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A menos de um mês para o início da Copa do Mundo, os jogadores da seleção da Austrália aumentaram a pressão sobre o governo do Catar quanto aos direitos humanos. Em vídeo divulgado nesta quinta-feira, atletas da equipe, que estará no Mundial, cobraram maior atenção do país aos direitos dos trabalhadores imigrantes e à liberdade do movimento LGBT+.

"Há valores universais que deveriam definir o futebol, valores como respeito, dignidade, confiança. Quando representamos nossa nação, desejamos encarnar esses valores", declarou o goleiro Matt Ryan, capitão da seleção australiana.

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O jogador avisou que o elenco australiano vem acompanhando o noticiário sobre o tema e também os especialistas ligados a questão dos direitos humanos. "Nos últimos dois anos, estivemos numa jornada para entender e aprender mais sobre a situação no Catar", afirmou o goleiro.

"Não somos especialistas, mas temos ouvido de grupos, como a Anistia Internacional, Fifa, Comitê Supremo, Organização Internacional do Trabalho, FifPro e, o mais importante os trabalhadores imigrantes do Catar", declarou o atacante Mitchell Duke, no mesmo vídeo.

Para os australianos, o país-sede da Copa do Mundo deste ano precisa fazer mais para atender às demandas básicas de direitos humanos. "Ao mesmo tempo em que as reformas no Catar são um passo importante e bem-vindo, a sua implementação segue inconsistente e exige melhorias", afirmou o goleiro Mitchell Langerak.

Já o meia Denis Genreau citou especificamente a questão dos direitos das pessoas LGBT+. "No Qatar, as pessoas não são livres para amar a pessoa que escolham. Abordar essas questões não é fácil, e não temos todas as respostas", disse o jogador.

O vídeo foi publicado nas redes sociais da seleção australiana poucas horas depois de a federação de futebol do país emitir comunicado sobre os mesmos temas.

"Sendo o esporte mais multicultural, diverso e inclusivo em nosso país, acreditamos que todos devem se sentir seguros e ser autênticos. Embora reconheçamos os mais altos níveis de garantias dados pelo Emir do Catar e pelo presidente da Fifa de que os fãs LGBTI+ serão recebidos com segurança no Catar, esperamos que essa abertura possa continuar para além do torneio", escreveu a federação, em comunicado.

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O Tribunal de Contas da União (TCU) cobrou que o Ministério da Defesa responda à requisição de informações sobre a fiscalização inédita realizada no sistema eletrônico de votação. O ministério ignorou uma decisão do presidente do TCU, ministro Bruno Dantas, com pedido de envio dos dados relativos ao primeiro turno, conforme novo ofício enviado à Defesa. A quatro dias do segundo turno, Dantas reiterou a solicitação.

Como o Estadão antecipou, diante do silêncio dos militares o Ministério Público junto ao TCU cobrou a divulgação do resultado, ainda que parcial, dos trabalhos de fiscalização ou auditoria promovidos pela equipe das Forças Armadas nas eleições. O subprocurador-geral Lucas Furtado requisitou "cópia do relatório de auditoria ou de documento correlato que revele o resultado da fiscalização daquele órgão acerca do processo eleitoral relativo ao primeiro turno de votação". Furtado argumentou que a Constituição somente admite o sigilo no poder público "em raras hipóteses, uma delas quando a informação seja imprescindível à segurança do Estado, e, neste caso, é a segurança do Estado que sairá fortalecida com a divulgação de tais informações".

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Bruno Dantas deferiu o pedido no dia 9 de outubro, e encaminhou à Defesa, com 15 dias para resposta - prazo já expirado. "Notificado dessa decisão, o Ministério da Defesa não apresentou até o momento as informações requeridas pelo Ministério Público de Contas. Tendo em vista o decurso do prazo sem a apresentação das informações indicadas pelo parquet especializado, determino seja reiterado ao Ministério da Defesa a requisição feita pelo Ministério Público de Contas", escreveu o ministro, em decisão assinada nesta terça-feira, dia 25.

Após o primeiro turno, o TCU e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) asseguraram que os testes nas urnas eletrônicas confirmaram que os votos digitados foram registrados corretamente nos equipamentos. Em linha com a posição do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, os militares não deram transparência a nenhum dado referente às atividades de fiscalização.

Em resposta a outra requisição judicial, do TSE, os militares alegaram que divulgar dados parciais poderia levar a inconsistências no futuro e se comprometeram a entregar um relatório apenas à Corte Eleitoral e somente após o segundo turno. A Defesa afirmou que não existe nenhum relatório pronto e que não entregou documentos a nenhum dos candidatos a presidente da República.

Apesar disso, o Estadão apurou que Bolsonaro foi notificado sobre o andamento da fiscalização em conversa com o ministro da Defesa, general Paulo Sergio Nogueira de Oliveira.

Um general da ativa afirmou, sob condição de anonimato, que teve acesso às informações e que nenhuma irregularidade foi encontrada na fiscalização da Defesa. Segundo esse general, o sistema se mostrou "­­muito consistente". O vice-presidente Hamilton Mourão, general de Exército da reserva, disse ao Estadão que, se algum problema sério tivesse sido detectado, as Forças Armadas teriam alertado. "Que eu saiba, não teve nada", declarou.

Em entrevista veiculada nesta terça-feira, dia 25, Bolsonaro disse que, segundo ouviu dos militares, ainda persistem "vulnerabilidades" nas urnas eletrônicas. Ele afirmou também que as Forças Armadas consideram "impossível dar um selo de credibilidade" ao sistema de votação. O Ministério da Defesa não se manifestou.

O TCU afirmou que requisitou os dados da Defesa para subsidiar a sua própria auditoria. Nos bastidores do poder, o pedido foi visto como uma forma de a Corte de Contas realizar uma "fiscalização da fiscalização" promovida pelas Forças Armadas.

Assim como as Forças Armadas, o TCU é entidade fiscalizadora credenciada pela Justiça Eleitoral. A Corte de Contas faz uma auditoria própria para "avaliar a sistemática brasileira de votação eletrônica, em todas as etapas da votação, desde a verificação das urnas eletrônicas até a totalização de votos, sob a responsabilidade do Tribunal Superior Eleitoral, no tocante à sua segurança, confiabilidade e auditabilidade".

Conforme Dantas ofício de Bruno Dantas, depois de ter sido instado a fornecer informações sobre a fiscalização em curso, os militares pediram acesso integral à auditoria do TCU, inclusive a documentos ainda sob sigilo. Dantas afirmou que analisará essa solicitação dos militares assim que os documentos requisitados pelo subprocurador-geral Lucas Furtado forem entregues.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, defendeu em seu discurso de retomada das atividades do Judiciário nesta segunda-feira, 1º, que a realização das eleições em outubro será "um dos momentos mais sensíveis" do regime democrático brasileiro. O ministro ainda cobrou tolerância dos candidatos para que a disputa seja marcada por estabilidade e o ano se encerre "sem incidentes".

"O Supremo Tribunal Federal anseia que todos os candidatos aos cargos eletivos respeitem os seus adversários, que não são seus inimigos; confia na civilidade dos debates e, principalmente, na paz que nos permita encerrar o ciclo de 2022", disse.

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Esta foi a primeira manifestação pública do ministro após dezenas de entidades defenderem a democracia, em resposta aos ataques do presidente Jair Bolsonaro (PL) às urnas eletrônicas durante evento com embaixadores no Palácio do Planalto.

A dois meses de passar o controle da Corte para a ministra Rosa Weber, Fux realizou nesta segunda seu penúltimo discurso como presidente, caso não haja novos atritos com o governo que venham a demandar manifestações. A defesa do processo eleitoral foi uma das marcas da fala do ministro diante das investidas recentes.

"Felizmente, nossa democracia conta com um dos sistemas eleitorais mais eficientes, confiáveis e modernos de todo o mundo, mercê de ostentar no seu organismo uma Justiça Eleitoral transparente, compreensível, e aberta a todos aqueles que desejam contribuir positivamente para a lisura do prélio eleitoral", afirmou.

O ministro dedicou parte do tempo da sessão para cobrar dos candidatos respeito e ponderação nas declarações durante a campanha para evitar conflitos, como o que vitimou o petista Marcelo de Arruda, em Foz do Iguaçu (PR), após um apoiador de Bolsonaro invadir a tiros sua festa de aniversário com tema do PT .

"Nunca é demais renovar ao país os votos de que nós, cidadãos brasileiros, candidatos e eleitores, permaneçamos leais à nossa Constituição Federal, sempre compromissados para que as eleições deste ano sejam marcadas pela estabilidade institucional e pela tolerância", destacou em outro momento.

Assunto presente na maioria dos eventos envolvendo autoridades do Judiciário, as urnas eletrônicas e o processo eleitoral também foram firmemente defendidos por Fux. Assim como o Supremo, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) trocará de comando durante o período de campanha.

O ministro Alexandre de Moraes assume no próximo dia 14 o cargo do atual presidente da Corte, Edson Fachin. Os dois tribunais firmaram parcerias de cooperação para combater a desinformação e devem continuar a atuar em parceria. O ministro parabenizou Fachin "pela singular destreza com que tem comandado" a Corte Eleitoral e estendeu os elogios a Moraes.

"Nesse contexto de pluralidade e de interdependência, a prosperidade do nosso Brasil - seja qual for o resultado das urnas - exige que, ao longo de todo esse processo, sejamos capazes de exercer e de inspirar nos nossos concidadãos os valores da civilidade, do respeito, e do diálogo", disse. "Afinal, vivemos em Estado Democrático de Direito, em que todos têm garantidas pela Constituição as liberdades de se manifestar e de expressar suas divergências, sem censuras ou retaliações", completo.

O ambiente hostil da pré-campanha se refletiu em trechos do discurso de Fux: "O período eleitoral naturalmente desperta as nossas paixões, mas forçoso ter em mente que o exercício dessas liberdades exige respeito e responsabilidade para com o próximo e para com o país". Como fez em seus últimos discursos, o ministro destacou o papel do Supremo na defesa da Constituição e das instituições.

Como de praxe, o discurso ainda apresentou um apanhado das principais pautas do semestre, que terá discussões importantes sobre regras eleitorais e o teto de gastos da administração pública - este último já figura como um dos principais pontos dos planos de governo de alguns candidatos, como o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que prometem revogar a regra.

O diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), Carlos Alberto Litti Dahmer, avalia que o voucher que pode ser criado pelo governo federal para auxílio aos caminhoneiros é um "desaforo" à categoria.

"Essa tentativa do governo de criar um vale combustível, um abono para os combustíveis, é um desaforo para a categoria. Esses R$ 400 ao preço do diesel, que é o grande vilão dos caminhoneiros hoje, significa na média 58 litros de diesel. O que fará o caminhoneiro com 58 litros de diesel quando seu consumo mensal é muito maior?", disse Litti, em vídeo divulgado à imprensa.

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O voucher para os caminhoneiros foi cogitado nesta semana pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).

A CNTTL defende, assim como outras entidades que representam a categoria, o fim da Política de Paridade de Preço Internacional (PPI) da Petrobras, que vincula o preço interno dos combustíveis ao preço internacional do barril de petróleo e ao dólar.

"O presidente (Jair Bolsonaro) precisa criar coragem para enfrentar o problema central e não vir com desabonos que são migalhas para os caminhoneiros. O problema do diesel pode ser resolvido pela sua caneta Bic (do presidente) quando terminar com o fim do preço da paridade internacional da Petrobras", argumentou Litti. "Não são R$ 400 que resolve, o problema. O problema é o presidente Bolsonaro com a sua caneta Bic assinar o fim da PPI. Essa é a solução", concluiu.

Conforme reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, depois da reação negativa recente dos caminhoneiros com a proposta do governo Jair Bolsonaro de criar um "auxílio-caminheiro" de R$ 400 por mês, até o fim deste ano, a cúpula do Palácio do Planalto articula com o Congresso a possibilidade de aumentar esse valor.

A pressão é para que o repasse seja expandido para até R$ 1 mil por mês, mas o valor não está definido até o momento.

Depois da reação negativa dos caminhoneiros com a proposta do governo Jair Bolsonaro (PL) de criar um "auxílio-caminheiro" de R$ 400 por mês, até o fim deste ano, a cúpula do Palácio do Planalto articula com o Congresso a possibilidade de aumentar esse valor. A pressão é para que o repasse seja expandido para até R$ 1 mil por mês, mas o valor não está definido até o momento.

A informação é do deputado Altineu Côrtes (RJ), líder do PL na Câmara. "Tem de ser R$ 1 mil", disse ao confirmar as negociações em torno de um novo valor. Na terça-feira (21), governo e parlamentares sinalizaram com a possibilidade de incluir a criação da bolsa-caminhoneiro e o aumento do vale-gás na Proposta de Emenda Constitucional (PEC) em tramitação no Congresso para compensar Estados pela redução do ICMS dos combustíveis. As primeiras sugestões eram de um benefício de R$ 400 para compensar a categoria pelos aumentos recentes no diesel. A referência é o valor pago no Auxílio Brasil.

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'Esmola'

A reação contrária dos caminhoneiros, porém, foi imediata. O presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, afirmou que a decisão do governo é uma afronta e que a categoria não quer receber esmola, mas sim uma solução estrutural.

"Isso é uma grande piada. O caminhoneiro não precisa de esmola, precisa de dignidade para poder trabalhar. O governo tem de parar de dar chilique e tomar atitude de verdade", afirmou Landim ao Estadão.

Não está claro ainda de onde sairia o dinheiro, mas o fato é que, com a PEC, o governo poderia utilizar o atalho de decretar um "estado de calamidade" no País e, dessa forma, driblar os limites impostos pelo teto de gastos, trava que limita aquilo que o governo pode gastar.

Técnicos fazem as contas agora para estimar o impacto da medida. Além da criação do auxílio, a equipe econômica sugeriu um reajuste sobre o vale-gás para a população de baixa renda. O valor para os gastos estaria limitado e definido na PEC.

O custo das medidas em estudo, considerando o valor inicial de R$ 400 por mês, era de R$ 6 bilhões (R$ 2 bilhões para o vale-gás e R$ 4 bilhões para o bolsa-caminhoneiro). As medidas valeriam até 31 de dezembro e foram pensadas como uma forma de atenuar o impacto da inflação que ameaça a reeleição de Bolsonaro.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As lojas Zara no Brasil seguiram a tendência da rede na Europa e começaram a cobrar aos clientes pelas sacolas e envelopes. Nas redes sociais, a mudança foi criticada.

Desde o início do mês, quem não levar sua própria sacola e se recusar a pagar pelas embalagens vai sair da loja com a peças na mão. A Zara incluiu as sacolas na sua lista de produtos e vende a unidade por R$ 0,60, enquanto os envelopes custam R$ 0,80.

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A rede alegou que a cobrança faz parte de uma política sustentável e que a proposta é estimular os clientes a reduzir a geração de resíduos. As sacolas e envelopes são produzidos com papel 100% reciclado e o lucro com as vendas será revertido em iniciativas ambientais, defendeu.

A mudança não agradou muito os consumidores do Brasil, que criticaram e fizeram piada com a opção da empresa.

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A partir deste sábado (16), a conta de luz pode ficar mais barata, com o fim a bandeira de escassez hídrica que resultava em uma taxa extra na conta de energia elétrica de R$ 14,20 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. A medida, que encarecia os custos da energia elétrica, estava em vigor desde setembro de 2021.

A redução estimada pelo governo nas contas de luz para o consumidor é de cerca de 20%. Isso será possível porque, com os reservatórios de quatro das cinco regiões do país mais cheios, é possível, ao operador do sistema elétrico nacional, dispensar o uso de termelétricas, que têm custo maior do que o das hidrelétricas. Apenas os reservatórios da Região Sul estão baixos, devido à estiagem que atinge a região.

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Já havia uma previsão de que a bandeira de escassez hídrica, patamar mais alto já adotado pelo governo, terminaria no final deste mês. A medida, no entanto, acabou sendo antecipada em cerca de 15 dias.

A tarifa extra foi aprovada em meio à crise hidrológica que afetou o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas do país em 2021. As usinas são a principal fonte geradora de energia elétrica no país. Segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), o Brasil enfrentou, em 2021, “a pior seca já registrada na história”.

“Para garantir a segurança no fornecimento de energia elétrica, o país utilizou todos os recursos disponíveis e o governo federal teve que tomar medidas excepcionais. Com o esforço dos órgãos do setor, o país conseguiu superar esse desafio, os reservatórios estão muito mais cheios que no ano passado e o risco de falta de energia foi totalmente afastado”, informou, em nota, a pasta.

De acordo com o ministério, o reservatório da usina de Furnas terminou o mês de março acima de 80% de seu volume útil. Em entrevista concedida no início da semana ao programa A Voz do Brasil, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o secretário de Energia Elétrica do ministério, Christiano Vieira,  disse que atualmente os reservatórios estão, em média, com 70% de níveis de armazenamento, o que, segundo ele, “é muito relevante nessa época do ano”.



“Não dispomos de níveis assim desde 2012. Temos uma condição de segurança muito considerável. Na prática, significa que pouca geração termelétrica será necessária, o que se traduz em uma expectativa de bandeira verde até o final do ano”, disse.

Os pré-candidatos à Presidência da República Sérgio Moro (Podemos), João Doria (PSDB), Simone Tebet (MDB) e Felipe d'Avila (Novo) publicaram, nessa terça-feira (1º), nas redes sociais um manifesto conjunto em apoio à Ucrânia. No documento assinado pelos quatro presidenciáveis que integram a chamada "terceira via", eles pedem ao governo brasileiro "que se posicione e se una às nações que defendem a soberania" do país do leste europeu.

O manifesto afirma ainda que não há espaço para neutralidade quando os princípios da defesa da paz, da soberania nacional e da legitimidade da ordem internacional são violados. O ataque militar à Ucrânia, diz o comunicado, "coloca em risco a soberania de países que lutaram contra os tiranos por liberdade e inserção na comunidade das nações".

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Os presidenciáveis solicitaram à Rússia que "retome o caminho da diplomacia para a restauração da paz". "Portanto, nós, pré-candidatos à Presidência da República, tornamos público o nosso repúdio à invasão da Ucrânia e oferecemos a nossa solidariedade ao povo ucraniano."

'Equilíbrio'

No domingo, o presidente Jair Bolsonaro concedeu entrevista e evitou condenar a invasão da Ucrânia. Ele se mostrou reticente em relação à possibilidade de a comunidade internacional impor sanções à Rússia. "Para nós, a questão do fertilizante é sagrada. E nossa posição, como acertado com o (chanceler) Carlos França, é de equilíbrio", declarou Bolsonaro, que passa o feriado do carnaval de folga no Guarujá, no litoral paulista.

Com vaga no Conselho de Segurança da ONU, o governo brasileiro dará um dos votos sobre o tema na próxima reunião do grupo, prevista para ocorrer esta semana. "Deixo claro que o voto do Brasil não está definido ou atrelado a qualquer potência. Nosso voto é livre e será dado nessa direção", disse Bolsonaro.

A invasão da Rússia e a guerra na Ucrânia entraram na agenda da pré-campanha presidencial. Na quinta-feira passada, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva - líder nas pesquisas de intenção de voto - falou sobre o assunto em entrevista às rádios Supra FM e 103,5 FM, de Goiás e do Distrito Federal.

Ao afirmar que considera "lamentável" o fato de ainda haver países que tentam resolver suas divergências, sejam territoriais, políticas ou comerciais, "com o uso de bombas, de tiros, de ataques", Lula relativizou a invasão russa. "A gente está acostumado a ver que as potências, de vez em quando, fazem isso sem pedir licença. Foi assim que os Estados Unidos invadiram o Afeganistão, invadiram o Iraque. Foi assim que a França e a Inglaterra invadiram a Líbia. E é assim que a Rússia está fazendo com a Ucrânia", declarou.

'Imperialista'

No mesmo dia, a bancada do PT no Senado culpou, em nota, os Estados Unidos pelo ataque à Ucrânia. O registro que citava uma "política imperialista" americana foi publicado no Twitter da bancada do partido, mas foi apagado pouco depois. "Essa política imperialista produziu o quadro geopolítico que explica o atual conflito na Ucrânia. Tal conflito, frise-se, é basicamente um conflito entre os EUA e a Rússia. Os EUA não aceitam uma Rússia forte e uma China que tende a superá-los economicamente", dizia o comunicado da bancada petista.

O pré-candidato do PDT ao Palácio do Planalto, Ciro Gomes, alertou para os reflexos do conflito e os efeitos que o "desequilíbrio na ordem internacional" podem causar na economia brasileira. "Muito especialmente por termos um governo frágil, despreparado e perdido."

Durante a cerimônia do novo marco regulatório do Inmetro nesta sexta-feira, 25, o presidente da República, Jair Bolsonaro, falou sobre o preço da gasolina e ressaltou que não pode interferir na Petrobras. Ressaltou, porém, que tem cobrado soluções da estatal.

"O presidente da Petrobras ganha mais de R$ 200 mil por mês, tem que trabalhar, apresentar solução", disse Bolsonaro. "Eu não tenho como interferir na Petrobras, mas cai no meu colo", ressaltou.

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Bolsonaro também comentou que teve "problemas" para viajar quando era deputado federal, mas que "quebrou um galho com um policial federal".

Sem dar detalhes, o presidente também disse que "haverá excelente boa notícia hoje à tarde pela industrialização do nosso País" e que a imprensa "vai ficar curiosa". "Vamos voltar a industrializar o Brasil, primeiro passo é não atrapalhar o empresário", afirmou.

No evento, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que as novas regras do Inmetro vão descomplicar a vida das empresas que querem inovar.

A secretária de Produtividade do Ministério da Economia, Daniella Marques, acrescentou que o novo modelo do Inmetro vai contribuir para melhorar a agenda regulatória do País.

"O Brasil é a maior fronteira aberta hoje no mundo em turbulência", repetiu Guedes.

Em tom eleitoral, Bolsonaro criticou as gestões do PT no governo federal e lembrou financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a obras na Venezuela.

Outros anúncios feitos por Bolsonaro no evento foram uma nova forma de medir quantos litros entram no carro ao abastecer e a oficialização de um acordo entre a União e a cidade de São Paulo sobre o Campo de Marte. "Acertamos com Paulo Guedes uma pendenga que tem mais de 50 anos no Campo de Marte, será publicado nos próximos dias", declarou.

Nesta segunda-feira (7), operadores de telemarketing protestaram por direitos e melhores condições de trabalho em frente à Liq Corporações, no bairro de Santo Amaro, área Central do Recife. Seguranças estão espalhados nos andares do prédio para evitar depredações.

Com roupas pretas em símbolo de luto e cartazes de cobrança, os funcionários não assumiram os postos de trabalho nesta manhã. O grupo se reuniu na antiga sede da Contax, localizada na Rua Vinte e Quatro de Agosto, por volta das 10h.

Uma lista com as reivindicações foi divulgada pelos trabalhadores, dentre elas, o pagamento de adicional noturno, das férias atrasadas, registro correto na carteira de trabalho e reajuste salarial.

O texto também denuncia que a empresa cobra metas abusivas e aponta que os colaboradores sofrem com abuso de autoridade, agressão psicológica, constrangimento e ameaças internas.

"Tem pessoas que desde dezembro não receberam as férias. Estamos no mês 2 e o pessoal que tirou férias não recebeu ainda", relatou um funcionário identificado como Gonçalves. "Eles depositam três passagens em nossa conta e quando a gente vai sacar, isso aí já tira um pedaço da gente. A gente tá praticamente pagando para vir trabalhar", continuou.

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Todo mês, o aviso aparece no extrato bancário. Parte do saldo na conta é descontada sob o título de tarifas. Esse dinheiro remunera os serviços prestados pelas instituições financeiras. A cobrança, no entanto, não é aleatória e obedece a regulações do Banco Central (BC).

Em primeiro lugar, as tarifas precisam estar estabelecidas em contrato e só podem ser debitadas caso os serviços tenham sido efetivamente executados. Além disso, existem serviços gratuitos, estabelecidos pela Resolução 3.919, editada em 2010 pelo BC.

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Não podem ser cobrados os seguintes serviços: classificados como essenciais, vinculados à conta corrente ou poupança; a liquidação antecipada em operações de crédito e arrendamento mercantil financeiro; e o fornecimento de atestados, certificados e declarações com emissão obrigatória.

No caso de conta corrente, existem nove serviços essenciais, entre eles o fornecimento de cartão de débito e a emissão de segunda via em caso de perda, roubo, furto, dano ou qualquer motivo alheio à responsabilidade da instituição financeira. Também são considerados essenciais a realização de quatro saques por mês, de duas transferências mensais entre contas da mesma instituição e dois extratos por mês, com a movimentação dos últimos 30 dias.

As contas poupança têm sete serviços classificados como essenciais. Em alguns casos, as quantidades são menores. Apenas dois saques por mês estão isentos. O cliente também poderá fazer duas transferências mensais gratuitas, mas com uma restrição adicional - só para contas corrente em seu nome e na mesma instituição financeira.

Caso o cliente use os serviços essenciais acima da quantidade mínima ou use serviços listados como não essenciais, a cobrança poderá ser feita. No caso do saque, retiradas em terminais de autoatendimento em intervalos de menos de 30 minutos são consideradas um único saque.

As instituições financeiras podem oferecer pacotes de tarifas. Dessa forma, o cliente pode contratar quantidades mínimas de serviços não essenciais, com desconto em relação à execução individual dos serviços.

A Resolução 3.919 obriga os bancos a divulgar as tarifas em local e formato visíveis ao público nas agências. A divulgação também deve ser feita no site da instituição financeira na internet.

Além dos serviços essenciais, isentos de cobrança, o BC classifica os serviços financeiros que podem ser tarifados em três tipos: prioritários, diferenciados e especiais. São considerados prioritários os serviços prestados a pessoas físicas, referentes a cadastro, conta corrente ou poupança, operações de crédito, cartão de crédito e serviços de câmbio relacionados a viagens internacionais.

Os serviços prioritários abrangem operações como Documento de Ordem de Crédito (DOC), Transferência Eletrônica Disponível (TED), exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF) e anuidade do cartão de crédito.

Considerados peculiares, os serviços diferenciados exigem assinatura de contrato específico. Entre os exemplos estão a anuidade de cartão de crédito diferenciado; operações de aval e de fiança; envio de mensagem automática relativa à movimentação ou ao lançamento em conta de depósitos ou de cartão de crédito; fornecimento de cópia ou de segunda via de comprovantes e documentos.

Os serviços especiais são regulados por normas ou leis específicas, que definem tarifas e condições em que pode haver cobrança. Essa categoria abrange serviços relativos às operações de microcrédito, ao crédito rural, Sistema Financeiro da Habitação, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, Fundo PIS/Pasep e às contas-salário.

Sistema de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central em novembro de 2020, o Pix não cobra tarifas de pessoas físicas na maioria das situações. No entanto, existem duas exceções: realização de Pix nas agências bancárias ou por telefone, quando a operação estiver disponível por meios eletrônicos, e recebimento de Pix por venda de produto ou serviço.

Em relação às pessoas jurídicas, a instituição pode cobrar tarifa pelo envio e recebimento de recursos com finalidades de transferência e compra. A cobrança também pode ser feita na contratação de serviços acessórios para atividades complementares oferecidas especificamente às empresas.

No caso do Pix, empresários individuais e microempreendedores individuais (MEI) são tarifadas como pessoas físicas. Empresas individuais de responsabilidade limitada (Eireli) obedecem às regras de pessoa jurídica.

 

Ao apresentar o calendário do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), o governo de Pernambuco destacou que o valor não foi reajustado para 2022. Contudo, deputados da oposição alegam que a cobrança subiu 20% em relação ao ano passado. Em entrevista ao LeiaJá, o economista e especialista em Planejamento e Gestão Pública, Daniel Campelo, esclareceu sobre os aspectos que resultaram no impasse.

Para este ano, a Secretaria da Fazenda (Sefaz) manteve a alíquota média de 3% e o desconto de 7% para quem pagar o IPVA de uma só vez. Nesse ponto, o economista compreendeu que a gestão pode afirmar que a taxa foi congelada e, em tese, não houve aumento do imposto.

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Aumentou ou não aumentou?

Por outro lado, há mais de 10 anos, o Estado baseia o cálculo do IPVA pela tabela da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que indica o valor de mercado e de revenda do automóvel. O fato é que, no último ano, o preço dos veículos disparou cerca de 20%, o que encareceu o imposto estadual na prática.

"Tudo é uma questão de ponto de vista. Se você olha na perspectiva do valor final, de fato haverá um aumento em relação ao ano passado. O valor será maior, tendo em vista que o valor base para o cálculo do IPVA é o valor de mercado do carro exposto na tabela Fipe e a gente acompanha que os carros tiveram uma valorização de até 20%", pontou Campelo. "O que o governo defende, e ele também está certo, é que não haverá reajuste na alíquota", acrescentou.

Uma das críticas ao cálculo feito pelos estados é por seguir a tabela Fipe ao invés do índice de inflação, que girou em torno de 10%. Outro fator questionável é o IPVA variar apenas conforme o tipo de automóvel - carro, moto e caminhão - e não acompanhar as regras do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) do Recife, por exemplo, que fica mais caro em bairros de luxo.

Sem mexer na regra, mas sensível à realidade da pandemia, o Governo de Minas Gerais congelou o valor praticado e manteve a mesma taxa de 2021. No Distrito Federal, o reajuste foi freado em 10,42%, índice menor à previsão na casa dos 20% motivado pela tabela Fipe.

O economista prega cautela e uma avaliação abrangente antes de promover modificações bruscas na forma como impostos são cobrados. 

"A gente tem que observar que a Economia é muito dinâmica. Então, de repente, um critério estabelecido hoje, que seja favorável ao consumidor, estabelecendo esse mesmo critério em anos seguintes pode trazer prejuízos para o consumidor", advertiu.

Pagamento

O IPVA pode ser dividido em até três parcelas com a primeira programada para o próximo dia 9, a depender do último dígito da placa do veículo.

 --> Confira o calendário de pagamento:

--> Veja qual o valor do IPVA para o seu veículo 

Em entrevista ao colunista Leo Dias, Ludmilla falou sobre a cobrança que ela recebe sobre se posicionar nas redes sociais em relação à bandeiras e vivências. A cantora ressaltou que ela possui suas próprias bandeiras sendo uma mulher negra e homossexual.

"As bandeiras são minhas. Eu tenho vivências dessas bandeiras. Eu não preciso ficar publicando sobre essas bandeiras porque eu já vivo elas. Eu vivo isso o tempo inteiro".

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Ela explicou que não sente necessidade de ficar fazendo os famosos textões sobre esses assunto.

"Eu sinto a leveza e o peso de ser uma mulher gay no cenário musical brasileiro de hoje. Então essa é uma necessidade que eu não sinto, de ficar fazendo textão, porque essa já é uma vivência minha".

A artista falou que muitas pessoa não entendem, mas ela ressalta que ela tem as vivências e que isso fica claro em suas redes sociais.

"Eu já estou vivendo aquilo ali. O meu Instagram é a minha vida. Eu hoje sou casada com uma mulher, então naturalmente eu vou postar ela ali no meu Instagram".

Apesar de seus perfis na web serem controlados por uma equipe, que procura formas de impedir ou excluir preconceitos contra ela, Lud afirma que mesmo assim sofre com ataques nas redes.

"Perfis que estão citando [o meu nome], vão ter homofóbicos e racistas".

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que não vê mobilização nem do governo nem da sociedade para enfrentar o tema da reforma administrativa neste ano. Segundo ele, o texto está pronto para ir ao Plenário, mas o governo não demonstra interesse em votar a matéria. As afirmações foram feitas em entrevista nesta terça-feira (16) à CNN. Lira está em Lisboa participando do 9º Fórum Jurídico Brasileiro.

“O Congresso Nacional brasileiro foi o único do mundo que, no período de pandemia, votou matérias importantes. Há a necessidade de se completar o ciclo de reformas, como a administrativa e a tributária”, disse ele.

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Em seguida, por meio de suas redes sociais, Lira cobrou a votação da reforma tributária, que está no Senado. “Há a necessidade de se completar o ciclo de reformas, como a administrativa e a tributária. Estamos esperando os senadores avaliarem a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 110/19. Na Câmara, a criação do CBS [Contribuição sobre Bens e Serviços] ainda está sendo discutida pelo relator”, destacou.

Lira também cobrou agilidade do Senado na votação da PEC dos Precatórios. Segundo ele, a proposta vai garantir a previsibilidade que o mercado espera para que o Auxílio Brasil chegue aos brasileiros que necessitam do benefício.

“Precisamos de pressa, porque mais de 20 milhões de pessoas passam fome”, afirmou.

Questionado sobre a votação da proposta que altera a composição do Conselho do Ministério Público, rejeitada há 15 dias, Lira afirmou que o retorno da proposta à pauta vai depender de um acordo com os líderes. Segundo ele, é preciso punir os excessos de quem descumpre leis.

*Da Agência Câmara de Notícias

A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, fez uma cobrança pública ao ministro da Economia, Paulo Guedes, por mais recursos em sua pasta.

"Este ministério está trabalhando muito. Fizemos muita coisa? Fizemos. Esse ministério está fazendo barulho? Está. Esse ministério tem orçamento? Não. Cadê Paulo Guedes? Não tem dinheiro", declarou Damares a uma plateia de pastores evangélicos durante o Simpósio Cidadania Cristã. O presidente Jair Bolsonaro assistia ao discurso.

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Em seguida, a ministra tentou atenuar a fala e disse que "amava demais" o colega de Esplanada. "Somos um ministério que estamos começando, precisamos mostrar a que viemos e fortalecer as políticas públicas, para que esse ministério tenha continuidade", acrescentou Damares.

A cobrança pública por recursos vem enquanto o ministério da Economia volta todas as atenções para a costura do financiamento do Auxílio Brasil, programa que deve substituir o Bolsa Família e ser a vitrine eleitoral de Bolsonaro na corrida à reeleição em 2022.

A deputada estadual Priscila Krause (DEM) solicitou, na tarde desta quinta-feira (30), que o governador Paulo Câmara (PSB) isente das bandeiras tarifárias da energia elétrica a cobrança do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Krause detalha que a cada 100 kWh, a bandeira de escassez hídrica instituída pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aumenta a conta de luz em R$ 14,20. Sobre esse valor, o governo estadual arrecada o ICMS de 25%, ou seja, R$ 3,55. No total, o consumidor termina pagando R$ 17,75 a cada 100 kWh consumidos.

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“Acaba que o governo estadual termina sendo sócio do aumento da energia elétrica, pois quanto mais se aumenta mais se arrecada ICMS. A nossa proposta visa que o governo de Pernambuco dê a sua contribuição para desafogar o orçamento das famílias e empresas pernambucanas, já tão castigadas pela altíssima carga tributária estadual”, explicou a deputada.

No ofício enviado ao governador, a parlamentar também solicita apresentação de estudo técnico da Secretaria da Fazenda apontando o detalhamento dos impactos estimados desta medida até o primeiro semestre de 2022. Na avaliação preliminar do gabinete de Priscila Krause, o impacto não passaria de R$ 20 milhões/mês.

A empresa de cerimonial Meta Formaturas, situada no Recife, declarou falência por meio de nota jurídica publicada em sua página no Instagram na última sexta-feira (24). No texto, lê-se que o empreendimento não conseguiu se manter aberto devido à pandemia do novo coronavírus. Com o fato, formandos em todo o Estado afirmam estar indignados devido à falta de transparência da empresa, e que vão buscar na justiça uma forma de serem reembolsados.

"Foram muitas dificuldades financeiras que afetaram a empresa de maneira drástica. Tivemos de lidar com demissões em massa de colaboradores, atrasos para fornecedores e de pagamento de tributos, entre outras questões", diz parte do texto publicado pela Meta Formaturas.

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Formandos que tinham contrato com a empresa demonstram revolta nas redes sociais e reivindicam o dinheiro investido. "Viemos através desta manifestar a nossa indignação mediante a falta de comprometimento e ética da empresa Meta Formaturas, não cumprindo os contratos, lesando diversos formandos, não apenas no aspecto financeiro, mas também emocional. Sonhos estão sendo impedidos por atitudes desleais! Lamentável!", diz uma nota de repúdio publicada em alguns perfis pessoais no Instagram.

Nos comentários de postagens sobre o assunto, usuários informam que só em Caruaru 11 turmas de cursos e instituições diferentes tinham contratos ativos com a empresa, e sofreram um prejuízo total de cerca de R$ 700 mil.

O perfil da Meta Formaturas no Instagram conta atualmente com 40 publicações, sendo a mais recente (antes da declaração de falência) datada de 26 de janeiro de 2018. Uma das estudantes que cobra reembolso, afirma que as publicações recentes haviam sido apagadas. “Nosso culto [ecumênico] foi em março desse ano, assim como eles realizaram outros diversos eventos há pouco tempo”, ela afirma. A mesma usuária também informou que sua turma havia investido mais de R$ 73 mil na empresa, e vai buscar ter o valor de volta.

A nota da Meta Formaturas ainda informa que os reembolsos poderão ser realizados no âmbito jurídico. "Comunicamos ainda que a partir desta data a empresa não mais receberá valores, e como gesto de boa fé, utilizamos deste comunicado para informar que pretendemos promover o ressarcimento dos valores recebidos [em] esfera judicial cível", lê-se no texto.

Eliminado da Copa Libertadores da América e 13º colocado no Brasileirão. Os números do Internacional provocaram uma reação de alguns torcedores que compareceram até ao aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre para cobrar os jogadores. O elenco embarcou neste sábado (24) para Curitiba, onde enfrenta o Athlético-PR, neste domingo (25).

Nas imagens é possível ver e escutar a cobrança forte feita pelos  três colorados que compareceram no aeroporto, 'tem que jogar bola p...', diziam os torcedores. Os alvos foram principalmente Thiago Galhardo, Edenilson, Moisés e Rodrigo Dourado, e pelas imagens o treinador Diego Aguirre foi poupado. "Tem que honrar a camisa bando sem vergonha', gritava o torcedor.

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Ao perceber a aproximação de Rodrigo Dourado um dos homens que se manifestava perguntou 'até quando ele ia chorar', o volante do time foi na direção dele tirar satisfação, mas o segurança do clube não permitiu que algo mais grave acontecesse.

Exaltados os torcedores acompanharam o elenco até a escada rolante cobrando e esbravejando. Os seguranças do clube 'blindaram' os jogadores e não permitiram que o grupo se aproximasse deles. Vale ressaltar que Galhardo e Edenilson perderam as cobranças de pênaltis contra o Olimpia, o que cooperou para a eliminação do time na Libertadores.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), cobrou do governo e da equipe econômica celeridade no envio dos textos sobre as mudanças no sistema de arrecadação tributária do País. Lira pretende, ao lado do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), tramitar com ao menos quatro projetos sobre as alterações nos próximos meses nas duas Casas. Os senadores deverão ficar com as mudanças constitucionais e, os deputados, com projetos de lei.

"Para startar a CBS, essa semana ainda preciso que o governo se mobilize, principalmente o pessoal da Economia, com quem eu tenho conversado e tido um bom trânsito, com a elaboração e encaminhamento para a Câmara dos outros projetos. Para que a gente tenha uma leitura do plano. Um quadro definido. Vem isto, depois isto, depois isto. Ou como andar concomitantemente. Mas o primeiro passo, sem sombra de dúvida, será a CBS", disse Lira em evento online promovido pelo Bradesco BBI.

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O governo deve enviar à Câmara dois projetos. Um deles é sobre a unificação de impostos e criação da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) substituindo os impostos PIS/Cofins. O outro é sobre a tributação do imposto de renda tanto das empresas como das pessoas físicas, inclusive com alterações nas aplicações de investimentos de renda fixa. O projeto de reforma no IR já está em fase final de elaboração pela equipe econômica para ser validado pelo presidente. Segundo Lira, há a intenção de se aumentar a faixa de isenção do IR e diminuir a taxação de lucros e dividendos, mas ele não quis entrar em detalhes sobre o que deve ser enviado pelo governo.

"E aí vem a discussão: Ah, mas o projeto vem com a alíquota de 12% e os serviços e varejo não aguentam. Como é que vai?. Aí faz parte do que disse anteriormente. Não devemos a princípio nos preocupar como ele veio, mas como vai sair. Há uma preocupação clara, exposta, transparente no Congresso Nacional de não causar nenhum tipo de estresse a nenhum setor", disse Lira.

Segundo ele, o provável é neste primeiro momento uma modificação ou uma alteração de alíquotas. "Talvez uma de um setor mais barato um pouco. Bem mais barata do setor de serviços e varejo, por exemplo, e aumentar um pouco mais para outras para compensar aquele 12% comum. Sei lá, 5%, 6%, 7% para um setor e 13%, 14% para outros. Você sai ali fazendo alguma arrumação que essas contas tem que ter o auxílio do governo federal, da Receita Federal, de quem arrecada. Porque ao mesmo tempo que a gente não pode criar aumento de impostos, a gente não pode frustrar a arrecadação", disse.

Lira afirmou ainda que, nas conversas com o Ministério da Economia, tem pedido um "kit completo". "Temos a CBS. Precisamos do projeto do imposto de renda: pessoa física, jurídica e dividendos. Precisamos da questão do IPI seletivo, se vai ser por decreto - o que pode - ou se vai ser por projeto de lei ou incluído na PEC - o que também pode. Nós precisamos definir e já está tratando o relator do Senado, Fernando Bezerra Coelho, que estava tratando do projeto do Refis que já está em negociação com a Economia para ver se junta Refis e passaporte tributário, que é uma das fases, e por fim, do imposto digital, se for tratado, se for mais ou menos consensuado ao final é que ele viria numa última fase", afirmou.

Ele disse ainda que quer indicar os relatores dos projetos na Câmara ainda esta semana e que, o projeto da CBS, poderá ser debatido no plenário, mas poderá ter audiências. "Esse tema requer. Não será um trâmite de PEC, mas esse tema requer algumas audiências, para que as pessoas e os setores possam se organizar e possam contribuir justamente com um caminho que é a modificação do texto por parte do relator", disse. "Não será uma coisa meteórica, mas não terá também protelação porque é um projeto de lei de maioria simples e terá um trâmite adequado na Casa", afirmou.

Lira disse que deve ter a última conversa com Pacheco essa semana para começar a tocar as mudanças e que pretende entregar ainda este ano, a reforma possível. "Lógico que há divergências e discussões a respeito do texto. Agora, o texto foi colocado. O governo não concorda com o fundo de compensação, o governo não concorda com a nova agência, dentre outros assuntos. Alguns setores também começam a se preocupar com as alíquotas. Nós estamos no meio de uma pandemia onde o setor de varejo e de serviços foram muito prejudicados", comentou.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou, neste domingo (2), que nenhum de seus associados cobram tarifas dos clientes que têm um limite maior do cheque especial desde 16 de abril do ano passado, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) publicou liminar suspendendo essa cobrança.

Na sexta-feira (30), o STF julgou o mérito da ação movida pelo Podemos e decidiu que a cobrança de tarifa pelos bancos apenas pela disponibilização de um limite maior para o cheque especial é inconstitucional. No fim de 2019, o governo limitou os juros do cheque a 8% ao mês - ou 151,8% ao ano - e autorizou as instituições financeiras a cobrarem tarifa de até 0,25% sobre o limite do cheque que ultrapassar R$ 500.

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Por unanimidade, os ministros do Supremo decidiram que os bancos não podem cobrar uma tarifa dos correntistas apenas por disponibilizarem um limite maior de cheque especial, mesmo que os clientes não acessem o instrumento.

O relator, ministro Gilmar Mendes, considerou que a criação da taxa só poderia ter sido feita por mudança de legislação, e não por um mero ato do CMN. Para ele, a criação dessa tarifa para compensar a perda de receitas dos bancos tem características de "taxa tributária". Além disso, representaria "antecipação escamoteada" da cobrança de juros, colocando os consumidores em uma posição de vulnerabilidade econômico-jurídica.

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