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Circula nas redes sociais o registro em vídeo de uma aula prática de medicina, na qual o professor aparece constrangendo e assediando uma aluna em frente à turma, ao fazer uma 'piada' de mau gosto sobre estupro. As imagens da noite dessa quinta-feira (25) foram registradas nas dependências do Centro Universitário Metropolitano da Amazônia (Unifamaz), em Belém, no Pará, e mostram o momento em que a discente é questionada sobre ter utilizado ou não o lubrificante, item aparentemente fundamental à prática, no objeto de estudo. Ao responder negativamente, o professor pergunta se seria da mesma forma quando ela fosse estuprada. 

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“Quando a senhora for estuprada vai levar o tubinho de KY ou vai preferir no seco mesmo?”, perguntou o docente, diante de uma turma majoritariamente feminina. A prática simulava, em um boneco, o procedimento de intubação, mas a aluna esqueceu de lubrificar o tubo.  

Denunciada de forma anônima, a situação logo tomou conta das redes sociais. De acordo com relatos, o professor leciona também na Universidade do Estado do Pará (UEPA), mas o seu nome não foi divulgado. Até o momento desta publicação, apenas a reitora da Unifamaz, Adriana Letícia dos Santos Gorayeb, havia se manifestado sobre o assunto. Falou-se na apuração dos fatos, mas um possível afastamento não foi mencionado. 

“O Centro Universitário Metropolitano da Amazônia (Unifamaz) informa à comunidade acadêmica que a Reitoria, tão logo tomou conhecimento do ocorrido no Curso de Medicina, adotou todas as providências cabíveis e procedimentos administrativos para apurar os fatos, por meio do Comitê de ética Disciplinar. O UNIFAMAZ reafirma seu compromisso com o ensino de qualidade, pautados no respeito humano e na integridade pessoal. Dessa forma, repudia veemente qualquer prática inadequada na relação acadêmica professor-aluno”, disse, em nota. 

Alunos do centro universitário marcaram, para esta sexta-feira (26), um protesto em frente ao campus de medicina da faculdade, para pedir por respostas quanto à conduta do docente. 

Uma aluna trans, de 17 anos, da Escola de Referência em Ensino Médio Professora Euridice Cadaval, localizada em Itapissuma, Região Metropolitana do Recife, acusa a instituição de ensino de transfobia. A jovem, que por ser menor de idade não teve o nome divulgado, foi proibida de usar o banheiro feminino por um funcionário da escola na última quarta-feira (27).

Após a denúncia de estudantes, colegas realizaram, nesta quinta-feira (28), um protesto em apoio à jovem e para chamar atenção da Secretaria Estadual de Educação (SEE). O movimento exigiu que a aluna vítima de transfobia tenha direito ao uso do banheiro feminino.

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Em entrevista ao portal G1, a estudante transexual relatou como foi abordada pelo funcionário. "Fui para o banheiro trocar de roupa e um funcionário viu e veio gritando. Disse que era lugar de mulher e que eu estava no banheiro errado. Rebati, dizendo que era uma mulher trans e que era meu direito usar o banheiro feminino. Ele chamou o gestor, que me chamou até a sala dele e disse que o que eu fiz foi muito errado, que eu era homem e estava no banheiro feminino", afirmou.

No relato, ela também alega que a proibição foi a mando do gestor da escola, que, segundo a aluna, é integrante de uma igreja evangélica. Mesmo explicando ao diretor do EREM que é uma mulher trans, a jovem foi direcionada a usar o banheiro masculino. "Ele disse que a gestão passada era liberal demais", disse.

Procurada pela reportagem do LeiaJá, a Secretaria Estadual de Educação informou, por meio da assessoria, que já tem conhecimento da denúncia da aluna. "Gerência Regional da Educação Metropolitana Norte abriu um processo de investigação administrativa dos fatos. Uma comissão da regional está acompanhando o caso e apurando com todos os envolvidos", diz parte do comunicado.

E finaliza: "A gestão da unidade de ensino marcou uma reunião com o conselho escolar e os pais/responsáveis para tratar sobre estes assuntos na próxima quarta-feira (3)".

Foi sancionada, nesta sexta-feira (24), pelo prefeito do município de Paudalho, na Mata Norte de Pernambuco, Marcelo Gouveia, a Lei nº998 de 2021 que institui o programa de fornecimento de absorventes descartáveis para alunas da rede municipal de ensino da região.

A distribuição dos itens nas instituições de ensino será realizada pela Secretaria de Educação da cidade. Por meio da assessoria, o gestor municipal, explica que a norma é uma questão de saúde pública e um direito. "Sabemos que no Brasil existe a Lei de Combate à Pobreza Menstrual que determina o acesso a absorventes higiênicos e muita das vezes a aluna deixa de ir até a escola pela falta dos absorventes e isso causa a evasão. Nós queremos com essa ação combater esse fator e também garantir o direito", afirma Gouveia.

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De acordo com o texto sancionado, a Secretaria de Educação poderá receber doações de absorventes, através de parcerias com empresas privadas ou organizações não governamentais. No entanto, a maioria das despesas com o projeto será de responsabilidade da prefeitura. Além da distribuição, a Lei propõe que as escolas promovam rodas de conversa, palestras ou cursos para conscientização sobre o tema da menstruação e menarca (primeira menstruação).

Uma thread (história contada numa série de mensagens no Twitter) chamou bastante atenção nesta semana. Uma aluna da Faculdade Getúlio Vargas (FGV), chamada na rede social de Gabi, ficou conhecida por conseguir o apoio de artistas como Xuxa, Angélica, Maisa, Fábio Porchat, Otaviano Costa e até o ator americano Ed O’Neill, intérprete de Jay Pritchett da série Modern Family, por meio de vídeos torcendo pela sua sala.

A aluna, juntamente com os outros calouros, se confundiu com uma das dinâmicas da gincana chamada “Celebridades”, no qual os alunos deveriam buscar apoio de conhecidos da própria comunidade acadêmica. A Gabi, no entanto, levou o entendimento a outro patamar se destacando por conseguir o maior número de vídeos de famosos.

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A aluna da FGV e parte do conselho da faculdade, Mariana Parik explicou o ocorrido através do seu perfil no Instagram. “Todo semestre entram bixos, que são calouros na faculdade, e aí eles têm uma gincana que é uma brincadeira para a sala se integrar. E uma dessas brincadeiras é pedir para o pessoal do conselho da torcida da GV, fundadores e diretores, apoiar a sala deles. Sou do conselho e todo semestre me pedem pra fazer vídeos. Tá escrito prova da celebridade e eles não entenderam e começaram pedir pra celebridades de verdade fazerem isso”.

No Twitter, internautas começaram então a brincar com a situação. “Bota a Gabi da FGV nesse governo pra ver se ela não consegue vacina pra todo mundo em uma semana” (sic), brincou uma internauta. Confira, abaixo, a explicação de Mariana e alguns dos depoimentos dos artistas:

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Estudantes que acompanhavam uma aula de inglês à distância foram surpreendidos com uma das colegas sendo atacada ao vivo. Um ladrão invadiu a casa e amarrou a jovem, de 15 anos, diante da turma para praticar um assalto.

Ariana Sofía Hernández Aldama estava sozinha no imóvel localizado em Durango, no México. Ela assistia a aula através da plataforma Zoom e não percebeu a aproximação do criminoso, que a amordaçou e amarrou suas mãos, nessa segunda-feira (24).

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Ele percorreu os corredores da casa até perceber que sua ação era filmada. O criminoso ainda baixou a tela do laptop, entretanto os colegas de Ariana chamaram ao polícia às pressas.

De acordo com o portal Processo, o criminoso já havia fugido com o carro da família quando as autoridades chegaram ao local. Ele teria sido identificado, contudo ainda está foragido. O veículo foi localizado e entregue aos donos.

Confira

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 A formatura do dia 9 de julho do curso de psicologia entrou para a história da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Pela primeira vez, a instituição concedeu láurea a uma estudante transgênero. Aos 29 anos, a recém-formada Verônica Valente recebeu o reconhecimento com emoção.

“É muito importante para mim pela representatividade, para ser um espelho para outras pessoas trans e mostrar que, além de estarmos em uma universidade federal, também podemos ser destaque”, afirma Verônica, que obteve média geral de 9,4 durante a graduação.

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Natural de Orobó, no interior de Pernambuco, ela morou na Casa do Estudante Mista durante todo o curso. “A UFPE foi meu quintal”, conta. De acordo com Verônica, a vida acadêmica abriu muitas portas, mas também a obrigou a encarar situações de preconceito no campus. “Apesar de a UFPE contar com uma Política LGBT, o preconceito é estrutural”, coloca ela, que também é técnica em enfermagem.

Vale lembrar que quando Verônica entrou na UFPE, no ano de 2015, em que surgiu a Diretoria LGBT, ainda não existia a portaria que regulamenta a política de utilização do nome social para pessoas que se autodenominam travestis, transexuais, transgêneros e intersexuais, aprovada apenas em 2016. Assim, a recém-formada conta que pediu aos professores para ser chamada de Verônica, mas um deles se recusou. Na aula seguinte, todos os alunos da turma usaram roupas femininas e as alunas, roupas masculinas, em protesto contra o docente. “Naquela hora, soube que estava, sim, no lugar certo”, comenta.

A transfobia também acompanhou Verônica nos estágios curriculares. “O processo foi bem sofrido. A láurea é simbólica e serve para mostrar a outras pessoas que é possível”, destaca Verônica, que se sente à vontade identificando-se tanto como “mulher trans” quanto como “travesti”. “Durante muito tempo ser mulher trans foi um lugar de marginalidade, tanto que muitas ainda acham que o espaço acadêmico não é para elas. Travesti para mim é orgulho”, frisa.

A professora Umbelina do Rego Leite, coordenadora do bacharelado em psicologia, ressalta que a conquista de Verônica pode encorajar outras pessoas transgênero a buscarem ingressar no ensino superior. “Há um ataque muito forte contra as minorias atualmente e é preciso naturalizar que as pessoas trans podem estar onde quiserem”, ressalta.

Já diretora da Diretoria LGBT da UFPE, Geovana Borges, acredita que conquista é um marco para quem lida com as políticas afirmativas e luta pela permanência da população trans nas universidades, que, por vezes, abandonam os estudos quando se deparam com a transfobia nesses espaços.“Recebi a notícia com muita felicidade, pois é uma motivação para continuar nosso trabalho”, comemora.

Com informações da UFPE

O pré-vestibular 'Gradação', da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), anunciou, nesta segunda-feira (6), que está a procura de voluntários que possam auxiliar uma aluna cega nos estudos. A estudante pretende prestar vestibular para música – bacharelado.

Os interessados devem se inscrever por meio de um formulário eletrônico. A UFPE informa que há preferência por estudantes de música da instituição ou do Conservatório Pernambucano de Música (CPM) que tenham experiência e possam instruir com a prática de Flauta Doce.

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Devido à pandemia da Covid-19, toda monitoria será feita de através de videoconferência. O projeto busca compreender as trajetórias e expectativas de vida escolar de pessoas com deficiência visual que almejam ingressar no ensino superior. Por conta disso, oferece um programa pré-vestibular com Educação Especial, não apenas como forma de contribuir com a formação dos seus voluntários, como também possibilitar o aprendizado de pessoas cegas.

O projeto oferecerá capacitação, em parceria com o Centro de Estudos Inclusivos (CEI) da UFPE, para garantir que haja atendimento adequado à aluna. Mais informações podem ser obtidas através do e-mail projetogradacao@gmail.com

Uma menina, de dois anos, foi entregue por engano a uma desconhecida pela creche municipal Armilinda Locatelli de Macedo, em São José dos Campos, no Interior de São Paulo. De acordo com a mãe da criança, a babá que levou sua filha não percebeu o erro e ficou com a criança por cerca de 1h15, nessa quarta-feira (19).

Ao ir buscar a filha, Rosângela Oliveira foi informada que ela já havia sido levada. "Somente eu e minha mãe temos autorização para buscar minha filha, mas quando cheguei lá, me disseram que alguém já tinha levado ela. Eu entrei em desespero, comecei a procurar ela em todos os lugares e só então eles perceberam que tinham cometido um erro e entregue a minha filha para uma desconhecida", relatou ao G1.

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Após tomar conhecimento da confusão, a creche ligou para a babá, que demorou cerca de 40 minutos para devolver a menina. "Eu fiquei sem saber o que fazer e só chorava. Fiquei tão atordoada que não consegui nem pensar em chamar a polícia. Enquanto aguardava minha filha ser devolvida, outras mães viram meu desespero, mas quando ia contar o que aconteceu, a diretora tentava minimizar o ocorrido, falando que ela já estava chegando", completou.

Rosângela registrou um boletim de ocorrência e levou a filha ao pediatra. “Eles entregaram minha filha para uma completa desconhecida, ela foi negligenciada e isso não tem justificativa. Eu preciso de uma reposta real, que as pessoas sejam responsabilizadas e punidas, algo tem que ser feito”, afirmou. Ela pretende processar a instituição e vai transferir as duas filhas.

Ao entregar a aluna, a babá alegou que foi a primeira vez que foi buscar uma criança no local e acabou não notando o engano. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) comunicou que o caso será investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de São José dos Campos.

Um professor de história foi preso acusado de assassinato depois que dois braços de sua aluna e namorada foram encontrados na sua bolsa. Com Oleg Sokolov, 63 anos, também foi encontrado uma serra e uma arma de fogo. O restante do corpo da Anastasia Yeschenko, 24 anos, foi encontrado no apartamento do professor em Oleg Soholov, Saint Petersburg, na Rússia. O acusado diz que matou a jovem "acidentalmente" durante uma discussão.

Oleg, que é considerado um dos principais especialistas em história militar russa, havia sido resgatado de um rio quando as partes do corpo da Anastasia foram encontrados na sua bolsa. O professor precisou ser levado para o hospital por ter sofrido hipotermia.

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De acordo com o site Metro, a vítima teria sido executada três dias antes de ter o seu corpo desmembrado. A polícia aponta que o acusado planejava se matar após se livrar do cadáver da namorada. Oleg deve ficar preso à disposição da justiça.

A dura realidade enfrentada por profissionais do ensino no Brasil, que envolve violência, baixa remuneração e altos índices de adoecimento mental, vem fazendo a quantidade de jovens interessados na carreira de professor cair. Dados levantados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em 2018 apontaram que o número de jovens com 15 anos que querem seguir a carreira de professor no Brasil é de apenas 2,4%, contra 7,5% registrados 10 anos antes. 

Em meio a um cenário tão desanimador, bons professores que estão atentos às necessidades de seus alunos podem ser importantes para inspirar crianças, adolescentes e jovens que consideram levar a vida ajudando outras pessoas a construir conhecimento. Foi o que aconteceu com Josicleide Guilhermino, hoje com 30 anos, que decidiu ser professora de língua portuguesa ainda na adolescência, em grande parte por causa do apoio de sua professora, Fátima, como era conhecida por Guilhermino. 

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O início de tudo

Maria de Fátima de Oliveira Silva tem 53 anos de idade e 26 de carreira. Josicleide estudava na Escola Estadual Maciel Pinheiro, no Recife, e foi aluna de Fátima nos anos de ensino médio. Ela explicou que sua decisão por seguir a mesma carreira que sua mentora começou como uma forma de enfrentar a realidade em que vivia. Sua professora foi uma importante aliada nesse processo. 

“[A decisão de ser professora veio] Inicialmente como um meio de rebeldia ao sistema. Quando se é adolescente, a gente acha que pode mudar o mundo de forma abrupta e, na minha cabeça, ainda imatura, lá pelos 15, 16 anos. Entrei no ensino médio sem muita perspectiva de futuro, realidade comum na escola pública e na comunidade periférica de onde vim”, conta Josicleide, que também sofria com uma auto-estima muito baixa devido à baixa renda de sua família e ao bullying que sofreu.  

“Meu timbre de voz sempre foi muito grave, o que contrastava com meu tipo físico, franzino, então recebia muitos apelidos. Eu implorava a Deus na hora da chamada pra professora me olhar e assim eu não ter que usar a voz para responder à chamada. No Ensino Médio me deparei com uma professora que fez diferença porque me notou”. A professora em questão era Fátima. 

“Eu tive outros professores igualmente bons, mas a professora Fátima me mostrou uma outra perspectiva da carreira docente. Ela não deixava de criticar os aspectos negativos, em termos de salários, condições de trabalho, mas ainda mantinha nos olhos e acreditava no que fazia. Me incentivava a ler; escrever e isso derrubou uma barreira que eu havia construído em torno de mim. Minha autoestima ia sendo trabalhada porque eu me sentia importante. Ela dizia que eu tinha potencial e de tanto me dizer, eu passei a acreditar também” contou Josicleide. 

Conforme os anos passaram no ensino médio, a certeza de que queria ser professora também, inspirada por Fátima, cresceu e se concretizou na jovem estudante. “Eu queria fazer o que ela fazia: dar aulas e ir além, fazer diferença na vida dos alunos, principalmente da rede pública, mostrando que era possível sonhar”, contou a, hoje, professora. 

O caminho que a conduziria à realização de seu sonho, no entanto, tinha ainda outra dificuldade: o vestibular. “Faltava uma boa base. Muitos conteúdos, de diversas disciplinas não pude ver por motivos diversos: falta de professor, material didático... Tentei três anos”, explicou Josicleide. Após seu ingresso na universidade, a aluna acabou se distanciando da professora que havia lhe apoiado e inspirado, mas os caminhos delas terminaram se cruzando outra vez. 

“Nos reencontramos na universidade: eu cursando Letras e ela fazendo uma pós-graduação. Criamos um vínculo de amizade que perdura até hoje e atualmente fazemos parte de um ‘clube do livro’. Ela usa meu vigor e eu a vasta experiência dela”, afirmou Josicleide, de modo bem humorado e sorridente. 

A aluna destaque entre os demais

De acordo com Fátima, que construiu toda a sua carreira em escolas públicas, é aposentada por um de seus vínculos empregatícios com o Estado de Pernambuco e há dez anos trabalha na Escola Estadual Pintor Lauro Villares, no bairro dos Torrões, no Recife, o empenho de Josicleide, junto à sua bagagem de conhecimentos e senso crítico a tornaram uma aluna de destaque, diferente da maior parte da sua turma. 

“Ela estudou comigo na Escola Estadual Maciel Pinheiro em 2006. Na escola pública, infelizmente é um percentual pequeno de alunos de destaque; às vezes você encontra pedrinhas preciosas e tentamos fazer com que eles prosperem. Josicleide tinha dificuldades financeiras e na família, a mãe dividia cadernos para os filhos poderem estudar. A maioria das famílias não dão valor à educação e muitos alunos não têm interesse porque nunca viram ninguém prosperar por meio dela”, explicou Fátima. 

A professora salientou que sua ex-aluna estudava em dois turnos e também fazia estágio, sendo uma menina jovem e cheia de objetivos. O senso crítico de Josicleide, característica importante e muito valorizada por Fátima, também não passou despercebido. “Sempre tento fazer meus alunos serem críticos, entender que a opressão não vai durar para sempre e buscar quebrar isso. Falava a Josicleide e falo aos demais que eles têm que entender a linguagem do opressor para lutar contra ele e estudar para que sejam cidadãos críticos em suas profissões. Mesmo no ensino médio, o aluno geralmente não fala e se posiciona em sala, mas Josicleide tinha apoio da família dando estímulo para a educação transformar a vida dela. Eu via que essa menina ia prosperar em qualquer que fosse a área”, contou a professora.

Durante um aulão realizado apenas por mulheres pelos Caras de Pau do Vestibular, cursinho preparatório para provas de vestibulares em que a professora Josicleide Guilhermino trabalha, em setembro, a docente relata como sua relação com sua ex-professora proporcionou que ela estivesse mudando a vida de jovens nas salas de aula atualmente. Confira abaixo o vídeo.

O papel da professora contra o bullying

Perguntada sobre como conseguiu ajudar Josicleide a superar as agressões promovidas por outros alunos, Fátima explica que ao detectar uma situação de bullying, a primeira atitude para auxiliar a vítima é ajudá-la a reencontrar sua auto-estima e conversar com o agressor para que ele aprenda a exercitar a empatia. 

“Primeiro você mostra que de perto ninguém é normal e tenta estimular os bons sentimentos do aluno mostrando o que essa pessoa tem de melhor. Em Josicleide, era a capacidade intelectual. Quando ela não estava na sala, eu pegava grupos de alunos para mostrar que temos que cultivar respeito e não fazer ao outro o que você não quer para si, explicou Fátima. 

No entanto, ela ressalta que às vezes não são apenas outros estudantes que causam problemas à auto-estima de um aluno. “Quando Josicleide sofria isso e dizia que ia ser professora, alguns professores disseram: 'meus pêsames você vai ser pobre para o resto da vida' e ela ficava triste. Eu tentava dar todo o afeto, carinho, abraçar essa aluna”, lembra a docente. 

Uma carreira de sonhos

Hoje, tendo como colega de profissão e amiga aquela que um dia foi sua aluna, Fátima segue dando apoio para que Josicleide não pare e siga se especializando, apesar das dificuldades, em busca de seus sonhos. 

“Ela quer fazer mestrado, fico incentivando que faça, ela tem muitas condições de ser uma excelente professora também na universidade. Cada vez mais os estudantes querem menos ser professores, mas ela ama muito o que faz. Josicleide é um orgulho para mim, eu sou uma pessoa realizada por ter tido esses alunos que valorizaram a educação, pois meu sonho como professora é ver reduzir a desigualdade social”, explicou Fátima.

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Uma aluna do Colégio Ábaco, em São Bernardo do Campo, região metropolitana de São Paulo, foi ferida no pescoço por um golpe de faca desferido por um aluno da mesma instituição no interior de um banheiro da unidade na tarde desta quarta-feira, 2. O aluno foi detido pela Polícia Militar e a estudante foi socorrida ao pronto-socorro, onde seu estado é considerado estável.

De acordo com informações da Polícia Militar, o caso aconteceu por volta das 15h. Um aluno teria saído de dentro de um dos boxes do banheiro onde a garota estava sozinha e desferiu o golpe no pescoço. Ela saiu do local pedindo socorro aos colegas e foi levada pelos funcionários ao pronto-socorro do Hospital Assunção.

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O autor do ataque conseguiu sair da escola, mas funcionários usaram imagens da câmera de segurança para identificá-lo. A Polícia Militar foi até a sua residência, onde o apreendeu e o conduziu à delegacia acompanhado da mãe. O caso deve ser apurado pela delegacia da região, que esclarecerá as circunstâncias em que o crime foi cometido.

O Colégio Ábaco informou pelas redes sociais que suspendeu todas as atividades desta quarta-feira em suas unidades. Em outra nota, disse que os fatos estão sendo apurados. "Informa que se trata de evento isolado, envolvendo dois alunos da instituição, em contexto que será esclarecido pela investigação policial. Cumpre mencionar, que a aluna agredida foi encaminhada prontamente ao Hospital Assunção, onde encontra-se sob cuidados médicos e fora de risco. O Colégio está prestando toda assistência necessária e se solidariza com as famílias envolvidas."

Professor atacado

Um aluno de 14 anos esfaqueou um professor no dia 19 de setembro dentro da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Doutor Paulo Gomes Cardim, do Centro Educacional Unificado (CEU) Aricanduva, na zona leste da capital. Segundo a Polícia Militar, o estudante golpeou seu professor na região do abdome, por volta das 9h20, e depois se esfaqueou.

Os professores do CN 1000 Vestibulares irão realizar um aulão beneficente, no próximo dia 28 de julho, com o objetivo de arrecadar dinheiro para ajudar no custeio do tratamento da estudante Eduarda Amaral, 18, diagnosticada em março deste ano com um câncer no apêndice. O encontro será realizado na sede do preparatório, no bairro das Graças, Zona Norte do Recife, das 8h às 12h30.

O motivo do aulão é a compra do medicamento Bevacizumabe. Segundo Eduarda, o governo pernambucano não autorizou o recebimento gratuito da droga. “O juiz até fez algo que obrigasse ele [o governo] a custear a medicação, mas até agora nada foi resolvido”, explica. Eduarda precisa, para ter um tratamento eficiente, de 24 doses da medicação, mas cada uma custa R$ 1,8 mil.

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Então, os docentes do curso preparatório que a jovem frequenta decidiram promover o encontro. O aulão abordará temas das disciplinas de história, geografia, filosofia e sociologia e o ingresso para acessar o evento é de R$ 5. Segundo a professora Juliana Duarte, o encontro beneficente foi uma forma que os docentes encontraram para ajudar a garota. “A gente viu a necessidade dela e acompanhou todo o sofrimento da mãe, que trabalha aqui na escola onde funciona o curso, então a gente conversou com ela, conversou com os alunos e os alunos estão fazendo campanha, vendendo água na praia, vendendo lanche, fazendo bingo, arrecadando dinheiro. Então, a gente conversou com os professores ao invés de pagar a eles, e a gente vai pegar todo o dinheiro arrecadado e vai fazer essa doação”, explicou a docente.

Para Eduarda a iniciativa de ajudá-la foi surpreendente. “Tô muito feliz com tudo isso, a ideia do aulão foi maravilhosa porque além de ganhar aprendizado, quem for ainda ajuda em uma causa”, disse Eduarda, que pretende fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) este ano para concorrer ao uma vaga no curso de direito. Os interessados em ajudar a jovem também poderão acessar um financiamento coletivo para auxílio no tratamento. Confira a vaquinha aqui.

Uma aluna de 15 anos, da Escola Estadual Stela Maria dos Santos Pinto de Barros, em Timbó, localizada em Abreu e Lima, Grande Recife, esfaqueou um colega de turma dentro da unidade de ensino e foi apreendida na manhã desta sexta-feira (22). Ela já havia feito ameaças a classe através de redes sociais.

De acordo com uma colega de turma da agressora, a adolescente já havia anunciado que aconteceria um "grande massacre" na escola nesta sexta. A vítima, um aluno da mesma turma de 14 anos, sofreu um corte profundo nas costas e não corre risco de morte. Ele foi levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Cruz de Rebouças para realizar exames.

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Com a chegada dos policiais, a arma foi apreendida e a garota encaminhada para a delegacia do município. Não foi constatado qualquer histórico de rivalidade entre os adolescentes envolvidos; a causa do crime foi uma suposta depressão sofrida pela autora.

Em nota, a Secretaria de Educação e Esportes afirmou que “repudia todo e qualquer tipo de violência, e reafirma o compromisso de promover ações pedagógicas voltadas para a inclusão e fomento da cultura de paz dentro das unidades de ensino, a fim de garantir uma educação de qualidade e a integridade física de todos os estudantes”. Além de informar que a gestão da escola acionou o conselho tutelar.

Eunice Costa, 24 anos, foi a única estudante de Belém que conseguiu tirar nota máxima no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2018. No Pará, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), apenas Eunice e uma aluna de Ananindeua, ainda não identificada, alcançaram a nota máxima. Das 4,1 milhões de redações corrigidas, somente 55 obtiveram nota máxima no exame, sendo 42 mulheres.

De família humilde, moradora do bairro do Bengui, periferia de Belém, Eunice preparou-se para o exame estudando em casa e não conteve a alegria ao ver o resultado. "Quando entrei na página do participante e vi minha nota 1000 fiquei muito supressa e ao mesmo tempo muito feliz, porque é muito gratificante receber uma nota excelente por algo que a gente lutou tanto. Todo aquele esforço, todo o sacrifício que a gente fez nos anos anteriores sendo recompensado, foi isso que eu pensei", disse.

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Eunice disse que uma das maiores dificuldades que enfrentou para alcançar seu objetivo foi conseguir organizar o tempo dedicado aos estudos. “Até aquela época eu não sabia muito bem como me organizar. Pesquisei na internet, assistia vídeo-aulas, assistia dicas de pessoas que faziam a mesma coisa - estudado em cas. O primeiro desafio foi me organizar, montar um cronograma. O segundo desafio, acho que o maior deles, é seguir o cronograma à risca. Sentar ali todos os dias, de 8 até 1 hora e estudar. Esse é o maior desafio porque estudar mais de dez horas por dia requer muita disciplina, também um alto controle psicológico, porque não é fácil você ficar todos os dias estudando dez horas e ainda há o risco de não conseguir. O maior desafio foi esse, a organização", afirmou.

A estudante, que concorre à vaga de Medicina, disse que foram incansáveis as pesquisas para ajudar a compreender temas complexos já abordados pelo Exame, em redações anteriores, e que era um desafio pesquisar e organizar os argumentos na hora de passar para o papel. Eunice estudava em casa, mas aos sábados ia para um curso de redação, no qual tornava sua rotina de estudos ainda mais puxada, mas que, segundo a estudante, ajudou muito no resultado. "Tudo isso foi um desgaste muito grande de energia, de recursos financeiros. Principalmente enfrentar o cansaço físico porque no final da semana eu estava extremamente cansada, cansaço psicológico, físico, enfrentar dores, tudo isso foi um desafio para mim", ressaltou.

Eunice mora com os pais e a irmã mais nova, que estuda Cinema e Audiovisual na Universidade Federal do Pará (UFPA), e disse que os pais são os principais responsáveis pela nota máxima no Enem, porque sempre incentivaram seus estudos. “Eu já tenho idade de trabalhar. Tenho 24 anos. Sempre me preocupei muito com isso, em começar logo a trabalhar para poder ajudar aqui em casa, mas eles sempre disseram 'não! A gente quer que vocês estudem, que vocês se esforcem, porque o que a gente pode deixar para vocês é a oportunidade de estudar'. Meu pai desde criança trabalhou, minha mãe também. Eles vieram do interior. No decorrer da vida perceberam o valor da educação, da pessoa se esforçar e conseguir com os próprios méritos. Essa vitória foi uma vitória para a minha família e para mim. Agora, se Deus quiser, vou alcançar esse objetivo de passar em Medicina e vou honrar a Deus e à minha família com esse presente", explicou.

As dicas que Eunice dá para os alunos que estão se preparando para Enem deste ano é que definam primeiramente o curso que querem fazer e se esforcem para se destacar. Em seguida, o candidato deve definir se vai ou não fazer cursinho e os métodos de estudos. Resolver muitas provas é a dica que Eunice chama de  "valiosa". "Resolver o máximo de provas que puder. Inclusive, os meus pais me ajudaram a comprar uma impressora. Eu falei 'mãe eu só preciso de uma impressora para estudar, só isso. A senhora só compra essa impressora para mim e eu garanto o resto', e foi isso o que ela vez”, detalhou Eunice, que resolvia provas dos Exames anteriores quase todos os dias. "Eu lembro que no mês de março de 2018 eu fiz uma prova por dia, então foram aproximadamente 30 provas em um mês. Então é resolver muitos exercícios, fazer muitas redações, ler o máximo que puder, ler jornais, livros, revistas, principalmente livros de filosofia, sociologia, literatura. Assistir a noticiários, porque a gente sabe que o tema sobre a segurança digital também foi muito falado, isso também ajuda", acrescentou.

Eunice disse que a internet precisa ser usada como aliada, e não somente a internet, mas todos os recursos disponíveis, e nunca deixar de confiar em si mesmo. "Autoconfiança é a palavra. Confiança em Deus acima de tudo", ressaltou. Para conseguir estudar todos os conteúdos, a aluna contou que estudava o dia todo, mas dividido em intervalos. "Estuda de manhã, das 8 às 12 horas. À tarde eu também tinha um período de estudo, das 12 às 20 horas, depois eu para um pouco e ia até 23 horas ou meia-noite, era mais ou menos assim  todos os dias", reiterou a estudante, que evitava estudar aos domingos e aproveitava para descansar e ouvir músicas, um de seus passatempos.

"Para mim funcionou assim, cada dia da semana eu estudava uma disciplina. Lembro que na segunda-feira eu estudava matemática e alternava entre uma matéria de exatas e uma de humanas. Conforme avançava a semana eu ia mudando o cronograma, mudando os dias, ia percebendo que eu tinha mais dificuldades em uma matéria, então eu sempre ia alterando o meu material de estudo", explicou Eunice.

Sobre a nota máxima, Eunice disse o que julgou ser o grande diferencial. "Em relação à redação, eu tinha as aulas nos dias de sábado, mas o diferencial é que minha professora não deixava os alunos saírem do curso sem entregar a redação e ela sempre marcava o tempo, no máximo uma hora. Então ela ficava pressionando. Em casa eu também treinava, nos finais de semana principalmente. Deixei os sábados para estudar redação. Eu sempre lia alguma coisa, sempre pesquisava. Esse ano eu li muitos artigos científicos, então isso me ajudou muito. Treino é o principal. Acho que é assim que se aprende: praticando. A leitura te dá o embasamento. Para desenvolver, você tem que escrever, escrever muito", avaliou.

 

 

Duas alunas de uma escola da cidade de Davis, na Califórnia, Estados Unidos, estão sendo investigadas pela polícia sob suspeita de terem distribuído biscoitos feitos com as cinzas da avó de uma delas. De acordo com as informações, nove alunos chegaram a comer os biscoitos.

Paul Doroshov, porta-voz da polícia de Davis, afirmou em entrevista à Fox News que não pode confirmar com toda a certeza que o episódio aconteceu, mas que a polícia acredita que é provável. Os pais de um aluno que comeu o biscoito disseram que as próprias alunas afirmaram que os alimentos continham as cinzas.

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Em entrevista à NBC, Doroshov disse que a polícia ainda não sabe se o ato se encaixaria em algum tipo de crime. A escola emitiu um comunicado informando que não há risco de saúde ao campus ou a nenhum dos alunos. Também disse que envolvidos estão arrependidos e que isso agora é um assunto da família.

Um professor de inglês de uma escola pública foi indiciado por estupro após tentar beijar uma aluna de 14 anos à força. O crime teria acontecido dentro de uma sala de aula da Escola Municipal Nova Friburgo, em Cidade Ocidental, no Entorno do Distrito Federal. Um vídeo mostra a adolescente saindo correndo da sala, fugindo do homem. A Polícia Civil informou que a garota já havia sido assediada outras vezes.

O professor foi afastado de suas atividades pela Secretaria Municipal de Educação de Cidade Ocidental. “O professor teria entrado em contato com uma aluna, pedindo que ela chamasse outra aluna, porque ele queria conversar com esta aluna dentro da sala de aula, na qual ele estava sozinho. A aluna entrou na sala e ele tentou beijá-la à força. Em seguida, ela saiu correndo, conseguiu se desvencilhar desta violência” contou o delegado Daniel Marcelino, responsável pelas investigações, em entrevista ao portal G1.

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Ainda de acordo com o delegado, funcionários e alunos da escola afirmaram que o professor admitiu ter agarrado a adolescente à força. Ele também teria dito que havia “perdido a cabeça”."O fato dele ter tocado na adolescente, com violência, sem anuência dela, já configura estupro. Encaminhamos um oficio para a Secretaria de Educação, a qual informou que o professor já se encontra afastado das suas atividades, até para resguardar a integridade dos alunos, já que ele demonstrou ser um risco e, daqui para a frente vamos avaliar a possibilidade de representar pela prisão", disse o delegado.

Um professor de educação física está sendo investigado por suspeita de assediar sexualmente uma aluna de 11 anos durante as aulas na Escola Estadual Professora Marina Cintra, no centro de São Paulo. O caso foi revelado na terça-feira (25) pelo jornal Agora. Segundo a publicação, outras 16 garotas, entre 11 e 14 anos, relataram à direção do colégio também terem sido vítimas.

Em entrevista ao jornal, a garota relatou que o assédio aconteceu durante a aula de educação física. "Perguntou minha idade, se eu era virgem e se eu perderia a virgindade com ele. Foi quando levantei e liguei para minha mãe. Depois, fui na diretoria contar tudo", disse a criança. No boletim de ocorrência, ela disse ainda que o professor perguntou se ela mandaria 'nudes' (fotos nuas) para ele.

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O professor de educação física afirmou à polícia que as acusações são falsas e que estão causando "transtorno familiar" a ele. Em nota, a Secretaria de Estado da Educação, afirmou que, após receber as "graves denúncias de pais e alunos da escola Marina Cintra, o professor foi imediatamente afastado e que não voltará à unidade". 

Também por meio de nota, a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo disse que o caso foi registrado como “aliciar, assediar, instigar ou constranger”, com base no ECA (Estatuto da Criança e Adolescente) e que o suspeito, a diretora da escola e demais testemunhas foram convocados a prestar depoimento. Disse, ainda, que diligências estão em andamento em busca do esclarecimento do caso.

Uma estudante sequestrada pelo Boko Haram em fevereiro ao lado de outras 100 colegas na Nigéria pediu às autoridades que ajudem a obter sua libertação, informa a imprensa, que cita uma suposta gravação da única refém do grupo de alunas que permanece sob poder dos extremistas.

Leah Sharibu, cristã de 15 anos, está entre as mais de 100 jovens sequestradas no dia 19 de fevereiro em uma pensão de Dapchi, cidade do estado de Yobe, nordeste da Nigéria, em um crime que lembrou o sequestro de 276 estudantes de Chibok em abril de 2014, caso que provocou uma onda de indignação mundial.

Depois de um mês no cativeiro, todas as estudantes de Dapchi foram liberadas, com exceção da única cristã do grupo, Leah Sharibu. No caso das meninas de Chibok, as autoridades presumem que 112 jovens permanecem sob poder do Boko Haram.

Em uma gravação enviada à imprensa local na segunda-feira, a adolescente suplica por sua libertação ao governo do presidente Muhammadu Buhari.

"Eu suplico ao governo e ao presidente que tenham piedade de mim e que me salvem", afirmou a adolescente em hausa, a língua mais falada na região norte da Nigéria.

Esta gravação é a primeira prova de vida da estudante desde o sequestro.

Em alguns trechos, a jovem gagueja, repete palavras, o que sugere que estaria lendo um texto preparado. A gravação foi enviada com uma foto de Leah Sharibu usando um véu islâmico que permite observar seu rosto, sentada em um local não reconhecido.

O governo informou que está verificando a autenticidade da gravação.

"Nossa reação seguirá o resultado da investigação", afirmou o porta-voz da presidência, Garba Shehu. Também indicou que o presidente Buhari obterá sua libertação.

"O presidente Buhari não vai poupar nada para que todas as crianças voltem para casa. Não descansará até que elas sejam liberadas em sua totalidade", disse.

Um relatório da ONU afirma que, apesar do desmentido das autoridades, quantias importantes foram pagas pelo resgate das outras meninas de Dapchi.

Um docente de história que ensina na Escola Estadual Professor Plínio Ribeiro, localizada no município mineiro de Montes Claros, gerou revolta e está enfrentando ações administrativas depois de comentários feitos na foto de uma jovem menor de idade (17 anos). Ela é aluna do professor em uma turma do terceiro ano do ensino médio. 

A estudante postou uma foto usando biquíni na praia em suas redes sociais e foi surpreendida quando viu que o homem a chamou de “linda” e de “gostosa” em comentários que foram registrados por seus colegas que, revoltados, levaram o caso à direção da instituição de ensino.  Depois que o comentário começou a gerar reações negativas por parte dos colegas que se solidarizaram à estudante, o professor, que tem 45 anos, fez novos comentários em que pediu perdão e afirmou não ter percebido que se tratava de sua aluna na foto. 

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“Te peço desculpas pelo comentário, não quis te ofender ou causar constrangimento, sempre te respeitei como aluna e continuo te respeitando. Apenas não sei como apagar esse comentário infeliz. Não sabia que era você. Mil perdões!”, escreveu ele antes de deletar sua conta na rede social. 

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A escola afirmou em entrevista ao portal G1 que o professor já recebeu uma repreensão administrativa, seguindo determinações do Estatuto do Servidor Público. A ação foi encaminhada à Superintendência de Ensino, órgão responsável por instaurar processos administrativos e apurar denúncias. 

O diretor da instituição de ensino, Danilo Cordeiro, lamentou o ocorrido e afirmou que já está tomando as devidas providências tanto no sentido administrativo quanto no apoio à família da estudante. “Convocamos a família e a situação não nos representa enquanto instituição. Conversamos com os pais e os orientamos a tomar as providências cabíveis junto a Polícia Militar e Ministério Público, caso entendam que há necessidade. Estamos muito tristes com o que aconteceu”, afirmou o diretor. 

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Uma estudante do ensino médio da Flórida, nos EUA, diz que foi humilhada quando a diretoria da sua escola decidiu que seus mamilos eram uma distração para os outros alunos e pediu a menina para escondê-los com adesivos. Lizzy Martinez, de 17 anos, foi à aula vestindo uma camiseta cinza larga e sem usar sutiã.

Em entrevista ao jornal Bradenton Herald, ela conta que foi chamada para a diretoria da escola Branden River High School, onde foi informada que a falta de sutiã estava atraindo olhares de outros estudantes. A menina contou que chorou muito ao ser encaminhada para a enfermaria, onde lhe deram quatro adesivos para que ela colocasse sobre os mamilos.

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A adolescente disse que o incidente a deixou tão desconfortável que ela precisou deixar a escola mais cedo. Sua mãe, Kari Knop, alegou em um post no Facebook que ficou horrorizada com a forma como a instituição de ensino lidou com a situação. Frustrada, a responsável decidiu discutir o assunto com a diretoria.

Autoridades da escola admitiram em uma declaração que a situação deveria ter sido tratada de forma diferente e que, de fato, o uso de sutiã não é obrigatório pelo código de vestimenta da instituição. A garota falou que continuará comparecendo às aulas sem a lingerie para protestar contra o que considera uma política injusta.

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