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A blogueira Gih Gavazzi, de São Paulo, viralizou na internet após relatar um assalto, na última Sexta (12). Depois de ser atacada por bandidos, ela resolveu contar o ocorrido nos stories em seu Instagram e aproveitou para, também, divulgar uma marca de maquiagem que estava usando porque, segundo ela, apesar de suas lágrimas por conta do susto, a 'make' não saiu.

A espontaneidade de Gih Gavazzi e a publicidade em meio a um relato de violência surpreendeu os internautas. No primeiro vídeo, ela chora, mostra a janela do carro quebrada e conta: "O cara acabou de quebrar o meu vidro, eu estou toda sangrando. Acabei de ser assaltada, ele não conseguiu levar meu celular". Mas, ao se ver na câmera frontal com a maquiagem perfeita, mesmo em meio às lágrimas, Gih desviou o assunto e disse: "Gente, o delineado da Kat Von D é bom".

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No dia seguinte, neste sábado (13), bem mais calma, Gih voltou a falar pelos stories e garantiu que não foi paga para divulgar o produto: "Kat Von D não me pagou, mas vamos aproveitar e fazer uma parceria?". O apelo, e a desenvoltura da blogueira, parecem ter agradado à marca e uma de suas representantes brasileiras prometeu enviar-lhe um kit de produtos para que ela faça um sorteio entre seus seguidores.

 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concluiu, na sessão plenária dessa terça-feira (9), o julgamento do Recurso Especial Eleitoral (Respe) referente à campanha de Manoel Jerônimo de Melo Neto (PROS) à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), nas Eleições de 2018. Por maioria, a Corte considerou propaganda eleitoral antecipada a publicação de outdoors em apoio ao pré-candidato, ainda que sem pedido expresso de voto, com aplicação de multa de R$ 5 mil.

A decisão, que altera a jurisprudência do Tribunal em relação a casos semelhantes das Eleições de 2016, atendeu pedido do Ministério Público Eleitoral (MPE), que pleiteava a condenação de Manoel Jerônimo pela instalação de 23 outdoors, em diversos municípios do entorno do Recife, com a imagem do pré-candidato a deputado estadual e os dizeres: “Manoel Jerônimo: o defensor do povo! Seus amigos se orgulham por sua luta pelos invisíveis”.

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Ao apresentar seu voto na sessão plenária de 7 de fevereiro, o relator do processo, ministro Edson Fachin, propôs delimitar com mais clareza o que seria a conduta aceitável no período da pré-campanha eleitoral, bem como definir o alcance do que seria o pedido direto de voto como elemento que configura a campanha antecipada.

Para Fachin, a exaltação da imagem de Manoel Jerônimo perante as camadas mais carentes da sociedade, conforme os dizeres dos outdoors, ainda que ausente o pedido explícito de votos, configuraria a campanha eleitoral antecipada. “Entendo que é irrelevante, para a caracterização do ilícito que se configura pelo meio inidôneo [o uso de outdoors], a formulação de forma concorrente do pedido explícito de votos. Os dois ilícitos guardam autonomia, inclusive quanto à tipificação”, disse o ministro

Assim, o relator concluiu pelo provimento do recurso, reconhecendo a ilicitude da realização de atos de pré-campanha em meios proibidos, impondo multa de R$ 5 mil.

Próximo a votar, o ministro Jorge Mussi pediu vista dos autos e, trazendo o processo à pauta da sessão do dia 4 de abril, abriu a divergência e negou provimento ao recurso. Em seu voto, Mussi lembrou que o TSE vem sendo demandado a se pronunciar em casos considerados limítrofes entre o que configura pré-campanha e campanha eleitoral antecipada.

Como os outdoors em questão não traziam qualquer menção a projeto político, plataforma de campanha, plano de governo, cores partidárias ou slogan de campanha, muito menos pedido de votos, Jorge Mussi entendeu que a propaganda eleitoral antecipada, ou mesmo ato de pré-campanha em meio proscrito pela legislação, não ficaram configurados.

Na sequência, o ministro Og Fernandes acompanhou o ministro Fachin e propôs aumentar a multa aplicada a Manoel Jerônimo para R$ 8 mil.

O julgamento foi retomado para a coleta dos votos dos demais ministros. Os ministros Tarcísio Vieira de Carvalho Neto e Luís Roberto Barroso acompanharam a divergência aberta pelo ministro Jorge Mussi, enquanto que o ministro Admar Gonzaga acompanhou o relator. Desempatando o julgamento, a presidente do TSE, ministra Rosa Weber, também acompanhou o relator, provendo o recurso e aplicando a multa no valor de R$ 5 mil a Manoel Jerônimo de Melo Neto.

 

O padre Marcelo Tenório da Paróquia São Sebastião, em Campo Grande (SP), voltou a se envolver em polêmicas nas redes sociais. O clérigo, que havia se declarado bolsonarista e a favor das armas, fez uma propaganda para a loja de amigos onde aparece desejando a morte de quem não gosta de suas postagens.

No vídeo, publicado por ele em sua página oficial no Facebook na última quinta-feira (4), o padre diz que os clientes que forem a loja e realizarem uma compra acima do valor estipulado poderão ganhar brindes estourando balões, e continua: "para os meus amigos das redes sociais que não gostam do que eu posto, e ficam reclamando com o que eu posto, eu também providenciei balões, e eu vou estourar e é o que desejo para todos aqueles que não gostam das minhas postagens". Em seguida ele aparece com um papelzinho escrito 'MORRA'.

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Em uma nota publicada no domingo (7), na mesma rede social, o padre diz que ficou surpreso com a reação ao vídeo, que estava direcionado aos seus seguidores do Facebook, que se tratava de uma, entre tantas outras, brincadeiras, e que não podia admitir linguagem de ódio onde só existia figura de linguagem e finaliza pedindo desculpas a quem interpretou de maneira diferente.

O padre já havia se envolvido em outras polêmicas ao dizer que beber não é pecado e que bom para saúde é cuidar da própria vida. E na época das eleições presidenciais de 2018, quando divulgou uma foto em 17 de setembro, fazendo gesto de arma com as mãos, em uma declaração de apoio ao seu candidato e ao uso de armas.

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Por Waleska Andrade

A fundação Procon-SP vai multar a Empiricus por propaganda enganosa no caso de Bettina, que ficou conhecida após aparecer em um vídeo afirmando ter atingindo um patrimônio de R$ 1 milhão com um investimento de R$ 1.520 em apenas três anos. A empresa pode ter que pagar até R$ 9 milhões pela punição.

De acordo com uma nota emitida pela fundação, a garantia de resultados de investimento dada pela empresa "demonstra-se enganosa e induz o consumidor ao erro". Além da multa, outras medidas podem ser tomadas no caso de reincidência, inclusive a suspensão temporária da atividade.

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Conforme publicado pela Folha de São Paulo, a Empiricus afirmou que não recebeu nenhuma notificação até o momento. Sobre o vídeo de Bettina, a empresa diz que já esclareceu o seu conteúdo, e quem se cadastrou ganhou curso gratuito de educação financeira.

Por Waleska Andrade

 Afastada da Tv desde ‘A liga’, exibido pela Band até o final de 2016, a atriz Maria Paula, mais conhecida por atuar no ‘Casseta e Planeta’, sucesso da Globo dos anos 80 e 90, virou garota-propaganda. A comediante agora faz merchandising de uma maquineta de cartões de débito e crédito na Record de Brasília.

A atriz faz entradas frequentes no programa "Balanço Geral DF", além de participar ativamente das ações da marca da maquineta nas rede sociais. Maria Paula já atuou como apresentadora e comediante.

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No cinema, ela estrelou os filmes de ‘Casseta e Planeta’, além do sucesso ‘De pernas pro ar 1 e 2’, que já tem sequência confirmada, com previsão de lançamento para o primeiro semestre deste ano.

A marca de alimentos Perdigão disponibilizou nesta terça-feira (27), no YouTube, a propaganda em comemoração ao Natal. O que a empresa não esperava era que o conteúdo gerasse discussão nas redes sociais. Abordando duas famílias brasileiras, uma simples com negros e outra de poder aquisitivo mais elevado com pessoas brancas, o comercial foi classificado pelos usuários do Twitter como racista.

"Uma família negra, árvore de natal com presentinhos, todo mundo bem vestido. A mulher diz que antes só podiam imaginar, mas graças a Perdigão que doou uma droga de um frango cheio de hormônios estão tendo o Natal que a família sempre sonhou. Enfia esse Chester no c*, Perdigão", criticou um dos internautas.

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Após o assunto entrar para os Trending Topics do Twitter como um dos mais comentados do dia, a Perdigão não se posicionou sobre a polêmica. "Vou comprar Chester Perdigão. Depois quero ver na página a entrega do outro Perdigão para as pessoas carentes. 'Tá' bom?", ironizou outra pessoa no microblog.

Confira o vídeo:

"Fiquem agora com os comerciais". Essa frase é sempre dita pelos apresentadores quando avisam para os telespectadores os intervalos durate as atrações da TV brasileira.

Muitas pessoas trocam de canal, outras preferem não sintonizar as emissoras concorrentes para não perder nenhum detalhe do que está por vir, principalmente pela chuva de propagandas impactantes que surge ao longo da programação.

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Neste sábado (17) é comemorado o Dia da Criatividade, e o LeiaJa.com relembra comerciais que fizeram sucesso na mídia pela originalidade, graça e polêmica. 

Pipoca com Guaraná Antarctica

Mamíferos do leite Parmalat ("Tomou?")

Tio da Sukita

Jaime, o mordomo do suco Tang

Patrícia Lucchesi e o primeiro sutiã

"Paulinho, olha a tosse!"

Pôneis malditos da Nissan

Siris da cerveja Brahma

Hipnose para comprar o chocolate Batom

Canção "Aquarela" no comercial da Faber-Castell 

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Stan Lee, co-criador da Marvel Comics, responsável por criar heróis como Homem-Aranha, Homem de Ferro, Hulk e muitos outros, morreu aos 95 anos de idade na última segunda-feira, dia 12. Não demorou muito para que diversos artistas demonstrassem seus pêsames por meio de homenagens. Gwyneth Paltrow também quis se pronunciar sobre o assunto, mas acabou sofrendo represálias.

A atriz, que viveu Pepper Potts na franquia cinematográfica de Homem de Ferro e Os Vingadores, postou uma foto em que aparece abraçada com Chris Pratt, o Peter Quill de Guardiões da Galáxia. Até aí, um pouco diferente, mas nada muito inusitado, não é mesmo? O problema é que ela estava fazendo propaganda de um vestido que estava usando na foto. E na legenda, escreveu o seguinte, segundo informações do The Independent:

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Para a minha amiga que perguntou, este vestido agora está à venda na loja da Goop. Obrigada pelo abraço, Chris Pratt. ATUALIZAÇÃO: Eu acabei de saber de Stan Lee, ele fará muita falta. Que gênio e sempre muito adorável. Um verdadeiro cavalheiro, escreveu, dando a entender que ficou sabendo da morte de Lee após ter feito o post com a propaganda.

A publicação, agora excluída, já foi o suficiente para que diversas pessoas nas redes sociais a criticassem pela forma escolhida para demonstrar sua tristeza. Ao postar um print do post uma pessoa escreveu de forma irônica:

Uma homenagem tão emocionante e sincera de Gwyneth Paltrow para Stan Lee.

Outra pessoa disse:

Gwyneth Paltrow faz propaganda da Goop e presta homenagem a Stan Lee. Nessa ordem.

Por 6 votos a 1, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) atendeu a um pedido da Coligação "O Povo Feliz de Novo" (PT, PC do B e PROS) e determinou a remoção - dentro de um prazo de 24 horas - de um vídeo do candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, no qual ele afirma que as eleições de outubro podem resultar em uma "fraude" por causa da ausência do voto impresso.

"A grande preocupação realmente não é perder no voto, é perder na fraude. Então essa possibilidade de fraude no segundo turno, talvez até no primeiro, é concreta", declarou Bolsonaro, em transmissão ao vivo nas redes sociais feita em 16 de setembro, enquanto se recuperava no Hospital Albert Einstein de um atentado sofrido em Juiz de Fora.

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A coligação "O Povo Feliz de Novo" alegava que Bolsonaro proferiu "inúmeras" ofensas não apenas ao PT, mas ao próprio TSE e ao Supremo Tribunal Federal (STF). No mesmo vídeo, o candidato do PSL disse que eventual eleição do candidato petista Fernando Haddad representaria uma "ameaça à democracia".

Durante o julgamento, os ministros do TSE fizeram uma defesa contundente do sistema eletrônico de votação e da atuação da Justiça Eleitoral em garantir a lisura do pleito.

"Críticas são legítimas, vivemos graças a Deus num Estado Democrático de Direito. Agora críticas que buscam fragilizar a Justiça Eleitoral e sobretudo que buscam retirar-lhe a credibilidade junto à população hão de encontrar limites", disse a presidente do TSE, ministra Rosa Weber.

"O trabalho que aqui se faz é sério, responsável e permanente. Em absoluto é imune a críticas, mas não críticas que desbordem limites e levem à retirada da credibilidade de uma Justiça que é patrimônio do povo brasileiro", ressaltou Rosa Weber.

Para o ministro Admar Gonzaga, há que se pôr um freio quando os ataques de candidatos passam a mirar as instituições. "Quando esses exageros tocam nas instituições aí é algo que a gente tem de começar a pensar - e também os candidatos. É fácil ser valente por trás de uma câmera, pessoas que visivelmente destemperadas, visivelmente desequilibradas, insultam pessoas sérias, instituições", comentou o ministro, sem citar nomes.

"Aí há que se pôr um freio. E o freio repercute em algo definido como crime, que é embaraçar o exercício do sufrágio. As candidaturas têm de ter responsabilidade para não embaraçar o exercício do sufrágio", acrescentou.

Na avaliação de Admar Gonzaga, a repercussão das suspeitas de "fraude" lançadas por Bolsonaro causou o incitamento de seus militantes durante o primeiro turno das eleições, resultando em apoiadores de sua candidatura que filmaram o próprio voto. "Se estiverem empolgadas a repetir isso, serão alcançadas", avisou o ministro.

'atentado à dignidade'

Na opinião de Alexandre de Moraes, os comentários de Bolsonaro sobre fraude nas urnas eletrônicas extrapolaram o direito de crítica do candidato. "É um atentado realmente à dignidade da própria Justiça Eleitoral e à democracia ficar incentivando essa questão de fraudes nas urnas eletrônicas", criticou.

O ministro Edson Fachin, por sua vez, destacou que em 22 anos de uso do sistema eletrônico de votação não há demonstração de fraude. "Creio que essa afirmação (fraude) desborda da crítica, adentra o campo da agressão à honorabilidade da Justiça Eleitoral. Entendo que onde não há limite, não há liberdade. Onde tudo é possível, a rigor nada fica possível", frisou Fachin. "E essa afirmação (de Bolsonaro) deve ser objeto de refutação e quiçá objeto de autocrítica de quem a tenha formulado", completou o ministro.

O único ministro a votar contra a remoção do vídeo de Bolsonaro foi o relator do caso, ministro Carlos Horbach. Em parecer encaminhado ao TSE, o vice-procurador-geral eleitoral, Humberto Jacques, defendeu a manutenção do vídeo do candidato do PSL.

"Entende o Ministério Público que é absolutamente necessário que candidatos possam se expressar e construir suas versões, e descabe à Justiça patrulhar a veracidade, a integralidade, a consistência daquilo que dizem, não para a Justiça, mas dizem para o eleitorado, que é, esse sim, o julgador daquilo que é dito", sustentou Jacques.

O ministro Sérgio Banhos, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), decidiu nesta quarta-feira, 24, negar um pedido da campanha de Fernando Haddad (PT) para suspender uma inserção televisiva do candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, que acusa o petista de ser "ateu".

"Bota máscara, tira máscara, faz a marca, muda marca, põe vermelho, muda tudo, fala em taxa, tira taxa, cria o kit, diz não, apoia o Maduro, esconde ele, era ateu e vai na missa", diz a peça de Bolsonaro, veiculada na TV na última segunda-feira, 22.

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Para a campanha de Haddad, a peça faz "graves e inconsequentes" ofensas ao petista, questionando "a idoneidade moral e religiosa" do ex-ministro da Educação, "mentindo sobre sua crença religiosa e caracterizando-o perante o eleitorado enquanto alguém que utiliza a religião de forma desrespeitosa para ludibriar os eleitores, o que não condiz com a realidade".

Para o ministro Sérgio Banhos, a informação de que Haddad seria ateu "teve a fonte indicada na peça de publicitária e pode ser encontrada em periódico jornalístico, não se podendo afirmar tratar-se de veiculação de fato sabidamente inverídico, do ponto de vista eleitoral, apto a viabilizar a suspensão liminar da propaganda ora impugnada".

Em sua decisão, Banhos apontou que a campanha de Bolsonaro fez referência na inserção a um artigo intitulado "O ateu Haddad acredita em milagre", publicado no site da revista Veja.

"Nesse sentido, a jurisprudência desta Corte já firmou entendimento de que 'as ordens de remoção de propaganda irregular, como restrições ao direito à liberdade de expressão, somente se legitimam quando visem à preservação da higidez do processo eleitoral, à igualdade de chances entre candidatos e à proteção da honra e da imagem dos envolvidos na disputa'", escreveu o ministro.

O ministro Luís Felipe Salomão, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), atendeu a um pedido da campanha de Jair Bolsonaro (PSL) e suspendeu nesta quarta-feira, 24, a veiculação de uma inserção do candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, sobre a ditadura militar e o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra.

Para Salomão, a peça publicitária "ultrapassou os limites da razoabilidade e infringiu a legislação eleitoral". O ministro fixou uma multa de R$ 50 mil caso a coligação "O Povo Feliz de Novo" (PT/PCdoB/PROS) descumpra a decisão judicial.

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A inserção de Haddad afirma que a ditadura militar "torturou e matou milhares de brasileiros" e que o "Coronel Brilhante Ustra foi um sanguinário torturador". A peça publicitária também usa uma fala de Bolsonaro afirmando que é "favorável à tortura" e sustenta que o coronel é ídolo do candidato do PSL à Presidência da República. "Quem conhece Bolsonaro não vota nele", finaliza a inserção.

"Reafirmo que a distopia simulada na propaganda, considerando o cenário conflituoso de polarização e extremismos observado no momento político atual, pode criar, na opinião pública, estados passionais com potencial para incitar comportamentos violentos", avaliou o ministro.

"Na forma do dispositivo legal invocado, observando a sequência das cenas e a imputação formalizada ao candidato impugnante e seus eleitores/apoiadores, percebo que a peça televisiva tem mesmo potencial para 'criar, artificialmente, na opinião pública, estados mentais, emocionais ou passionais'", concluiu o ministro, em referência a dispositivo do Código Eleitoral.

Salomão ressalta que a inserção reproduz trechos do filme "Batismo de Sangue", "que apresenta cenas muito fortes de tortura". "Segundo a classificação indicativa realizada pelo Ministério da Justiça, o conteúdo da mídia, diante das cenas de violência, destina-se à faixa etária acima dos 14 anos, e só poderia ser veiculada, na televisão, após às 21h", observou Salomão.

"Desse modo, é forçoso reconhecer a inviabilidade de sua transmissão, uma vez que as inserções ocorrem ao longo da programação normal das emissoras, distribuídas entre as 5h e 24h", completou o ministro.

A série brasileira “Assédio”, que foi produzida pela Rede Globo e conta a história de Roger Salada (Antonio Calloni), personagem inspirado em Roger Abdelmassih, profissional condenado pelo estupro de várias pacientes da sua clínica especializada em reprodução assistida. A produção já estava disponível para assinantes do GloboPlay desde o mês de setembro e chegou à TV aberta exibindo apenas o primeiro episódio na última segunda (15) cercada de polêmicas desde as primeiras chamadas nos horários de publicidade da emissora.

Além de acusarem que os comerciais e episódios são muito pesados e podem fazer mal a pessoas sensíveis ao tema abordado, os internautas também criticaram fortemente uma aparente falta de adequação entre o nome da série e o seu conteúdo. Nas redes sociais, muitas pessoas estão questionando o motivo de a série se chamar “Assédio” quando o que o protagonista faz é estupro, um crime muito mais grave.

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Apesar das críticas, há também quem passe por cima das cenas fortes para reconhecer a necessidade de dar voz a mulheres vítimas de abuso. A interpretação da atriz Adriana Esteves, que protagonizou uma das vítimas no primeiro episódio da série, também não passou despercebida e está sendo aclamada pelos internautas. Confira:

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Na estreia no segundo turno do horário eleitoral em rádio e na TV, nessa sexta-feira (12), os candidatos à Presidência Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL) praticamente ignoraram a apresentação de propostas e se concentraram em ataques mútuos.

O petista relacionou casos de agressões e violência a apoiadores de Bolsonaro. O programa do candidato do PSL reforçou as críticas ao PT, citou os regimes de Cuba e Venezuela e, em determinado trecho, fez um paralelo entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso e condenado na Lava Jato, com "chefes do tráfico".

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No segundo turno, os dois candidatos terão direito a metade dos 20 minutos diários - divididos em dois blocos de 10 minutos - de propaganda eleitoral no rádio e na TV.

Para Bolsonaro e Haddad, os cinco minutos em cada bloco representam um tempo maior do que o disponível no primeiro turno. Enquanto o petista tinha direito a cerca de dois minutos e meio, a etapa final da disputa presidencial representa praticamente a estreia do capitão reformado no horário eleitoral. Durante o primeiro turno, o candidato do PSL tinha apenas 8 segundos de cada bloco de 12 minutos.

Até a votação em segundo turno, no dia 28, serão 13 dias do chamado palanque eletrônico.

O programa do PSL investiu fortemente no discurso antipetista. Na narração, frases como "vermelho jamais foi a cor da esperança, é sinal de alerta para o que não queremos no País" e "PT nunca mais". O programa comparou ainda o Brasil com Venezuela e Cuba, e citou a criação do Foro de São Paulo como "a semente de um projeto de doutrinação".

O vídeo exibiu depoimentos de apoiadores em que são feitas duras críticas a Haddad e a Lula, que é chamado de "presidiário" e chega a ser comparado com "chefe de tráfico".

"A maioria dos chefes do tráfico comanda o morro através da prisão. Haddad vai ser só um bonequinho e o Lula vai ser o cabeça de tudo", diz um apoiador. "Acho um absurdo um presidiário, que se está preso, é tão bandido quanto qualquer outro", afirma uma apoiadora.

O programa aproveita para apresentar Bolsonaro e repete o vídeo em que o candidato do PSL, criticado por já ter dito que sua única filha - ele tem outros quatro filhos homens - era resultado de "uma fraquejada". No trecho em que fala da menina, Bolsonaro se emociona.

‘Onda’. O programa de Haddad começa com uma narradora anunciando que uma "onda de violência tomou conta do Brasil" e conta os casos que surgiram durante a semana, como o assassinato de um mestre de capoeira na Bahia, eleitor petista.

"Este é o Brasil de Bolsonaro. Se a violência já chegou neste nível, imagina se ele fosse presidente", diz a narradora. Em seguida, o candidato petista dizendo que quer "um País de paz" e que "a nossa luta (de sua campanha) é por democracia, que é e sempre será o melhor caminho".

A peça exibiu a imagem de Bolsonaro empunhando um tripé de uma câmera de TV, em que simula uma metralhadora. A cena ocorreu no Acre, no início de setembro. Na ocasião, após o gesto, o candidato do PSL disse que "fuzilaria a petralhada".

Haddad também tenta se descolar do sentimento antipetista quando diz que "essa campanha não é de um partido, é de todos que querem mudar pra melhor nosso País".

O programa já incorporou as cores verde e amarelo e não se diz mais que "Haddad é Lula". A figura do ex-presidente só aparece em discurso elogioso ao ex-prefeito, quando diz que "em 500 anos de Brasil, nunca tivemos alguém com a capacidade do Haddad para fazer o que foi feito pra educação neste País".

30 segundos. Nos cinco minutos exibidos nos dois blocos da propaganda eleitoral do PT, as propostas aparecem em apenas 30 segundos, quando são citadas a proposta de criação de um ensino médio federal e promessas genéricas: "emprego de novo", salário mínimo forte" e outras. Na peça de Bolsonaro, nenhuma proposta foi exibida.

O programa de rádio e de TV dos dois candidatos manteve o mesmo tom. A única diferença foi a ausência do ex-presidente Lula nas transmissões de rádio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A propaganda eleitoral no rádio e na televisão para o segundo turno presidencial se inicia nesta sexta-feira (12). O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou, nesta quinta-feira (11), o plano de mídia para a campanha e definiu a ordem de exibição dos guias. O candidato Jair Bolsonaro (PSL) será o primeiro, pelo fato de ter conquistado o maior número de votos no primeiro turno, em seguida vem o de Fernando Haddad (PT).

A ordem das propagandas será alternada a cada dia. Cada um terá direito a 5 minutos em cada bloco de exibição. Os programas serão exibidos até o dia 26 de outubro, dois dias antes da votação, exceto aos domingos - como já é de costume.

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No rádio, a propaganda será transmitida às 7h e às 12h. Já na TV, às 13h e às 20h30. Cada candidato também terá 12 minutos e 30 segundos de inserções que serão veiculadas ao longo do dia.

O ministro Luís Felipe Salomão, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), decidiu, nesta segunda-feira, 3, negar um pedido da defesa de Jair Bolsonaro (PSL) para suspender propaganda da campanha de Geraldo Alckmin (PSDB) que criticava a posição do deputado federal na votação da PEC das Domésticas.

"Se dependesse do Bolsonaro, as domésticas, você querida, ia ficar até hoje sem carteira assinada sem décimo terceiro, sem férias, sem direito nenhum", disse o programa de Alckmin veiculado no rádio no último sábado (1), ao lembrar que Bolsonaro votou contra a proposta. O vídeo do tucano ainda destaca trecho da entrevista do deputado federal ao "Jornal Nacional", da Rede Globo, que abordou o tema.

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"Ô Bolsonaro, escuta, vem cá, o que você tem contra pobre, hein? O que você tem contra pobre? E ainda quer ser presidente. Vai vendo", afirmou o programa de Alckmin.

Na avaliação do ministro Luís Felipe Salomão, a propaganda em questão, "mesmo que se trate de eventual montagem ou trucagem, ou ainda apresentada fora de contexto, não acarreta ofensa à honra ou à imagem do candidato Jair Messias Bolsonaro, suficiente a exigir interferência imediata desta Justiça especializada para suspender o conteúdo hostilizado".

"A liberdade de expressão não abarca somente as opiniões inofensivas ou favoráveis, mas também aquelas que possam causar transtorno ou inquietar pessoas, pois a democracia se assenta no pluralismo de ideias e pensamentos", concluiu o ministro, em decisão assinada na noite desta segunda-feira.

A coligação de Bolsonaro alega que a campanha de Alckmin "maculou a honra" e "proferiu mentiras" contra o candidato do PSL em propaganda veiculada pelo rádio. "De forma ilegal, coloca sua fala totalmente fora do contexto, fazendo parecer que o mesmo despreza as empregadas domésticas e os pobres", afirmam os defensores do candidato do PSL.

A PEC das Domésticas foi aprovada pelo Congresso em 2013, garantindo direitos trabalhistas a esses profissionais, como a carga diária de trabalho de 8 horas e 44 horas por semana, e a remuneração das horas extras. Bolsonaro votou contra.

O ministro Luis Felipe Salomão, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), aceitou o pedido do Partido Novo e suspendeu a propaganda eleitoral do PT na rádio, em que o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é apresentado como candidato, como o próprio ministro descreve.

"De fato, o programa expressamente faz referência a Lula como candidato a presidente - de maneira enfática -, em frontal oposição ao que foi deliberado pela Corte", assinala Salomão.

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De acordo com o ministro, o programa de rádio não deixa "margem a dúvidas" de que estão sendo descumpridas as deliberações do TSE. Em sessão que acabou na madrugada deste sábado, a Corte Eleitoral negou o registro de candidatura à presidência do petista e o proibiu de aparecer como candidato no horário eleitoral do PT.

"Há urgência para a decisão, porquanto se persistir a prática do descumprimento pode causar tumulto e transtorno ao pleito, além de prejuízos inegáveis aos demais candidatos", observa o ministro, que na hipótese de descumprimento de sua decisão, aplica multa no valor de R$500 mil para cada propaganda eleitoral veiculada no rádio em desconformidade com a decisão do plenário do TSE.

Salomão é um dos relatores de três pedidos apresentados pelo Partido Novo neste domingo, 2, no TSE.

Além da ação contrária ao programa da rádio, a sigla ajuizou representação para suspender propagandas na TV, que está sob relatoria do ministro Carlos Bastide Horbach, e uma petição geral apresentada dentro do processo de registro de Lula, que tem como relator o ministro Luís Roberto Barroso.

O candidato a presidente da República pelo PSL, Jair Bolsonaro, também entrou com ação contra a propaganda eleitoral do PT transmitida na televisão.

Deputado federal e candidato à reeleição, Daniel Coelho (PPS) informou, nesse fim de semana, que irá acionar o Ministério Público contra propaganda veiculada pela Prefeitura do Recife. Para o parlamentar, o prefeito Geraldo Julio (PSB) está utilizando a publicidade oficial para cacifar a campanha do governador Paulo Câmara (PSB) a reeleição. 

Na peça que Daniel questiona, a prefeitura afirma que o Recife está “fazendo a melhor educação do Brasil”, frase que é um dos temas propagados na campanha do PSB ao Governo do Estado. Segundo o deputado, o ranking do Índice de Oportunidades da Educação Brasileira (IOEB), que reúne dados do Ideb e outros indicadores públicos, aponta que o Recife está na 17ª posição entre as capitais e isso contesta a afirmação da publicidade.

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“Não podemos aceitar que o prefeito do Recife gaste recursos públicos, dinheiro das pessoas, para tentar fazer propaganda a favor do candidato dele. A publicidade de Geraldo Júlio usa a mesma expressão da campanha de Paulo para tentar confundir as pessoas”, argumentou Daniel.

O deputado federal disse que irá protocolar a ação nos próximos dias pedindo que a publicidade, classificada por ele como irregular,  seja retirada do ar e o fato investigado.

A juíza auxiliar do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) Carmem Lúcia Santos Pinheiro determinou que o candidato ao governo do Estado pelo Democratas (DEM) nas eleições 2018, José Ronaldo, retire do ar uma inserção do programa eleitoral de rádio e televisão que associa o ex-governador e ex-ministro da Casa Civil Jaques Wagner (PT) a casos de corrupção, como caixa 2 e recebimento de propina. O DEM recorreu da decisão.

Ex-prefeito de Feira de Santana, segundo maior município da Bahia, José Ronaldo é o principal adversário do atual governador baiano e candidato à reeleição pelo PT, Rui Costa, sucessor do ex-ministro no comando do Palácio de Ondina. Candidato a senador na chapa do afilhado político, Wagner lidera todas as pesquisas de intenção de voto.

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A inserção de 30 segundos proibida pela Justiça Eleitoral, veiculada durante os intervalos da programação regular das emissoras, faz referência direta à Operação Cartão Vermelho, da Polícia Federal, que investiga um suposto superfaturamento nas obras da Arena Fonte Nova, estádio demolido e reconstruído para a Copa do Mundo Brasil 2014. Segundo a corporação, Jaques Wagner recebeu R$ 92 milhões em propina e o contrato teve sobrepreço de R$ 450 milhões.

A propaganda veiculada pelo candidato do DEM mostrou notícias de jornais e sites sobre a Operação Cartão Vermelho são usadas para ilustrar a narração, que ataca o ex-governador petista e seu sucessor.

"Em 12 anos de Wagner e Rui, muitos casos de polícia. Busca e apreensão da Polícia Federal na casa de Wagner, denúncias de superfaturamento de R$ 450 milhões na construção da Arena Fonte Nova e delações que apontam mais de R$ 20 milhões em caixa 2 na campanha de Rui em 2014", diz a voz em off, para depois concluir: "12 anos de atraso e eles ainda querem mais".

Na decisão, a magistrada ressalta que "embora as informações ali veiculadas tenham de fato sido divulgadas pela imprensa escrita e falada há alguns meses atrás, ainda não se tem notícia do efetivo ajuizamento de ações na Justiça criminal". Ou seja, argumenta que o ex-ministro ainda é investigado pela PF.

Para a juíza, a propaganda "degrada as imagens" dos postulantes petistas. "Deste modo, associar a imagem dos candidatos da coligação representante a casos policiais, na forma como fez a representada em sua propaganda, é atitude ofensiva que extrapola o limite permitido pela legislação eleitoral", ressaltou a magistrada do TRE-BA.

Em nota divulgada no início desta madrugada, antes mesmo do encerramento da votação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que indeferiu o registro da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o PT informou que vai recorrer da decisão e que “continuará lutando por todos os meios para garantir sua candidatura nas eleições de 7 de outubro”.

O partido classificou a decisão de “violência contra os direitos de Lula e do povo que quer elegê-lo presidente da República”. A manifestação do PT foi feita quando ainda votava a presidente do TSE, ministra Rosa Weber, mas com placar de 6 a 1, resultado que formava maioria contra a candidatura do ex-presidente.

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Na nota, o partido diz que pretende apresentar “todos os recursos aos tribunais para que sejam reconhecidos os direitos políticos de Lula previstos na lei e nos tratados internacionais ratificados pelo Brasil”. Diz ainda que pretende defender o candidato nas ruas, “junto com o povo, porque ele é o candidato da esperança".

Programa eleitoral

Além da nota, o PT também divulgou na página do partido o primeiro vídeo do programa eleitoral de Lula, acompanhado do título “O vídeo de Lula que Barroso não quer que o Brasil assista”. No voto do relator Luís Roberto Barroso, acompanhado pela maioria dos ministros, o partido fica proibido de fazer campanha por Lula e ganha prazo de 10 dias para trocar a candidatura. A propaganda eleitoral no rádio e na TV dos candidatos a presidente começa neste sábado (1º).

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Após ser negada a participação do ex-presidente Lula nos debates já realizados com os presidenciáveis, a defesa do líder petista tentará que ele possa gravar seu programa eleitoral dentro da cadeia. Os advogados de Lula apresentaram petição ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o objetivo de que seja reconhecido esse "direito". 

A defesa exige o direto de que Lula participe da propaganda eleitoral gratuita, por meio da gravação de áudios e vídeos, no rádio e na televisão. O argumento utilizado é de que o candidato continua com seus direitos políticos intactos, mesmo estando preso “injustamente” desde o último dia 7 de abril, em Curitiba. 

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“A Lei Eleitoral prevê que Lula pode participar de todos os atos da campanha eleitoral, inclusive o de se apresentar na propaganda de rádio e TV mesmo estando com seu registro sob exame”, diz uma parte da petição. 

Ainda solicitam ao TSE que comuniquem ao superintendente da Polícia Federal no Estado do Paraná de forma que sejam adotadas todas as providências cabíveis para realizar as gravações. 

 

No começo do mês, o deputado federal Wadih Damous (PT), visitou o ex-presidente e repassou uma mensagem dele no qual ressaltava que só deixaria de ser candidato se morresse. “O presidente pediu que eu dissesse que ele é candidato até o fim. O presidente tem compromisso com o povo brasileiro, ele não desistirá da sua candidatura, disse que só deixará de ser candidato se morrer ou se a Justiça rasgar a Constituição”, disse na ocasião o parlamentar após o encontro. 

 

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