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Em parceria com o Ministério da Saúde, o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into), do Rio de Janeiro, passou a utilizar a tecnologia da impressão tridimensional (3D) na produção de próteses de plástico para pacientes amputados.

A novidade pretende beneficiar os pacientes com artroses de ombro do Instituto, que é referência para o Sistema Único de Saúde (SUS). E visa tornar mais precisas e ágeis as cirurgias, além de prever a redução da espera cirúrgica.

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Especialistas do Into já se preparam para substituir também braços, pernas e pés amputados, inclusive de crianças. “A ideia é realizar essa cirurgia em larga escala e, a partir daí, extrapolar para outras articulações, como coluna e quadril”, conta o cirurgião Marcus Vinicius, que realizou as primeiras cirurgias em 3D no Into.

A tecnologia tridimensional funciona a partir de um software (programa de computador) que reúne informações para a produção dos instrumentos extraídas de imagens produzidas por tomografia computadorizada. Assim, ela gera a prótese.

No caso das cirurgias de artrose, degeneração das articulações surgidas especialmente com o envelhecimento da população, a impressora em 3D produz peças que possibilitam a implantação dos parafusos no tamanho e na localização correta para segurar as próteses no corpo. Nos casos de amputações serão gerados membros inteiros para serem implantados.

Por conta de atraso na pensão alimentícia de dois dos seus nove filhos, o ex-lateral do Real Madrid e da Seleção Brasileira, Roberto Carlos teve a prisão decretada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Segundo o processo, movido pela mãe das crianças, Bárbara Thurler, o pentacampeão deve R$ 61 mil, relativos à três meses de pensão. Atualmente, Roberto atua como embaixador do Real Madrid na Ásia e Oceania, por isso não está morando no Brasil e seu retorno é aguardado.

Aos 43 anos, o ex-jogador deve cumprir regime fechado até quitar o valor devido. Ele teria alegado à justiça dificuldades para arcar com o benefício, mas o tribunal rejeitou o pedido para o parcelamento da dívida. Na sentença, publicada pelo UOL Esporte, a juíza Mayane de Castro Eccard informou em despacho que o réu propôs um pagamento de R$ 35 mil e 13 parcelas de 12 mil, algo que a família não aceitou.

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"Da análise detida dos autos, de fato, não restou configurada a impossibilidade de o devedor arcar com o pagamento da pensão alimentícia. Instado a manifestar-se acerca da execução, o executado, embora tenha reconhecido o débito, não apresentou nenhuma justificativa para o inadimplemento, conforme certificado nos autos", disse a magistrada.

O atacante Wayne Rooney, de 31 anos, anunciou nesta quarta-feira (23) a sua aposentadoria da seleção inglesa de futebol ao recusar uma oferta do treinador do time nacional, Gareth Southgate, para voltar ao grupo. O jogador - o maior artilheiro da Inglaterra, com 53 gols em 119 jogos com a camisa do seu país - revelou que considera este o momento apropriado para deixar o futebol internacional.

"Foi fantástico o Gareth Southgate ter me ligado esta semana para me dizer que me queria de volta à equipa inglesa para os jogos que se aproximam. Gostei bastante disso. Todavia, tendo já pensado bastante no assunto, disse ao Gareth que já tinha decidido retirar-me para sempre do futebol internacional. É uma decisão muito difícil, que discuti com a minha família, o meu treinador no Everton e todos os que me são mais próximos", escreveu o jogador em seu site.

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Rooney chegou à seleção inglesa aos 17 anos e fez sua estreia em um amistoso contra a Austrália, em 2003, e se tornou o jogador mais jovem a marcar gols pela Inglaterra, o que ocorreu em uma partida contra a Macedônia válida pelas Eliminatórias da Eurocopa de 2004. O jogador, que vestiu a camisa inglesa em três edições da Copa do Mundo e outras três da principal competições de seleções do Velho Continente, agora diz que será apenas um torcedor da Inglaterra.

"Serei sempre um fã apaixonado. Um dos meus grandes arrependimentos é não ter feito parte de uma Inglaterra bem sucedida no lado competitivo. Espero que os jogadores que o Gareth está trazendo para a equipe possam levar essa ambição mais longe e espero que todos apoiem o time. Um dia, o sonho vai se tornar realidade e mal posso esperar por estar lá como torcedor - ou de qualquer outra forma", complementou o astro inglês.

Wayne Rooney deixou recentemente o Manchester United, pelo qual atuou por 13 anos, para retornar ao Everton, clube que o revelou. Na rodada passada do Campeonato Inglês, a segunda da atual temporada, ele marcou o gol da equipe de Liverpool que abriu o placar no empate em 1 a 1 com o Manchester City, fora de casa.

ENTIDADE EXALTA ASTRO - Presidente da Associação de Futebol da Inglaterra (FA, na sigla em inglês), Greg Clarke exaltou a importância do atacante para a seleção, pela qual quebrou em 2015 o recorde histórico de gols pelo time nacional, que pertencia há 45 anos ao lendário Bobby Charlton, campeão mundial em 1966.

O dirigente qualificou Ronney como "um ícone de sua geração e uma indubitável lenda do esporte" e destacou que o atacante "merecidamente ganhou o direito de ser chamado de um dos grandes" da história do futebol inglês. "Sei que sempre foi uma grande honra para Wayne vestir a camisa da Inglaterra e liderar este país com um capitão com grande orgulho", disse Clarke.

O presidente da FA também não deixou de lamentar a decisão tomada por Rooney, mas afirmou que entende a opção do atacante de passar a se dedicar apenas à continuidade de sua carreira de jogador de clube.

"É com tristeza que vemos Wayne encerrar sua carreira na seleção, mas nós respeitamos sua decisão e esperamos vê-lo continuar a contribuir ao Everton e ao resto do mundo do futebol nos anos que virão. De jogador de futebol de rua a capitão da Inglaterra, Wayne continua sendo uma inspiração para todos", ressaltou.

As secretarias estaduais de Direitos Humanos e Políticas para Mulheres e Idosos e de Educação firmaram uma parceria para oferecer um curso de capacitação para professores, funcionários e alunos sobre intolerância religiosa em uma unidade escolar de São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, onde uma aluna foi discriminada por ser candomblecista. A medida foi decidida em um encontro, nesta terça-feira (22), entre o secretário de Direitos Humanos, Átila Nunes, e a família da vítima.

A jovem de 15 anos foi insultada por um garoto com xingamentos como “gorda macumbeira” e “macumbeiro tem que morrer” e, quando reagiu às agressões, gerando discussão na sala de aula, somente a menina recebeu punição, sendo suspensa por sete dias. Para o pai da adolescente, Leandro Coelho, religião é algo muito pessoal que não se deve impor a ninguém. "Como pai, a orientação que dou aos meus filhos é que não imponham a religião deles a ninguém, aceitem. Religião é uma coisa pessoal. Se você tiver dúvida sobre a religião do próximo, pergunte, mas impor, não", disse.

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Nunes lamentou o ocorrido e diz esperar que a iniciativa tomada em conjunto com a Secretaria de Educação conscientize as pessoas sobre a intolerância religiosa dentro do ambiente escolar. "Nosso maior objetivo é conseguir levar essa conscientização a toda a rede de professores. Nós sabemos que o bullying é muito presente nas escolas e no caso religioso acaba chamando mais atenção, porque é um problema de foro íntimo, então é inadmissível que uma escola aceite casos como esse e, pior ainda, puna a vítima”, esclareceu o secretário.

De acordo com dados do Disque 100, as denúncias de casos de intolerância religiosa aumentaram em 119% no ano passado com relação ao anterior. Somente na última semana, a Secretaria de Direitos Humanos fez 20 atendimentos de casos de intolerância. Para denunciar esse tipo de crime, a pessoa deve ligar para o Disque Combate ao Preconceito, no telefone (21) 2334-9551, de segunda a sexta-feira, das 10h às 16h.

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O Ministro da Defesa, Raul Jungmann (PPS), confirmou, nesta terça-feira (22), que está sendo cortejado por partidos e políticos do Rio de Janeiro para que ele transfira o domicílio eleitoral para a capital carioca e dispute um cargo majoritário no estado. Segundo Jungmann, dois partidos chegaram a apresentar a proposta, mas ele não tem “nenhuma intenção”.  

“Houveram convites e conversas sim, mas não está nos meus planos. Não tenho nenhuma intenção”, frisou, em conversa com o LeiaJá. Os convites surgem no momento em que Jungmann está à frente de uma intervenção da Força Nacional na segurança do Rio e vem ganhando visibilidade com as ações no ministério. "Não cabe politizar uma ação como essa, não seria nada positivo”, acrescentou o auxiliar de Michel Temer (PMDB). 

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Indagado se já havia definido se seria candidato ou não em 2018, Jungmann disse que ainda não. "Se for candidato, serei candidato a deputado federal por Pernambuco", frisou. Assim como outros políticos, entretanto, o deputado federal licenciado está aguardando a reforma política para firmar a eventual postulação. 

Duas pessoas morreram e três ficaram feridas no sábado, 19, nono dia consecutivo de confrontos entre policiais e traficantes na favela do Jacarezinho, na zona norte do Rio. Ao todo, já são sete mortes e sete feridos desde o primeiro enfrentamento.

De acordo com o Comando de Polícia Pacificadora (CPP), policiais checavam uma denúncia na região conhecida como Buraco do Lacerda, por volta das 14h de sábado, quando foram atacados. No entanto, o CPP informou, em nota que "não houve confronto envolvendo policiais das UPPs Jacarezinho e Manguinhos na noite de sábado e madrugada desse domingo".

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Os feridos foram socorridos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Manguinhos. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, um homem de 25 anos e uma mulher de 50 anos não resistiram aos ferimentos e morreram.

Baleada na cabeça, uma mulher de 22 anos foi transferida para o Hospital Municipal Salgado Filho, na zona norte, onde passou por uma neurocirurgia. Ela segue estável. Um homem de 36 anos e uma mulher, ambos com ferimentos leves, foram liberados.

Os seguidos confrontos no Jacarezinho começaram no dia 11 de agosto, quando o policial civil Bruno Guimarães Buhler, de 36 anos, integrante da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), foi baleado. Atingido no pescoço, ele foi socorrido ao Hospital Geral de Bonsucesso (zona norte), mas morreu durante o atendimento.

Buhler participava de operação da Polícia Civil e da Força Nacional contra o roubo de cargas e o tráfico de drogas em Manguinhos e no Jacarezinho. Entre as quinze pessoas presas, estava um homem considerado pela Polícia o maior receptador de cargas roubadas na região. Também foram apreendidos 38 veículo roubados, além de grande quantidade de drogas.

Na mesma ocasião, dois moradores - entre eles um menino de 13 anos - foram atingidos. Desde a morte do policial, a Core tem feito incursões diárias na favela.

Na terça-feira, 15, um morador morreu atingido por uma bala perdida, uma mulher foi ferida no rosto e um veículo blindado da Polícia Civil conhecido como "Caveirão" foi atacado e incendiado por criminosos durante uma operação policial na favela. Um helicóptero da Polícia Civil, que dava apoio à ação, teve de pousar duas vezes, por suspeita de que tivesse sido atingido por tiros. Nenhum disparo, porém, acertou a aeronave.

O jornal carioca Extra criou uma editoria especial para abordar temas relacionados à violência na cidade. Em nota, a publicação disse que continuará noticiando os crimes da forma como sempre foi feito, porém, situações que fogem ao padrão de civilização serão tratada dentro desse novo caderno, que ganhou o título de “Guerra”.

“Foi a forma que o impresso encontrou para mostrar que o que acontece no Rio de Janeiro não é normal”. O anúncio veio acompanhado de um vídeo nas redes sociais em que o diretor da redação, Octavio Guedes, e o repórter Rafael Soares explicam a necessidade de diferenciar o que é do caderno “Policial” e o que é do caderno “Guerra”.

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A primeira reportagem especial produzida sob a nova editoria traz informações de documentos classificados como sigilosos até 2021, que mostram a dificuldade que o Poder Público tem em combater a criminalidade em determinados locais do Rio. “Um feto baleado na barriga da mãe não é só um caso de polícia. É sintoma de que algo muito grave ocorre na sociedade. A utilização de fuzis num assalto a uma farmácia não pode ser registrada como uma ocorrência banal. A morte de uma criança dentro da escola ou a execução de um policial são notícias que não cabem mais nas páginas que tratam de crimes do dia a dia”, diz a mensagem postada no Facebook.

Uma agência do Banco do Brasil foi explodida por criminosos no bairro da Abolição, na zona norte do Rio, na madrugada desta sexta-feira, 18. A ação aconteceu por volta das 3h30 e envolveu 20 bandidos armados com fuzis. Os assaltantes jogaram explosivos contra os caixas eletrônicos e conseguiram fugir após o roubo.

Durante a fuga, eles bloquearam as ruas Macedo Braga e da Abolição, onde fica a agência. De acordo com testemunhas, eles teriam gritado para não haver reação de pedestres e espalhado pânico na região.

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Segundo a Polícia Militar (PM), quando os policiais chegaram ao local, os criminosos já tinham fugido "e parte da agência estava destruída pela explosão". "O local do crime foi preservado pelos Policiais Militares e a ocorrência encaminhada para 24ª Delegacia de Polícia (Piedade)", informou a instituição, por meio de nota. Por volta das 10h, a Polícia Civil realizou uma perícia na agência.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro informou que uma pessoa morreu e outra foi baleada em mais um dia de operação policial na Comunidade do Jacarezinho, na zona norte da cidade, com o objetivo de prender os traficantes que mataram o policial civil Bruno Guimarães Buhler.

De acordo com os agentes da Delegacia de Combate às Drogas, o rapaz morto na comunidade, ainda não identificado, atirou nos policiais do alto de uma laje. O  corpo dele foi deixado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Manguinhos. Moisés Martins Alves, de 28 anos, que foi baleado na operação, também foi encontrado na UPA de Manguinhos.

Ainda segundo a Polícia Civil, Martins conduzia motocicleta roubada na área da 20ª Delegacia de Polícia (Vila Isabel) e portava uma pistola. No momento em que deu entrada no hospital, ele disse que era pedreiro. Martins tem anotações criminais por tráfico e associação para o tráfico de drogas e foi preso em flagrante por estes crimes e por receptação de veículo roubado. Os policiais obtiveram  imagens que comprovam todo o trajeto feito por Moisés até a chegada ao hospital e os áudios captados por rádios comunicadores, em que seus cúmplices alertam os demais traficantes que ele foi baleado em confronto com a polícia.

Por causa dos tiroteios nesta manhã, mais de 3,3 mil estudantes ficaram sem aulas na região. Quatro escolas e sete unidades de educação infantil da rede municipal ficaram fechadas de manhã, informou a Secretaria Municipal de Educação. De acordo com a concessionária Supervia, que administra a rede ferroviária de passageiros do Grande Rio, a circulação de trens do ramal Belford Roxo chegou a ser interrompida por causa dos confrontos.

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Ataque à ONG Rio de Paz

Também hoje o presidente da organização não governamental Rio de Paz, Antonio Carlos Costa, relatou em sua página do Facebook que a sede da ONG, no Jacerezinho, foi alvejada há dois dias. Costa disse que ele e um funcionário quase perderam a vida quando um helicóptero deu rasante a 5 metros de onde estavam, desferindo rajadas de tiros de fuzil na rua da sede, situada em frente ao canal de esgoto que corta a favela.

Em mais um ato de repúdio ao ato de racismo ocorrido no Engenhão na quarta-feira, o presidente do Botafogo, Carlos Eduardo Pereira, afirmou nesta quinta que o torcedor responsável pela demonstração de racismo foi identificado e não poderá mais entrar nos jogos do time no estádio.

"O torcedor envolvido está proibido de comparecer a jogos e, como sócio-torcedor do clube, já foi identificado e seu acesso ao check-in está sendo bloqueado de acordo com decisão judicial. Encerrado o processo, o plano de sócios nos permite que o mesmo seja excluído", declarou o presidente, em entrevista coletiva.

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Imagens de emissoras de TV registraram o momento em que o botafoguense, que estava no setor leste inferior do Engenhão, grita ofensas e faz gestos com referências racistas apontando para um casal de tios do atacante Vinícius Júnior, do Flamengo, que estava em um camarote localizado logo acima do setor onde o torcedor estava posicionado.

"No jogo de ontem tivemos como ponto focal o incidente com o torcedor, que foi prontamente identificado e levado ao JECRIM [Juizado Especial Criminal]", disse o presidente, horas após divulgar nota oficial recriminando o ato do torcedor.

Na coletiva, ele reforçou o tema. "O Botafogo não possui em sua longa existência nenhum caso de racismo. Pelo contrário. Não digo nem em cor da pele, acredito que somos da mesma raça, a humana. Digo com muito orgulho que, apesar de ter cara de europeu, minhas duas avós eram índias amazonenses. Sou um 'branco fake'. Qualquer tipo de discriminação tem que ser repudiada", afirmou.

"As nossas cores também simbolizam a proximidade dos dois extremos. Em outros momentos fizemos uma brincadeira com camisas com as faixas pretas e brancas com a ordem invertida, diferença que não foi perceptível. O que aconteceu ontem jamais irá manchar essa história centenária do Botafogo", declarou.

Para o presidente, o ato do torcedor não deve trazer problemas ao clube na Justiça. "Quando um criminoso é preso com uma camisa de um clube de futebol, ninguém atribui ao clube. Todo ato de injúria ou coisa do tipo ocorrido dentro do estádio será tratado como ontem, com todas as medidas cabíveis. Vale lembrar que foi um ato isolado, sem que outra pessoa tenha adotado a mesma atitude. Isso é bom que fique claro. O futebol foi o principal elemento do jogo de ontem e estamos tranquilos por termos cumprido nossas obrigações", afirmou.

Em campo, Botafogo e Flamengo empataram por 0 a 0 no jogo de ida das semifinais da Copa do Brasil. Na próxima quarta-feira, no Maracanã, quem vencer se garante na decisão, enquanto a igualdade com gols favorece a equipe alvinegra. Novo 0 a 0 levará o clássico para os pênaltis.

Automóveis que foram apreendidos por meio da Operação Lava Jato, no Rio de Janeiro, serão leiloados nesta quinta (17) e sexta (18). Lances poderão ser feitos de qualquer lugar do país, por meio do site www.leiloesjudiciais.com.br/rj, a partir das 13h. 

Entre os modelos que estarão disponíveis estão um Audi e um Volvo, de posse de Wagner Jordão Garcia, um então assessor do ex-governador do Rio, Sérgio Cabral. Também serão ofertados no pregão um Pajero e um Corolla, ambos blindados, que segundo a apuração estavam no nome do ex-secretário de obras do Rio, Hudson Braga, réu na Justiça Federal por improbidade administrativa.

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Mais informações podem ser obtidas no site ou então pelo número 0800-707-9272. 

Corrupção – No início deste ano, o procurador da República Leonardo Cardoso de Freitas chegou a dizer que “o patrimônio dos membros da organização criminosa chefiada pelo senhor Sérgio Cabral é um oceano ainda não completamente mapeado”. 

Cabral é alvo de doze denúncias, oferecidas pelo Ministério Público Federal (MPF), na Operação Lava Jato. Preso desde 17 de novembro do ano passado, no Complexo Prisional de Bangu, ele é acusado de receber propina em obras realizadas pelo governo do estado.

 

 

Um militar do Exército ficou ferido durante um tiroteio na manhã de hoje (16), em Niterói, no Grande Rio. O homem participava de uma ação na comunidade do Caramujo, quando se envolveu num tiroteio e acabou atingido na mão.

De acordo com a assessoria de imprensa do Exército, o ferimento não é grave. Mesmo assim, a vítima foi encaminhada para o hospital para ser avaliada.

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As Forças Armadas participam hoje de operação conjunta com as polícias civil e militar em comunidades de Niterói. Os militares fazem o cerco a comunidades e estão localizados no que a Secretaria de Segurança considera pontos estratégicos.

As forças armadas estão abordando pessoas e fazendo busca por armas e drogas. As polícias fazem o trabalho de cumprimento de mandados de prisão dentro das comunidades.

Segundo a Secretaria de Segurança do Rio, algumas ruas estão interditadas e os espaços aéreos controlados, com restrições dinâmicas para aeronaves civis nas áreas de operações.

O técnico Abel Braga reconheceu após o Fluminense não sair do 0 a 0 com o Santos, na noite de segunda-feira, no estádio do Pacaembu, que o seu time vem empatando demais no Campeonato Brasileiro, algo que tem atrapalhado a luta da equipe para entrar no G6, a zona de classificação para a próxima Copa Libertadores. O empate foi o nono do time no torneio, mas, na avaliação do treinador, dessa vez ele se deu porque faltou tranquilidade e sorte para conquistar a vitória na 20ª rodada da competição.

"Hoje eu diria que faltou sorte, um pouquinho de tranquilidade, um pouco de escolher a melhor jogada... Realmente é ruim ter oito empates (nove, na verdade), eu preferia ter cinco derrotas e três vitórias. Teria um ponto a mais e pesaria no critério de desempate. Estão acontecendo (os empates), mas tem que ficar claro que não jogamos para empatar, não abdicamos de atacar, marcamos alto, os volantes saem para o jogo e tem sido assim. Agora vamos jogar em casa, temos que propor o jogo, mas não podemos sair de qualquer maneira. Tem que ter consciência, jogar com naturalidade e o meu torcedor sabe disso. Não vou ficar atrás com medo de perder jogo quando estiver fora de casa. Os empates estão acontecendo por coincidência", disse.

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Abel apontou que a partida de segunda-feira teve tempos bem distintos. Para ele, o Fluminense cresceu de rendimento na etapa final, quando conseguiu evitar o jogo vertical do setor ofensivo do Santos e teve algumas oportunidades para conquistar a vitória, embora não tenha conseguido aproveitá-las.

"Procuramos um posicionamento para tentar quebrar a verticalidade do Santos. Apesar da ausência do Copete e do Bruno Henrique, o Santos te dá aquele meio campo vazio para você sair e depois pressiona o jogador com a bola. Nós erramos alguns passes porque a movimentação no primeiro tempo não foi adequada, e proporcionamos ao Santos contra-ataques que poderiam ter custado caro. Conseguimos consertar isso, ter uma movimentação maior na segunda etapa. Em vez de dois jogadores virem buscar a bola com os zagueiros, um vinha e o outro se projetava para confundir a marcação. No segundo tempo, conseguimos roubadas de bola, conseguimos algumas situações e poderíamos ter vencido a partida. Difícil jogar com o Santos, uma equipe nitidamente muito bem treinada, mas principalmente no segundo tempo conseguimos quebrar a verticalidade e você via os jogadores no meio rodando, mas sem encontrar alguém na diagonal para o passe. Foi um bom jogo. Tivemos a chance para matar e não matamos", comentou.

Com o empate, o Fluminense chegou aos 27 pontos, em décimo lugar no Brasileirão. O time voltará a jogar na próxima segunda-feira, quando receberá o Atlético Mineiro, no Maracanã, pela 21ª rodada.

O Ministério Público do Rio informou nesta segunda-feira, 14, que a subprocuradoria-geral de Justiça de Assuntos Cíveis e Institucionais instaurou procedimento para apurar o lançamento de um edital para contratação de empresa de táxi aéreo em jato executivo para o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB). Afundado em uma crise sem precedentes, com servidores revoltados pelo atraso de seus salários, o Governo do Rio lançou licitação para pagar até R$ 2,518 milhões para contratar um jatinho para Pezão, com capacidade para seis passageiros e acomodações que incluem ar-condicionado e assentos configurados para reuniões em poltronas giratórias.

"O Ministério Público do Rio de Janeiro vai apurar se o governo está respeitando os princípios da economicidade e da razoabilidade", diz a nota da Promotoria.

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O Edital do Pregão N.º 003/2017 especifica os itens que Pezão quer para "a prestação do serviço de táxi aéreo". O governador do Rio quer um avião a jato, com autonomia mínima em voo cruzeiro de 3h30, uso exclusivo executivo, provida de ar-condicionado, com "galley" com revestimento térmico para acondicionamento de comissaria e gavetas para acondicionamento de material descartável e assentos configurados para possíveis reuniões em poltronas giratórias.

Em nota, divulgada na semana passada, o governador afirmou que "é imprescindível garantir que os integrantes do Poder Executivo tenham flexibilidade de horários de voos e disponibilidade de aeronaves para deslocamentos de trabalho e emergências".

"Importante salientar que o contrato atende ao governador e representantes do Executivo que sempre o acompanham", afirma o governo do Rio.

Pezão informou que o valor de até R$ 2,5 milhões "estabelece um limite máximo de valor que, no entanto, estará vinculado ao uso do serviço". "Ou seja, se não houver necessidade da utilização do total de voos previsto no contrato, o desembolso do Estado será inferior ao valor estipulado", registrou o governador.

"É importante ressaltar que o táxi aéreo não será de uso particular do governador, mas só é solicitado à empresa vencedora da licitação em deslocamentos de trabalho, de interesse do Estado."

Por falta de recursos para pagar professores para corrigir provas, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) decidiu retirar a prova de língua portuguesa discursiva (em que é cobrada análise e interpretação de texto) do vestibular de 2018. A prova, que antes era feita por todos os candidatos, será aplicada apenas aos postulantes a vagas em alguns cursos, como direito, letras e comunicação.

O exame discursivo é a terceira etapa do vestibular da Uerj. Antes disso, os alunos passam por duas provas objetivas, com 60 questões cada, abrangendo todas as disciplinas. A aplicação da redação está mantida para todos os candidatos, e os alunos também farão provas discursivas de disciplinas específicas, de acordo com o curso escolhido.

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A Uerj diz que o objetivo da mudança é de viabilizar o vestibular estadual de 2018 “nas condições adversas em que se encontram a nossa universidade e o estado do Rio de Janeiro”.

De acordo com o diretor de vestibular da Uerj, Gustavo Krause, a decisão de retirar o exame discursivo de língua portuguesa foi tomada para viabilizar o vestibular. “É uma medida emergencial. Há prejuízo para a avaliação sim, mas o prejuízo maior era não conseguir fazer o final do exame. Seria um desastre colossal”, disse à Agência Brasil.

Segundo Krause, a redução do número de alunos inscritos para fazer o vestibular neste ano fez cair os recursos arrecadados para custear o concurso. No ano passado, foram cerca de 80 mil alunos prestando o vestibular. Neste ano o número caiu para 33 mil.

Não reduz qualidade

A professora de língua portuguesa e produção textual Tatiana Câmara, que dá aula para alunos do 3º ano do ensino médio no Colégio Mopi, no Rio de Janeiro, considera que a decisão de retirar a prova do vestibular foi acertada, porque a Uerj não teria condições de manter as bancas examinadoras. Para ela, a mudança não vai reduzir a qualidade do vestibular. “É uma prova que compõe o todo, e como é só de compreensão e leitura não chega a esse ponto de comprometer a qualidade do vestibular”, diz.

A aluna do 3º ano do ensino médio Mariana Novello já fez a primeira prova objetiva da Uerj, em julho, e vai fazer as próximas fases, em setembro e dezembro. Ela acha que a prova é importante para todos os cursos. “O português instrumental seria necessário para todos os cursos para mostrar que você sabe bem a língua”, diz. Por outro lado, ela avalia que, no seu caso, a retirada da prova discursiva de língua portuguesa será positiva porque, como vai prestar vestibular para biologia, terá mais tempo para se dedicar às matérias que têm mais peso na prova.

A Uerj informou que a leitura da obra Dom Casmurro, de Machado de Assis, que estava prevista para ser avaliada na prova de língua portuguesa instrumental, será transferida para a prova de redação, que terá como tema uma questão polêmica levantada pelo livro. “A leitura do romance certamente ajudará o candidato a escrever a sua redação”, diz a Uerj.

Crise

Por causa da situação financeira da universidade, o início do ano letivo, que começaria no dia 1º de agosto foi adiado por tempo indeterminado. Segundo a reitoria da Uerj, o motivo do adiamento são as condições precárias de manutenção da universidade, com o não pagamento das empresas terceirizadas, contratadas por meio de licitação pública.

Os professores da Uerj estão em greve desde o dia 1º, contra o atraso dos salários e das bolsas acadêmicas e as más condições de trabalho nas unidades e no hospital universitário.

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Criminosos armados roubaram nesta sexta-feira (11) uma van escolar no município de Niterói, no Grande Rio. Havia seis crianças dentro do veículo, no momento do roubo. De acordo com a Polícia Militar, o motorista conseguiu tirar quatro crianças, mas duas ficaram dentro do carro quando ele foi levado pelos assaltantes.

Segundo informações da Polícia Militar, o veículo e os dois meninos, de dois anos de idade, já foram encontrados, no bairro do Pita, no município vizinho de São Gonçalo.

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Tanto o motorista quanto as crianças já estão na Delegacia de Polícia Civil de Neves (73ª DP), em São Gonçalo. De acordo com a Polícia Civil, a delegada Carla Tavares já está investigando o caso e acionou a perícia para o local. Ela tenta identificar e prender os bandidos que praticaram o crime.

O cabo da Polícia Militar (PM) Silvio César Lopes da Silva foi morto durante um roubo na noite dessa quarta-feira (9) na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro. Essa é a 95ª morte de policial militar neste ano no estado.

Segundo a PM, o cabo estava de folga, em seu veículo, quando homens armados o abordaram e anunciaram o assalto, em uma rua de Realengo. Em seguida, dispararam e feriram o policial, que chegou a ser encaminhado para o Hospital Municipal Albert Schweitzer, mas morreu.

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O cabo Silvio era lotado no Batalhão de Policiamento em Vias Expressas (BPVE) e tinha 39 anos. Ele estava na Polícia Militar há 12 anos e deixa esposa e filhos. Até o momento, não há confirmação a respeito de horário e local do sepultamento.

Depois do lançamento do video oficial de 'Sua Cara', no dia 30 de julho, Anitta já está com a gravação do seu próximo clipe marcada na agenda. O local escolhido dessa vez não foi no exterior, e sim na terra natal da cantora, o Rio de Janeiro. “Vai ter português, vai ter inglês... E vai ter favela!”, escreveu a cantora em seu Insta Stories, referindo-se ao fato de que o vídeo será gravado em uma comunidade, ainda não revelada para não prejudicar as gravações.

O clipe será para uma música ainda sem título, mas que conta com as participações do funkeiro Mc Zaac, dos hits ‘Bumbum Granada’ e 'Vai Embrazando', do duo de DJs Tropkillaz, que trabalharam com Karol Concka em ‘Tombei’, além do DJ Yuri e do produtor de Justin Bieber, o rapper Maejor. O lançamento do trabalho está previsto para setembro.

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Também no Insta Stories, Anitta postou uma foto ao lado de John Shahidi e o produtor Poo Bear comemorando a presença dos dois no Brasil. Ambos fazem parte da Shot Studios, escritório com o qual ela assinou recentemente para gerenciar sua carreira internacional e que vai produzir o primeiro álbum em inglês da cantora.

O vereador Gilberto Lima de Oliveira Sobrinho (PMN) e mais duas pessoas foram presas nesta terça-feira, 8, acusadas de cobrar propina para liberar corpos do Instituto Médico Legal (IML) de Campo Grande, bairro da zona oeste do Rio de Janeiro.

Além de Sobrinho, que também é médico legista da Polícia Civil, foram presos o diretor geral do Instituto Carlos Éboli (ICCE-RJ), Sérgio William Silva Miana, e o chefe de administração do posto regional de Polícia Técnica de Campo Grande, Franklin Silva da Paz. A cobrança para liberação de corpos do IML não é permitida.

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De acordo com as investigações do Ministério Público do Rio e da Polícia Civil, funerárias envolvidas no esquema eram autorizadas a trabalhar na preparação de corpos dentro do IML, para que eles fossem diretamente para o funeral. A prática é proibida por lei. Em troca, os três acusados recebiam propina.

Para aumentar os lucros, os hospitais enviavam ao IML corpos de pessoas que tiveram morte natural, não violenta ou insuspeita e que, portanto, não precisariam passar pelo posto. Assim, a demanda era sempre alta.

A fraude ficou popularmente conhecida como "máfia dos papa-defuntos" e, segundo o MP, funciona, pelo menos, desde 2014, envolvendo cinco funerárias e quatro hospitais. Os três acusados foram denunciados por associação para prática criminosa e concussão (extorsão praticada por servidor publico). Também estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão na Câmara de Vereadores do Rio e nas residências dos acusados.

"As investigações mostraram que até funcionários terceirizados, contratados originalmente para manutenção e limpeza do prédio, faziam, na verdade, o trabalho de auxiliares de necropsia. Eles ajudavam na lavagem, arrumação, preenchimento e maquiagem dos cadáveres para entregá-los preparados, dentro dos esquifes", informou o MP.

Para o Ministério Público fluminense, "valendo-se do poder de seus cargos, os denunciados usaram a estrutura do posto pericial para obter vantagem econômica, de forma estável e constante, empregando recursos, equipamentos, servidores e pessoal terceirizado em prejuízo do erário público, com a realização de "autópsias" desnecessárias por ausência de razões criminais que as justificassem".

Ainda de acordo com a denúncia, o IML de Campo Grande apresenta um número de atendimentos por morte natural superior ao número de perícias por morte violenta. Em 2015, o serviço atrelado à verificação de óbitos naturais alcançou o número de 2.020 cadáveres em Campo Grande, enquanto as perícias relacionadas à morte violenta foram de 746 corpos. Em 2016, foram 2.310 mortos por causas naturais e 872 por violência.

Ainda segundo o MP, recentemente, os acusados vinham expandindo o esquema de arrecadação de propina para os demais postos regionais de Polícia Técnica no Estado do Rio de Janeiro.

Defesa

Assessores do gabinete do vereador disseram que ainda não têm conhecimento da denúncia. Afirmaram ter tomado conhecimento das acusações pela imprensa e ainda não conseguiram contato com a defesa do vereador. A defesa dos outros dois acusados ainda não foi localizada.

O Ministério Público Federal (MPF) ofereceu duas novas denúncias contra o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. Ele já responde a 14 processos na Justiça Federal.

As denúncias desta semana são um desdobramento da Operação Ponto Final, que investigou corrupção no sistema de transporte público do Rio de Janeiro, envolvendo a Federação das Empresas de Transportes de Passageiros (Fetranspor).

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Cabral está preso desde o fim do ano passado, devido a investigações da Operação Lava Jato. É acusado de receber propina por obras durante a sua gestão à frente do governo do estado, entre 2007 e 2014.

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