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A atriz Mariana Ximenes não é de ficar parada! Atuando profissionalmente desde os 17 anos de idade, Mariana, que agora volta com a série Supermax para as telinhas da Globo, já avisou que não tem pressa para uma coisa: ficar grávida.

Em entrevista para a revista 29Horas, a namorada do empresário italiano Filippo Cattaneo Adorno, revela que apesar de fissurada nos quatro sobrinhos, não pensa em ter filhos tão cedo. "Não tenho pressa e hoje é possível ser mãe mais tarde, a vida biológica ficou mais longa".

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O foco de Mariana agora é outro: a carreira que está bombando em 2016, inclusive fazendo parte do remake de Sassaricando, é continuar a explorar seu lado aventureiro, que faz questão de descrever para a revista. "Sou uma pessoa aventureira. Para estar comigo tem que gostar disso e ter bom humor e leveza. Porque nessas viagens tem situações complicadíssimas. Na Índia tem coisas lindas, mas tem perrengue também. Então tem que ter humor pra ter leveza".

 

A Samarco entregou ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) o plano de emergência em caso de rompimento das Barragens de Germano e Santarém, em Mariana, onde, em 5 de novembro, outra represa da mineradora, a de Fundão, ruiu destruindo o distrito de Bento Rodrigues. Até o momento, 17 mortes foram confirmadas. Duas pessoas estão desaparecidas.

Segundo previsto em ação movida pelo Ministério Público Estadual, o plano deveria ter sido entregue na segunda-feira, 11. O material foi protocolado no TJ-MG nesta terça-feira, 12. A multa diária pelo atraso é de R$ 1 milhão. No entanto, segundo informações do tribunal, ainda não há definição sobre o pagamento da penalidade.

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O motivo é que, ao mesmo tempo em que entregou o plano de emergência, a mineradora apresentou também petição tentando justificar o atraso. Conforme a Samarco, na petição, a empresa contratada para o serviço não teria entregue o material no tempo previsto. A solicitação deverá ser analisada pelo TJ nos próximos dias.

Em nota, o Ministério Público Estadual informou que vai acionar a Justiça com pedido de aumento de R$ 1 milhão para R$ 5 milhões por dia de atraso na entrega do material, além de reiterar a necessidade de aplicação da multa.

Segundo o promotor de Justiça Mauro Ellovitch, que participa das investigações sobre a tragédia em Mariana, "o Ministério Público entende que a sociedade não pode ficar à mercê dos prazos que atendam a conveniência da Samarco". "Esses estudos já deveriam ter sido apresentados há muito tempo. A demora coloca em risco desnecessário vidas humanas", declarou.

O Ministério de Minas e Energia (MME) informa no Diário Oficial da União (DOU) que aprovou o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2024) e que o documento está disponível em seu site.

A portaria também determina que a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME dê sequência ao processo de aperfeiçoamento dos critérios, metodologias e procedimentos referentes ao plano. Este PDE reúne dados de estudos sobre a expansão da demanda e da oferta de energia obtida de várias fontes no País no período de 2015 a 2024. Clique aqui e conheça a íntegra do documento.

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A proposta de transformar o Arquipélago dos Alcatrazes, um santuário de vida marinha e espécies ameaçadas no litoral norte de São Paulo, em uma nova área protegida federal voltou à tona de forma polêmica nesta semana, no 8.º Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação (CBUC), em Curitiba. Depois de duas décadas sendo discutido como Parque Nacional Marinho, com amplo apoio da sociedade civil, o projeto foi alterado para outra categoria, chamada Refúgio de Vida Silvestre (RVS), potencialmente bem mais restritiva.

O projeto foi apresentado pelo presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Cláudio Maretti, como um dos poucos que têm possibilidade de ser implementado nos próximos anos, diante de uma situação política e orçamentária desfavorável à área ambiental. Ainda assim, a notícia não agradou a todos.

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Na nova proposta, o tamanho da área protegida aumentaria de 16 mil hectares para 67 mil hectares. O problema, segundo os defensores do projeto original, é que a categoria de refúgio não garante o direito à visitação pública. A mudança teria sido feita em Brasília, sem consulta à sociedade civil ou aos analistas ambientais do próprio ICMBio que trabalham na região. "Uma das coisas mais difíceis de se conseguir no processo de criação de uma unidade de conservação é o apoio das comunidades locais. Esse gargalo nós não temos; a sociedade quer o parque, deseja o parque", disse ao Estado Edilson Esteves, chefe da Estação Ecológica de Tupinambás, uma unidade de conservação que já existe no local desde 1987, mas que cobre apenas algumas partes do arquipélago.

Ele teme que a mudança de categoria ponha a perder as alianças que foram historicamente costuradas com alguns setores da sociedade, como os pescadores tradicionais, praticantes de mergulho recreativo e ecoturismo, que veem a criação do parque como uma oportunidade de abrir o arquipélago para visitação pública e transformá-lo em um foco de desenvolvimento sustentável para a região - e não mantê-lo como uma área fechada, acessível apenas para cientistas e a Marinha.

Missões distintas

Em um RVS, o ecoturismo pode ser permitido, mas não é uma obrigatoriedade nem uma prioridade; enquanto que em um parque nacional a visitação pública é uma prerrogativa, tida como parte essencial da estratégia de conservação da unidade. "Não existe nenhum Refúgio de Vida Silvestre no Brasil com visitação pública", aponta Esteves, destacando ainda que essas áreas tendem a receber menos recursos do que os parques, porque têm menos visibilidade.

Já o diretor de Criação e Manejo de Unidades de Conservação do ICMBio, Sergio Brant, acredita que RVS é a categoria mais adequada. "Tudo que é possível fazer em um parque também é possível fazer num refúgio, só que com um enfoque maior na proteção da biodiversidade", justificou. "Vai ser uma área maior e mais eficiente de proteção." Segundo Brant, o projeto de criação do refúgio está "em fase final de trâmite interno" no governo, para ser enviado à sanção da presidente Dilma Rousseff. "Alcatrazes é uma prioridade para nós", garante.

Esteves e outros servidores do ICMBio ligados ao tema circularam no CBUC uma proposta de moção, pedindo a aprovação "urgente" do projeto original de criação do parque nacional. "Destacamos que Alcatrazes vem sofrendo aumento da pressão por empreendimentos potencialmente poluidores e pela pesca, demandando medidas urgentes para sua proteção", dizia o documento, que recebeu 150 assinaturas.

A proposta, porém, não foi apresentada à plenária final do congresso, que aprovou um total de 27 moções - algumas delas com bem menos assinaturas do que a de Alcatrazes. Esteves demandou ver a avaliação do comitê julgador. No documento havia uma anotação dizendo que a justificativa da proposta era "inconsistente" e a RVS "incluía a ilha e aumentava sua área".

Zona de tiro

Há décadas a região do Arquipélago dos Alcatrazes está sob supervisão da Marinha, que desde os anos 1980 usa algumas de suas ilhas como alvo para prática de tiros de canhão. Algo que sempre foi condenado por pesquisadores e ambientalistas, mas que, por bem ou por mal, mantinha a pesca ilegal afastada do local. Em junho de 2013, a Marinha anunciou que não se opunha à criação do parque nacional e, a partir daquele momento, deixaria de atirar na ilha principal do arquipélago - que abriga uma grande diversidade de espécies, incluindo algumas endêmicas e ameaçadas de extinção -, passando a usar apenas como alvo a Ilha da Sapata (bem menor, ao lado dela). Em 31 de agosto deste ano, moradores de São Sebastião ouviram tiros de canhão sendo disparados na região do arquipélago. A Marinha confirmou que foi feito um exercício naquele dia, mas que os tiros foram direcionados apenas para a Ilha da Sapata.

Para os defensores do parque, a visitação pública, principalmente o turismo de mergulho, seria uma forma de reforçar a vigilância do local, além de contribuir para o monitoramento científico da biodiversidade do arquipélago. "É como se você tivesse uma fiscalização indireta. A presença constante de pessoas afasta os infratores", avalia o biólogo Fabio Motta, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Ele cita como exemplo o turismo no Parque Estadual Marinho da Laje de Santos, mais ao sul, que transformou o local em um ícone do mergulho e da conservação da vida marinha no litoral paulista.

O biólogo Fabio Olmos disse que não entende por que o parque de Alcatrazes não é criado de uma vez por todas. "É uma unidade de conservação extremamente fácil de ser criada; tem apoio popular e não precisa desapropriar nada. É uma demanda de décadas que poderia ser resolvida com uma canetada", afirma. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A proposta do governo de recriar a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) colocou em lados opostos a presidente Dilma Rousseff e o vice-presidente Michel Temer, menos de uma semana após ele ter deixado a função de articulador político do governo. Na contramão do rumo tomado pela gestão Dilma, Temer também prometeu a empresários, em jantar anteontem à noite em São Paulo, defender no Planalto as mudanças que o setor julga necessárias na política econômica. Esses dois movimentos afastam ainda mais o vice, um dos principais líderes do PMDB, da presidente.

Aborrecido por não ter sido avisado sobre o plano, Temer não escondeu a contrariedade quando recebeu um telefonema da presidente, na tarde de quinta-feira, pedindo ajuda na articulação política para aprovar a volta do tributo do cheque no Congresso.

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"Não é momento de propor aumento de imposto, com a economia em recessão. Essa proposta não passa nem na Câmara nem no Senado", disse Temer, segundo relato da conversa obtido pelo Estado. O vice se negou a colaborar com a nova missão. "Se querem levar isso adiante, saibam que o governo tem tudo para perder", disse ele.

Dilma não gostou do que ouviu, mas afirmou a Temer que a recriação da CPMF tinha respaldo de governadores e era importante para tirar as contas públicas do quadro deficitário, previsto para 2016. Temer ponderou, então, que os governadores podem até dizer que apoiam, mas, na hora H, não mobilizam as bancadas de seus partidos no Congresso.

Diante da insistência da presidente, que se manteve irredutível, o vice sugeriu a Dilma que ela fizesse "pessoalmente" os contatos para aprovar a proposta. No início da semana, Temer comunicou à presidente que estava se afastando do "varejo" da articulação política e das negociações de cargos e emendas.

No Palácio do Planalto, um auxiliar de Dilma disse que a conversa entre os dois foi marcada pela rispidez, mas Temer negou. "Foi feito um diagnóstico realista da situação", afirmou o vice a amigos.

Temer ficou contrariado por não ter sido informado da intenção do governo de incluir a CPMF na proposta orçamentária de 2016. O telefonema de Dilma ocorreu por volta de 16h30, depois que a notícia já repercutia na imprensa. O vice estava em São Paulo para o jantar na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após a avaliação do plano de mobilidade testado na partida do Sport contra o São Paulo, na Arena Pernambuco, o Governo de Pernambuco decidiu manter o esquema e facilitar a vida dos torcedores. Assim, a partir do jogo do Náutico diante do Vitória, no próximo sábado (25), o público seguirá com opções para chegar ao palco do jogo.

A linha Expresso Arena saindo do Derby e com paradas no Parque de Exposição do Cordeiro e TI Caxangá será efetivada. A intenção é ampliar as linhas para a Arena Pernambuco com ônibus saindo também da Zona Sul e Zona Norte nos próximos jogos. 

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O Ramal da Copa está na mira do Governo de Pernambuco e também receberá ações. “Conversaremos com as prefeituras de Camaragibe, São Lourenço, Recife e com a Celpe para equacionar o problema de iluminação do Ramal da Copa”, afirmou o vice-governador Raul Henry.

Comitê contra a violência

O Estado também demonstrou preocupação com os inúmeros casos de violência, principalmente nos transportes coletivos em dias de jogos. O vice-governador prometeu que o Governo tomará atitudes.

“O governador Paulo Câmara decidiu instalar, na próxima semana, um grupo de trabalho permanente para coordenar as ações de enfrentamento à violência no futebol. Convidaremos o Tribunal de Justiça, o Ministério Público, a Polícia Civil e Militar, os Bombeiros, os clubes e a FPF para um trabalho sistemático de enfrentamento a essa violência inconcebível praticada por gangues organizadas que querem apenas depredar o patrimônio público e agredir pessoas que querem ir em paz aos estádios”, finalizou.

A bancada da oposição da Câmara de Vereadores de Olinda abriu um debate contestando o Plano Municipal de Educação (PME) da cidade nessa terça-feira (30). Na tribuna, o líder do colegiado, vereador Jorge Federal (PMDB), criticou o atraso do envio do projeto à Casa e cobrou mais atenção e responsabilidade em vários pontos inseridos no documento.

Entre as alterações sugeridas, Federal pediu que o termo diversidade de gênero fosse esmiuçado, identificado e votado de forma específica e não de maneira global como propõe o projeto. Ele sugeriu a inclusão do Passe Livre para alunos de Ensino Fundamental I e II e solicitou retirada de inciso de lei que, segundo ele, nem existe e que provavelmente foi replicado de outro plano e anexado ao projeto atual. 

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Apesar do posicionamento do parlamentar o Plano Municipal de Educação só será votado pelos vereadores olindenses nesta quinta-feira (2), durante sessão ordinária, na Câmara Municipal.

O Ministério da Educação (MEC) divulgou no Diário Oficial da União desta quinta-feira (25) medidas de auxílio na carreira dos profissionais da educação básica no Brasil. Foram criados um fórum, com o objetivo de acompanhar o reajuste dos salários da categoria, e um projeto de consultas e sugestões para decreto que instituirá a Política Nacional de Formação de Profissionais da Educação Básica. 

O Fórum Permanente tem o objetivo de acompanhar a evolução salarial dos profissionais da educação básica e obter mecanismos para informações sobre o cumprimento do piso. Ele será composto por doze membros, sendo três representantes do MEC, três representantes dos secretários estaduais de educação, três representantes municipais de educação e três representantes dos profissionais da educação básica da rede pública. Mais informações podem ser obtidas pela Portaria.

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O plano de consultas e sugestões para o decreto da Política Nacional de Formação de Profissionais da Educação Básica pode ser conferido pela página virtual do MEC. Após leitura sobre o projeto, os interessados têm até o dia 25 de julho para apresentar as sugestões relativas ao texto proposto, por meio da internet. Na Portaria, podem ser obtidas outras informações.

Diante do boom econômico que aporta na cidade, com os polos automotivo e farmacoquímico, entre outros investimentos, a Prefeitura de Goiana lança, nesta quinta-feira (11), um projeto para fomentar o turismo do município pernambucano. O plano “Goiana, um Museu a Céu Aberto – Uma Proposta de Desenvolvimento Turístico Sustentável” será apresentado a partir das 9h, na Agência de Desenvolvimento de Goiana, no centro da cidade. 

Segundo a gestão municipal, o documento resume os principais pontos turísticos de Goiana; a compilação foi feita por uma equipe da Fundação Gilberto Freyre. Com 445 anos de história, o município é tombado pelo Patrimônio Histórico Nacional desde a década de 1930. Igrejas, centro histórico, monumentos, praias e engenhas compõem o cenário das riquezas materiais e imateriais do local.

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Crítica antiga de moradores e visitadores de Goiana, a falta de conservação do patrimônio histórico, refletido em rachaduras e outras falhas nos antigos prédios, está na pauta do plano de recuperação proposto pela Prefeitura. Ações para as praias mais visitadas, como Ponta de Pedras e Carne de Vaca, também são esperadas para a atração de mais turistas para a cidade 62 km distante da capital Recife. 

O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, anunciou nesta quinta-feira um plano para reprimir a imigração ilegal e reforçar as fronteiras da Grã-Bretanha diante do aumento significativo no número de imigrantes nos últimos anos.

O número de imigrantes para a Grã-Bretanha subiu para 318 mil em 2014, acima dos 209 mil no ano anterior, segundo dados do Escritório Nacional de Estatísticas divulgados hoje.

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A questão da imigração tornou-se uma das questões políticas mais divididas na Grã-Bretanha,

com um número crescente de britânicos que argumentam que a imigração descontrolada tem um efeito negativo sobre o país em relação ao emprego, à infraestrutura e ao setor social, prejudicando os serviços, a habitação e o segmento de saúde.

Em seu primeiro discurso sobre a imigração desde que ganhou um segundo mandato, Cameron disse que será dado poderes a polícia para confiscar os salários dos imigrantes ilegais. Além disso, as empresas serão impedidas de recrutar imigrantes sem um anúncio prévio. Cameron anunciou também a criação de um grupo de trabalho para implementar as medidas repressivas que vão desde multas até penas de prisão aos trabalhadores em situação irregular.

"Se o país tem uma imigração descontrolada, tem pressão descontrolada também sobre os serviços públicos. Isso levanta questões básicas de justiça", disse o primeiro-ministro. Fonte: Associated Press.

A Organização Mundial da Saúde publicou nesta terça-feira (28) um plano para lutar contra o Ebola, visando especialmente identificar as cadeias de transmissão do vírus para atingir um nível zero de contágio. "Ainda há um esforço considerável a ser feito para quebrar todas as cadeias de transmissão nos países afetados e impedir a propagação da doença em países vizinhos e reativar de maneira eficaz os serviços básicos de saúde", destaca o plano estratégico de 28 páginas da OMS.

Segundo os últimos dados da OMS, 26.300 pessoas foram infectadas na epidemia da febre hemorrágica, que já matou 10.900 pessoas, principalmente em três países: Guiné, Libéria e Serra Leoa. O relatório enfatiza que o esforço "sem precedentes" lançado no verão passado reduziu significativamente a escala da epidemia, com apenas algumas dezenas de casos por semana desde o início do ano - contra até 800 por semana em outubro de 2014.

A Libéria, o país mais afetado pelo vírus, não relatou nenhum caso novo desde o final de março e está se preparando para declarar o fim da epidemia no final de maio. Mas a OMS disse que a luta só vai acabar de vez quando o vírus for completamente derrotado: "um elevado nível de contágio persiste nas regiões ocidentais da Guiné e de Serra Leoa", garante a organização.

"É essencial limitar a propagação do vírus nas áreas costeiras de ambos os países antes do início da estação das chuvas", que começa dentro de poucas semanas, alertou a OMS. A organização está particularmente preocupada com o aparecimento de novos casos de pessoas que, aparentemente, não tiveram contato com outros doentes ou que não podem ser ligados a uma cadeia de transmissão identificada. "A prioridade é identificar e isolar todos os novos casos até o final de maio e confirmar que eles vieram de canais de transmissão conhecidos", afirma o plano da OMS.

O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, confirmou neste domingo, 1º, que o governo vai colocar em prática um plano emergencial para garantir o abastecimento de energia no País nos horários de maior demanda, entre 14h e 17h. O foco é incentivar o uso de geradores próprios pelo comércio, shoppings centers e hotéis durante a tarde e a produção de energia por indústrias e produtores independentes.

"Vamos tomar ações junto a produtores independentes, áreas comerciais, shoppings centers e à indústria que tem sua própria energia para que possamos acionar esses equipamentos no período da ponta de carga", afirmou, ao chegar à cerimônia de posse dos novos senadores, no Congresso. "Essas medidas serão tomadas para que possamos passar por esse momento crítico com maior tranquilidade."

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Senador licenciado pelo PMDB-AM, Braga disse que as medidas do plano foram decididas após reuniões com o setor privado, Agência Nacional de Energia Elétrica e Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A presidente Dilma Rousseff, disse ele, aprovou essas ações de curtíssimo prazo. "O plano já está sendo construído e ao mesmo tempo entrando em execução. Teremos nova reunião da questão climática no dia 12 e novas medidas poderão surgir a partir daí", disse.

Braga admitiu que é preciso reforçar a geração de energia no horário de ponta, das 14h às 17h. No passado, o período de maior demanda era entre as 18h e as 21h. "Temos que mudar a forma de manejar e administrar a energia de reserva que o Brasil tem para atender as pontas de carga. Esse é o trabalho que estamos fazendo."

Como medidas de médio prazo, o ministrou mencionou que autorizou um novo leilão A-5. Além disso, haverá troca nos equipamentos das linhas de transmissão para que seja possível transferir mais energia do Norte para o Sudeste.

Petrobras

A despeito dos prejuízos que a Operação Lava Jato já causou à Petrobras, o ministro disse que as investigações também terão efeito positivo para a empresa. "Se há algum efeito colateral positivo na Lava Jato, é que efetivamente a Petrobrás estará blindada a qualquer ação político-partidária para administração dessa empresa, que é estratégica e importante para o País", disse.

Braga reiterou que a empresa vai superar esse período. "A Petrobras é reconhecida internacionalmente por sua capacidade técnica e competência na exploração de petróleo. Portanto, é uma empresa que haverá de passar por esses desafios, com transparência e governança eficientes."

O governo da Rússia vai destinar este ano 170 bilhões de rublos (US$ 2,5 bilhões) para o plano de combate à crise anunciado mais cedo, afirmou o ministro de Finanças do país, Anton Siluanov, ressaltando que o objetivo de Moscou é equilibrar o orçamento sem fazer gastos que comprometam muito suas reservas.

O Kremlin está buscando formas de cumprir obrigações sociais num momento de forte queda dos preços do petróleo. Sanções impostas pelo Ocidente e o rebaixamento do rating da Rússia pela Standard & Poor's, para grau especulativo, contribuem para piorar a situação econômica da Rússia, tornando praticamente impossível que o país elimine déficits orçamentários por meio de empréstimos nos mercados globais de capitais.

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Segundo Siluanov, cortes em alguns programas do governo vão liberar recursos para as medidas contra a crise. Pelo plano que foi aprovado, os gastos não vão superar níveis anteriores já definidos e poderão até mesmo diminuir. "Nossa tarefa é evitar gastos imprudentes das reservas soberanas da Rússia", disse Siluanov.

As reservas internacionais da Rússia, que se acumularam nos anos em que os preços do petróleo avançaram, sofreram queda de mais de US$ 100 bilhões em 2014 devido a intervenções do banco central russo, no câmbio numa tentativa de conter a desvalorização do rublo. Em meados deste mês, as reservas do país estavam abaixo de US$ 380 bilhões pela primeira vez desde 2008. Fonte: Dow Jones Newswires.

Foi preso nesta quarta-feira (10) no Recife, Rafael Gomes de Abreu, conhecido como "Bolacha", integrante da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), que havia fugido de Roraima. Ele é suspeito de participar de uma trama para assassinar a juíza Graciete Sotto Mayor, da Vara de Execução Penal daquele estado. Ele foi levado para o Centro de Triagem de Abreu e Lima, o Cotel.

A investida não teve sucesso porque a Polícia Federal e o Ministério Público descobriram o plano. O motivo, segundo a Associação Brasileira de Magistrados da Infância e Juventude, orgão a qual a magistrada esteve vinculada por 10 anos, foi a determinação de Graciete para que um presidiário, provavelmente um dos líderes do PCC, fosse transferido para um regime de prisão mais rígido. Ao ser preso, Rafael, que foi julgado por Sotto Mayor em 2010, afirmou que era o último ainda solto acusado da trama.

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Natural de Pernambuco, "Bolacha", de 25 anos, já tinha passagem pela prisão. Em abril de 2009 foi preso com 3.025 kg de pasta base de cocaína escondidos no porta malas de um carro na na BR-174, sentido Pacaraima/Boa Vista, em Roraima.

PCC - Rafael Abreu revelou que o Primeiro Comando da Capital cobra R$ 400 por mês aos "filiados", que tem direito a armas e transporte em qualquer lugar do Brasil. A organização do grupo criminoso é tanta que o envolvimento de "Bolacha" foi descoberto depois que a PF encontrou uma lista que continha nomes e apelidos dos "filiados" dentro da prisão de Roraima.

A Claro vai acabar com a “velocidade reduzida” dos seus planos pré-pagos e controle a partir do dia 28 dezembro. Ao invés de navegarem com velocidade reduzida após atingirem o limite da franquia de dados, os usuários da operadora terão sua conexão cortada.  

A operadora está avisando seus clientes sobre a nova forma de cobrança através de mensagens de texto. “Internet tem que ser rápida! A partir do dia 28 de dezembro você não terá mais redução de velocidade e será bloqueado”, afirma a empresa.

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Ao consumir toda sua franquia estipulada pelo plano, o usuário deverá contratar um novo pacote ou esperar pelo início de um novo mês ou dia para voltar a navegar. Os pacotes adicionais são de 10MB, 20MB e 40MB e os mensais, de 225MB e 450MB.

“A medida visa permitir que nossos clientes utilizem seus pacotes de internet sempre em alta velocidade, sem o incômodo de ter a velocidade de navegação reduzida após o consumo de sua franquia”, diz Rodrigo Vidigal, diretor executivo de Marketing da Claro.

Além da Claro, as operadoras Oi e Vivo também adotaram o fim da velocidade reduzida.

De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que regula o setor no Brasil, as empresas podem adotar várias modalidades de franquias e de cobranças. No entanto, é obrigação destas operadoras comunicar aos usuários sobre qualquer alteração em planos de serviços com antecedência mínima de 30 dias. 

A TIM anunciou, nesta quarta-feira (26), uma parceria com o WhatsApp para lançar no mercado um plano que permite enviar mensagens de texto e voz, fotos e vídeos através do aplicativo de forma ilimitada, sem que isso acarrete no limite da franquia de internet do usuário.

O novo pacote é voltado para clientes que consomem prioritariamente dados e custa R$ 29,90 por mês. Quem optar pelo modelo de oferta terá, além do uso do aplicativo de forma ilimitada, 300 MB de internet, torpedos ilimitados para qualquer operadora e R$ 10 em créditos para o cliente usar como quiser, inclusive com ligações. 

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Os clientes ainda poderão realizar chamadas para números TIM de forma ilimitada e pagando apenas no dia que usar. Nesse caso, o valor é retirado do crédito de R$ 10 disponibilizados na franquia do plano. Mas há ainda a opção de acrescentar R$ 12 por mês para ligar à vontade para qualquer TIM do país. Os valores podem ser debitados diretamente no cartão de crédito ou na fatura.

“O WhatsApp tem o prazer de realizar esta parceria com a TIM, que apresenta esta oferta exclusiva para usuários do Brasil. Com mais de 600 milhões de usuários ativos em todo o mundo, nós continuamos focando em ajudar as pessoas a ficarem conectadas de uma forma que se tornou uma parte do dia-a-dia”, destaca Brian Acton, um dos fundadores do WhatsApp.

Com informações da assessoria

A candidata à Presidência pelo PSB, Marina Silva, minimizou as diferentes posições colocadas por integrantes da campanha e por seu antecessor na cabeça de chapa, Eduardo Campos, com relação a propostas para a economia e, em especial, sobre a meta de inflação. "Quando Eduardo fez as afirmações (sobre metas de inflação) estávamos em debate", disse Marina em referência a falas de Campos, quando prometia reduzir o centro da meta de 4,5% para 3%.

Em relação à fala de Alexandre Rands, economista que colabora com a sua campanha, de elevar a meta de inflação num primeiro ano de governo para acomodar pressões da liberação de preços administrados, Marina repetiu que Rands deu sua posição pessoal e não a da campanha. "Nossa proposta é 4,5%", frisou.

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Questionada como chegar a essa meta de inflação, Marina desconversou e disse que o primeiro passo é que os brasileiros escolham um presidente que recupere a credibilidade da economia brasileira. "A presidente Dilma se aventurou e hoje o País tem pouca credibilidade, com juros altos." Marina citou também a proposta de criar um conselho de responsabilidade fiscal, a ser estabelecido por lei e que seria um órgão com independência para fiscalizar os gastos do governo.

Marina criticou a gestão atual pela chamada contabilidade criativa, modelo em que o "céu é o limite", segundo a candidata. "Não vamos elevar o gasto público acima do crescimento (do PIB). Hoje o governo gasta de forma ineficiente", disse e reforçou seu discurso de que é possível ter responsabilidade fiscal e elevar os orçamentos da saúde e da educação, desde que haja boa gestão e prioridades definidas.

A candidata foi questionada ainda sobre os preços administrados. Como em outras ocasiões, não respondeu diretamente sobre qual seria a decisão de eventual governo seu, se de liberar o represamento de uma vez só ou de forma gradual. Marina repetiu que a presidente Dilma vai ter que resolver a questão ainda neste mandato. "Ela tem que resolver esse angu de caroço em que colocou o Brasil."

Bancos

Ela também disse que em eventual governo pretende manter o papel social dos bancos como Caixa, Banco do Brasil e BNDES, mas que não haverá mais o uso político dessas instituições. "O que enfraquece é o BNDES é dar dinheiro para meia dúzia de empresários, alguns deles falidos", disse em referência indireta ao empresário Eike Batista.

Marina repetiu acusações de aparelhamento do Estado pelo governo Dilma, que chegou a indicações para os bancos públicos. Ela reafirmou sua proposta de preencher as vagas de direção em tais bancos por critérios técnicos e através de um comitê de buscas.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anuncia nesta quinta-feira, 28, um novo plano para tentar frear o vírus Ebola, depois que o número de casos de pessoas contaminadas pelo vírus superou todas as previsões. A doença fez 1,4 mil mortos e 2,6 mil infectados. Mas esses são apenas os números oficiais.

A entidade publicará hoje uma estratégia e medidas que devem ser adotadas por todos os países afetados "para trazer um fim ao maior e mais complexo surto de Ebola da história". Mas a OMS já admite que a epidemia pode não desaparecer antes de 2015.

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A entidade já havia declarado o surto como uma emergência global. Mas nem isso parou a proliferação de casos. Um exemplo é o do Congo, o quinto país afetado. Há uma semana, a OMS se recusava a confirmar casos de Ebola. No fim de semana, o governo local anunciou que dois casos haviam sido identificados.

Nesta quarta-feira, 27, foi a vez de a OMS reconhecer que a suspeita é de que pelo menos 24 pessoas morreram contaminadas, enquanto outras 80 estão sendo mantidas em isolamento.

A entidade insiste que o surto no Congo não tem relação com o restante dos casos no Oeste da África. Mas admite que terá de reforçar os controles.

O surto no Congo teria começado com uma mulher grávida que matou um animal trazido da floresta por seu marido, no vilarejo de Ikanamongo. Ela morreu no dia 11. Quatro funcionários do hospital, incluindo um médico, morreram dias depois com sintomas similares e por causa das cerimônias religiosas para enterrar o corpo. A OMS admitiu que outras mortes foram identificadas nos dias seguintes entre os parentes da primeira vítima, funcionários da clínica e do local de funerais. Pessoas que estiveram envolvidas no enterro da mulher também acabaram morrendo.

Escolas

Enquanto isso, na Nigéria, o governo decidiu fechar todas as escolas até 13 de outubro como parte das medidas para evitar que o Ebola seja disseminado. O ano escolar deveria começar na segunda-feira. Mas antes o governo quer treinar professores para identificar eventuais casos.

Até agora, cinco pessoas morreram na Nigéria, o país com a maior população da África e onde um surto poderia significar um desafio inédito para a OMS. Para o ministro da Educação nigeriano, Ibrahim Shekarau, a região vive um "cataclismo".

Em Serra Leoa, a OMS ainda foi obrigada a esvaziar um de seus centros, depois que um especialista senegalês foi detectado com a doença. Ele já foi levado para a Alemanha.

Air France

Apesar dos apelos recorrentes da OMS e da Organização das Nações Unidas (ONU), empresas aéreas têm suspendido de forma crescente seus voos para as regiões afetadas. A Air France, por exemplo, cancelou suas conexões para Serra Leoa, alegando uma solicitação oficial do governo francês.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Autoridades sanitárias são unânimes em afirmar que, se existe risco da chegada do Ebola ao País, as chances de um surto são muito pequenas - principalmente em virtude de a contaminação pressupor contato com fluidos corporais do doente.

Mas cuidados já vêm sendo tomados. Na quarta-feira, via teleconferência, o médico epidemiologista Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, conversou com representantes das secretarias estaduais e diretores de hospitais de referência.

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"Nós, do ministério, participamos de um grupo da Organização Mundial de Saúde e recebemos, diariamente, relatórios com casos no mundo. São alertas, de fontes oficiais, que nos ajudam a compreender o problema", explica Barbosa. Semanalmente, um comitê formado por 15 pessoas se reúne em uma sala do bloco G da Esplanada dos Ministérios, em Brasília, para discutir o conteúdo desses alertas e avaliar riscos no País.

Em outra sala do ministério, um centro de informações funciona sete dias por semana, consolidando dados relevantes de saúde pública de todo o País. Ali chegam, por exemplo, todos os casos de doenças de notificação compulsória - como dengue, hanseníase, tétano e outras, que constam de uma lista elaborada pelo próprio ministério.

Portas

Há duas possibilidades de chegada do Ebola. A primeira seria um viajante internacional portador do vírus que adoeça no percurso - a doença costuma se manifestar de 2 a 21 dias após a contaminação. "Em caso de paciente com febre, vômitos ou quaisquer problemas do tipo no trajeto, a companhia aérea comunica as autoridades", lembra Barbosa. "O doente é removido para um hospital de referência - no caso de São Paulo, o Emílio Ribas -, e um grupo da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) entrevista os passageiros. Como o Ebola não é transmitido pelo ar, neste caso não é necessário deixar todos em quarentena."

Uma segunda possibilidade é de a pessoa viajar durante o período de incubação e só adoecer no Brasil. "Como o Ebola sempre produz casos graves, o doente inevitavelmente vai chegar a um médico", acredita Barbosa. Em ambas as situações, o Ministério da Saúde deverá ser comunicado imediatamente.

O transporte do paciente para o hospital também foi normatizado. Deve ser feito por meio das equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Para tanto, além dos equipamentos que já têm, os serviços começaram a receber, na última semana, kits com macacões especiais, impermeáveis, para serem usados como segunda proteção, além de aventais.

Emílio Ribas

Esses macacões já estão disponíveis no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo. Mas não é a única precaução tomada pelos diretores do hospital. "Obviamente, os treinamentos são constantes", afirma o médico infectologista Luiz Carlos Pereira Júnior, diretor da instituição.

No surto da gripe A H1N1, em 2009, o Emílio Ribas dividiu o acesso ao pronto-socorro em duas partes: as pessoas com suspeita da gripe não tinham como contaminar outros pacientes. Uma estratégia semelhante pode ser adotada agora.

O corpo clínico do hospital tem 120 médicos infectologistas - 50 no pronto-socorro. "Temos uma área isolada para já fazer uma primeira avaliação de qualquer paciente que chegar com suspeita de contaminação", conta o médico. Se os sintomas se manifestarem de modo agudo, o doente poderá ser removido para uma das 34 salas do hospital com pressão negativa. "Nelas, o ar que sai da sala passa por filtros, antes de ser devolvido ao meio ambiente."

Sem nenhum caso registrado, por enquanto a preocupação maior é com o controle da informação - seja para organizar as equipes ou para evitar a propagação de outra epidemia: os boatos. Para tanto, o supervisor do pronto-socorro do Emílio Ribas criou, dias atrás, um grupo no serviço de mensagens no WhatsApp. Batizado de "GP vírus hemorrágico", dele participam 15 pessoas, entre diretores do hospital, chefes do pronto-socorro e responsáveis pelo Departamento de Comunicação. (As informações são do jornal O Estado de S. Paulo)

Relatório do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) diz que um dos principais traficantes do País planejava sequestrar uma autoridade pública e, como resgate, negociar com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, sua libertação de um presídio federal. O alerta levou a Polícia Federal a providenciar escolta à filha do ministro, Mayra Cardozo, de 22 anos, também identificada em investigações como possível alvo de um ataque. Ela vive cercada de agentes.

O plano foi descoberto em maio de 2011, durante investigações da Coordenação-Geral de Informação e Inteligência Penitenciária, vinculada ao Depen. Conforme o documento, o sequestro envolveria esquema sofisticado, que consumiria R$ 3 milhões. O alvo seria "autoridade indefinida".

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Além da própria soltura, o traficante, que é ligado a duas facções do crime organizado, pretendia barganhar com Cardozo a liberação de outros barões do crime. A escolta para Mayra - que serve também à mãe dela e ex-mulher de Cardozo, Sandra Jardim - foi determinada logo após o Depen receber as primeiras informações sobre o caso. Em agosto do mesmo ano, o órgão confirmou o risco para familiares do ministro e recomendou a manutenção do esquema.

O relatório registra que, em 2007, antes mesmo de Cardozo assumir o cargo, o traficante aventava atentar contra pessoas próximas ao então ministro da Justiça em represália contra sua prisão no regime disciplinar diferenciado - que limita visitas, banhos de sol e contato com o mundo exterior. Naquele ano, a pasta teve como titulares Márcio Thomaz Bastos e o atual governador do RS, Tarso Genro.

Mayra vive em São Paulo e se desloca em carro blindado, seguido sempre por ao menos dois policiais federais. A escolta veio à tona em maio, depois que o veículo em que ela e mãe trafegavam foi abordado por criminosos no Morumbi (zona sul), numa suposta tentativa frustrada de assalto. Na ocasião, a PF confirmou a ação e explicou que o caso seria investigado em sigilo.

A escolta é alvo de denúncia do Sindicato dos Servidores da PF em São Paulo (Sindipolf-SP), segundo a qual familiares de ministros não têm, por lei, direito ao esquema de segurança. Conforme o documento, Mayra é assistida por oito policiais federais de fora de São Paulo, que se revezam na vigilância. Em salários e diárias, o esquema já teria custado R$ 3,3 milhões.

Com base na denúncia do sindicato, a Controladoria-Geral da União (CGU) pediu explicações ao ministro. A Polícia Federal informou que a proteção foi providenciada após alerta do Depen e que seu próprio setor de inteligência confirmou, depois, o risco a familiares de Cardozo. A PF, porém, não deu detalhes do que foi apurado. Cardozo reiterou, por sua assessoria, que a escolta se deve ao risco apurado pelos setores de inteligência.

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