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O líder da Oposição na Câmara de Vereadores de Olinda, Arlindo Siqueira (PSL), protocolou, nesta terça-feira (23), um pedido para a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar possíveis irregularidades em um conjunto de obras executadas pela Prefeitura de Olinda. De acordo com Siqueira, há indícios de superfaturamento e sobrepreço nos contratos das intervenções. 

De acordo com o líder, o requerimento para a instalação da CPI foi baseado no Relatório de Demandas Externas (nº 00215.000456/2012-04) da Controladoria Geral da União (CGU) e do Ministério Público Federal (MPF), que apontam "situações presumidamente irregulares" nas obras, desde o processo de licitação dos serviços até a execução e o andamento das obras. A CGU já apura as denúncias, provocada pelo vereador Arlindo Siqueira, em 2013. 

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Além de Siqueira, também assinaram o pedido para a instalação do colegiado os vereadores Nido Guabiraba (PTC), Algério Nossa Voz (PSB), Jesuíno Araújo (PSDB), Jorge Federal (PR) e Ricardo Sérgio (PROS). Um total de seis assinaturas, número exigido pelo Regimento Interno da Casa.

No relatório, a CGU aponta o sobrepreço no valor de mais de R$ 1,66 milhão na obra do Canal da Malária; superfaturamento de mais de R$ 1,38 milhão na mesma obra; irregularidades no estado físico das obras; paralisação dos serviços; e o início das obras sem o devido licenciamento ambiental.

Apesar de o MPF já está apurando as possíveis irregularidades da gestão, Siqueira afirmou ser necessário que a Câmara instale da CPI que garante o “poder investigatório no âmbito municipal”. “Podemos dar celeridade às investigações e colher informações e subsídios que possam ajudar nas investigações do MPF", justifica Arlindo.  

Esta é a segunda vez que a oposição tenta instalar uma CPI para investigar a gestão do prefeito Renildo Calheiros. Em fevereiro de 2014, a bancada tentou instalar a CPI das obras inacabadas, mas foi frustrada com a retirada da assinatura do vereador Joab Teodoro (PRP), horas depois de o pedido ter sido protocolado no Departamento Legislativo da Casa. A Oposição precisava de seis assinaturas, mas a desistência de Teodoro ficou apenas com cinco (Arlindo Siqueira, Jorge Federal, Riquinho Água&Gás, Jesuíno Araújo e Graça Fonseca) e o pedido foi arquivado. 

O presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Federal, deputado José Carlos Araújo (PSD-BA), informou, nesta quarta-feira (17), que o colegiado vai entrar com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quinta (18), pedindo a anulação da decisão do 1º vice-presidente da Casa, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), que determinou a retomada do processo contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), da estaca zero.

De acordo com Araújo, o objetivo da ação é garantir a independência e a autonomia funcional do colegiado. “Nossa autonomia e independência não podem ser colocadas em risco em razão de um processo contra quem quer que seja. Quiseram calar o Conselho de Ética”, afirmou o presidente. Sob a ótica de Araújo, o vice-presidente decidiu sobre uma questão de ordem que não foi formulada. 

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Criticando o posicionamento do presidente do Conselho, Marun disse que a decisão da Mesa Diretora deve ser respeitada. “Esse mandado vai ser mais uma história triste neste Conselho”, disse o aliado de Edaurdo Cunha. Marun também criticou posicionamento da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que defendeu o afastamento de Cunha e colocou um advogado à disposição para que o Conselho entrasse com a ação no Supremo. “Não queria que o Conselho superdimensionasse a visita da OAB”, disparou.

Leitura do parecer

Após o adiamento da sessão dessa terça (16), na tarde de hoje o relator do processo, deputado Marcos Rogério (PDT-RO), deu início à leitura do seu parecer de admissibilidade do processo contra o presidente Eduardo Cunha. Rogério leu um resumo do relatório e cedeu a palavra ao advogado de defesa de Cunha, Marcelo Nobre.

O advogado questionou se teria que fazer a defesa hoje ou se teria o prazo de dez dias para se manifestar em relação ao relatório do deputado. De acordo com Marcelo Nobre, todo o processo está equivocado: “Não posso ter 20 minutos para defender. A defesa tem 10 dias. Estamos a ignorar os atos posteriores que foram anulados”, disse, em relação à decisão de Maranhão que determinou o recomeço de todo o processo contra Cunha.

Segundo ele, há diversas ilegalidades no processo contra o seu cliente. “Como posso trazer os argumentos da defesa contra um relatório que já está pronto?” questionou Nobre. O advogado também criticou os aditamentos apresentados pelo Psol e pela deputada Clarissa Garotinho (PR-RJ).

A defesa de Eduardo Cunha também entrou com uma ação no STF, nessa terça, pedindo mais tempo para defender o parlamentar no Conselho de Ética. A ação solicita a abertura de um novo prazo por causa da anulação, em dezembro, do parecer de Pinato pela continuidade das investigações sobre Cunha. Segundo o advogado de Cunha, Marcelo Nobre, como o processo recomeçou, Eduardo Cunha teria direito a um novo prazo de 10 dias úteis para sua defesa.

Antes do começo dos trabalhos de hoje, o deputado Manoel Junior (PMDB-PB) chegou a solicitar o encerramento da reunião, uma vez que ela estava marcada para as 14 horas e já haviam se passado 30 minutos sem o devido quórum (11 deputados). De acordo com Manoel Junior, o Regimento Interno da Câmara determina que, após esse período, sessões do Plenário e reuniões de comissões e do Conselho de Ética devem ser encerradas.

*Com a Agência Câmara


O juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara da Justiça Federal em Brasília, decidiu nesta sexta-feira (5) manter presos o lobista Mauro Marcondes Machado e a mulher dele, Cristina Mautoni, acusados de operar suposto esquema de lobby e corrupção para "comprar" medidas provisórias no governo federal. O caso, revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo em outubro, é investigado na Operação Zelotes.

Os advogados do casal haviam solicitado a sua libertação justificando que ambos têm relevantes problemas de saúde. Mauro sofreria de hipertensão, insuficiência renal e precisaria de implante de marcapasso. Cristina sentiria fortes dores em razão de uma cirurgia vascular nas pernas feita em outubro. No caso dela, a defesa sugeriu, alternativamente, a transferência para a prisão domiciliar.

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O magistrado, na decisão, justificou que o caso de Mauro já foi analisado, não cabendo reconsideração agora. Quanto a Cristina, argumentou que ainda não foi feito um laudo judicial sobe suas condições de saúde. Ele determinou uma perícia a ser realizada na próxima quinta-feira, 11. Uma eventual saída do regime fechado dependerá da avaliação médica.

O juiz ainda destacou que a prisão do casal é necessária para conveniência da instrução criminal, ainda em curso, e garantia da ordem pública.

Cristina, inicialmente, cumpriu prisão preventiva em casa, pois se recuperava de uma cirurgia vascular. Em janeiro, contudo, a Justiça determinou a remoção dela para uma unidade prisional em Brasília, baseada em laudo médico da Polícia Federal que indicava estar apta ao regime fechado.

Cristina tem se apresentado de cadeira de rodas nas audiências da Zelotes e reclamado de condições inadequadas na cadeia. Após as queixas, foi transferida para uma sala especial na PF, a mesma em que ficou preso o senador Delcídio Amaral (PT-MS), detido na Operação Lava Jato.

Nesta sexta-feira, a Justiça ouve mais testemunhas de defesa de réus da Zelotes. O deputado federal José Guimarães (PT-CE) informou em ofício não ter o que declarar sobre os fatos investigados, o que ensejaria sua dispensa. Ele foi arrolado pela defesa do réu Eduardo Valadão como um dos congressistas que participaram da discussão das normas.

O presidente da Bósnia anunciou nesta terça-feira que o país vai entrar com um pedido para fazer parte da União Europeia (UE) em meados de fevereiro.

Dragan Covic disse que o pedido formal será entregue no dia 15 do próximo mês, e então, a Bósnia tentará cumprir as duas últimas condições para o requerimento: o país tem de criar um mecanismo efetivo de coordenação para lidar com o bloco e ajustar o acordo comercial com a UE.

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A Bósnia pretende receber a aprovação dentro de um ano. Fonte: Associated Press.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um parecer pedindo que seja concedida a liberdade a Ricardo Hoffmann, publicitário acusado de ser um dos operadores no esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato.

O pedido, assinado pela vice-procuradora-geral Ela Wiecko, se baseia no argumento vencido do ministro Ribeiro Dantas, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que indicava não haver motivo para mantê-lo na cadeia. Hoffmann é o ex-vice-presidente da agência Borghi Lowe, e passou a ser investigado por supostamente ajudar no esquema em benefício do ex-deputado do PT André Vargas.

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O publicitário está preso preventivamente no Paraná, onde aguarda o julgamento sobre processos relacionados ao esquema. Ele já foi condenado a 12 anos de prisão por corrupção ativa e lavagem de dinheiro.

A vice-procuradora-geral considera que não há indícios de que, se posto em liberdade, Hoffmann voltará a cometer crimes. "Além de o paciente ter-se afastado das funções anteriormente exercidas na Borghi Lowe, os contratos tido como irregulares firmados por essa empresa foram encerrados. Não subsiste, pois, risco concreto de que os mesmos delitos continuarão a ser praticados caso revogada sua prisão preventiva", argumenta no documento.

A tese de Ela Wiecko é a mesma adotada por Ribeiro Dantas para votar, no STJ, pela soltura do publicitário, no fim do ano passado. O ministro foi o único que votou pela adoção de medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica e prisão domiciliar.

O argumento de Dantas também foi usado para relaxar a prisão de executivos presos na Lava Jato, como Marcelo Odebrecht, Andrade Gutierrez e Elton Negrão. Na época, o ministro ficou vencido porque a 5ª Turma do STJ, que julga os casos relacionados com a Lava Jato, considerou os crimes de Hoffmann muito graves.

Isolado no colegiado, Dantas acabou deixando a relatoria dos casos evolvendo o esquema de corrupção da Petrobrás. A PGR também enviou ao STF pareceres favoráveis à manutenção de Odebrecht, Gutierrez e Negrão, entre outros executivos, na prisão.

Com o pedido sobre Hoffman, Ela Wiecko deixa claro que a participação dele no esquema é diferente da atribuída aos demais. "O fundamento remanescente, relacionado à gravidade abstrata dos delitos e à periculosidade genérica do paciente, mostra-se insuficiente para manutenção da sua prisão preventiva", esclarece.

Em depoimento à Justiça Federal no Paraná, em agosto do ano passado, Hoffmann chegou a confessar que repassava créditos denominados bonificação de volume para empresas de fachada do ex-deputado André Vargas. Ele foi alvo da 11ª fase da Lava Jato, que teve como alvo contratos de publicidade com órgãos públicos.

O agora aposentado Rogério Ceni fez um discurso no centro do gramado do Morumbi logo após se despedir do futebol na noite desta sexta-feira. O ex-goleiro do São Paulo se emocionou ao tomar o microfone para saudar a torcida e encerrou o pronunciamento com um pedido à família. Ceni quer, após a sua morte, ter o corpo cremado para que as cinzas sejam jogadas no estádio.

"Quero que minhas cinzas sejam jogadas aqui, para que eu sempre esteja no Morumbi", disse o ídolo são-paulino. Junto com ele, também está aposentada pelo clube a camisa 01, utilizada pelo goleiro nas últimas temporadas. A camisa 1, porém, deve ser usada normalmente e tem como o favorito para vesti-la no próximo ano Denis, reserva no elenco desde 2009.

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O jogo de despedida de Ceni reuniu no estádio os campeões mundiais pelo São Paulo em 1992 e 1993 diante dos vencedores da mesma competição em 2005. O ex-goleiro atuou os 30 primeiros minutos na sua posição e depois foi para a linha jogar o tempo restante. Sem estar com o futuro definido no ano que vem, ele fez um apelo: "Ano que vem, em quarta-feira de Libertadores, estaremos juntos aqui, mas agora em uma outra função, junto de vocês, torcedores, onde meu coração fica".

No pronunciamento no centro do gramado o ex-goleiro precisou conter as lágrimas e até as vaias da torcida quando citou o nome de Danilo. O meia, campeão mundial em 2005 pelo São Paulo, recusou o convite para participar da festa por atualmente defender o rival, o Corinthians. "Danilo, independente de onde você esteja, o torcedor são-paulino é muito grato pelo que fez", ressaltou.

Entre muitos agradecimentos aos ex-companheiros e à torcida, Ceni destacou a participação decisiva na carreira do técnico Telê Santana. "Muito obrigado por ter feito com que eu chegasse meia hora mais cedo aos treinos. Isso fez com que eu tivesse uma grande história no futebol", disse o são-paulino em referência ao treinador da equipe no começo da década de 1990.

O vice-líder do governo na Câmara dos Deputados, Sílvio Costa (PSC), entrou, nesta quinta-feira (22), com uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) pedindo o afastamento do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). No documento, Costa alega que o peemedebista tem usado o cargo para influenciar na retardação do processo impetrado contra ele por quebra de decoro parlamentar.

Para justificar o argumento, o pernambucano observou que o PSOL entrou com um pedido de cassação do mandato de Cunha no Conselho de Ética da Casa no último dia 10 e, até agora, já se passaram três sessões ordinárias, e não foi enumerada formalmente.

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"Eduardo Cunha está utilizando a presidência para retardar o processo de investigação aqui na Casa. (...) Não é possível que a gente tenha que conviver com uma situação inusitada como essa, onde um presidente que está denunciado com contas na Suíça diz que não renuncia e essa Casa está nesse marasmo", criticou o parlamentar.

No texto, Costa ainda declara que o afastamento de Cunha da função garante o cumprimento da ordem pública e os trâmites legais dos processos legislativos.  

Mesmo dividida e já desgastada na tentativa de levar adiante o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, a oposição ainda desenha estratégias para levar adiante o impedimento da petista. Oposicionistas querem que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deixe na gaveta um requerimento que consideram tecnicamente consistente e que pode servir como "reserva", caso o pedido dos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior, que será reapresentado nesta sexta-feira (16) não prospere.

O advogado Luís Carlos Crema apresentou seu pedido de impeachment no último dia 12 com base nas chamadas pedaladas fiscais cometidas no primeiro mandato. Nesta semana, faria um aditamento para incluir as pedaladas praticadas neste ano. No entanto, há entendimento de que liminares do Supremo Tribunal Federal (STF) emitidas nesta semana impedem aditamentos. Por isso, o advogado apresentará novo requerimento nesta quinta-feira (15).

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Crema não é estreante na apresentação de pedidos de impeachment. Já requereu o afastamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva quatro vezes. O desta quinta-feira é o sexto pedido de impeachment que ele apresenta contra a presidente Dilma.

"O objetivo de apresentar novo pedido é para impedir o alcance das liminares concedidas pelo STF na última terça-feira", disse Crema ao jornal O Estado de S. Paulo. "O pedido de impeachment segue instruído com pareceres dos juristas Ives Gandra da Silva Martins e Adilson Dallari, bem assim com as demonstrações financeiras do Banco do Brasil, BNDES e Caixa Econômica Federal", afirmou.

Para o advogado, a presidente praticou "irregularidades na execução da Lei de Diretrizes Orçamentárias, nas operações realizadas com recursos públicos federais, violando a Constituição, a Lei Orçamentária Anual e a Lei de Responsabilidade Fiscal".

'Atos criminosos'

"Não satisfeita com a maquiagem das contas em 2014, de forma intencional e malévola, com o único propósito de vencer as eleições, a presidente Dilma continua praticando atos ilegais de forma dolosa. O propósito agora é tentar manter-se no posto de presidente da República", diz o requerimento que será protocolado nesta tarde.

"Comprova-se que a presidente Dilma tem verdadeira compulsão pelo cometimento de atos criminosos. E, notadamente, tem se aprimorado de forma obstinada a enganar o povo brasileiro. Agindo como se tudo pudesse, sem qualquer freio e respeito ao Estado Democrático de Direito, pretendendo que suas artimanhas alcancem e contaminem o Poder Judiciário, a presidente da República varreu a sujeira do seu desgoverno para dentro do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e BNDES. (...) Os atos criminosos da presidente Dilma são sintomáticos, sistêmicos e intencionais", diz o documento obtido pela reportagem.

Em julho, o jornal mostrou que a Caixa Econômica Federal fechara o mês de março com um déficit de R$ 44 milhões na conta para pagamento de seguro-desemprego, que é 100% financiada por recursos do Tesouro. Esse buraco indica que houve falta de recursos e que o banco pode ter sido forçado a, novamente, usar recursos próprios para pagar o programa.

Na semana passada, relatório do procurador Júlio Marcelo de Oliveira apontou que o governo atrasou a transferência de R$ 40,2 bilhões aos bancos públicos no primeiro semestre de 2015, montante maior que o verificado em todo o ano passado (R$ 37,5 bilhões).

Clima mais ameno

Para o governo, o clima de impeachment que havia se intensificado no Congresso esfriou após as liminares do STF. Além disso, o Planalto aposta na negociação que vem sendo feita com Eduardo Cunha, que seguraria o início de um processo em troca de apoio para não perder seu mandato no Conselho de Ética.

As relações entre Cunha a e oposição ficaram estremecidas desde o último fim de semana, quando líderes de PSDB, DEM, PPS, PSB, Solidariedade e Minoria divulgaram nota pedindo o afastamento do peemedebista. Logo após a publicação, começaram os ruídos internos, com críticas de parlamentares do PSDB, DEM e Solidariedade. Cunha não escondeu sua irritação.

Ontem, o PSB decidiu deixar o grupo que articula o pedido de impeachment de Dilma. Deputados empenhados no afastamento da presidente já admitem o desgaste do processo. Calculam não ter os votos necessários para aprovar a abertura do processo de impeachment.

O governo vai pedir ao Tribunal de Contas da União (TCU) a suspensão do processo de julgamento de contas da presidente Dilma Rousseff e a substituição do relator, Augusto Nardes. O argumento é de que ele concedeu, por diversas vezes, declarações aos meios de comunicação antecipando seu voto pela reprovação das contas, o que é vedado por lei. A oposição e até mesmo setores da base aliada de Dilma contam com a reprovação das contas para deflagrar o processo de impeachment de Dilma no Congresso.

O pedido do governo deve ser enviado nesta segunda-feira, 5, à Corte de Contas sob a alegação de "vício" no processo. O governo se baseia na legislação que veda aos magistrados manifestar opinião sobre processos ainda não julgados.

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A estratégia foi apresentada na tarde deste domingo (4), em entrevista coletiva concedida pelos ministros José Eduardo Cardozo (Justiça), Luis Inácio Adams (Advocacia-Geral da União) e Nelson Barbosa (Planejamento). A ideia, com isso, é adiar o julgamento das contas, agendado para a próxima quarta-feira. "Se apontamos a suspeição, não pode ter o julgamento sem analisar essa suspeição antes de julgar o mérito", disse o ministro José Eduardo Cardozo. "É vedado ao magistrado se manifestar por qualquer meio de comunicação sobre processo em curso. O que percebemos é que essas manifestações reiteradas constrangem todo o restante do tribunal. O problema está na condução e dirigismo", disse Adams. Segundo ele, Nardes deve ser substituído da relatoria. "O processo precisa ser saneado. Sanear é reconhecer o vício e substituir o relator", completou.

Lenda do futebol, modelo e pai de quatro filhos, David Beckham foi à sede da ONU, em Nova York, nesta quinta-feira para pedir aos líderes mundiais para acabar com a violência contra as crianças.

O ex-capitão da seleção inglesa pediu aos líderes que ponham as crianças no centro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, a nova agenda para os próximos 15 anos que a Assembleia Geral da ONU adotará no fim de semana.

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Muitos objetivos se referem diretamente às crianças: garantir uma educação inclusiva, equitativa e de qualidade, eliminar a pobreza, conquistar a segurança alimentar e promover a agricultura sustentável.

Beckham, que foi embaixador do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) durante onze anos, disse no evento, no qual estava presente o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que 2014 foi "um dos anos mais devastadores para as crianças".

Mais de 15 milhões de crianças foram expostas "extrema violência e muitos mais afetados por desastres naturais", disse, advertindo que "2015 vai pelo mesmo caminho".

"Como embaixador da ONU e como pai, me parte o coração ver crianças que continuam sofrendo", disse o ex-meia de 40 anos, que jogou no Manchester United, Real Madrid e LA Galaxy.

"Todas as crianças compartilham a mesma esperança de um futuro melhor. Com o mundo centrado nos novos objetivos globais, há uma oportunidade real de tornar esta esperança em realidade", disse.

Ban e Beckham ajudaram a descobrir uma instalação digital na entrada da sede da ONU que distribui mensagens a crianças de todo o planeta sobre suas vidas e esperanças para o futuro.

"Todas as crianças têm voz, mas muitas vezes não são ouvidas", disse Beckham. "Neste momento crucial, quando todos os líderes do mundo estão reunidos aqui em Nova York... Suas vozes serão ouvidas".

Beckham disse que "não descansará" até que as crianças, especialmente as mais desfavorecidas, estejam "no coração dos novos objetivos".

Trata-se da segunda visita de Beckham a Nova York em poucos dias. A anterior foi em 13 de setembro para assistir ao desfile de moda de sua esposa, Victoria, e a final masculina do aberto dos Estados Unidos de tênis.

O líder da bancada de oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado Silvio Costa Filho (PTB), quer que o secretário da Fazenda, Márcio Stefanni, apresente para os parlamentares o desempenho fiscal do Estado no segundo quadrimestre do ano (maio-agosto) no próximo dia 23. 

Para isso, o petebista encaminhou um oficio ao presidente da Comissão de Finanças, Orçamento e Tributação da Casa, Clodoaldo Magalhães (PSB), solicitando que seja feito convite ao secretário. A apresentação de Stefanni está prevista para o dia 21 de outubro, no entanto a data escolhida por Costa Filho se encaixa, segundo ele, no prazo estipulado pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

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“A legislação estabelece os meses de maio, setembro e fevereiro para apresentação dos resultados fiscais. O não comparecimento do secretário da Fazenda nesse prazo, além de revelar desatenção com o Poder Legislativo, é um flagrante desrespeito à LRF”, destacou o petebista.

De acordo com o parlamentar, dada a atual situação de dificuldades econômicas, é importante que o desempenho financeiro do Estado seja acompanhado de perto pela Comissão de Finanças. “É fundamental que os deputados possam debater a situação com o secretário da Fazenda com antecedência, até para avaliar que contribuições poderão ser dadas pelo Poder Legislativo para que o Estado possa alcançar as metas fiscais projetadas”, destacou.

O líder da bancada também reforçou o pedido para que os cortes orçamentários em execução pelo Governo, ampliado em R$ 600 milhões há cerca de um mês, sejam detalhados pelo secretário. “Até agora tanto a sociedade quanto o Legislativo estão às cegas, sem conhecer a dimensão e o alcance da restrição orçamentária”, cobrou.

A cantora canadense Céline Dion pediu nesta sexta-feira a todos os compositores que enviem canções para seus próximos álbuns, que serão gravados em inglês e francês.

"Começamos a receber canções. Estamos abertos a todos. Qualquer autor ou compositor pode me enviar suas obras", declarou a cantora à emissora francesa RTL.

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"Que sejam canções que me permitam alcançar novos objetivos, evoluir, me apaixonar, porque de verdade quero continuar indo em frente", acrescentou a Dion, 47 anos.

Seu último disco em francês, "Sans attendre", remonta a 2012 e seu último álbum em inglês, "Loved me back to life", a 2013.

O líder do DEM na Câmara Federal, deputado Mendonça Filho, cobrou “um ato de humildade” da presidente Dilma Rousseff (PT) e pediu para que ela apresente sua carta de renúncia ao comando do país. Segundo Mendonça, “o povo está sem rumo” e isso é graças aos erros da petista. 

“[Dilma] Assuma seus erros, peça desculpas ao país e apresente sua renúncia ao país. É o mínimo. O país está sem rumo, sem rota, sem direção. O povo está sem liderança”, observou o democrata ao detalhar o discurso que proferiu no plenário da Câmara nessa terça-feira (11). 

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Mendonça também convocou a população para ir às ruas no próximo domingo (16), quando ocorrem manifestações em todo o país. Ele, inclusive, ao participar da última mobilização no Recife foi ovacionado pelos organizadores como “alguém que faz oposição de verdade”

“Agora, a presidente Dilma Rousseff/PT vai pra televisão para pedir trégua, cooperação e o fim do ‘vale-tudo’. Lembro que quem fez de tudo para ganhar a eleição foi a presidente. Agora, vem pregar trégua para a oposição? É preciso gerar um gesto primeiro, mostrar a agenda da sociedade”, argumentou o líder. 

A Copa Sul-Americana ainda nem começou e já tem uma polêmica envolvendo os clubes brasileiros. Mais precisamente Ceará e Bahia, enquanto o Sport assiste a tudo de camarote. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) deferiu o pedido da equipe cearense disputar a Sul-Americana e a Copa do Brasil simultaneamente. Nos últimos anos, o clube que avançasse para as oitavas de final da competição nacional, estaria fora da disputa internacional. 

Confira aqui o mandado de garantia 

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O Ceará teve direito à vaga na Sul-Americana 2015 por ter vencido a Copa do Nordeste deste ano. Contudo, como eliminou o Tupi-MG e se classificou na Copa do Brasil, a vaga automaticamente foi para o Bahia, vice-campeão regional. Entretanto, o Departamento Jurídico do Vozão alegou que não há nada no regulamento do Nordestão que impeça o campeão de participar dos dois torneios.

Ainda cabe o recurso da CBF, porém, a decisão do STJD coloca o Sport para enfrentar o Ceará nos dias 19 e 26 de agosto. Pela Copa do Brasil, a equipe cearense terá o São Paulo no dia 20, no Morumbi, e também no dia 26, desta vez no Castelão. 

A CBF terá três dias para recorrer da decisão e tentar resolver a confusão dos regulamentos das competições.

O liquidante do banco Cruzeiro do Sul, Eduardo Bianchini, entrou com pedido de falência da instituição, tanto do banco como de demais empresas do grupo, na 2ª Vara de Falências de São Paulo.

O liquidante justificou a ação por indícios de infrações administrativas e/ou penais e também em função da moeda de liquidação em 42%. A moeda de liquidação é, portanto, inferior aos 50% exigidos para que contabilmente o BC possa justificar um pedido de falência. Esses 50% têm de cobrir o passivo dos quirografários, ou seja, dos credores que têm recursos a receber, mas não possuem garantia.

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O ativo total do banco está em R$ 4 bilhões, enquanto o passivo é de R$ 8,2 bilhões, o que o gera um Patrimônio Líquido (PL) negativo de R$ 4,2 bilhões.

A ação foi solicitada pelo liquidante com autorização posterior do Banco Central. O Banco Cruzeiro do Sul e demais empresas do grupo estão em liquidação extrajudicial desde 14 de setembro de 2012. Em dezembro do ano passado, foi feita a divulgação do Quadro Geral de Credores do Banco Cruzeiro do Sul, que entrou em liquidação ao se tornar um escândalo de fraude de gestão do sistema financeiro.

A Justiça, que chegou a manter os controladores presos por um mês, denominou o caso como "uma das mais graves fraudes da história financeira brasileira" e a imprensa internacional chegou a classificá-lo como uma "história de terror".

História

O Banco Central decretou a liquidação da instituição após algumas tentativas de se encontrar uma "solução de mercado" para o banco. Durante três meses, o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) tentou negociar os ativos do Cruzeiro do Sul com o Banco Santander, como uma forma de evitar a liquidação, mas a empreitada fracassou.

A decisão do BC sobre a liquidação do Cruzeiro do Sul se deu por causa de "sucessivos prejuízos que vinham expondo seus credores ao risco anormal, a deficiência patrimonial e a descumprimento de normas aplicáveis ao sistema financeiro". Esta é a forma padrão que a instituição muitas vezes usa quando vê indícios de fraude de gestão.

Fraude e prisões

As inspeções ao banco indicaram, até onde se sabe atualmente, um rombo de quase R$ 4 bilhões e cerca de 600 mil contratos de empréstimos fraudados, fechados com CPF falsos ou que não existem. Há indícios ainda de irregularidades em fundos de investimentos negociados pelo Cruzeiro do Sul, além de possibilidade de ter ocorrido maquiagem de balanço.

O caso foi parar na polícia. Os controladores da instituição, Luís Felippe Índio da Costa e seu filho Luís Octávio Índio da Costa foram presos em outubro de 2012 de forma preventiva. Eles teriam tentado movimentar parte de seus bens que estavam bloqueados fora do Brasil, mas acabaram liberados quase um mês depois.

Além disso, um grupo de quase 20 diretores foi indiciado pela Justiça. Recentemente, os controladores do banco, temendo o pedido de falência, tentavam negociar diretamente com credores.

Por conta de todos esses episódios, as investigações do Cruzeiro do Sul ocorrem na área administrativa e também na criminal. A gestão do banco e a ação de seus controladores são apuradas pela Justiça Federal, Ministério Público, Banco Central e Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A força-tarefa da Operação Lava Jato pediu à Justiça Federal que quatro executivos da empreiteira Engevix e outros quatro réus sejam condenados à pena máxima de 30 anos de prisão e devolvam R$ 152 milhões aos cofres públicos referentes às propinas supostamente pagas pela empreiteira em contratos com a Petrobras.

A solicitação foi feita nas alegações finais, últimos argumentos da defesa e da acusação antes da sentença, apresentada nesta quinta-feira, 25, pelo Ministério Público Federal na ação contra quatro executivos da Engevix, incluindo o vice-presidente Gerson de Mello Almada e outros quatro réus: o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, o doleiro Alberto Youssef, Carlos Alberto Pereira da Costa, Enivaldo Quadrado - já condenado a três anos e seis meses de prisão no mensalão - e Waldomiro Oliveira, que atuavam para Youssef.

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Também ontem foram apresentadas as alegações finais na ação contra os executivos da Galvão Engenharia. Com isso, o MPF já apresentou seus argumentos finais em todas as cinco ações penais que tramitam na Justiça Federal contra os executivos de empreiteiras detidos na sétima fase da Lava Jato, deflagrada em novembro do ano passado.

Dos R$ 152 milhões, a força-tarefa pede que seja decretado o perdimento (que os valores sejam devolvidos à Justiça) de R$ 37,9 milhões dos réus, referentes ao 1% do valor dos contratos assinados pela empreiteira e que teriam sido repassados a título de propina para Paulo Roberto Costa, então diretor de Abastecimento da estatal.

Além disso, o MPF pede que sejam ressarcidos à Petrobras R$ 113,9 milhões, referentes a 3% do valor total de todos os contratos e aditivos no interesse dos quais houve a corrupção de empregados da petrolífera.

Os procuradores pedem ainda que seja imposta aos acusados, como efeito secundário da condenação pela crime de lavagem de dinheiro, a interdição do exercício de cargo ou função pública de qualquer natureza e de diretor, de membro de conselho de administração ou de gerência das pessoas jurídicas pelo dobro do tempo da pena privativa de liberdade.

Na ação, os executivos da Engevix são acusados de pagar propinas de 1% do valor dos contratos da empreiteira para a diretoria de Abastecimento por meio do esquema montado Costa, Youssef e seus funcionários.

Segundo o MPF, os desvios teriam ocorrido em contratos envolvendo as obras da Refinaria de Abreu e Lima (Rnest), Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), Refinaria de Paulínia (Replan), do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), Refinaria Landulpho Alves (Rlam), Refinaria Presidente Bernardes (Rpbc)e da Refinaria Gabriel Passos (Regap).

Ao todo, os oito réus são acusados de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, corrupção e falsificação de documentos. Para justificar a pena máxima, os procuradores da Lava Jato argumentam que no Brasil há progressão de regime após o cumprimento de um sexto da pena e a possibilidade de perdão natalino - definido todos os anos pela Presidência - para os condenados que cumprirem um terço da pena.

Com isso, explica o MPF, "uma punição de 30 anos, a título de corrupção, significaria, de fato, uma punição de dez anos. Como a corrupção de altos valores não foi alçada a crime hediondo, tais benefícios incidem normalmente sobre os criminosos", alegam.

Além disso, a força-tarefa aponta vários agravantes, como o fato de os réus terem boas condições financeiras e, no caso dos executivos da empreiteira, terem cometido os crimes em busca de ascensão na empresa.

As ações dos acusados "foram movidas a fim de buscar exclusivamente o bom desempenho da empresa a que serviam e, consequentemente, a sua ascensão funcional dentro da Engevix", assinalam os promotores.

A empreiteira Engevix e seus executivos vem negando envolvimento com irregularidades desde o início da operação Lava Jato.

O Ministério Público Federal pediu a condenação criminal da cúpula da empreiteira Galvão Engenharia, sob suspeita de ter integrado cartel para assumir o controle de contratos bilionários na Petrobras.

Em alegações finais à Justiça Federal no Paraná, base da Operação Lava Jato, nove procuradores da República que integram a força-tarefa do Ministério Público Federal pedem a condenação de três executivos da Galvão - Erton Medeiros Fonseca - Dario de Queiroz Galvão e Jean Alberto Luscher Castro - por organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva.

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Os procuradores pedem, ainda, a condenação do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef, delatores da Lava Jato. A eles é atribuída corrupção passiva em 31 operações pelo suposto recebimento de propinas de 1% sobre o valor de contratos da estatal petrolífera.

As alegações finais representam importante etapa da ação, quando as partes apresentam à Justiça seus argumentos decisivos. Assim como o MPF, os advogados de defesa dos empresários terão a mesma oportunidade de entregar suas alegações.

Os procuradores pedem que seja decretado o perdimento do produto e proveito dos crimes, ou do seu equivalente, incluindo aí os numerários bloqueados em contas e investimentos bancários e os montantes em espécie apreendidos em cumprimento aos mandados de busca e apreensão, no montante de pelo menos R$ 42, 15 milhões - correspondente à soma de que participou a Galvão Engenharia no valor de 1% de todos os contratos e aditivos.

A Procuradoria almeja, também o arbitramento cumulativo do dano mínimo, a ser revertido em favor da Petrobras, com base no artigo 387 do Código de Processo Penal, no montante de R$ 224,91 milhões - correspondente a 3% do valor total de todos os contratos e aditivos "no interesse dos quais houve a corrupção de empregados da estatal".

Em suas alegações finais, os procuradores atribuem a Erton Medeiros Fonseca 26 vezes a prática de corrupção ativa, 31 a Dario e onze a Jean.

Neste caso foram imputados atos de corrupção referentes aos contratos e aditivos celebrados pela Galvão, diretamente ou por meio de consórcios, com a Petrobras para a execução de diversas obras.

É requerida a condenação dos empresários a mais de 30 anos de prisão para cada um. "As consequências dos crimes são altamente negativas para todos os acusados, visto que a organização criminosa desequilibrou a competitividade do mercado, em prejuízo de outras empresas. Além disso, os valores desviados da estatal são enormes. Em recente balanço, a Petrobras divulgou o prejuízo de R$ 6,2 bilhões apenas com propinas", diz o texto.

Eles acentuam que R$ 6 bilhões correspondem a aproximadamente 10% do orçamento federal com saúde, ou o orçamento federal com educação. "Seria possível incrementar em mais de 10% tudo o que é gasto com segurança pública por União, Estados e Municípios em conjunto. Ele (o valor do dano) seria capaz de tirar da faixa de miséria (extrema pobreza), composta por 10 milhões de pessoas que não têm os alimentos mínimos necessários à subsistência, 1 milhão de brasileiros (mediante o pagamento de benefício de 500 reais mensais a cada um)."

Os procuradores afirmam, ainda, que o efeito da corrupção "acarreta graves danos não só à quantidade do serviço público, mas também a sua qualidade". Dizem, também, que a "organização criminosa atuou de forma a influenciar o processo eleitoral - por meio do pagamento de propinas via doações oficiais e não oficiais".

A Galvão vem negando taxativamente envolvimento com o cartel de empreiteiras na Petrobras. Desde o início das investigações, a empresa afirma que não pagou propinas.

A Justiça Federal do Paraná recebeu o pedido de um habeas corpus preventivo para o ex-presidente Lula (PT). O requerimento, que foi impetrado nessa quarta-feira (24), pede que o petista não seja preso caso o juiz Sérgio Moro, que cuida da investigação da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, entenda ser necessário solicitar uma prisão preventiva do político. 

À reportagem do Portal LeiaJá, a assessoria de imprensa do Instituto Lula afirmou que o ex-presidente “não entrou com nenhum pedido de habeas corpus preventivo” e pontuou que a legislação dá abertura para qualquer pessoa impetrar um requerimento do tipo. “Não sabemos que quem entrou foi uma pessoa preocupada com o ex-presidente ou um provocador querendo gerar alguém factoide”, afirmaram.

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A assessoria também fez questão de lembrar que o ex-presidente e Instituto não são alvos de investigação da Lava Jato. O pedido pelo habeas corpus preventivo foi feito às 16h20 e segue em análise pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4ª região). De acordo com o TRF-4ª um cidadão comum teria feito o pedido, ainda não foi divulgado quem seria o autor.

Veja o pedido:

O líder da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco, deputado Sílvio Costa Filho (PTB) emitiu nesta sexta-feira (19) uma carta ao Governo do Estado pedindo a ampliação da Lei Ordinária que institui o Passe Livre Estudantil. No documento, o petebista sugere ao governador Paulo Câmara (PSB) que amplie a ação para outros alunos como os da Universidade Federal (UFPE) e do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE). 

Confira a carta de Sílvio Costa na íntegra:

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Excelentíssimo Sr. Governador de Pernambuco, Paulo Câmara

O Governo do Estado apresentou um projeto de lei ordinária de número 278/2015, que institui o Passe Livre para os estudantes cotistas da Universidade de Pernambuco (UPE), que estudam e moram na Região Metropolitana, e alunos da rede estadual de ensino. O projeto, aprovado na Assembleia Legislativa de Pernambuco, contou com o nosso voto favorável. 

Quero contudo sugerir ao Excelentíssimo Sr. Governador que inclua no projeto estudantes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), alunos do Programa Universidade Para Todos (PROUNI) e Programa de Financiamento Estudantil (FIES).

Com a proposta, queremos ampliar o benefício para todos os estudantes cotistas nestas instituições, além das entidades já previstas no Projeto de Lei Original. A aplicação de tal medida evitará que iguais sejam tratados de forma diferente, dando ao conjunto destes estudantes um tratamento mais democrático e igualitário.

Ciente de sua atenção e profunda reflexão sobre a proposta, colocamo-nos à disposição para os esclarecimentos que se fizerem necessários.

atenciosamente,

Deputado estadual Silvio Costa Filho (PTB)

 

A senadora Marta Suplicy (sem partido-SP) rebateu as acusações do PT de que teria deixado o partido por "ambição política" e "oportunismo eleitoral". Os termos foram usados na ação protocolada nessa terça-feira (26) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na qual a legenda reivindica o mandato da parlamentar.

Rebatendo os termos usados pela sigla na petição, a senadora cravou, em publicação no Facebook, que não foi acolhida pelo PT e pontuou que “quem traiu os princípios (da legenda) foi o governo (...) que acabou com a economia brasileira, criou uma catástrofe, um desarranjo total e foi incapaz de pedir desculpa ao povo brasileiro”. 

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“Sai do Partido dos Trabalhadores por alguns motivos, entre eles, a traição do partido aos princípios que eu ingressei”, argumentou a senadora.

Exemplificando as formas de traição da gestão da presidente Dilma Rousseff (PT), Marta Suplicy citou as medidas que imprimem o ajuste fiscal. Segundo ela, a “correção de rumo necessária (...) vai cair em cima dos trabalhadores, primeiro, por causa de erros crassos, por falta de habilidade política, por falta de humildade e de pedir desculpas ao povo brasileiro e de pedir união deste povo brasileiro para conseguir sair do lugar onde hoje estamos e que está sendo tão difícil”.

A parlamentar pediu a desfiliação do PT em abril e deve ingressar, até o início de outubro, no PSB.

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