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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, afirmou nesta segunda-feira, 13, que autoridades de organismo internacionais acompanham os acontecimentos do Brasil, citando os protestos de 7 de Setembro passado, e reconhecem "a independência e a altivez" do Judiciário diante da situação. As declarações foram feitas em palestra de encerramento do seminário "STF em ação", promovido no Rio pelo Instituto de Estudos Jurídicos Aplicados (Ieja).

Na palestra, Fux tratou de metas de sua gestão à frente do STF, relatando um balanço de realizações que fez durante viagem aos Estados Unidos, na semana passada. Na viagem, o ministro assinou um acordo de cooperação entre o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) na Organização dos Estados Americanos (OEA).

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Referindo-se aos contatos que manteve com representantes dessas instituições, Fux disse que "o exterior sabe absolutamente de tudo", até mesmo do que "aconteceu no dia de hoje no Brasil".

"É impressionante como nos questionam sobre determinados fatos relevantes do Brasil, que ocorreram no Dia da Independência e depois do Dia da Independência. Senti orgulho do meu País quando eles realmente reconheceram a independência e a altivez do Poder Judiciário diante das situações que se passaram", afirmou Fux, sem dar detalhes sobre os acontecimentos em si.

De sua parte, o presidente do STF contou que procurou passar aos seus interlocutores durante a viagem aos Estados Unidos a percepção de que as instituições estão funcionando.

"Procurei revelar a existência de um Estado de legalidade e de um Estado de direito no Brasil. Aqui, somos juízes da Constituição. Zelamos pela Constituição Federal. Tudo o que estiver fora da Constituição Federal, necessitará efetivamente de uma nova constituinte. Enquanto a Constituição Federal estiver como está, e está muito bem, seremos a primeira frente de defesa do Estado constitucional brasileiro", disse Fux.

O ministrou deixou o Museu do Amanhã, na zona portuária do Rio, sem falar com a imprensa. No discurso, de cerca de 17 minutos, não fez referências ao presidente Jair Bolsonaro. Ao relatar a viagem aos Estados Unidos, se aproveitou da crítica, frequentemente dirigida por Bolsonaro a opositores, de que vão ao exterior falar mal do País.

"Sou absolutamente irresignado com as pessoas que, com dinheiro brasileiro, vão para o exterior para falar mal do nosso País. Isso é inconcebível", afirmou Fux.

O Departamento de Estado dos Estados Unidos pediu nesta segunda-feira (22) a seus cidadãos que não viajem para a Alemanha nem a Dinamarca devido ao aumento de infecções por coronavírus na Europa.

O governo americano emitiu um alerta de viagens de nível 4, o mais alto, e nela desaconselha a viagem aos dois países europeus devido a "um nível muito alto de covid".

Também advertiu os eventuais viajantes que "existem restrições que afetam a entrada de cidadãos americanos à Dinamarca".

A volta da Europa ao epicentro da pandemia foi atribuída a uma lenta aceitação da vacina em alguns países, à variante delta, altamente contagiosa, e ao clima mais frio, que faz com que as pessoas voltem a permanecer em ambientes fechados.

Na Alemanha, país mais populoso da UE, apenas 68% da população está totalmente imunizada. O país instou todos os adultos vacinados a receberem uma dose de reforço para combater a diminuição da eficácia da vacina após seis meses.

"Provavelmente no fim deste inverno (no hemisfério norte), como às vezes se diz clinicamente, quase todos na Alemanha estarão vacinados, curados ou mortos", disse o ministro da Saúde alemão, Jens Spahn, ao pedir que mais cidadãos se vacinem.

A chanceler em fim de mandato, Angela Merkel, alertou que as restrições atuais para conter a covid-19 na Alemanha, incluindo a proibição a que os não vacinados entrem em certos espaços públicos, "não são suficientes".

Com os leitos nas unidades de terapia intensiva enchendo rapidamente, as autoridades das regiões mais afetadas da Alemanha ordenaram novos fechamentos, inclusive nos tradicionais mercados natalinos.

Ivete Sangalo já mostrou diversas vezes que leva uma vida bem pé no chão, apesar de toda a fama. Sempre discreta em relação à vida pessoa, logo depois que a web foi tomada por rumores de uma possível separação entre a cantora e o marido, Daniel Candy, Veveta preferiu curtir uma viagem ao exterior com a irmã e produtora Cynthia Sangalo.

Nas redes sociais, a artista não deu nenhuma pista da viagem, enquanto no Instagram de Cynthia há um clique das duas se divertindo no outono dos Estados Unidos.

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a primeira-dama Michelle Bolsonaro e a comitiva brasileira que viajou ao Oriente Médio chegaram à capital do Catar, Doha, nesta quarta-feira (17). Em um quarto de hotel luxuoso, o chefe do Executivo gravou um vídeo, publicado nas redes sociais, no qual aparece mostrando os detalhes da acomodação e afirma que todas as despesas são pagas pelo sheikh Tamim bin Hamad al-Thani, Emir do país. A diária do hotel é estimada em R$ 40 mil. Segundo o líder brasileiro, serão discutidos o turismo, infraestrutura, energia e Amazônia.

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“Tive um encontro com autoridades locais e agora vim ao hotel. Não tenho o valor desse quarto aqui, mas os outros foram entre R$ 40 e R$ 50 mil. A exemplo dos outros locais, o custo para nós é zero, é tudo 0800. No passado, todos os apartamentos da nossa comitiva ficaram por conta das autoridades locais. Tudo foi oferecido gratuitamente pelo sheikh. A confiança voltou no Brasil, o que vendemos aqui é a verdade acima de tudo”, diz em vídeo.

Até a live da quinta-feira (18), Bolsonaro deve dar detalhes sobre a reunião. De acordo com o presidente, se trata de uma “viagem de sucesso”, e que trará “frutos positivos ao país”.

Motociata no Catar

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) participou de uma 'motociata' assim que chegou em Doha, no Qatar, na manhã desta quarta-feira (17). Por medidas sanitárias, a imprensa local teve limitações para cobrir a passagem do líder latinoamericano.

“Motociclistas do Brasil, estou no Qatar. Fui convidado aqui [para] dar um passeio de moto na capital. Vou dar uma volta. Uns 30, 40 minutos e retornar”, disse em transmissão ao vivo nas redes sociais. “Uma febre. Aquilo que foi plantado no Brasil pelos motociclistas está pegando e vai pegar no mundo todo. Um abraço a todos. Se Deus quiser vai ser um passeio muito proveitoso aqui no Qatar”, afirmou.

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O professor de história Marcos Otoch iniciou, no último final de semana, o projeto “Pernambuco, meu país”, em que irá visitar 185 municípios pernambucanos para contar suas histórias, mostrar curiosidades e, de quebra, fazer um passeio por pontos turísticos. As primeiras cidades visitadas foram Gravatá e Bonito, no Agreste de Pernambuco. O resultado pode ser conferido no Instagram do projeto.

Segundo Otoch, a ação nasceu de um desejo inicial de conhecer mais sobre a história do próprio estado e apresentar Pernambuco não só para nativos, como para outros brasileiros e estrangeiros. “O projeto nasceu de um desejo pessoal de conhecer o nosso estado de ponta a ponta e de poder compartilhar tudo isso com as pessoas, pois, muitas vezes, o próprio pernambucano não conhecer todas as regiões e cidades. Então, por meio do meu projeto, as pessoas poderão viajar comigo de maneira virtual e conhecer as história, curiosidades e belezas de Pernambuco, meu país!”, disse.

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Nos dias 13 e 14, o professor irá apresentar a Ilha de Itamaracá no projeto "Pernambuco, meu país".

O avanço da imunização no Brasil permitiu que as fronteiras de mais de 100 países fossem reabertas para turistas. As viagens ao exterior ainda precisam atender regras sanitárias específicas de cada destino. Na segunda (8), os Estados Unidos voltaram a emitir vistos e receber brasileiros.

Assim como na maioria dos países abertos aos turistas do Brasil, os Estados Unidos solicitam que o visitante apresente comprovante de imunização com duas vacinas da Covid de fabricantes aceitas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Também é preciso portar o resultado negativo do teste feito até três dias antes do embarque. Menos de 18 anos podem viajar sem comprovante de vacinação, mas o exame negativo para a doença é obrigatório.

Cada destino possui regras específicas

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O levantamento feito pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), indicado pelo Ministério das Relações Exteriores, mostra que cerca de 110 países estão abertos aos brasileiros. Cada destino tem regras próprias de entrada, alguns pedem testagem negativa na chegada, contatos pessoais e de hospedagem para manter a comunicação com o turista ou apenas um formulário com informações de saúde.

Antes de planejar a visita ao exterior, é importante consultar o mapa de regulamentos que explica sobre as regras de desembarque de cada país.

Fechados para brasileiros

Os países mais procurados por brasileiros autorizam a entrada, mas há locais que ainda proíbem o desembarque, com destaque para Itália, Grécia, Japão, Austrália e China. Confira:

Afeganistão, Arábia Saudita, Angola, Argélia, Austrália, Benin, Bulgária, Cazaquistão, China, Cingapura Coreia do Sul, Coreia do Norte, Estônia, Fiji, Filipinas, Grécia, Hungria, Ilhas Cook, Ilhas Marshall, Ilhas Salomão, Índia, Indonésia, Itália, Japão, Kuwait, Letônia, Líbia, Lituânia, Madagascar, Malásia, Micronésia, Mianmar, Nauru, Noruega, Nova Caledônia, Nova Zelândia, Papua-Nova Guiné, Polônia, Rússia, Samoa Americana, Suécia, Suriname, Síria, Tailândia, Turcomenistão, Turquia, Tonga, Tuvalu, Vanuatu, Venezuela e Vietnã

Sandy é uma das poucas artistas brasileiras que sempre prezou pela discrição. Reservada, a cantora abriu o baú de fotos para mostrar um pouco de sua viagem para a Suíça. Na publicação, ela dividiu com os fãs alguns momentos do passeio internacional ao lado do marido, o músico Lucas Lima. A filha do sertanejo Xororó celebrou sua passagem pela Europa.

"Muito, muito grata por poder, depois de dois anos e com todos os cuidados, viver um pouquinho de 'vida lá fora', na melhor das companhias", escreveu, nas redes sociais. Sandy já chegou a dizer que não saía de casa, por conta da pandemia da Covid-19. Nos cliques da viagem, a voz da música 'Refúgio' recebeu o carinho de Serginho Groisman, Dani Calabresa, Mel Fronckowiak, entre outros famosos.

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Na próxima quinta-feira (11), Sandy vai estrear na HBO Max um projeto de culinária. Ela vai comandar o programa 'Sandy + Chef', baseado no sucesso americano 'Selena + Chef', apresentado pela cantora Selena Gomez. Ao longo dos episódios, Sandy vai cozinhar para familiares e amigos, sempre recebendo dicas de renomados cozinheiros.

Para esta primeira temporada, ela vai contar com a ajuda remota dos chefs Paola Carosella, Murakami, Lili Almeida, Thiago Castanho, Renata Vanzetto e João Diamante

O presidente Jair Bolsonaro embarca, nesta sexta-feira (12), para uma viagem oficial ao Oriente Médio. Até o momento, três destinos estão previstos: Emirados Árabes, de 13 a 16 de novembro; Bahrein, entre os dias 16 e 17; e Catar, nos dias 17 e 18 de novembro. As agendas oficiais ainda não foram fechadas.

A ideia original é que Bolsonaro retorne a Brasília no dia 18 de novembro, mas o presidente considera a possibilidade de estender a viagem e visitar outra cidade da região, conforme apurou o Broadcast Político,, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, com um auxiliar palaciano.

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Nos Emirados Árabes Unidos, o presidente vai comparecer à ExpoDubai, em busca de investimentos para o País. "É um encontro que interessa a chefes de Estado. Cada um vai vender seu peixe lá", afirmou Bolsonaro nesta terça-feira (9) a um apoiador em frente ao Palácio da Alvorada.

Já no Bahrein, a expectativa é que o presidente visite a embaixada brasileira sediada na capital Manama. O posto diplomático foi criado por meio de decreto assinado em 20 de outubro e deu início a um projeto do Itamaraty de expandir seu serviço no exterior.

Para o período no Catar, espera-se a assinatura de acordos bilaterais, mas os compromissos oficiais ainda estão em fase de negociação.

A Inglaterra anunciou nesta segunda-feira (8) que começará a aceitar a entrada de viajantes imunizados com as vacinas aprovadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como a CoronaVac. A medida valerá a partir de 22 de novembro.

De acordo com as autoridades locais, os indivíduos 100% vacinados contra o novo coronavírus não precisarão mais passar 10 dias de quarentena no país.

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Além da Sinovac, que foi produzida em parceria com o Instituto Butatan e recebeu o nome de CoronaVac no Brasil, o Reino Unido também aceitará viajantes imunizados com as vacinas da Oxford/AstraZeneca, Pfizer/BioNTech, Moderna, Janssen, Sinopharm Beijing e Covaxin.

Para entrar no país europeu, as pessoas das nações de fora da lista vermelha da Inglaterra precisarão estar totalmente vacinadas contra a doença 14 dias antes do embarque e deverão apresentar um comprovante da imunização.

O Brasil deixou a lista vermelha da Inglaterra em outubro. Antes desta decisão, a nação não reconhecia as pessoas imunizadas com a CoronaVac, por exemplo, como completamente protegidas contra a doença.

Vale destacar que a medida vai valer apenas para a Inglaterra, já que Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte seguem com o Brasil entre os países da lista vermelha.

O mundo superou ontem (8) a marca de 250 milhões de casos confirmados do novo coronavírus, segundo os dados copilados pela Universidade Johns Hopkins. A notícia chegou no mesmo momento em que a Europa enfrenta uma nova onda da pandemia, com algumas nações retomando as medidas de restrições. 

Da Ansa

A Latam inaugurou na manhã desta segunda-feira (8) o primeiro voo para Petrolina, no Sertão de Pernambuco. A nova rota decolou do aeroporto de Guarulhos-SP com 81,5% de ocupação. Petrolina passa a ser o 47º destino da Latam no Brasil.

A nova rota São Paulo/Guarulhos-Petrolina terá quatro voos semanais. As viagens serão realizadas com aeronaves Airbus A320, com capacidade para 162 passageiros em classe Economy e 8 em Premium Economy. Segundo a empresa, a partir de dezembro haverá ampliação para cinco voos semanais.

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Neste semestre, a Latam inaugurou operações em Comandatuba-BA e Juazeiro do Norte-CE, e se prepara para iniciar em dezembro os voos para Jericoacoara-CE e Vitória da Conquista-BA. No primeiro mês de operação do voo a Petrolina, já há uma ocupação média de 75%.

A Latam destaca ter recuperado toda sua oferta doméstica de assentos em Pernambuco na comparação com 2019, antes da pandemia de Covid-19. Em dezembro, a oferta será até 12% superior ao que a empresa operava no mesmo mês em 2019.

A empresa também programou para dezembro a ampliação dos voos da capital pernambucana para Brasília (de 17 para 18 voos semanais), São Paulo/Congonhas (9 para 11), São Paulo/Guarulhos (35 para 36) e Rio de Janeiro/Galeão (7 para 11). A rota Recife-Fortaleza será retomada, com sete voos semanais.

O Banco Central informou nesta segunda-feira, 1º, que o presidente da instituição, Roberto Campos Neto, não participará mais presencialmente dos eventos da COP-26 devido a uma "lesão muscular acentuada" ocorrida durante a prática de esporte. Por isso, ele não viajará para Glasgow, na Escócia. De acordo com o BC, Campos Neto se recupera bem e seguirá orientação médica no Brasil até seu restabelecimento.

Ainda assim, o presidente do BC fará palestra virtual sobre a "Agenda de Sustentabilidade" da autoridade monetária nesta quarta-feira (3), às 11h, com transmissão pelo canal do Ministério do Meio Ambiente no You Tube.

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De acordo com o BC, a diretora de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos, Fernanda Guardado, substituirá Campos Neto presencialmente no evento "Finance Day Presidency Event: A Financial System for Net Zero" promovido pela UNFCCC, também na quarta-feira, às 7h15.

A publicação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) foi antecipada para as 7h de quarta-feira justamente para que Campos Neto pudesse participar desse evento já sem as amarras do período de silêncio do colegiado.

O BC informou ainda que a participação do órgão no "Finance Day Presidency Event: 4th High-level Ministerial Dialogue on Long-Term Climate Finance Zero", previsto para as 12h55 de quarta-feira, ainda "será objeto de definição e posterior informação".

Em uma entrevista à emissora italiana "Sky TG24" divulgada neste domingo (31), o presidente Jair Bolsonaro voltou a distorcer fatos sobre a pandemia de Covid-19, sobre o desmatamento da Amazônia e sobre a economia brasileira.

Segundo o mandatário, seu governo "foi um milagre que salvou o Brasil".

    Bolsonaro foi questionado pelo repórter sobre as mais de 600 mil mortes pela Covid-19 e sobre o relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado, que acusou o presidente de nove crimes, inclusive de crime contra a humanidade. O jornalista ainda lembrou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva o chamou de "genocida" e então o questionou se ele "acha que errou em algo ou se são ataques políticos".

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Dizendo que a CPI é composta "por partidos de esquerda na oposição ao meu governo" e que os sete senadores de oposição que lideraram os trabalhos "não fizeram nada durante a pandemia", Bolsonaro voltou a repetir que o Supremo determinou que as cidades e os estados tomassem as medidas necessárias e chamou Lula de "oportunista".

"Nós gastamos cerca de US$ 100 bilhões. Demos fundos, meios e também profissionais para combater a pandemia, além de medicamentos", disse sem citar que os remédios incentivados pelo governo tem ineficácia comprovada contra a doença. Então, o presidente citou a Petrobras no meio da resposta e disse que Lula "quase fez nossa maior empresa petrolífera falir". "Um milagre salvou o Brasil: a nossa chegada em 2018", pontuou ainda.

O jornalista também pergunta sobre o G20, que abordou a crise climática, a pandemia e a retomada econômica. Bolsonaro disse que o a reunião do grupo, da qual ele participou apenas no primeiro dia, "se concentrou sobretudo na pandemia" e que vários países disseram que produzirão e doarão vacinas.

Citando que a campanha de vacinação no Brasil está "andando bem", Bolsonaro ainda falou que seu governo "sempre foi a favor da vacina". Mais uma vez, o presidente omitiu a demora na compra dos imunizantes em 2020 e suas recorrentes declarações contra os imunizantes - ele inclusive está banido do YouTube por ter falado em vídeo que as fórmulas "causam Aids". Também não disse que ainda não se vacinou - e nem pretende se proteger -, mas voltou a defender remédios ineficazes.

"Todavia acredito que os médicos devam ter autonomia sobre como tratar os pacientes e sobre quais os remédios devem escolher ou para cuidar", reafirmou, sendo que, até hoje, não há remédios que previnem a doença.

Na mesma resposta, o mandatário voltou a distorcer os números sobre o desmatamento da Amazônia. Dizendo que o Brasil emite "só 7%" dos gases poluentes, Bolsonaro disse que "infelizmente, há uma posição muito crítica contra mim sobre a Amazônia" e voltou a repetir o que disse na Assembleia das Nações Unidas em 2019.

"A Amazônia não pega fogo porque é uma floresta úmida. O que pega fogo são as áreas periféricas, onde há desmatamento ilegal que nós combatemos. Fazemos tão bem isso que a imprensa não fala mais nada sobre isso", disse ao repórter.

No entanto, na última quinta-feira (28), um relatório do Observatório do Clima com dados do Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG) mostrou que, em 2020, o Brasil teve uma alta de 9,5% em suas emissões. O mundo, por conta da pandemia, teve uma queda de 7% nos índices.

Conforme o documento, amplamente divulgado na mídia, a alta foi causada pelas queimadas na Amazônia e no Cerrado. O texto ressalta que o "desmonte da fiscalização ambiental e de descontrole sobre crimes como grilagem, garimpo e extração ilegal de madeira no governo Bolsonaro" provocou uma alta expressiva no desmatamento da Amazônia, atingindo 10.851 quilômetros quadrados de área.

A última pergunta foi sobre a crise econômica e sobre a atual quantidade de desempregados no Brasil. O repórter questionou qual seria a mensagem do Brasil para os outros grandes do planeta e quais as soluções para "um novo começo".

"Acredito que fui o único chefe de Estado do mundo contra ao lockdown e ao confinamento", disse orgulhoso. Conforme Bolsonaro, a decisão dos governadores e prefeitos de determinar fechamentos - o Brasil nunca teve lockdown como o realizado em países europeus - "piorou a situação" e "as consequências a gente vê agora". E terminou com mais uma frase deturpada. "Quero dizer que o Brasil enfrentou a crise pandêmica e é o país que mais está crescendo na fase pós-pandemia", finalizou.

Segundo um estudo divulgado no início do mês pelo Banco Mundial, a economia brasileira deve crescer 5,3% este ano, um ponto percentual a menos do que a média dos países latino-americanos e caribenhos para o mesmo período. Para 2022 e 2023, a instituição estima que o Brasil deve crescer 1,7% e 2,5%, respectivamente, contra 2,8% e 2,6% na América Latina e Caribe.

Da Ansa

Presidente do Consórcio Brasil Verde, o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, viaja nesta sexta-feira, 29, para a Escócia para participar da 26º Conferência do Clima (COP-26). No total, embarcarão para Glasgow 10 dos 22 governadores do grupo criado para ser um contraponto internacional às ações do governo federal em relação ao meio ambiente.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, avisou que não participará do evento e o chefe da comitiva brasileira será o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite.

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Casagrande ficará na cidade escocesa até o dia 5, voltando ao seu Estado no sábado, 6. Também participarão da COP-26 pelo consórcio que será oficializado no mês que vem os governadores João Doria (SP), Eduardo Leite (RS), Carlos Moisés (SC), Mauro Mendes (MT), Wellington Dias (PI), Paulo Câmara (PE), Hélder Barbalho (PA), Camilo Santana (CE) e Romeu Zema (MG).

Uma das missões do governador capixaba será justamente a de apresentar o consórcio, argumentando que é a primeira vez que os entes subnacionais criam um grupo nacional na área ambiental.

"Pela primeira vez, o Brasil tem uma organização desse tipo com ações que têm objetivo de reduzir as emissões, como obras de adaptações às mudanças climáticas e ações mais contundentes na área de prevenção", destacou ele, que é engenheiro florestal.

Casagrande também dirá na COP-26 que os Estados, por meio do consórcio, serão grandes articuladores para que alcancem as metas assumidas pelo País. "Vamos fazer muitos contatos e trocar experiências que irão ajudar nas nossas ações daqui para frente", previu.

No domingo, 31, o governador participará da coletiva de imprensa "Dia Mundial das Cidades". Na segunda-feira, 1º, irá ao Encontro de Governadores e Prefeitos da América Latina com a Sociedade Civil - Brazil Climate Action Hub.

Na terça-feira, 2, o capixaba participa do Race to Zero Announcement. O Espírito Santo aderiu oficialmente às campanhas "Race to Zero" (Corrida para o Zero) e "Race to Resilience" (Corrida para a Resiliência), da Organização das Nações Unidas (ONU), em agosto deste ano, visando à redução de emissões de gases de efeito estufa e à resiliência climática.

Na sequência, o governador participa do Latin America Session at LGMA Pavilion, um local para troca de experiências, onde vai expor os programas na área ambiental no Espírito Santo.

Na quarta-feira, 3, Casagrande e os demais governadores participam do Governadores pelo Clima. Ainda na quarta-feira, o governador do Espírito Santo participa do Catapult Dinner, um evento que reúne players importantes, em que os governos vão apresentar os projetos para arrecadação de fundos de investidores.

Na quinta-feira, 4, Casagrande participa do painel "Clima e Desenvolvimento: Visões para o Brasil 2030".

A viagem do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) a Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, tem causado grande agitação nas redes sociais, até mesmo na bolha bolsonarista. O parlamentar viajou ao lado da esposa, Heloísa Bolsonaro, e da filha do casal, Geórgia. Além dele, uma comitiva de 69 pessoas, que conta com a presença do vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB), também está em solo asiático. A movimentação é estimada em, pelo menos, R$ 3,6 milhões. Nas redes, o filho do presidente argumentou que a viagem deve possibilitar empregos. O assunto se tornou um dos mais comentados da manhã e tarde desta segunda-feira (18).

Além do valor investido para tripular o governo Bolsonaro aos emirados, uma foto postada por Heloísa chamou atenção: a família, trajada com vestes tradicionais da região, e Eduardo vestido de sheik árabe. A empresa que monta a sessão de fotos, realizada no Central Market Souk, cobra USD 174.22 pela lembrança, cerca de R$ 955 no câmbio atual. 

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Para muitos internautas, o momento da viagem, mas principalmente o seu custo, é uma atitude “fora de hora” e “escárnio” com a população brasileira, que enfrenta a maior crise sanitária de sua história e tem alto índice de fome durante a pandemia. Muitos disseram que, para uma viagem de negócios, o parlamentar está “brincando de sheik” em vez de trabalhar. Eduardo Bolsonaro está em Dubai junto com a comitiva brasileira para participar da Expo Dubai 2020.  

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O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) anunciou em suas redes sociais que acionou o Ministério Público Federal para investigar os gastos de Eduardo Bolsonaro em Dubai. “Queremos saber quem está pagando essa conta”, escreveu. 

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Rebatendo, Eduardo publicou uma série de ofensas e menções aos governos de esquerda, os colocando como verdadeiros responsáveis pela fome e pobreza no país. O deputado também alegou que o dinheiro utilizado em sua viagem é próprio, sem contribuições dos cofres públicos. 

“Sabe por que brasileiros estão passando fome? Porque você apoiou o "fique em casa a economia, a gente vê depois" enquanto aglomerava na praia de Ilha Grande com os amiguinhos sem máscara, hipócrita. Eu venho aqui para atrair empregos para o Brasil, para desfazer a merda que você fez aí”, publicou Eduardo. 

A viagem repercutiu entre outros políticos e figuras públicas. O jornalista Reinaldo Azevedo perguntou “você tinha alguma dúvida de natureza moral sobre a viagem de Eduardo Bolsonaro, mulher e filha para Dubai? Tudo resolvido. Ela explicou: fizeram isso em defesa da família”, e ironizou: “Faz sentido”. 

O senador Omar Aziz (PSD-AM), durante sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid nesta segunda-feira (18), também ironizou a viagem de Eduardo Bolsonaro: "Duduzinho Bolsonaro está em Dubai tirando foto com dinheiro do povo brasileiro e acha que é mais honesto do que outros brasileiros. É o sheik Dudu Bolsonaro". 

 

Os deputados Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e Marcelo Freixo (PSB-RJ) trocaram insultos, nesta segunda-feira (18), através das redes sociais. Após o último criticar o filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por viajar com a família para Dubai em pleno momento de crise no país, o herdeiro do chefe de Estado retrucou chamando o carioca de "hipócrita". A discussão rendeu até montagens de imagens e acusações.

O imbróglio entre os parlamentares começou no último domingo (17), quando Freixo postou uma crítica a Eduardo no Twitter. "Isso é deboche com os brasileiros. Eduardo Bolsonaro levou a família junto com a comitiva do governo a Dubai e brinca de ser sheik enquanto 19 milhões de pessoas passam fome no Brasil". Na publicação, o deputado também colocou uma foto filho do presidente ao lado da esposa e da filha, durante a viagem citada, junto com uma imagem de pessoas catando ossos de galinha para se alimentarem.

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Em resposta, nesta segunda (18), Eduardo chamou Freixo de "hipócrita" e colocou a culpa da situação do país em quem defendeu o "fica em casa" durante a pandemia. "Sabe por que brasileiros estão passando fome? Porque você apoiou o 'fique em casa a economia, a gente vê depois' enquanto aglomerava na praia de Ilha Grande com os amiguinhos sem máscara, hipócrita. Eu venho aqui para atrair empregos para o Brasil, para desfazer a merda que vc fez aí", escreveu.

O deputado carioca não deixou passar o comentário e retrucou fazendo uma provocação. "Tome vergonha na cara, pare de brincar de sheik e vá trabalhar, Bananinha. Entendo que você queira passear enquanto ainda está em liberdade, mas quem está pagando essa conta não é seu papai não, é o povo brasileiro".

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Lucy, a primeira missão da Nasa para os asteroides troianos na órbita de Júpiter, decolou neste sábado (16) na Flórida, para uma viagem de 12 anos que buscará permitir entender melhor a formação do nosso sistema solar.

O foguete Atlas V, encarregado de impulsionar a nave, partiu às 09h34 GMT (06h34 no horário de Brasília) de Cabo Canaveral, uma missão cujos custos chegam a quase um bilhão de dólares.

É a primeira nave de energia solar a se aventurar tão longe do Sol. Observará mais asteroides que qualquer outra nave anterior: oito no total.

Cada um desses asteroides deve "oferecer uma parte da história do nosso sistema solar, da nossa história", declarou em coletiva de imprensa Thomas Zurbuchen, diretor da divisão de ciência da agência espacial americana.

Lucy sobrevoará primeiro, por volta de 2025, um asteroide do cinturão principal, situado entre Marte e Júpiter, antes de visitar sete asteroides troianos, os dois últimos em 2033. O mais largo deles mede cerca de 95 quilômetros de diâmetro.

A nave se aproximará dos objetos a uma distância de entre 400 e 950 quilômetros, dependendo de seu tamanho, a uma velocidade de 24.000 km/h.

Equipada com três instrumentos científicos e uma enorme antena, os pesquisadores querem estudar a geologia, a composição, a densidade, a massa e o volume precisos dos asteroides, medições que são impossíveis de realizar com telescópios situados na Terra.

"Lucy incorpora a busca contínua da Nasa de se aprofundar mais no cosmos em nome da exploração e da ciência para entender melhor o Universo e nosso lugar nele", afirmou Bill Nelson, chefe da agência espacial americana, em um comunicado emitido pouco depois da decolagem.

Os asteroides troianos, dos quais cerca de 7.000 são conhecidos, orbitam em torno do Sol em dois grupos distintos, um à frente de Júpiter e outro por trás.

"Uma das coisas surpreendentes dos asteroides troianos é que eles são muito diferentes entre si, especialmente suas cores: alguns são cinza, outros vermelhos", disse Hal Levison, pesquisador principal da missão. "Acreditamos que a cor indica sua procedência", acrescentou.

- 'Um diamante a bordo' -

Lucy passará três vezes perto da Terra durante sua viagem de 6 bilhões de quilômetros para aproveitar sua atração gravitacional para o seu deslocamento. A nave será a primeira a voltar para as imediações do planeta azul desde os confins do sistema solar.

Para gerar energia, a nave contará com dois painéis solares de mais de sete metros de diâmetro cada.

A missão foi chamada de Lucy em referência ao fóssil de australopiteco descoberto na Etiópia em 1974, que ajudou a esclarecer a origem da humanidade. A Nasa pretende agora esclarecer a evolução do sistema solar.

Os pesquisadores que encontraram o fóssil estavam ouvindo, no momento da descoberta, a música "Lucy in the sky with diamonds", dos Beatles. Como referência a esse fato, o logotipo oficial da missão da Nasa foi desenhado em forma de diamante.

"Efetivamente, levamos um diamante a bordo", afirmou entre sorrisos Phil Christensen, responsável pelo Espectrômetro de Emissão Térmica, um instrumento científico que contém a pedra preciosa.

O artefato, chamado de L'TES, medirá a luz infravermelha, o que lhe permitirá determinar a temperatura na superfície dos asteroides.

"Ao comparar essas medidas de noite e de dia, podemos determinar se a superfície é feita de blocos de rocha, ou de poeira fina e areia", explicou Christensen, pois a rocha esfria de forma mais lenta que a areia durante a noite.

A empresa World View está com a proposta de levar turistas em uma viagem de balão para chegar até a estratosfera do Planeta Terra, há cerca de 30 mil metros de altitude. Vale lembrar que em condições normais, um balão tradicional de turismo alça voo entre 100 e 500 metros, enquanto aqueles que escolhem esportes radicais como paraquedismo, podem chegar até uma altura de 12 mil pés (3,6 mil metros).

Para os turistas que se interessarem na viagem da World View, o passeio está previsto para acontecer em 2024 e será necessário desembolsar US$ 50 mil, cerca de R$ 275 mil. Apesar do balão alcançar a segunda camada da atmosfera, é importante ressaltar que isso não significa que o balão vai até o espaço, mas já dessa altura será possível observar a curvatura da Terra, a muralha da China e as pirâmides de Gizé.

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Na contramão de balões tradicionais que utilizam ar quente, a aeronave da World View vai usar gás hélio para alçar voo.  Vale lembrar que suas dimensões, quando totalmente inflado, equivalem ao tamanho de um estádio de futebol. Já o local que estarão os passageiros, se trata de uma cápsula completamente pressurizada que não terá gravidade zero.

Outras empresas tecnológicas já estão ativas quando se trata de exploração espacial e viagens que vão além das barreiras tradicionais, assim como a Blue Origin, que foi responsável por promover um passeio na espaçonave New Shepard, com Jeff Bezos e chegou até 100 mil metros de altura. Além desse, também houve o voo orbital da SpaceX que levou os passageiros a 575 mil metros.

Por Thaiza Mikaella

 

 

Os voos domésticos já recuperaram 80% dos níveis de passageiros que havia antes da pandemia de Covid-19 no Brasil, segundo o ministro do Turismo, Gilson Machado. Em entrevista à Agência Brasil, durante visita à Expo 2020 em Dubai, nos Emirados Árabes, Machado disse que a companhia aérea Azul já até superou seus números pré-pandemia.

“O hub de Recife, por exemplo, já está com 115% de fluxo aéreo. A gente vê também as reservas nos hotéis no final do ano, não tem mais hotel praticamente no Nordeste brasileiro, nos endereços de ecoturismo, no Natal Luz de Gramado e Canela”, afirmou o ministro.

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Os voos internacionais, no entanto, ainda estão longe da recuperação. De acordo com Machado, as ligações aéreas com o exterior movimentam atualmente apenas 30% dos passageiros de antes da Covid-19.

Gilson Machado chegou a Dubai com a mensagem de que pretende ampliar o número de turistas internacionais que viajam ao Brasil e aumentar os investimentos estrangeiros na infraestrutura de turismo do país. Ele acredita que depois da pandemia, muitos vão querer ter contato com a natureza, que seria um forte ativo brasileiro.

Mas, para isso, seria preciso investir na promoção do Brasil no exterior. “Estamos lutando por recursos para isso, porque a briga pelo turista internacional é briga de cachorro grande. O turismo é dinheiro na veia da economia. A gente vê hoje um país como o México, que tem US$ 500 milhões para divulgar seu país lá fora. Por isso que o México recebe praticamente quase dez vezes mais turistas estrangeiros que o Brasil. Nós estamos lutando junto com o Congresso Nacional, para que a Embratur tenha mais recursos”, acrescentou.

A meta é atingir um patamar de 12 milhões de visitantes internacionais, o dobro do recorde já registrado no país, que foi atingido em 2018, com 6,62 milhões. Nos dois anos anteriores, os números também ficaram próximos de 6,6 milhões. Em 2019, se esperava bater a marca de 7 milhões, devido à isenção de vistos para americanos, canadenses, japoneses e australianos.

Segundo o ministro, no entanto, a crise econômica na Argentina, principal emissor de turistas para o Brasil, representando mais de um terço do total, frustrou as expectativas, e o Brasil recebeu apenas 6,35 milhões de visitantes internacionais.

*O repórter Vitor Abdala e o fotógrafo Marcelo Camargo viajaram a convite da Apex-Brasil

A Nova Zelândia anunciou neste domingo (3) restrições mais severas para viagens, depois de registrar casos de Covid-19 em regiões que antes estavam livres do coronavírus.

"Estamos adotando a exigência de que pessoas com 17 anos ou mais, que venham de avião e não sejam cidadãs da Nova Zelândia, estejam totalmente vacinadas para entrar no país", afirmou Christ Hipkins, ministro responsável pela resposta à Covid-19.

A companhia aérea Air New Zealand também anunciou que exigirá a vacinação para todos os passageiros internacionais a partir de 1 de fevereiro.

O país conseguiu conter o vírus, com apenas 27 mortes em sua população de cinco milhões de habitantes graças aos rígidos controles de fronteira e aos confinamentos, que permitiram a retomada de grande parte da vida pré-pandemia.

As novas restrições fronteiriças foram anunciadas no momento em que as cidades vizinhas de Hamilton e Raglan entraram em confinamento de cinco dias, com autorização apenas para deslocamentos essenciais, uma decisão provocada por dois contágios.

Auckland, a 160 km de distância, está em confinamento há quase sete semanas por um foco da contagiosa variante delta que afetou 1.320 pessoas.

Quase 2.000 pessoas participaram no fim de semana em um protesto contra o confinamento em Auckland, algo que a primeira-ministra Jacinda Ardern chamou de "completa bofetada" para os neozelandeses que respeitam as regras estritas contra os encontros públicos.

A Nova Zelândia ficou livre de transmissões comunitárias do vírus durante seis meses, até que registrou o último foco em Auckland.

Uma mulher ficou famosa nas redes sociais na última quinta-feira (16) após comprar todos os assentos da cabine da classe executiva de uma aeronave Airbus A320 para que seu cão pudesse viajar. O pet, da raça maltês, foi tripulante do voo AI 671, da Air India. As informações são do jornal Times Of India.

A viagem partiu de Mumbai e teve como destino final a cidade de Chennai, capital do estado de Tamil Nadu, localizada no leste do país asiático, e durou aproximadamente duas horas. Para que o cãozinho estivesse confortável durante o percurso, a mulher desembolsou US$ 3.400, o equivalente a R$ 18 mil na cotação atual.

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O espaço reservado pela cuidadora do animal tem 12 assentos, mas a quantidade pode variar, já que a configuração da aeronave muda com base nos critérios adotados pela empresa aérea. Procurada pelo jornal, a Air India preferiu não comentar o caso inusitado.

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