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Após um novo pronunciamento do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), na noite dessa terça-feira (31), diante da pandemia do novo coronavírus, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB). afirmou que o mandatário nacional precisa começar a pagar logo a Renda Básica, que é o voucher de R$ 600 para trabalhadores informais, aprovada pelo Congresso Nacional. Na visão do pessebista, o presidente defende os trabalhadores apenas no discurso e não age para ajudá-los de alguma forma. 

“O Governo Federal precisa pagar a Renda Básica, já aprovada pelo Congresso Nacional, para fazer algo concreto pelo que tanto defende, só em discursos. O povo precisa de providências efetivas por parte do governo central”, escreveu o governador em publicação nas redes sociais.

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Ao avaliar a fala de Bolsonaro, Paulo Câmara disse que “o presidente pode até distorcer palavras, o que é lamentável, por tirá-las de contexto e, assim, desrespeitar a fonte e o verdadeiro significado. Mas ele não conseguirá se desviar da realidade”. 

“Precisamos salvar vidas, com o isolamento social. E estamos junto com as orientações da Organização Mundial da Saúde, do Ministério da Saúde e das autoridades sanitárias do Estado de Pernambuco nesta guerra”, argumentou o gestor pernambucano.

A postura de Paulo diz respeito ao fato de o presidente ter abordado, mais uma vez, no seu discurso que os trabalhadores precisam retomar os seus postos e deixar o isolamento social. Desta vez, contudo, Jair Bolsonaro foi mais contido nas palavras e também aproveitou o pronunciamento para listar ações governamentais que, segundo ele, estão sendo tomadas no combate ao novo coronavírus.

A proposta que institui a cobrança a presos ou apenados pelo uso de tornozeleira eletrônica em Pernambuco foi aprovada na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), nessa quarta-feira (4), em primeira discussão. O texto acatado pela maioria dos parlamentares foi fruto de um substitutivo da Comissão de Administração Pública aos projetos de lei apresentados pelos deputados Gustavo Gouveia (DEM) e Delegado Erick Lessa (PP). Oito votos contrários à cobrança foram registrados. 

--> PE: presos poderão pagar pelas tornozeleiras eletrônicas

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O projeto prevê o ressarcimento ao Poder Público pelo tempo de uso do equipamento, inclusive permitindo que esse valor seja descontado da remuneração paga pelo trabalho do apenado. A quantia cobrada será repassada ao Fundo Penitenciário do Estado de Pernambuco (Funpepe). Com relação aos presos provisórios, caso haja absolvição ao final do processo, o recurso pago pela manutenção das tornozeleiras terá que ser devolvido pelo Estado. 

Posicionamentos

Segundo o deputado Erick Lessa, a decisão para efetivação ou não da cobrança sobre o uso das tornozeleiras será do Juiz de Execução Penal, que avaliará se o preso tem ou não condições de efetuar o pagamento. “O projeto respeita o princípio da hipossuficiência, pois quem é definido como pobre pela letra da lei não irá arcar com os custos. E os que puderem pagar receberão imediatamente as tornozeleiras e só depois serão cobrados pelo uso. Mesmo se não pagarem, não serão incluídos na Dívida Ativa do Estado”, esclareceu um dos autores da proposta.

Lessa também registrou que a iniciativa foi apoiada pelo defensor público-geral do Estado, José Fabrício Lima, e pelo procurador-geral de Justiça do MPPE, Francisco Dirceu Barros. “A cobrança poderá servir para que sejam abertas novas unidades penitenciárias em Pernambuco, que tem um dos sistemas penitenciários mais superlotados do Brasil”, salientou o deputado do PP.

Por outro lado, alguns dos parlamentares contrários à proposição argumentaram que a medida pode piorar a condição de apenados com menos recursos. “Nós sabemos que existe uma fila de presos para poder usar a tornozeleira eletrônica. Num quadro de escassez, só vai ter acesso ao equipamento quem pode pagar. E isso acabará favorecendo os mecanismos que fazem com que determinadas pessoas tenham ou não recursos dentro das prisões, por meio de milícias e do crime organizado”, argumentou Waldemar Borges (PSB).

Para Jô Cavalcanti, do mandato coletivo Juntas (PSOL), “se existem problemas de superlotação no Sistema Penitenciário, eles podem ser resolvidos de outras formas que não penalizem ainda mais os presos e suas famílias”.  A Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Alepe, presidida pelas Juntas, elaborou parecer contrário ao projeto. “Nós tivemos a sensibilidade de ouvir as pessoas que lidam com essa questão no Estado, inclusive em audiência pública, e visitar o sistema carcerário. Isso pode piorar ainda mais a vida das pessoas pobres e negras”, observou a psolista.

Também se manifestaram contra a cobrança os deputados Isaltino Nascimento (PSB), Teresa Leitão (PT), Doriel Barros (PT) e João Paulo (PCdoB). Além dos parlamentares que marcaram posicionamento em seus discursos, também votaram contra a proposta Antônio Moraes (PP) e José Queiroz (PDT). 

A matéria recebeu o apoio dos deputados Romário Dias (PSD), Romero Albuquerque (PP) e Alberto Feitosa (SD). Gustavo Gouveia (DEM), um dos coautores do projeto, registrou que a legislação federal já prevê que agressores de mulheres sejam obrigados a ressarcir o Estado pelo custo com tornozeleiras eletrônicas utilizadas em medidas protetivas. “E pela lei federal, essa cobrança é feita a todos. Já a nossa proposta só cobra de quem pode pagar. Não tem nada a ver com classismo ou racismo”, defendeu Gouveia.

Joel da Harpa (PP) avaliou que a medida “ainda é muito ‘carinhosa’ com os criminosos”. “Por mim, todos eles teriam que pagar pelas tornozeleiras e trabalhar nas prisões. Isso representa a opinião da grande maioria da população, que está cansada de sustentar pessoas na cadeia”, declarou. 

*Do site da Alepe

O presidente da República, Jair Bolsonaro, reconheceu que os governadores devem dificultar a tramitação de projeto para mudar as regras do ICMS, mas que está disposto a enviá-lo ao Congresso mesmo assim. Ele afirmou que a proposta está pronta com o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e que ele ainda mantém reuniões com o setor para ajustes.

"Eu falei para ele Bento que sabemos que vai ter uma pressão enorme dos governadores e que os parlamentares os ouvem. Se o projeto vai para frente ou não, eu faço o que posso. Não posso viver só de vitórias e achar que o que estou fazendo está certo. Vai ter pressão lá no Parlamento. E o Parlamento existe para dizer sim ou não", disse Bolsonaro ao deixar o Palácio da Alvorada.

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Bolsonaro voltou a defender a alteração da cobrança do ICMS que incide sobre a gasolina e o diesel. Ele citou que hoje houve nova redução do preço do combustível na refinaria, mas que não acredita que terá impacto para os consumidores na bomba.

'Papel de trouxa'

"Gasolina baixou na refinaria hoje e quanto acham que vai baixar na bomba? Zero. Estou fazendo papel de trouxa aqui", reclamou o presidente da República. "Não pode diminuir mais o preço na refinaria, porque não chega para o consumidor. E se não chega estamos dando varada na água", reforçou. Em outro momento, ele afirmou que não interfere diretamente na Petrobras.

Ele afirmou que os parlamentares não devem se preocupar apenas com o desgaste junto aos governadores e seus respectivos Estados, pois "é momento de todo mundo buscar solução". "O que eu quero não é diminuir o valor do ICMS, é que incida no preço da refinaria", defendeu. "Eu sei que os Estados estão em seriíssima dificuldade, agora mais dificuldade que o Estado é o povo que não aguenta mais pagar R$ 5,50 o litro da gasolina e o caminhoneiro pagar R$ 4,00 o litro do óleo diesel."

Botijão de gás

Bolsonaro também reclamou do valor do preço do botijão de gás e disse que é preciso acabar com o monopólio do setor. Segundo Bolsonaro, o ministro Paulo Guedes tem sido cobrado após fazer promessa sobre o tema.

"É igual à história do gás. O gás... também se for ver a composição do que... o valor do bujão de gás vai para cada consumidor é um absurdo", disse o presidente. "Adianta a gente explorar gás natural se chega aqui e tem monopólio? Temos que acabar com esse monopólio, 'pô', pressão tem de qualquer maneira. Cada vez que eu peito um problema desses eu acho um montão de inimigos."

Desafio

Durante a entrevista, Bolsonaro retirou o "desafio" lançado aos governadores sobre ICMS por alguns minutos, mas, minutos depois, relançou. "Não desafiei governadores ontem como foi publicado pela imprensa", disse Bolsonaro inicialmente.

Segundo ele, o "desafio" só foi lançado porque ele acreditou na pergunta de jornalistas sobre o fato de governadores terem cobrado o governo federal pela redução de impostos. Em seguida, diante da informação de que um grupo de 23 governadores assinou uma carta com a demanda, ele afirmou que o desafio estava mantido.

"Vocês imprensa falaram que os governadores queriam que eu baixasse os impostos federais, acreditando na informação de vocês eu falei que 'topo baixar os impostos federais se os governadores baixarem o ICMS'", disse. "Se eles falaram que queriam baixar impostos federais então pode ser desafio, pode ser", corrigiu.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, voltou a falar nesta quarta-feira, 5, sobre o preço dos combustíveis. Durante discurso na solenidade comemorativa dos 400 dias do governo, Bolsonaro disse que é preciso discutir o preço da gasolina. "O governo (federal) tem sua culpa? Tem, mas os governadores têm também sua culpa", afirmou.

Pela manhã, o presidente desafiou os governadores a mudarem a cobrança o ICMS sobre os combustíveis para que o governo federal reduza impostos federais sobre o produto. "Eu zero o (imposto) federal, se zerar ICMS. Está feito o desafio aqui. Eu zero o (imposto) federal hoje e eles (governadores) zeram ICMS. Se topar, eu aceito. Está ok?", disse Bolsonaro.

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O presidente dirigiu-se ao governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), ao comentar o preço de combustíveis no evento.

No começo de seu discurso, o presidente fez elogios ao governador, dizendo que, "para o bem do País", Caiado tem "mais degraus" a subir, sem deixar claro se sugeria que ele poderá ser presidente da República no futuro, por exemplo.

Caiado participou, mais cedo, de almoço no Palácio da Alvorada com autoridades dos três Poderes.

A deputada estadual Delegada Gleide Ângelo (PSB) cobrou, nessa terça-feira (4), durante a sessão plenária da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) que o Governo do Estado nomeie mais políciais militares, uma vez que, segundo ela, 1,4 mil policiais militares se aposentaram somente em 2019. Também defendeu que delegados aprovados em concurso – cuja convocação está prevista para fevereiro de 2021 – participem, ainda neste ano, do curso de formação.

A cobrança da parlamentar, que é do mesmo partido do governador Paulo Câmara, foi exposta no momento em que ela parabenizava os 407 policiais civis formados na última segunda (3) e registrou que, em janeiro, 506 novos praças também concluíram a formação da Polícia Militar (PM).

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“Parabenizo os agentes civis que ingressaram ontem, e os militares que entraram no mês passado. Eles serão um grande orgulho para nós, que confiamos nas instituições do Estado, em especial nas polícias Civil e Militar e no Corpo de Bombeiros”, agregou. “Precisamos sempre fortalecer a segurança pública. Os índices de criminalidade estão baixando porque tem policiais na rua e investigando”, emendou a parlamentar.

A deputada registrou, ainda, a presença de 108 mulheres no grupo de policiais civis formados na última segunda (3). Também destacou que as três melhores colocadas no concurso são do sexo feminino: Jessyca Karollynne Moreira da Silva, Christiane Barbosa Fialho do Nascimento e Aline Oliveira dos Santos. “Estamos desconstruindo essa cultura de que existe profissão de homem e profissão de mulher. Os espaços são de todas e todos”, observou.

Gleide Ângelo anunciou, ainda, uma indicação em que apela ao Governo do Estado e à Secretaria de Defesa Social  pela ampliação do limite máximo de idade para inscrição em concursos públicos para ingresso na PM e no Corpo de Bombeiros. De acordo com ela, o atual limite de 28 anos está abaixo da média nacional, uma vez que, em outros Estados, a exigência costuma variar de 30 a 35 anos de idade.

*Com informações da Alepe

Em comunicado conjunto, 22 governadores reagiram à proposta do presidente da República, Jair Bolsonaro, de encaminhar um projeto ao Congresso para alterar a forma de cobrança do ICMS que incide sobre a gasolina e o diesel. Os governadores afirmam que o ICMS é a principal receita dos Estados para a manutenção de serviços essenciais à população, como segurança, saúde e educação. Eles reclamam que esse debate tem de ser feito de forma responsável e no fórum adequado.

"Os governadores têm enorme interesse em viabilizar a diminuição do preço dos combustíveis. No entanto, o debate acerca de medidas possíveis deve ser feito nos fóruns institucionais adequados e com os estudos técnicos apropriados", diz a carta, que foi divulgada pelo governo de São Paulo.

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Segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo, a divulgação da carta começou a ser preparada ontem mesmo pelos governadores como resposta ao presidente.

A ideia do presidente é acelerar a chegada dos cortes feitos nas refinarias, pela Petrobras, ao consumidor.

O presidente anunciou a proposta ontem na sua conta no Twitter, o que causou grande desconforto nos governadores, já que o ICMS é um tributo dos Estados.

Há uma avaliação entre os governadores de que o presidente adota uma postura populista ao tentar colocar no colo dos Estados uma responsabilidade dos preços altos para enfraquecê-los nas próximas eleições. Eles avaliam que Bolsonaro deveria trabalhar para reduzir a tributação federal.

No post, o presidente propõe a incidência de um valor fixo de ICMS por litro, e não mais sobre a média de preço cobrado nos postos.

"Os governadores cobram, em média, 30% de ICMS sobre o valor médio cobrado nas bombas dos postos e atualizam apenas de 15 em 15 dias, prejudicando o consumidor", escreveu Bolsonaro.

A expectativa é que outros governadores integrem a lista nas próximas horas. Até a publicação deste texto, participam do comunicado conjunto os governadores de: SP, RJ, MA, AP, PI, SE, ES, BA, RS, MT, PA, SC, PR, AL, MS, RN, PE, RR, CE, AM, MG, PB.

Veja a íntegra da carta.

"Posicionamento de vinte e dois governadores em relação ao ICMS sobre combustíveis

Os Governadores dos Estados têm enorme interesse em viabilizar a diminuição do preço dos combustíveis. No entanto, o debate acerca de medidas possíveis para o atingimento deste objetivo deve ser feito nos fóruns institucionais adequados e com os estudos técnicos apropriados.

Diante da forma como o tema foi lançado pelo Presidente da República, exclusivamente por intermédio de redes sociais, cumpre aos Governadores esclarecer que:

1 - O ICMS está previsto na Constituição Federal como a principal receita dos Estados para a manutenção de serviços essenciais à população, a exemplo de segurança, saúde e educação.

2 - O ICMS sobre combustíveis deriva da autonomia dos Estados na definição de alíquotas e responde por, em média, 20% do total da arrecadação deste imposto nas unidades da Federação. Lembramos que 25% do ICMS é repassado aos municípios.

3 - Segundo o pacto federativo constante da Constituição Federal, não cabe à esfera federal estabelecer tributação sobre consumo. Diante do impacto de cerca de 15% no preço final do combustível ao consumidor, consideramos que o governo federal pode e deve imediatamente abrir mão das receitas de PIS, COFINS e CIDE, advindas de operações com combustíveis.

4 - O governo federal controla os preços nas refinarias e obtém dividendos com sua participação indireta no mercado de petróleo - motivo pelo qual se faz necessário que o governo federal explique e reveja a política de preços praticada pela Petrobras.

5 - Os Estados defendem a realização de uma reforma tributária que beneficie a sociedade e respeite o pacto federativo. No âmbito da reforma tributária, o ICMS pode e deve ser debatido, a exemplo dos demais tributos.

6 - Nos últimos anos, a União vem ampliando sua participação frente aos Estados no total da arrecadação nacional de impostos e impondo novas despesas, comprimindo qualquer margem fiscal nos entes federativos.

Os Governadores dos Estados clamam por um debate responsável acerca do tema e reiteram a disponibilidade para, nos fóruns apropriados, debater e construir soluções.

Brasília, 3 de fevereiro de 2019."

O presidente Jair Bolsonaro indicou neste domingo (2), por meio de sua conta no Twitter, que deve encaminhar uma proposta ao Legislativo para alterar a forma de cobrança do ICMS que incide sobre a gasolina e o diesel. A ideia é acelerar a chegada dos cortes feitos nas refinarias, pela Petrobras, ao consumidor.

No post, o presidente propõe a incidência de um valor fixo de ICMS por litro e não mais sobre a média de preço cobrado nos postos. "Os governadores cobram, em média, 30% de ICMS sobre o valor médio cobrado nas bombas dos postos e atualizam apenas de 15 em 15 dias, prejudicando o consumidor", escreveu Bolsonaro.

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O presidente criticou o modelo dizendo que os governadores "não admitem perder receita, mesmo que o preço do litro nas refinarias caia".

Bolsonaro lembrou ainda que o governo reduziu três vezes os preços da gasolina e do diesel nas refinarias e questionou o motivo do ajuste não ter chegado aos postos. "O presidente da República encaminhará proposta ao Legislativo e lutará pela sua aprovação", escreveu.

O ICMS representa um terço do preço final dos combustíveis. Cada Estado tem liberdade para definir sua alíquota de ICMS, e o imposto é ad valorem, ou seja, a alíquota é definida em um porcentual do preço.

É um modelo diferente do aplicado em impostos federais, em que há um valor fixo por litro de combustível. Por isso, cada vez que a cotação do petróleo sobe ou que o câmbio perde valor ante o dólar, a arrecadação dos Estados sobe também.

De acordo com o sinalizado por Bolsonaro, o ICMS seria cobrado sobre o litro do combustível. Assim, a arrecadação dos Estados não aumentaria nem cairia, independentemente da variação dos preços de gasolina e diesel.

O presidente já havia sugerido mudança no ICMS que incide sobre combustível em janeiro, quando a cotação do petróleo subiu após o ataque americano ao aeroporto de Bagdá, que resultou na morte do general iraniano Qassim Suleimani.

O ano de 2020 chegará com mais cobranças para os novos clientes dos bancos brasileiros. Mesmo que não façam uso do cheque especial, todos serão obrigados a pagarem até 0,25% sobre o valor do limite do crédito disponível - algo que até então não era cobrado. Caso use o cheque especial, o cliente fica isento da taxa e pagará juros de até 8% ao mês, equivalente a cerca de 150% ao ano. 

Segundo o InfoMoney, a regra funcionará da seguinte forma: quem tiver limite de até R$ 500 no cheque especial e não fizer uso do dinheiro não paga nada. Acima disso, o banco poderá cobrar até 0,25% sobre o valor disponível que exceder os R$ 500 - isso mesmo que o cliente não use o dinheiro. 

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Para quem já tem o serviço em vigor, a cobrança do percentual passa a ser permitida a partir do dia 1º de junho de 2020. Ainda segundo publicado pelo site, o Conselho Monetário Nacional (CMN) definiu que as instituições bancárias têm a obrigação de comunicar a incidência com 30 dias de antecedência. 

Falecido em 2013, o músico Chorão, líder da banda Charlie Brown Jr. está sendo cobrado por shows que teriam sido contratados, antes de sua morte, e não realizados. A empresa Promocon Eventos e Publicidade alega ter contratado o grupo do vocalista para 12 shows que não foram realizados, no ano em que ele morreu. A produtora pede uma indenização de mais de R$ 200 mil à família do artista. 

A notificação judicial chegou nove meses após a morte de Chorão. O filho do músico, Alexandre Ferreira Lima Abrão desconsiderou a cobrança, levando em conta que seu pai já havia falecido e não poderia cumprir o contrato. No documento a Promocon afirmava: "Faleceu sem atender à totalidade das obrigações assumidas e, notoriamente, tais obrigações não poderão ser atendidas". 

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Alexandre ignorou a notificação e a empresa, então, entrou com uma ação de cobrança que ainda tramita na Justiça paulista. A produtora, sediada no paraná, exige R$ 225 mil de indenização, pelo lucro que deixou de obter com a não realização dos shows. Também há a alegação de um pagamento prévio que teria sido realizado ao cantor, além de multa de R$ 100 mil por descumprimento de contrato. Tal contrato previa a realização de 12 shows do Charlie Brown Jr., mas apenas três foram executados.  

O juiz Cláudio Teixeira Villa, da 2ª Vara Cível de Santos, deu ganho de causa à empresa, ordenando ao espólio do músico o pagamento de R$ 325 mil, considerando a restituição dos valores e a multa, porém, não concordou com a indenização. O Tribunal de Justiça anulou a decisão. Agora, um laudo pericial será realizado para apurar se a assinatura do contrato é mesmo de Chorão. 

 

A viúva da vereadora assassinada Marielle Franco se reuniu na tarde da última terça-feira, 15, com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, para pedir mais empenho na elucidação do crime. Marielle e o motorista Anderson Gomes foram assassinados a tiros na noite de 14 de março do ano passado.

Apesar de a Polícia Civil do Rio ter prendido dois suspeitos, o caso ainda não foi esclarecido. Os acusados alegam inocência, e não há pistas seguras sobre o que teria causado o duplo homicídio, nem sobre quem seriam as mandantes dos assassinatos.

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Mônica Benício se reuniu com Moro e dois delegados da Polícia Federal no ministério, em Brasília. Na véspera, o crime completou 580 dias.

"Ontem estive com o ministro Sérgio Moro e cobrei do governo federal que se manifeste publicamente sobre o crime político que executou Marielle e Anderson", escreveu Mônica na manhã desta quarta-feira, 16, em uma rede social. "O mundo quer saber: quem mandou matar Marielle?"

Ainda segundo a viúva da vereadora, Moro afirmou que tem total interesse em ver o caso esclarecido.

O PM reformado Ronnie Lessa foi preso em 12 de março deste ano, acusado de ser o responsável pelos disparos que mataram a vereadora. A Policia também prendeu o ex-PM Élcio de Queiroz, que estaria dirigindo o carro do assassino.

No último dia 3 de outubro, a polícia prendeu mais quatro pessoas ligadas ao assassino. O grupo é acusado de ter descartado a submetralhadora que teria sido usada por Lessa para matar Marielle e Anderson.

"O grupo teria executado o plano de jogar as armas nas águas da Barra da Tijuca", informou a PM em nota divulgada no dia das prisões. "O armamento foi lançado ao mar dois dias depois das prisões de Ronnie e do ex-PM Élcio de Queiroz."

Na última segunda-feira, quando o crime completou um ano e sete meses, a diretora-executiva da Anistia Internacional no Brasil, Jurema Werneck, reiterou a preocupação da organização com a demora na resolução do caso.

"Esperamos que todos os envolvidos na morte, inclusive seus mandantes, sejam identificados e levados à Justiça", afirmou Werneck em nota. "O recado é claro: nenhum defensor dos direitos humanos está seguro no Brasil enquanto esse caso permanecer impune."

O presidente da República, Jair Bolsonaro, defendeu nesta terça-feira (18) a cobrança do despacho de bagagem em voos, após ter vetado a gratuidade prevista em medida provisória aprovada pelo Congresso Nacional. Bolsonaro respondeu ainda que, quem quiser levar mais de 10 quilos no voo, que "pague" pelo serviço, referindo-se à regra que permite aos passageiros levarem sem cobrança extra uma bagagem de mão.

Questionado sobre o motivo do veto, Bolsonaro afirmou que "empresas menores alegavam que seria um empecilho" a gratuidade da bagagem. A medida barrada pelo presidente foi incluída pelo Congresso Nacional durante o trâmite da Medida Provisória que autoriza investimento de até 100% de capital estrangeiro nas companhias aéreas que operam rotas nacionais. Até então, o limite era de 20%.

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A emenda previa que passageiros poderiam levar, sem cobrança adicional, uma bagagem de até 23 kg nas aeronaves acima de 31 assentos.

O fim da cobrança por bagagem não fazia parte do texto original da MP. Ao incluir o dispositivo, os parlamentares argumentaram que os preços das passagens não baixaram desde que as aéreas foram liberadas a cobrar por bagagens.

Na segunda-feira (17), o Planalto informou que o veto da presidência "se deu por razões de interesse público e violação ao devido processo legislativo".

"Fiz uma conta para um avião com 200 pessoas, 20 quilos a mais cada uma, é um gasto a mais. O que acontece: eu sempre viajei sem mala no avião, então eu estava pagando pelos outros", disse Bolsonaro, que emendou: "Com todo respeito, vai fazer uma viagem, se quiser levar mais de 10 quilos, pague, sem problema nenhum", comentou.

Bolsonaro também afirmou que as empresas "low cost" estavam esperando o veto à gratuidade. "As empresas low cost eram as que queriam, para poder vir para cá, ajudar na concorrência, que fosse vetado esse dispositivo", concluiu.

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse nesta terça-feira (22) ser contra a cobrança de mensalidade de estudantes de graduação em universidades federais. Ele defende, no entanto, a cobrança de mensalidade na pós-graduação. Weintraub participou de audiência na Comissão de Educação na Câmara dos Deputados.

“Sou contra cobrar de alunos de graduação. Em uma análise de custo e retorno, a gente vai gastar uma energia gigantesca para pouca receita que vai pegar de poucos alunos que são de famílias ricas e vão pagar”, disse.

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Na semana passada, uma pesquisa da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) mostrou que 70,2% dos estudantes das federais são de baixa renda.

O ministro defendeu, no entanto, que sejam cobradas taxas de estudantes de pós-graduação. “Não é toda [pós], é aquela que tem visão de mercado. Dessa poderia cobrar e daria mais receita custo energia e retorno para universidades”, afirmou. Atualmente, as universidades podem cobrar de estudantes de pós-graduação lato sensu, que são aquelas que têm caráter de especialização e, ao final, dão direito a um certificado, e não a um diploma, como no caso de mestrados e doutorados.

Segundo o ministro, as universidades precisam diversificar a fonte de receita. “As universidades poderiam utilizar o patrimônio. Tem universidade rica em termos de imóveis. Elas podem criar fundos imobiliários, com toda a governança possível, blindado, negociado na bolsa, CVM [Comissão de Valores Mobiliários], para evitar qualquer desvio, e essa receita ir direto para universidade, para pesquisa, para o aluno. Esse tipo de solução que a gente quer trazer”, explicou.

“Precisamos remodelar a estrutura das universidades e dar liberdade para elas crescerem, como é lá fora, a universidade é centro de riqueza e conhecimento, gera riqueza. Aqui no Brasil, do jeito que está, é uma draga de recursos”, apontou.

Para equilibrar as contas públicas, o governo federal contingenciou 3,4% do orçamento total das universidades federais. O bloqueio atinge, segundo a Andifes, em média, 29,74% dos recursos discricionários, ou seja, recursos não obrigatórios.

Esses recursos, segundo a associação, são usados principalmente para o pagamento de energia elétrica e vigilância, que comprometem a maior parte dessas despesas. Além disso, são usados para pagar serviços de limpeza, manutenção predial e de equipamentos, conta de luz e telefone.

O Conselho Municipal de Transportes aprovou o aumento da passagem de ônibus urbano de Belém dos atuais R$ 3,30 para R$ 3,60. A nova tarifa saiu depois de reunião, na quarta-feira (10), realizada na sede da Secretaria Executiva de Mobilidade Urbana (Semob), da Prefeitura Municipal da capital paraense.

O reajuste provocou reações imediatas. A 1ª promotora de Justiça de Defesa do Patrimônio Público da Moralidade Administrativa em exercício, Eliane Cristina Pinto Moreira, cobra explicações e justificativas da prefeitura. Para entrar em vigor, o novo valor precisa ser sancionado pelo prefeito Zenaldo Coutinhio.

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Em ofício, a promotora do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) menciona a grande repercussão do aumento na mídia local. “Tendo em vista que, após a aprovação do reajuste da tarifa, a proposta foi apresentada à apreciação do prefeito municipal, para que ele delibere quanto à viabilidade de homologação, requisitamos que ele preste as informações, em 24 horas, dada a urgência e interesse social da questão envolvida”, justifica Eliane Moreira.

A promotora requisitou que o prefeito apresente a comprovação de estudos técnicos que subsidiaram o pedido de aumento da tarifa, e que seja encaminhada cópia integral do procedimento que instruiu a tomada de decisão por parte da Semob. Também solicitou que sejam apresentados os termos do processo licitatório para o serviço de transporte público no processo que instrui a decisão do Conselho, inclusive tendo em vista o cronograma apresentado pela Semob, no ofício n°712/2019.

O Ministério Público requer, ainda, fundamentação técnica para a aprovação da nova tarifa, considerando que o percentual de correção (9,9%) “estaria acima da inflação”.

O município também deverá comprovar a regularidade das reuniões e apresentar a relação integral dos membros que compõem o Conselho Municipal de Transporte, com suas respectivas qualificações, informando os nomes e como cada um votou. O MPPA requer ainda que o prefeito comprove que a proposta de aumento da tarifa levou em consideração fatores como: número de passageiros equivalentes, quilometragem percorrida, frota, preços de insumos e salários e controle operacional do serviço efetivamente prestado.

Para finalizar, a promotora cobra da prefeitura informações sobre as condições impostas às empresas para a realização do serviços de transporte. 

O último reajuste da passagem de ônibus em Belém foi feito em fevereiro de 2018, quando a tarifa subiu de R$ 3,10 para R$ 3,30.

Com informações da assessoria do MPPA.

Pelo menos até outubro deste ano, o Restaurante Universitário (RU) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) não servirá refeições com cobrança parcial. Comunicada nesta segunda-feira (1º), a medida serve para o Campus Recife da instituição de ensino, cujo RU segue fechado; a reabertura do estabelecimento está prevista para 16 de abril.

Segundo a Universidade, as refeições com cobranças parciais apenas voltarão a ficar disponíveis com a abertura de um segundo restaurante, que deverá ser inaugurado em outubro no antigo prédio da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), no bairro da Cidade Universitária, Zona Oeste do Recife. O valor parcial pago pela comida era de R$ 3.

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Por outro lado, a UFPE promete aumentar a quantidade de refeições com isenções integrais de pagamento. “A Pró-Reitoria para Assuntos Estudantis (Proaes) informa que o Restaurante Universitário do Campus Recife aumentará o número de isenções integrais de pagamento a partir da sua reabertura prevista para o próximo dia 16. No primeiro mês, serão servidas, diariamente, 4 mil refeições sem qualquer custo para os estudantes. Do segundo mês em diante, o número diário subirá para 4,3 mil. Antes do fechamento, em média, eram servidas 4,7 mil refeições por dia, sendo 2.330 com isenção total e 2.370 com isenção parcial”, informou a UFPE.

A instituição de ensino também detalhou quem terá direito à isenção total: “Terão os estudantes do Programa de Moradia Estudantil e aqueles que recebem bolsas dos níveis 1, 2, 3 e 4, bem como os alunos em situação de vulnerabilidade identificados pela Proaes que não recebem auxílio financeiro”.

Diante do fechamento temporário do RU, que passou por problemas estruturais e dificuldades com a empresa que oferecia o serviço de alimentação, estudantes estão sendo ressarcidos. Já são 21 dias em que o Restaurante Universitário segue fechado. Segundo a UFPE, são “R$ 23,53/dia para os beneficiados pelo Programa de Moradia (já receberam pelo equivalente a dez dias) e R$ 18,31/dia para os que recebem bolsa nível”. As quantias, de acordo com a Universidade, deverão ser depositadas até a próxima sexta-feira (5).

A Proaes promete divulgar, ainda nesta segunda-feira, a relação dos estudantes que recebem bolsa, além dos isentos do RU não bolsistas “que tiveram suas solicitações analisadas, conforme os critérios estabelecidos pela comissão de estudantes”. “Eles terão que preencher, até amanhã (2), o formulário que estará anexo a essa lista”, acrescentou a Universidade.

Quem tem direito à isenção parcial precisa preencher outro formulário, que deverá ser disponibilizado a partir do meio dia da próxima sexta-feira, por meio do site da Proaes. Ele servirá para solicitação do ressarcimento no valor de R$ 18,31 por dia. “Cada caso será analisado para comprovação da condição de vulnerabilidade e frequência ao RU”, garantiu a UFPE.

Após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) referente a ilegalidade na taxa de conveniência através de vendas de ingressos online, na terça-feira (12), o Procon-PE também se posicionou contra a cobrança. O órgão de defesa do consumidor reconheceu nesta quinta-feira (21) que o valor não se justifica.

Em nota, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor apontou que a taxa de conveniência não equivale a um serviço efetivo, por isso, tal cobrança não tem justificativa. As empresas que continuarem com a prática serão notificadas para devolução do valor e poderão ser multadas.

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O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) publicou nesta quinta-feira (31), no Diário Oficial da União, a Portaria nº 349/2019, que autoriza o reajuste nas tarifas dos serviços postais prestados em regime de exclusividade pelos Correios.

A correção média autorizada para este ano é de 0,3893% para serviços nacionais e internacionais. O primeiro porte da Carta Comercial e da Carta Não Comercial não sofrerão alterações, seus valores permanecem R$ 1,95 e R$ 1,30, respectivamente. No caso de Telegrama Nacional redigido pela internet, a nova tarifa é de R$ 8,19 por página. Antes, a tarifa vigente era de R$ 8,15.

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O reajuste, em conformidade com o disposto na Portaria do Ministério da Fazenda desta quinta-feira (31), que regulamenta o processo de reajuste das tarifas postais, considerou o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) acumulado de outubro a dezembro de 2018. As novas tarifas não se aplicam aos segmentos de encomendas e marketing, que são concorrenciais.

O cantor Alcymar Monteiro usou suas redes sociais, nesta terça (11), para questionar diretamente ao governador do estado de Pernambuco, Paulo Câmara, acerca do pagamento de cachês referente a shows realizados por ele. Falando não só por si mas por outros artistas locais, Alcymar disse que há quatro anos a classe se vê em uma "quase mendicância" por conta do descumprimento dos prazos nos pagamentos por parte do Estado.

De maneira contundente, o forrozeiro começa: "Quero sair do mais do mesmo da cobrança constante e lançar uma pergunta ao governador Paulo Câmara: o senhor acha que a classe artística pernambucana tem algum valor?" Alcymar coloca que mora em Pernambuco há mais de 30 anos, lugar onde tem uma empresa e desenvolve seus trabalhos, e que, além de levar a cultura e o nome do estado a vários cantos do país, também emprega, direta e indiretamente, 80 pessoas. "Tenho certeza que um pequeno tijolo do que é Pernambuco hoje foi lá colocado por mim".

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O artista também reclama que há quatro anos, desde o início da gestão do governador Paulo Câmara, a classe artística vem enfrentando dificuldades no recebimento de seus serviços prestados, além dos cachês abaixo da média, o que afirma ser um problema pontual de Pernambuco. "Então nesse 11 de dezembro de 2018, 6 meses após ter realizado meu trabalho e não ter recebido. 5 meses após ter pago os impostos devidos, ajudando a fortalecer seu caixa, governador. 6 meses em que tento contato com qualquer assessor seu para cobrar uma posição, e só receber piadas ou silêncio, lhe pergunto, governador Paulo Câmara: quando serão pagos os cachês artísticos de 2018?", indaga Alcymar.

Os problemas de gestão no Paço do Frevo, que está funcionando com equipe e horário reduzidos, foram alvo da deputada Teresa Leitão (PT) em discurso no na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). A parlamentar fez cobranças à Prefeitura do Recife, responsável pelo espaço, para que garanta o funcionamento pleno do equipamento cultural.

“Havia uma previsão de que a situação se normalizasse até o dia 1º de dezembro, mas isso não ocorreu, o que gera preocupação”, observou, nessa segunda-feira (10). “Um grupo de turistas tentou visitar o local no último domingo, mas não conseguiu porque o elevador estava quebrado”, contou, acrescentando. 

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Na ótica da petista, "o frevo é Patrimônio Imaterial da Humanidade, faz parte da identidade do Recife e de Pernambuco; não é possível passar o período de férias e pré-Carnaval, quando há maior fluxo de turistas, com o local fechado ou funcionando de forma precária”.

O Paço do Frevo reduziu os serviços desde o dia 14 de novembro, quando se encerrou o contrato da Prefeitura com o Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG), organização social (OS) responsável pela administração do lugar.

“Não houve tempo para a renovação do contrato. O IDG até ganhou a licitação para se manter à frente da gestão, mas com o espaço de tempo entre o vencimento e a assinatura de um novo contrato, a OS acabou por demitir 36 dos 41 funcionários que trabalham no local, entre outros problemas”, relatou a deputada.

*Do site da Alepe

Nesta terça-feira (4), o deputado estadual Silvio Costa Filho (PRB) cobrou novamente uma posição do governador sobre quando será a data de pagamento do 13º salário dos servidores. Além de Pernambuco, funcionários públicos de mais quatro estados não sabem quando receberão o 13º salário: Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

O líder da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) contou que enviou, ontem, um ofício ao Governo do Estado em busca de uma resposta. “Entendemos que o não pagamento prejudica o povo, o setor produtivo e a economia local, já que mais de R$850 milhões deixam de ser injetados. Precisamos de respostas, governador”, destacou. 

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Outros parlamentares também estão cobrando uma resposta do pessebista. O deputado federal Mendonça Filho (DEM), por meio das redes sociais, fez uma crítica ao governo Paulo Câmara. “Não poderia ser diferente, a falta de compromisso e a má gestão são marcas mais que evidentes do governo atual. Mesmo sem cumprir com suas obrigações, novas promessas foram feitas durante a campanha para garantir a vitória. Aos poucos, essas promessas vão se mostrando ser nada além de mentiras”.  

O democrata falou que é preciso honrar os compromissos. “O povo é quem sofre. Torço para que os servidores não sejam prejudicados e que o Estado honre com o pagamento. É o mínimo”, pediu. 

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), quer liberar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a conceder entrevistas a veículos de comunicação. Na decisão, dessa terça-feira (3), ele afirmou que a proibição para Lula dar entrevistas não tem mais validade, e por isso o político estaria livre para falar com jornalistas.

O ministro encaminhou ao presidente do STF, ministro Dias Toffoli, duas petições para que o Supremo abra caminho para a realização de entrevistas.

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Lewandowski quer que seja cumprida a liminar (decisão provisória) concedida por ele em 28 de setembro autorizando Lula a conceder entrevistas à jornalista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo, e ao jornalista Florestan Fernandes. Na ocasião, a Procuradoria-Geral da República (PGR) divulgou nota afirmando que não recorreria da decisão, em respeito à liberdade de imprensa.

No entanto, o ministro Luiz Fux acolheu um pedido do Partido Novo e suspendeu a liminar do colega, alegando que, ao falar com a imprensa, o ex-presidente poderia confundir o eleitor e causar “desinformação” às vésperas do primeiro turno das eleições.

Numa disputa de liminares, Lewandowski, em seguida, proferiu nova decisão, reafirmando a autorização para que Lula falasse com jornalistas. Toffoli, porém, interveio, e fez prevalecer o entendimento de Fux até que o caso fosse apreciado em plenário, o que nunca ocorreu.

Na decisão de ontem (3), Lewandowski diz que a argumentação que impedia a entrevista “foi esvaziada” após a realização da eleição para presidente. “Portanto, não há mais o suposto risco de interferência no pleito, pelo que cumpre restaurar, sem mais delongas, a ordem constitucional e o regime democrático que prestigia a liberdade de expressão e de imprensa”, afirmou.

O ministro quer que Toffoli considere prejudicada a decisão que impedia a entrevista de Lula, passando a valer assim a liminar que autoriza o acesso de jornalistas ao ex-presidente.

Desde 7 de abril, Lula cumpre, na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, pena de 12 anos e um mês de prisão, imposta pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá (SP).

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