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Se colocando como um paralelo ao tradicional universo político, ou uma outsider, a delegada Patrícia Domingos (Podemos) revela que fará uma campanha sem “apadrinhamentos”. Além disso, Domingos assevera que não tem “político de estimação” e, mesmo gostando de alguns pontos do Governo Bolsonaro, quer colocar a sua futura campanha à Prefeitura do Recife caminhando longe de discussões 'Bolsonaristas', 'Lulistas' e 'Moristas'.

Em entrevista ao LeiaJá, a delegada revela: “eu não me enquadro em nenhuma definição rotulista. A nossa campanha é municipal e eu sempre tento trazer o foco das pessoas para as questões municipais e não para as questões federais. Existem pontos que eu admiro na história do presidente Bolsonaro e na trajetória do Moro, tenho críticas também, mas nossa campanha não será pautada em nenhum personagem nacional”. 

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Esse distanciamento da imagem do ex-juiz federal na campanha de Patrícia é algo que, tempos passados, não se imaginaria. Em fevereiro, mês que confirmou a sua filiação ao Podemos, a pré-candidata afirmava que seria um prazer ter o apoio de Sérgio Moro nas eleições municipais de 2020 no Recife.

Na época, Patrícia chegou a dizer que "Moro tem uma questão técnica, não interfere em política, mas tem nossa admiração, ele e o Bretas e todos que enfrentam o sistema pesado da corrupção. Tenho admirado o trabalho e para mim seria um prazer (ter o apoio do ex-juiz)".

Domingos ficou conhecida no Brasil pelo seu combate à corrupção em Pernambuco, quando comandava a Delegacia de Crimes contra a Administração e Serviços Públicos (Decasp), extinta pelo Governo de Pernambuco por meio de projeto de lei enviado à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), em 2018. 

Não mais atuante na extinta Decasp, a delegada afirma que agora quer combater a corrupção de dentro para fora. “Eu entendi na prática, e da pior forma possível, que em nosso país ainda não é possível combater 100% a corrupção de fora para dentro -  melhor meio para se combater a corrupção é de dentro para fora. Estou entrando no campo da política para conseguir provar ao Recife que é possível ter uma gestão honesta, transparente e competente”, assegura.

A pré-candidata faz questão em afirmar que é uma outsider e que anda fora do descrédito que o universo político vem caminhando, mas entende a necessidade da política partidária para mudar aquilo que acredita que está errado. “Nossa história vai na contramão do descrédito da política porque esse descrédito está diretamente relacionado aos escândalos de corrupção e números que a população assiste diariamente, inclusive, atualmente na Prefeitura do Recife, que foi alvo de cinco operações policiais”, diz. 

A pandemia da Covid-19 tem obrigado que os pré-candidatos procurem formas diferentes para se mostrar ao público, afinal, é necessário que os votantes conheçam as pessoas que estão no fronte da disputa e quais os seus projetos de governo. Por enquanto, as redes sociais serão os locais que devem ser mais explorados. “Nós intensificamos os nossos trabalhos nas redes sociais que é onde eu acredito que vai ser o grande ponto dessas eleições de 2020. Nas redes sociais nós temos um canal direto com a população, onde recebemos quais são as necessidades dos bairros”, avalia a delegada.

Unidade na oposição

Patrícia Domingos garante que desde a sua filiação ao Podemos, em fevereiro deste ano, que está em um diálogo aberto com os partidos de oposição (mais à direita) do Recife. Segundo ela, existe a possibilidade de uma candidatura única ou até duas candidaturas. “Ainda não foi definido como vai ser esse formato de oferta desses candidatos, mas a gente mantém um diálogo bem amistoso com os partidos de oposição", contou. 

Essa conversação pode não ser tão favorável para Patrícia, no que se refere a unidade em prol de sua candidatura, já que figuras já tradicionais da política pernambucana, como Mendonça Filho (DEM) e Daniel Coelho (Cidadania), por exemplo, estão melhor posicionados nas pesquisas de intenção de voto, pelo menos segundo dados do Atlas Político divulgado no dia 23 de julho deste ano. 

Segundo o levantamento, Marília Arraes (PT) lidera com 21% das intenções de voto, seguida por Mendonça Filho com 12% e Daniel Coelho com 11%. João Campos (PSB) e Patrícia Domingos (Podemos) registraram 8%. Mas, exatamente por não ser uma figura tradicional e conhecida no campo político, Patrícia acredita que os números já são expressivos para um começo. 

“Para uma pessoa que nunca foi da política, isso significa que a população está despertando para a necessidade de mudança e ter um candidato que não tenha um passado político que lhe comprometa. De fato, é a adesão popular a nossa maior coligação ou parceria. A gente tem história própria”, pontua.

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Um homem de 39 anos foi conduzido à Delegacia de Polícia de Amambai-MS por crimes de desacato e injúria contra funcionário público em razão de suas funções. Em uma rede social, o homem questionou a capacidade da delegada titular da Delegacia de Amambai por ela ser mulher. 

Em uma publicação sobre as recentes prisões feitas no município, o investigado comentou que a população estaria "lascada" com a delegada, o que foi considerado uma alusão ao fato do cargo ser ocupado por uma pessoa do sexo feminino.

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De acordo com a Polícia Civil, o suspeito disse em interrogatório que "mulher é muito frágil para estar comandando uma delegacia de polícia" e que achava que o cargo seria apenas para homens.

O suspeito afirmou ter se arrependido do comentário na internet e pensou em excluir a mensagem. Ele possui passagem na polícia por ameaça em contexto de violência doméstica. Desta vez, como os delitos de desacato e injúria são de menor potencial ofensivo, ele assinou um compromisso de comparecimento ao Poder Judiciário e foi liberado.

A delegada Denisse Dias Rosas Ribeiro, da Polícia Federal, se opôs à realização de uma operação de busca e apreensão, autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, que mirou um senador e dez deputados bolsonaristas.

Em ofício encaminhado ao STF, a delegada apontou que a realização da operação no início das investigações representaria um "risco desnecessário" à "estabilidade das instituições". A resistência de Denisse às medidas levou a Procuradoria-Geral da República a pedir o seu afastamento do caso.

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O pedido da delegada da PF foi visto como o motivo do atraso na realização da operação, que estava prevista para a primeira semana de junho. Moraes, relator do inquérito que investiga a organização e o financiamento de atos antidemocráticos, autorizou a realização da operação de busca e apreensão no fim do mês passado.

"Pela postergação do cumprimento ou pelo recolhimento das ordens já emanadas, a fim de que o direcionamento dos recursos da Polícia Federal seja inicialmente empregado na obtenção de dados de interesse e no preenchimento das diversas lacunas das hipóteses criminais aqui apresentadas", solicitou Denisse a Moraes.

Em 2017, a mesma delegada já havia feito uma série de observações sobre problemas enfrentados pelos investigadores da Operação Zelotes - entre eles, a falta de foco de órgãos parceiros na investigação que, segundo ela, resultava em uma apuração "genérica e difusa".

Procurada, a PF informou que não vai se manifestar.

Operação

A operação, autorizada por Moraes em 27 de maio, foi realizada apenas nesta semana, quando a PF cumpriu 21 mandados de busca e apreensão contra um parlamentar, políticos ligados ao Aliança pelo Brasil, partido que o presidente Jair Bolsonaro pretende criar, além de blogueiros e youtubers que apoiam o governo federal.

Segundo a PGR, os investigados teriam agido para "financiar e promover atos que se enquadram em práticas tipificadas como crime pela Lei de Segurança Nacional". O objetivo deste inquérito é descobrir quem está por trás de manifestações que pediam o fechamento do Congresso Nacional e do Supremo, além da volta do AI-5, medida mais dura da ditadura militar. Em 19 de abril, Bolsonaro chegou a discursar em uma dessas manifestações, em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília.

Moraes também determinou que YouTube, Facebook e Instagram informem se as páginas mantidas pelos alvos da operação recebem algum tipo de pagamento por postagem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Como você viu, o ex-BBB Felipe Prior está sendo acusado de estupro e tentativa de estupro por quatro mulheres diferentes. O assunto veio à tona pouco tempo depois que o arquiteto foi eliminado do reality da Rede Globo, e ele chegou a gravar um vídeo dizendo que desconhece as denúncias, datadas de 2014 à 2018, e que nunca cometeu esse tipo de crime contra nenhuma mulher. Com os depoimentos das supostas vítimas, as investigações sobre os eventuais assédios começaram na Delegacia de Defesa da Mulher, em São Paulo, sob responsabilidade da delegada Maria Valéria Pereira Novaes. E em entrevista ao jornal Extra, a policial afirmou que o inquérito está praticamente concluído.

- Nós já ouvimos uma testemunha de defesa do Prior. Eu escutaria mais três nesta segunda-feira, mas precisei desmarcar porque não estava me sentindo bem. Então, entre quinta e sexta, espero já ter colhido o depoimento de todos. Podemos dizer que a investigação já está perto do fim.

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A delegada reafirmou que não é sua responsabilidade julgar se o ex-BBB é culpado das acusações.

- Assim que terminarem as oitivas, farei um relatório final com os depoimentos das três supostas vítimas, mais o do Prior e das testemunhas de defesa. Juntaremos tudo e mandaremos para o Ministério Público. É lá que eles vão decidir se pedem o arquivamento do processo ou se denunciam o rapaz. O MP também pode pedir que sejam feitas novas oitivas, mas acredito que o que foi trazido pelas advogadas das supostas vítimas já é o suficiente para o destino do processo. Tudo isso deve ser concluído até semana que vem.

A profissional contou que a suposta quarta vítima, que se apresentou posteriormente, não será incluída nessa primeira fase do processo, já que não pode ser ouvida por atualmente morar fora do país.

- Eu expliquei às advogadas de acusação que elas poderiam acrescentar a declaração que tinham colhido dessa vítima, mas seria impossível conseguirmos interrogá-la, já que ela não mora no Brasil. Quando o caso for encaminhado ao fórum, elas podem apresentar aos promotores e, se eles entenderem que é possível ouvir essa possível quarta vítima, eles farão isso por meio de videoconferência ou de alguma outra forma.

Vale lembrar que Felipe Prior também já foi ouvido.

Viviane Araújo resolveu dar uma repaginada no visual. A beldade postou um álbum em seu Instagram para mostrar o resultado final. Toda sorridente, a atriz aparece ao lado de Vivi Siqueira, a cabeleireira responsável por essa mudança.

"Visual novo, pra um novo desafio! E sempre ela a responsável, Vivi Siqueira, com sua equipe maravilhosa", escreveu na legenda, indicando que colocou mega hair.

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Nos comentários, Vivi ganhou a aprovação de diversas amigas. "Um luxo!", postou Luma de Oliveira. "Que incrível", disse Gretchen.

Os fãs também não economizaram elogios: "Você é uma princesa! A minha princesa!!! Te amo!"; "Rainha que fala, né?".

A cabeleireira de Vivi indicou que essa mudança veio para a nova personagem da atriz: "um delegada!". Ao postar fotos em seu Instagram, a profissional deu os detalhes: "Mais uma mudança, agora para novo trabalho, uma delegada numa série da Globo, Mal Secreto".

"Estamos caminhando na direção errada": a responsável pelo clima da ONU Patricia Espinosa pediu nesta terça-feira (10) aos ministros reunidos em Madri para a segunda semana da COP25 que se entendam sobre a implementação do Acordo de Paris.

Recordando as palavras do secretário-geral da ONU Antonio Guterres, para quem o mundo está em um "momento decisivo" e deve escolher entre a "esperança" de um mundo melhor agindo radicalmente ou a "capitulação", Patricia Espinosa alertou que "estamos indo na direção errada".

"Não agimos com rapidez suficiente para provocar uma transformação radical da sociedade" e "os governos continuam a subsidiar as energias fósseis", lamentou esta manhã, na abertura do segmento ministerial, após mais uma semana de discussões técnicas.

Os Estados membros da conferência climática da ONU devem concluir, em teoria, até sexta-feira (13) à noite, negociações sobre vários pontos controversos para a aplicação prática do Acordo de Paris de 2015.

Um deles diz respeito ao artigo do Acordo de Paris sobre os mercados de carbono. "Sabemos que muito trabalho técnico deverá ser feito no futuro, mas um acordo em Madri é crucial", afirmou Espinosa.

Os cerca de 200 signatários do Acordo de Paris, que visa limitar o aquecimento a um máximo de +2°C, são instados por todos os lados a acelerar suas ações para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e limitar os efeitos devastadores das mudanças climáticas.

A delegada de Polícia Civil de Pernambuco, Patrícia Domingos, foi convidada a explicar na Câmara dos Deputados detalhes do processo de extinção da Delegacia de Crimes contra a Administração e Serviços Públicos de Pernambuco (Decasp). Antes do evento, Patrícia se reuniu com o líder do Cidadania, deputado Daniel Coelho.

A audiência pública foi realizada nesta quarta-feira (4) na Comissão de Segurança Pública da Casa. A unidade de Polícia que era chefiada por Patricia, a Decasp, foi extinta por decisão do governador Paulo Câmara (PSB) após realizar mais de 15 operações, que resultaram em 49 presos, entre políticos e empresários envolvidos em esquemas de corrupção que, juntos, superam R$ 150 milhões.

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De acordo com Daniel, repercutiu nacionalmente o que ele chamou de “caso de perseguição pelo governo local à delegada”. “Essa polêmica acabou ganhando o Brasil. É lamentável o que ocorreu em Pernambuco [fechamento da Decasp], mas ao mesmo tempo, é preciso lutar para que este episódio não se repita”, disse Coelho.

Patrícia foi convidada por parlamentares que discutem a extinção pelo governo do Tocantins de uma delegacia local que também combate a corrupção. “A gente traz esta experiência ocorrida em Pernambuco para poder servir ao debate e trazer à luz estes fatos”, disse a delegada, em entrevista a jornalistas.

A Polícia Civil deflagrou, nesta sexta-feira (10), a Operação Libertas, com o objetivo de prender homens que descumpriram medidas protetivas. Todos os alvos respondem por violência doméstica e familiar contra a mulher.

A operação é presidida pela delegada Ângela Patrícia, com apoio das delegadas Polyanne Farias, da Gerência de Controle Operacional das Especializadas da Diretoria Integrada Especializada (Diresp); Julieta Japiassu, gestora do Departamento da MUlher (Dpmul); e Ana Elisa Gadelha, delegada assessora da Dpmul. “Todos os presos são agressores de mulheres e descumpriram medida protetiva de urgência. Muitos novamente ameaçam e lesionam a vítima”, diz a delegada Polyanne Farias.

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Estão sendo cumpridos oito mandados de prisão expedidos pela Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher da comarca do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR). “Estamos dando sensação de segurança para essas mulheres e prevenindo que venham a sofrer feminicídio”, complementa a delegada.

Durante os trabalhos, foram empregados 40 policiais civis. A investigação teve início em abril de 2019, coordenada pela Diretoria Integrada Especializada (Diresp).  Segundo a Polícia Civil, de janeiro a abril o número de homicídios contra mulher foi 48% a menos do que no mesmo período no ano passado e houve um crescimento de 16,25% no número de mulheres que solicitam medidas protetivas.

A deputada estadual eleita Gleide Ângelo (PSB) entrou para a história do estado ao se tornar a mais votada na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Com mais de 400 mil votos recebidos, a expectativa da grande maioria dos pernambucanos é que a delegada exerça um mandato com um olhar especial em prol das mulheres, em especial às que sofreram algum tipo de violência. 

Antes mesmo do início do mandato, um projeto de Gleide já chama atenção: ela pretende criar um tipo de auxílio financeiro para as mulheres de Pernambucano, que pode ser denominado "Fundo Mulher". De acordo com o que explicou, em entrevista à Rádio Folha, o objetivo é ajudar as que depende do parceiro financeiramente e, por isso, continuam na relação.  

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Gleide contou que outros estados já possuem o fundo. "A gente sabe que estado está em dificuldade financeira, a gente sabe disso, mas quando você cria um fundo onde quem pode participar são organismos internacionais, empresas privadas, muita gente por meio de convênios, por meio de cooperação, que pode depositar dinheiro nesse fundo. Toda verba que entre nesse fundo vai ser o que, vai ser para política de prevenção de violência contra mulher. 

Ela ainda falou que está preparada para a cobrança. "Podem esperar uma deputada combativa em constante luta em favor das mulheres. De antemão, já asseguro que vou buscar ser presidente da comissão da mulher na Alepe”. 

Recentemente, Gleide afirmou que violência não é “mimimi”. Ela chegou a convidar as pessoas a passarem um dia na Delegacia da Mulher de Santo Amaro para presenciar quantas mulheres chegam espancadas, lesionadas e até mesmo com dentes e braços quebrados. “Você faz de conta que não vê, você prefere fazer de conta que o problema é do vizinho, que não chegou na sua casa, mas se você não fizer nada vai chegar na tua filha, na tua irmã, na tua neta”, avisou.

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A Polícia Civil do Pará, por meio de sua assessoria de comunicação, confirmou nesta quarta-feira (12) que a Corregedoria Geral tomou conhecimento, na terça-feira (11), de vídeo e fotos publicadas em mídias sociais e jornais envolvendo a delegada de Polícia Civil Maria Agda Leite, lotada no município paraense de Chaves, no Marajó.  Em fotos divulgadas em uma rede social, a delegada aparece com outras duas pessoas, usando trajes de passeio, na lancha que aparenta ser da Polícia Civil e que deveria ser utilizada exclusivamente para as operações.

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Face a gravidade e repercussão da matéria, diz nota da Corregedoria, a Polícia Civil “vem tomando providências objetivando a apuração dos fatos e possíveis faltas administrativas cometidas pela servidora”. Na mesma rede social, a delegada também aparece dançando funk dentro do gabinete da delegacia, com a legenda “ociosidade”. Veja no vídeo abaixo.

A delegada foi chamada para prestar esclarecimentos à Diretoria de Polícia do Interior (DPI) sobre o uso pessoal da lancha da polícia. Um novo procedimento deve ser aberto para coleta mais detalhada de informações. O município de Chaves fica distante cerca de 220 quilômetros de Belém. O LeiaJá não conseguiu contato com a delegada.

Da Redação do LeiaJá Pará.

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O marido da delegada Beatriz Gibson, titular da Delegacia do Consumidor, foi assassinado durante um assalto na tarde desta quinta-feira (1º). José Tadeu Vicente de Santana, de 59 anos, comissário aposentado da Polícia Civil, morreu após ser baleado na Rua Otaviano de Almeida Rosa, no bairro de San Martin, na Zona Oeste do Recife.

Informações iniciais apontam que José Tadeu foi atingido por um tiro nas contas e chegou a ser levado para o Hospital Getúlio Vargas (HGV), no bairro do Cordeiro, também na Zona Oeste, mas não resistiu. Segundo a Polícia Militar, os suspeitos do crime fugiram levando o veículo da vítima, um Corolla, e um revólver calibre 38. O caso está sendo investigado pelo delegado Ricardo Silveira, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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A Polícia Civil informou que, desde o momento do crime, equipes da corporação iniciaram as investigações e as buscas para identificar, localizar e prender os responsáveis pelo roubo seguido de morte. O local e o horário do sepultamento ainda serão definidos. 

A Secretaria de Defesa Social (SDS) publicou uma portaria em que aplica punição para uma delegada por negligência no cumprimento do dever. Segundo o texto, a delegada não realizou o procedimento correto em uma ocorrência de estupro de vulnerável.

O caso teria ocorrido no dia 1 de janeiro de 2017 na Central de Plantões da Capital, na Zona Norte do Recife. A delegada chefiava o plantão quando a ocorrência chegou ao local.

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Segundo o texto assinado pelo secretário de Defesa Social, Antonio de Pádua, a delegada não realizou o procedimento policial correto, alegando falta de materialidade, ou seja, a prova material do fato. Em casos como estupro de vulnerável, a palavra da menor já conta como prova.

A delegada foi punida com 10 dias de suspensão. A pena será convertida em multa.

Apenas está começando a apuração dos votos na eleição estadual, mas o cenário apontado é de novidades na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Na contagem, a candidata a deputada estadual Gleide Angelo, delegada de Polícia conhecida por comandar casos de grande repercussão, já aparece liderando a disputa com mais de 80 mil votos.

Confiante, a delegada vem afirmando que é muito gratificante ver a esperança do povo. “É muito gratificante ver a esperança nos olhos das pessoas. Isso nos dá muito mais responsabilidade de retribuir a confiança de todos”, escreveu no Facebook nesta semana. 

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A pessebista vem afirmando que a violência contra a mulher deve ser combatida com políticas públicas. Ela também já afirmou que chegou seu momento de trabalhar para que a mulher não seja morta.

Em texto publicado nesta sexta-feira (6) em rede social, a delegada de Polícia, Gleide Angelo, afirmou que se filiou ao PSB-PE. Gleide justificou a filiação informando que irá se aposentar daqui a dois anos e que tem pretensão de representar as causas das mulheres no poder Legislativo. 

Gleide diz que não disputará as próximas eleições, mas não descarta possível candidatura. “Apenas me habilitei para no futuro, junto com a direção do partido analisarmos se é viável ou não uma futura candidatura, que inclusive pode não existir”, afirmou a delegada. 

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A agora socialista afirma que a violência contra mulher deve ser combatida por meio do Legislativo com leis e políticas públicas que protejam a classe e se coloca à disposição para atuar na causa. “Sinto que chegou o meu momento de trabalhar para que a mulher não seja morta, porque mesmo com o assassino preso, os filhos já ficaram órfãos. Os Movimentos Sociais lutam muito, mas sem as Leis, não há muito o que avançar”, disse Gleide. 

Por conta da desincompatibilização eleitoral, Gleide informa que deixou a Gestão do Departamento da Mulher, mas continua trabalhando como delegada de Polícia.

Por Fabio Filho 

Desde 2013, Tereza Nogueira afirma, em tom bem humorado, que leva “uma vida dupla” dividida entre a profissão de delegada, atuando na Delegacia da Mulher, e a carreira artística como cantora e compositora. Acabou que uma coisa influenciou a outra e trouxe influências nas composições, que ganharam temas voltados aos relacionamentos amorosos da vida real e ao empoderamento feminino.

A mudança de estilo trouxe também uma nova roupagem. “Meu novo trabalho tem uma linguagem mais simples, próxima do público e da realidade, mostrando relações reais, sem muito romantismo e encantamento” além de ressaltar “essa questão do empoderamento das mulheres, pois a mulherada hoje está numa outra vibe e a música traduz isso”, explica Tereza. 

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A razão da mudança, segundo ela, foi a vivência com várias mulheres depois de estar à frente da delegacia e assumir o combate à violência doméstica como uma bandeira e fonte de inspiração. “Muitas vezes você meio que vira uma psicóloga da família e dos casais, escuto relatos comuns da vida das pessoas e das relações conjugais, e isso foi me inspirando a escrever”, afirma. 

Ela conta que a rotina é difícil, tendo que se dividir entre a polícia, os palcos e o filho pequeno, mas que uma atividade complementa a outra e ajuda a melhorar o desempenho das duas funções. “Sou delegada de dia e cantora à noite quando não estou de plantão na delegacia. A cantora dá mais leveza para a delegada lidar com os casos no dia a dia”, conta Tereza.

No momento, Tereza grava o clipe da sua música “A delegada tá chegando”, que fala da tentativa de um homem que está traindo a esposa em uma festa sair dali antes que “a delegada o pegue em flagrante”. O clipe, segundo a cantora, deve ficar pronto ainda em setembro e o retorno aos palcos deverá ser em outubro, com shows no Recife e no interior de Pernambuco. Até lá, a músicas da artista podem ser conferidas no SoundCloud, Palco MP3 e Spotify, além da página da cantora.

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A Polícia Civil confirmou que a delegada de homicídios de Olinda Gleide Ângelo vai dar continuidade ao inquérito que trata do rapto da pequena Júlia Cavalcanti de Alencar, de um ano e nove meses. A criança foi levada pelo pai há nove dias e desde então os dois estão desaparecidos.

A decisão de colocar Gleide Ângelo no caso foi do subchefe de polícia e chefe em exercício, delegado Luiz Andrey. Até essa segunda-feira (18) as investigações estavam a cargo do delegado Ademir Soares, gestor do Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA).

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Júlia foi levada pelo pai, o engenheiro Janderson Rodrigues Salgado de Alencar, de 29 anos, durante uma visita de guarda compartilhada. A mãe da criança, a funcionária pública Cláudia Cavalcanti, 42, procurou a polícia e denunciou o desaparecimento. 

Nessa segunda-feira, a avó paterna da menina prestou novo depoimento na sede do DPCA. Ela demonstrou muita tristeza e ratificou a informação de que não mantém contato com o filho e que não sabe para onde ele foi.

Casos solucionados

Gleide Ângelo ganhou notoriedade ao solucionar casos de grande repercussão no Estado, como o sequestro que resultou na morte da estudante Maria Alice, o desaparecimento da estudante de direito Vaniela Oliveira e homicídios como o de Paulo Ricardo Gomes da Silva, morto após ser atingido por um vaso sanitário, na parte externo do estádio do Arruda.

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A delegada Cristiana Onorato Bento, que investiga o caso de estupro da adolescente de 16 anos no Rio, disse nesta segunda-feira, 13, que pedirá a revogação da prisão temporária de dois acusados de participar do crime. De acordo com a titular da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV), não foram descobertas provas contra Marcelo da Cruz Miranda Correa, de 18 anos, e Michel Brasil da Silva, de 20, em relação ao estupro.

Os dois suspeitos, que estão foragidos, são acusados de divulgar em redes sociais vídeos em que a vítima aparece desacordada e nua. "Isso (a revogação das prisões, no caso de a Justiça concordar com a delegada) não vai impedir que eles continuem sendo investigados e sejam condenados na esfera penal por espalhar esses vídeos. Mas este crime não justifica uma prisão temporária", disse ela.

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A delegada afirmou que já tem provas suficientes para indiciar pelo crime de estupro os acusados Raí de Souza, de 22 anos; Raphael Belo, de 41, e os traficantes Perninha e Moisés de Lucena, o Canário. Raí foi reconhecido pela bermuda que vestia em uma filmagem, feita em seu celular. Raphael fez a foto selfie com a adolescente nua e tocou em suas partes íntimas nas filmagens. Canário foi reconhecido pela vítima.

Perninha, cujo nome não foi revelado pela delegada, teria sido o responsável pelas gravações. Policiais disseram já ter pistas de seu paradeiro.

Conhecida por sua atuação em casos policiais de grande repercussão na Região Metropolitana do Recife, a delegada Gleide Ângelo não fará mais parte do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Em entrevista à Rádio Jornal, na manhã desta quarta-feira (11), a delegada confirmou sua transferência para outra unidade da corporação, em Olinda. 

A mudança já vale a partir desta quinta (12). A assessoria da Polícia Civil afirmou que não irá se posicionar sobre o fato, porque se trata de uma transferência como outra qualquer. A assessoria nega a informação de que teria havido uma “desclassificação” da delegada para uma função de menor importância. 

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Gleide Ângelo ganhou notoriedade ao participar das investigações e solucionar casos de sequestros, desaparecimentos e homicídios como o de Paulo Ricardo Gomes da Silva, morto após ser atingido por um vaso sanitário, na parte externo do estádio do Arruda. Quase uma celebridade, Gleide tem inclusive um fã clube no Facebook, com mais de 20 mil seguidores. 

A delegada Maria Cássia Almeida Almagro, de 54 anos, conhecida por ter desafiado a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) após os ataques de 2012, foi encontrada morta nesta segunda-feira, 6, em sua casa, em Sorocaba. Até o início da noite, a causa da morte não tinha sido divulgada pela Polícia Civil.

Em novembro de 2012, após uma onda de ataques a policiais por ordem da facção, ela colou um adesivo em seu carro com a frase: "Vem PCC tô facinha pra você". Na mesma colagem, em outra frase, justificava: "Se o secretário de Segurança não tá nem aí, eu me preocupo. Poupe pais, mães de família e o coitado do povo inocente". Na ocasião, ela alegou ter tomado a atitude depois que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse à imprensa não ter planos de trocar o comando da Segurança Pública no Estado, na época sob a chefia do secretário Antônio Ferreira Pinto. Maria Cássia chegou a ser investigada pela corregedoria da Polícia Civil pela suposta quebra de hierarquia.

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Em outro caso conhecido, ela mandou indiciar em inquérito um homem que invadiu o recinto dos macacos no zoológico municipal de Sorocaba e foi atacado e mordido por um macaco-aranha. A delegada estava à frente do Segundo Distrito Policial e da Delegacia de Defesa dos Animais. Delegados da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) foram à casa em que a colega residia, num condomínio de classe média alta, mas até o início da noite não havia sido informada oficialmente a causa da morte.

Maria Cássia deixou um filho que mora no exterior.

Alessandro Oliveira Furtado, assassino confesso da própria mulher, a delegada Tatiene Damaris Sobrinho Damasceno Furtado, foi encontrado morto na manhã desta segunda-feira, 8. Preso desde outubro do ano passado, Alessandro estava sozinho em sua cela na Penitenciária Bandeira Stampa, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, zona oeste do Rio de Janeiro.

Segundo a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), o corpo dele tinha cortes no pescoço. A secretaria abrirá uma sindicância interna para investigar o caso, que será encaminhado para a delegacia de Bangu. Furtado era estudante de Direito antes de ser preso e tinha 40 anos.

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Tatiene, morta aos 39 anos, era delegada-substituta da delegacia do bairro de Santa Cruz. Tinha dois filhos, um de 15 e um de 2. Ela foi asfixiada pelo marido, interessado em receber o seguro de vida dela, em seu nome. Ele usou um travesseiro para sufocá-la. O corpo de Tatiene foi achado no chão da cozinha da casa do casal e ele logo confessou o crime.

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