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Suzane Von Richthofen, condenada a 39 anos de prisão pela morte dos pais, foi autorizada pela Justiça a cursar a faculdade de Farmácia em uma universidade de Taubaté, São Paulo. Atualmente, Suzane cumpre pena em regime semiaberto e o pedido para estudar foi feito pela sua defesa depois que ela conseguiu uma nota boa no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Segundo a TV Vanguarda, a decisão liminar foi assinada na última sexta-feira (10), pelo desembargador José Damião Pinheiro Machado Cogan. A autorização é de efeito imediato, tendo em vista que as aulas já começaram - o curso da detenta é no período noturno.

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Caio Tamponi, de 13 anos, ganhou a internet ao conquistar a vitória de ser aprovado em primeiro lugar no vestibular na Universidade Estadual do Ceara (UECE). Mas engana-se quem acha que o currículo desse menino prodígio termina aí. Caio também passou em primeiro lugar no exame da Escola Preparatória de Cadetes do Ar (Epcar) e foi medalhista de ouro na Olimpíada de Mayo em matemática.

Segundo a mãe do adolescente, Laurismara Tamponi,  Caio sempre se mostrou um aluno bastante adiantado, pulando séries constantemente. “ Nós morávamos em Três Rios, Rio de Janeiro, quando o colégio conversou com a gente falando que ele estava bem adiantado. Levamos ele numa profissional, onde ele fez o primeiro avanço de série, no primeiro ano, depois no terceiro ano”, relembra Laurismara.

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Quando Caio estava para completar nove anos, a família se mudou para Juiz de Fora, em Minas Gerais, onde Caio, já no quinto ano, começou a participar de Olimpíadas de conhecimentos, ganhou destaque e conquistou medalhas. Foi também nesse período que o garoto fez seu primeiro concurso, sendo aprovado em primeiro lugar no Colégio Militar de Juiz de Fora ao completar dez anos. Ao chegar no oitavo ano do ensino fundamental, os pais, juntamente com a escola, decidiram por realizar o terceiro avanço de série levando Caio, em 2020, para o nono ano.

Os triunfos de Caio em 2020 não pararam por aí. O menino foi aprovado com destaques na Escola Preparatória de Cadetes do Ar (Epcar). “Ano passado, ele passou em primeiro lugar na Epcar de Barbacena, gabaritando as três provas de português, matemática e inglês, o único da história a gabaritar e o mais novo com 12 anos. Ele chegou a ser chamado pelo comandante brigadeiro da escola para ser homenageado em um almoço com todos os oficiais”, conta.

No final de 2020, a família se mudou para Fortaleza, onde Caio ganhou uma bolsa em um colégio particular de referência. No início de 2021, o estudante abriu o ano com a medalha de ouro na Olimpíada de Mayo em matemática, sendo o único brasileiro a conquistar a posição e alcançando a pontuação máxima de 44. Por fim, Caio alcançou mais uma marca, a aprovação na UECE. O vestibular da instituição conta com duas fases. A primeira, foi realizada pelo garoto com até então 12 anos. A segunda, por sua vez, foi no dia do 13º aniversário do garoto, em 4 de julho.

Laurismara Tamponi aponta que o sonho de Caio é ser juiz, mas que eles optaram pelo curso de administração por falta da oferta da graduação em direito.“Caio pretente cursar direito para ser juiz federal, mas aqui não tem esse curso, por incrível que pareça. Então nós (pais), juntamente com Caio e a escola, optamos por administração, já que ele gosta de matemática e dessa área", explica.

Com relação aos planos futuros, Laurismara diz que Caio pretende realizar o Exame Nacional do Ensino Medio (Enem) e aplicar para universidades de fora do país. “Ele quer fazer agora o Enem no final do ano, vai fazer também a UECE novamente, onde ele irá tentar medicina. No Enem, creio que vamos tentar a nota também para medicina. Ele quer ano que vem - porque esse ano não deixaram por causa da idade, já que ele completa 13 anos - se inscrever na turma do ITA", conta. “Nesse momento, ele quer ser juiz federal, não sabemos se vai mudar, ele também quer aplicar [a nota do Enem] para fora, ao caminhar do tempo vamos ver se é isso que ele realmente quer”, completa a mãe do garoto.

Caio Tamponi, ao lado de mãe e pai (Foto: Arquivo pessoal)

Sobre cursar administração na UECE, Laurismara reforça que não é uma vontade de Caio e por isso ele não frequentará a instituição. “Ele quer cursar direito e até poderia fazer administração, mas não é o que ele quer e também não queremos que ele pule e saia, assim como ele também não quer sair da escola. Ele quer ter esse contato com os amigos, fazer o segundo e terceiro anos direitinho com os amigos e curtir. Foi uma decisão dele juntamente com nós (pais). Ele está numa escola que tem uma ótima preparação, não vemos motivos para ele ir para a faculdade com 13 anos”, pontua.

Atualmente, Caio que já é fluente em inglês, se prepara também para as últimas provas do Cambridge. O garoto também pretende começar um curso de francês. Laurismara reforça que o filho não deixa de ter infância por se dedicar tanto aos estudos. “Com certeza o Caio brinca, ele tem o momento dele de jogar bola e estar com os amigos, ontem mesmo ele chegou com a mão machucada porque foi jogar vôlei com os amigos. Ele tem os momentos dele, mas seguindo regras. Mas muito vem da própria dedicação e comprometimento.”, completa.

Rotina

Caio divide seus dias entre curso de inglês, estudos regulares na parte da tarde e as aulas, à noite, de olimpíada de conhecimentos. Antes da pandemia ,o estudante também praticava natação. Sábados e domingos, quando há simulados na escola, ele participa e, se precisar, estuda mais. Nas horas de lazer, Caio também gosta de assistir desenhos e passear. Segundo a mãe, é uma rotina tranquila, no qual o diferencial é o comprometimento e responsabilidade de Caio.

Para Caio, a família, religião e professores foram essenciais. “Santa Rita me ajudou bastante nas provas, e meus pais que sempre tiveram comigo e me motivaram. Além de estudar bastante, os professores e o colégio foram essenciais”, afirma, ao LeiaJá. Para ele, estudar sempre foi por prazer. “Eu sempre gostei bastante de estudar, fazer concurso, olimpíadas para ter novas experiências”, completa.

Gabaritando com Caio

O Caio também possui um canal no YouTube, intitulado “Gabaritando Com Caio Temponi”. No projeto, ele ensina outros estudantes sobre temas que estuda.

A Faculdade do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), por meio da Faculdade Aberta à Terceira Idade (Fati), está com inscrições abertas para nove cursos de graduação e pós-graduação voltados para a terceira idade. Os interessados devem ter idade mínima de 60 anos para se candidatar a umas 77 oportunidades disponíveis nos campi de Recife, Caruaru e Petrolina. O prazo para se cadastrar é até a próxima sexta-feira (6).

Os cursos disponíveis para graduação são administração, gestão de recursos humanos, gestão comercial, design de moda, design de interiores, estética e cosmética, análise e desenvolvimento de sistemas e gastronomia. Já os de pós-graduação são cozinha internacional e modelagem e criação. Os componentes curriculares têm cargas-horárias de 15h a 80h e as aulas podem ser realizadas em formato remoto, híbrido ou presencial, a depender da disciplina escolhida.

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Para se inscrever, os candidatos devem ter o ensino médio completo. A seleção será realizada em três etapas, sendo a primeira a inscrição, por meio do site da Fati, e a segunda consiste no envio da documentação necessária que consta no edital da seleção. Por fim, serão agendadas entrevistas remotas com os candidatos para serem avaliados. O resultado final dos aprovados será divulgado no dia 16 de agosto, e as matrículas de 17 a 20 do mesmo mês.

Mais informações podem ser obtidas pelos telefones 0800.081.1688 (Recife), (81) 3727.8259/8260 (Caruaru) ou (87) 3983.7626 (Petrolina).

Luísa Sonza participou na noite do último sábado (29) do programa Altas Horas ao lado de Pocah, Camilla de Lucas e Bruno Mazzeo. A cantora então acabou revelando que tinha um plano b caso a sua carreira não fosse para a frente.

Isso mesmo, Sonza contou para Serginho Groismann que já tinha pensado anteriormente qual profissão gostaria de seguir caso não fosse e não desse certa ser uma cantora de sucesso.

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"Na verdade eu não ia dar certo em nada se não fosse cantando, mas eu cheguei a fazer um pouquinho de faculdade de Direito. Eu tenho muito aquela coisa do jovem que quer mudar o mundo. Eu vi o direito como uma válvula de escape, mas como um plano B caso não desse certo o meu plano A. Mas aí quando eu vi que eu poderia mudar com a música, com a minha voz, eu larguei tudo".

O apresentador ainda questionou quanto tempo que Luísa Sonza estudou na faculdade de Direito para se tornar uma advogada.

"Pô Serginho, eu tava bem aqui falando que eu tinha feito direito... Cara, eu fiz duas semanas", brincou a cantora.

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Uma estudante de medicina, de 20 anos, foi assassinada ao se encontrar com seu 'sugar daddy', no interior de Minas Gerais. O termo é usado quando um homem mais velho se compromete a pagar contas e dar presentes a uma jovem em troca de relações sexuais. Ela usaria o dinheiro para pagar a faculdade.

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Acompanhada de uma amiga, Gabriela Silva visitou Uberlândia em março, com o desejo de conseguir dinheiro para pagar a faculdade de medicina no Uruguai, aponta o R7.

Ela conheceu José Hamilton de Jesus, de 43, que logo alugou uma casa para as duas na cidade. Ele chegou a encontrar a jovem em duas oportunidades antes do assassinato, cometido na madrugada do domingo (11).

As autoridades apontam que ele buscou Gabriela e seguiu para sua casa, no município de Araguari. Já na residência, ela enviou mensagens para a amiga e disse que estava com medo, pois José Hamilton estava estranho e contou que já havia matado uma garota de programa.

A estudante disse a amiga que ia dormir e enviou a localização da casa. Sem mais respostas de Gabriela, a amiga acionou a polícia, que invadiu a residência e percebeu um forte cheiro de água sanitária, além de uma pá suja.

Com os indícios, uma busca foi realizada e o corpo foi encontrado com um tiro na cabeça, enterrado dentro do canil.

O suspeito foi capturado em um bairro vizinho e foi baleado após trocar tiros com os policiais, que chegaram a socorrê-lo para uma unidade de Pronto Atendimento de Araguari, onde foi confirmada sua morte.

Na casa foram encontradas três armas, munições e R$ 6 mil. A ficha criminal de José indica que ele já havia cumprido 12 anos de prisão por ter matado a própria esposa a facadas e enterrado o corpo embaixo da cama do casal, em 2006.

No próximo sábado (27), a partir das 9h, a Faculdade UNINASSAU Belém dará continuidade ao projeto “Foca no concurso”. Nesta edição, foram organizadas revisões para o certame da Polícia Militar do Estado do Pará (PM), a ser realizado no dia seguinte (28). A programação é gratuita, aberta ao público, via plataforma Microsoft Teams, com inscrições pelo site https://extensao.uninassau.edu.br.

O "Foca no Concurso" é um projeto de extensão organizado pelo curso de Direito da unidade Quintino Bocaiúva. Em geral, ocorre uma vez por mês e prevê a resolução de questões das principais disciplinas na área do Direito Público cobradas nos últimos concursos. Para este certame, as revisões ficaram da seguinte forma: Direito constitucional, com o prof. Alberto Papaleo; Língua Portuguesa, com a prof. Ana Carvalho; Direito Administrativo, com o Prof. Pedro Sarraf; e Direito Penal e Processual Penal Militar, com o prof. Ivanildo Alves.

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De acordo com a coordenadora do curso de Direito da UNINASSAU Belém, Bárbara Feio, a iniciativa é uma oportunidade para os concurseiros garantirem uma preparação qualificada. “As aulas são ministradas pelos nossos docentes, que selecionam os principais conteúdos e questões cobrados nos concursos. O nosso empenho é levar esta preparação de qualidade aos candidatos”, finaliza.

*Da assessoria de imprensa

Ver o filho se formar em um curso superior está entre os sonhos de muitos pais. Conquistar um diploma junto com ele, então, deve ser uma realização em dobro. No ano de 2016, o técnico industrial Luís Felipe, 46 anos, com o intuito de incentivar o filho, Lucas Soares, 23 anos, diagnosticado na infância com Síndrome de Asperger (transtorno de desenvolvimento que afeta a capacidade de se socializar e de se comunicar com eficiência), decidiu que iria cursar direito junto com o filho.

Lucas sofreu preconceito e bullying em momentos  anteriores da sua trajetória escolar, e para incentivá-lo na faculdade, em família, foi decidido que o pai seguiria com ele na graduação. “Fui apenas um facilitador, o Lucas se superou a cada dia, até a formatura. A turma o acolheu e isso foi extremamente importante para o desenvolvimento dele”, diz Felipe.

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O pai ainda acrescenta que não houve nenhum tipo de benefício ou diferença entre o filho e os outros estudantes. Provas e trabalhos eram aplicados da mesma forma. Atualmente, Lucas é portador de Transtorno do Espectro Autista (TEA), grau leve, condição de saúde caracterizada por prejuízos em três áreas do desenvolvimento humano: habilidades socioemocionais, atenção compartilhada e linguagem.

Ao saber que o pai o acompanharia na graduação, Lucas comenta, segundo o pai,  que ter a presença de um familiar em sala de aula foi fundamental, além do acolhimento das pessoas. “O apoio de todos foi muito importante para que eu alcançasse o objetivo final, a graduação”, diz Lucas, segundo comentário feito pelo pai.

Moradores do município de Serra, no Estado do Espírito Santo (ES), em entrevista ao LeiaJá, ambos afirmam que a graduação, sem dúvidas, foi a melhor experiência de vida. “A convivência, os desafios, o sentimento de inclusão de ser aceito foram as melhores experiências”, relata o formando.

Na hora dos estudos, pai e filho também compartilhavam o aprendizado. Foto: Arquivo pessoal

Para Felipe, o dia a dia com o filho o tornou um pai melhor e um ser humano mais ainda. “O Lucas é luz e um filho maravilhoso”, elogia Felipe. A iniciativa de apoiar o filho na faculdade também sofreu com insegurança. “Foi assustador, não sabia como lidar com todas as questões, como seria a aceitação dele pela turma, o desenvolvimento, entre outros pontos. Como seria estudar juntos, após um longo período sem estudar? Foi tudo muito complicado. Mas as coisas foram ficando mais fáceis quando a sala de aula abraçou o Lucas”, relembra o pai.

De acordo com Felipe, sua esposa, mãe do Lucas, Viviane Weberling, é advogada e foi a principal inspiração do filho. Lucas teve o primeiro contato com o curso de direito em 2012, ano em que assistiu uma aula com a mãe, que ainda estudava, e gostou da aula.

O pai ainda relata que quando as aulas passaram a ser on-line, devido à pandemia da Covid-19, Lucas sentiu falta de socialização das aulas presenciais. A colação de grau de ambos está prevista para fevereiro de 2021. Os próximos passos da carreira profissional que pai e filho pretendem dar é participar do Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Lucas também pretende participar de concursos públicos. O pai finaliza a entrevista pontuando que com o apoio, ajuda necessária e vivenciando as habilidades que possui, o filho consegue fazer tudo o que quiser.

A cantora Lexa teve que driblar a correria da vida artística com a da pessoal. Nesta segunda-feira (28), a funkeira informou aos fãs que terminou a faculdade do curso de marketing. Ela celebrou com os fãs a conquista da graduação. "Eu consegui! Feliz demais de realizar mais um sonho, mesmo gerindo carreira, vida pessoal, milhões de coisas e reuniões. Eu posso, eu quero e eu consigo", escreveu no início do texto.

"Que eu possa influenciar da melhor forma diversos jovens, crianças, homens e mulheres. A educação é o caminho. Obrigada minha família por tudo. Marketing 2020", finalizou. Na postagem, a dona do hits Sapequinha e Provocar ganhou inúmeras mensagens dos seguidores. "Você merece tudo de bom", comentou um dos internautas.

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Nomes conhecidos do público como Juliana Alves, Álvaro, Gabi Luthai, Victor Sarro, Ferrugem, Ohana Lefundes, Pablo Bispo e Vanessa Mesquita parabenizaram na publicação a esposa de MC Guimê.

Veja:

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‌A Ser Educacional (B3 SEER3), um dos maiores grupos privados de educação do Brasil e líder nas regiões Nordeste e Norte, concluiu a aquisição da UNIFASB (Centro Universitário São Francisco de Barreiras), no estado da Bahia.

O valor nominal da transação é de R$ 210 milhões, dos quais R$ 130 milhões à vista. A transação envolve a compra do imóvel da sede da UNIFASB, avaliado em aproximadamente R$ 34 milhões.

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Com o negócio, a Ser Educacional adiciona mais 80 vagas anuais autorizadas de Medicina ou 96 vagas anuais, incluindo as vagas disponibilizadas via Prouni e Fies.

"É a nossa terceira aquisição de faculdade de Medicina em três meses, em linha com a nossa estratégia de consolidação de vagas na área de Saúde e, em particular, nesse curso premium no ensino superior", afirma o CEO da Ser Educacional, Janyo Diniz.

“A UNIFASB possui 80 vagas no curso de Medicina que atualmente está com cerca de 50% de maturação. A localização da instituição é excelente, pois está no coração da região do MATOPIBA, que engloba os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia e possui o maior PIB per capita do Norte-Nordeste e está em franco crescimento por conta da força do agronegócio”, acrescenta o CEO da Ser Educacional.

Em 12 meses, a Ser praticamente duplicou em 2020 o número de vagas de Medicina, passando de 321 (em 2019) para até 687 vagas anuais (em 2020). A soma inclui o earn out na UNESC, que considera possibilidade de outras 100 vagas em caso de aprovação dessas vagas adicionais pelo Ministério da Educação.

Esse crescimento representa um salto de uma base potencial de 2 mil para 4 mil alunos e de um faturamento anual na área que pode passar de aproximadamente R$ 100 milhões para mais de R$ 260 milhões na maturidade dessas vagas.

Sobre a UNIFASB

O Centro Universitário São Francisco de Barreiras (UNIFASB) está localizado na cidade de Barreiras, no interior do estado da Bahia, que tem uma população estimada em 2020 de aproximadamente 157 mil habitantes.

A UNIFASB possui cerca de 1.600 alunos e tem portfólio que engloba cursos nas áreas de saúde e ciências humanas, com cursos de ensino superior de graduação e pós-graduação, tais como: Direito, Agronomia, Administração, Ciências Contábeis, Biomedicina, Psicologia e Enfermagem. 

SOBRE‌ ‌O‌ ‌GRUPO‌ ‌SER‌ ‌EDUCACIONAL‌ 

Fundado‌ ‌em‌ ‌2003‌ ‌e‌ ‌com‌ ‌sede‌ ‌no‌ ‌Recife,‌ ‌o‌ ‌Grupo‌ ‌Ser‌ ‌Educacional‌ ‌(B3‌ ‌SEER3)‌ ‌é‌ ‌um‌ ‌dos‌ ‌maiores‌ ‌ grupos‌ ‌privados‌ ‌de‌ ‌educação‌ ‌do‌ ‌Brasil‌ ‌e‌ ‌líder‌ ‌nas‌ ‌regiões‌ ‌Nordeste‌ ‌e‌ ‌Norte‌ ‌em‌ ‌alunos‌ ‌matriculados.‌ ‌A‌ ‌Companhia‌ ‌oferece‌ ‌cursos‌ ‌de‌ ‌graduação,‌ ‌pós-graduação,‌ ‌técnicos‌ ‌e‌ ‌ensino‌ ‌a‌ ‌distância‌ ‌e‌ ‌está‌ ‌presente‌ ‌ em‌ ‌26‌ ‌estados‌ ‌e‌ ‌no‌ ‌Distrito‌ ‌Federal,‌ ‌em‌ ‌uma‌ ‌base‌ ‌consolidada‌ ‌de‌ ‌aproximadamente‌ ‌183,6‌ ‌mil‌ ‌alunos.‌

A‌ ‌Companhia‌ ‌opera‌ ‌sob‌ ‌as‌ ‌marcas‌ ‌UNINASSAU,‌ ‌UNINASSAU‌ ‌–‌ ‌Centro‌ ‌Universitário‌ ‌Maurício‌ ‌de‌ ‌ Nassau,‌ ‌UNINABUCO‌ ‌-‌ ‌Centro‌ ‌Universitário‌ ‌Joaquim‌ ‌Nabuco,‌ ‌UNINABUCO,‌ ‌Escolas‌ ‌Técnicas‌ ‌Joaquim‌ ‌Nabuco‌ ‌e‌ ‌Maurício‌ ‌de‌ ‌Nassau,‌ ‌UNIVERITAS/UNG,‌ ‌UNAMA‌ ‌–‌ ‌Universidade‌ ‌da‌ ‌Amazônia‌ ‌e‌ ‌ Faculdade‌ ‌da‌ ‌Amazônia‌ ‌e‌ ‌UNIVERITAS‌ ‌–‌ ‌Centro‌ ‌Universitário‌ ‌Universus‌ ‌Veritas,‌ ‌Faculdades‌ ‌UNIVERITAS,‌ ‌UNINORTE‌ ‌–‌ ‌Centro‌ ‌Universitário‌ ‌do‌ ‌Norte,‌ ‌UNIJUAZEIRO‌ ‌–‌ ‌Centro‌ ‌Universitário‌ ‌de‌ ‌Juazeiro‌ ‌do‌ ‌Norte‌ ‌e‌ ‌UNIFACIMED‌ ‌–‌ ‌Centro‌ ‌Universitário‌ ‌de‌ ‌Biomédicas‌ ‌de‌ ‌Cacoal,‌ ‌por‌ ‌meio‌ ‌das‌ ‌quais‌ ‌oferece‌ ‌mais‌ ‌de‌ ‌1.900‌ ‌cursos.‌

*Da assessoria de imprensa

A Faculdade Senac Pernambuco, por meio do Programa Faculdade Aberta à Terceira Idade (FATI), está ofertando 59 vagas gratuitas para disciplinas em cursos de graduação e de extensão. A oportunidade é para as unidades do Senac em Recife, Caruaru e Petrolina.

Para participar, os interessados devem ter acima de 60 anos, ensino médio completo e se inscrever até o dia 22 de janeiro através do endereço eletrônico. Em seguida, os candidatos devem encaminhar a documentação exigida no edital para o e-mail da unidade do Senac ao qual pretende cursar as disciplinas.

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Após essas fases, os inscritos ainda serão convocados para uma entrevista remota. No ato da inscrição, os candidatos terão que escolher algumas disciplinas dos cursos de administração, gastronomia, design de interiores, design de moda, gestão de Recursos Humanos, gestão comercial, análise e desenvolvimento de sistemas e estética e cosmética, ou o curso de extensão “Alimentação Saudável em Tempos de Pandemia”.

A carga das qualificações varia de 15 a 80 horas. O resultado da seleção será divulgado no dia 8 de fevereiro de 2021 e os selecionados poderão se matricular no site da faculdade entre 9 a 18 de fevereiro do próximo ano.

As aulas serão realizadas de forma virtual e terão início entre fevereiro e abril de 2021. Confira mais detalhes através do edital da seleção.

Mirtes Renata Santana de Souza, 33, tem sede de Justiça. Luta para saciá-la, incansavelmente. E mesmo sob a dor da saudade, por Miguel, não cessa seu caminhar.

A mãe do garoto de apenas cinco anos, morto em junho após cair de um prédio luxuoso no Centro do Recife, depois de ser deixado sozinho no elevador pela ex-patroa de Mirtes, Sarí Côrte Real, passou vivenciar o universo jurídico diante da angústia de não ter mais Miguel em seus braços. Agora, além da busca por justiça pelo filho nos tribunais, Mirtes está prestes a iniciar uma trajetória: cursar a graduação de direito.

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“Missão que Miguel me deu”. Dessa forma, Mirtes descreve a decisão de ingressar no curso de direito em uma instituição de ensino privada, no Recife, após ser aprovada no vestibular há dois meses. Em entrevista ao LeiaJá nesta quarta-feira (25), a mãe de Miguel relatou que será uma forma de ajudar pessoas que sofrem com a “morosidade” da Justiça.

Antes da morte de Miguel, Mirtes já pretendia cursar uma formação de nível superior. No início deste ano, estava se preparando financeiramente para bancar a graduação de administração, porém, ao vivenciar os episódios jurídicos sobre a morte do garoto, resolveu investir no direito. “Diante de toda a situação, preciso pensar no meu futuro, buscar algo melhor. Não quero mais trabalhar como empregada doméstica, não desvalorizando a profissão, que é uma das mais dignas do mundo, mas porque quero ajudar pessoas como eu, sem visar lucro”, disse, ao LeiaJá. Ela citou, como exemplo, seu advogado, Rodrigo Almendra, que segundo Mirtes, não está cobrando valores para ajudá-la em seus processos judicias.

“Quero ajudar a diminuir a morosidade da Justiça; quero estudar para entender melhor as leis”, disse Mirtes. De acordo com a mãe de Miguel, durante o curso, ela pretende aprofundar os conhecimentos nas áreas penal e trabalhista.

As aulas de Mirtes devem começar no primeiro semestre de 2021, no turno da noite. A mãe de Miguel contou que recebeu uma bolsa de desconto de 40% nas mensalidades da graduação, bem como revelou que, nos próximos dias, começará a trabalhar na ONG Curumim, cuja remuneração a ajudará a bancar o investimento na formação.

A poucos meses da trajetória acadêmica, Mirtes desperta lembranças de Miguel, remetendo aos momentos em que o filho demonstrava orgulho das conquistas da mãe. “Tenho certeza de que ele está com orgulho de mim”, falou Mirtes.

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A Faculdade UNINASSAU Belém inicia, em outubro, um sistema de troca de óleo cozinha por sabão líquido, o Projeto Sabão do Bem. O recolhimento será sempre nos primeiros 15 dias de cada mês, na Unidade Quintino Bocaiúva, em Belém. Os interessados em contribuir podem levar o material até a portaria da UNINASSAU Quintino Bocaiúva e efetuar a troca no estande do projeto, de segunda a sexta-feira, das 8 às 20 horas. A cada dois litros doados para a instituição, a população recebe 500ml de sabão líquido.

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A iniciativa é coordenada pelos cursos de Engenharia Química e Ambiental e Sanitária da UNINASSAU Belém. Segundo os coordenadores, o projeto está incluso nas atividades de responsabilidade social da instituição e foi desenvolvido pensando na redução dos impactos ambientais gerados no solo e em recursos hídricos, já que um litro do produto despejado de forma irregular contamina mais de 20 mil litros de água.

Para Fabrício Quadros, supervisor técnico do Sabão do Bem, o resíduo do óleo de cozinha, gerado diariamente nos lares, indústrias e estabelecimentos, é despejado de forma inadequada e causa danos ao meio ambiente. "Quando o óleo é descartado diretamente em pias, vasos sanitários, rios e riachos, indo parar nos sistemas de esgoto e nas águas, ele causa danos, como entupimento dos canos e o encarecimento dos processos das estações de tratamento, além de contribuir para a poluição do meio aquático. Por isso, é necessária a conscientização dos estabelecimentos e da sociedade", afirmou.

"O nosso sabão é feito a partir do óleo vegetal reutilizado com a adição de alguns produtos químicos, como o álcool etílico 90%, o hidróxido de sódio, o hipoclorito de sódio e alguns outros aditivos. Os produtos são medidos em proporções e misturados com água quente para que o processo químico ocorra. Em seguida, o sabão descansa e ao longo da semana nós fazemos o monitoramento físico-químico e o controle de qualidade do produto", explicou Danielle Costa, uma das coordenadoras do projeto.

Para participar do Projeto Sabão do Bem, basta seguir estas orientações: armazenar o óleo de cozinha usado em uma garrafa pet limpa; manter o  óleo sem misturas, como água e restos de comida, e sem impurezas e mau odor.

Por Ana Luiza Imbelloni.

 

 

Os últimos dias do mês de agosto trazem boas notícias para estudantes do ensino médio (técnico ou regular) e superior. A empresa Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube) anunciou, nesta quarta-feira (26), mais de 3,1 mil vagas para estagiários em todo o Brasil.

Direcionadas aos alunos do ensino médio, há oportunidades em segmentos que contemplam os níveis técnico e regular. Entre eles, destacam-se as áreas de manutenção (aeronáutica, elétrica, eletrônica, mecânica, eletrotécnica), tecnologia (informática, redes de computadores, processamento de dados, multimídia) e administrativa (secretariado, administração, contabilidade). Outras vagas estão disponíveis em setores como comércio, estradas, geologia e mineração química, instrumentação industrial, logística, meio ambiente e segurança do trabalho.

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Já para os estudantes universitários, as vagas de estágio atendem alunos matriculados em diversas opções de formação superior. As chances em evidência são para cursos como Administração, Arquitetura e Urbanismo, Artes Cênicas, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Comércio Exterior, Comunicação Social, Direito, Engenharia (computação e química), Marketing, Fisioterapia e Gastronomia.

Para participar do processo seletivo, os estudantes devem realizar um cadastro na plataforma virtual do Nube, no www.nube.com.bre anexar o currículo atualizado.

De acordo com a empresa, é possível fazer a candidatura às chances de estágio pelo telefone. Para isso, o estudante deve acessar o painel das oportunidades na internet e ter em mãos o código OE que se refere à vaga. O atendimento aos candidatos é feito por meio do número (11) 3514-9300.

A internet chegou ao Brasil no ano de 1988 e sua exploração comercial teve início a partir de 1994, com um projeto piloto da empresa Embratel, fato transformador na vida das gerações que vivenciaram tal transformação ou nasceram depois dela.

As mudanças que ocorreram com a conectividade abrangem todas as áreas da vida cotidiana e a educação não ficaria de fora: hoje é quase impensável, para a geração de nativos digitais, fazer um trabalho manualmente ou pesquisar sem abrir sites de busca on-line, bem como educação a distância se intensificou devido à Covid-19.

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No entanto, muito antes da internet ser sequer criada, as pessoas estudavam e ensinavam com o que tinham  disposição: recursos offline. O LeiaJá ouviu estudantes e professores para falar do processo de ensino e aprendizado antes da internet surgir e explicar como se desenvolveram as tecnologias aplicadas à educação. 

Em vez de Google, Barsa

Livros, enciclopédias, jornais, revistas, radiolas, toca-fitas, computadores sem monitor e até mesmo equipamentos cujo nome deve ser desconhecido e soar estranho para os mais jovens, como por exemplo “mimeógrafo”, faziam parte do cotidiano de algumas pessoas que foram estudantes em tempos offline.

O ex-bancário e administrador Edmar Bezerra Torres tem 59 anos e foi aluno da Escola Estadual Cristo Rei, na cidade de Pesqueira, Agreste de Pernambuco, a 214,3 km do Recife, e relata estudar pelo caderno com anotações feitas nas aulas. “Naquela época, os livros serviam para vários anos, quando a gente ia passando de ano, ficava para os mais novos. O professor escrevia no quadro negro com giz branco e a gente estudava pelos cadernos”, relembra.

Filho de um operário da antiga fábrica 'Peixe' e de uma dona de casa, Edmar conta que a falta de recursos financeiros dificultava a compra de materiais de leitura e pesquisa. “Na biblioteca eu sempre lia literatura brasileira: Machado, Érico Veríssimo, Aluízio de Azevedo, Casimiro de Abreu. A pesquisa era através de enciclopédia, revistas. A Barsa era a mais famosa. Existia também uma chamada Tesouro da Juventude, era bem diversificada. Existia uma revista chamada Seleções, que era bem completa, a gente lia muito. Normalmente o trabalho era em equipe, a gente sempre ia na casa dos colegas fazer o trabalho. Eram manuais, na munheca”, acrescenta Edmar. 

Um cenário bem distinto foi percebido na chegada ao ensino superior, em uma época que, segundo o ex-bancário, a internet já existia, mas ainda não era difundida como está atualmente. “Era parecido com hoje, pois não faz tanto tempo que cursei, mas não tinha esses recursos da internet não. Em 1980, quando entrei no banco [para trabalhar], cada conta-corrente era uma ficha gráfica, a gente lançava os débitos e créditos, os lançamentos contábeis eram feitos na máquina de datilografia e contratos feitos à mão. E agora com a pandemia, as aulas são virtuais, videoconferência, live, tudo mudou muito”, conta.

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Zilma Barros de Almeida e Silva tem 60 anos, estudou o “científico” (uma das modalidades do antigo colegial, equivalente ao ensino médio) no Ginásio Pernambucano, é bancária aposentada, foi engenheira química formada pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), onde ingressou em 1977 aos 17 anos. Em sua época de colégio, ela conta que as aulas eram tradicionais e os recursos extras disponíveis eram, no máximo, bibliotecas, laboratórios e raras vezes um projetor. 

“Basicamente eram o professor e quadro negro. Professor ensinava sem grandes tecnologias porque não tinha. Tinha uma biblioteca para quem não tivesse livros, e pessoas da parte de biologia trabalhavam em uma biblioteca de pesquisa, coisas que a gente aprendia no laboratório. Os trabalhos eram apresentados em cartolinas", descreve.

Os estudos para provas costumavam se basear tanto nos cadernos quanto em livros indicados pelos professores. O custo deles era muito alto e, impossibilitada de comprar, Zilma recorria tanto à biblioteca do colégio quanto a outras que ficavam perto dele, como o Gabinete Português de Leitura da Rua do Imperador e a Biblioteca Pública do Estado de Pernambuco, próxima ao Parque 13 de Maio, ambas na região central do Recife, onde ela estudava e também buscava material para pesquisar e fazer seus trabalhos.

“Era enciclopédia a fonte de pesquisa mais apurada, a Barsa era bem famosa na época, a gente sempre buscava estudar e pesquisar na Barsa. Também jornais, pesquisas, artigos, teses. Todo trabalho que a gente fazia o professor queria saber a fonte, tinha que ter um embasamento, o Ginásio sempre foi um colégio de referência”, diz Zilma. 

A chegada de novas formas de tecnologia, com o passar do tempo, trouxe a necessidade de se adaptar ao novos modelos de ensino e ferramentas, quando Zilma chegou ao ensino superior. As dificuldades, adversidades e necessidade de se adaptar ao desconhecido, no entanto, não a impediram de seguir estudando e realizar sonhos. 

“A tecnologia foi entrando e eu tendo que aprender as coisas. Na UPE teve prova no computador e eu não sabia nem mexer. Teve cadeira no computador e eu tive que aprender. Foram muitos desafios. Uma coisa importante é ter a mente aberta, não ter medo, meter a cara e ir. Sempre gostei de desafio, dá um frio na minha barriga, mas eu sempre gostei de desafio, conhecer o novo. Na universidade foram muitas coisas que eu não sabia e tive que aprender. Até hoje é assim. Quando a pessoa se propõe a uma coisa e tem sonhos, tem que ir atrás. Eu acordei de 4 horas da manhã, dei conta de uma filha, não foi fácil. Tive que abrir mão de muitas coisas, não foi fácil. Você não pode ter tudo, tem que ter paciência. Você vai conseguindo, mas com esforço”, conta Zilma. 

Foto: Edivane Maria Tôrres/Cortesia

O que a tecnologia muda no ensino? 

A professora de língua portuguesa Maria de Fátima de Oliveira tem 54 anos, dos quais 27 foram dedicados à docência de alunos da educação básica no ensino público, e atualmente leciona na Escola Estadual Pintor Lauro Villares, localizada na Comunidade de Roda de Fogo, no bairro de Torrões, Zona Oeste do Recife. No início de sua carreira, em 1993, os recursos disponíveis eram limitados, em termos de tecnologia, e Fátima lançava mão de outras estratégias para dar aulas mais diversificadas às suas turmas. 

“No início, eram os livros impressos, quadro verde com giz branco. Dicionários, gibis que eu levava de casa e recortes de jornais com notícias, reportagens, anúncios publicitários, tirinhas, charges e cartuns dos jornais que eu tinha assinatura. Boa parte destes recursos era providenciada por mim. Também eu costumava levar CDs para as escolas, quando havia onde tocar. Acho que a partir de 2007, eu fui fazendo projetos iniciados com canções e filmes, para sensibilizar os estudantes sobre os projetos que íamos trabalhar no bimestre”, recorda a professora. 

A elaboração das provas também era mais difícil pela falta de recursos tecnológicos, e principalmente financeiros das escolas, uma vez que não adianta que a tecnologia exista se ela não estiver ao alcance dos alunos e professores. Por exemplo, em um dos relatos para esta reportagem, Fátima conta que até o ano de 2007 uma das escolas onde trabalhava utilizava equipamentos de cópia e impressão que eram considerados arcaicos para a época e dificultavam o trabalho.

“Minhas provas eram feitas no mimeógrafo [uma espécie de ‘avô da impressora’], colocava o álcool e muitas vezes manchava as provas, ficavam ou muito claras ou borradas. Só a partir de 2007 a escola onde eu trabalhava comprou uma copiadora e passamos a fazer cópias de provas e outros gêneros textuais, com a verba da escola”, relembra ela. 

Fátima costumava ir a editoras em busca de dicionários, livros do professor e paradidáticos para auxiliar na preparação de suas aulas em uma época que ainda não existia a política de distribuição gratuita de livros didáticos do Ministério da Educação e o custo deles, assim como hoje, era muito alto, principalmente para alunos e professores de escolas da rede pública de ensino. “A saída era escrever no quadro ou eu fazia apostilas resumidas com os assuntos mais importantes e exercícios e fazia cópia com um dinheiro arrecadado dos estudantes, quando havia esta solicitação da parte deles”, descreve a educadora.

Avaliar o conteúdo produzido pelos estudantes nos trabalhos de pesquisa escolar era, também, uma dificuldade em um cenário em que não existia o apoio de tecnologias como computadores e internet e o acesso a livros e enciclopédias também era dificultado pelo custo. Além disso, problemas comuns no ensino público brasileiro, como a defasagem de aprendizado e letramento, segundo Fátima, também dificultavam esse processo. 

“Eu mesmo não tendo feito o antigo magistério, e não ter aprendido a alfabetizar pessoas, tive que me virar para a fazer o letramento de estudantes no ensino médio! Eu perguntava às amigas e colegas de trabalho que trabalhavam no ensino fundamental, turmas iniciais, antigo primário, o que elas faziam e foi quando comecei a usar os meus gibis da Turma da Mônica. Boa parte das pesquisas e trabalhos que me eram entregues, era de meras cópias mal feitas de enciclopédias ou de livros que eles e elas conseguiam com muita dificuldade. Livro em casa de estudante de escola pública é um artigo de luxo! Os que eles têm são os livros didáticos, que depois da publicação da nova Lei de Diretrizes e Bases (LDB) em 1996, foi aprovado o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF), uma verba que garantia esta distribuição de livros didáticos gratuitos, mas que deveriam ser usados por três anos. Ou seja, no final do ano eles devem ser devolvidos às escolas”, relatou ela. 

Questionada sobre as mudanças trazidas pela tecnologia e conectividade que a internet proporciona, Fátima elogiou as facilidades que as ferramentas on-line trazem para professores e estudantes, mas apontou, outra vez, a questão da falta de acesso de grande parte da população a tais bens tecnológicos. “Estas novas ferramentas tecnológicas abrem muitas possibilidades. O Google Classroom é fantástico! Teremos a possibilidade de usar o Google meet, mas até agora, poucos estudantes conseguiram se cadastrar no e-mail educacional que a Secretaria de Educação criou o para eles. Eu também ainda estou aprendendo a usar. Começamos a usar, a partir de abril de 2020, um grupo de zap por turma para interagir com os estudantes e eles enviavam as respostas das atividades por um e-mail criado também pela escola para cada turma, mas poucos acessam o WhatsApp, na hora em que estamos dando a aula”, pontua a professora.

Luciano Meira tem 28 anos de experiência como docente, carreira que iniciou com formação em pedagogia e seguiu com mestrado em psicologia cognitiva e doutorado em educação matemática.Ele, atualmente, é professor adjunto do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), nas áreas de ciências da aprendizagem e psicologia cognitiva.

Ao longo de sua carreira como docente e pesquisador, Luciano não apenas presenciou o surgimento e desenvolvimento da aplicação da tecnologia em salas de aula, como também participou desse processo. “Os primeiros projetos de tecnologia educacional datam do começo da década de 80. Naquele momento, projetos como o Educom que rodavam em várias universidades, eram projetos de instaurar na universidade pesquisas e reflexão sobre os usos de computação e computadores no ensino universitário e ensino básico. Eu fazia mestrado e fui bolsista de Educom, em cerca de 1985. Foi um dos primeiros projetos sistemáticos organizados nacionalmente para implementar pesquisas direcionadas à tecnologia educacional no país. Não era o único, mas um dos mais relevantes”, conta o professor.

O início da inserção de computadores e redes educacionais no ensino básico, segundo Luciano, foi nos anos 90, em uma época que as secretarias de educação começavam a prestar atenção a essa tecnologia que no período era nova e ganhava projeção internacional. “Mas se hoje ainda temos muitas dificuldades de conectividade com a banda larga nas escolas de ensino público, imagine anos 90. Eram computadores, não era internet. Passamos num projeto para organizar os chamados laboratórios de informática. Era tudo muito nascente, a maioria das escolas usava os computadores para texto, em vez do papel, usavam o Word. No final dos anos 90, já tinha os cds multimídia com jogos para instalar, era o acesso para o mundo imagético para além dos editores de texto, mas sempre em torno às visitas ao laboratório de informática”, comenta ele, lembrando também que na época era comum a figura do professor de informática orientando os alunos, sem interação direta entre os professores da sala de aula e os laboratórios de informática, cenário que só mudou quando as escolas passaram a ter internet.

Falando sobre um passado mais distante, vale lembrar que computadores e internet não foram as únicas formas de tecnologia que se aliaram aos professores e alunos no processo de ensino e aprendizagem. “A TV e o videocassete eram a sensação dos anos 70 e ainda no começo dos anos 80, o telecurso. Descobriu-se que a TV, filmes, vídeos explicativos, poderiam apoiar as aulas dos professores porque podiam ilustrar situações difíceis de representar com imagens estáticas dos livros ou apenas a oralidade. TVs e videocassetes estavam presentes em salas de aula que podiam, porque eram equipamentos caros. Era isso que era tecnologicamente mais avançado antes mesmo dos computadores surgirem”, lembra o professor. 

Além disso, existiram outros equipamentos que eram utilizados para visualizar imagens na parede das salas de aula coletivamente, através de filmes e feixes de luz que projetavam o que estivesse no filme: os retroprojetores, que ganharam versões high tech com a chegada dos computadores. O professor Luciano fez questão de lembrar, no entanto, que os equipamentos mais antigos não eram ruins quando bem utilizados. 

“No final dos anos 90, surgiu a impressora de slides, a gente podia pegar um cd-rom, imprimir no slide e levar para sala de aula. Essas coisas não eram ruins nem boas, elas dependiam de como eram usadas. Pegar instrumentos e criar uma abordagem inovadora, prática didática que promova uma prática didática. Precisa criar experiências, os equipamentos não criam por eles mesmos”, opina o docente.

Questionado sobre a maneira como o surgimento e aperfeiçoamento da tecnologia e das conexões entre equipamentos eletrônicos impactaram e seguem modificando a educação no que diz respeito ao trabalho e formação profissional dos professores brasileiros, Luciano afirmou que “os processos de adaptação dos sistemas de ensino, em geral, são mais lentos que a sociedade tomada mais largamente” e isso tem diversas razões para acontecer".

“Uma [das razões] é que as escolas estão comprometidas com currículos e você não os muda do dia para a noite, eles têm que ser repensados. A Base Nacional Curricular Comum (BNCC) é uma forma de rever os currículos, levou quatro anos para ser aprovada e foi abandonada por esse governo imbecil. Não é que o professor é resistente, é que a nação não se organizou suficientemente para organizar o sistema de ensino. A segunda é que os artefatos digitais não são pensados para a escola. E o terceiro [motivo] é que sistemas de ensino são complexos, de incertezas e atores demais envolvidos. Tem os estudantes, professores, suas famílias, os gestores, ordenadores de despesa, é extremamente complexo”, argumenta.

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--> O resumo do outro é melhor? Evite comparação nos estudos

A Cielo, empresa de pagamentos eletrônicos, está com inscrições abertas para o seu programa de estágio 2020 que está ofertando 30 vagas para os estudantes de qualquer faculdade. Os interessados podem se inscrever até o dia 8 de julho por meio do site de seleção.

A oportunidade é para alunos matriculados em qualquer curso com formação prevista para o período entre julho de 2021 a julho de 2023, e que tenham disponibilidade para estagiar 30 horas semanais no município de Barueri, localizado em São Paulo. O processo seletivo será composto por uma prova de lógica, fit cultural e, caso selecionados, os estudantes ainda terão uma dinâmica e uma entrevista remota com o gestor.

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Os aprovados trabalharão em regime home office durante a pandemia e terão um salário de R$ 1.800 a R$ 2 mil, a depender do ano letivo que estiver. O programa de estágio visa promover o desenvolvimento do potencial de talentos para participar de projetos desafiadores da rotina da empresa em um ambiente que estimula a diversidade.

“Estamos em busca de pessoas de todas as idades, gêneros, etnias, orientações sexuais e PcDs. O candidato escolhe a área na qual deseja trabalhar e a Cielo oferece treinamentos e acompanhamento em uma trilha de desenvolvimento profissional desde a primeira semana de estágio”, diz a empresa por meio de nota.

“Convidamos pessoas com perfil de colaboração, vontade de fazer acontecer, que tenham garra e acreditem que podemos transformar a empresa e o mundo para melhor a participar desse processo”, diz Paulo Caffarelli, presidente da Cielo, segundo divulgado pela assessoria.

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A ativista Malala Yousafzai se formou no curso de Política, Economia e Filosofia na Universidade de Oxford, na Inglaterra. Nessa quinta-feira (18), ela publicou imagens da comemoração no perfil do Instagram.

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“Difícil expressar minha alegria e gratidão agora, ao concluir meu curso de Filosofia, Política e Economia em Oxford. Eu não sei o que está por vir. Por enquanto, será Netflix, lendo e dormindo”, brincou a jovem paquistanesa.

A militante ficou conhecida por denunciar violações dos direitos humanos do Taliban. A repercussão dos seus textos, assinados como ‘Gul Makai’, fez com que ela sofresse um atentado em 2012, quando ela tinha 14 anos. Integrantes do regime efetuaram disparos de fuzil que atingiram sua cabeça e o pescoço. Em 2014, a jovem ganhou o Nobel da Paz por lutar pela educação do seu país.

Em tempos de pandemia do novo coronavírus, tudo tem sido diferente. As aulas deixaram de ser presenciais e passaram a ser a distância. O contato, que anteriormente era físico, para tirar dúvidas, por exemplo, passou a ser através de uma tela do computador ou celular. No âmbito da educação, o momento é complicado para todos, tanto para quem está na escola, quanto para quem está na universidade, como também para os professores. 

Pensando nisso, conversamos com Pedro Paulo Procópio, professor de jornalismo da UNINABUCO - Centro Universitário Joaquim Nabuco, para saber como tem sido a orientação para os alunos que estão no final da jornada, preparando o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) neste momento. “A maior dificuldade é a falta do olho no olho, o ombro amigo mais ao lado, o contato da biblioteca mesmo. Acredito que isso faz muita diferença, sobretudo do ponto vista emocional”, destaca o docente. “O nosso desejo, enquanto orientador, é poder estar sentado ao lado, não só por vídeo. E através do 'olho no olho' sentir, por meio da comunicação não-verbal que dificuldades vem ocorrendo com o nosso estudante”, completa.

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Usando o curso de jornalismo como exemplo, sabe-se que um TCC nem sempre se resume a uma monografia, projetos audiovisuais também são uma alternativa. Deste modo, sair de casa para produzir seria essencial, mas diante da situação atual, o professor Pedro Paulo Procópio dá outra saída. “Eu tenho, inclusive, um orientando que está nessa peleja. E um caminho muito necessário é a tomada de vídeo, de imagens, de dentro do veículo, aproveitar imagens de arquivos e fazer entrevistas por meio de aplicativos como o google meet e tantos outro que favorecem essa aproximação em meio a esse isolamento social. O que termina sendo muito interessante é que deixa um registro histórico do que a gente está vivenciando agora e outros estudantes, no futuro, vão compreender, que mesmo com as dificuldades encontradas, os colegas conseguiram produzir, e produzir muito bem”.

O orientando

Estudante do 8º período do curso de jornalismo, Gustavo Arland de Lyma, está no processo de produzir seu Trabalho de Conclusão e afirma o quão desafiadora tem sido essa preparação. “Meu trabalho é sobre fotografia. E também, o local que eu estou fotografando, de fato, é um local de certo risco. É onde, justamente, algumas vítimas da Covid-19 estão sendo sepultadas. O meu trabalho é sobre o Cemitério de Santo Amaro, a história dele. Foi desafiador porque eu tinha que ir pra rua, exposto ao risco de contaminação, transitando por aí, principalmente nesse ambiente”, conta.

“Mas, ainda bem, consegui fazer o trabalho com tranquilidade. Eu me protegi, o cemitério já não está tendo tanta aglomeração, visto que o processo de sepultamento das vítimas é um pouco restrito e não pode ter muita gente. Eu procurei me proteger e seguir todos os protocolos de segurança para que os riscos fossem minimizados”, continua o estudante. 

Optando por um projeto visual, Gustavo destaca que, diante da pandemia, algumas mudanças precisaram ser feitas no seu trabalho. “O tema em si não mudou. Eu e meu orientador chegamos a discutir sobre essa mudança para, justamente, eu não ficar exposto ao risco, mas como meu trabalho advém de um projeto pessoal anterior, eu tinha algumas fotos do Cemitério de Santo Amaro que me ajudaram. Mas eu senti a necessidade de ter que ir lá novamente para fazer fotos atualizadas. O que mudou, na verdade, foi a minha maneira de apresentar. Eu iria fazer uma impressão de fotos, um álbum, também pensei na possibilidade de uma exposição, mas eu tive que fazer tudo online. O professor me deu a ideia de fazer um site. Então eu criei, junto com o design, para os professores avaliarem. O que fez mudar, foi a forma com que eu apresentaria essas fotos”.

Assim como o professor Pedro Paulo Procópio, Gustavo também sente falta do contato físico durante esse processo, mas conseguiu driblar um pouco a distância com o auxílio da internet e do celular. “O meu contato está sendo feito online e por telefone, por ligação mesmo. Voltamos ao tempo da ligação. A gente procura sempre se falar e não digitar pra gente debater melhor e colocar as ideias com mais clareza. A gente tem se comunicado bastante por e-mail, fez poucas vídeo-chamadas para acertar algumas coisas. A gente conseguiu se adaptar bem. Mas acho que o e-mail foi a principal ferramenta, porque eu mandava o meu trabalho e ele já respondia com correções. De certa forma, a relação e a comunicação com meu orientador foi muito tranquila”, garantiu.

Defesa

O professor e também pós-doutor em comunicação e jornalista Pedro Paulo Procópio dá sua dica para o aluno que irá defender o seu TCC de casa: “procure um lugar mais tranquilo, tente ter um diálogo aberto e falar da importância desse momento. Se a pessoa se sente mais confortável, que de repente os familiares estejam ao lado fazendo uma corrente positiva. Mas se o estudante for mais retraído, pedir esse respeito aos familiares e, a partir daí, ter a tranquilidade de apresentar o trabalho sabendo que é uma conquista que tem pela frente”.

*Texto originalmente publicado em www.uninassau.edu.br

A Faculdade UNINASSAU Belém, por meio das graduações em engenharia,  confecciona máscaras face shield utilizada por profissionais de saúde. Uma equipe de professores reveza-se, no Laboratório de Engenharia Mecânica, na unidade Quintino Bocaiúva, na produção do primeiro lote com 200 unidades. A expectativa é que o equipamento de proteção individual (EPI) fique pronto até o dia 25 de maio.

A iniciativa, chamada "Projeto Atitude 3D", atende a uma demanda local pela escassez de EPIs, principalmente nas unidades básicas de saúde. A haste de encaixe do equipamento foi projetada para uma impressora 3D. Cada impressão dura 20 minutos e são produzidas, em média, 30 unidades ao dia.

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O modelo do protótipo foi adquirido na internet, gratuitamente, e readaptado pelo engenheiro e professor da UNINASSAU Rodrigo Galvão. "Nós utilizamos alguns softwares para otimizar o tempo de fabricação. O que era feito em 40 minutos, reduziu para 20 minutos. Um custo que era de R$ 36,00 ficou em R$ 3,50 a unidade. Assim, seguimos ajudando, na certeza de que embora a doença possa tirar vidas, ela não remove a nossa responsabilidade e esperança com o próximo", disse Rodrigo.

A máscara face shield é um dos itens essenciais dentres os EPIs. Ela funciona como primeiro isolamento físico nos profissionais de saúde. Os equipamentos barram qualquer possível contato com gotículas de pacientes contaminados, lançadas durante a fala ou tosse, por exemplo. Com a proteção, médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e técnicos da saúde ficam mais protegidos de contaminações, principalmente, por meio dos olhos, boca e nariz.

Em uma segunda etapa, os estudantes da UNINASSAU vão ajudar nas montagens das viseiras de acetato e nas colocações de elásticos. Segundo o coordenador das graduações em engenharia, Luis Tadaiesky, a comunidade acadêmica está engajada na atividade de responsabilidade social. "Neste momento difícil, o papel dos cursos de Engenharia é, dentro de suas competências, ajudar a população. A gente sabe que é um momento complicado e que necessita de empatia. Nós estamos, de certa forma, retribuindo a ajuda que os profissionais da saúde exercem frente à pandemia do novo coronavírus", falou o gestor.    

Por Rayanne Bulhões/Ascom UNINASSAU.

 

A atriz Heloísa Périssé está aproveitando a quarentena para explorar os seus conhecimentos educacionais. Em quarentena, ela retomou os estudos da faculdade. Entrevistada por Fátima Bernardes, nesta sexta-feira (15), Heloísa disse que está feliz. 

"Estou fazendo faculdade. Eu voltei. Estou amando estar de volta, ter contato de novo com texto de teatro, com uma turma super mais nova e que me ajuda muito na internet. Estou me sentindo renovada", explicou. Seguindo à risca as medidas de isolamento social, Heloísa Périsse contou também como está sua relação com a casa.

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Lolô, como é conhecida carinhosamente pela classe artística, afirmou que está focada nas atividades domésticas. "Eu faço tudo. Estou tipo Cinderella real, estou amando, porque me descobri uma excelente cozinheira. Faço um feijão maravilhoso", declarou a humorista.

Instituições de ensino superior recorrem à educação a distância para manter o ritmo de estudos em locais onde as faculdades e universidades não estão funcionando, para evitar a propagação do novo coronavírus (covid-19). Esta semana, o Ministério da Educação (MEC) publicou portaria autorizando a modalidade em cursos presenciais, ressaltando que a qualidade das aulas deve ser mantida. A Agência Brasil conversou com especialistas para esclarecer como as instituições devem se preparar e quais os direitos que os estudantes têm neste momento.

A portaria publicada pelo MEC na quarta-feira (18) autoriza que as aulas sejam transmitidas de maneira remota. Para isso, o MEC deve ser comunicado, e as instituições que optarem pela oferta a distância devem se preparar. As regras não valem para práticas profissionais de estágios e de laboratório, que só podem ser realizadas presencialmente.

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Na quinta-feira (19), o MEC autorizou também que sejam dadas a distância as disciplinas teórico-cognitivas do primeiro ao quarto ano dos cursos de medicina. Até então, nenhuma aula desses cursos poderia ser dada por meios remotos.

"É importante que se entenda que essas medidas são provisórias", diz Luiz Curi, presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), que é a entidade responsável, entre outras coisas pelo cumprimento da legislação educacional e por zelar pela qualidade do ensino. "A instituição tem que fazer um esforço complementar no sentido de permitir o cumprimento da portaria com qualidade. Todo mundo tem que fazer um esforço extra para que as coisas ocorram na normalidade". 

Curi ressalta que as normas para metodologias da educação a distância continuam em vigor. Mas, em resposta a consulta feita pela Associação Brasileira de Mantenedores de Ensino Superior (Abmes), o CNE esclareceu que no que diz respeito à pandemia do covid-19, as decisões tomadas no âmbito do Comitê Operativo de Emergência instituído pelo MEC, "sobrepõem-se a quaisquer outras manifestações inerentes ao sistema federal de ensino", ou seja, as regras podem ser alteradas nos próximos dias. 

Orientações para as aulas

Durante a semana, o Semesp, entidade que representa mantenedoras de ensino superior, realizou uma série de webinários para tirar dúvidas sobre a migração para as aulas online. O diretor executivo do Semesp, Rodrigo Capelato, destacou que uma possibilidade é de as instituições terem uma equipe de apoio para orientar professores na elaboração de novos planos de aulas e no desenvolvimento de estratégias para cumprir o programa. As opções são muitas, como a utilização de plataformas de educação a distância (EaD), aulas ao vivo, o envio e recebimento de exercícios, vídeos e áudios por WhatsApp, entre outras. 

"Essas possibilidades mantêm os professores trabalhando e em contato com os alunos. Eles vão compreender que não se está transportando as aulas só com plataforma Ead, mas fazendo algo onde os professores estão junto com os estudantes", diz. 

Capelato orienta que as decisões das instituições sejam pensadas, organizadas em um plano e comunicadas aos estudantes. "Os alunos precisam entender claramente as regras, entender como vai ficar. Deixar claro que segue o mesmo ensino, só muda o meio. O estudante continua com os professores à disposição". 

O diretor presidente da Abmes, Celso Niskier, que também acompanha a situação e orienta as instituições privadas, complementa: "O que é importante é que as instituições, seja pelas aulas remotas ou por reposição [posterior das aulas], cumpram o programa das disciplinas, para que não haja prejuízo acadêmico para os alunos. Isso garante que a gente enfrente a crise sem maiores turbulências". 

Para os estudantes, o cofundador da Curseria, plataforma de cursos online, Celso Robeiro, recomenda que tenham uma rotina bem definida, para conseguir se organizar e aproveitar melhor as aulas. "A maioria das pessoas está em casa. É difícil criar uma rotina de trabalho com o filho, com o cachorro, etc. O que a gente recomenda é que a pessoa tente seguir o mais próximo da rotina normal. Que tome banho, se arrume, que não fique de pijama achando que está de férias", diz.

Instituições federais

Em universidades e institutos federais, o MEC informou na sexta-feira (20) que ampliou a capacidade de webconferências. Agora, mais de 123 mil estudantes e professores poderão ser beneficiados. Antes, eram 82 mil os que usavam esses recursos. 

Além disso, terão acesso a 15 salas de reuniões simultâneas de webconferência - uma unidade pode receber até 75 participantes. Antes, eram 10 salas simultâneas. As salas virtuais podem ser acessadas por computadores pessoais e smartphones.

A capacidade total do serviço de 1,7 mil acessos simultâneos passa, agora, para 10 mil. O MEC anunciou que aumentou também a capacidade do serviço de videoconferência de 10 para 30 salas virtuais, com até 15 pontos remotos em cada sala. Para realizar as reuniões, de acordo com a pasta, basta que o usuário se conecte a um computador, a uma televisão disponível na sua instituição, utilizando um navegador web.

Direitos dos estudantes

Segundo o diretor de Relações Institucionais do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Igor Britto, não há ainda razões para os estudantes pedirem o dinheiro de volta, a redução, ou não pagarem as mensalidades. No caso das aulas terem sido suspensas, elas ainda poderão ser repostas. 

"A gente tem que pensar que a despesa das instituições de ensino se mantém. Elas estão mantendo o pagamento dos professores", diz e acrescenta: "Temos que considerar que estamos passando por um momento inédito na história do mundo".

Ele ressalta, no entanto, que cabe às instituições buscar alternativas de qualidade para que não sejam questionadas posteriormente.

"Não há motivos para professores, universidades e instituições de ensino não comunicarem e não orientarem os alunos a respeito de tudo que podem fazer. Uma coisa que podemos dizer, aquela faculdade que, neste momento, não está buscando alternativas para se comunicar com os alunos, para orientar estudos a distância, atividades e exercícios, elas terão sérios problemas de reclamação dos consumidores na medida em que não há justificativa para não fazer isso", diz, acrescentando que até mesmo as redes sociais podem ser usadas para o ensino. 

De acordo com o último Censo da Educação Superior, dos cerca de 8,5 milhões de estudantes universitários no país, 6,4 milhões, o equivalente a aproximadamente 75% dos estudantes estão matriculados em cursos presenciais. Segundo monitoramento divulgado pela Abmes, há, em todos os estados e no Distrito Federal, interrupções de aulas presenciais em instituições públicas e privadas de ensino superior.

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