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O Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJ-MG) condenou a empresa Estratégia Concursos Ltda., especializada em aulas on-line para concursos públicos, por usar indevidamente da imagem da ex-presidente da República, Dilma Rousseff (PT), associando sua foto em uma peça propaganda à mensagem “como deixar de ser burro”.

A defesa da ex-presidente ajuizou uma ação pedindo R$ 150 de indenização por danos morais e mais R$ 150 mil pelos danos à sua imagem, além de uma retratação em todos os meios onde a peça publicitária foi veiculada.

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A empresa alegou em sua defesa que a intenção era atrair o público com bom humor para um debate sobre educação no Brasil sem intenção de ofender, e que o uso da imagem de Dilma não diz respeito à vida pessoal da ex-presidente, sendo dispensável o pedido de autorização para uso de sua imagem, uma vez que ela é uma figura pública.

Sentença

O caso foi parar na 17ª Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte, onde ficou sob a responsabilidade da juíza Gislene Rodrigues Mansur. No entendimento da magistrada, a liberdade de expressão e a livre manifestação são direitos fundamentais, mas excessos no exercício desses direitos podem ser punidos.

Em sua sentença, a juíza afirmou que “o humor tem sua utilização aceita quando empregado como instrumento de crítica política e de costumes”, mas que a propaganda em questão tinha o único objetivo de ridicularizar.

Ela afirmou ainda que se faz, sim, necessário solicitar a autorização para uso e veiculação da imagem de outras pessoas, mesmo quando se trata de figuras públicas. Após a análise do caso, a magistrada determinou uma indenização no valor de R$ 60 mil à ex-presidente. Confira a decisão na íntegra. [anexo]

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A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão solicitou uma investigação na quinta-feira, 21, para garantir a transparência dos gastos com publicidade realizados pelo governo federal em campanhas publicitárias. No documento, os procuradores pedem investigação sobre eventual improbidade administrativa por parte do secretário de Comunicação da Presidência da República, Fabio Wajngarten.

A representação afirma que a secretaria direciona dinheiro para sites ideológicos e promove censura a veículos críticos ao governo, o que contraria a Constituição.

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A Procuradoria cobra providências para que a Secom se abstenha de selecionar, para publicar propaganda oficial, veículos "em razão de afinidades ideológicas". E pede que sejam adotados critérios técnicos no direcionamento dos anúncios. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A estudante de psicologia Victória Pannunzio, 21, fez um desabafo, na última quarta-feira (6), em seu perfil no Instagram falando sobre os ataques que vem recebendo na internet. A estudante publica com conteúdos que tratam sobre política e recentemente gravou um vídeo satirizando a propaganda do Ministério da Educação (MEC) sobre o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

O vídeo divulgado pela pasta fala para os estudantes estudarem “de qualquer lugar, de diferentes formas” para a prova, mesmo em meio à pandemia do novo coronavírus. Victória expôs aos seus seguidores, por meio de Stories, os ataques que vem recebendo.

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A jovem segue falando que “existe uma parte da internet que é muito misógina, que faz comentários muito misóginos deliberadamente e muito pesados, que envolvem suicídio, que envolvem transtornos mentais e tudo mais”. Aos prantos, a estudante ainda conta que são “milhares de perfis e eles são muito organizados”. Entre os prints expostos pela jovem, alguns mostram os ataques de ódio com comentários sobre sua aparência.

“Eu tenho centenas de prints. Tantos prints que aconselham eu me matar quanto prints ameaçando me estuprar. Ou, enfim, me machucar”, fala Victória, que diz, ainda, ter medo. Recentemente, a estudante de psicologia também postou um vídeo falando sobre seu tratamento para ansiedade e depressão. O conteúdo também vem sendo usado para atacá-la.

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O Ministério da Educação (MEC) divulgou uma propaganda que reúne jovens mandando uma mensagem otimista para os participantes da edição de 2020 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O vídeo, porém, recebeu inúmeras críticas de candidatos que defendem o adiamento da prova em virtude do novo coronavírus, além de ter resultado, nesta quarta-feira (6), em uma paródia.

A versão foi feita por uma usuária do Twitter, Victória Pannunzio, em forma de crítica ao anúncio oficial. Na paródia, ela defende que os candidatos estão em situação de desigualdade quanto à preparação para a prova, levando em consideração as condições de estudantes no contexto de pandemia.

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Durante o vídeo, a autora indica que nem todos os estudantes têm as mesma condições para manter estudos on-line e, por esse motivo, seriam prejudicados com a realização do Exame, previsto para novembro. Confira, a seguir, a publicação da paródia:

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Até o momento, a prova do Enem 2020 segue mantida, sendo a aplicação da versão impressa em 1º e 8 de novembro e da versão digital nos dias 22 e 29 do mesmo mês. Já o período de inscrições começa na próxima segunda-feira (11) e segue até 22 de maio.

 Uma propaganda oficial do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), produzida e veiculada pelo Ministério da Educação (MEC), gerou revolta, nesta segunda-feira (4), levando o termo “Enem” aos assuntos mais comentados do Brasil no Twitter. Estudantes questionam e criticam informações do comercial que defendem a manutenção do calendário das provas mesmo diante da pandemia da Covid-19: “Se uma geração de novos profissionais fosse perdida, médicos, enfermeiros, engenheiros, professores. Seria o melhor para o nosso país?”.

 No Twitter, as dificuldades de estudantes mais pobres para estudar por meios digitais é apontada pelos usuários como um motivo para adiar ou cancelar a aplicação das provas do Enem, uma vez que as escolas estão fechadas para prevenir o novo coronavírus. Nesse sentido, muitos usuários criticaram a propaganda do MEC que defende a continuação do atual calendário do Exame.

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Outros trechos que aparecem no vídeo do MEC são “A vida não pode parar”, “Eu quero fazer o Enem este ano” e “Estude, de qualquer lugar, de diferentes formas, pelos livros, internet, com a ajuda a distância dos professores”.

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As provas do Enem impresso estão marcadas para os dias 1º e 8 de novembro. Já a versão digital está programada para 22 e 29 de novembro.

Depois de demorar para reagir, o governo chinês lançou uma grande campanha de propaganda contra o novo coronavírus, com mensagens e slogans nas ruas para mobilizar os bilhões de chineses aterrorizados pelo novo coronavírus.

Há mais de duas semanas, o gigante asiático de 1,4 bilhão de habitantes está paralisado pelo novo coronavírus que matou mais de mil pessoas e contaminou 42.000 na China continental. O surto apareceu em dezembro na cidade de Wuhan, capital da província de Hubei, no centro do país.

Embora o percentual de contaminação seja pequeno (0,0026%) em relação à população total da China, muitos estão preocupados, como Zhao Yiling, uma dona de casa de 57 anos que não sai de seu apartamento em Pequim desde 23 de janeiro.

"Estou aterrorizada", diz a mulher, que afirma seguir as instruções de seu comitê de bairro e do Partido Comunista Chinês.

"O comitê disse que devemos ser pacientes e não sair. Então eu não saio, eu obedeço", explica.

Na entrada da residência onde mora, foram pintadas grandes faixas com mensagens em letras brancas e fundo vermelho para combater a epidemia.

"Detectar, alertar, isolar e tratar o mais rápido possível", diz uma delas.

No rádio e na televisão, as mesmas mensagens são repetidas: "Não saiam, não abram as janelas, lavem bem as mãos, usem máscara".

Em Hubei, as mensagens são ameaçadoras contra os possíveis infectados. "Aqueles que não comunicam sua febre são inimigos", diz uma faixa em um prédio em Yunmeng, distrito de Hubei.

Nesse mesmo distrito colocado em quarentena, outra mensagem procura incutir medo: "Fazer visitas significa matar uns aos outros. Reunir-se significa correr em direção ao suicídio".

- Suspeitos -

A população de Hubei se tornou suspeita.

Em Pequim, a sra. Zhao conta que detectaram, em seu bairro, um carro com uma placa de Hubei.

"Todo mundo está procurando o dono", relatou. "Há pânico, nem ousamos sair para comer", acrescentou.

Muitos não querem correr riscos, principalmente os idosos, mais vulneráveis em caso de infecção.

As ruas e os parques onde eles se reúnem para conversar, dançar e fazer ginástica, ou jogar cartas, agora estão vazios.

Em um grande condomínio no noroeste de Pequim, Zhu, de 84 anos, não quer que entrem em sua casa para entregar comida e pede que deixem na porta.

"Não podemos visitar os vizinhos", diz, garantindo ter provisões suficientes. "Podemos suportar um mês", afirmou.

O regime comunista também está sob pressão desde a morte na sexta-feira de um médico em Wuhan, o epicentro da epidemia.

Li Wenliang, que morreu em razão do coronavírus, havia sido convocado pela polícia em dezembro por ser um dos primeiros a alertar sobre a disseminação do vírus. Foi acusado de "espalhar boatos".

Os líderes chineses "se sentem um pouco culpados por terem reagido tão lentamente no início e agora exageram", diz o sinologista Jean-Pierre Cabestan, da Universidade Batista de Hong Kong.

Segundo ele, a "grande campanha de mobilização" em andamento quer mostrar que "o presidente Xi Jinping e o Partido estão mobilizados" para que as pessoas apliquem as regras da prudência e para "controlar as informações".

Apesar da psicose, alguns relutam em cumprir as regras.

"O comitê do bairro veio me dizer que eu tinha que fechar, mas eu me recusei", diz um homem que tem um restaurante em Pequim com sua esposa, o último aberto em sua rua.

"Prestamos atenção na cozinha, tudo está muito limpo. Fechar não mudaria nada", diz ele sem usar máscara, em seu restaurante vazio.

O Procon-PE autuou as lojas Magazine Luiza por falta de informações e notificou a rede por propaganda enganosa. Nesta sexta-feira (3), a Magazine Luiza realizou a "mega promoção", oferecendo 70% de desconto nos produtos. No entanto, durante a fiscalização, o órgão de fiscalização não encontrou nenhum produto com esse tipo de desconto.

"Demos 10 dias para que eles comprovem pelo menos um produto de cada departamento que estava sendo oferecido com 70% de desconto para o consumidor”, afirma Danyelle Sena, gerente de fiscalização do Procon-PE. Além disso, o órgão afirma que nos cartazes que continham os preços faltavam as informações de que o valor era apenas para o pagamento à vista. "Não havia informações dos juros cobrados caso o consumidor parcelasse a compra e nem por quanto ficaria o produto", acentua Danyelle. Pela falta das informações, como houve notificação, a empresa será multada.

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Foram fiscalizadas as lojas da Rua da Concórdia, no Centro do Recife, da Rua Padre Lemos, em Casa Amarela, Zona Norte da capital Pernambucana, e as lojas dos shoppings Recife e RioMar, localizadas na Zona Sul do Recife. O Procon-PE pede que os consumidores fiquem atentos. Para fim de dúvidas ou realização de denúncias o número disponível para contato é o 0800.282.1512

O deputado estadual Paulo Fiorilo (PT) prepara uma representação contra o governo de São Paulo no Ministério Público por causa da veiculação de propaganda oficial com informação incorreta a respeito da retomada de obras paradas em 2019.

Como revelou o Estado, a gestão Doria veiculou durante o mês de dezembro uma peça que informava que todas as obras de mobilidade que estavam paradas teriam sido retomadas. Não é verdade.

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Obras importantes como a construção da Linha 6 - Laranja do Metrô e a conclusão do trecho norte do Rodoanel Mario Covas continuam paralisadas. Após os questionamentos do Estado, a propaganda foi excluída do canal oficial do governo no YouTube e substituída por uma versão sem a palavra "todas".

"A propaganda é mentirosa e usa dinheiro público. É preciso que se avalie o custo do Estado para produzir esta informação e divulgar mentiras", diz o deputado. "O governo Doria tem se caracterizado por divulgar coisas que não se realizam, para usar a propaganda de forma incorreta."

O governo paulista informou ao Estado que a produção do vídeo de 30 segundos custou R$ 120 mil e que a veiculação em rádio e mídias digitais foi interrompida após os questionamentos da reportagem. "O governo de São Paulo, tão logo constatou que a sentença dava margem a dupla interpretação, determinou a correção à agência responsável pela produção do filme, que imediatamente cumpriu a medida", disse a gestão de Doria.

Além do metrô e do Rodoanel, o deputado petista também cita as obras do contorno da Rodovia dos Tamoios, suspensas desde 2018. Em dezembro do ano passado, o secretário de Logística e Transportes do Estado, João Octaviano Machado Neto, afirmou em evento em São Sebastião que a obra seria retomada apenas em 2020 e que o trabalho em 2019 consistiu em "reestruturação e revisão do projeto", como noticiou a imprensa local.

"Em janeiro de 2019, o governo de São Paulo encontrou 175 obras paralisadas em todo o Estado e déficit superior a R$ 10,5 bilhões. É dever do Poder Público prestar contas sobre os avanços em áreas essenciais como mobilidade urbana, cujo cenário era de total paralisação", informou o governo, em nota.

Leia abaixo a íntegra do posicionamento do governo de São Paulo:

"É fato que de todas as cinco novas estações entregues e citadas no comercial, quatro são referentes a obras retomadas na Linha 15-Prata. A frase originalmente veiculada foi escrita nesse contexto.

O governo de São Paulo, tão logo constatou que a sentença dava margem a dupla interpretação, determinou a correção à agência responsável pela produção do filme, que imediatamente cumpriu a medida.

A versão ajustada está disponível no canal oficial do governo de São Paulo no YouTube.

A peça foi veiculada em rádios e mídia digital e custou R$ 120 mil. O período de veiculação foi encerrado conforme programado.

Em janeiro de 2019, o governo de São Paulo encontrou 175 obras paralisadas em todo o Estado e déficit superior a R$ 10,5 bilhões. É dever do Poder Público prestar contas sobre os avanços em áreas essenciais como mobilidade urbana, cujo cenário era de total paralisação como noticiado pelo próprio Estadão.

O governo de São Paulo divulgou em dezembro uma peça publicitária sobre mobilidade em que afirma ter retomado "todas as obras paradas". Diferentemente do informado no vídeo, dois dos principais projetos de transporte do Estado ainda estão paralisados. Os trabalhos da Linha 6-Laranja do Metrô estão travados desde 2016, enquanto o Trecho Norte do Rodoanel Mário Covas foi interrompido em 2018.

A propaganda do governo de João Doria (PSDB) estava disponível no canal oficial da gestão no YouTube desde 19 de dezembro. O vídeo foi apagado e substituído, no dia 30, após questionamentos feitos pelo jornal O Estado de S. Paulo. A nova versão do anúncio não cita a palavra "todas" ao falar sobre as obras retomadas.

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À reportagem, o governo admitiu que havia um equívoco na propaganda. "Tão logo o equívoco foi constatado, a Secretaria de Comunicação notificou imediatamente a agência responsável pela produção da peça publicitária", informou a gestão Doria. O comercial também foi ao ar em emissoras de rádio nas últimas semanas.

O governo informou que as obras paradas do Rodoanel e da Linha 6-Laranja do Metrô ainda não foram retomadas "por questões burocráticas".

O secretário de Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, afirmou que a construção do metrô deve ser recomeçada no primeiro trimestre de 2020. Em novembro, a empresa espanhola Acciona comprou o contrato da implantação, manutenção e operação que havia sido assinado em 2013 entre o governo e o consórcio formado por Odebrecht TransPort, Queiroz Galvão e UTC.

A construção parou em 2016, após o início da Operação Lava Jato. Desde então, o consórcio realiza apenas segurança e limpeza dos canteiros de obras.

As primeiras escavações para a Linha 6 foram iniciadas em abril de 2015. A obra inclui 15,3 quilômetros de linha e 15 estações. O custo anunciado em 2013 era de R$ 8,9 bilhões, divididos entre Estado e concessionária. O governo bancou mais R$ 1,7 bilhão, principalmente para desapropriações.

O secretário de Logística e Transportes, João Octaviano Neto, informou que o governo aguarda diagnósticos, previstos para serem entregues neste ano, para abrir edital de licitação e, então, efetivamente dar início à conclusão da obra.

"Foram obras de emergência e urgência para manutenção de trechos que estavam abandonados e que estavam com problemas como acúmulo de água e taludes sem proteção", disse.

Retomada

Maior obra do Estado, com R$ 10 bilhões já gastos, e alvo de denúncias de corrupção, o Rodoanel está paralisado desde o primeiro semestre de 2018. O governo calcula que sejam necessários entre 18 e 24 meses para terminar a rodovia.

Segundo o governo, outras obras de mobilidade que estavam paralisadas foram retomadas. A gestão citou trabalhos realizados nas estações da Linha 15-Prata, interrompidos desde agosto de 2018, e recomeçados e entregues em 2019; a extensão da Linha 9-Esmeralda da CPTM, suspensa desde 2017; e a Linha 17-Ouro do Metrô, relicitada em 2019. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A gigante da música online Spotify anunciou que vai proibir, a partir do começo de 2020, a propaganda política, na mais recente medida adotada por uma empresa digital no combate à desinformação, com vistas às eleições presidenciais dos Estados Unidos.

A decisão da empresa, com sede na Suécia, mas com grande quantidade de usuários e operações nos Estados Unidos, se soma às já tomadas pelo Twitter, que vetou a maioria dos anúncios políticos, e da Google, que limitará como se seleciona para quem essa publicidade é oferecida.

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O Spotify, que conta com cerca de 130 milhões de usuários, justificou a medida por sua falta de capacidade de identificar notícias falsas.

"Ainda não temos o nível de solidez necessário em nossos processos, sistemas e ferramentas para revisar a validar com responsabilidade este conteúdo. Reconsideramos esta decisão enquanto continuamos a desenvolver nossas capacidades", afirmou um porta-voz.

Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2020, aprovado pelo Plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) nessa quarta-feira (4), foi tema de discurso da deputada Priscila Krause (DEM). A parlamentar criticou o montante reservado pelo Governo do Estado para propaganda. “Houve aumento de 33% em relação a 2019, alcançando o valor histórico de R$ 90 milhões. Para efeito de comparação, Minas Gerais, que é maior que Pernambuco, destinará R$ 70 milhões à rubrica”, observou.

Segundo ela, Estados nordestinos como Ceará e Maranhão destinaram à publicidade governamental, respectivamente, R$ 45 milhões e R$ 30 milhões. “São Paulo, que é o Estado mais rico do País, terá orçamento de R$ 125 milhões. O valor  de Pernambuco não é razoável”, complementou. “O pior é que o recurso nem é, realmente, usado em publicidade institucional, mas para propaganda eleitoral disfarçada. É isso que os pernambucanos estão financiando”, considerou.

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Krause lamentou que as 13 emendas apresentadas por ela a fim de retirar recursos de propaganda para outras rubricas, como compra de medicamentos e proteção dos direitos da mulher, tenham sido rejeitadas pela Comissão de Finanças. “O orçamento para aquisição de remédios é insuficiente, pois só para pagar o que o Governo deve mais o gasto deste ano seriam necessários R$ 145 milhões. Nem com as suplementações feitas se consegue chegar a esse valor”, avalia a parlamentar.

Com relação à Secretaria Estadual da Mulher, a democrata destacou que “as verbas para atividades de prevenção à violência de gênero diminuíram de R$ 570 mil em 2019 para R$ 58,8 mil no ano que vem”. “Nossa intenção era de que essa rubrica tivesse, pelo menos, R$ 1 milhão, mas, infelizmente, isso não foi acatado pelo colegiado”, salientou. Ainda segundo ela, a manutenção de abrigos para mulheres vítimas da violência receberá apenas R$ 10 mil em 2020. “Tentamos elevar esse orçamento para R$ 500 mil, porque o valor destinado é um desaforo.”

Ordem do Dia – Aprovado em Redação Final nesta tarde, o Projeto de LOA 2020 define os limites de receitas e despesas para todos os entes governamentais e Poderes no ano que vem. Os deputados também acataram o Plano Plurianual (PPA) 2020-2023, que estabelece perspectivas e objetivos estratégicos para a administração pública estadual nos próximos quatro anos. As matérias seguem, agora, para sanção do governador Paulo Câmara.

Está previsto o montante de R$ 40,91 bilhões para o Orçamento Estadual, sendo R$ 39,84 bilhões de origem fiscal e cerca de R$ 1,07 bilhão relativo a investimentos das estatais pernambucanas. O total aumentou 3,2% em relação ao ano anterior, mas ainda está abaixo do valor aprovado em 2015, como aponta o informativo produzido pela Consultoria Legislativa (Consuleg) da Alepe. Dos recursos de origem fiscal, R$ 6,3 bilhões serão destinados à saúde, outros R$ 3,8 bilhões à educação e mais R$ 3,7 bilhões à segurança pública.

Em relação às verbas destinadas a emendas parlamentares de execução obrigatória, o aumento estabelecido na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2020 e consolidado com a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 4/2019 fez o valor chegar a R$ 92,53 milhões para o ano que vem. Isso significa a disponibilidade de R$ 1.888.400 para cada um dos 49 parlamentares.

*Da Alepe

Nesta sexta-feira (29), fiscais do Serviço de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) do Jaboatão dos Guararapes autuaram quatro lojas instaladas no Shopping Guararapes, em Piedade, na Região Metropolitana do Recife. Segundo o superintendente do Procon, José Rangel, as filiais da Império, Laser Eletro, Big Bompreço e McDonald´s estariam cometendo irregularidades nas ofertas apresentadas. Por conta das irregularidades constatadas, as lojas poderão pagar multas que variam de R$ 20 mil a R$ 100 mil.

"Os motivos variam. A Laser Eletro, por exemplo, foi autuada por incoerência na precificação, informação imprecisa e propaganda enganosa; já a rede de alimentação McDonald's, foi autuada por indisponibilidade da oferta anunciada no Mercado Pago", explicou José Rangel.

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O objetivo da ação do Procon Jaboatão foi verificar se os estabelecimentos cometeram irregularidades nas promoções ou deram descontos falsos aos seus clientes. De acordo com o superintendente José Rangel, fiscais do órgão municipal público, já haviam visitado as mesmas lojas na semana passada e preparado uma tabela para observar os preços aplicados. Nas lojas do Jaboatão Centro e Cavaleiro não foram constatadas irregularidades.

A consumidora Djanira Lira parabenizou a ação realizada pelo Procon Jaboatão. "Fiz questão de gravar um vídeo pra colocar nas minhas redes sociais. Eu quase cai na pegadinha da 'Black Fraude', só não caí porque o Procon me alertou para o preço do celular, que já havia sido verificado antes e há três semanas está o mesmo valor. Operação excelente do Procon. Estão de parabéns pela iniciativa", disse a dona de casa.

 *Com informações da assessoria

Mara Maravilha está sorrindo à toa com os resultados dos seus trabalhos publicitários. Depois que estrelou campanha para uma empresa de cosméticos ao lado de Xuxa e Eliana, entre outras artistas, a apresentadora do SBT declarou que as pessoas a chamam de 'a nova Vivi Guedes', personagem interpretada por Paolla Oliveira na novela A Dona do Pedaço, da Globo.

"Dizem que eu sou a Vivi Guedes do SBT. São empresas do setor da moda, casa, bem-estar e saúde, cosméticos e até a Tele Sena, do 'paitrão', que foi uma enorme satisfação poder fazer o comercial depois de trinta anos, já que fui a primeira artista a gravar publicidade para empresa", disse, em entrevista ao site NaTelinha. Na trama da concorrência, Paolla Oliveira interpreta uma digital influencer que faz sucesso no mercado da publicidade.

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Ainda no bate-papo, Mara, que agora faz matérias externas para o Fofocalizando, afirmou que está muito feliz com a sua situação atual no canal de Silvio Santos. "Estou muito feliz, eu diria realizada. Estou na emissora que é a extensão da minha casa, e que tem me gerado ótimas oportunidades, e nessa nova fase da minha vida, graças a Deus, tem trazidos muitos bons frutos", contou.

E emendou: "Devido ao meu nome atravessar gerações, e ser bem relacionado à família, muitas empresas de diversos segmentos tem procurado a minha equipe. Fechamos recentemente duas parcerias maravilhosas, com uma empresa de talentos infantis e uma de moda e confecção, também para crianças".

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Alunos da turma do 6º semestre de Publicidade e Propaganda da UNAMA - Universidade da Amazônia visitaram o shopping Bosque Grão-Pará, em Belém, não como clientes, mas como futuros membros do mercado de trabalho. A visita foi feita como parte da Semana Profissionalizante, promovida pela universidade.

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A turma foi recebida por Paulo Rocha, analista de marketing do shopping, e Valéria Fonseca e Francisco Andrade, assistentes de marketing. Os alunos visitaram o setor de comunicação e conheceram o gerenciamento de um shopping.

“Os alunos viram a importância de um departamento de marketing dentro de um shopping. Como promove suas ações, como planeja seus eventos, como encanta e fideliza seus clientes”, disse Danuta Leão, professora da disciplina de Promoção de Vendas.

A turma teve a oportunidade de saber como funciona o ambiente organizacional do shopping pela perspectiva dos funcionários, não de clientes. “Foi uma manhã de muito aprendizado para os alunos, que viram dentro do marketing também uma oportunidade de mercado de trabalho”, completou a professora.

Os 13 alunos também visitaram algumas das alas estruturais do shopping, conhecendo um pouco mais não só do planejamento, mas da estética das lojas e demais espaços.

            A Semana Profissionalizante é um evento semestral promovido pela Universidade da Amazônia, voltada para palestras e atividades práticas dos cursos da instituição.

Por Afonso Serejo.

O Governo de Pernambuco vai investir R$ 9 milhões em publicidade sobre o turismo no Estado. Além disso, a Secretaria de Turismo deve realizar a promoção “Visite Nordeste”, onde operadores de todo o país possam “atestar que a gente está vendo as praias limpas, em ordem e que, se não houver nenhum evento posterior, a gente vai ‘tocar’ o fluxo turístico com normalidade - pelo menos é o que a gente espera”, pontua o secretário Rodrigo Novaes.

Ainda de acordo com o secretário de Turismo de Pernambuco, mesmo o Estado sendo o local que mais foi atingido pelas manchas de óleo, o turismo não está enfraquecendo. Novaes aponta que em Porto de Galinhas, um dos principais pontos turísticos do Estado, a movimentação da rede hoteleira está normal.

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No entanto, ele reconhece que se a situação continuar alarmante, “certamente vai diminuir a procura e, talvez, haja cancelamento de reservas. Acontecendo isso, naturalmente a gente vai ter uma perda de faturamento do setor”, reforça o secretário. 

“Nós vamos passar uma informação concreta para a população do Brasil e de fora do país a respeito da beleza dos nossos pontos turísticos e também da condição das nossas praias, de maneira muito específica por conta dos últimos acontecimentos”, salienta Rodrigo.

Novaes avalia que os R$ 200 milhões em linha de crédito que está sendo disponibilizado pelo Governo Federal, através do Ministério do Turismo, é adequado. “Vem em boa hora e vai dar condição de, caso haja necessidade de acesso, principalmente para o capital de giro em razão de alguma diminuição do fluxo, de procura das reservas (dos hotéis), a linha de crédito chega em boa hora”, pontua o secretário.

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Um Projeto de Lei que está em tramitação na Assembleia Legislativa de Pernambuco prevê a proibição das propagandas de bebidas alcoólicas nos outdoors das margens de rodovias pernambucanas. No Nordeste, de acordo com o Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa), o Estado lidera o ranking de mortes em decorrência do consumo de álcool.

A deputada Simone Santana, autora do PL, reforça que grande parte dos acidentes nas estradas estão relacionados à combinação álcool e trânsito. O Projeto de Lei em questão pode alterar a Lei nº 13.698, de dezembro de 2008, que dispõe sobre a exploração da utilização das faixas de domínio e das áreas adjacentes às rodovias. 

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“Precisamos adotar e promover ações concretas para combater a ingestão da bebida alcoólica no trânsito e na estrada. Todo carro é uma arma em potencial, então precisamos abolir qualquer fator que contribua com a ocorrência de tragédias”, afirma a deputada Simone Santana.

Segundo o Ministério da Saúde, de 2011 a 2017, a frequência de adultos que admitem conduzir veículos motorizados após terem ingerido qualquer tipo de bebida alcoólica aumentou 16% em todo o país. No conjunto das 27 cidades, 6,7% da população adulta afirmou conduzir veículo motorizado sob a influência do álcool.

Simone opina que, diante desse cenário, a associação entre o consumo de bebidas alcoólicas e o trânsito, mesmo que de forma subliminar, deve ser evitada pela publicidade. O Projeto de Lei já foi aprovado nas Comissões de Constituição, Legislação e Justiça (CCLJ) e Administração Pública.

Uma propaganda publicada nas redes sociais do Ministério da Educação causou polêmica, nesta quinta (13). Por meio do twitter, o anúncio que divulga o último dia de inscrições para concorrer a bolsas que dão 50% ou 100% para cursos de uma instituição privada foi acusado de racismo.

Isso porque internautas entenderam que a aluna negra que aparece na foto só segura o diploma com uma mão branca. A postagem no Instagram é diferente e vai além. Um vídeo mostra a mesma imagem e a modelo negra com penteado afro é substituída por uma branca com cabelos lisos.

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"Ganhe um diploma e troque a cor da pele", "Opa, MEC racista: tá tendo", "Se vc ganha uma bolsa, vc fica branco Óbvio, "Parabéns viu MEC... perpetuando a cultura do racismo", são algumas das principais reações dos usuários das redes sociais que não aprovaram a peça veiculada pelo MEC.

Procurado pela reportagem, o Ministério da Educação informou que "a campanha tem por finalidade informar aos estudantes, que realizaram a prova do Enem, que eles terão oportunidade de utilizar a nota do exame para ingressar em universidades públicas e particulares por meio do SISU, ProUni e FIES", diz trecho da nota enviada à imprensa.

Ainda de acordo com o MEC, a intenção da propaganda é enfatizar que as oportunidades são iguais para todos os candidatos.

"A linguagem escolhida foi a sobreposição de imagens que demonstram a variedade de cor, raça e gênero. Os cards produzidos para divulgação dos programas seguem a mesma linha publicitária para todas as peças da campanha. No Facebook o post alcançou mais de 4,5 milhões de pessoas. 48% manifestaram reações positivas, 40% neutras, enquanto as negativas representaram apenas 8%".

Confira a publicação:

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A Google surpreendeu ao usar de bom humor na nova propaganda do seu Pixel 3a. Em um vídeo de 15 segundos, a gigante da internet provoca a concorrente Apple ao comparar o seu novíssimo smartphone, com o um “phone X”, referência clara ao aparelho da maçã.

Nas imagens é mostrado o uso do Apple Maps em paralelo ao Google Maps do Pixel 3a, uma forma de reforçar como é difícil saber sua exata posição na ferramenta do smartphone concorrente. Já o dispositivo da gigante, ao contrário do “phone X”, se utiliza de realidade aumentada para situar mais precisamente o usuário.

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O xeque-mate fica no finalzinho do vídeo, quando é comparado valor dos dois aparelhos. Enquanto o concorrente custa US$ 999 (equivalente a 4 mil reais), o Pixel 3a sairia por US$ 399 (cerca de R$ 1.600), apresentando uma tecnologia superior por um valor mais em conta. Essa competição saudável faz parte da cultura publicitária dos Estados Unidos e é comum entre marcas, para diversão do consumidor final.

O Pixel 3a foi apresentado pela primeira vez na Google I/O, conferência de desenvolvedores da empresa e chamou atenção pelas características premium em um preço acessível. 

Veja o vídeo

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Quem assistia ao "Xou da Xuxa" nas décadas de 1980 e 1990 não desgrudava da TV quando o desenho Caverna do Dragão era exibido. Na última semana, o retorno da animação infantil causou histeria na internet após imagens de um possível live-action repercutirem. A espera acabou: Caverna do Dragão não vai virar filme.

De acordo com informações do Uol, o mistério envolvendo o desenho revelou que a saga da trupe do Mestre dos Magos nada mais é que uma gravação de um comercial de automóvel. A empresa automobilística escalou atores brasileiros para estrelarem a ação publicitária, incluindo a atriz Yara Charry, intérprete de Jade na última temporada de "Malhação".

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O elenco escolhido para o comercial gravou cenas em Salta, na Argentina, próximo à cordilheira dos Andes. Não será dessa vez que os fãs de Caverna do Dragão ficarão sabendo do verdadeiro fim que permeia a vida de Sheila, Hank, Eric, Diana, Bobby, Presto e Uni.

Dois dias após se tornar público o veto de Jair Bolsonaro a uma propaganda do Banco do Brasil, o presidente da instituição, Rubem Novaes, afirmou que a retirada precisa ser vista "num contexto mais amplo em que se discute à diversidade no País".

Segundo ele, no ano passado, durante as eleições, houve confronto de duas visões de mundo e "um povo majoritariamente conservador fez uma clara opção no sentido de rejeitar a sociedade alternativa" que os meios de comunicação procuravam impor.

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"Durante décadas, a esquerda brasileira deflagrou uma guerra cultural tentando confrontar pobres e ricos, negros e brancos, mulheres e homens, homo e heterossexuais etc, etc. O 'empoderamento' de minorias era o instrumento acionado em diversas manifestações culturais: novelas, filmes, exposições de arte etc., onde se procurava caracterizar o cidadão 'normal' como a exceção e a exceção como regra", afirmou o presidente por meio de sua assessoria de imprensa. "É este o pano de fundo para nossos debates atuais", completou Novaes.

O posicionamento foi feito em resposta a questionamento feito pela BBC Brasil e, posteriormente, encaminhado ao Estado. Até então, o banco não havia dado justificativa oficial para a retirada da propaganda, que era estrelada por atores negros e brancos, numa representação da diversidade racial e sexual do País, e divulgava serviço de abertura de conta corrente no celular.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou neste sábado, 27, que seus ministros devem seguir sua linha ideológica de pensamento ou ficar "em silêncio" se discordarem das orientações.

"Quem indica e nomeia presidente do Banco do Brasil? Sou eu? Não preciso falar mais nada, então", afirmou cumprir agenda em Brasília. "A linha mudou. A massa quer o quê? Respeito à família. Ninguém quer perseguir minoria nenhuma. E nós não queremos que dinheiro público seja usado dessa maneira."

Na sexta, 26, a Secretaria de Governo, comandada pelo general Carlos Alberto dos Santos Cruz, desautorizou ordem da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) para que todo o material de propaganda da administração, incluindo o das estatais, passasse por análise prévia da pasta.

Em nota, a Secretaria de Governo -- à qual a Secom está subordinada -- diz que a medida fere a Lei das Estatais, "pois não cabe à administração direta intervir no conteúdo da publicidade estritamente mercadológica das empresas estatais".

Houve, na prática, um recuo, mas Bolsonaro não gostou. Após o presidente ter mandado cancelar a propaganda do Banco do Brasil, a Secom havia enviado um e-mail a estatais com instruções para controlar os comerciais e "maximizar o alinhamento de toda ação de publicidade".

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