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Pré-candidato do PSOL à Presidência da República, o coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) Guilherme Boulos disse que não pratica demagogia ao defender a causa dos sem teto. Ao ser questionado por um jornalista da IstoÉ sobre o fato de ter estudado na Universidade de São Paulo (USP) e ser filho de médicos conceituados e professores da instituição, o presidenciável disse que “não é demagogo” ser solidário com o sofrimento de quem não tem casa e morar em um acampamento sem teto.

“Tem uma coisa que alguns podem chamar de demagogia, mas que há muito tempo as pessoas chamaram de solidariedade, que é você ter a capacidade de sentir uma dor que não é sua, um sofrimento que você não passa. Não sei se você já teve essa oportunidade. Ninguém precisa ter fome para se sensibilizar com quem passa fome, ninguém precisa não ter casa para lutar por alguém que não tem casa”, argumentou Boulos, que integra o MTST desde 2002. 

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Para o psolista, “um sintoma da sociedade brasileira, do abismo ético que nós estamos, é que a solidariedade seja criminalizada e tratada como demagogia, triste isso inclusive”. Boulos ainda fez uma recomendação ao que intitulam a causa dele como demagogia: visitar um acampamento do MTST. 

“Quem sabe possam se sensibilizar. Um problema que temos hoje é a perda da capacidade das pessoas de se indignarem. A pobreza, a miséria e o sofrimento virou quase parte da paisagem, virou invisível, as pessoas perderam a capacidade de se indignar com isso. Eu, felizmente, não perdi essa capacidade e me dediquei, nos últimos 16, a lutar ao lado das pessoas que precisam de casa”, frisou o presidenciável. 

Guilherme Boulos já havia se manifestado sobre esse assunto quando veio do Recife, em maio. Na ocasião, ele disse que não ia esconder "de jeito nenhum" o fato de participar há 16 anos do MTST e ponderou que a campanha deste ano servirá para "quebrar preconceitos" de que "quem ocupa é vagabundo".

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Muito se diz que o futebol é o esporte mais popular do mundo devido à facilidade de praticá-lo. Basta pintar quatro linhas em uma praça, colocar duas barras em lados opostos e ceder uma bola para que a magia aconteça. Foi assim que um grupo de movimentos sociais atraiu mulheres, homens e crianças à Praça da Independência, no centro do Recife, na tarde deste sábado (16).

Intitulado Copa das Resistências, o evento promoveu uma “pelada” inclusiva e debate o funcionamento da Copa do Mundo da Fifa, tudo de frente à Ocupação Marielle Franco, administrada pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). 

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“Além dos jogos, a gente está trazendo uma roda de diálogos a respeito do papel do futebol como instrumento político de transformação social e participação coletiva. Um dos tópicos é a Copa de 2014, que trouxe uma série de remoções de famílias para obras de infraestrutura que nem sequer foram executadas”, ressalta Felipe Cavalcante, membro do MTST. Apesar disso, segundo Felipe, a iniciativa não tem caráter contrário à realização da Copa do Mundo. “Não é anticopa. A gente chegou num momento em que muitas pessoas estão enxergando o futebol como instrumento de grupos conservadores, embora ele se trate de um espaço extremamente democrático, que deve ser disputado”, comenta.

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Responsáveis pelas oficinas de técnica futebolística, as Coralinas, torcedoras feministas do Santa Cruz, celebraram a participação de mulheres nos jogos, sempre mistos. “Não é toda mulher que tem acesso ao futebol desde cedo, como a maioria dos homens. Isso se reflete, por exemplo, em uma grande timidez delas durante os jogos. A tarde de hoje é importante no sentido de estimular a prática esportiva entre elas, além de integrá-las”, afirma Maiara Melo, uma das torcedoras envolvidas nas dinâmicas. 

Pierre de Lima Filho, da Democracia Santacruzense, defende que o movimento social que surge das arquibancadas e aqueles que partem de outras demandas sociais são uma coisa só. “O futebol, por muito tempo, foi tido como um espaço despolitizado. A gente quer atacar essa perspectiva dentro e fora do Santa Cruz, fazendo a disputa da sociedade, porque as políticas de segurança geralmente atingem um perfil social estigmatizado: o jovem negro de periferia que faz parte das torcidas organizadas. Muitas de nossas pautas fazem com que a gente esteja vinculado a outros movimentos sociais “, conclui.

O evento inclui ainda mais três etapas. As duas últimas serão realizadas na Ocupação Carolina de Jesus, no Barro, Zona Oeste do Recife, onde será realizado um mutirão para a construção do campo onde será disputada a final. 

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 Donativos

O MTST também recolheu donativos para as famílias da Ocupação Marielle Franco. O Movimento pede fralda, leite, material de higiene pessoal, material de limpeza, colchão, corda para pular, giz, sacos grandes de lixo e brinquedos para a creche da comunidade. 

Programação da Copa das Resistências: 

16/06 (1ª Etapa)

Ocupação Marielle Franco, Praça da Independência, Santo Antônio

14h

23/06 (2ª Etapa)

Comunidade do Bode, Boa Viagem

 10h

08/07 (Mutirão Campinho Carolina de Jesus)

Ocupação Carolina de Jesus, Barro

8h

14/07 (Grande Final e Inauguração do Campinho Carolina de Jesus)

Ocupação Carolina de Jesus, Barro

10h

Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) realizam uma manifestação em frente à Prefeitura de São Paulo, no centro da cidade, na tarde desta quinta-feira, 14. O grupo reivindica mais moradias populares na capital e região metropolitana.

A Companhia de Engenharia de tráfego (CET) informa que o trânsito está complicado na região.

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Mais cedo, o MTST também bloqueou o Viaduto do Chá, onde fica a Prefeitura, e a Rua Boa Vista nas proximidades da Praça da Sé.

Pré-candidato à Presidência da República, Guilherme Boulos (PSOL) rebateu, nesta quarta-feira (23), às críticas direcionadas ao Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), do qual ele é coordenador nacional, e disse que os membros da entidade não são baderneiros, vagabundos ou terroristas. Além disso, o presidenciável também salientou que o MTST não faz protestos bloqueando avenidas porque gosta. 

“Ninguém bloqueia pista por diversão. Os caminhoneiros fazem bloqueios porque a gasolina chegou a R$ 5,00. Os sem-teto não bloqueiam porque gostam, mas porque lamentavelmente o Governo não tem canais de ouvir. Se alguém for protestar no sambódromo vai ser ouvido pelo poder público? Se houvesse uma democracia profunda no Brasil seria diferente, temos um sistema político reprovado pela maioria”, argumentou, ao ser questionado durante uma sabatina na rádio Jovem Pan se continuaria defendendo invasões e bloqueios de rodovias caso seja eleito.

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“Defendo o direito das pessoas se manifestarem. Mobilizações são legítimas e necessárias em qualquer democracia. É fácil sair chamando de baderneiro, vagabundo, terrorista e não ver o que leva as pessoas a se manifestarem. São seres humanos que estão atrás de uma lona preta, em um prédio ocupado ou na manifestação”, completou o psolista. 

Para Boulos, os “baderneiros” estão no Congresso Nacional e no PMDB. “Baderna é ter um Congresso Nacional que governa de costas para a população. Baderna é ter o PMDB chantageando e dando as cartas em todos os governos eleitos. Temos que fazer política de uma maneira em que possamos colocar o PMDB na oposição, para assim governar com a maioria social e diminuir o poder dos políticos”, frisou.

O presidenciável também foi indagado sobre o motivo que o faz, tendo moradia fixa e trabalho, ser líder dos sem-teto. “Sou representante dos trabalhadores sem teto por solidariedade, a gente não precisa passar fome para se sensibilizar com quem tem fome. Assim como não precisamos ser sem teto para lutar por moradia digna”, esclareceu. Ele ponderou que, se eleito, vai resolver o problema das ocupações fazendo “cumprir a Constituição”.

Em palestra na Associação Comercial do Rio nesta segunda-feira, 21, o deputado Jair Bolsonaro, pré-candidato do PSL à Presidência, foi aplaudido por cerca de 300 empresários quando incentivou atos violentos contra integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).

Bolsonaro disse que esses movimentos são compostos por "marginais que devem ser tratados como terroristas". "A propriedade privada é sagrada. Temos que tipificar como terroristas as ações desses marginais. Invadiu? É chumbo!". Ele defendeu ainda o uso de "lança-chamas" em ações contra esses grupos. A plateia, formada por empresários que pagaram de R$ 180 a R$ 220 para participar do almoço, deu risada.

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Ao tratar de segurança, Bolsonaro propôs o endurecimento da intervenção federal no Rio. "A questão da violência se combate em alguns casos com mais violência ainda", afirmou. "Temos que acabar com a figura do 'excesso' (policial)."

Bolsonaro, no entanto, não se alongou ao abordar temas que a associação julga ser prioritários, como a retomada do crescimento econômico e o fomento do setor produtivo. Depois, em entrevista a jornalistas, resumiu: "Não tenho na ponta da língua a solução para o Brasil".

No evento, no qual falou por cerca de uma hora, Bolsonaro apontou por diversas vezes o economista Paulo Guedes, seu consultor, dizendo que ele poderia comentar assuntos da esfera econômica de forma mais abalizada. Empresários chegaram a sugerir que Guedes fosse ouvido em outra ocasião.

Eletrobrás

Líder de pesquisas de intenção de voto em cenários sem o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso na Lava Jato, Bolsonaro tem se apresentado como opção conservadora nos costumes e liberal na economia.

O pré-candidato, entretanto, questionou a possibilidade de privatização da Eletrobrás, afirmando que "o Brasil não pode ser um País que está em leilão". "Por que a Eletrobrás chegou onde chegou? Por que temos problemas em bancos? Porque foram indicações políticas. A princípio, eu reagiria (à privatização da estatal). Teria que ver o modelo", disse, afirmando que as privatizações "têm que ter critério". "Não podemos botar tudo para o mercado. Tem que desburocratizar, facilitar a vida de quem quer investir."

O candidato criticou ainda o aumento do preço dos combustíveis - "não pode a Petrobras querer tirar o prejuízo da roubalheira no preço" - e o governo Temer. "O que está sendo feito hoje é governabilidade ou 'assaltabilidade'?". Ao mencionar a reforma trabalhista, declarou que "aos poucos, a população vai entendendo que é melhor menos direitos e emprego do que todos os direitos e desemprego". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Não foi apenas o vereador do Recife Ivan Moraes (PSOL) que falou abertamente sobre seus argumentos para que todas as drogas sejam legalizadas e regulamentadas para consumo. No Recife, o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), o pré-candidato a presidente do Brasil Guilherme Boulos (PSOL), disse que sua campanha também tem o “compromisso” sobre a questão da descriminalização das drogas. 

Boulos, que participou de um debate na Ocupação Marielle Franco, na noite dessa quarta-feira (16), falou que não vai tratar do assunto como um tabu que não pode ser falado apenas para não perder votos. O presidenciável expôs que, atualmente, mais de 30% da população carcerária do Brasil é por pequeno porte de droga ressaltando que são presos provisórios sem julgamento, em sua maioria. “A população carcerária brasileira dobrou nos últimos dez anos. Esse modelo fracassou. A população carcerária dobrou e não consta que a sociedade esteja mais segura por isso. A guerra às drogas tem décadas e não consta que o narcotráfico esteja menos ativo por isso”, explanou. 

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Boulos foi direto ao falar que a proibição dessas substâncias não impede o consumo. “Quem quer usar sabe onde comprar, vai lá, compra e usa. O fato de ser proibido não impede ninguém que quer de usar. Só gera toda uma movimentação que faz do país um dos maiores índices de homicídios do mundo. Nós temos mais homicídios no Brasil que a Síria, que está em guerra”.

Ele reafirmou que seu discurso será pela descriminalização. “Precisamos abrir esse debate com a sociedade de maneira tranquila quebrando preconceitos, sem nenhum tipo de tabu, mas dialogando com as crenças das pessoas porque fazer esse debate aqui entre nós é tranquilo e ganha aplausos, mas fazer esse debate para a dona de casa ou para o senhor da periferia é muito mais complicado”, acrescentou reforçando que a discussão sobre o tema tem que ser ‘cuidadoso e pedagógico’. 

Narcotráfico 

O psolista também falou que a guerra às drogas está matando a juventude. “A guerra às drogas, além de tudo, vamos combinar, não é exatamente uma guerra às drogas. Ela é a forma de encobrir uma atuação militar nas periferias, favelas e comunidades porque se este Estado brasileiro quisesse efetivamente enfrentar o narcotráfico, bom, teria que ser muito ingênuo para achar que o comando do narcotráfico está nas favelas, numa laje ou num barraco. Se o estado brasileiro quisesse enfrentar o narcotráfico iria começar pelo helicóptero de Zezé Perrella e não por invasão da Rocinha”.

Boulos ainda pontuou que é preciso uma nova política de segurança pública no país porque, segundo ele, a atual está “militarizada e violenta”, o que faz com que o Brasil tenha a polícia que mais mata no mundo e que mais morre também. “Este modelo de segurança pública faliu. Nós precisamos discutir que esse modelo que está matando a juventude pobre e negra nas periferias tem que ser revisto em todos os ângulos”, pontuou.

 

candidata a governadora de Pernambuco pelo Psol, Dani Portela, também participou de um debate sobre a “criminalização” dos movimentos durante agenda com o pré-candidato a presidente do Brasil Guilherme Boulos (PSOL). Durante discussão que ocorreu, na noite dessa quarta-feira (16), dentro da “Ocupação Marielle Franco”, Portela defendeu um tema polêmico: a ocupação que o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) realizou no prédio localizado na Praça da Independência, bem como outros. 

A pré-candidata contou detalhes da madrugada em que o prédio foi ocupado. “Sou professora e advogada e fui chamada para auxiliar no jurídico, caso fosse necessário, como eu já fiz como advogada popular em várias outras ocupações. Eu passei a madrugada aqui e, na madrugada, a gente ficava de fora caso acontecesse alguma coisa”, disse. 

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“Mas quando o pessoal começou a entrar nesse prédio, alguns vidros quebrados, tinham muitas crianças, inclusive, um bebê de dois meses. “Eu não consegui ficar fora só no papel de advogada. Peguei as crianças no colo e entrei porque a gente precisa compreender que o sonho de cada um aqui ele tem que ser representado e que a luta de vocês também é a nossa luta. Então, se a gente não tem a capacidade de se colocar no lugar do outro, no lugar onde morar é privilégio, ocupar sempre vai ser um direito”, complementou. 

Durante o evento, a psolista também falou que o movimento do PSOL, com outros apoiadores, está crescendo. “Chegou o nosso momento de participação, de dar voz a quem foi silenciado ao longo da história. O nosso momento chegou e é agora”.

Dani Portela ainda lembrou que a chapa majoritária do PSOL é composto por mulheres e que isso tem ocasionado reações diversas. “Você começa a sentir na pele o que esse senso comum traz para a questão de ocupar a política, de ter mais mulheres participando”, pontuou reforçando a importância de uma construção heterogênea, plural, participativa e, acima de tudo, horizontal. 

O líder nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), o pré-candidato a presidente do Brasil Guilherme Boulos (PSOL), chegou de forma discreta para cumprir o momento mais simbólico de sua agenda no Recife: um debate na “Ocupação Marielle Franco”, localizada na Praça da Independência, na área central do Recife. 

Para um público pequeno que teve acesso ao prédio, Boulos primeiramente escutou em silêncio e de forma discreta as colocações dos líderes sociais e dos representantes de entidades diversas. No entanto, durante o debate sobre a “criminalização” dos movimentos sociais e a democratização da mídia local, o psolista aumentou o tom da voz ao detonar o presidente Michel Temer (MDB).

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A polêmica afirmação foi feita quando Boulos discursava sobre a importância de fortalecer o sistema estatal e público de comunicação que, segundo ele, abre espaço para várias vozes. “Nós temos que fortalecer a comunicação comunitária. É uma vergonha que quem tem a rádio comunitária para falar em um bairro seja perseguido pela Polícia Federal enquanto Temer, que é um bandido, está sentado na cadeira principal do Palácio do Planalto”, disparou.  

O presidenciável também falou que os grandes meios de comunicação “foram fundamentais” para o golpe parlamentar de 2016. “Que ajudaram a dar o golpe com o dinheiro público do governo, que foi golpeado. Se isso não servir como fato para a gente não repetir, vira a Síndrome de Estocolmo, a síndrome de quem gosta de apanhar. Toma porrada e depois vai lá. Não dá para ser assim”. 

O pré-candidato salientou que o jornalismo se rende à forma de financiamento. "Por isso, é tão necessária a comunicação pública e a comunicação comunitária independente porque não está atrelada a esse financiamento”, pontuou. Boulos ainda falou que a comunicação empresarial e privada zela pelos interesses da publicidade. 

“A Rede Globo não se autofinancia, nem nenhuma mídia no Brasil oligopólica se autofinancia. Ela é financiada pela propaganda e, como diz o velho ditado, quem paga a banda escolhe a música. Se são as grandes empreiteiras, se são os bancos, se são os grandes poderes econômicos que financiam os meios de comunicação, vai ser difícil colocar matérias que enfrentem os financiadores”. 

Aguardando o pré-candidato a presidente do Brasil Guilherme Boulos (PSOL), que desembarcou no Recife nesta quarta-feira (16) para cumprir uma extensa agenda, o vereador do Recife Ivan Moraes (PSOL) se mostrou bastante otimista quanto ao líder nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) vencer a eleição presidencial deste ano.

Em entrevista ao LeiaJá, Ivan falou que ter Boulos na presidência do Brasil é "um sonho" para as pessoas que militam no campo da esquerda. "É claro que eu acredito. É uma pessoa preparada junto com Sônia Guajajara, que também é uma mulher preparada. É uma dupla comprometida e forjada nos movimentos sociais".

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O vereador psolista chegou a dizer que está confiante em ter Boulos na presidência do Brasil "o mais brevemente possível".  "Além de comprometidos, a dupla é forjada nos movimentos sociais. É uma dupla que cada vez mais tem sintonia com as pautas nacionais e que está em permanente diálogo com os movimentos. Eles debatem todos os temas importantes para o Brasil desde a economia até a política social sobre drogas. Eu estou muito confiante".

Ivan é um grupo de pessoas aguardam a chegada do pré-candidato dentro da ocupação Marielle Franco, localizada na Praça da Independência, na área central do Recife.  Boulos vai debater a "criminalização" dos movimentos sociais e a democratização da mídia local. 

De passagem pelo Recife nesta quarta-feira (16), o pré-candidato do PSOL a presidente, Guilherme Boulos, afirmou que não teme ser visto como "o postulante que defende as ocupações". O psolista é coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), que protagoniza centenas de ocupações no país. 

"Não vou pautar minha intervenção na campanha por marqueteiro, para dizer o que é bom ou ruim, maquiar discurso. Vou falar o que eu acredito", declarou, em conversa com a imprensa antes de participar de uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) sobre "convivência com a seca e combate à desertificação do semiárido". 

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"Se você entende a defesa de ocupação como a ocupação de espaços improdutivos, ociosos e terrenos endividados. Se eu defendo a ocupação? Claro que sim. Isso está dentro da legislação brasileira, vamos fazer com que a lei seja cumprida, assegurando direito à moradia", completou.

Guilherme Boulos disse que não ia esconder "de jeito nenhum" o fato de participar há 16 anos do MTST e ponderou que a campanha deste ano servirá para "quebrar preconceitos" de que "quem ocupa é vagabundo".

"A moradia é um problema gravíssimo. Tem 6,3 milhões de famílias sem casa no país e 7 milhões de moradias desabitadas. Tem mais casa sem gente do que gente sem casa. É um problema que precisa ser enfrentado com políticas públicas", argumentou o presidenciável. 

"O debate sobre ocupação pautado com preconceito de que quem ocupa é vagabundo e quer tirar vantagem não considera o que faz a pessoa ocupar. O que faz uma mãe pegar seus filhos e ir para um barraco de lona com o pé na lama? Isso não é escolha, mas sim falta de escolha", acrescentou, lembrando que as famílias precisam escolher entre pagar aluguel e comprar comida.

Após cancelar ato na capital pernambucana no mês passado, diante do cenário que culminou com a prisão de Lula, o líder nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), o pré-candidato a presidente Guilherme Boulos (PSOL), vai desembarcar no Recife na próxima quarta-feira (16). 

Boulos vai cumprir agenda na Universidade Federal de Pernambuco, onde irá participar de um debate com o mote “Juventude trabalhadora do campo e da cidade: resistir aos retrocessos e avançar nas lutas”. O evento está marcado para iniciar a partir das 13h. 

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Também participam do evento a pré-candidata a governadora de Pernambuco Dani Portela (PSOL) e a travesti Amanda Palha, aprovada em primeiro lugar pelo Sisu no curso de Serviço Social da UFPE e pré-candidata a deputada federal pelo PCB. 

Nesta segunda (14), a partir das 19h30, em Sergipe, Boulos vai participar do lançamento da “Frente Sergipana Anti-Fascismo”. O encontro vai acontecer na Universidade Federal de Sergipe.  

 

Uma jovem de 18 anos foi atingida com um tiro de arma letal no peito na Ocupação Marielle e Anderson Vivem, em Aracaju, capital de Sergipe, na noite da sexta-feira (11). Segundo o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), o disparo foi feito por um membro da Guarda Municipal de Aracaju.

Nathanely dos Santos foi encaminhada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Fernando Franco e transferida para o Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), porque o cirurgião avaliou quer ela deveria passar por uma consulta com cirurgião torácico. De acordo com o MTST, ela foi operada, teve a bala retirada e passa bem, sem correr risco de morte. Ainda conforme o movimento, Nathanelly preparava o jantar na cozinha do acampamento. "Há relatos de que guardas municipais foram até o hospital tentar reaver a bala desalojada, a prova do atentado", diz texto do grupo.

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A autoria do disparo ainda não foi esclarecida. Por meio de nota, a Prefeitura de Aracaju disse que não há confirmação de que o ferimento tenha sido causado por projétil de arma de fogo disparado por integrante da sua Guarda Municipal. A direção da corporação recolheu as armas dos envolvidos para realização de perícia.  

O movimento sem terra gravou um vídeo com um médico identificado como Dr. Everaldo, que teria atendido a jovem. Ele confirma se tratar de um projétil letal de arma de fogo. “Ela foi vítima de ferimento por arma de fogo e o projétil ficou alojado na região esternal. Por milagre, esse projétil não penetrou na caixa torácica, porque, se penetra no tórax, provavelmente ela nao estava viva porque ia pegar a aorta e o coração. Então isso é um milagre da vida”, diz o médico.

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Segundo a prefeitura, os guardas abordaram um veículo com cinco homens que transportavam uma quantidade de maconha e cocaína. "Ao notar que eles seriam presos, dezenas de pessoas da ocupação começaram a atirar pedras e pedaços de madeira, além do disparo de rojões contra a guarnição. Foram efetuados disparos de contenção deflagrados para o alto com o propósito de afastar a turba e abrir caminho para a condução dos suspeitos à delegacia", diz nota da gestão municipal.

Três dos cinco homens que estavam no carro foram detidos pela guarda e levados para a delegacia plantonista sul, no conjunto Augusto Franco. Todos apresentavam passagens pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo, roubo e tráfico de drogas, diz a prefeitura. Os outros dois foram liberados, pois não tinham ligação com as drogas encontradas.

O pré-candidato à presidência pelo PSOL e integrante do MTST, Guilherme Boulos, se manifestou sobre o episódio nas redes sociais. "Urgente: Nathanelly dos Santos, militante do MTST em Aracaju, foi atingida agora de noite por um tiro de 4 disparados pela Guarda Municipal contra uma ocupação do movimento. Ela está grávida. O prefeito tem que retirar a guarda do local imediatamente e apurar o crime. Absurdo!", escreveu. A informação de que Nathanelley era gestante chegou a circular na imprensa, mas foi desmentida posteriormente pelo MTST.

A advogada do MTST Sergipe, Izadora Brito, diz que várias intimidações ocorreram ao longo da semana. "No primeiro momento da ocupação, já chegou um efetivo absurdo no terreno, mais de 12 veículos da GCM [Guarda Civil Municipal]. Ficavam o tempo todo ameaçando reintegrar, sem nenhuma liminar, colocavam os carros em posição de entrar na área, indo e voltando, fazendo baculejo, xingando, o tempo todo um ambiente muito hostil", ela contou.

A Ocupação Marielle e Anderson Vivem está de pé desde o dia 4 de maio em um terreno abandonado pela prefeitura no bairro da Coroa do Meio. No dia 7, conforme o movimento, a gestão do prefeito Ednaldo Nogueira Filho (PCdoB) chegou a convidar os integrantes da ocupação para uma reunião. “Quando a gente tava chegando pra mesa de negociação, eles fizeram um verdadeiro cerco à ocupação”, disse a advogada. O MTST solicita que seja suspensa uma liminar de reintegração do terreno.

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Em entrevista ao programa Roda Viva, exibido na última segunda-feira (08) na RedeTv, o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e pré-candidato à Presidência da República pelo PSOL, Guilherme Boulos, defendeu a desmilitarização das polícias. Boulos ressaltou que grande parte dos assassinatos nas periferias brasileiras são realizados por policiais.

O psolista afirmou que existe um genocídio contra negros nas periferias do Brasil. “Em relação ao tema de negros e negras, pra nós uma questão essencial é o enfrentamento desse genocídio que acontece nas periferias. É um direito a vida, mais básico, mais elementar. As pessoas estão morrendo, e quem morre tem raça, tem cor, tem endereço, nas periferias urbanas, e tem idade”, enfatizou Boulos.

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O presidenciável defendeu a PEC 51, em tramite no Senado, que confere às polícias, militar, civil, rodoviária e federal, autonomia para realizar procedimentos investigativos. “E pra isso nós precisamos de uma política de segurança pública que reveja como funciona o Estado brasileiro hoje. E pra nós, essa política passa pela desmilitarização e pelo ciclo completo como já prevê a PEC 51 que tramita no Senado”, pontuou.

Por Fabio Filho

O deputado federal Jean Wyllys (PSOL) falou sobre o incêndio e desabamento de um prédio no centro de São Paulo. O psolista disse que estão “instrumentalizando politicamente” o que chamou de tragédia. Ele ressaltou que o desabamento aconteceu para criminalizar os movimentos de luta por moradia e o pré-candidato a presidente Guilherme Boulos (PSOL), líder do MTST. “Não podemos admitir esse jogo sujo”, ressaltou. 

Wyllys também disse que a luta por moradia no Brasil é urgente e necessária. “Temos mais de 6 milhões de família sem casa e mais de 7 milhões de imóveis abandonados. Há mais casa sem gente do que gente sem casa. Enquanto morar for privilégio, é um direito ocupar propriedades que não cumprem uma função social como determina a nossa Constituição”, ressaltou. 

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O edifício Wilton Paes de Almeida, de 24 andares, pegou fogo e desabou na madrugada de terça-feira (1º). O local era uma ocupação irregular, e moradores afirmam que o fogo começou por volta da 1h30, no 5º andar, e se espalhou rapidamente pela estrutura.

Por sua vez, Boulos exigiu “celeridade nas buscas e também respostas de alternativa habitacional às famílias” e salientou, em uma postagem no facebook, que o MTST nasce da luta por moradia digna, um direito garantido pela Constituição Federal de 1988. Ele contou que o movimento ocupa terrenos abandonados sem função social e, em geral, nas periferias. 

 

Horas depois de ocupar o triplex do Guarujá, atribuído ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela Lava Jato, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e da Frente Povo Sem Medo deixaram o local, no início da tardes desta segunda-feira (16). A desocupação foi anunciada pelo líder do MTST nacional e pré-candidato a presidente pelo PSOL, Guilherme Boulos. Segundo ele, a medida foi adotada após uma ação arbitrária da polícia, sob pena de prisão para os ocupantes. 

"Numa ação arbitrária, sem ordem judicial, polícia deu prazo para saída do MTST do triplex, sob pena de prisão de todos os ocupantes. O triplex foi desocupado, mas o recado ficou. É evidente que não tinham ordem: quem pediria a reintegração de posse?", questionou, ao anunciar a saída do local.

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A ocupação começou no início da manhã de hoje. Cerca de 30 membros do MTST estão dentro do apartamento e exibem faixas com frases como "Se é do Lula é nosso!" e "Se não é por que prendeu?". Além dos que já entraram no prédio, um grupo também está em frente ao triplex entoando palavras de ordem como “ou solta o Lula ou não vai ter sossego”. 

Mais cedo, Guilherme Boulos disse que esta era a primeira vez que o movimento fazia uma ocupação consentida e indagou quem pediria a reintegração de posse do local. “Queremos saber quem vai pedir reintegração de posse. Essa ocupação vai revelar a farsa judicial. Lula foi preso por uma condenação política que levou ele à prisão de maneira arbitrária. Se o triplex é dele, já disse mais uma vez que o povo podia entrar. Então, pela primeira vez o MTST faz uma ocupação consentida pelo proprietário”, ironizou.

O presidenciável disse ainda que aguardava "ansiosamente" pelo pronunciamento do juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato em primeira instância - e que condenou o ex-presidente por lavagem de dinheiro e corrupção passiva -, sobre a reintegração de posse.  

Lula está preso desde o último dia 7 na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba. Ele foi condenado a 12 anos e um mês de prisão. De acordo com a sentença, dada pelo juiz Sérgio Moro e confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª região (TRF4), Lula recebeu R$ 2,2 milhões da OAS em troca de contratos com a Petrobras. O ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, confirmou em delação premiada que o ex-presidente seria o principal beneficiário da reforma do local. O líder-mor petista nega as acusações. 

Líder nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e pré-candidato a presidente pelo PSOL, Guilherme Boulos afirmou, nesta segunda-feira (16), que a ocupação do triplex do Guarujá (SP), é uma “denúncia da farsa judicial” que condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O apartamento foi atribuído pela Lava Jato como sendo de Lula e é motivo da condenação pela qual ele está preso desde o último dia 7. 

“Queremos saber quem vai pedir reintegração de posse. Essa ocupação vai revelar a farsa judicial. Lula foi preso por uma condenação política que levou ele à prisão de maneira arbitrária. Se o triplex é dele, já disse mais uma vez que o povo podia entrar. Então, pela primeira vez o MTST faz uma ocupação consentida pelo proprietário”, ironizou Boulos.

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O presidenciável disse que aguarda "ansiosamente" pelo pronunciamento do juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato em primeira instância - e que condenou o ex-presidente por lavagem de dinheiro e corrupção passiva -, sobre a reintegração de posse do local.

“Se de fato confirmarem que é do Lula o povo vai poder ficar, se entrarem com um pedido de reintegração de posse vão ter que explicar porque prenderam o Lula. Agora vamos tirar a prova. Esperamos ansiosamente o juiz Sérgio Moro se pronunciar. Se deixarem [sem o pedido de reintegração], o triplex será uma ocupação de resistência”, declarou o psolista. 

De acordo com Boulos, vão aparecer denúncias, mas “a ocupação foi pacífica e não se quebrou nada”. O pré-candidato garantiu que vídeos mostram o momento em que o grupo entrou no prédio. 

A ocupação aconteceu no início da manhã de hoje. Cerca de 30 membros do MTST estão dentro do apartamento e exibem faixas com frases como "Se é do Lula é nosso!" e "Se não é por que prendeu?". Além dos que já entraram no prédio, um grupo também está em frente ao triplex entoando palavras de ordem como “ou solta o Lula ou não vai ter sossego”. 

O ex-presidente Lula está preso na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba. Ele foi condenado a 12 anos e um mês de prisão, em regime fechado, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. 

De acordo com a sentença, dada pelo juiz Sérgio Moro e confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª região (TRF4), Lula recebeu R$ 2,2 milhões da empreiteira OAS em troca de contratos com a Petrobras. O ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, confirmou em delação premiada que o ex-presidente seria o principal beneficiário da reforma do local. O líder-mor petista nega as acusações. 

Membros do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e da Frente Povo Sem Medo ocuparam, na manhã desta segunda-feira (16), o prédio do triplex do Guarujá (SP). Um dos apartamentos do local foi atribuído como sendo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e, de acordo com a Lava Jato, foi usado para que a empreiteira OAS pagasse propina para o líder-mor petista. 

Os militantes estão dentro do prédio, na cobertura, e exibem faixas com frases como "Se é do Lula é nosso!" e "Se não é por que prendeu?". Além dos que já entraram no prédio, cerca de 30 pessoas, um grupo também está em frente ao triplex. A ocupação foi anunciada pelo líder do MTST e pré-candidato a presidente da República pelo PSOL, Guilherme Boulos. 

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“É uma denúncia da farsa judicial que levou Lula a prisão. Se o tríplex é dele, então o povo está autorizado a ficar lá. Se não é, precisam explicar porque ele está preso”, justificou Boulos, ao comentar a ocupação.

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O ex-presidente Lula está preso desde o último dia 7. Ele foi condenado a 12 anos e um mês de prisão, em regime fechado, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele está na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba. 

De acordo com a sentença, dada pelo juiz Sérgio Moro e confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª região (TRF4), Lula recebeu R$ 2,2 milhões da OAS em troca de contratos com a Petrobras. O ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, confirmou em delação premiada que o ex-presidente seria o principal beneficiário da reforma do local. O líder-mor petista nega as acusações. 

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Quem passa pelo centro do Recife, mais exatamente na Praça da Independência, também conhecida como Praça do Diário, tem a sua atenção voltada a um prédio ocupado pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). Em uma das janelas do edifício, uma faixa relembra um assassinato que ainda não teve desfecho: “Marielle Vive”, diz o cartaz em referência a morte da vereadora do Rio Marielle Franco (PSOL), que aconteceu há exatamente um mês. 

No Rio de Janeiro, neste sábado (14), diversas manifestações relembraram a morte da vereadora. No Recife, mais um ato vai acontecer no final desta tarde, em frente à ocupação Marielle Franco. A atividade está sendo denominada de mobilização “inter-religiosa, política e cultural Marielle Vive, Lula Livre”.

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Simultaneamente, o protesto também vai ter como foco defender o ex-presidente Lula, que está preso há exatamente uma semana em uma cela especial na sede da Polícia Federal, em Curitiba. Os militantes petistas e diversos movimentos sociais devem reforçar a tese de que o ex-presidente foi “preso sem provas”. 

O ato ainda deverá repercutir mais uma decisão da Justiça do Estado do Paraná: fixar uma multa diária de R$ 500 mil para os manifestantes que insistirem em permanecer no entorno da Superintendência da Polícia Federal, onde o líder petista se encontra.  

O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) deixou o terreno do Planalto, em São Bernardo do Campo, após sete meses ocupando o local. A ocupação reivindicava moradia para 8,1 mil famílias.

Em março o governo do estado prometeu a viabilização de 2,4 mil unidades habitacionais para as famílias que ocupavam o terreno.

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A empresa MZM, dona do local, iniciou a limpeza do local e diz que o trabalho vai levar ao menos uma semana. A MZM também informou que vai processar o MTST pelos prejuízos causados durante a ocupação.

A segurança do local foi reforçada e as estruturas montadas pelos ocupantes já estão sendo derrubadas.

A ocupação chegou a receber apoio do cantor Caetano Veloso, que chegou a marcar um show no local mas foi proibido pela justiça no final de outubro.

O show acabou acontecendo em dezembro no Largo da Batata, Zona Oeste de São Paulo.

Na manhã desta quinta-feira, 11 pessoas, de duas famílias, ainda estavam aguardando transporte do lado de fora do terreno. Elas mantinham utensílios domésticos e muitas sacolas enquanto aguardavam.

 

 

O empresário Flávio Rocha, pré-candidato à Presidência da República pelo PRB, afirmou que movimentos sociais como MST e MTST são grupos terroristas. Dono da Riachuelo, Rocha lembrou que teve uma fábrica invadida há dois meses por 800 membros dos grupos.

O republicano enfatizou que a lei deve ser empregada severamente contra os meios com os quais os grupos atuam. “Acho que é terrorismo interromper uma rua, interditar uma marginal em dia de trabalho. Está na hora de darmos um basta nas ações desses grupos. A lei não pode tratar com benevolência esses terroristas”, disse em entrevista a Folha de São Paulo.

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Flavio defende a redução da maioridade penal, o direito de armamento da população e afirmou que caso ganhe a eleição, seu governo terá como prioridade o crescimento econômico, segurança pública, saúde e educação.

Por Fabio Filho


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