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A ex-presidente Dilma Rousseff divulgou uma nota acusando o presidente Jair Bolsonaro (PSL) de espalhar fake news sobre ela a uma emissora de TV da Itália. “O presidente proferiu acusação falsa e ignomiosa, atribuindo a mim participação na VPR, organização de oposição à ditadura militar. Construiu a sua fala de modo a passar a ideia de que eu teria participado de ações violentas, em especial de uma que causou a morte de um soldado”, expôs. 

No texto, Dilma garantiu que nunca foi integrante desse grupo, que “jamais” participou de qualquer ação armada e que tampouco contribuiu para a morte de alguma pessoa. “Pertenci, na verdade, a outra organização política de oposição à ditadura, a VAR-Palmares. A ação específica a que Bolsonaro e seus apoiadores se referem ocorreu em São Paulo, em 26 de junho de 1968, período em que eu residia em Belo Horizonte e frequentava a Faculdade de Economia da Universidade Federal de Minas Gerais. Não tinha o dom da ubiquidade e ainda não tenho”, ironizou. 

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“O curioso é que os detalhes da minha atuação contra a ditadura militar no Brasil foram investigados e julgados pelos órgãos integrantes do aparato judicial-repressivo do regime militar, dos quais o então militar Bolsonaro foi próximo. Fui presa por três anos, fui torturada, e jamais me interrogaram ou julgaram por tais acusações, que agora, de forma irresponsável e injuriosa, me faz o presidente”, ressaltou. 

Ela ainda falou que essa é a terceira vez que, segundo ela, por “má-fé”, a notícia falsa é espalhada sendo a primeira, em 2010, quando assumiu a Presidência da República.  “A mentira foi divulgada por blogs fascistas. A segunda vez ocorreu na campanha eleitoral do ano passado, quando enormes somas de dinheiro foram gastas para espalhar notícias falsas contra os principais candidatos do PT, nas redes sociais. Agora, já na Presidência da República, Jair Bolsonaro repete aos telespectadores italianos informações falsas usadas para enganar o eleitor brasileiro. É profundamente lamentável que um chefe de Estado venha a proceder dessa forma", continuou lamentando. 

Em delação premiada fechada com a Polícia Federal, o ex-ministro Antonio Palocci afirmou que havia uma "ruptura" entre os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, criada a partir da indicação de Graça Foster para a presidência da Petrobras. Segundo o ex-ministro, em função dessas divergências, Dilma teria "dado corda" para o aprofundamento das investigações da Lava Jato para implicar e "sufocar" o ex-presidente.

Por seu relato, a nomeação de Graça representava "meios de Dilma para inviabilizar o financiamento eleitoral dos projetos de Lula retornar à Presidência". À época, Dilma presidia o conselho de administração da Petrobras.

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"Esse momento de ruptura se caracterizava por um ex-presidente dominante que queria controlar o governo de sua indicada e preparar sua volta à Presidência, sendo que isso exigia um controle do financiamento lícito e ilícito do seu instituto e do PT, ao passo que a presidente lutava pela renovação de seu próprio mandato", disse Palocci no depoimento.

Palocci depôs no dia 9 de agosto do ano passado. O relato do ex-ministro foi anexado anteontem ao inquérito da PF que investiga supostas fraudes na licitação e construção da usina de Belo Monte, no Pará.

Dinheiro

Em sua delação, o ex-ministro afirmou ainda ter entregado propinas em espécie a Lula. Palocci relatou pelo menos dois episódios aos investigadores, um no Terminal da Aeronáutica, em Brasília, e outro no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, em que teria entregue dinheiro vivo da empreiteira Odebrecht em uma caixa de celular e em uma caixa de uísque. Lula sempre negou o recebimento de valores ilícitos.

Este depoimento foi dado em 13 de abril do ano passado, uma semana depois que o ex-presidente foi preso para cumprir pena de 12 anos e 1 mês de reclusão no processo do triplex do Guarujá.

Segundo Palocci, os repasses a Lula teriam ocorrido em 2010. O ex-ministro relatou uma conversa que teria tido com Marcelo Odebrecht na qual o empresário acertou o repasse de R$ 15 milhões para o ex-presidente depois que a empreiteira entrou no negócio de Belo Monte.

O delator, que foi alvo da Operação Omertà, desdobramento da Lava Jato em 2016, livrou-se da prisão depois que fechou acordo de delação com a PF.

Palocci afirmou ter repassado "em oportunidades diversas" valores em espécie que variaram de R$ 30 mil a R$ 80 mil para Lula. Segundo Palocci, "os valores eram demandados pelo próprio Lula com a orientação para que não comentasse sobre os pedidos com Paulo Okamotto (presidente do Instituto Lula) e nem com ninguém".

Questionado pela Polícia Federal se tinha testemunhas de suas afirmações, Palocci apontou dois motoristas que trabalhavam para ele, na ocasião.

Palocci detalhou duas entregas de dinheiro a Lula, uma em Brasília, no valor de R$ 50 mil, "escondidos dentro de uma caixa de celular". A outra entrega teria ocorrido em Congonhas. Ele contou que, a caminho do aeroporto, "recebeu constantes chamadas telefônicas de Lula cobrando a entrega".

O ex-ministro falou ainda de reunião com outra empreiteira, Andrade Gutierrez, na qual teria sido acertado pagamento de 1% em propinas sobre o valor recebido pelo grupo nas obras de Belo Monte. Em troca, Palocci atuaria contra um consórcio que estava tentando "atravessar" a licitação.

Procurada, a Odebrecht informou que colabora com a Justiça nos termos do acordo que firmou com a Lava Jato. Até a conclusão desta edição, a reportagem tentava contato com a direção da Andrade Gutierrez. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Apesar de não acreditar que o governo Bolsonaro possa avançar para o totalitarismo militar por achar que essa não é a “tendência” do neofascismo atual, a ex-presidente Dilma Rousseff não poupou críticas ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) durante uma entrevista concedida ao jornal espanhol eldiario.es. 

A ex-presidente, ao ser questionada sobre qual a atual situação do Brasil, falou que setores do judiciário e militar se uniram para que, por meio da eleição, chegasse ao poder “a extrema direita de corte fascista de Bolsonaro” com o objetivo de desmontar as bases democráticas. “Os militares cuidarão para que não haja ruptura formal da Constituição para, em troca, deixá-la sem efeito”, alertou.

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Dilma também falou que a característica do fascismo é sua incapacidade de admitir a diferença. “No plano político, o presidente o tem verbalizado ao dizer que não basta derrotar o PT, tem que destruí-lo: prisão ou exílio”. 

A petista pontuou que a intolerância também é social e cultural contra mulheres, negros, indígenas e classe LGBT. Ainda disse que há um apelo pela violência. “Desde converter nosso gesto em campanha, que é o “L” de Lula com o polegar e o indicador, em um ameaçador revólver, até a proposta de impunidade policia para matar suspeitos”. 

A aliada de Lula ainda foi questionada por qual motivo a população não preferiu o PT votando no então candidato Fernando Haddad e, sim, Bolsonaro, mesmo no Brasil o voto sendo obrigatório e a maioria sendo mulheres, pobres e negros. Segundo a ex-candidata ao Senado, houve um discurso baseado em dois pilares: a corrupção e a segurança.

“Disseram que a criminalidade vinha da destruição da família. Que a culpa é das feministas, promiscuas, abortistas, famílias monoparentais onde os filhos saem criminosos. Defendem essas mentiras, querem facilicar o acesso as armas e nos ameaçam”, lamentou. 

  A ex-presidente Dilma Rousseff escreveu uma nota para rebater as declarações do novo ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno. Na semana passada, durante cerimônia de transmissão de cargos dos ministros de Bolsonaro, Heleno alfinetou: “A senhora Rousseff não acreditava na inteligência”. 

Dilma, ao responder, disse que durante seu mandato houve diversas situações da “manifesta ineficácia” do GSI e do sistema de inteligência. “Houve falha, por exemplo, ao não detectar e impedir o grampo feito ilegalmente no meu gabinete, em março de 2016, sem autorização do Supremo Tribunal Federal, quando foi captado e divulgado meu diálogo com Luiz Inácio Lula da Silva, às vésperas dele ser nomeado para a Casa Civil”, citou.

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“O caso mais grave, entretanto, ocorreu em 2013, por ocasião da espionagem feita em meu gabinete, no avião presidencial e na Petrobras pela National Security Agency (NSA), a agência de inteligência dos EUA. Os setores da inteligência brasileira não só desconheciam que a interferência vinha ocorrendo há tempo, só souberam após o caso Snowden como sequer sabiam os meios necessários para bloqueá-la. Nem mesmo sabiam o que havia sido captado pela NSA nos referidos grampos”, recordou. 

A ex-presidente recordou o ataque a Bolsonaro em setembro do ano passado. “Aliás, a falha mais recente ocorreu no governo Temer, o que evidencia que tudo continua igual no setor de inteligência. Durante a campanha, quando o atual presidente, então candidato, foi alvo de atentado em Juiz de Fora, a ‘inteligência’ já supostamente reconstruída, desconhecia a ameaça e, portanto, não pode impedi-la. Tais exemplos mostram que a inteligência do governo ainda não é credível”, alfinetou.

Após toda a polêmica envolvendo a possível soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff voltou a sair em defesa do líder petista. Por meio das redes sociais, a ex-candidata ao Senado derrotada utilizou o discurso conhecido de que não há provas contra Lula. “O maior líder popular do Brasil continua no cárcere, é um preso político”, lamentou. 

A petista disse que, segundo a Constituição Federal, o petista teria direito de ser julgado, em liberdade, pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ) e Supremo Tribunal Federal (STF. “Mas Lula continua encarcerado numa solitária há 254 dias e completará na virada do ano nove meses de uma prisão injusta, que ofende a nossa tradição jurídica, pois a ele não foi dado o direito à presunção de inocência nem cumprida a exigência de provas cabais para uma condenação”. 

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“O maior líder popular do Brasil continua no cárcere, é um preso político. Não haverá normalidade institucional no Brasil enquanto Lula estiver preso. Sua liberdade é condição indispensável para que o Brasil possa ser considerado de fato um país democrática”, disse. 

A ex-presidente ainda salientou que Lula, pela primeira vez na vida, vai passar as festas de fim de ano longe da sua família. “Lula vai passar o Natal e o réveillon numa solitária, longe dos filhos, dos netos e da bisneta. A democracia requer LuLaLivre”, ressaltou. 

A ex-presidente Dilma Rousseff passou por um procedimento para desobstruir artérias do coração nesta terça-feira, 11, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Segundo boletim do hospital, a angioplastia foi realizado com sucesso e o estado de saúde da ex-presidente era estável.

O procedimento ocorreu após um exame para verificar possíveis entupimentos nas artérias que irrigam o coração. Dilma havia dado entrada no hospital no dia anterior para o exame. Após a angioplastia, a previsão era de que ela recebesse alta nesta quinta-feira, 13, um dia após a cirurgia. Dilma foi acompanhada pela equipe médica coordenada pelo cardiologista Roberto Kalil Filho, que também é diretor do hospital.

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Em 2009, antes de ser eleita presidente, Dilma passou por um tratamento de quimioterapia no mesmo hospital contra um câncer no sistema linfático. Na ocasião, havia sido detectado um tumor 2,5 centímetros na axila esquerda.

A ex-presidente Dilma Rousseff aproveitou os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, completados nesta segunda-feira (10), para afirmar que o documento não é cumprido. A declaração foi adotada pela ONU em 10 de dezembro de 1948. “Ah, se a Declaração dos Direitos Humanos fosse obedecida. Continua atual, continua necessária e, infelizmente, continua sendo desrespeitada, inclusive no Brasil”, lamentou por meio do Facebook.

A ex-presidente, que disputou uma vaga no Senado Federal na eleição deste ano e foi derrotada, condenou uma declaração do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) sobre o MTST e MST. “Se a DUDH fosse respeitada, capangas encapuzados não teriam assassinado a tiros dois militantes do MST, há dois dias, num acampamento de trabalhadores sem-terra no interior da Paraíba”.

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“Se a DUDH fosse cumprida, o presidente que assume dia 1º não teria anunciado que vai tratar o MST e o MTST como grupos terroristas e nem teria dito isto: “Àqueles que me questionam se eu quero que mate esses vagabundos, eu quero, sim”, complementou.

Dilma também falou sobre a prisão do ex-presidente Lula e ainda afirmou que se o governo Temer tivesse acatado a declaração 1,7 milhão de brasileiros não teriam voltado à pobreza extrema. “Se a DUDH fosse obedecida, o maior líder popular do nosso país, Lula, não estaria preso e isolado há quase oito meses, sem culpa provada e em desrespeito a uma determinação da ONU, apenas para ser afastado da eleição, da política, da sua cidadania e da sua família”, criticou.

Na publicação, a ex-presidente ainda relembrou a morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. “Se a DUDH fosse seguida, o assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes não teria ocorrido e não estaria completando 9 meses sem que seus autores e mandantes tenham sido presos. Por tudo isto, a adoção da Declaração Universal dos Direitos Humanos ainda depende da nossa luta”, finalizou. 

Após ser derrotada na eleição deste ano na disputa por uma vaga no Senado Federal, a ex-presidente Dilma Rousseff vem elevando o tom ao falar sobre o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). Dilma, que já chamou o capitão da reserva de “despreparado”, lembrou que Bolsonaro foi condenado pela Justiça por ter dito que a deputada federal Maria do Rosário não merecia ser estuprada por ser “muito feia”, não fazendo seu “tipo”.

“Temer abandonou o programa Casas da Mulher. Bolsonaro votou contra a Lei Maria da Penha, se omitiu sobre a Lei do Feminicídio e já foi condenado por indução ao estupro”, escreveu nas redes sociais ao falar sobre o Dia Internacional de Enfrentamento da Violência contra a Mulher, celebrado nesse domingo (25).

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Dilma falou que, no Brasil, há 13 feminicídios por dia e mais de 50 mil estupros por ano. “A cada 11 minutos, uma mulher é estuprada e, a cada 7,2 segundos, uma mulher é vítima de alguma violência. E infelizmente calcula-se que apenas 10% dos casos de violência sejam registrados na polícia. Aqui, a violência contra a mulher é endêmica e atinge sobretudo a infância: 70% das vítimas de estupro são crianças e adolescentes”.

A ex-presidente também pediu pelo fim da violência contra a mulher. “No Brasil, embora tenhamos avançado muito nos governos do PT, ainda há muito o que fazer. E, agora, também para impedir a destruição do que já tinha sido conquistado. Nós criamos instrumentos para enfrentar esta tragédia: a Lei Maria da Penha, que criminaliza a agressão a mulher; a Lei do Feminicídio, que faz do assassinato de mulheres crime hediondo, com penas aumentadas; a criação das Casas da Mulher, para proteger as vitimas de violência. Denunciar os sinais da violência é um jeito de acabar com essa tragédia humana”, complementou.

No Dia da Consciência Negra, comemorado nesta terça-feira (20), a deputada federal eleita Marília Arraes (PT) ressaltou que é preciso falar sobre "resistência e luta". Mais uma vez, por meio das redes sociais, a petista exaltou os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff. “A luta pela igualdade racial no Brasil deu um salto significativo durante os governos de Lula e Dilma Rousseff”, garantiu. 

“As políticas afirmativas começaram a ser implantadas logo no começo do Governo Lula, com a sanção da Lei nº 10.639, que tornou obrigatório o ensino de história e cultura afrobrasileiras nas escolas de todo o país”, justificou. 

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Marília também falou que a perspectiva, no entanto, é de retrocessos no governo Bolsonaro. “É importante que façamos uma avaliação sobre os riscos que correm as conquistas alcançadas durante os governos do PT. Os retrocessos registrados na administração de Temer tendem a piorar com a posse de Jair Bolsonaro”, alertou. 

A neta do ex-governador Miguel Arraes disse que há um longo caminho a seguir. “ A população negra brasileira ainda tem muito menos oportunidades e sofre com o preconceito. Entre as mulheres, essa realidade é ainda mais dura: os salários são menores, o desemprego é maior. As diferenças são gigantes.  A perspectiva, infelizmente, é de retrocessos no governo Bolsonaro. A luta não pode parar”, enfatizou.

O senador petista Humberto Costa continua repercutindo a saída de Cuba do programa Mais Médicos. Nesta sexta-feira (16), o parlamentar afirmou que Pernambuco vai perder quase 500 profissionais. “É de uma irresponsabilidade sem tamanho o que Bolsonaro provocou. O Mais Médicos, principalmente com a participação dos profissionais cubanos, mostrou ser um sucesso desde que foi criado em 2013 pela presidenta Dilma Rousseff”, garantiu o senador.

De acordo com Humberto, o Nordeste será uma das regiões brasileiras mais atingidas com a saída dos médicos. “Só aqui em Pernambuco perderemos exatamente 414 profissionais que atuavam em 123 municípios, inclusive nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), que são cobertos exclusivamente pelos médicos cubanos”, lamentou. 

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A saída dos médicos causará um impacto em 1,6 milhão de pernambucanos, segundo dados da Associação Municipalista de Pernambuco (AMUPE). “Temos cidades de Pernambuco que contam quase que exclusivamente com médicos cubanos e que ficarão completamente sem assistência médica. Isso sem falar da excelência no atendimento que esses profissionais atuam nos locais mais carentes visitando os acamados e também fortalecendo a parte de prevenção”. 

Humberto Costa ainda se mostrou preocupado com os indígenas. “São 12 etnias, entre elas os Pankararus, Trukás e Fulni-ô, que ficarão à margem de qualquer tipo de serviço de saúde. É muita maldade com um povo com quem temos dívidas históricas e que não merecia passar por isso. Pela primeira vez após a criação do Mais Médicos, milhares desses índios tiveram acesso a um profissional de medicina”. 

A ex-presidente Dilma Rousseff também falou sobre o assunto e chegou a chamar Bolsonaro de “despreparado” e ressaltou que a população vai sofrer sem os médicos cubanos. "Desde 2013, esses médicos atenderam mais de 60 milhões de brasileiros, em especial nas periferias das grandes, médias e pequenas cidades e nos locais mais remotos do nosso imenso território nacional. Agora, os cubanos estão deixando o Brasil”. 

A ex-presidente Dilma Rousseff comentou, nesta quarta-feira (14), a decisão de Cuba deixar o programa “Mais Médicos”. Rousseff falou que as declarações do presidente eleito foram “intempestivas” e que o capitão da reserva ignora o que chamou de dimensão diplomáticas que cerca a relação entre países. A ex-candidata ao Senado chegou a dizer que Bolsonaro demonstrou “despreparo”.

“É, ainda, uma atitude autoritária, que revela despreparo, porque rompe unilateralmente um convênio assinado com uma organização de saúde respeitada e credenciada internacionalmente. E, por fim, demonstra que o presidente eleito não tem noção do que significa cooperação internacional na área de saúde, colocando seus preconceitos à frente do interesse da população e rompendo, por Twitter, convênio cuidadosamente negociado entre países e uma organização multilateral”, disparou por meio de nota.

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Continuando com as críticas, Dilma disse que a posição contra os médicos cubanos e demais médicos estrangeiros foi “depreciativo”. “É um atentado contra a população brasileira, que vai deixar de ter acesso a valorosos e competentes profissionais na atenção básica à população mais pobre de nosso Brasil”, lamentou. 

“A população brasileira foi beneficiada pela generosa competência dos médicos cubanos, a quem o governo do Brasil devia reconhecer sua fraterna solidariedade.  A eles rendo minha homenagem e meu agradecimento. O trabalho destes profissionais dedicados e generosos fará falta aos brasileiros”, destaca outro trecho. 

Ela ainda alertou para o fato de que manifestações autoritárias também podem afastar médicos de outros países que participam do programa e, segundo ela, milhões de brasileiros deverão ficar sem os cuidados básicos na área de saúde. 

São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Os três maiores colégios eleitorais do Brasil não terão representantes do Partido dos Trabalhadores (PT) no Senado. Com mais de 90% das urnas apuradas, resultado mostra fragilidade do partido após anos no poder.

Em São Paulo, o ex-senador e atual vereador Eduardo Suplicy, que vinha liderando as pesquisas divulgadas até a véspera da eleição, está em terceiro lugar com pouco mais de 13% dos votos declarados segundo o levantamento. 

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Por Minas Gerais, Dilma - que também liderava pesquisas - se estagnou em quarto lugar, com 15% dos votos, atrás de Rodrigo Pacheco (DEM), Carlos Viana (PHS) e Dinis Pinheiro (SOLIDARIEDADE).

No Rio de Janeiro, o candidato petista Lindberg Farias figura com 10,23%, após 81% das urnas apuradas. Flávio Bolsonaro (PSL) se elegeu em primeiro lugar, já com 31,13%. A segunda vaga está entre Arolde de Oliveira (PSD) e Cesar Maia (DEM).

A ex-presidente Dilma Rousseff definiu a eleição que ocorre, neste domingo (7), como um momento muito especial para o Brasil. A candidata ao Senado Federal voltou a falar sobre o impeachment que a destituiu do poder. “Hoje é um momento muito especial para o país. Estamos reafirmando a democracia do Brasil, democracia que foi tão abalada no impeachment como no processo sucessório”, afirmou depois de votar em Belo Horizonte.

Sem citar o nome do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), Dilma também disse que qualquer candidatura que comprometa a democracia é “perigosíssima”. “Acho que o Brasil tem que se reencontrar com a democracia. Qualquer candidatura, de quem quer que seja, que comprometa a democracia do Brasil é uma candidatura perigosíssima. Hoje está na pauta se criaremos um caminho democrático ou de autoritarismo e fascismo. O candidato que defende a violência, o ódio e a divisão do país comprometerá a democracia”, disse.

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A ex-presidente votou em uma escola no bairro São Luiz, na Pampulha. Ela chegou à sessão acompanhada do governador de Minas e candidato à reeleição, Fernando Pimentel (PT), da candidata a vice-governadora Jô Moraes (PCdoB) e de outros candidatos. Algumas pessoas chegaram a vaiar a petista.

Ela ainda salientou que o voto democrático é o voto do povo. "Então, eu acredito que esta eleição é a eleição da democracia porque sem ela nós iremos regredir". 

Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitaram por unanimidade uma série de recursos que pediam que o registro de candidatura da ex-presidente Dilma Rousseff ao cargo de senadora por Minas Gerais fosse considerado inelegível. A decisão mantém o deferimento da candidatura proferido pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Estado, seguindo o posicionamento do Ministério Público Eleitoral.

O relator do caso, ministro Luís Roberto Barroso, entendeu que não cabe ao TSE modificar as decisões proferidas pelo Senado quando do rito do impeachment. Durante o processo de afastamento de suas funções, Dilma manteve sua elegibilidade.

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"A Justiça Eleitoral não tem competência para analisar se a decisão proferida pelo Senado está correta ou equivocada. Eventual análise a respeito da constitucionalidade do fatiamento decorrente da condenação de crime de responsabilidade compete apenas do Supremo Tribunal Federal", pontuou o ministro.

Em seu voto, Barroso considerou ainda que o julgamento político do impeachment não pode ser aplicado à Lei da Ficha Limpa, mas sim a decisões judiciais.

"A natureza da condenação por crime de responsabilidade não se equipara a uma decisão transitada em julgado ou proferida em órgão judicial colegiado", opinou.

Luís Roberto Barroso também rejeitou argumento de inelegibilidade em função das pedaladas fiscais, já que as contas de seu mandato não foram rejeitadas formalmente pelo Congresso Nacional.

"Diante do exposto, o Ministério Público Eleitoral manifesta-se pela manutenção do registro da candidata recorrida, ante a irrevisibilidade pela Justiça Eleitoral do título de que decorreria sua inelegibilidade; ou, admitida a possibilidade de aplicação da norma constitucional ao caso concreto diretamente pela Justiça Eleitoral, pelo provimento dos recursos ordinários para indeferir o pedido de registro de candidatura da ora recorrida, já que inelegível para o pleito de 2018 desde o julgamento de 31.08.2016 , ex vi do art. 52, parágrafo único, da Constituição", concluiu em seu parecer.

Liderando as pesquisas de intenções de votos para o Senado Federal em Minas Gerais, a ex-presidente Dilma Rousseff vem falando em seu discurso sobre o “golpe” que ela enfrentou com o processo de impeachment. Por meio das redes sociais, Dilma garantiu que os “golpistas” serão derrotados nesta eleição.

Em um vídeo publicado ao lado do governador de Minas Gerais e candidato a reeleição, Fernando Pimentel (PT), ela faz a afirmação. “Eu e o Fernando Pimentel estamos juntos. Somos 13 e vamos derrotar os golpistas. Tucanos nunca mais”, destacou também salientando que os dois petistas irão derrotar o candidato ao governo Antônio Anastasia e Aécio Neves, que concorre a uma vaga na Câmara dos Deputados. 

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Em um dos programas eleitorais, Dilma também destacou que “a face mais cruel do golpe” é o aumento da mortalidade infantil. De acordo com a ex-presidente, doenças como febre amarela e sarampo tinham sido erradicadas e evitáveis em seu governo. “A cobertura de vacinas também diminuiu e não atinge sequer as metas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (...) transformaram a saúde do povo em uma mercadoria”, alfinetou. A candidata ao Senado continuou criticando ressaltando que “o governo golpista encerrou a abertura de novas escolas”.  

Durante um evento nessa segunda-feira (24), em Belo Horizonte, Dilma voltou a causar ao chamar o presidenciável do PSL, Jair Bolsonaro, de “coiso” e o presidente Michel Temer de “usurpador”. “Acho que é o momento mais delicado da vida política do Brasil. O ‘coiso’ é a barbárie, o ‘coiso’ é negar todos os direitos que nós conquistamos nas últimas décadas”, disparou. 

A candidatura da ex-presidente Dilma Rousseff, que disputa o Senado pelo PT em Minas Gerais, foi deferida pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG) nesta segunda-feira, 17, após receber sete impugnações e três notícias de inelegibilidade. O tribunal aceitou a candidatura por 4 votos a 3, após o presidente da corte, desembargador Pedro Bernardes, ter de desempatar a sessão.

O processo de impeachment sofrido por Dilma era o principal argumento para as impugnações. De acordo com os pedidos, a ex-presidente deveria ser considerada inapta para assumir cargos públicos por oito anos em razão do impedimento - após a destituição de Dilma ser determinada, porém, o Senado decidiu não cassar seus direitos políticos.

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O partido Novo de Minas Gerais e Danielle Dytz da Cunha, filha do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, estavam entre os que protocolaram a impugnação da candidatura de Dilma para senadora.

No voto, o desembargador Pedro Bernardes afirmou que concordava com a tese de que o Senado, ao ter aprovado o impeachment da ex-presidente, não deveria ter deixado de declarar a inabilitação para o exercício de cargos eletivos. No entanto, no entendimento do desembargador, não cabia ao TRE discutir as ações do Legislativo.

"Tenho que a Justiça Eleitoral, em sede de requerimento de registro de candidatura, não tem competência para discutir o acerto ou o desacerto da decisão dos senadores da República", afirmou o presidente do TRE-MG ao declarar o voto de desempate.

A ex-presidente comemorou o deferimento na conta dela no Twitter. "A decisão do TRE de Minas Gerais sobre a legalidade da minha candidatura faz justiça a mim. Sempre confiei na Justiça", afirmou Dilma.

A ex-presidente lidera as pesquisas de intenção de voto na disputa ao Senado. No Ibope divulgado em 12 de setembro, ela tem 28% e está 16 pontos porcentuais à frente do segundo colocado, o jornalista Carlos Viana (PHS).

Ex-ministro do governo Lula e ex-presidente nacional do PT, José Dirceu vem ao Recife para lançar o primeiro volume do livro “Zé Dirceu Memórias”. Evento será no Sindicato dos Bancários, às 19h, nesta quarta-feira (19). Condenado a 31 anos de cadeia na Operação Lava Jato, o petista foi solto em julho e, desde agosto, tem feito périplo pelo país para divulgar a obra. 

Antes do lançamento oficial na capital pernambucana, Dirceu passa, nesta segunda (17), por Maceió. No livro, Dirceu relata passagens de sua vida desde o golpe militar em 1964 até o escândalo do mensalão, em 2005, no qual foi condenado e preso pela primeira vez. 

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Fazendo um passeio desde a luta contra o regime militar, o impeachment do ex-presidente Fernando Collor (PTC), a oposição petista ao governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), as eleições dos ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, ambos do PT, a obra também traz críticas ao ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), que denunciou o mensalão.  

No Recife, o petista também deve passar detalhes sobre o exemplar e analisar o qual quadro político nacional durante uma coletiva de imprensa marcada para esta terça-feira (18), às 17h, no Sindicato dos Servidores Públicos Federais. 

O deputado federal e candidato ao Senado Federal Bruno Araújo (PSDB) elevou o tom em uma nova inserção no programa eleitoral na TV. O ex-ministro das Cidades detonou o PT afirmando que a legenda foi responsável por “quebrar” o Brasil e Pernambuco. 

As críticas foram direcionadas ao ex-presidente Lula e ao candidato a vice do líder petista, Fernando Haddad. “Na cadeia, Lula brinca de ser candidato, mas é ficha suja e vai indicar uma nova Dilma para presidente”, alfinetou. 

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Bruno Araújo, sem tocar em nenhum nome, diz que em Pernambuco há quem use o nome de Lula para chegar ao Senado Federal. “Eu uso a coerência de quem combateu os desmandos do PT, uso o meu trabalho por Pernambuco na Câmara e no Ministério das Cidades”, ressaltou. 

O tucano, anteriormente, por meio de um vídeo, criticou o fato de Humberto e Jarbas pedirem voto um para o outro. Ele chegou a dizer que a atual aliança entre os dois é  “vergonhosa” e “oportunista”.

Apoiador declarado de Jair Bolsonaro (PSL), o pastor Silas Malafaia usou seu perfil no Twitter durante toda esta quinta-feira (6), para se pronunciar sobre o atentado sofrido pelo presidenciável, na cidade de Juiz de Fora (MG). O candidato foi esfaqueado enquanto participava de um ato de campanha.

Uma das postagem do pastor, porém, foi bastante polêmica e levantou muita críticas na rede social. Segundo Malafaia, o agressor de Bolsonaro seria ligado a ex-presidente Dilma Rousseff, hoje candidata a senadora de Minas Gerais pelo PT.

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"ATENÇÃO POVO ABENÇOADO DE MINAS GERAIS! O criminoso q tentou matar Bolsonaro, é militante do PT e assessora a campanha de Dilma ao senado em Minas. Diga não a ela. FORA DILMA!", publicou.

 O agressor foi preso em flagrante pela polícia mineira e identificado como Adelio Bispo de Oliveira, de 40 anos. Não existe nenhuma informação por parte das autoridades de que ele seja ligado ao Partido dos Trabalhadores. Por conta da postagem, Silas Malafaia foi acusado de propagar fakenews.

Após visita a Luis Inácio Lula da Silva na sede da Polícia Federal, em Curitiba, a ex-presidente Dilma Rousseff comentou sobre a agressão sofrida por Jair Bolsonaro (PSL) em Minas Gerais. Dilma classificou o episódio de lamentável, mas aproveitou a ocasião para alfinetar o presidenciável.

"Acho lamentável (o ocorrido). Mas também acho que incentivar o ódio cria esse tipo de atitude. Você não pode falar que vai matar ninguém (sic). Principalmente um candidato à presidência. Agora quem fez isso tem que pagar, não pode ficar impune. Porque tem que servir de exemplo. Isso não pode acontecer, um país democrático não pode admitir que se esfaqueie qualquer candidato à presidência, não interessa quem seja", declarou Dilma Rousseff.

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Sobre a visita ao ex-presidente Lula, a petista garantiu que foi um encontro positivo e voltou a chamar de perseguição política a relação do judiciário com o líder do Partido dos Trabalhadores.

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