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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) voltou às redes sociais para protagonizar mais um episódio de negacionismo científico, desta vez, resgatando a 'Revolta da Vacina' como um exemplo de vacinação em massa ou “vacinação compulsória”, nas suas palavras, que teria dado errado. As declarações foram feitas nesta terça-feira (15) através da conta do Twitter do filho do presidente Jair Bolsonaro, que já havia feito as mesmas comparações anteriormente.

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“As vacinas da COVID não seguiram os protocolos normais e reações adversas têm ocorrido. Excluir da sociedade quem não se sujeitar a tomá-la é, além de precipitado, contra a liberdade. Mesmo que eu esteja tendente a me vacinar não posso obrigar outros a fazê-lo”, escreveu primeiramente o deputado, iniciando fio de informações no Twitter.

E continuou: “Não posso me responsabilizar por essas reações adversas, a vacinação tem que ser uma decisão de cada um. Além disso, a Revolta da Vacina no Rio de Janeiro no início do século XX já nos ensinou que obrigar uma vacinação não termina bem”.

A Revolta da Vacina, ocorrida em 1904 na cidade do Rio de Janeiro, foi um motim popular e negacionista, responsável por um surto de varíola que causou milhares de internações na capital carioca. As autoridades, à época sob gestão de Pereira Passos, precisaram coordenar uma corrida aos postos de vacinação para conter a doença e o número de mortos.

Por fim, o deputado insiste na decisão de cada um, sem levar em conta que até mesmo aqueles que tomaram a vacina podem transmitir o coronavírus: “Por fim, a vacina traz uma proteção individual. Ainda que outras pessoas não a tomem isso não interfere na imunização de quem tomou”, completou.

Essa foi pelo menos a segunda vez que o conservador negou a vacinação da população geral usando o exemplo da revolta no século passado. O revisionismo histórico do filho do chefe do Executivo também teve espaço na mesma rede social em setembro de 2020, quando Eduardo disse que o “não é o papai Estado que vai te impor decisões sobre sua vida (ao menos o Estado federal)”.

A investigação da Polícia Federal, que faz parte do inquérito aberto para desvendar atos antidemocráticos, como os que pediram a volta do AI-5 em abril do ano passado, vinculou o nome de Michelle Bolsonaro, primeira-dama, e de um assessor do Palácio do Planalto, pertencente ao suposto “gabinete do ódio” a contas falsas usadas para disseminar mensagens nas redes sociais. As informações são do UOL.

A “hipótese criminal” escrita pelos policiais sugere que para “obter vantagens político-partidárias”, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e seus três filhos parlamentares - Eduardo Bolsonaro (sem partido), Carlos Bolsonaro (Republicanos) e Flávio Bolsonaro (Patriota) - articularam redes sociais para “incitar parcela da população à subversão da ordem política” de meados de 2018 até 2020.

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Para comprovar os fatos, a investigação listou uma série de perfis inautênticos (falsos) detectados por uma auditoria no Facebook —e que foi confirmada por quebras de sigilos realizadas pelos agentes. No popular “grupo Brasília”, a PF localizou 31 pessoas vinculadas a contas usadas para “operações executadas por um governo para atingir seus próprios cidadãos”, conforme informou a rede social.

Entre os nomes apresentados na relação da Polícia, Michelle Bolsonaro aparece como “esposa de Jair Messias Bolsonaro”, o “proprietário” das contas Bolsonaronews, no Instagram. Também no inquérito, Tércio Arnaud Tomaz, que desempenha a função de assessor da Presidência da República no chamado “gabinete do ódio”, é apontado pela PF como proprietário das contas Bolsonaronews no Facebook e Tercio Arnaud Tomaz.

Segundo o UOL, é possível identificar rastros do vínculo da primeira-dama com as contas falsas em um relatório policial que indica a quebra de sigilos de endereços de internet. Nos dias 5 e 6 de novembro de 2018, de acordo com o documento, Arnald usou a rede de Michelle Bolsonaro, instalada na casa do presidente da República na Barra da Tijuca, localizada no Rio de Janeiro. De lá, fez login nas contas Bolsonaronews e Tercio Arnaud Tomaz.

Acessos falsos e desdobramentos da investigação

Dados revelados pelo Facebook sugerem que 1045 acessos a contas inautênticas foram feitos a partir de órgãos públicos. Foram 408 acessos de dentro da Presidência da República e outros 15 do Comando da 1a Brigada da Artilharia Antiaérea, ambos para movimentar as contas Bolsonaronews e Tercio Arnaud Tomaz.

A rede social também assegura que ambas as contas também eram acessadas de dentro da Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro, sem identificar de qual gabinete partiria. Já na Câmara dos Deputados, foram identificados acessos feitos pelo deputado Eduardo Bolsonaro (sem partido), e de um assessor dele.

Embora a PF tenha tentado obter o conteúdo das mensagens das contas falsas através da quebra de sigilo, parte do conteúdo não foi identificado ou indicava ter sido apagado. Na parte onde ainda foi possível realizar a leitura, contudo, há críticas ao Supremo Tribunal Federal e ao Congresso Nacional, além de material de propaganda para o presidente da República.

Ao final do relatório, a Polícia concluiu que é preciso aprofundar as investigações relacionadas ao uso de mídias sociais para mobilizar atos antidemocráticos nas ruas. Apesar disso, a Procuradoria-Geral da República defendeu o arquivamento das apurações relacionadas a políticos bolsonaristas.

No entanto, a decisão cabe ao ministro do STF, Alexandre de Moraes, que, de acordo com o UOL, deve manter o inquérito em andamento.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), respondeu com ironia ao questionamento do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) se ele seria convocado à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid pela compra não finalizada de 9 milhões de medicamentos do chamado kit intubação.

"Vai para CPI também?", indagou o deputado em uma postagem no Twitter na qual aparece o governador com um ovo nas mãos. "Bananinha, enquanto você produz fakenews e cloroquina, com esse ovo vamos produzir 2 doses da Butanvac", respondeu Doria também pela rede social.

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O governador fez uma referência aos ovos utilizados no processo de produção da nova vacina do Instituto Butantan, que aguarda parecer da Anvisa para iniciar os testes com humanos.

No mesmo texto, Doria repetiu que, se chamado, não fugirá da CPI da Covid. "Quem não deve, não teme. Não foge de CPI nem do COAF", escreveu, em uma nova provocação ao deputado, cujo irmão, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) é alvo de apuração no órgão. "Sobre os kits intubação, estamos fazendo aqui o trabalho que o papai (Jair Bolsonaro) não fez", completou.

Hoje, a CPI aprovou a convocação de nove governadores, mas Doria não foi chamado.

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Nesta segunda-feira (17), durante reunião da Comissão Especial para analisar o voto impresso no Brasil, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL), apontou que não tem como comprovar que houve fraude na eleição de 2018. Essa análise vai de encontro ao que o seu pai e presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), afirma

“Como que até hoje a gente não tem uma maneira de auditar as nossas urnas? Da mesma maneira que nós não temos como comprovar que houve fraude, o outro lado também não tem como comprovar que não houve fraude. É isso que a gente quer colocar um ponto final aqui, para que a eleição seja tão simples quanto necessária”, disse Eduardo.

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O seu pai chegou a afirmar ter provas de que houve "fraude" na eleição presidencial de 2018, e de que ele venceu o pleito no primeiro turno contra o então candidato Fernando Haddad (PT). A fala do presidente ratifica seu discurso, adotado ainda durante a campanha, de pôr em xeque a credibilidade da Justiça Eleitoral por causa da ausência do voto impresso.

Para defender a (PEC) 135/19, de autoria da deputada Bia Kicis (PSL),  Eduardo Bolsonaro salientou: “Aqui ninguém está trabalhando por retrocessos. A gente está trabalhando representando a vontade do povo que não confia nessa maneira que a eleição é feita. Falamos isso com a autoridade de vencedores das eleições”, pontuou

Após cinco horas ininterruptas de depoimento do ex-chefe da Secretaria Especial de Comunicação, Fábio Wajngarten, à CPI da Covid-19 nesta quarta-feira (12), trechos da sua fala aos senadores foram desmentidos em tempo real. Ainda durante a sessão, o senador Rogério Carvalho (PT-SE) expôs uma live de Wajngarten junto ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL), transmitida em março de 2020, quando o ex-secretário estava diagnosticado com Covid-19. A testemunha havia dito, mais cedo na CPI, que não trabalhou na Secom enquanto estava doente, versão que foi desmentida com o vídeo apresentado.

Nas imagens, datadas em 14 de março de 2020, Wajngarten admite que está trabalhando em regime remoto, despachando normalmente e aprovando campanhas. “Tomando as precauções, não será essa agonia que parte da imprensa veicula. Eu sou a prova viva que mesmo testado positivo, a vida segue. Eu estou trabalhando normal, tenho feito calls com os ministros, tenho feito calls com a Secom, tenho aprovado campanhas, tenho conversado com os criativos das agências de publicidade. Então a vida segue”, disse em vídeo com o filho do presidente.

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“Isso já é suficiente para dizer que vossa excelência mentiu nesta oitiva. O senhor é uma testemunha e eu não estou perguntando nada, estou afirmando. O senhor veio aqui para mentir”, afirmou o senador Carvalho ao mostrar o vídeo.

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Outra contradição é trazida à tona quanto à aprovação da campanha “O Brasil Não Pode Parar”, lançada oficialmente em 27 de março de 2020, produzida e aprovada no mesmo mês, período inicial da pandemia da Covid-19 no Brasil. Durante depoimento, ao ser perguntado pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) se o órgão federal era o responsável pelo vídeo, o ex-líder da Secom respondeu que recordava da campanha, mas que não saberia dizer se ele foi produzido pela pasta.

A justificativa foi o período de afastamento da Secretaria à época, o que não aconteceu, segundo versão do próprio Wajngarten, que admitiu estar aprovando campanhas. “O Brasil Não Pode Parar” foi um projeto bastante criticado pelas autoridades sanitárias, pelo tom de defesa à economia e orientações de isolamento social exclusivas aos idosos. O valor do custo da campanha para os cofres públicos também não havia sido divulgado.

Ao mencionar o seu período infectado pela Covid-19, perguntado sobre o uso da cloroquina em pacientes com a doença, Fabio Wajngarten diz que “a palavra cloroquina nem existia em março (de 2020)”. No entanto, um vídeo divulgado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em 21 de março do mesmo ano já fala sobre testes com o medicamento, que não tem eficácia comprovada contra o coronavírus.

“Agora pouco os profissionais do Hospital Albert Einstein me informaram que iniciaram o protocolo de pesquisa para avaliar a eficácia da cloroquina nos pacientes com Covid-19. Também me reuni com o senhor Ministro da Defesa, onde decidimos que o laboratório químico e farmacêutico do exército deve, imediatamente, ampliar a sua produção desse medicamento”, anuncia o chefe do Executivo em vídeo.

Áudios revelam que Wajngarten chamou o Ministério da Saúde de “incompetente”

Entre os assuntos na pauta para esclarecimentos do então secretário da Comunicação, esteve a entrevista concedida à revista VEJA no final de abril. A pergunta foi da senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), a quem Wajngarten garantiu que, na entrevista mencionada, nunca afirmou incompetência do Ministério da Saúde no processo de aquisição das vacinas, diferentemente do que se tornou manchete nas páginas do veículo.

Segundo ele, a manchete de capa da edição 2735 (“Houve Incompetência”) teria sido um truque. “A manchete serve para vender a tiragem, a manchete serve para trazer audiência, a manchete serve para chamar a atenção, conforme a gente conhece”, esclareceu.

Na tarde desta quarta-feira (12), após as declarações à CPI, a VEJA divulgou o áudio em que o secretário-executivo das Comunicações chama a pasta de incompetente, não apenas uma vez, como duas. A fala da entrevista se refere ao processo de compra das vacinas da Pfizer.

“Incompetência, incompetência. Quando você tem um laboratório americano com cinco escritórios de advocacia apoiando na negociação, e do outro lado, um time pequeno, tímido, sem experiência, é sete a um”, respondeu à revista.

Ainda na CPI, Fabio Wajngarten afirmou que o governo federal não respondeu a uma carta enviada pela farmacêutica Pfizer, em que a empresa consulta a intenção do Ministério da Saúde em comprar vacinas contra a Covid-19. Wajngarten entregou uma cópia da carta à CPI.

“A carta foi enviada dia 12 de setembro. O dono de um veículo de comunicação me avisa em 9 de novembro que a carta não foi respondida. Nesse momento, envio um e-mail ao presidente da Pfizer. 15 minutos depois, o presidente da Pfizer no Brasil – eu liguei para Nova York -, me responde. Ele me diz: ‘Fabio, obrigado pelo seu contato'”, testemunhou.

Compromisso com a verdade

Fabio Wajngarten é ouvido na CPI na condição de testemunha, o que lhe garante o compromisso de dizer a verdade. De acordo com o Senado, em tese, a comissão pode determinar a prisão em caso de "flagrante delito". De acordo com o artigo 58, inciso terceiro, da Constituição, as CPIs possuem poderes de investigação próprios das autoridades judiciais. Nesse caso, se opor a responder os senadores, omitir, distorcer ou mentir diretamente sobre um dos fatos questionados, pode se enquadrar como o delito mencionado.

 

Aliado do presidente Jair Bolsonaro, o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (MDB) recebeu, nesta sexta-feira (7), o filho do presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano. Eles foram conhecer os potenciais da fruticultura e do turismo da cidade do Sertão de Pernambuco.

De acordo com a assessoria do prefeito, a comitiva visitou uma das principais fazendas da região. Na ocasião, Miguel mostrou a Eduardo Bolsonaro e a Gustavo Montezano o processo de produção e preparo para exportação de frutas, da cidade que é a maior exportadora de uva e manga no Brasil, além de referência em irrigação.

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Sobre os potenciais do turismo de lazer e de negócios do Sertão do São Francisco, o líder do executivo municipal destacou que a região tem registrado crescimento na geração de empregos. "Petrolina é exemplo de sucesso. Mesmo com a pandemia, nossa região consegue manter crescimento na produção e na geração de empregos. Muito disso se deve à fruticultura irrigada. Mostrei para o presidente do BNDES e ao deputado Bolsonaro que com mais investimentos públicos podemos expandir o desenvolvimento", disse o prefeito após o tour.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) usou o Twitter, nesta quinta-feira (6), para ironizar os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, que investiga, entre outras coisas, a eventual omissão do Governo Federal contra a proliferação do novo coronavírus no país. 

Na publicação, filho "03" do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que "os palhaços estão com inveja desta CPI". 

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A declaração do parlamentar ocorre no dia em que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, depôs sobre o andamento da gestão da pasta. Durante a oitiva, os senadores subiram o tom das perguntas para Queiroga, que foi evasivo nas respostas. Também já falaram na CPI os ex-ministros da Saúde, Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich.

A bancada do PSOL na Câmara dos Deputados vai entrar com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar as declarações do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) de concordância com a destituição de juízes da Suprema Corte de El Salvador. Os parlamentares pedem que o caso seja incluído nos inquéritos sobre os atos antidemocráticos e das fake news, que o STF já investiga.

No sábado, dia 1º, o novo Congresso de El Salvador votou pela destituição de cinco juízes da Câmara Constitucional da Suprema Corte. No domingo (3), o filho do presidente da República, Jair Bolsonaro, publicou no Twitter que "o Congresso destituiu todos os ministros da Suprema Corte por interferirem no Executivo, tudo constitucional". "Juízes julgam casos, se quiserem ditar políticas que saíam às ruas para se elegerem", acrescentou.

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Para a deputada Fernanda Melchionna (PSOL-RS), a declaração de Eduardo é "gravíssima". Em sua avaliação, o deputado "segue demonstrando seu autoritarismo e a ideologia que toda a família do presidente segue". "Não é a primeira vez que ele realiza declarações com esse tom. Não aceitaremos ameaças às liberdades democráticas", afirma Fernanda.

De acordo com a petição, a declaração de Eduardo Bolsonaro estimula um atentado contra as instituições brasileiras e o desrespeito ao princípio da moralidade e da prevalência do respeito aos direitos humanos nas relações internacionais do País, assegurados pela Constituição Federal.

Os deputados também solicitam que o STF encaminhe o pedido ao Procurador Geral da República, Augusto Aras, para que Eduardo Bolsonaro seja denunciado pela prática de crimes comuns ocorridos com a declaração de improbidade administrativa, além da imediata tomada de depoimento do deputado.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) usou as redes sociais para elogiar o congresso de El Salvador, país vizinho ao Brasil, por destituir a Suprema Corte do país e o procurador-geral da República. A intervenção aconteceu nesse domingo (2).

Segundo o parlamentar, que é filho do atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a decisão, questionada por órgãos de defesa dos direitos humanos de todo o mundo, teria sido “constitucional”. A declaração foi feita através de sua conta no Twitter.

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Horas depois, também através da rede social, o ex-presidente da Câmara e deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), criticou a fala de Eduardo Bolsonaro, classificando-a como “muito grave”. Ao redor do mundo, chama atenção a natureza antidemocrática dos acontecimentos em El Salvador, que, através das acusações do presidente Nayiub Bukele, eleito em 2019, destituiu cinco magistrados da Sala Constitucional da Corte Suprema de Justiça, a Corte mais alta do país.

Sobre o tema, Diego García-Sayán, relator especial da ONU sobre a independência de juízes e advogados, afirmou “condenar as medidas que o poder político tem dado para enfraquecer a independência judicial dos magistrados”. Também pelas redes sociais, a vice-presidenta dos Estados Unidos, Kamala Harris, demonstrou preocupação com a política salvadorenha: “Um judiciário independente é fundamental para uma democracia saudável - e para uma economia forte”, disse ela, em sua conta no Twitter.

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O Twitter colocou um alerta de publicação enganosa em uma postagem do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). No conteúdo, publicado nessa segunda-feira (12), o parlamentar disse que lockdown era o oposto do distanciamento social.

Mesmo com a informação falsa, que desestimula as normas de enfrentamento à Covid-19 preconizadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a plataforma não excluiu o post com a justificativa de que a opinião do deputado "pode ser do interesse público".

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Reprodução/Twitter

Sob protestos da oposição, o Conselho de Ética da Câmara arquivou o processo contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) por incitação à instituição de um novo AI-5. O ato, de 1968, foi o mais duro instituído pela ditadura militar, com revogação de direitos fundamentais e delegação ao presidente da República do poder de cassar mandatos de parlamentares, intervir em municípios e Estados.

Foram 12 votos a favor e 5 contra o arquivamento. Votaram contra os deputados Delegado Waldir (PSL-GO), Célio Moura (PT-TO), Paulo Guedes (PT-MG), Júlio Delgado (PSB-MG) e Fernanda Melchiona (PSOL-RS).

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O relator, deputado Igor Timo (Podemos-MG), já havia apresentado seu parecer pelo encerramento do caso na semana passada, mas os partidos de esquerda pediram vistas, o que adiou a votação para esta quinta-feira, 8. Timo não viu motivos para dar continuidade às representações de Rede, PSOL, PT e PCdoB, que acusavam Eduardo Bolsonaro de quebra de decoro parlamentar e de atentado contra a democracia por sugerir.

"O que seria mais danoso ao Congresso Nacional, a possibilidade ou a prática de uma ação em seu desfavor? Essa ação seria a censura. Essa mesma aventada pelo representado, mas que agora pode ser praticada pelos seus pares em seu desfavor. Se estamos aqui para discutir e combater a censura, é importante que nós não pratiquemos contra um colega. Quando digo a um colega, me refiro a todos", disse Timo.

Marx e Marighella

A polêmica declaração do deputado foi publicada em outubro de 2019. Em entrevista ao canal da jornalista Leda Nagle no YouTube, Eduardo Bolsonaro fez uma ameaça caso manifestações contra o governo, como as que ocorriam naquela época no Chile, chegassem ao País. "Se a esquerda radicalizar a esse ponto, vamos precisar dar uma resposta. E essa resposta pode ser via um novo AI-5, pode ser via uma legislação aprovada via plebiscito, como ocorreu na Itália. Alguma resposta vai ter que ser dada", disse, na ocasião.

Na sessão de hoje, Eduardo Bolsonaro criticou a esquerda. "Esses mesmos que me acusam de ter conduta ditatorial, como o próprio presidente Jair Bolsonaro, que nunca matou uma pessoa em sua vida, esses mesmos que o acusam de ser genocida fazem apologia à revolução bolchevique, celebram mais de 200 anos do nascimento de Karl Marx e tantos outras figuras, como Marighella", disse.

Deputados que vivenciaram o AI-5 lamentaram a decisão. "Eu sei o que foi o AI-5. Fechou o Congresso e definitivamente instaurou a tortura como política de Estado", afirmou o deputado Ivan Valente (PSOL-SP).

A oposição apresentou um voto em separado contra o arquivamento e pela continuidade do caso no colegiado, mas não teve efeito prático. Os partidos pediram ainda a suspeição do relator. Para as siglas, há imparcialidade na relação entre Timo e Eduardo. Em junho do ano passado, o relator gravou um vídeo com Jair Bolsonaro agradecendo pela liberação de verbas para o seu Estado e publicou nas redes sociais.

Timo se defendeu durante a sessão de hoje sobre essa questão. Ele disse ter votado no senador Álvaro Dias (Podemos-SP) para a presidência da República no primeiro turno das eleições de 2018 e que decidiu gravar o vídeo com Bolsonaro para informar a população de sua região sobre o envio de recursos.

Esse é o segundo caso relacionado a Eduardo Bolsonaro arquivado na atual legislatura. Em fevereiro deste ano, o conselho já havia arquivado outra representação protocolada pelo PSL a pedido da deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), que o acusou de ter quebrado o decoro ao promover um "linchamento virtual" contra ela, por postagens consideradas "difamatórias e injuriosas" nas redes sociais.

Em 2017, na legislatura passada, Eduardo Bolsonaro teve outros dois processos arquivados. No primeiro ele era acusado de ter cuspido nas costas do então deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), na sessão em que foi julgada a admissibilidade do impeachment de Dilma Rousseff (PT), em abril de 2016. No segundo, ele era acusado de ter feito uma edição fraudulenta do vídeo do ocorrido no Plenário.

O Conselho de Ética realizada ainda nesta quinta eleição para o novo comando do colegiado. Cada chapa é eleita para o mandato de dois anos. O deputado Paulo Azi (DEM-BA) é até o momento o único candidato para ocupar o posto de presidente no lugar de Juscelino Filho (DEM-MA).

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados reúne-se nesta quinta-feira (8), às 10 horas, para decidir sobre a continuidade ou não do processo (representações 10/19 e 11/19) movido por Rede, PSOL, PT e PCdoB contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).

A votação estava prevista para segunda-feira passada, mas um pedido de vista da deputada Fernanda Melchionna (PSOL-RS) e dos deputados Paulo Guedes (PT-MG) e Júlio Delgado (PSB-MG) adiou decisão do caso.

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Os quatro partidos acusam o deputado de quebra de decoro parlamentar e de atentado contra a democracia por sugerir, durante uma entrevista, a adoção de um novo AI-5, instrumento que, em 1968, endureceu o regime militar permitindo o fechamento do Congresso Nacional, entre outras medidas.

O relator do caso, deputado Igor Timo (Pode-MG), recomendou o arquivamento do processo, com o argumento de que não há justa causa para seguir com o assunto.

Na avaliação de Timo, Eduardo Bolsonaro “não extrapolou os direitos inerentes ao mandato, atuando conforme as prerrogativas que possui”, apenas tendo se manifestado politicamente, como lhe permite o ofício de parlamentar.

Eduardo Bolsonaro voltou a dizer que foi mal interpretado e acusou a oposição de usar o Conselho de Ética “para fazer guerra política”. “Trata-se de uma representação de opositores, de adversários políticos. Eles entendem que a maneira de fazer política é judicializando e eventualmente dando entrada nesse Conselho de Ética”, declarou.

*Da Agência Câmara de Notícias

O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) está mais próximo de ficar livre de processo disciplinar no Conselho de Ética da Câmara. O relator do último procedimento que ainda resta contra o filho "Zero Três" do presidente Jair Bolsonaro pediu o arquivamento da ação. O parecer do deputado Igor Timó (Podemos-MG), no entanto, precisa ainda ser votado pelo colegiado, o que deve ocorrer na quinta-feira, 8.

Timo não viu motivos para dar continuidade às representações de Rede, PSOL, PT e PCdoB, que acusam Eduardo de quebra de decoro parlamentar e de atentado contra a democracia por sugerir, durante uma entrevista, a adoção de um novo AI-5, o ato mais duro instituído pela ditadura militar, em 1968, ao revogar direitos fundamentais e delegar ao presidente da República o direito de cassar mandatos de parlamentares, intervir nos municípios e Estados. Também suspendeu quaisquer garantias constitucionais, como o direito a habeas corpus. A partir da medida, a repressão do regime militar recrudesceu.

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A polêmica declaração do deputado foi publicada em outubro de 2019. Em entrevista ao canal da jornalista Leda Nagle no YouTube, Eduardo fez uma ameaça caso manifestações contra o governo, como as que ocorriam naquela época no Chile, chegassem ao País. "Se a esquerda radicalizar a esse ponto, vamos precisar dar uma resposta. E essa resposta pode ser via um novo AI-5, pode ser via uma legislação aprovada via plebiscito, como ocorreu na Itália. Alguma resposta vai ter que ser dada", disse, na ocasião.

O filho do presidente já havia afirmado dias antes dessa entrevista, em discurso no plenário da Câmara, que a polícia deveria ser acionada em caso de protestos semelhantes e o País poderia ver a "história se repetir".

Por videoconferência, Eduardo se defendeu e disse que a declaração não representou uma "incitação" à quebra da ordem democrática. "De maneira alguma eu fiz metade ou 10% daquilo que me acusam no processo. Declaro que não quebrei o decoro parlamentar. De maneira alguma incitei qualquer tipo de contradição às normas institucionais", afirmou durante a sessão.

Após a apresentação do relatório de Timo pelo arquivamento, Eduardo voltou a se defender. "Outros deputados me acusam de genocida. Vejam só, deputados de partidos que apoiam o socialismo, que é o nome de fantasia do comunismo", disse o parlamentar.

Antes de o parecer de Timo ser votado, porém, partidos de oposição ao governo pediram vista (mais tempo para análise) e adiaram o desfecho do processo. "Lamento profundamente o relatório. Não consigo conceber que o senhor não veja crime", disse a deputada Fernanda Melchiona (PSOL-RS). "Não podemos conceber que quem jurou defender a Constituição rasgue a Constituição."

Além do pedido de vista, PT, PSOL e PCdoB tentam também declarar Timo suspeito para relatar o caso de Eduardo Bolsonaro. Para as siglas, há imparcialidade na relação entre os dois. As legendas apresentaram uma representação ao presidente do Conselho de Ética, Juscelino Filho (DEM-MA), em junho do ano passado, em que citam a proximidade de Timo com o governo federal.

Em junho do ano passado, o relator gravou um vídeo com Jair Bolsonaro agradecendo pela liberação de verbas para o seu Estado e publicou nas redes sociais.

Caso seja de fato arquivado, esse será o segundo caso relacionado a Eduardo Bolsonaro na atual legislatura. Em fevereiro deste ano, o conselho já havia arquivado outra representação protocolada pelo PSL a pedido da deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), que o acusou de ter quebrado o decoro ao promover um "linchamento virtual" contra ela, por postagens consideradas "difamatórias e injuriosas" nas redes sociais.

Em 2017, na legislatura passada, Eduardo teve outros dois processos arquivados. No primeiro ele era acusado de ter cuspido nas costas do então deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), na sessão em que foi julgada a admissibilidade do impeachment de Dilma Rousseff (PT), em abril de 2016. No segundo, ele era acusado de ter feito uma edição fraudulenta do vídeo do ocorrido no plenário.

O Conselho de Ética tem ainda outros casos na pauta, como o da deputada Flordelis (PSD-RJ), acusada de matar o marido. A representação contra a parlamentar foi protocolada em 23 de fevereiro e o colegiado ainda está na fase da ouvir testemunhas.

José de Abreu não deixou passar batido um deslize gramatical cometido pelo secretário especial de Cultura, Mario Frias. Ao responder um comentário na internet, Frias acabou se enrolando com as letras ‘c’, ‘s’, e ‘ss’, e postou a palavra ‘acesso’ grafada erroneamente. O ator compartilhou o equívoco em suas próprias redes sociais e aproveitou para ‘detonar’ o secretário.

O comentário de Frias agradecia a um elogio feito à sua gestão pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL). Em uma publicação no Instagram, o filho do presidente  acusou as gestões petistas de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff de usarem a Lei Rouanet de incentivo à cultura para "comprar parte da classe artística" e elogiou o trabalho de Mario. Em sua resposta, o secretário agradeceu e disse: “Vamos trabalhar incansavelmente para que todos os brasileiros tenham 'assesso' à Cultura (sic)”. 

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O deslize gramatical de Frias - que grafou a palavra ‘acesso’ com ‘ss’ ao invés de ‘c’ - não passou despercebido e várias pessoas o criticaram, entre elas, o ator José de Abreu que fez questão de compartilhar um print do comentário e alfinetar. “Analfabeto; você tem que arrumar um assessor para lhe ensinar a escrever”. 

A jornalista Maju Coutinho se tornou um dos assuntos mais comentados da internet, nesta quarta-feira (17). Durante o Jornal Hoje, a apresentadora afirmou que é a favor do lockdown para combater a aceleração da Covid-19. "Os especialistas são unânimes em dizer que essas são medidas indispensáveis agora para conter a circulação do vírus. O choro é livre, não dá para a gente reclamar, é isso que tem", disse.

Depois de dar sua opinião, Maju dividiu opiniões nas redes sociais. Recebendo concordâncias de uns, ela também foi criticada. O deputado federal Eduardo Bolsonado (PSL-SP) não concordou com a fala da jornalista e a detonou. "Do alto de sua arrogância global e de seu alto salário, Maju Coutinho defendeu lockdowns e debochou de quem precisa trabalhar para não passar fome", escreveu o político.

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"Segundo Maju, se você não pode ficar em casa, "O CHORO É LIVRE, É ISSO QUE TEM". É esse o tipo de gente que nos ataca na GLOBO LIXO", finalizou. Assim como o pai, o presidente Jair Bolsonaro, Eduardo é contrário às medidas restritivas contra o avanço do coronavírus no país.

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O artista plástico Darlan Rosa, de 74 anos, criador do Zé Gotinha, lamentou a imagem do personagem com uma vacina em formato de fuzil na mão. O desenho foi compartilhado por Eduardo Bolsonaro (PSL) nas redes sociais.

"Ele [Zé Gotinha] foi concebido como personagem educativo. Não há nada de educativo numa arma", diz o artista plástico em entrevista à Folha de S. Paulo. Ele classificou a versão como "imagem terrível".

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"Nossa arma agora é a vacina", escreveu Eduardo Bolsonaro ao publicar a imagem. A publicação foi feita um dia após o ex-presidente Lula (PT) questionar o desaparecimento do personagem e criticar a forma como o governo federal lida com a pandemia. 

Darlan Rosa foi contratado em 1986 pelo Fundo de Emergência Internacional das Nações Unidas para a Infância (Unicef) para criar um símbolo para a campanha de erradicação da pólio. O artista lembra que o país usava o terror como método de campanha. "Era o vacine ou morra. E eu propus a quebra desse paradigma. Não se educa pela violência e pela imposição. A educação é pelo exemplo. E esse aí com a arma é péssimo."

O artista diz que não pretende acionar a Justiça contra a versão. "É uma briga que não tem mais fim. Do outro lado o poder é muito maior. É a mesma coisa de querer acabar com fake news. O primordial é esclarecer que o Zé Gotinha foi criado para educar. Só a informação e a ciência podem nos ajudar", afirmou.

A família Bolsonaro segue sua campanha contra o lockdown no Brasil, em virtude da pandemia do novo coronavírus. Nesta quinta-feira (11), o deputado federal e filho do presidente, Eduardo Bolsonaro, chamou a atenção na redes sociais por um post de extremo mau gosto.

Ele publicou o que seria uma carta de suicídio de um comerciante de Salvador, dizendo que a causa do homem ter tirado a própria vida foram as medidas de isolamento social na capital baiana. A postagem trazia inclusive a foto do corpo.

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"Minhas condolências a família. A crise de 1929 nos EUA é famosa não só pelo "crash" da bolsa de Nova York, mas também por ter mostrado ao mundo que dificuldades econômicas levam ao suicídio. Tem governantes com as mãos sujas de sangue" escreveu Eduardo Bolsonaro.

Vários internautas comparliharam, mas alguns pediram para a postagem ser denunciada. Confira o post, com a foto da vítima ocultada pela nossa reportagem.

O deputado federal pelo PT de São Paulo e ex-ministro da Saúde do governo Dilma Rousseff (PT), Alexandre Padilha (PT-SP), respondeu a fala ríspida do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que mandou a população brasileira enfiar a 'máscara no rabo'. Padilha afirmou na rede social que o Covid-19 'não tem transmissão anal'. 

A Saúde adverte: "não há transmissão anal da Covid-19. Parece absurdo ter que explicar, mas a família Bolsonaro nos obriga a isso", argumenta o petista. 

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Eduardo Bolsonaro, que assim como seu pai, o presidente Jair Bolsonaro, não costuma seguir as normas dos protocolos de segurança de combate a Covid-19 questionou, em vídeo no Instagram, divulgado nesta quarta-feira (10), a cobrança pelo uso do equipamento de segurança.

“Acho uma pena, essa imprensa mequetrefe que a gente tem aqui no Brasil fique dando conta de cobrir apenas a máscara. ‘Ah a máscara, está sem máscara, está com máscara’. Enfia no rabo gente, porra! A gente está lá trabalhando, ralando”, esbravejou o deputado do PSL.

Padilha, além da resposta, ainda salientou que vai acionar o deputado no conselho de ética da câmara dos deputados.

 

 

 

 

Visivelmente irritado, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) mandou a população brasileira enfiar as máscaras de proteção contra a covid-19 "no rabo". Em uma aparição ao vivo que fez em seu perfil pelo Instagram, o filho "03" de Bolsonaro criticou o uso do principal item de proteção contra a contaminação do vírus que, dia após dia, causa recordes de mortes no País.

"Eu acho uma pena, né, (que) essa imprensa mequetrefe que a gente tem aqui no Brasil fique dando conta de cobrir apenas a máscara. 'Ah a máscara, está sem máscara, está com máscara'. Enfia no rabo gente, porra! A gente está lá trabalhando, ralando", afirmou o deputado.

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As declarações de Eduardo foram feitas no dia em que o presidente Jair Bolsonaro mudou o discurso, usou máscara e passou a defender as vacinas. Nesta quarta-feira, 10, o Brasil também atingiu mais um recorde de mortes: pela primeira vez foram registradas 2.349 mortes por covid-19 em 24 horas.

Em tom agressivo, enquanto seguia em um carro no banco de carona, o deputado comentou, ainda, o caso das "rachadinhas" de Fabrício Queiroz e a compra de uma mansão de R$ 6 milhões por seu irmão, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).

"Você, retardado mental, que fica falando 'o problema são os filhos, cadê o Queiroz?', pagou o apartamento R$ 50 mil em dinheiro. Seu animal, larga de ser um peão nesse tabuleiro de xadrez chamado política e começa a pensar um pouquinho, ver o perigo que está por vir e ver como o sistema trabalha porque não dá ponto sem nó, não. Fique com Deus e não consuma cachaça em excesso igual a uns e outros aí", disse.

Eduardo Bolsonaro também afirmou que iria comentar o resultado da viagem que fez com uma comitiva para conhecer o spray contra a covid-19 em testes iniciais em Israel. Na prática, porém, o que acabou dizendo é que o Brasil é que está desenvolvendo a sua vacina. E não só uma, mas três vacinas próprias.

"Você sabia que o Brasil está desenvolvendo três vacinas?", perguntou. "A vacina brasileira ainda está em desenvolvimento, não é para agora", comentou ele, acrescentando que o Brasil terá seu próprio spray e que outros países deverão vir ao País comprar esse produto. Ele não deu nenhum detalhe sobre o que estava falando.

"É importante a gente dominar essa tecnologia e dominar, ter a vacina brasileira. Além disso, isso coloca o Brasil em outro patamar internacional. Ao invés de nós irmos atrás de outros países, eles é que virão atrás de nós. Pode ser inaugurada uma vacina que não precise mais de insumos de outros países. Os israelenses gostaram muito disso", afirmou.

Além do spray definido pelo presidente de "milagroso", que atuaria em conjunto com uma vacina, Eduardo disse que o Brasil tem uma segunda tecnologia em análise, com efeito "dois em um", que curaria covid-19 e influenza. O spray israelense ainda carece de testes científicos que comprovem sua eficácia.

"A terceira vacina vai diretamente em seu sistema imunológico. O Brasil está desenvolvendo tecnologia nesta área", observou, sem nenhum detalhe, data ou previsão de testes.

"Depois que está a invenção feita, aí 'tá' o mundo inteiro correndo atrás da vacina, o mundo inteiro correndo atrás dos insumos... Aí já era. Isso que a gente foi fazer em Israel é à semelhança do que ocorreu com a vacina de Oxford. É chegar primeiro, chegar no começo. Quando estávamos saindo de Israel, estava chegando uma delegação de outro país, da República Checa", lembrou o deputado. "Já procurou Israel não só a Grécia, mas também a Dinamarca, o Chipre, e alguns outros países. Acho que a Áustria também. Então, onde há tecnologia, o mundo inteiro está proativamente se deslocando."

O deputado Eduardo Bolsonaro negou na segunda-feira (8) ter participado de uma "reunião secreta" nos EUA, onde teria sido discutida a invasão de militantes aliados do então presidente Donald Trump ao Capitólio. "Eu queria ser tão poderoso como falam que eu sou", disse o deputado, que está em viagem a Israel com uma comitiva do governo brasileiro.

O deputado afirma que estava em Washington, tentando agendar uma reunião com Jared Kushner, o genro de Trump. No entanto, como ele estava em viagem, numa missão para o Oriente Médio, ele teria sugerido a Eduardo Bolsonaro que se reunisse com sua mulher, Ivanka. Eduardo conta que aceitou a sugestão. "Ivanka, inclusive, segurou minha bebê no colo", disse o deputado. A foto foi postada por Eduardo nas redes sociais.

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A reunião, que aconteceu na Casa Branca, foi a respeito das iniciativas conservadoras que o deputado lidera no País. "Estamos levando para o Brasil o CPAC (conferência de ação política conservadora), que é o maior movimento conservador do mundo, ainda este ano, em junho."

Eduardo fez críticas ao ato de grupos pró-Trump, em janeiro. "Foi um movimento desorganizado. Foi lamentável. Ninguém desejava que isto ocorresse", disse. De acordo com ele, a invasão não serviu de nada, pois não havia um plano de ação elaborado.

"Se fosse organizada, teriam tomado o Capitólio e feito reivindicações que já estariam previamente estabelecidas pelo grupo invasor. Eles teriam um poder bélico mínimo para não morrer ninguém, matar todos os policiais lá dentro ou os congressistas que eles tanto odeiam. No dia em que a direita for 10% da esquerda, a gente vai ter guerra civil em todos os países do Ocidente", disse Eduardo Bolsonaro.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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