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Na tarde desta sexta-feira (3), o presidente da República Jair Messias Bolsonaro (sem partido) criticou a atual formulação dos livros didáticos utilizados pelas escolas públicas do país. Na opinião dele, o material que será distribuído até este ano e que foi elaborado em outros governos “tem muita coisa escrita”. 

“Tem livros que vamos ser obrigados a distribuir esse ano ainda levando-se em conta a sua feitura em anos anteriores. Tem que seguir a lei. Em 2021, todos os livros serão nossos. Feitos por nós. Os pais vão vibrar. Vai estar lá a bandeira do Brasil na capa, vai ter lá o hina nacional. Os livros hoje em dia, como regra, é um amontoado. Muita coisa escrita, tem que suavizar aquilo”, afirmou Bolsonaro. 

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O presidente também voltou a fazer críticas ao educador Paulo Freire, frequentemente atacado por ele e outros membros de seu governo. Na ocasião, Bolsonaro atrelou o baixo desempenho do Brasil no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) PISA às ideias de Freire. "Falando em suavizar, estou vendo um cabeça branca ali, estudei na cartilha Caminho Suave. Você não esquece. Não esse lixo que, como regra, está aí. Essa ideologia de Paulo Freire. O cara ficou dez anos e a garotada de 15 anos foi fazer a prova do Pisa e mais da metade não sabe fazer uma regra de três simples. Não deu certo”, disse ele. 

Ainda de acordo com Bolsonaro, os governantes de esquerda “plantaram militantes” na educação e acabaram com escolas. “O que a esquerda plantou na educação? Plantou militância. Tanto é que o pessoal vota no PT e no PSOL. A molecada [vota no] PT e PSOL. Chegou ao cúmulo de acabar com uma escola como o Colégio Dom Pedro II, no Rio de Janeiro. Acabaram com o Pedro II. Menino de saia, MST lá dentro. E outras coisas mais que não quero falar aqui”, afirmou o presidente, referindo-se à decisão do Colégio Dom Pedro II que autorizou os estudantes a usarem saia ou bermuda, independente do gênero, seguindo uma resolução do próprio Ministério da Educação (MEC).

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Para marcar o 7 de Setembro, além de esquadrilha da Fumaça e desfile militar, ministros do governo gravaram o Hino Nacional em vídeo que deve ser apresentado hoje em telão em cerimônia em Brasília e distribuído nas redes sociais.

A equipe de comunicação do Planalto registrou a cantoria de cada ministro em seus gabinetes. O áudio de uma orquestra executando o hino deve ser inserido na edição final. O Estado de S. Paulo apurou que a maioria dos 22 ministros aceitou cantar, como os generais Augusto Heleno (GSI), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e o almirante Bento Albuquerque (Minas e Energia) e ainda o ministro Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública).

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As filmagens foram feitas nos últimos dias e os participantes mantiveram segredo em suas redes sociais. O Planalto não confirma se o presidente Jair Bolsonaro ou a primeira-dama, Michelle, também participam do vídeo que será exibido no evento de Brasília.

Convocação

Nesta semana, Bolsonaro convocou a população para ir de verde e amarelo aos desfiles do Dia da Independência. "Lembro que lá atrás um presidente falou isso e se deu mal. Mas não é o nosso caso", disse ele, em referência a pedido similar de Fernando Collor, em 1992, que acabou impulsionando protestos para impeachment do então presidente.

Após a crise ambiental na Amazônia, Bolsonaro disse que as comemorações devem ainda marcar posição do governo sobre defesa da soberania do País sobre a floresta. O governo adotou o "Vamos valorizar o que é nosso" como tema para as comemorações deste ano.

Foi lançada ainda a Semana do Brasil, de 6 a 15 de setembro, que pretende estimular ações promocionais. O Planalto divulgou que 4.680 lojistas no País aderiram ao evento nos moldes da "Black Friday": a promessa é oferecer benefícios aos consumidores, seja por meio de descontos, isenções ou promoções. No segmento de shoppings, a previsão é de um aumento de 5% nas vendas.

Bolsonaro desfilará de carro aberto a partir das 9h, quando começa o evento em Brasília. Segundo o Planalto, mais de 4,5 mil pessoas, sendo 3 mil militares das Forças Armadas, também devem se apresentar. O número de telões distribuídos pela Esplanada passou de três para dez neste ano.

Está prevista formação da "Pirâmide Humana" do Batalhão de Polícia do Exército de Brasília. O grupo bateu recorde mundial por ter acomodado 47 militares sobre uma única moto em movimento. A Esquadrilha da Fumaça fará o show acrobático no céu de Brasília para encerrar o desfile.

O apresentador Silvio Santos, dono SBT, o bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus e dono da Record, o empresário Marcelo Carvalho, controlador da Rede TV, e Luciano Hang, dono das lojas Havan, estarão em Brasília ao lado do presidente Bolsonaro. Estava previsto para ontem à noite um jantar entre Bolsonaro, Silvio Santos e Edir Macedo, no Palácio da Alvorada.

Hang esteve ontem no Planalto. Tirou selfies com funcionários e sentou ao lado de Bolsonaro e ministros durante evento para lançamento de carteira estudantil digital. O empresário vestia terno e sapatos com as cores da Bandeira Nacional. Depois participou de cerimônia reservada em lembrança do atentado a faca contra Bolsonaro, que completou ontem um ano.

Ao jornal O Estado de S. Paulo, Hang disse que resolveu se engajar na campanha de Bolsonaro no ano passado, mas que não tem pretensões eleitorais. Ele afirmou que o presidente está transformando o Brasil de um "país socialista, comunista, para um país capitalista".

O empresário afirmou ainda que Bolsonaro acertou ao indicar o subprocurador Augusto Aras ao cargo de procurador-geral da República e que a interferência em órgãos como Receita Federal, Coaf e Polícia Federal não desidratam o combate à corrupção. "É difícil agradar gregos e troianos", disse ele.

Como o Estadão mostrou, um forte de esquema de segurança foi preparado para o evento, nos mesmos moldes da posse em janeiro. Os convites distribuídos para as arquibancadas são nominais, algo inédito, e até mesmo "snipers" (atiradores de elite) estarão de prontidão em pontos estratégicos.

O presidente chegará ao evento em carro aberto. A expectativa é que, ao contrário da posse, desta vez o vereador Carlos Bolsonaro não esteja no Rolls Royce. O filho "número 02" do presidente, porém, não será impedido de repetir seu ato caso assim deseje. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na manhã desta terça-feira (20), uma mulher foi assassinada pelo próprio filho com golpes na cabeça, dentro de casa. O caso aconteceu em Taguatinga, na QNL 28, Distrito Federal. Testemunhas relatam que o suspeito sofre de transtornos psiquiátricos. Os nomes da mãe e do filho não foram revelados. O filho chegou na Delegacia de Polícia cantando o Hino Nacional.

Foram os vizinhos que acionaram os militares, que encontraram o acusado próximo a casa onde aconteceu o assassinato. Segundo publicação do Correio Braziliense, o caso foi registrado na 12ª Delegacia de Polícia, onde o suspeito chegou todo ensanguentado e cantando o Hino Nacional.

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Ele será autuado por feminicídio e encaminhado para a carceragem da corporação e, posteriormente, levado para a ala psiquiátrica do presídio. A Polícia Civil investiga as possíveis motivações do crime.

 

Antes da bola rolar para o confronto entre Sport x Vitória, neste sábado (8), pela Série B do Campeonato Brasileiro, um fato curioso provocou risadas no público que estava na Ilha do Retiro. Os times e o trio de arbitragem estavam perfilados para a execução do hino nacional, quando, de repente, no meio da música, um toque de celular entrou no sistema de som do estádio.

A torcida foi ao delírio e alguns jogadores se divertiram com o ocorrido. Confira o vídeo.

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Em meio à polêmica envolvendo a carta do ministro da Educação Ricardo Vélez às escolas, o deputado federal Túlio Gadêlha (PDT-PE) criticou a postura do governo Bolsonaro no sentido de "instrumentalizar escolas, professores e alunos" para fazer propaganda política com o slogan de campanha. Gadêlha aproveitou o primeiro discurso na Câmara Federal, nessa quarta-feira (27), para também desafiar o presidente a cantar o hino nacional corretamente. 

Ao avaliar a gestão de Jair Bolsonaro, o pedetista destacou que todas as semanas ocorrem algum escândalo. “Essa semana a presepada foi a carta do Ministro da Educação aos diretores de escolas, solicitando que organizem professores e alunos perfilados para execução do hino nacional. Eu até acho uma boa ideia. Inclusive, desafio o presidente Jair Bolsonaro a cantar o hino corretamente”, declarou Gadêlha.

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O parlamentar sugeriu, então, que fossem filmadas as instalações precárias e as más condições das escolas e cobrou responsabilidade. “Nenhum governo pode estar acima de tudo e nenhuma crença, acima de todos”, afirmou. 

O ministro da Educação enviou nesta semana carta às escolas pedindo que diretores filmassem professores e alunos, sem autorização dos pais, cantando o hino nacional e gritando o slogan da campanha de Bolsonaro. Após a solicitação gerar polêmicas,  Ricardo Vélez editou a recomendação e desistiu das gravações

O comediante Tom Cavalcante usou o Twitter, nesta terça-feira (26), para falar sobre o atual cenário da política brasileira. Interagindo com humor na rede social, Tom ironizou a recomendação do Ministério da Educação de que alunos fossem filmados cantando o Hino Nacional, antes da leitura do slogan "Brasil acima de tudo, Deus acima de todos" do presidente Jair Bolsonaro.

"Sonhei que tava no Ding Dong [Domingão do Faustão] e acertei em 2 segundos que era o Hino Nacional, mas quando vi que estava sendo filmado parei de cantar", escreveu.

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Após a postagem, internautas criticaram a postura de Tom Cavalcante. "Não achei graça nenhuma. Cantei muito o hino nacional e tenho orgulho", comentou um dos usuários do microblog. "Rindo para te agradar. Ruim demais", alfinetou outra pessoa.

Confira:

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O vice-presidente Hamilton Mourão comentou nesta terça-feira, 26, em entrevista à Rádio Gaúcha, o e-mail do Ministério da Educação (MEC) enviado nesta segunda-feira, 25, a escolas de ensino fundamental e médio do País.

Mourão disse que o ministro Ricardo Vélez Rodríguez acertou ao incentivar que alunos cantem o Hino Nacional, mas ponderou que a recomendação do MEC padecia por ilegalidade ao conter a expressão "Brasil acima de tudo, Deus acima de todos" na carta do ministro a ser lida para as crianças. A frase ficou conhecida por ser o slogan de campanha do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

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"Foi o único problema que o ministro teve quando redigiu isso aí (o slogan). É contra a legislação. Você não pode colocar uma mensagem que não é de propaganda governamental a algo que seja ligado à propaganda", disse o vice-presidente.

Pouco antes, diante da repercussão negativa, o ministro Vélez Rodríguez disse que errou ao colocar a frase de campanha no texto e que enviou às escolas nova versão da carta, desta vez sem o slogan.

O ministro da Educação, Ricardo Vélez, voltou atrás no pedido feito a escolas do país para que alunos lessem o slogan da campanha do presidente eleito Jair Bolsonaro “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”, antes de serem filmados cantando o hino nacional diante da bandeira do Brasil.  Após polêmica nas redes, o representante do órgão deu rápida entrevista afirmando que percebeu o erro, reiterou a carta e adicionou instrução para que os alunos só fossem gravados com permissão prévia dos pais.

Na nova carta, o texto que deveria ser lido pelos diretores de instituições antes da execução do hino nacional mudou. Confira:

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Trecho a ser lido de acordo com o primeiro e-mail:

“Brasileiros! Vamos saudar o Brasil e celebrar a educação responsável e de qualidade a ser desenvolvida na nossa escola pelos professores, em benefício de vocês, alunos, que constituem a nova geração. Brasil acima de tudo. Deus acima de todos!”

Trecho a ser lido de acordo com o novo e-mail:

“Brasileiros! Vamos saudar o Brasil e celebrar a educação responsável e de qualidade a ser desenvolvida na nossa escola pelos professores, em benefício de vocês, alunos, que constituem a nova geração.”

Segundo o MEC, a atividade faz parte da política de incentivo à valorização dos símbolos nacionais e o vídeo deve ter trechos cortados para fins institucionais. O pedido foi feito de forma “voluntária” para aqueles diretores que desejarem participar.

A deputada estadual eleita Janaina Paschoal (PSL-SP) criticou o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, pelo envio de e-mail a escolas de todo o País com orientação para que alunos fossem filmados cantando o hino nacional.

"Ministro, contrate urgentemente um assessor jurídico, especialista em ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente)", escreveu Janaina nesta terça no Twitter. "Não se pode sair filmando as crianças (isso vale para os amantes de face, insta, etc). Ademais, primeiro realize algo concreto e os elogios virão naturalmente."

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Ao rebater comentários de que o e-mail poderia se configurar como um crime de responsabilidade, como a acusação que fundamentou o pedido de impeachment de Dilma Rousseff (PT) e da qual Janaina foi coautora, ela diz que a mensagem enviada pelo MEC é "surreal".

"Estou me divertindo, vendo a moçada, que vive bradando que o impeachment (de Dilma) foi golpe, tentar transformar um e-mail do Ministro da Educação em crime de responsabilidade. É verdade que o e-mail foi surreal, mas esse pessoal não enxerga o ridículo da desproporção das próprias reações."

Como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo, no e-mail enviado às escolas, a carta assinada pelo ministro termina com o slogan da campanha eleitoral de Jair Bolsonaro, "Brasil acima de tudo. Deus acima de todos".

"Prezados Diretores, pedimos que, no primeiro dia da volta às aulas, seja lida a carta que segue em anexo nesta mensagem, de autoria do Ministro da Educação, Professor Ricardo Vélez Rodríguez, para professores, alunos e demais funcionários da escola, com todos perfilados diante da bandeira do Brasil (se houver) e que seja executado o hino nacional", diz a mensagem.

Gilmar Mendes

Janaina também comentou as investigações da Operação Lava Jato no Rio, que colocaram o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, como alvo em apuração da Receita que mira ao todo 134 agentes públicos. O procedimento atingiu a mulher do presidente do STF, Dias Toffoli, e a ministra do Superior Tribunal de Justiça Isabel Gallotti.

Em entrevista à rádio BandNews, o ministro afirmou ter sido alvo de "arapongagem" (espionagem) a pedido de procuradores da República e juízes. O jornal Folha de S.Paulo informou que Mendes teria dito: "Sou do Mato Grosso. Lá a gente lida com chantagista assim: é matar ou morrer".

Para Janaina, a situação é grave. "Até agora, eu estava compreendendo as falas do Ministro Gilmar Mendes como retórica. No entanto, ele insiste em falar em chantagem, chega a falar em 'matar ou morrer', frente à chantagem. Considero a situação grave. Não estamos diante de um político, que muitas vezes exagera nas cores de suas falas. Estamos diante de um Ministro do Supremo Tribunal Federal."

A deputada cobra a abertura de inquérito e esclarecimentos por parte do ministro. "A Procuradoria Geral da República precisa iniciar um inquérito e chamar o ministro a depor. A situação é muito grave", escreve. "(Ele) precisa ser claro: 1) Quem está sendo chantageado? 2) Por que um Ministro do STF está sendo chantageado? 3) Quem é o autor da chantagem? 4) Qual a exigência do chantagista? No lugar de investigar a investigação da Receita, é preciso apurar a chantagem."

O Ministério da Educação (MEC) enviou nesta segunda-feira, 25, para todas as escolas do País um e-mail pedindo que seja lida uma carta aos alunos, professores e funcionários com o slogan da campanha de Jair Bolsonaro: "Brasil acima de tudo. Deus acima de todos." O comunicado recomenda ainda que todos estejam "perfilados diante da Bandeira do Brasil" e seja tocado o Hino Nacional. Por último, pede que as escolas filmem as crianças nesse momento e enviem os vídeos ao governo.

A medida provocou reações no meio educacional e entre pais de estudantes. O Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Educação (Consed) disse, em nota, que a ação fere não apenas a autonomia dos gestores, mas dos entes da Federação. O Movimento Escola sem Partido também criticou a medida nas redes sociais.

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"O ambiente escolar deve estar imune a qualquer tipo de ingerência político-partidária", disse o Consed. Para o órgão, o Brasil precisa, "ao contrário de estimular pequenas disputas ideológicas na Educação", priorizar a aprendizagem.

O Escola sem Partido, em publicação nas redes sociais, disse não ver problema no Hino ou na filmagem das crianças, mas na carta do MEC. "É o fim da picada". A entidade defende combater uma suposta doutrinação por parte de professores em sala de aula - uma das bandeiras de Jair Bolsonaro.

Segundo o diretor de Políticas Educacionais do Todos pela Educação, Olavo Nogueira Filho, mesmo que o pedido tenha caráter voluntário, é uma ação "sem precedentes no passado recente brasileiro". O que essa ação reforça, para ele, é que o MEC caminha no sentido contrário do que precisa ser foco. "É desvio do que é essencial. O MEC tem se silenciado até aqui a respeito de temas urgentes."

Para ele, a pasta deveria aproveitar o início do governo para propor políticas capazes de melhorar a aprendizagem, como tornar a carreira docente mais atrativa, discutir fundos para a área e implementar a Base Nacional Comum Curricular, que define o que deve ser aprendido em cada etapa escolar.

Famílias

A cineasta Mariana Vieira Elek, de 31 anos, diz que ficou chocada ao saber do e-mail enviado para a escola onde estudam seus dois filhos. "É um absurdo a alusão à religião no fim do texto. Respeito a religião dos outros e gostaria de ser respeitada." Também criticou a possibilidade de seus filhos serem filmados sem autorização e a execução do Hino Nacional sem que as crianças entendessem a razão de estarem cantando. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nesta segunda-feira (25), o Ministério da Educação (MEC) informou que enviou uma carta do ministro Ricardo Vélez Rodríguez a escolas brasileiras. No conteúdo do texto, entre vários pedidos, está a solicitação de que as unidades de ensino toquem o hino nacional diante da bandeira do Brasil e que o momento seja filmado por celular.

O MEC considera o conteúdo da carta como “um pedido de cumprimento voluntário”. De acordo o Ministério, a iniciativa “faz parte da política de incentivo à valorização dos símbolos nacionais”. Confira, a seguir, o texto da carta na íntegra:

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“Brasileiros! Vamos saudar o Brasil dos novos tempos e celebrar a educação responsável e de qualidade a ser desenvolvida na nossa escola pelos professores, em benefício de vocês, alunos, que constituem a nova geração. Brasil acima de tudo. Deus acima de todos!”.

Segundo o MEC, "no e-mail em que a carta foi enviada, pede-se ainda que, após a sua leitura, professores, alunos e demais funcionários da escola fiquem perfilados diante da bandeira do Brasil, se houver na unidade de ensino, e que seja executado o Hino Nacional". A mensagem também pede o seguinte: "Para os diretores que desejarem atender voluntariamente o pedido do ministro, a mensagem também solicita que um representante da escola filme (com aparelho celular) trechos curtos da leitura da carta e da execução do hino. E que, em seguida, os vídeos sejam encaminhados por e-mail ao MEC (imprensa@mec.gov.br) e à Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República (secom.gabinete@presidencia.gov.br). Os vídeos devem ter até 25 MB e a mensagem de envio deve conter nome da escola, número de alunos, de professores e de funcionários".

Um vídeo gravado na última segunda-feira (31), um dia antes da posse presidencial, repercutiu nas redes sociais ao mostrar presos perfilados, tocando e cantando o hino Nacional Brasileiro. O caso ocorreu no Presídio Cyridião Durval, localizado em Maceió, Alagoas.

Nas imagens, um homem atribuiu o ato ao presidente Jair Bolsonaro. “Pela primeira vez na história do Sistema Prisional Alagoano, os presos vão cantar e tocar ao som de clarinete, flauta e violinos. Bolsonaro 2019 agora…”, disse o narrador, antes do início da apresentação dos reclusos.

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Confira:

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A assessoria de comunicação da Secretaria de Estado de Ressocialização e Inclusão Social (Seris) informou ao Alagoas 24 Horas que muitos reeducandos participam regularmente de oficinas de música. Ainda de acordo com a Seris, esse tipo de apresentação é comum nos pátios do presídio e de autoria voluntária, desmentindo o homem que narra a filmagem.

A assessoria também garantiu que a prática não é obrigatória, porém, faz parte de uma doutrina que vem sendo estimulada pela pasta e está sendo implementada no sistema prisional alagoano. A secretaria tem inserido atividades laborais entre os presos para promover a cidadania e o respeito a Pátria.

Anitta parece ter atendido as expectativas dos fãs que aguardavam sua performance durante a abertura do Grande Prêmio do Brasil de Fórmula-1, na tarde deste domingo, dia 12, em São Paulo. A cantora apostou em um terninho branco para cantar o hino nacional diante da multidão que iria acompanhar uma das mais importantes corridas da competição.

Apesar da passagem da beldade ter sido rápida, ela conseguiu causar burburinho na internet e arrancar elogios por sua apresentação. Anitta cantou direitinho, não desafinou, achei a música alta e o microfone baixo na transmissão do rádio ao menos, escreveu um internauta no Twitter. Já outro, ressaltou as grandes conquistas da funkeira: Duvidaram que Anitta ia conseguir cantar com Andrea Bocelli: cantou e foi aplaudida de pé. Duvidaram que Anitta ia conseguir cantar nas olimpíadas: cantou e foi aplaudida de pé . Duvidaram que Anitta ia conseguir cantar o hino: cantou e foi aplaudida de pé. Lenda!.

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Minutos antes de se apresentar, a própria cantora compartilhou uma foto sua em box da Fórmula-1. Na legenda, agradeceu o convite: Obrigada GP pelo convite... será uma honra abrir a corrida cantando hoje.

Marina Ruy Barbosa também esteve por lá e registrou o momento ao lado do marido, Xandinho Negrão, que é piloto de corrida.

Bruno Gagliasso compareceu ao grande evento e publicou uma foto no Instagram em que aparece pilotando. Hj é dia de corrida F1 GP Brasil..... E sim, eu corri e ganhei! Kkkkkk... Dedico esse post as minhas adversárias q se dedicaram mas não conseguiram: @marinaruybarbosa e @anitta , brincou na legenda da publicação.

Quem dera ter um ano como 2017 foi para Anitta. A cantora emplacou vários hits, deu os primeiros passos para sua carreira internacional, e fez várias parcerias de sucesso. Agora, a morena foi escolhida para cantar nada mais, nada menos do que o hino nacional na abertura de uma competição esportiva para lá de importante.

O evento será o Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1, que será realizado no próximo dia 12 de novembro no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Através de uma nota oficial divulgada pelo colunista Bruno Astuto, a cantora se mostrou empolgada para cantar na abertura da corrida:

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"É um prazer enorme e uma honra representar meu país, mais uma vez, cantando nosso hino para o público presente no autódromo e para milhões de pessoas que acompanham o evento pela TV. É um esporte emocionante. Lembro desde criança de meu pai e familiares torcendo pelos pilotos brasileiros nos domingos. Era um acontecimento", disse.

Mas a ligação entre Anitta e a Fórmula 1 não é de hoje. A estrela é amiga do piloto Lewis Hamilton, que chegou a elogiar a moça nas redes sociais quando ela lançou sua primeira música em inglês, Will I See You: "Tão orgulhoso de você Anitta, eu sei o quanto você tem trabalhado para arrasar no vocal e vencer o sotaque, mas você arrasou. Você soou maravilhosa!", escreveu. 

A empresa Café Três Corações S.A. terá de indenizar um vendedor obrigado a cantar o Hino Nacional diante dos colegas toda vez que chegava atrasado ao trabalho em Belo Horizonte, Minas Gerais. O profissional receberá R$ 3 mil de danos morais. 

A Quinta Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) rejeitou recurso da empresa contra decisão que reconheceu o dano moral na submissão do empregado a tratamento vexatório. O vendedor considerava humilhante cantar o hino em frente aos colegas, alegando ser motivo de chacota quando errava a letra.

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O Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região, com base em prova oral, confirmou a versão do vendedor. Uma das testemunhas disse ter visto ele cantar o hino junto com outro colega, também atrasado. Outra testemunha disse que a prática, já suspensa, foi instituída por um supervisor e admirador do hino, que selecionava os mais atrasados ou com menor desempenho para “puxar” o canto.

No entendimento do TRT, não se tratava de exaltação de um símbolo nacional, mas da “utilização de um suposto respeito cívico apenas para punir os empregados”. No recurso ao TST, a Café Três Corações argumentou que cantar o hino nacional “não pode ser considerado como circunstância de trabalho degradante”. Porém, para o relator, ministro Brito Pereira, a exposição do trabalhador à situação degradante, obrigado a praticar uma atividade alheia à que desempenhava, configurou assédio moral. 

Não foi nenhum gol ou grande atuação de um jogador que marcou a primeira rodada da Copa América do Centenário, mas uma gafe continental cometida pela organização do torneio. Na partida do grupo C da competição entre México e Uruguai, que foi vencida por 3 a 1 pelos mexicanos, a seleção celeste teve seu hino trocado pelo do Chile antes do início do jogo.

Perfilados para a execução do hino, após o mexicano, os atletas uruguaios ficaram sem muita reação, alguns, inclusive com cara de constrangimento. Apenas o zagueiro e capitão Godín tentou entoar alguns trechos do hino celeste, mas sem apoio dos companheiros. A curiosidade é que o Chile foi quem eliminou a seleção Uruguai da última Copa América e posteriormente se sagraram campeões. 

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Confira o vídeo do momento do erro:

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A organização da Copa América, em seguida, pediu desculpas aos Uruguaios pelo equívoco emitindo uma nota oficial em seu twitter e prometendo que irá tomar as medidas necessárias para que o erro não se repita:

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O Hino Nacional do Brasil está perto de ser executado, de forma obrigatória, em todos os eventos esportivos realizados em solo canarinho. Uma proposta com esse objetivo foi aprovada nessa semana pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, da Câmara dos Deputados. O relator do projeto é o deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA).

Diferente do que acontece em alguns eventos locais, como o Campeonato Brasileiro da Série A, o projeto de lei prevê a execução de todo o Hino, e não apenas a primeira parte. A proposta também exige que seja tocado o hino do estado onde se realiza o evento.

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De acordo com a Agência Câmara de Notícias, o texto aprovado também torna obrigatório o conhecimento do hino brasileiro para a aprovação em concursos públicos. A proposta ainda será encaminhada ao Senado.

Composições de grandes nomes da música erudita fazem parte do concerto da Orquestra Sinfônica do Recife, que ocorre nesta quarta (11), às 20h, no Teatro de Santa Isabel, localizado na Praça da República. Peças de Ludwig Van Beethoven, Wolfgang Amadeus Mozart e Peter Ilyich Tchaikovsky serão conduzidas ao longo da apresentação, que será comandada, pela primeira vez, pelo maestro Marlos Nobre. A abertura do programa ficará por conta de uma importante composição brasileira, no campo simbólico e artístico: o hino nacional.

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Abertura Egmont Opus 84, de Beethoven, Orquestra nº 23 em La Maior, K. 488, de Wolfgang Amadeus Mozart, e Sinfonia nº 5 em Mi menor Opus 64, de Tchaikovsky, estão entre as obras que fazem parte do repertório. O concerto ainda contará com a participação da solista Rachel Gico Casado.

A entrada é gratuita e os ingressos devem ser retirados a partir das 19h, na bilheteria do Teatro de Santa Isabel.

Serviço

Concerto da Orquestra Sinfônica do Recife

Quarta (11) l 20h

Teatro de Santa Isabel (Praça da República, s/n - Santo Antônio)

Gratuito (ingressos devem ser retirados a partir das 19h na bilheteria do Teatro)

(81) 3355 3324 

Por conta do apagão que atingiu o Nordeste nesta quarta (28), o concerto que a Orquestra Sinfônica do Recife faria no Teatro de Santa Isabel foi transferido para o dia 11 de setembro. O espetáculo, que teria como estreia o novo regente, o maestro pernambucano Marlos Nobre, terá como solista a pianista pernambucana Elyanna Caldas Silveira, laureada internacionalmente. 

Confira entrevista exclusiva com o maestro Marlos Nobre sobre a Orquestra Sinfônica do Recife.

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O programa ainda contará conta com o hino nacional, composições de Beethoven, Goethe, Mozart, Tchaikovsky, entre outros.

 

Nove ex-soldados do Exército foram condenados nesta quarta-feira pelo Superior Tribunal Militar (STM) a prestar serviços comunitários por ofensa a um símbolo nacional em 2011. Os ex-soldados gravaram um vídeo no qual dançam em ritmo de funk durante a execução do Hino brasileiro em um quartel na cidade de Dom Pedrito, no Rio Grande do Sul.

A dança ganhou repercussão nacional depois de ter sido registrada e divulgada na internet. A pena, de até um ano de prisão, foi convertida em prestação de serviços comunitários. Após o episódio, os militares foram licenciados do Exército.

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No vídeo, seis soldados fardados aparecem enfileirados dançando o hino. Um sétimo foi condenado por colocar a música e um outro, por ter gravado o vídeo com o próprio celular. O nono soldado foi condenado por ter pedido a um civil publicar a gravação na internet.

O ministro relator do processo, Carlos Alberto Marques Soares, absolveu todos eles. Ele julgou que o episódio se trata de uma brincadeira desrespeitosa e "que deve ser repudiada". Segundo sua avaliação, os ex-soldados deveriam receber apenas punições disciplinares, apesar da repercussão.

O revisor, Lúcio Mario de Barros Góes, porém, foi contra o relator e decidiu manter a sentença. Góes afirmou que o hino é um símbolo e que o militar tem o dever de respeitar. "Sabe-se que a versão do hino não foi feita por nenhum dos acusados, mas a forma como foi dançada configura um ato de desrespeito e ultraje", disse.

De acordo com o ministro, houve dolo na conduta, pois os ex-soldados não apenas executaram a versão modificada do hino, como também fizeram coreografia e a filmaram com autorização de todos os participantes.

Os outros 13 ministros do tribunal acompanharam o voto do revisor.

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