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O ministro das Cidades, Bruno Araújo, e o presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi, anunciaram hoje (24) a retomada da construção de unidades habitacionais do Programa Minha Casa, Minha Vida. Foram assinados, com as construtoras, contratos de 7.127 moradias na Faixa 1 do programa, destinada às famílias com renda mensal bruta de até R$ 1,8 mil.

“A retomada de obras que estavam paralisadas, levando prejuízo de dinheiro público sob o sol e sob a chuva, é uma forma não só de gerar emprego e ativar a economia, mas, sobretudo manter vivo o sonho da entrega da casa própria”, disse o ministro.

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As execuções representam investimentos de R$ 257,4 milhões, com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial, da Caixa Econômica Federal. As obras serão retomadas em nove estados: Acre, Alagoas, Amazonas, Pará, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo.

Segundo Araújo, quase 60 mil obras de unidades habitacionais estavam paralisadas e vem sendo retomadas. “Só estamos anunciando o número de obras que temos a segurança de que poderemos cumprir, segurança de previsibilidade é uma prioridade”, disse o ministro, contando que uma nova rodada de retomadas será anunciada até 20 de dezembro.

A expectativa é retomar todas as obras paralisadas até o final de janeiro, para, então, fazer novas contratações na Faixa 1 do programa. Segundo o Ministério das Cidades, em 2017, o orçamento da habitação vai ganhar investimentos de R$ 7 bilhões de recursos do FGTS. A meta é contratar 600 mil novas unidades.

Classificada pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, como o pior problema de saúde que o Brasil deverá enfrentar no próximo verão, a chikungunya já mostra seu poder de disseminação antes mesmo da chegada da estação. Dados do Ministério da Saúde mostram que a doença já está presente em dois de cada cinco municípios brasileiros e, só neste ano, já provocou 138 mortes.

Se o verão de 2014/2015 foi marcado por uma epidemia recorde de dengue no País e o de 2015/2016 causou pânico pela descoberta da relação do vírus zika com a ocorrência de microcefalia, a estação de 2016/2017 deverá, segundo especialistas, registrar uma explosão de casos de chikungunya se a circulação do vírus seguir a mesma tendência observada neste ano.

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O número de notificações da doença passou de 38,3 mil, em 2015, para 251 mil em 2016. No ano passado, 696 cidades brasileiras foram atingidas pela chikungunya. Em 2016, já são 2.281 municípios. Pelo menos sete Estados brasileiros já registram índices epidêmicos do problema - mais de 300 casos por 100 mil habitantes -, todos no Nordeste.

"Eu diria que 2016 já é o ano em que a chikungunya está muito preocupante e, apesar disso, ainda temos muita falta de informação", diz o infectologista Rivaldo Venâncio, diretor da Fiocruz Mato Grosso do Sul.

Dimensionar com exatidão o alcance da epidemia esbarra nas limitações dos métodos diagnósticos. As semelhanças entre os vírus da chikungunya, zika e dengue e de alguns dos seus sintomas dificultam a criação de testes precisos e podem causar confusões quando o diagnóstico é feito somente por avaliação clínica, prática comum em períodos epidêmicos.

Presidente da Sociedade Brasileira de Dengue e Arboviroses, o infectologista Artur Timerman afirma que, de um modo geral, as epidemias costumam começar com poucos casos, que se tornam crescentes, chegam ao ápice e caem. "A chikungunya teve relatos de casos há cinco anos no Nordeste. Depois, houve um grande número de casos relatados há dois anos, um ano antes da zika. Está seguindo o trajeto que seguiu a dengue", diz.

Sudeste - A chegada do vírus à Região Sudeste neste ano também deve contribuir para que o próximo verão seja marcado por mais registros da doença. "Aqui, a gente tem uma população maior e cidades mais urbanizadas, com condições de ter um surto de qualquer um desses arbovírus", diz Celso Granato, virologista e professor de infectologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Segundo dados do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo, 62 das 645 cidades paulistas já tiveram casos confirmados da doença em 2016. Considerando também as suspeitas, são 298 municípios do Estado com registros da patologia. Na capital paulista, 23 dos 96 distritos já confirmaram casos de chikungunya.

Uma das principais preocupações com a expansão da doença é que ela pode ser incapacitante. "Estamos aprendendo muito agora, porque os efeitos mais complicados aparecem quando há muitos casos. É uma doença que pode afetar a pessoa por um ou dois anos e não há tratamento eficiente para a artrose crônica que ela causa. E a doença pega as articulações mais usadas", explica Granato.

Timerman diz que a postura do Ministério da Saúde de alertar sobre a possibilidade de maior disseminação da doença não terá efeitos na população sem ações de combate ao mosquito associadas a mudanças nas cidades.

"Estamos com três vírus circulando e não sabemos o impacto disso. Esse é um dos problemas de saúde pública mais dramáticos. Fala-se em combater o vetor de forma emergencial, mas é preciso pensar em saneamento básico, cidades menos impermeabilizadas e com mais áreas verdes."

O ministério afirmou, em nota, que o aumento de casos era previsto, uma vez que a doença é recente e, por isso, há mais pessoas suscetíveis. A pasta diz ainda que tem se preparado para o próximo verão, intensificando as ações de prevenção e combate ao mosquito, com medidas como mobilizações nacionais para coleta de pneus e conscientização da população sobre a importância da continuidade das ações de combate ao mosquito. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pela quinta noite consecutiva, manifestantes voltaram a marchar nesse domingo (13) pelas ruas das principais cidades norte-americanas em protesto contra as políticas de Donald Trump, o empresário que ganhou as eleições para a presidência  dos Estados Unidos na última terça-feira (8). A vitória de Trump ocorreu depois de uma campanha eleitoral em que ele prometeu expulsar imigrantes sem documentos e construir um muro na fronteira com o México.

Os manifestantes fizeram protestos no centro de Nova York, em Los Angeles e em San Francisco, no estado da Califórnia, e na Filadélfia, maior cidade do estado da Pensilvânia.

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Em Nova York, os manifestantes gritaram refrãos contra as políticas do novo presidente. Um dos cartazes, no meio da multidão, dizia: "O ódio não nos fará grandes". Na Filadélfia, os manifestantes gritaram palavras de ordem a favor da democracia e carrregaram cartazes com os dizeres: "Donald Trump tem de ir".

Em Los Angeles, os manifestantes se reuniram nas proximidades da sede local da rede de televisão CNN e, em San Francisco, 8 mil pessoas marcharam pelo centro da cidade cantando "O amor supera o ódio".  Em Oregon, a polícia informou que prendeu 71 pessoas no início do domingo durante os protestos contra Trump em Portland, a maior cidade do estado. Os manifestantes foram acusados de "má conduta" pela polícia.

A Polícia Civil de Pernambuco confirmou mais um caso de violência contra agências bancárias no Estado. Nos últimos dias, explosões foram registradas em inúmeras cidades, tanto no interior quanto na Região Metropolitana do Recife. E na madrugada desta quarta-feira (2), na cidade de Gameleira, Zona da Mata Sul, unidades do Bradesco e do Banco do Brasil foram explodidas por bandidos ainda não identificados.

Informações publicadas pelo Jornal do Commercio dão conta de que também houve arrombamentos em estabelecimentos comerciais da cidade. Ainda não há detalhes das quantias roubadas nesses locais e nas agências bancárias. Às 14h30 de hoje, o chefe de Polícia Antônio Barros concederá entrevista coletiva sobre a investida criminosa em Gameleira. 

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Menos de 500 votos foram suficientes para eleger o prefeito da cidade com a menor população do Brasil. Em Serra da Saudade, Minas Gerais, a 266 quilômetros de Belo Horizonte, o candidato Alaor Machado (PP) conseguiu o apoio de 490 eleitores, ou 56,52% dos votos, e assumirá a administração municipal em janeiro. Será o quarto mandato dele à frente da cidade.

Serra da Saudade fica no centro-oeste de Minhas e tem 815 habitantes, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2016. Na prefeitura, Machado vai substituir Neusa Maria Ribeira (Prós), que estava no cargo há oito anos. Seu único concorrente era o candidato do PT do B, Derli Donizete, que obteve 377 votos (43,48%).

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A cidade também elegeu nove vereadores, número mínimo na composição das Câmaras Municipais, três deles do mesmo partido do prefeito. Os candidatos, no entanto, não precisaram de muitos votos. Com 143, José Wilson (PSC) foi o mais votado. A última cadeira foi ocupada por Carlinho da Teresa (PDT), que recebeu apoio de 60 eleitores.

Em Borá, a segunda cidade menos populosa do País, localizada em São Paulo a 405 km da capital, o candidato do PRB, Wilson, foi eleito após oito anos de administração do PT. Ele recebeu 572 votos (55,8%), contra 453 (44,2%) do concorrente Marcio da Saúde (PSD). Os 1.025 eleitores deste domingo, 2, superam até a população do município projetada pelo IBGE, de 838 habitantes.

Já em, Araguainha, no Mato Grosso, terceiro lugar no ranking de menor população, Silvinho (PSD) foi eleito com 523 votos (58,96%). Ele derrotou nas urnas o candidato do PPS, Chiquinho, que teve 364 votos (41,04%).

Quais são as cidades mais atraentes para viver e trabalhar? Londres, Cingapura, Toronto, Paris e Amsterdã lideram a lista de uma consultoria que englobou critérios tão variados quanto qualidade de vida, dinamismo e inovação. O "Cidades de oportunidades", relatório anual da PricewaterhouseCoopers (PwC), condensa distintas prioridades que alguém pode considerar na hora de escolher o lugar mais interessante do planeta para viver. Sua intenção é evitar se basear - como outras listas - em critérios excludentes como o custo, ou a qualidade de vida, o acesso à tecnologia, ou as oportunidades de negócios.

O estudo parte do postulado de que "o futuro são as cidades". "Não são apenas o lugar para onde as pessoas se mudam, mas para onde se mudam os jovens, em particular", declara a PwC. Por essa mesma razão, as cidades devem enfrentar desafios demográficos que demandam respostas complexas - públicas e privadas - que o estudo se propõe classificar.

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No total, 30 cidades integram a classificação, entre elas quatro da América Latina, lideradas pela Cidade do México na 23ª posição, seguida por São Paulo (25), Bogotá (26) e Rio de Janeiro (27). Em sua sétima edição, o relatório da PwC volta a colocar a capital britânica como a mais atraente do mundo, mas esclarece que os dados foram coletados em boa parte antes do Brexit, a decisão britânica de abandonar a União Europeia.

Critérios variados

Em Londres, "a cidade mais cosmopolita do mundo", "se respira a natureza de uma cidade moderna", declara o presidente da PwC Estados Unidos, Tim Ryan. "Outras cidades incluídas no estudo são fascinantes de diferentes formas, mas cada uma reflete a importância tanto dos desafios urbanos como de seu próprio potencial", acrescenta Ryan.

Outras seis cidades europeias estão entre as 20 primeiras: Paris, em quarta posição, elogiada pela qualidade de vida e por sua "capacidade de resiliência" diante das dificuldades econômicas da União Europeia (UE) e dos atentados terroristas, Amsterdã (5), Estocolmo (7), Berlim (12), Madri (18) e Milão (18).

Nova York caiu de segunda da lista no relatório anterior para o sexto lugar mundial. Nos Estados Unidos, é seguida por São Francisco (8), Chicago (13) e Los Angeles (14). Toronto, terceira mais atraente do mundo, é elogiada como uma cidade "de serena civilidade". Além de Cingapura, entre as 30 cidades classificadas há nove asiáticas, entre elas Hong Kong (9), Seul (11) e Tóquio (15).

O estudo permite àqueles que quiserem privilegiar certos tipos de critérios considerá-los separadamente. Londres chega em primeiro lugar em "capital intelectual e inovações", "conexões" e "entorno econômico", por exemplo. Cingapura ganha do restante do mundo em acesso tecnológico, transporte e infraestruturas e facilidade para fazer negócios. Paris e Nova York compartilham o primeiro posto na categoria "demografia e qualidade de vida", e Mumbai, como a mais barata das 30.

A Cidade do México chega em primeiro pela quantidade de táxis e o conforto de suas temperaturas, enquanto Estocolmo e Sydney não têm rival por sua qualidade de vida ambiental.

A cidade de Guarulhos terá um Plano de Contigência para o atendimento de múltiplas vítimas em caso de catástrofes ou desastres. Por ser o segundo maior município do estado de São Paulo e por abrigar um aeroporto internacional, o plano tem como objetivo garantir assistência sistematizada, rápida, segura e eficaz às múltiplas vítimas em eventual desastre. 

Para tanto, o plano elegeu hospitais, serviços de pronto-atendimento e Unidades Básicas de Saúde (UBS) de referência para o atendimento das vítimas. Todos eles situados em locais estratégicos, com fácil acesso às rodovias que cortam a cidade e próximos do aeroporto. O planejamento também define escolas para funcionar como abrigo de feridos, locais para servir de campos de pouso, profissionais de plantão e outras unidades de sáude para dar suporte aos serviços de referência. 

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Em uma situação de tragédia, o alarme acionará a médica Magda Costa Silva, coordenadora da Regulação de Urgências e Emergências da Secretaria de Saúde, que desencadeará toda a estratégia planejada. Ela que já atuou em situações reais de catástrofes verdadeiras, como a queda do avião da TAM em 2007 e o desabamento da igreja evangélica na avenida Lins de Vasconcelos, em São Paulo, imediatamente ativará todos os profissioanais e serviços de saúde elencados no Plano para o atendimento das vítimas. 

Magda ressaltou a importância do plano para a cidade. "Desde a Copa do Mundo de 2014 que a cidade vem se preparando para atuar frente a uma demanda inesperada em curto espaço de tempo. O município deve estar atualizado com a realização de simulados entre todos os profissionais dos serviços médicos de urgência e emergência, para que esteja preparando permanentemente, disse.

As inscrições para o concurso Miss Guarulhos 2016 estão abertas e vão até 15 de agosto. O evento é uma oportunidade de projeção para jovens que desejam desfilar e, quem sabe, fazer carreira nas passarelas. A vencedora do concurso poderá representar a cidade nos concursos de Miss São Paulo.  

De acordo com o edital n° 001/2016, o concurso Miss Guarulhos 2016 aceitará mulheres brasileiras ou naturalizadas de 18 a 25 anos de idade, que more em Guarulhos, solteira, sem filhos e medir, no mínimo 1,70 metros de altura. Tatuagens serão permitidas desde que não ultrapassem o limite de 25 centímetros quadrados (preferencialmente em lugares não visíveis, quando vestidas de maiô e biquini). 

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As inscrições podem ser feitas no Departamento de Turismo da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (av. Emilio Ribas, 1.120 - bairro do Gopoúva), no site da prefeitura (www.guarulhos.sp.gov.br), e na Lago Eventos (rua Arminda de Lima, 312 - Vila Progresso), de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h. 

A mostra “Leva e Traz”, que exibe filmes sobre mobilidade urbana, apresenta nesta quarta-feira (20) “Rio Doce/CDU”, de Adelina Pontual. O documentário fala sobre a linha de ônibus que cruza subúrbios de Olinda e Recife. Outro documentário a ser exibido é o mexicano “Quanto custa um carro para a sociedade”. A programação da mostra se iniciou no último dia 13 e já exibiu cinco filmes. A iniciativa é da Fundação Cultural do Pará, por meio do Núcleo de Produção Digital (NPD). As exibições seguirão nos dias 20 e 21 de julho, na Casa das Artes, sempre às 18h30, com entrada franca.

Na quinta-feira (21) o filme exibido é “Impasse”, de Fernando Evangelista e Juliana Kroeger, que expõe os protestos contra o aumento da tarifa do transporte coletivo em Florianópolis, em 2010, e “Caminhando com Tim Tim”, do diretor Genifer Gerhardt. A programação é para o público em geral. Na primeira semana de exibições, participaram professores, estudantes e ciclistas. Após o filme, eles debatem sobre o tema.

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“A primeira semana foi excelente. Antes de qualquer coisa, o evento é uma mostra de cinema, que teve como fio condutor o tema mobilidade urbana. Os primeiros filmes exibidos mostraram um leque sobre linguagem cinematográfica, e o tema deu uma abrangência para uma discussão importante”, disse o coordenador do NPD, Felipe Pamplona.

Para a professora Neilce Socorro Santos, que soube da mostra pela internet, a programação é extremamente significante. “É um tema que precisa ser discutido. E por meio da linguagem audiovisual, o assunto fica bem acessível. É uma proposta muito boa”, afirmou a professora.

Programação

20/07 – Quarta-feira

"Rio Doce CDU", da diretora Adelina Pontual

O cotidiano de uma viagem pelo itinerário da linha de ônibus Rio Doce/CDU, que cruza vários bairros do subúrbio das cidades de Olinda e Recife (Pernambuco). Ao longo de quase uma hora de viagem, conhecidos e anônimos dividem o mesmo espaço e interagem entre si, revelando suas rotinas, lembranças e desejos.

“Quanto custa um carro para sociedade”, direção ITDP México (2012)

Saiba qual o preço do carro para uma sociedade e tudo o que está por trás desse invento - que a princípio edeveria facilitar a vida e dar conforto. Será?

21/07 – Quinta-feira

“Impasse”, dos diretores Fernando Evangelista e Juliana Kroeger

Em maio e junho de 2010, milhares de pessoas foram às ruas de Florianópolis (SC) para protestar contra o aumento da tarifa do transporte coletivo. Além de cenas que não foram exibidas em nenhuma tevê, incluindo flagrantes de violência durante os atos públicos, “Impasse” revela o que pensam usuários, trabalhadores, especialistas e empresários do transporte.

“Caminhando com Tim Tim”, do diretor Genifer Gerhardt

Curta-metragem, com texto, narração e toque de sanfona de Genifer Gerhardt e música original de Renatinho Muller, conta a história do menino Valentim, que mora a duas quadras de sua avó. Nessa pequena viagem, é mostrado o ângulo de visão do menino, sem mostrar em nenhum momento o rosto dos adultos.

Serviço: Mostra “Leva e Traz” de documentários sobre mobilidade urbana. Nos dias 20 e 21 de julho, às 18h30, no auditório da Casa das Artes. Endereço: Praça Justo Chermont, 236, ao lado da Basílica de Nazaré. Entrada franca.

Com informações da Agência Pará.

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Há 13 meses, Goretti Bussolo criou o Instituto Todas Marias em Curitiba, com a intenção de prestar apoio e ajudar mulheres que sofreram com violência doméstica. O sucesso é tamanho que até homens já procuram auxílio com a instituição. Hoje, Todas Marias realiza atendimentos em todo o país. 

Goretti contou que foi estuprada coletivamente quando tinha 12 anos de idade, quando trabalhava de empregada doméstica. O seu ex-patrão pedia para que ela entrasse em baixo da mesa e a "tocava". Depois, em seu segundo casamento, sofreu violência física. De acordo com ela, isso gerou depressão em seu filho, que tem 8 anos de idade. "Violência gera violência. Eu quero salvar meu menino", disse. 

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Goretti ainda contou que todos os seus traumas ainda doem, mas que hoje ela consegue separar as suas experiências do que ela escuta. "Hoje eu choro pelas hitórias que eu ouço", afirmou. 

LeiaJá - Como se deu a criação do Todas Marias? 

Goretti Bussolo - Eu fui uma empregada doméstica aos 11 anos de idade e sofri um estupro coletivo aos 12 anos. Eu passei a ser uma menina problema. Eu escondi a violência e acabei vivenciando isso por muitos anos. Eu só me envolvia com relacionamentos adoecidos. 

Tenho um filho de 25 anos, sou mãe solteira. Ou melhor: mãe. E tenho o Eduardo, de oito anos. Cansada, chega um momento da vida que a gente tem que dar um basta. O meu último relacionamento foi traumático. Quando eu vi o meu filho menor com depressão, eu já não tinha mais o que perder. Eu já perdi amigos, família, o amor da minha vida.  

Com a medida protetiva, a Patrulha Maria da Penha me indicou para uma entrevista com o Sou Mais Eu. Teve uma repercussão muito grande. Programas de televisão começaram a me chamar para dar entrevistas. Mais de duas mil mulheres entraram em contato. vinte e um homens também. A demanda foi tão grande, pessoas me contando coisas. Hoje eu sou uma mulher empoderada, estudei, abri meus horizontes. Então decidi criar o instituto. 

LeiaJá - Isso ainda dói? 

Goretti Bussolo - Eu já não choro todos os dias. Hoje eu choro pelas histótias eu que ouço.

LeiaJá - Essas histórias mexem com você pela sua experiência ou pelo próprio conteúdo delas? 

Goretti Bussolo - As duas coisas. Mas hoje eu já consigo me colocar fora, a menina que sofreu, não posso mostrar a minha fragilidade. Com muita meditação, hoje eu já consigo separar isso. 

LeiaJá - Há quanto tempo o instituto funciona? 

Goretti Bussolo - Eu trabalho com mulheres há 11 anos. A gente precisou criar o instituto há 13 meses. 

LeiaJá - Como vocês são procurados? 

Goretti Bussolo - Normalmente pela internet. São coisas tão maiores do que o eu vivi que me espanto. teve um caso que uma criança me disse: "tia, eu não quero mais sentar no colo do vovô, dói". eu tenho um tratamento humanizado, eu vou na casa, eu vou atrás. Já fui para nove estados. Isso me coloca em risco também. 

LeiaJá - Você já foi ameaçada? 

Goretti Bussolo - Sou quase diariamente. 

LeiaJá - Tem medo disso? 

Goretti Bussolo - Eu tenho medo de não ter medo. Eu já tive tanto medo na vida que eu acho que hoje, nós mulheres, não podemos ter medo. Eu procuro colocar isso para elas. 

LeiaJá - Você é ameaçada por ser uma mulher forte ou pelo trabalho que desenvolve? 

Goretti Bussolo - Os dois. Incomoda muito ao machismo eu não ter medo deles. Eles me chamam de "sapatona". Eu brinco que sou "sapatinha", sou vaidosa. É importante ter autoestima. Quase todas as mulheres, meninas e meninos que sofrem, vivem violência, têm obesidade. Encadeia isso. 

LeiaJá - É uma forma do corpo externar a dor que sofre? 

Goretti Bussolo - Eu, por exemplo, tive todos os tipos de compulsão. Hoje é pela leitura. Mas já tive outras piores. Eu tentei usar drogas, mas não consegui. Eu fui de uma criação muito rígida, isso para mim gerava uma culpa enorme. 

LeiaJá - Os homens também te procuram? 

Goretti Bussolo - Nós também cometemos violência. O Brasil está cheio de homens em cárcere privado. Um me ligou, conseguiu fugir e me mostrou o local em que estava preso. O relacionamento doentio vale para os dois lados. Além disso, homens violentos também procuram tratamento. 

LeiaJá - Eles mesmos procuram ajuda? 

Goretti Bussolo - Sim. Eles mesmos. Nós divulgamos: os homens que querem ser tratados, venham. O grande problema da sociedade é a falta de estrutura familiar, de ajuda. Nós vamos nas escolas, nos presídios feminos também. 

LeiaJá - Como se dá o atendimento do instituto? 

Goretti Bussolo - Sempre que posso, eu vou até o local. A ONG estava na minha casa, mas tudo foi destruído por lá mais de uma vez. Eu não tenho mais nada, só coragem. 

LeiaJá - Vocês encaminham essas mulheres para a Delegacia da Mulher? É um serviço que funciona? 

Goretti Bussolo - A Delegacia da Mulher não funciona. Ela é horrorosa. É um desserviço. Você chega lá, fica de três a cinco horas. Eles perguntam: "o que você fez para o seu marido quebrar a medida protetiva?". É aí que eu subo na mesa e divulgo isso. Precisamos melhorar a legislação e o atendimento às mulheres. Isso é necessário. 

LeiaJá - O seu trabalho é ligado ao feminismo? 

Goretti Bussolo - Não. Ele é a favor da igualdade de direitos. Não quero disputar minha força física de um homen com a minha. Embora eu seja muito forte, eu sei da minha limitação. 

LeiaJá - De onde você tira essa força? 

Eu já perdi tanto. Fiz tentativa de suícidio. Fiquei internada em um hospício porque eu tive depressão há 27 anos, quando não existia um diagnóstico sobre isso. Era loucura. Eu carrego esse estígma da loucura. Eu coloco tudo o que é meu, não tenho captador. Somos malucos, poetas, que querem fazer sua parte na sociedade. 

Eu reclamava muito e um dia uma terapêuta me disse: "Goretti, chega de dizer que você não é amada. Você não se ama. Sobe na mesa!". Hojé, eu subo na mesa. 

LeiaJá - A violência gera violência? 

Goretti Bussolo - Sim. A violência gera violência. 

LeiaJá - Tratando o homem, talvez isso gere uma melhora no relacionamento violento? 

Goretti Bussolo - É a grande questão. Estou buscando alguém que banque isso para mim, para descobrir o porquê da violência masculina nas relações. E veja, não estou falando do estuprador. 

LeiaJá - A cidade tem esse histórico de violência contra a mulher? 

Goretti Bussolo - Sim, Guarulhos é uma das cidades de maior violência contra a mulher no Brasil. 

LeiaJá - Os debates nas redes sociais são benéficos ou trouxeram voz para quem deveria ficar calado? 

Goretti Bussolo - Isso me incomoda um pouco. Estamos reconhecendo quem somos socialmente. Essa disputa política mostrou ao Brasil quem somos. Éramos encaixotados, lá fora diziam que éramos muito queridos. Eu tenho tentado me afastar um pouco, porque eu acabo me contaminando. Eu não quero me contaminar com pessoas que eu não vou mudar e que não vão me mudar. Temos que levar isso para as escolas. É esse o nosso trabalho. 

LeiaJá - A violência aumentou ou hoje é mais divulgada? 

Goretti Bussolo - Sobre a pedofilia, por exemplo, sempre existiu. Não era contada. Na classe social ala existem muito casos. Isso porque as classes sociais mais baixas ainda têm coragem de denunciar. 

LeiaJá - Vocês atuam só no Brasil? 

Goretti Bussolo - Já chegaram denúncias do Chile, da Argentina também. Não sabemos o que vai se tornar o Todas Marias, uma vez que homens também estão nos procurando. 

LeiaJá - Você acredita que ajudar essas mulheres é a sua missão de vida? 

Goretti Bussolo - Eu tenho certeza. 

(Rapahel Pozzi) 

 

 

 

 

 

 

A partir desta quarta-feira (1°) 12 cidades do Agreste de Pernambuco ficarão sem água nas torneiras. A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) anunciou que vai paralisar durante três dias o Sistema Jucazinho, localizado em Surubim.

No local serão realizados serviços de manutenção elétrica e mecânica. O fornecimento de água será retomado após a conclusão das intervenções. O calendário de distribuição do mês de junho dessas cidades já está disponível no site da Compesa.

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Os municípios atingidos são: Santa Cruz do Capibaribe, Riacho das Almas, Cumaru, Passira, Salgadinho, Casinhas, Surubim, Vertentes, Vertente do Lério, Santa Maria do Cambucá, Frei Miguelinho e Toritama.

Com informações da assessoria

O ministro das Cidades, Bruno Araújo, disse ao jornal O Estado de S. Paulo ter orientado a Caixa a suspender emendas e contratos do ministério até ele ter "clareza" sobre seu orçamento. Com isso, poderia ter espaço para "escolhas" ao longo do ano.

Ainda com os quadros que tinha no gabinete da Câmara dos Deputados espalhados pela mesa da sede do ministério, Araújo afirmou que é importante uma "sincronia" com as vice-presidências do banco estatal que tocam os programas do governo, como o Minha Casa Minha Vida. A seguir, os principais trechos da entrevista.

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O sr. encontrou muitos esqueletos no ministério?

No primeiro momento, na sexta-feira, fomos surpreendidos. Uma das principais áreas temáticas do ministério é a habitação. Havia uma decisão técnico-política importante tomada sobre o Minha Casa Minha Vida Entidades, uma modalidade que representa um porcentual pequeno do programa, mas é instrumento de conexão com parte da sociedade, que são organizações não governamentais. Mudanças substanciais foram tomadas por um governo que estava sendo afastado. Nas demais áreas, não começamos a fazer a ocupação técnica para ter clareza. Tem um estoque muito grande de coisas a aprofundar. Diretrizes que estou dando para a minha equipe: tirar amarras ideológicas e burocráticas, o que dá para fazer com uma gestão mais eficiente. Se não tem dinheiro, tem de dar mais eficiência.

O documento "A Travessia Social" defende que o Minha Casa tenha foco nos pobres. Michel Temer detalhou de que forma?

Não tivemos uma conversa dessa amplitude. Ele me pediu o zelo pela manutenção dos programas sociais. Recebi o convite na quarta-feira às 19 horas e tomei posse na quinta-feira. Num processo normal de transição democrática, a eleição é em outubro e a posse, em janeiro. Tem um processo de desenvolvimento para já entrar com uma equipe. Aqui, entrei com o chefe de gabinete. Leva um tempo para estabelecer.

A última meta de Dilma era contratar 2 milhões de moradias até 2018. E a do governo Temer?

Só teremos clareza quando tivermos o real estado da Nação, apresentado pela equipe econômica. A apresentação do déficit das contas públicas é a certidão de nascimento deste governo. É a referência. Se o Senado decidir pelo afastamento definitivo da presidente, ao fim de 2018 vamos poder fazer a comparação com o retrato que tivermos agora. Em relação a dimensionar tudo isso, precisaremos da clareza do diagnóstico orçamentário. Orientamos a Caixa a suspender algumas emendas e alguns contratos para que nos fosse dado o direito de avaliar como é a situação do ministério até 31 de dezembro, para nos dar espaço para as escolhas ao longo do ano.

O sr. está dizendo, então, que não há meta sem o diagnóstico?

Precisamos do diagnóstico completo da equipe econômica e a clareza interna de como ficou a execução orçamentária até aqui. Só devemos ter um desenho da situação interna ao longo da semana que vem. Precisamos compatibilizar com o diagnóstico que será feito com a equipe econômica. A partir daí, teremos elementos para o planejamento. Como vamos nos portar com essa tendência da economia em relação a entregar as metas que estavam definidas. O governo anterior sempre foi expert em superestimar informações boas e subestimar dados ruins.

O MCMV 3 tinha sido promessa da campanha à reeleição, com aumento das prestações e criação de nova faixa, entre outras novidades. Tudo será revisto?

O programa deve ser aperfeiçoado. Se chegarmos a um diagnóstico de que o MCMV 3 adotou regras absolutamente coerentes e que representa um avanço, será bem-vindo. Mas se identificarmos que há aprimoramentos para reduzir o valor final das prestações, para aumentar o porcentual de entrega, isso é factível. A administração Temer e a participação do PSDB (Araújo é deputado federal pelo PSDB-PE) neste governo tem um compromisso daqui para a frente, trazendo tudo que tem de positivo no seu bojo. Minha Casa Minha Vida 3 está submetido a um processo de aprimoramento.

O setor da construção depende muito do programa. Em quanto tempo será feita a reavaliação?

Quando eu pedi, de forma intuitiva, deduzi que levaríamos 40 dias para ter um diagnóstico. Eu e meus colegas ministros estamos construindo nossas equipes. Estamos dedicando este mês de maio à formação da equipe e ela vai mergulhar nos números e informações do ministério. Nesse intervalo de 40 dias, vamos ter um raio X.

Como resolver a falta de recursos do MCMV, já que o subsídio no faixa 1 é praticamente o valor total do imóvel?

O mais importante é que possamos criar uma relação de absoluta confiança. É preferível que identifiquemos os reais limites do programa e que os números anunciados sejam do limite da contratação. As empresas vão poder planejar com esses números e os cidadãos que aguardam o atendimento vão poder criar uma expectativa verdadeira. Temos de ter clareza, sem criar falsas expectativas. A partir daí, para viabilizarmos novos recursos, precisaremos ter em conta os acertos ou erros das decisões macroeconômicas. Se a economia crescer, essa vai ser a principal mola propulsora dos programas geridos por nós. Qualquer engenharia financeira nova tem de ter o caráter da responsabilidade, previsibilidade e segurança para que não crie qualquer instabilidade no futuro.

O sr. já tem marcada a primeira entrega do MCMV?

Há dezenas de milhares de unidades prontas, com usuários já pagando as prestações. Brasileiros que estão olhando as casas e não podem entrar. O governo anterior não inaugurou porque esperava para saber qual ministro ia fazer a cerimônia. Levarei a proposta ao presidente Temer para que ele autorize numa única solenidade simbólica a entrega das chaves a milhares de brasileiros que não receberam ainda por motivo político.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os preços do etanol hidratado nos postos brasileiros caíram em 18 Estados e no Distrito Federal e subiram em outros oito nesta semana. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Na semana anterior, as cotações haviam caído em 18 Estados e no Distrito Federal, subido em 6 e ficado estáveis no Pará. No período de um mês, os preços caíram em 14 Estados e no Distrito Federal e avançaram em outros 12.

Em São Paulo, principal Estado produtor e consumidor, a cotação caiu 4,07% na semana, para R$ 2,403 o litro. No período de um mês, acumula desvalorização de 12,43%. Na semana, a maior alta ocorreu no Rio Grande do Norte (1,82%) e o maior recuo, em Minas Gerais (6,13%). No mês, o etanol subiu mais no Amapá (23,79%) e recuou mais em São Paulo (12,43%).

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No Brasil, o preço mínimo registrado para o etanol foi de R$ 1,859 o litro, em São Paulo, e o máximo foi de R$ 4,199 o litro, no Rio Grande do Sul. Na média, o menor preço foi de R$ 2,403 o litro, em São Paulo. O maior foi registrado em Roraima, a R$ 3,75 por litro.

Desvantagem

O etanol voltou a ser competitivo ante a gasolina nesta semana em São Paulo, de acordo com dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), compilados pelo AE-Taxas. No restante do País, porém, o derivado de petróleo continua mais vantajoso.

Segundo o levantamento, o preço do etanol em São Paulo equivale a 68,34% do da gasolina. O biocombustível tem a menor vantagem no Amapá, onde o preço equivale a 98,38% do valor da gasolina na bomba - a relação é favorável ao etanol quando está abaixo de 70%.

Em São Paulo, a gasolina tem cotação média de R$ 3,516 o litro, enquanto o etanol hidratado, de R$ 2,403 o litro.

O feriado de Tiradentes, neste quinta-feira (21), começou com um susto para uma família de Boa Viagem, na zona Sul do Recife. Isso porque um poste atingiu a varanda da casa na Rua Rio Azul depois de sofrer a colisão de um carro. Com o impacto, o poste caiu e destruiu e fez desabar parte do telhado do imóvel.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e prestou serviço no local, realizando a desobstrução do local. No momento do desabamento, um homem de 36 anos estava em casa com os dois filhos pequenos, de 02 e 03 anos. Eles não foram atingidos e estão bem.

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A equipe da Celpe também compareceu ao local e está realizando a desenergização do poste.

Exonerados para reassumirem os mandatos de deputados federais e julgarem a admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), no último domingo (17), os secretários de Planejamento e Gestão, Danilo Cabral (PSB); das Cidades, André de Paula (PSD); e do Turismo, Sebastião Oliveira (PR) foram renomeados para os seus cargos no governo estadual nesta quarta-feira (20).

A nomeação dos três foi publicada no Diário Oficial exatamente sete dias após a exoneração. Dos quatro secretários que integram a gestão de Paulo Câmara (PSB) e são titulares de mandatos na Câmara dos Deputados, apenas o secretário do Turismo, Felipe Carreras (PSB), não foi exonerado para participar da votação. Cabral e André de Paula votaram a favor da admissão do impeachment, já Oliveira optou por se abster do posicionamento.

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A bancada de Pernambuco na Câmara foi a responsável para proferir o voto de número 342, mínimo para que o texto não fosse arquivado. Com a retomada dos cargos, os deputados suplentes Raul Jungmann (PPS), Cadoca (sem partido) e Fernando Monteiro (PP) voltaram a assumir os mandatos. 

A epidemia de zika, associada a um assustador aumento dos casos de bebês com microcefalia, pode chegar nos próximos meses a grandes cidades como Rio e São Paulo, aonde ainda não circulou com intensidade, alertou Claudio Maierovitch, diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde.

Com 404 casos de microcefalia confirmados desde outubro e mais de 3.600 em análise, o especialista do ministério da Saúde traçou, em entrevista à AFP, um panorama preocupante, enquanto a ciência estuda, correndo contra o tempo, os vínculos entre o zika e esta má-formação congênita.

A pelo menos três anos do desenvolvimento de uma vacina e a menos de seis meses da abertura dos Jogos Olímpicos do Rio-2016, o combate à microcefalia e ao zika, que levou a OMS a declarar emergência mundial, tem uma única estratégia: atacar o mosquito transmissor, 'Aedes Aegypti'.

A seguir, um resumo da entrevista de Maierovitch com a AFP.

AFP: Qual é o cenário mais inquietante na atualidade?

Claudio Maierovitch: O grande temor em relação ao vírus é que a região central e sudeste do país, que têm verões quentes e grande presença de mosquitos, não tiveram ainda muita circulação do vírus zika.

Esta é a grande preocupação no futuro imediato: que estados muito populosos tenham uma circulação intensa do vírus que não possa ser controlada. Estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais e Goiás, que tiveram grandes epidemias de dengue nos últimos anos, o que nos leva a acreditar que o mosquito está presente de forma muito generalizada e que pode haver transmissão de outros vírus.

AFP: E qual é o plano até que haja uma vacina?

CM: A situação hoje é dramática. O país está muito preocupado. A grande medida adotada pelo governo de imediato foi a união para combater o mosquito (...) Também é possível que depois de um primeiro ano em que a população brasileira não tinha experiência com o vírus zika, uma parte tenha se imunizado e depois de um tempo, possamos ter uma população mais imune que faça com que o vírus circule menos.

AFP: Está provado o vínculo com a microcefalia?

CM: Estabelecemos de forma conclusiva a relação durante a gravidez (...) a coincidência temporária e espacial, já que nas mesmas localidades onde houve grande circulação do vírus entre seis e oito meses mais tarde nasceram crianças com microcefalia.

Muitas mães que deram à luz crianças com microcefalias lembravam ter tido uma infecção parecida à descrita para o zika: manchas na pele, urticária, febre baixa. Além disso, identificamos vírus no líquido amniótico de grávidas cujos bebês tinham microcefalia, inclusive constatada dentro do útero e houve casos de crianças microcéfalas que morreram depois de nascer nos que também se identificou.

AFP: O zika pode ser mortal?

CM: Não sabemos se o vírus zika por si só não é capaz de produzir uma doença tão grave que leve uma pessoa à morte ou se a infecção se deu em pessoas que já tinham outras doenças e isto pode ter contribuído para a sua morte. Os casos fatais foram em número muito pequeno quando comparado com as mortes por dengue. No ano passado houve mais de 700 mortos por dengue [863, segundo dados oficiais] durante uma epidemia muito grande, de aproximadamente um milhão e meio de casos de dengue.

O foco da nossa preocupação são as gestantes.

AFP: Que garantias o Brasil oferece para os Jogos Olímpicos?

CM: O estado e a cidade do Rio investiram muito, focando seus esforços em locais onde serão realizados os jogos, nos arredores destas áreas e nas zonas da cidade onde há uma maior infestação de mosquitos. E temos o fator natural que deve ajudar, que em geral julho e agosto [inverno no hemisfério sul] fazem parte de um período em que a infestação de 'Aedes Aegypti' é muito baixa. Praticamente não temos casos de dengue a partir de julho em todo o país.

Os que vêm para as Olimpíadas se alojarão em hotéis com ar condicionado, ficarão em áreas onde a infestação não é muito alta e isto deve tranquilizar os visitantes e os atletas.

AFP: O que os modelos projetam para a epidemia?

CM: O ano passado teve uma curva de transmissão parecida à da dengue, mas durou mais tempo. A da dengue caiu em junho, julho, e a da zika continuou por mais tempo, até julho, agosto. Logo percebemos claramente que diminuiu bastante. No começo do ano, com um clima mais quente, já temos informação de que se está observando um aumento de casos.

O Estado de Pernambuco terá aproximadamente 9 mil militares das Forças Armadas atuando na campanha contra o mosquito Aedes aegypti, no dia 13 de fevereiro, em 30 cidades. Eles irão às ruas para distribuir material impresso com orientações para a população sobre como manter a casa livre dos criadouros do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e do Zika vírus. 

A ação vai ocorrer simultaneamente em todo o País, com o total de 220 mil militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica mobilizados. A meta é visitar três milhões de residências em 356 municípios, incluindo todas as cidades consideradas endêmicas, de acordo com indicação do Ministério da Saúde, e as capitais do País.

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Para a distribuição do efetivo das Forças Armadas nessa fase de mobilização, foram consideradas as cidades com maior incidência das doenças transmitidas pelo mosquito e os municípios que contam com organizações militares instaladas.

Essa será a segunda etapa da campanha contra o mosquito. Na primeira, iniciada em 29 de janeiro, as Forças Armadas realizam um mutirão de limpeza em 1.200 unidades militares espalhadas pelo País. Essa fase se encerra nesta quinta-feira.

Confira os números de militares por Estado e a lista dos municípios que serão visitados no dia 13 de fevereiro (anexo).

Próximas etapas

Ainda estão previstas duas etapas da campanha de combate ao Aedes. Entre os dias 15 e 18 de fevereiro, 50 mil militares, sob a coordenação do Ministério da Saúde, farão visitas nas residências, acompanhados por agentes de saúde, para inspecionar possíveis focos de proliferação, orientando os moradores e, se for o caso, fazendo aplicação de larvicida em criadouros.

A última etapa, ainda em fase de elaboração com o Ministério da Educação (MEC), prevê a participação de visitas a escolas. A meta é reforçar o trabalho de conscientização das crianças e adolescentes sobre como evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti.

Com informações de assessoria

A nova sede da Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco (OAB-PE) foi inaugurada na noite da última sexta-feira (18). Com o nome de  “Casa da Cidadania”, o novo espaço teve sua abertura em uma cerimônia que contou com a presença do presidente do Conselho Nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coelho, e do governador de Pernambuco, Paulo Câmara. 

“Depois de muitos anos de luta, teremos uma sede compatível com nossas necessidades. Um ambiente dedicado não apenas à comunidade jurídica, mas principalmente às discussões dos principais temas da sociedade brasileira. Sem dúvida, uma grande conquista, que só foi possível com o esforço conjunto de muitos e contribuição de todos(as) os(as) advogados(as)", comemorou o presidente da OAB-PE, Pedro Henrique Reynaldo Alves.

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Segundo Pedro, a obra está concluída, faltando apenas a ambientação e mobiliário de seus espaços para que, em alguns meses, possa ser realizada a mudança efetiva da sede e utilização dos novos equipamentos. Símbolo de progresso nos anos 40 e 50, a Casa da Cidadania também irá abrigar a Caixa de Assistência dos Advogados de Pernambuco (CAAPE) e a Escola Superior de Advocacia Professor Ruy da Costa Antunes (ESA).

Doado pelo Governo do Estado, na gestão de Eduardo Campos - em sua homenagem, o auditório da Casa da Cidadania terá seu nome, in memorian -, o edifício está localizado na rua do Imperador Pedro II, 346, no bairro de Santo Antônio. Toda reforma do prédio histórico foi acompanhada de perto pelo secretário geral adjunto da OAB-PE, Fernando Ribeiro Lins, que também presidiu comissão formada especificamente para este fim.

*Com informações da assessoria.

A ação de combate ao Aedes aegypti em Pernambuco contará com 750 soldados do exército brasileiro. A informação foi confirmada após uma reunião realizada entre o Secretário Estadual de Saúde, José Iran Costa, e o Comandante Militar do Nordeste, General Manoel Pafiadache, nesta sexta-feira (2). O mosquito transmite dengue, chikungunya e o zika vírus.

A força-tarefa começa a ser realizada na próxima sexta-feira (4), com a atuação inicial de 200 soldados. Esses militares passaram por capacitação no primeiro semestre desse ano, quando o exército também disponibilizou efetivo para o combate ao mosquito no Recife e na ilha de Itamaracá.

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Simultaneamente, outros 550 homens serão treinados para integrar a equipe. “A capacitação não leva muito tempo. Como iniciam na próxima sexta-feira, na semana seguinte eles já deverão estar nas ruas”, explicou o comandante da 10° Brigada de Infantaria Motorizada, general Antônio Eudes.

Os trabalhos começam no Recife e na Região Metropolitana (RMR), em seguida serão estendidos para 19 municípios da Zona da Mata, Sertão e Agreste de Pernambuco. Divididos em duplas, em alguns casos os soldados contarão com o apoio de agentes de saúde.

“As equipes vão acessar as residências – nas áreas prioritárias, verificar a situação que tange a procedimento de risco, vão aplicar as larvicidas e simultaneamente esclarecer a população quanto a conduta mais correta”, afirmou o general. O regime de trabalho será das 8h às 17h, devendo incluir os finais de semana.

“O foco principal é exatamente resolver o problema, vencer o que chamamos de guerra. O tempo de atuação estimado dessa parceria que o momento exige vai oscilar de três a seis meses”, concluiu. Uma nova reunião está marcada para às 15h de hoje, quando os detalhes das ações no Recife devem ser repassados.

A Federação Paulista de Futebol (FPF) divulgou nesta terça-feira (24) as 27 cidades-sedes para a Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2016, que já tem data marcada para começar: dia 2 de janeiro. Na comparação com o torneio de 2015, Presidente Prudente, Catanduva, Sumaré e Paulínia estão fora da competição. Capivari, Marília, Mogi das Cruzes, Penápolis, Porto Feliz e Porto Ferreira entram na disputa.

A 47ª edição da Copa São Paulo de Futebol Júnior terá a participação de 112 clubes, oito a mais do que em 2015. Por isso, a competição vai precisar de 29 estádios paulistas, sendo disputada entre os dias 2 de 25 de janeiro de 2016. O Estádio do Pacaembu é listado como um desse estádios, mas deverá receber apenas a final.

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Em São Paulo, serão dois estádios com jogos da fase de grupos: o Nicolau Alayon, do Nacional, e a Rua Javari, do Juventus, repetindo o que aconteceu em 2015. Neste ano, ambos participaram do torneio. O Corinthians foi o campeão, após uma semifinal que contou também com São Paulo e Palmeiras. O Botafogo de Ribeirão Preto ficou com o vice.

CONFIRA AS CIDADES SEDES DA COPA SÃO PAULO:

Águas de Lindoia (Leonardo Barbieri)

Araraquara (Fonte Luminosa)

Atibaia (Salvador Russani)

Barueri (Arena Barueri)

Bauru (Alfredo Castilho)

Capivari (Arena Capivari)

Guarulhos (Antônio Soares de Oliveira)

Ilhabela (Estádio Eurípedes da Silva)

Indaiatuba (Ítalo Mário Limongi)

Itu (Novelli Júnior)

Leme (Bruno Lazzarini)

Limeira (Limeirão)

Lins (Gilbertão)

Marília (Abreuzão)

Mogi das Cruzes (Nogueirão)

Osasco (José Liberatti)

Penápolis (Tenete Carriço)

Porto Feliz (Ernesto Rocco)

Porto Ferreira (Estádio Municipal)

São Bernardo do Campo (Baetão)

São Carlos (Luís Augusto de Oliveira)

São José do Rio Preto (Anísio Haddad)

São José dos Campos (Martins Pereira)

São Paulo (Rua Javari e Nicolau Alayon)

Taboão da Serra (José Perez)

Tanabi (Alberto Victolo)

Taubaté (Joaquinzão)

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