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O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) diz que vai usar seu tempo na televisão para "falar um pouquinho" de sua vida e que não pretende gastá-lo fazendo ataques a outros candidatos. "Em 15 segundos, vou conseguir falar um pouquinho de mim, e está bom demais", afirma.

Segundo o candidato, a campanha também teve uma ideia de chamar os eleitores para "lives" (transmissões ao vivo na internet) durante as inserções na televisão. Assim, eles tentariam aumentar o contato com o público, fora do horário regulamentar, pelas redes sociais.

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"Há uma ideia de que, segunda, quarta e sexta, quando há propaganda para presidente, quando começar, sempre nesse horário da noite, a gente fazer uma live e chamar o eleitor (pela televisão)", explicou.

O presidente do partido, Gustavo Bebianno, explica que a produção será feita "por um rapaz que a gente contratou na Paraíba, que é baratinho". Ele admite que o contrato com "o rapaz baratinho" será feito com a empresa 9Ideia Comunicação, de João Pessoa, na Paraíba.

"Vamos ter que gastar um pouquinho com produção de vídeo, mas é tudo muito simples. Nosso dinheiro é curto. Vamos gastar R$ 1 milhão no máximo com a campanha toda. A gente come cachorro-quente, dorme no chão muitas vezes em um quarto com oito pessoas", diz.

O contato com a empresa 9Ideia teria sido feito por meio de Julian Lemos, vice-presidente do partido, que é da Paraíba. Nos perfis da empresa nas redes sociais (Instagram e Facebook), é possível ver fotos de Julian em comemorações de aniversário da 9Ideia e um vídeo em que ele toca no violão o jingle da campanha.

Julian recusou-se a dar entrevista à reportagem, alegando que a mídia "distorce informações".

O candidato a vice-presidente da chapa de Bolsonaro, general Hamilton Mourão, explica que, em princípio, não deverá aparecer nas peças publicitárias "porque não é o candidato".

"O candidato é ele (Bolsonaro). Ninguém vota no vice, vota é no presidente. Nosso tempo é tão pequeno que não dá", justifica.

As redes sociais tem sido centrais na estratégia do candidato na corrida presidencial. Bolsonaro é o candidato com o maior engajamento de seguidores na internet. Em julho, levantamento do jornal O Estado de S. Paulo encontrou 83 páginas de seguidores do capitão que fazem campanha e beneficiam o candidato do PSL. Essas páginas quadruplicam sua relevância na rede, em relação ao alcance da página oficial de Bolsonaro.

Na pesquisa eleitoral divulgada hoje, realizada pelo Ipespe em parceria com a Folha de Pernambuco, em um cenário apertado na disputa por vagas no Senado, o deputado federal Jarbas Vasconcelos (MDB) está na frente com 23% das intenções de votos, seguido pelo também deputado federal Mendonça Filho (DEM), que aparece com 17%. Na sequência, o senador Humberto Costa registra 15% das menções, enquanto o deputado federal Sílvio Costa (Avante) aparece com 6% e o deputado federal Bruno Araújo (PSDB) com 5%.

Os entrevistados que declararam que votariam em branco ou nulo somam 22%, o que configura um empate técnico com o primeiro colocado, Jarbas Vasconcelos, considerando a margem de erro de 3,5 pontos percentuais. Os que não sabem ou não responderam correspondem a 6% das intenções de voto. Já os postulantes Adriana Rocha (Rede), Lídia Brunes (PROS), Jairinho Silva (Rede), Hélio Cabral (PSTU), Albanise Pires (PSOL) e Eugênia Lima (PSOL), registraram 1% das intenções de voto, cada.

Nas opiniões manifestadas na pesquisa na Capital pernambucana e na periferia, Jarbas Vasconcelos tem o melhor desempenho, com 24% e 26% das menções, respectivamente. Um dado curioso é observado nas intenções registradas no Interior do Estado, em que o maior percentual é de votos brancos e nulos, 26%.

Recortes

No recorte de idade, Mendonça Filho possui o maior percentual entre os eleitores com 16 e 24 anos, com 24% das menções. Já entre os participantes com idade entre 25 e 44 anos, Jarbas fica à frente, com 24%, seguido por 22% de brancos e nulos. O emedebista, inclusive, mantém o mesmo desempenho em quase todos os quesitos.

Entre 45 e 59 anos, os votos nulos e brancos são maioria, 27%. Por fim, entre os entrevistados com mais de 60 anos, Jarbas Vasconcelos com 24% e Mendonça Filho com 20% lideram as intenções. Nos votos do recorte por sexo, as menções estão muito próximas dos índices totais de cada candidato. Porém, o eleitorado feminino registra mais votos nulos ou brancos, 25%.

Dinheiro

Enquanto entre os eleitores que recebem mais de cinco salários mínimos, Jarbas Vasconcelos apresenta o seu melhor desempenho, com 27% das menções, Mendonça Filho se destaca entre os que recebem até dois salários mínimos, 19%. O melhor percentual entre os que recebem dois e cinco salários mínimos é também o de Jarbas Vasconcelos. Nesse mesmo quesito, Humberto Costa, 17%, pontua melhor do que o candidato democrata, que teve 15%.

Buscando votos

O governador e candidato à reeleição pela Frente Popular de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), participou, hoje, do ato de registro de candidatura à Presidência da República do ex-presidente Lula (PT). Paulo compareceu a um almoço na sede do PT, na Capital Federal, onde estavam presentes também os governadores Wellington Dias, do Piauí, e Fernando Pimentel, de Minas Gerais, entre outras lideranças do PT e do PCdoB. Paulo estava acompanhado pela presidente nacional do PCdoB, a deputada federal Luciana Santos, que é candidata à vice-governadora na sua chapa, e do senador Humberto Costa (PT), candidato à reeleição, também integrante da majoritária.

Depoimento

"O PSB sempre esteve junto com o presidente Lula, trabalhando e pedindo voto para sua eleição. E não vai ser diferente dessa vez. Por isso, estamos aqui hoje, em Brasília, para reafirmar o nosso apoio à candidatura do presidente que mais fez e olhou por Pernambuco. Sim, defendemos o direito de Lula ser candidato, para Pernambuco seguir na frente e o Brasil ser feliz de novo", afirmou Paulo Câmara.

Haddad

Candidato a vice na chapa de Lula, o ex-ministro Fernando Haddad destacou a importância da eleição da chapa encabeçada por Paulo Câmara, que comandou o processo que resultou na unidade das esquerdas em Pernambuco.  "Eu estou aqui para comemorar com vocês essa grande união das forças progressistas do Estado de Pernambuco, em torno da liderança de Paulo Câmara, nosso governador. E pedindo a você para considerar a reeleição de Paulo", disse Haddad, que pontuou depois: "Você há de lembrar quando Lula era presidente, a parceria com Pernambuco foi extraordinária. Nós queremos voltar a ter essa parceria: Lula na Presidência e Paulo Câmara no Governo do Estado. Juntos, vamos fazer muito pelo Nordeste e muito por Pernambuco também"

Temer

O presidente Michel Temer voltou atrás e desistiu de vetar o dispositivo da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2019, publicada no Diário Oficial da União de hoje, que reduzia o orçamento da Educação. Foi mantida a correção inflacionária dos recursos do Ministério da Educação, artigo do deputado elaborado pelo deputado Danilo Cabral (PSB), presidente da Comissão de Educação da Câmara Federal. O texto garante R$ 5 bilhões mais para o setor.

Danilo comemora

“A decisão foi uma vitória da mobilização da oposição no Congresso Nacional e da sociedade, que reagiu de forma contundente contra a proposta de mais cortes na educação”, afirmou Danilo Cabral. A sanção da LDO foi assinada no fim da tarde de ontem, após realização de audiência pública com a presença do ministro do Planejamento, Esteves Colnago, promovida pela Comissão de Educação.

Resultados

Na ocasião, os parlamentares discutiram sobre os vetos na verba da educação. “A audiência pública que realizamos serviu para mandar um recado claro para que Temer visse a rejeição unânime dos cortes. Não poderíamos permitir que esse governo ilegítimo, no apagar das luzes, praticasse mais esse crime contra o Brasil”, defendeu o parlamentar.

Datas

O texto da LDO sancionado tem 17 vetos. Com a sanção, resta agora ao governo apresentar ao Congresso Nacional o Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa), que vai detalhar o volume de recursos disponíveis para todas as áreas ao longo do ano que vem. O prazo para envio da Ploa vai até o próximo dia 31.

A política das piadas

Candidato ao Senado pela Frente Pernambuco Vai Mudar, o presidente do PSDB de Pernambuco, deputado Bruno Araújo, reafirmou sua posição favorável ao corte de gastos da máquina pública e revisão da carga tributária brasileira para que mais recursos sejam aplicados no que são essenciais à população: saúde, educação e segurança.

Perguntem quem eu sou

Em entrevista à rádio Marano de Garanhuns (no Agreste) o tucano destacou sua experiência política, inclusive no executivo como ministro das Cidades, e os vários serviços prestados a Pernambuco. “Perguntem quem eu sou? Porque esse é meu maior ativo para me apresentar e contar com a confiança dos pernambucanos”.

Acredite se quiser

Bruno Araújo falou, ainda, do que motivou a união de forças que formam a Frente Pernambuco Vai Mudar, apesar das divergências pontuais entre seus integrantes, sempre tratadas com respeito à história de coerência política de cada um. “Nós nos juntamos por algo maior. Para tirar Pernambuco do caminho errado em que vive”, disse. Parece piada de mal gosto o ilustre candidato falando como se fosse um marco na ética política.

Por meio de nota enviada ao LeiaJá, a assessoria de imprensa de João Campos (PSB) comentou a ação ajuizada pelo Ministério Público Eleitoral em Pernambuco (MPE-PE) contra o filho do ex-governador Eduardo Campos. João foi acusado, juntamente com o deputado estadual Aglaílson Victor, além da prefeita de Brejão, Elisabeth Barros, de cometer propaganda antecipada e também por conduta vedada a agentes públicos. 

Durante o evento intitulado “Cavalgada de São João, que aconteceu no último dia 24 de junho, segundo a denúncia, teriam sido distribuídas camisas uniformizadas com os nomes dos postulantes, além de bonés. 

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A nota diz que João Campos não fez nenhuma propaganda irregular e que tampouco autorizou nenhuma propaganda no município localizado no Agreste de Pernambuco e nem em outro qualquer cidade. “E, até o presente momento, não recebeu nenhuma notificação por parte do Ministério Público”, diz outra parte do texto. 

De acordo com o Código Eleitoral, a propaganda de candidatos a cargos eletivos somente é permitida após o dia 15 de agosto do ano da eleição. Conforme o Tribunal Superior Eleitoral, “de acordo com o artigo 36-A da Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997), não configuram propaganda eleitoral antecipada a menção a uma pretensa candidatura e a exaltação das qualidades pessoais dos pré-candidatos, desde que não haja pedido explícito de voto”.  

 

 

Uma das maiores polêmicas envolvendo a eleição é sobre o tempo de propaganda na TV para cada candidato durante a campanha. A pergunta que muitos brasileiros fazem é se é justo um candidato que almeja alcançar uma vaga tenha mais tempo para convencer os eleitores do que o outro que luta para conquistar a mesma cadeira. Pela legislação eleitoral, o tempo de TV e rádio, que começa no próximo dia 31 de agosto, é distribuído de acordo com o tamanho dos partidos.

A lei, mais detalhadamente, diz que 90% do tempo de propaganda de TV é destinado de forma proporcional ao número de deputados eleitos pela coligação no último pleito e 10% divididos, igualitariamente, entre as legendas registradas no Brasil. Após a definição das coligações, que terminou no último dia 5 de agosto, os brasileiros já podem ter um ideia do que vem por aí. 

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A cientista política Priscila Lapa explica que a legislação privilegiadora é motivo das maiores legendas serem muito cobiçadas no período eleitoral. “A regra de distribuição do tempo de TV entre as siglas tanto no período de campanha eleitoral quanto as veiculadas no ano inteiro é uma regra de proporcionalidade às bancadas que os partidos têm no Congresso. Ou seja, a quantidade de deputados federais e senadores que os partidos têm. Se faz essa conta e se distribui o tempo de televisão proporcional ao tamanho das bancadas. Os maiores partidos acabam com o maior tempo na propaganda eleitoral, como também mais recursos para a campanha, porque a distribuição do fundo eleitoral também é proporcional a essas bancadas”, explicou. 

Segundo um estudo de analistas do banco BTG Pactual e divulgado pelo G1, o pré-candidato pelo PSDB Geraldo Alckmin sai, nesse sentido, com uma vantagem disparada. Ele deve ter o direito a 6 minutos e 3 segundos do tempo de TV em cada bloco. O tempo reservado somente para o tucano é quase a metade do tempo total do programa eleitoral na TV, que é de 12 minutos e 30 segundos. 

Explica-se a vantagem de Alckmin pela junção de partidos que ele conseguiu para apoiá-lo. Ao todo, são oito: PP, PTB, PSD, SD, PPS, PR, PRB e DEM, o chamado “Centrão”. O segundo candidato com maior tempo, caso possa disputar a eleição, é o ex-presidente Lula com 2 minutos e 7 segundos. A legenda petista conseguiu se aliar com o PCdoB, PROS e PCO. 

O pré-candidato Henrique Meirelles (MDB), que conseguiu se somar apenas ao PHS, deve ter 1 min38seg, segundo o levantamento. Em seguida vem o presidenciável Alvaro Dias (Pode) com 33 segundos e Ciro Gomes (PDT) com o mesmo tempo. Ajudarão Alvaro na caminhada o PTC, PRP e o PSC. Já Ciro, que busco de todas as formas o apoio do PSB, que por sua vez decidiu ficar neutro, vai andar ao lado do Partido Avante. Marina Rede, com a ajuda do PV, deve ter 16 segundos. 

No entanto, essa é uma estimativa do que o eleitor pode esperar, já que a “fatia” disponível para cada candidato presidencial é calculada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e será divulgada entre os dias 16 a 24 de agosto. O órgão, para fazer o cálculo, precisa saber exatamente quais coligações as legendas formaram, entre os critérios. 

Se o tempo destinado a Marina já parece pequeno, outros presidenciáveis estão em situação ainda pior. Sete candidatos terão tempo menor que 15 segundo. É o caso, por exemplo, do deputado Jair Bolsonaro (PSL). Seu tempo estimado está em 9 segundos, o que seria 40% a menos que Enéas em 1989, que teve tentou ganhar votos ao falar um discurso rápido sempre finalizando com o bordão “Meu nome é Enéas”. Outros pré-candidatos postos como Guilherme Boulos (PSOL), João Amoêdo (Novo) e Vera Lúcia (PSTU) também terão que enfrentar o desafio de falar em poucos segundos. 

Distribuição injusta

Lapa ressalta que já existe uma discussão sobre a legislação eleitoral. Segundo ela, a regra alimenta as siglas que já são grandes, que terão mais tempo de TV, serão mais vistos e irão atrair mais candidatos e mais eleitores. “É uma questão de privilégio mesmo. Você acaba privilegiando as legendas maiores e evitando o surgimento de legendas menores mais representativas. Elas acabam tendo que fazer coligação". 

A cientista expõe que as coligações ganharam força no Brasil justamente por causa dessa regra. “Se o partido nanico não tem nem um minuto, são segundos de televisão, como ele vai se apresentar? Então ele se coliga com alguém que tem mais tempo para ganhar tempo. Você, ao invés de fortalecer os partidos, acaba gerando uma certa junção artificial em prol do recurso. Realmente privilegia os grandes em detrimento dos pequenos. Os pequenos vão continuar sendo pequenos recorrendo a outros mecanismos para conseguir ter uma fatia maior do bolo”. 

Com objetivo de mudar esse panorama, existem algumas propostas de reforma política para que a lei, além de levar em conta a bancada dos partidos, incluir outros como combinar números de governadores, de prefeitos e de vereadores. “Propostas para levar em contra outras instâncias federativas tornando mais justo o processo. O partido pode ter muitos deputados, mas pode não ter governadores, pode não ter muitos prefeitos. Existe a discussão de outras formas de fazer isso para que se quebre o monopólio dos grandes partido”. Outros projetos são mais radicais visando a distribuição do tempo igualitariamente, desde que o partido tenha representação diretória em todos os estados e municípios. 

No entanto, o quadro não é de muita esperança a curto prazo. “Não vai para frente porque quem vota essas regras é o próprio Congresso e o Congresso vai privilegiar onde tem mais líderes. Ninguém vai querer cortar da própria carne, então é uma discussão muito ampla, mas que dificilmente mudará a curto prazo, muito pelo contrário, tende a se instituir outros mecanismos que vão acabar fortalecendo os grandes partidos. Tem por trás o princípio do fortalecimento do sistema partidário, mas que na prática privilegia só quem já é grande, não deixa muito espaço para legendas menores e menos representativa”. 

Na tentativa de mudar esse panorama, nesta semana, os partidos Progressista (PP) e Podemos reafirmaram um pedido para que o Supremo Tribunal Federal (STF) altere as regras atuais sobre a distribuição do tempo de TV durante a campanha eleitoral. Caberá ao ministro Luiz Fux, que é o relator do caso, analisar o pedido. No documento, o PP e o Podemos afirmam que o horário eleitoral gratuito é fator decisivo na eleição. 

Com o pouco tempo de TV, presidenciáveis como Bolsonaro deve utilizar cada vez mais as redes sociais para angariar cada vez mais eleitores. Embora esse ser um caminho, de acordo com a nova pesquisa divulgada pelo Instituto de Pesquisas UNINASSAU, o veículo de comunicação mais procurado continua sendo a TV com 51%, seguidos de redes sociais (28%), jornais (8%), rádio (8%) e outros que somam 2%. O WhatsApp também é uma fonte de informação. São 56% os que dizem utilizar “sim, sempre” a ferramenta conta 20% que “às vezes” e “24%” que nunca.

 

O cientista político Adriano Oliveira ressaltou que os candidatos continuarão a utilizar os instrumentos tradicionais como TV, campanha de rua para conquistar eleitores.

 

No início desta semana, o vereador Romero Albuquerque (PP) voltou a se tornar alvo de mais uma polêmica, após ser acusado de praticar propaganda antecipada por ter colocado banners com a sua foto em áreas públicas da capital pernambucana. Nessa quinta (7), Romero se mostrou indignado pela decisão da Justiça, segundo ele, foi retirada toda a estrutura das upinhas veterinárias foi retirada de uma praça. “Brasil, país onde quem tenta fazer o bem é penalizado”, lamentou.

Romero garantiu que a medida deixa mais de 10 mil animais sem atendimento gratuito por mês e falou que não foi notificado de nada. “Os voluntários foram surpreendidos com a chegada de funcionários públicos que informaram que era uma decisão da justiça retirar a nossa estrutura das upinhas veterinárias mesmo sem apresentar nenhuma documentação que autorizasse a retirada da nossa estrutura e dos nossos banners. Apenas chegaram e levaram”, contou por meio do seu Facebook.

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Ele disse que ações do tipo deveriam ser realizadas pelo Poder Executivo, mas que não é feito. “Devo ser candidato a governador ou presidente da república para colocarmos em prática essas ações em benefícios dos animais que são excluídos da criação de políticas públicas? O que devo fazer? Onde está a Justiça? Meu Deus, que absurdo”, enfatizou.

O juiz da 8ª Zona Eleitoral e membro da Comissão de Propaganda do Recife, André Rosa, pediu a retirada imediata das ruas do Recife do material de propaganda política do vereador. Na decisão, o magistrado lembrou que Romero já havia sido notificado pela Justiça Eleitoral em situações anteriores de que não poderia fazer uso de banners, placas e outros materiais de autopromoção.

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a prática da propaganda antecipada é passível de multa e, quando exorbitante, pode resultar até na cassação do registro ou do diploma. 

Protagonista de um dos vídeos de uma campanha do governo de Michel Temer (MDB) para divulgar a queda do desemprego, que foi ao ar nesta semana, o ator Nobu Kahi disse que sofreu assédio moral durante a gravação deste trabalho e ainda não foi pago. A informação é da BBC Brasil. De acordo com a matéria, Nobu fez um teste para a campanha e, se a peça fosse aprovada, como aconteceu, receberia um cachê de R$ 1 mil.

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Após a aprovação da propaganda, Nobu disse que foi chamado para outros dias de gravação e, na ocasião, foi informado que o cachê cairia para R$ 600 e seria pago apenas em 90 dias.

"É um desrespeito enorme. Eu tenho o contrato aqui, dizendo que o cachê seria R$ 1 mil – que já é um valor muito abaixo da média do mercado. E em nenhum momento disseram que o pagamento seria depois de três meses", declarou o ator na matéria, lembrando que as gravações duraram mais do que o combinado.

O profissional também detalhou, segundo o periódico, que os atores foram desrespeitados durante toda a produção e que ele pessoalmente sofreu assédio moral do diretor desde o início. "Já no teste ele ficava me chamando de 'japa', de um jeito pejorativo, fazendo piadas infames e sendo muito preconceituoso. Nunca me senti mal de me chamarem da japa, mas ele me tratou de um jeito horrível, me transformou em motivo de chacota no set", relatou.

A campanha para o Governo Federal foi produzida pela Calia Y2, de Gustavo Mouco, irmão de Elsinho Mouco, marqueteiro de Michel Temer. Nem o Palácio do Planalto nem a empresa de publicidade comentaram o assunto. Segundo a reportagem da BBC, o ator foi procurado depois da divulgação da matéria com a promessa de que o pagamento seria feito.

De férias nos Estados Unidos, onde se casou, na última sexta-feira (16), com Andressa Ferreira, Thammy Miranda aproveitou as redes sociais para lançar um produto para barba, que segundo ele, faz com que os pelos cresçam.

"Pelo menos umas cinco ou sete vezes por dia eu recebo alguém me perguntando: 'O que você faz?'. Tá aí", anunciou o ator pelos stories do Instagram. Em seguida, o filho de Gretchen compartilhou a imagem do produto. "Pra vcs q querem uma barba de respeito!", escreveu.

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No entanto, ele fez questão de alertar os fãs sobre a necessidade de se consultar um especialista antes de comprar o produto. “Consulte seu médico, vê se você pode passar, se não vai dar nenhum tipo de alergia. Pra mim é de boa, tranquilão. Não tem problema nenhum, mas dá uma consultada no seu médico”, alertou.

A propaganda dividiu opiniões e, muitos seguidores, aproveitaram a postagem para atacar o ator. “Mas que m@#*@ é essa? O produto deve ser falsificado igual você que pensa q é homem”, escreveu um internauta. "Não preciso disso! Eu nasci homem", disparou outro.

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O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio de Janeiro condenou o ex-governador Anthony Garotinho a retirar de redes sociais, blogs, YouTube e outros sites um vídeo em que divulga sua candidatura às eleições deste ano. O vídeo em que o político é entrevistado por um radialista contém promoção pessoal, citação a sua campanha e pedido de votos para eleger deputados indicados pelo ex-governador, que se dizia disposto a gastar dinheiro para comprar deputados.

Em decisão por maioria, o TRE concordou com a PRE/RJ que a veiculação do vídeo na internet caracteriza propaganda antecipada e ordenou a retirada imediata do vídeo, fixando uma multa de R$ 5.000 por dia em caso de descumprimento. Na ação, o procurador regional eleitoral Sidney Madruga considerou nítida a finalidade de exaltar suas realizações e promover sua candidatura ao governo do Estado do Rio neste ano, o que infringe a legislação eleitoral.

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"Para caracterizar a propaganda antecipada, é suficiente que o conteúdo veiculado, ainda que de forma dissimulada, induza o eleitor a concluir que o aspirante a um cargo eletivo mereça seu voto. Possui um único, simples e direto objetivo: convencer o eleitor a votar em determinado candidato", afirmou o procurador regional eleitoral na ação, onde constatou a necessidade de analisar a conduta do ex-governador do ponto de vista criminal, uma vez que foi feita referência à prática de comprar deputado, o que configuraria o crime de corrupção ativa.

A filha do ex-governador e atual secretária do Desenvolvimento, Emprego e Inovação da Prefeitura do Rio, Clarissa Garotinho, informou que o vídeo já foi retirado das redes sociais, blogs, YouTube e outros sites.

A Google começou a bloquear no Chrome as propagandas consideradas muito invasivas, uma medida que poderia parecer paradoxal para uma empresas cuja principal renda depende dos anunciantes.

O gigante americano deu início nesta semana a um novo sistema de filtragem para eliminar as propagandas mais invasivas, como as janelas que aparecem de maneira automática ("pop-up"), os spots que iniciam sozinhos, ou os anúncios imóveis que muitas vezes cobrem a página consultada.

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"Apesar da maioria das propagandas que está na Internet respeitar o conforto do usuário, nossos usuários nos dizem cada vez mais que algumas podem ser particularmente invasivas", explica a Google em seu blog.

Para estabelecer seus critérios de seleção, a empresa se uniu à "Coalition for Better Ads", uma associação que reúne a Google, alguns meios de comunicação e anunciantes.

A qualidade da "experiência na Internet é mais importante que as somas que essas propagandas poderiam gerar", assegura Rahul Roy-Chowdhury, um dos vice-presidentes do grupo. Afirma que o filtro pode inclusive bloquear publicidades da Google.

Cerca de 85% do volume de negócios da Google vêm da propaganda.

No entanto, o paradoxo é apenas aparente, pois, para além de eliminar a publicidade mais invasiva ser bom para a imagem da empresa ante os internautas, esse procedimento permite que a Google continue a ser protagonista do jogo e lute contra os softwares que bloqueiam anúncios que os usuários instalam cada vez mais em seus aparelhos.

Na verdade, esses "ad blockers" são capazes de bloquear muito mais anúncios do que o filtro do Chrome e, por isso, representam uma ameaça para as empresas cujas finanças dependem das receitas publicitárias.

De acordo com um estudo do gabinete da PageFair, cerca de 11% dos usuários da Internet usam esses "ad blockers" em 380 milhões de dispositivos móveis e 236 milhões de computadores.

Não faz sequer uma semana que a Câmara dos Vereadores do Recife voltou aos trabalhos, mas projetos polêmicos já foram apresentados. Nesta terça-feira (6), a vereadora do Recife Aimée Carvalho (PSB), que também é membro da Assembleia de Deus, apresentou na tribuna a proposta que institui na rede municipal de ensino o “Programa Escola Sem Partido”, que tem entre outros objetivos a "neutralidade" política, ideológica e religiosa em Pernambuco.  

Entre outros pontos, o texto da matéria defende o “direito dos pais a que seus filhos menores recebam a educação moral que esteja de acordo com suas próprias convicções” e “liberdade de aprender no campo da educação, da liberdade de consciência e crença”.

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Caso seja aprovado o projeto, ficará fica proibida a prática de doutrinação política e ideológica em sala de aula. “Bem como a veiculação, em disciplina obrigatória, de conteúdos que possam estar em conflito com as convicções religiosas ou morais dos estudantes ou de seus pais ou responsáveis”, destaca o documento. Ou seja, os professores, se a proposta virar lei, não poderão fazer propaganda político-partidária em sala de aula nem incitar os alunos a participar de manifestações, atos públicos e passeatas. 

A vereadora contou que, em breve, será promovida uma audiência pública para tratar sobre esse projeto e outros assuntos afins. “Estamos garantindo que pautas fundamentais para a família estejam no centro do debate em 2018”, ressaltou a pessebista. 

 

 

 

 

 

O Google anunciou nesta semana novidades para o seu sistema de controle de anúncios. A principal delas é a de que, a partir de agora, os usuários poderão esconder aquelas propagandas de varejo insistentes, que os perseguem por cada site visitado. Em breve, o recurso poderá ser aplicado também na busca, no YouTube e Gmail.

Todas as vezes que um consumidor visita uma loja online e procura por um produto, mas desiste de comprá-lo, ele corre o risco de visualizar propagandas que o incentivem adquirir o item quando abrir um aplicativo ou acessar um site que seja parceiro do programa de anúncios do Google.

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Agora, os internautas poderão impedir que essas propagandas os sigam. O novo recurso já funciona nos EUA, mas ainda está sendo liberado gradualmente para usuários de outros países. A mudança de configuração é feita no painel de controle da conta Google.

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A Prefeitura do Recife pode passar a ter que destinar um percentual mínimo do orçamento destinado para publicidade e propaganda institucional à campanhas contra o machismo. A medida será adotada caso a Câmara dos Vereadores aprove um projeto de lei, de autoria do vereador Ivan Moraes (PSOL), que prevê a mudança. 

De acordo com o texto, a cota mínima deve ser de 20% a partir do previsto pela Lei Orçamentária Anual (LOA). A proposta diz que as campanhas serão baseadas na legislação de defesa da mulher e voltadas para a conscientização ao respeito do gênero, além do combate à violência e ao assédio.

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"Hoje em dia, infelizmente, a mulher quase sempre é retratada em campanhas publicitárias diversas de forma submissa ou objetificada. A reprodução dessas lógica machista na televisão, rádio e grandes meios de difusão contribui para que milhões de mulheres sigam enfrentado uma grave realidade de opressão, assédio, violência e desigualdade”, justifica Moraes em seu projeto. 

Problemas acumulados à parte que o município de Olinda enfrenta, a prefeitura decidiu divulgar um vídeo para desejar um feliz 2018. No entanto, o vídeo intitulado “Olinda, Natal da Esperança” está viralizando nas redes sociais. 

Nas imagens, é possível ver o prefeito Lupércio (SD), o vice-prefeito Márcio Botelho (SD) e uma parte da equipe, todos de branco, dançando na areia da praia. O prefeito, no final do vídeo, aparece com sua esposa e filhos. “Quero desejar a todos os pernambucanos especialmente aos olidenses um feliz natal e um próspero ano novo. Feliz 2018. 

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Os internautas não perdoaram. “O que um cargo comisisonado não faz o ser humano passar”, disse um. “Essa vergonha que o prefeito está passando é no crédito ou no débito?”, ironizou outro. Mas há quem defendesse. “Não ficou tão mágico e super produzido como o do Governo do Estado, que só faz propaganda bonita, mas na realizada não faz nada. O que falou foi a intenção”. 

O desembargador Hilton Queiroz, presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), derrubou nesse domingo (3) a decisão liminar que havia suspendido a veiculação da campanha publicitária do governo federal sobre a reforma da Previdência.

Para Queiroz, ao decidir suspender a propaganda da Previdência, a juíza federal Rosimayre Gonçalves de Carvalho praticou uma “grave violação à ordem pública”. O desembargador escreveu ainda que a liminar representava “explícita violação ao princípio constitucional da separação de Poderes”.

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A suspensão da exibição das peças publicitárias foi solicitada a partir de uma ação protocolada pela Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Anfip), entre outras entidades.

Na decisão pela suspensão, proferida na semana passada, a juíza Rosimayre Gonçalves de Carvalho, da 14ª Vara Federal de Brasília, entendeu que o conteúdo das peças publicitárias veicula desinformações.

"A notícia leva a população brasileira a acreditar que o verdadeiro motivo do déficit previdenciário é decorrência exclusiva do regime jurídico do funcionalismo público, sem observar quaisquer peculiaridades relativas aos serviços públicos e até mesmo às reformas realizadas anteriormente. Essa diretriz conduz a população ao engano de acreditar que apenas os servidores públicos serão atingidos pela mudança", disse a juíza.

No dia seguinte à suspensão, a Advocacia-Geral da União recorreu ao TRF1. No pedido, a AGU argumentou ser dever da União “demonstrar à população a necessidade de mudança do sistema previdenciário diante da possibilidade concreta de ausência de recursos para fazer frente ao pagamento de aposentadorias”.

Trata-se da segunda vez em que uma decisão da Justiça Federal leva à interrupção da publicidade do governo sobre a reforma da Previdência. Em março, a juíza Marciane Bonzanini, da 1ª Vara Federal de Porto Alegre, também ordenou a suspensão das propagandas. A decisão acabou revertida pelo TRF4.

Uma das vinhetas mais tradicionais e, nos últimos tempos, cada vez mais polêmicas da Globo pode ser suspensa. A emissora carioca não tem intenção de gravar uma nova versão da Globeleza para o Carnaval de 2018. No seu lugar, a ideia é apresentar os sambas por meio de um clipe com imagens do último desfile da agremiação, segundo o UOL.

O motivo seria um corte de gastos, algo negado pelo canal, que afirmou estar apenas buscando um novo conceito para chamar o Carnaval na sua grade, focando no samba-enredo das agremiações.  A mudança já foi comunicada às escolas de samba, e as gravações devem começar ainda em novembro, para serem apresentadas entre janeiro e fevereiro na programação.

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A Globeleza tem espaço na TV dos brasileiros desde o início dos anos 1990. De lá para cá, já foi alvo de muitas críticas por conta da maneira que representava a mulher em rede nacional, sempre com o corpo praticamente nu, coberto apenas por pinturas coloridas e dançando ao som de uma música carnavalesca. Além do debate sobre o racismo da vinheta. No ano passado sofreu uma mudança e, pela primeira vez, apareceu vestida e acompanhada de outros personagens ao fundo, que representavam os Carnavais das diferentes regiões do país.

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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) começou a veicular nesta terça-feira (7) uma campanha para incentivar os brasileiros a pouparem energia. A propaganda, que conta com a participação da cantora Ivete Sangalo, será transmitida por 15 dias em TV aberta e rádio, além de estar disponível na internet.

Segundo a Aneel, a intenção é incentivar a economia e mostrar que toda a família pode colaborar. "Quando economiza junto, a gente economiza mais. Família inteligente, consumo consciente", diz a propaganda.

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"É importante que toda a população entenda que a energia elétrica é um bem que tem o seu custo ligado diretamente às reais condição de geração", diz a Aneel, em nota.

O Governo Federal colocou no ar mais uma propaganda em busca de mudar a visão dos brasileiros diante de tantos escândalos de corrupção envolvendo o presidente Michel Temer (PMDB). Desta vez, utilizando como fundo imagens de brasileiros vestidos de verde e amarelo comemorando vitórias em partidas de futebol, a publicidade ressalta que, em 2015, o país estava "desmoralizado", mas que "o Brasil virou o jogo”. 

O vídeo também ressalta que, em 2015, a Petrobras tinha "sido saqueada, roubada, destruída", o desemprego era crescente e a taxa de juros estava em 14,25%. No entanto, no final ressalta: “Mas aqui é Brasil, viramos esse jogo” e ainda utiliza a hashatg #JuntosFazemos. 

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No Twitter, o texto que vem junto ao vídeo enfatiza: "Fizemos do limão, limonada. A economia melhorou. Os empregos voltaram. Estamos de volta ao jogo". 

As críticas à propaganda foram muitas. “Olha a audácia“, escreveu um. "Vocês não tem um pingo de vergonha na cara mesmo. Vem para o mundo real para ver a desgraça que está a vida do cidadão", disparou outro internauta. 

O Partido dos Trabalhadores (PT), o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e o Partido Ecológico Nacional (PEN) terão tempo de propaganda partidária cassado por não respeitarem o percentual mínimo de participação feminina em suas inserções na TV veiculadas no primeiro semestre deste ano. Segundo o Ministério Público Eleitoral, os partidos perderão nas próximas inserções o equivalente a cinco vezes o tempo restante que deveria ser destinado à participação feminina. 

As representações do Ministério Público Eleitoral foram julgadas procedentes na sessão do Pleno do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) na segunda-feira (18). O tempo mínimo estabelecido para garantir a promoção e a difusão da participação política feminina nas propagandas partidárias está previsto na Lei 9.096/95. De acordo com essa lei, a voz das mulheres deve prevalecer em, ao menos, 20% da duração total das inserções partidárias. 

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No primeiro semestre deste ano, dos 20 minutos que o PT teve para veicular propagandas, nos dias 24, 26, 28 e 29 de abril, apenas dois minutos e quarenta e cinco segundos foram dedicados à participação feminina, quando o mínimo deveria ser quatro minutos.

O PSDB possuía sete minutos e trinta segundos para veicular suas inserções partidárias nos dias 22 e 26 de maio, o que significaria um minuto e meio para a voz das mulheres. No entanto, o Ministério Público notou que o partido veiculou apenas uma inserção com a presença feminina e, mesmo assim, o protagonismo da propaganda ficou para o político Bruno Araújo, enquanto a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, agiu como coadjuvante, com participação efetiva de apenas dez segundos de um total de trinta segundos. 

Já o PEN exibiu propagandas nos dias 18 de abril e 8 de junho que, juntas, totalizaram dez minutos. Desse total, dois minutos deveriam ter sido reservados para as políticas da sigla. Apenas um minuto, entretanto, foi concedido a elas. 

O Ministério Público Eleitoral destaca que a Lei 13.165/15 estabeleceu regras transitórias para que, nos pleitos de 2016 e 2018, os partidos políticos dedicassem o mínimo de 20% do tempo de suas inserções para a propagação da atuação da mulher na política. Em 2016, o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) e o Partido Trabalhista Nacional (PTN) deixaram de dar o devido espaço em suas propagandas às mulheres e foram punidos este ano pelo TRE-PE. O Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB) cometeu a mesma irregularidade e foi alvo de representação do MP Eleitoral.

O YouTube fechou o canal de propaganda da Coreia do Norte em seu site, enquanto os Estados Unidos buscavam sanções mais fortes contra Pyongyang após seus recentes testes nucleares e de mísseis.

O fechamento do Uriminzokkiri, que costumava publicar vídeos exaltando os programas nucleares e de mísseis da Coreia do Norte ou elogiando o líder norte-coreano, Kim Jong-Un, foi confirmado neste sábado.

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"Esta conta foi fechada por violar as regras da comunidade do YouTube", informava a plataforma de vídeos.

O YouTube não explicou por que decidiu fechar a conta, nem por quanto tempo. Mas a receita que a publicidade possa gerar para a mesma poderia violar as sanções impostas pelos Estados Unidos.

Pesquisadores universitários recorrem a vídeos oficiais do canal, em que são exibidos lançamentos de mísseis ou Kim Jong-Un visitando fábricas, para tentar entender os progressos do país em seus programas de armamentos.

"O acompanhamento e a reconstrução digital de acontecimentos será mais complicada agora que a conta foi eliminada", declarou o analista de imagens de satélite baseado em Washington Scott Lafoy ao site NK News.

O canal cumpria um papel de propaganda para a Coreia do Norte. As redes sociais do Uriminzokkiri, no entanto, continuavam ativas neste sábado.

Esta não é a primeira vez em que o YouTube toma ações contra a propaganda norte-coreana. Em novembro de 2016, a plataforma de vídeos fechou o canal Korean Central TV1, propriedade do Estado norte-coreano. Outros canais, como Chosun TV, NK Propaganda e KCTV Stream, também foram fechados, segundo o NK News.

O prefeito de São Paulo João Doria (PSDB) comparou as reações contrárias de políticos tucanos à propaganda do partido, que aumentaram a tensão e a cisão dentro da sigla, a "caneladas" em um jogo de futebol entre amigos. Ele afirmou, ainda, após participar da cerimônia de inauguração do SESC 24 de maio, que o PSDB não saíra fissurado desse episódio, mas fortalecido e mais próximo das demandas da população.

"Quando você disputa uma partida de futebol entre amigos em um sítio, de um lado ou de outro, sempre tem uma 'caneladazinha' ou uma machucadura, mas depois todos se reúnem em torno da pizza ou de um bom churrasco. No PSDB é assim, ninguém se odeia. As pessoas têm posições distintas, mas são do bem".

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Doria se referia às críticas dos ministros tucanos Bruno Araújo, Antônio Imbassahy e Aloysio Nunes ao programa do partido, que foi exibido na noite de quinta-feira (17), e causou desconforto ao fazer críticas indiretas ao governo Temer. Segundo ele, os ministros fazem um bom trabalho e devem continuar no governo.

"Eles devem manter sua posição. Agora estamos na fase da estabilidade para proteger as reformas. Participar ativamente para a reforma trabalhista seja aprovada o mais rápido possível e na sequência reabrir o debate sobre a reforma previdenciária, finalizar dentro do prazo a reforma política pelo menos com vista às eleições do ano que vem e iniciarmos o período no Congresso debatendo a reforma tributária", disse, apesar de a reforma trabalhista já ter sido aprovada e sancionada.

Segundo Doria, o senador Tasso Jereissati, presidente interino do PSDB e apontado como responsável pela propaganda, reforçou que a peça não era uma crítica direta a Temer ou a seu governo. Os dois estiveram juntos ontem em um evento com empresários em Fortaleza.

Doria também negou que seja contraditório criticar o presidencialismo de cooptação e continuar no governo. "A crítica é sempre construtiva, não é separatista. Não há ruptura, há um entendimento de que podemos melhorar, mas sempre com serenidade e equilíbrio." Na cerimônia de inauguração da nova unidade do SESC, o prefeito afirmou que em breve vai anunciar um amplo projeto de revitalização do centro.

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