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A presidente Dilma Rousseff encaminhou ao Congresso Nacional texto do projeto que altera a Lei 13.242, de 30 de dezembro de 2015, que dispõe sobre as diretrizes para a elaboração e execução da Lei Orçamentária de 2016. A informação consta de mensagem publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, 23. O teor do projeto deve ser divulgado ainda nesta quarta e a expectativa é de que o texto proponha uma nova meta fiscal para este ano.

Na terça-feira, 22, a equipe econômica fazia as últimas contas para definir a alteração na meta, que permitirá um déficit primário pelo terceiro ano consecutivo. Em fevereiro, com a arrecadação em queda, o governo anunciou a intenção criar um "espaço fiscal" em que poderia abater do resultado até R$ 84,2 bilhões em frustrações de receita, o que poderia levar o déficit deste ano para R$ 60,2 bilhões (0,97% do PIB).

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Em edição extraordinária do Diário Oficial de terça-feira, o governo também informa que encaminhou ao Congresso relatório bimestral de avaliação de receitas e despesas. O documento, detalhado pelo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, prevê um corte adicional de R$ 21,4 bilhões nos gastos e estima contar com R$ 70 bilhões em receitas extraordinárias e provenientes de medidas como a CPMF e a repatriação de recursos do exterior.

Além disso, também foi enviado ao Congresso o pacote de estímulo à economia anunciado na segunda-feira. Dentre as medidas encaminhadas, está o projeto de lei complementar que estabelece o Plano de Auxílio aos Estados e ao Distrito Federal e medidas de estímulo ao reequilíbrio fiscal.

A liderança da China elaborou diretrizes econômicas para o próximo ano, com foco na redução da capacidade ociosa da indústria, no corte de custos para as empresas, na redução nos estoques de propriedades não vendidas e no controle dos riscos financeiros, afirmou uma graduada autoridade do país nesta segunda-feira.

O plano foi estabelecido em uma reunião com graduados nomes do governo para discutir a questão econômica. O encontro, chamado Conferência de Trabalho Econômica Central, foi comandado pelo presidente Xi Jinping, disse a fonte. As discussões são realizadas no momento em que os dirigentes enfrentam uma desaceleração econômica, em meio à demanda fraca no país e no exterior.

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A autoridade ouvida afirmou que o maior freio para a economia da China é que a oferta não está coincidindo com as mudanças do lado da demanda. Diante disso, o país enfocará o trabalho "no lado da oferta" em suas reformas estruturais do próximo ano.

A fonte disse que as políticas fiscal e monetária seguirão "acomodatícias" no próximo ano.

Detalhes do plano devem ser divulgados em breve pela imprensa estatal do país, talvez ainda nesta segunda-feira. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Controladoria Geral da União (CGU) publicou no Diário Oficial da União desta segunda-feira (23)  portaria que dispõe sobre as diretrizes para a elaboração da Prestação de Contas Anual da Presidente da República (PCPR).

Segundo a CGU, a PCPR reúne demonstrativos contábeis e relatórios síntese da gestão do Poder Executivo federal, apresentados pelo presidente da República, referentes ao exercício financeiro anterior ao do seu encaminhamento ao Congresso Nacional.

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Na Portaria, a CGU define a competência de cada órgão e unidade no que diz respeito à prestação de contas. A data limite para atualização das informações é o dia 31 de janeiro do exercício seguinte àquele a que se referem as contas.

A presidente Dilma Rousseff sancionou lei que insere entre as finalidades da educação superior a atuação em prol da educação básica. Segundo o texto, a educação superior tem por finalidade, entre outras, "atuar em favor da universalização e do aprimoramento da educação básica, mediante a formação e a capacitação de profissionais, a realização de pesquisas pedagógicas e o desenvolvimento de atividades de extensão que aproximem os dois níveis escolares."

A nova lei, que está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira, 22, altera a Lei 9.394/1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

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A Europa e demais países devem estabelecer uma política integrada para a atual onda migratória e adotar diretrizes comuns para uma migração efetiva na acolhida de refugiados. A ideia foi defendida pelo Alto Comissário do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), Zeid Ra'ad Al Hussein.

“Peço que os gestores políticos na África, Ásia, nas Américas, e no Pacífico, bem como na Europa, tomem ações rápidas para estabelecer regras para as migrações, guiadas por princípios”, disse, por meio de um comunicado emitido na noite desse domingo (14).

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A Europa enfrenta a maior crise migratória desde a segunda guerra mundial. A estimativa é que mais de 430 mil pessoas tenham entrado no continente este ano, a maioria em busca de refúgio da guerra e repressão em países como a Síria.

No comunicado, Zeid Ra'ad Al Hussein saudou as manifestações de apoio aos refugiados  promovidas em vários países europeus nesse fim de semana. Mas defendeu que é preciso expandir os canais de migração e estabelecer mecanismos para alojamentos regulares. Estas duas medidas, disse, “podem prevenir mortes e diminuir o tráfico de pessoas para a Europa”.

Hoje à tarde os ministros do Interior da União Europeia têm agendada uma reunião sobre a distribuição de 160 mil refugiados pelos 28 Estados-membros, depois de a Alemanha ter reintroduzido o controle das fronteiras.

“Os Estados têm o direito soberano de defender as suas fronteiras e de determinar as condições de entrada e saída dos seus territórios”, reconheceu, acrescentando que “têm também a obrigação de respeitar as leis dos direitos humanos internacionais, as leis dos refugiados e a lei humanitária”.

Chamando atenção para a urgência, Zeid Ra'ad Al Hussein, insistiu que “os recentes e sucessivos anúncios de diferentes medidas de controle fronteiriço, por vários países afetados pela crise migratória, sinaliza para a importância de que seja estabelecida uma resposta europeia abrangente”.

Nas Américas, o Brasil vêm recebendo refugiados e na semana o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou que pretende receber 10 mil refugiados sírios até o ano que vem. O governo norte-americano vem sendo pressionado a contribuir de forma mais efetiva na acolhida aos refugiados.

 

*Com informações das agências Lusa e ONU

A Executiva Nacional do PSB divulgou uma carta onde a legenda detalha como se portará diante da crise econômica e política que o país está passando. O documento foi aprovado nessa quinta-feira (5) durante a primeira reunião nacional do comandao do partido, deste ano. No texto, os pessebistas afirmam que terão um "posicionamento firme e responsável" e reforçam a "baixa vocação para o diálogo, seja com as forças políticas inclusive aquelas que compõem a base do próprio governo, seja com setores da sociedade civil organizada" da presidente Dilma Rousseff (PT). 

Durante o documento, o PSB cita as crises energética, econômica e política; a falta de ética política e os escândalos da Petrobras. Além de destrinchar inúmeras críticas contra a presidente. Eles elencam ainda dez diretrizes para "tentar reestruturar o país", entre elas a luta pela reforma política e pela reorganização da Petrobras. 

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"O PSB quer contribuir para que se supere o atual cenário de crise, sem que isso implique participação no governo ou cargos, o que reafirma a posição de independência propositiva, pela qual se definiu ato sequente às eleições presidenciais de 2014", diz o texto. "A posição de independência se consolida, contudo, no mais profundo respeito ao jogo democrático, o que significa dizer que o Partido não apenas reconhece a total legitimidade da eleição presidencial, como a toma como elemento de base para que se possam construir alternativas que atendam ao real interesse do Brasil", acrescenta.

Veja a carta na íntegra:

O PSB E A CONJUNTURA POLÍTICA NACIONAL

O Brasil passa, na atual conjuntura, por um conjunto de crises que requer de todos, e muito especialmente dos atores políticos, um posicionamento firme e responsável. Estão em jogo nesse momento futuro e passado, no sentido de que arriscamos fragilizar as conquistas econômico-sociais que tivemos nos governos democráticos, além de que deveríamos utilizar tempo significativo na criação dos fundamentos para um novo período de desenvolvimento, que ao menos diminua a distância relativa já acumulada, em relação a países como China e Índia.

Estamos diante de uma crise política, em primeiro lugar, que vem se instalando desde o primeiro mandato da Presidente Dilma Rousseff e que encontra fundamento na baixa vocação para o diálogo, seja com as forças políticas inclusive aquelas que compõem a base do próprio governo, seja com setores da sociedade civil organizada. O País encontra-se, portanto, diante de um governo que parece se vê acuado, essencialmente em função de sua baixa vocação para exercer a atividade política no sentido nobre do termo e que, desse modo, cede ao fascínio das soluções tecnocráticas, que se conjugam com a composição de maiorias instáveis e de ocasião nas casas parlamentares.

Instalou-se, igualmente, uma crise econômica que vem sendo enfrentada com as mesmas políticas liberais de governos anteriores. Já em 2013, Eduardo Campos alertava para os riscos da contenção dos preços administrados pelo governo, com destaque para os insumos energéticos; indicava a urgência de ações corretivas, visto estar em curso um recrudescimento inflacionário; denunciava o crescimento pífio do PIB, que se perpetuaria à medida que são claudicantes as medidas governamentais para estimular o investimento privado, e erráticas as estratégias para superar nossas graves limitações de infraestrutura nas áreas de logística, telecomunicações, transporte e energia, sem falar das insuficiências de formação de nossa mão de obra e do processo de desindustrialização. O desemprego já bateu na porta dos trabalhadores brasileiros e cresce em ritmo acelerado, causando sofrimento às famílias e podendo levar o País para o caminho de uma convulsão social.

A crise energética que estava prometida e que foi administrada com olhos nas eleições e não no País, deixou de ser uma possibilidade: os preços de energia elétrica e combustíveis foram reajustados de forma significativa nesse início de ano. No primeiro caso, o realinhamento de preços foi postergado ao máximo, de tal modo que a sinalização equívoca, via preços artificialmente baixos, fez com que a população consumisse estoques físicos dos reservatórios de nossas hidrelétricas, o que contribuiu para agravar a crise hídrica. Temos agora uma combinação perversa de energia cara e matriz energética com maior potencial poluidor, dado a importância que adquiriram as termoelétricas. A contenção dos preços de combustíveis, de outro lado, onerou de forma irresponsável a Petrobrás, que se viu obrigada ao aumento expressivo de seu endividamento, fragilizando-a do ponto de vista econômico-financeiro, o que compromete sua programação de investimentos.

Vivemos, por fim, uma crise ética, que tragou um dos maiores símbolos de nossos desejos de desenvolvimento soberano, a Petrobrás, para as páginas policiais. Essa situação dantesca permite, ao menos, escancarar o fato de que estão do mesmo lado os corruptores e os detratores da Petrobrás. Os primeiros instrumentalizando a empresa para incidir de modo decisivo sobre o jogo eleitoral; os segundos, valendo-se desse descalabro para advogar teses privatistas.  Associam-se, assim, o atraso do patrimonialismo e a pretensa modernidade neoliberal, no empreendimento de minimizar os graus de liberdade de nossa democracia ainda pouco sensível à efetiva participação popular. A solução da crise da Petrobrás deve considerar, em oposição a esse arranjo conservador, que essa empresa, como Banco do Brasil, BNDES, Caixa Econômica Federal dizem respeito e são fundamentos de nossa soberania.

O País entrou também em uma grave crise federativa, onde os governos estaduais e municipais estão no caminho acelerado para total inviabilidade financeira. A concentração da arrecadação publica nos cofres federais avança a cada dia. Os estados brasileiros são totalmente dependentes de empréstimos para investir. Já os municípios, estão perdendo as condições de cumprir obrigações fundamentais como gastos mínimos constitucionais de educação e saúde, duodécimos das câmaras, pisos salariais legais, folha de pagamento e obrigações previdenciárias. E o povo clama por ampliação e qualificação de serviços ou investimentos, que estão longe do horizonte das administrações municipais. O País está no caminho da falência da prestação de serviços públicos. 

O País se vê, portanto, nesse princípio de mandato, diante da percepção amarga de que o futuro imediato tende a ser pior do que o passado, sem que esse tivesse sido tão brilhante. Os governos do PSDB e do PT, que em mais algum tempo, terão estado à testa do Brasil por mais de duas décadas, não resolveram um dos problemas centrais que herdamos do regime militar: como promover desenvolvimento do País em bases estáveis; como assegurar que o crescimento não ande em ritmo tão baixo?

O governo da Presidente Dilma, em que inexiste um projeto estratégico de desenvolvimento, reage à crise à base das ações pontuais, pensando o horizonte de curto prazo. Seus técnicos operam na frequência que trata da preservação do status quo, em que predominam antes de tudo, os interesses rentistas vinculados ao serviço da dívida, aos juros exuberantes. Chamam de interesse nacional as demandas desse segmento e, nessa toada, criam as condições ideais para atendê-lo: corte no custeio da máquina estatal, constrangimento severo de investimentos, fragilização de direitos trabalhistas e previdenciários.

Ao exercer a crítica, o PSB não aposta, contudo, em uma posição sectária, nem atua no campo, que vêem no “quanto pior, melhor”, uma via rápida para o poder, ou para barganhar poder. Contudo, não é possível esquecer que o PSB disputou a eleição presidencial opondo-se a condução política e econômica do Governo da atual Presidente. Ainda assim, queremossinceramente contribuir de forma efetiva para a superação do cenário de crise que enfrentamos; desejamos afirmar a responsabilidade cívica que caracteriza nossa agremiação, que se apresentou ao País, sempre que se fez necessário superar situações agudas e ressaltamos o nosso compromisso com a ordem democrática institucionalizada no nosso País. Nos opusemos aos desejos golpistas que se dirigiam ao Governo Vargas, fomos governo no período posterior ao impeachment do Presidente Fernando Collor, no governo Itamar Franco, ocasião em que o PSB assumiu os Ministérios da Saúde e da Cultura, ou seja, nunca faltamos ao Brasil. 

O PSB quer contribuir para que se supere o atual cenário de crise, sem que isso implique participação no governo ou cargos, o que reafirma a posição de independência propositiva, pela qual se definiu ato sequente às eleições presidenciais de 2014. A posição de independência se consolida, contudo, no mais profundo respeito ao jogo democrático, o que significa dizer que o Partido não apenas reconhece a total legitimidade da eleição presidencial, como a toma como elemento de base para que se possam construir alternativas que atendam ao real interesse do Brasil.

A contribuição que pretendemos realizar tem fundamento em princípios partidários, com raiz nas convicções do socialismo democrático e diretrizes claras, cuja meta consiste em delinear as iniciativas e políticas que se afeiçoem à esquerda, em lugar de produzir uma rendição quase incondicional aos ditames conservadores que, neste momento, se acercam do governo. É nosso entendimento, portanto, que a superação da conjuntura de crise deva encontrar fundamento nos seguintes princípios e diretrizes:

1. Mobilizar a sociedade para um diálogo permanente, pois não há solução fora da política e da institucionalidade que lhe é própria;

2. Atuar objetivamente para evitar a adoção de medidas de política econômica que conduzam ao corte de benefícios sociais, especialmente aqueles que envolvem a população de baixa renda;

3. Enfrentar todas as tentativas de redução de direitos trabalhistas e previdenciários, salvo, àqueles essencialmente necessários ao aperfeiçoamento da legislação pertinente, visto que os trabalhadores e pensionistas já serão duramente onerados pela redução do crescimento e tendência à recessão e propugnar pela eliminação do Fator Previdenciário quando as medidas de ajuste fiscal forem votadas no Congresso Nacional.

4. Evitar que o aumento da carga tributária, necessária ao equilíbrio das contas públicas, recaia sobre população de baixa renda, classe média, pequenos e micro empresários e empreendedores individuais. Os entes de maior poder contributivo, sejam eles pessoas físicas ou jurídicas, precisam devolver à Nação muito da riqueza que têm alcançado às expensas da injustiça distributiva que há muito graça no Brasil;

5.  Priorizar investimento em educação, saúde e infraestrutura, para que o Brasil possa ter ao menos um horizonte mínimo de desenvolvimento sustentável a médio prazo;

6. Priorizar a definição de novas regras para as concessões de serviços públicos de infraestrutura que permitam a atração de investimentos com o objetivo de manter e gerar empregos.

7. Tratar o tema Petrobras, no contexto de sua relevância, inclusive histórica e simbólica, no contexto de um projeto nacional de desenvolvimento.

8.  Reiteramos a nossa proposta para a realização de um pacto anti-corrupção, envolvendo a participação dos três poderes e, sobretudo, representantes de entidades independentes da sociedade civil;

9. Enfrentar de forma decidida a questão da violência e do combate ao tráfico de drogas;

10. Contribuir no âmbito do Parlamento para a realização de uma reforma política que possibilite aos cidadãos (ãs) o exercício de mecanismos de democracia participativa; que ponha fim as coligações nas eleições proporcionais e ao instituto de reeleição (mandato de 5 anos); e institua a coincidência de mandatos.

É evidente que as propostas que o PSB postula para superar a crise implicam enfrentar interesses imensos e, muito especialmente, o fascínio que a ortodoxia exerce sobre as mídias e sobre os formadores de opinião. Não se enfrentam crises como as que temos pela frente, contudo, sem a devida dose de ousadia. O conjunto de crises atuais, que descrevemos acima, nos dá uma oportunidade de superar o mesmismo, o que requer saltar para fora de uma história em que a ortodoxia tem sido o vocábulo sintético, para indicar a prática de fazer o povo pagar pela conta daquilo que jamais lhe foi entregue.

Brasília-DF, 05 de março de 2015.

Carlos Siqueira

Presidente Nacional do PSB

A Prefeitura da Cidade do Recife (PCR) está lançando, na manhã desta sexta-feira (26), a política de saúde para a  comunidade de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT). O evento acontece no Centro de Formação dos Servidores e Funcionários Públicos do Estado de Pernambuco (Cefospe) e conta com a participação das secretarias municipais de Saúde, Mulher e Direitos Humanos, além de grupos envolvidos.

O objetivo da política é preparar gestores e profissionais da área de saúde para oferecer uma atenção integral à saúde mais adequada a essa população. Entre as medidas que serão tomadas, a Secretaria de Saúde cita: capacitação e sensibilização dos profissionais para acolhimento e atendimento na Atenção Primária de Saúde (APS), estimular e trabalhar com as equipes o uso do nome social; atendimento psicológico, fonoaudiológico e endocrinológico específicos para os trans que queiram ou não se submeter ao processo cirúrgico; e educar população e profissionais sobre temas referentes à diversidade de gêneros.

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Apesar do tema LGBT gerar polêmica frequentemente, segundo a gerente de Políticas Estratégicas, Zelma Pessoa, a iniciativa está sendo bem recebida. “Na apresentação ao Conselho Municipal de Saúde, a resolução foi aprovada por unanimidade. Não tivemos movimento reacional, mas nãos sei agora quando de fato estamos lançando o projeto”, ela responde. A resolução foi aprovada no dia 9 de junho deste ano.

A assessora de programas Juliana César, da organização não governamental Gestos, que defende os direitos humanos das pessoas soropositivas, esteve presente no Centro, mas se mostrava receosa. “A Gestos está aqui para conhecer o projeto, porque não sabemos o que consta nessas diretrizes”, comenta. Segundo ela, houve momentos pontuais de discussão, mas a participação dos movimentos devia ter sido mais marcante.

A presidente da Associação Pernambucana de Pessoas Trans, Chopelly Santos, também partilhava do sentimento de Juliana. “A política que está sendo implementa hoje foi construída na Conferencia Municipal do Recife. É louvável o lançamento deste projeto, mas entristece muito saber que não houve consulta ao movimento social. Eles apenas pegaram nossas propostas e colocaram aí”, criticou Chopelly.

Segundo Zelma, o projeto foi debatido. “A política foi discutida com a Secretaria de Direitos Humanos, que faz a interface com os movimentos”. O secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia, ressalta que o programa é mutável. “A dinâmica necessária para aprimoramentos sempre terá participação dos envolvidos. Aqui mesmo o público poderá fazer apontamentos. Mas era importante tomar esta posição”, ele esclarece. Para Jailson, entretanto, será difícil observar o sucesso da iniciativa. “Saberemos que esta atitude deu certo quando pudermos observar menos discriminação institucional, menos preconceito institucional. Analisaremos através do olhar da sensibilidade”.

Recife é a segunda capital do país a tomar a iniciativa, depois da cidade de São Paulo-SP. A previsão é que ainda este ano sejam iniciadas as capacitações dos profissionais. Novas ações na área de saúde para o público LGBT são previstas, como a criação do ambulatório municipal para transexuais, que deve ser instalado no Hospital das Clínicas (HC) em 2015. 

O Facebook se recusou a remover uma postagem que traz um vídeo de um filhote de gato sofrendo maus tratos. No clipe chocante de dois minutos, dois homens não identificados derramam liquido inflamável sobre o animal e ateiam fogo nele. O material violento despertou revolta nos usuários da rede social.

De acordo com o Faceboook, o material foi analisado, mas não viola as normas da página de Mark Zuckerberg. Um comunicado ainda afirma que o vídeo não parece ter sido publicado pelos homens que aparecem nas imagens.

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De acordo com o noticiário inglês Daily Mail, até esta terça-feira (9), o post registrava mais de 14 mil comentários. Boa parte deles exprime revolta com a crueldade contra o animal. Mas, mesmo após milhares de denúncias, o vídeo continua online.

O Tribunal Regional Federal (TRF) da 5ª Região, em sessão realizada na tarde da terça-feira (26), cassou a liminar que impedia as demolições e construções no Cais José Estelita, localizado na área central do Recife. Participaram do julgamento os desembargadores federais Lázaro Guimarães e Rogério Fialho Moreira, além do relator Ivan Lira de Carvalho. A decisão foi aprovada por unanimidade pela turma. 

Segundo a assessoria do Consórcio Novo Recife, as demolições só devem ocorrer quando a prefeitura apresentar as diretrizes urbanísticas para a área do cais. “A decisão do desembargador só reitera que o projeto Novo Recife está dentro da legalidade”, destaca o Consórcio.  

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A advogada do Centro Popular de Direitos Humanos e do movimento #OcupeEstelita, Luana Varejão, acredita que o Ministério Público Federal (MPF) vai recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). “Estamos preocupados também com a divulgação da prefeitura a respeito das negociações. Eles realizaram uma audiência pública e nela prometeram uma nova audiência, mas agora estão em silêncio”, comenta. 

Após audiência pública realizada no dia 17 de julho, a Prefeitura do Recife deu um prazo de quinze dias para receber propostas urbanísticas para a Ilha de Antonio Vaz (que inclui o cais). Segundo a assessoria de Desenvolvimento e Planejamento Urbano, foram recebidas 280 contribuições, sendo que 80% a 90% delas possuíam qualidade técnica elevada. Devido à qualidade das sugestões, após o prazo de recebimento, foi dada uma semana para organização do material e mais outra para análise detalhada. 

O material apresentará ações que dizem respeito ao ordenamento urbanístico da área. Com relação ao Novo Recife, o documento discutirá a relação do projeto com as questões de ventilação, integração com os bairros da área e tamanho dos edifícios. Após a entrega das diretrizes, o Consórcio Novo Recife terá 30 dias para apresentar o redesenho.  

Baseado no desejo de criar uma política estadual de apoio aos pequenos negócios, o candidato a governador de Pernambuco pela Frente Popular, Paulo Câmara (PSB), apresentou, nesta quinta-feira (3), onze diretrizes que vão nortear o Programa de Governo da coligação para a área das miro e pequenas empresas. 

Segundo o candidato, o principal objetivo é “promover um ambiente favorável à competitividade, inovação e ao desenvolvimento sustentável dos microempreendedores individuais”. “Sem inovação e investimentos a gente para no tempo e não consegue entrar na agenda do século XXI”, observou Câmara.

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Entre os onze eixos, Paulo Câmara deu destaque à integração entre os grandes e pequenos empreendimentos, a redução dos impostos e isenção em alguns locais, o estimulo a criação dos projetos cooperativos e a capacitação dos pequenos. Além disso, o socialista também focou na ampliação da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim), na desconcentração econômica e na atração de novos empreendimentos para o estado. 

“Já reduzimos (quando estava na secretaria da Fazenda) de 45 para 9 dias para a criação das empresas. A pretensão é chegar aos 3 dias”, explicou Câmara ao comentar a ampliação do Redesim e a desburocratização do setor. “A nossa intenção e dever é buscar a formalização mais rápida daqueles que estão na clandestinidade”, complementou.

Se eleito, Câmara também pontuou que vai implantar a Rede Estadual de Instituições de Microcrédito. Para o candidato e ex-secretário da Fazenda, as instituições bancárias impedem, muitas vezes, o crescimento das empresas por pedirem garantias antes de cederem crédito. 

Criticado pelo adversário, senador Armando Monteiro (PTB), Câmara foi acusado, durante o período de pré-campanha, de não olhar pelos “pequenos” e não contribuir para a redução dos impostos. Segundo Monteiro, quando secretário Paulo Câmara foi “tirano” na cobrança dos impostos aos microempreendedores. 

“Fiz parte de um governo que em sete anos e cinco meses nunca mandou um projeto para Assembleia aumentando a alíquota de imposto. Pelo contrário, mandamos muitos que diminui. Quando a gente tem uma oportunidade de diminuir imposto, a gente diminui. Acabamos com o imposto de fronteira do microempreendedor individual, reduzimos o imposto de fronteira para as pequenas empresas”, afirmou o candidato. 

Câmara garantiu ainda que não vai aumentar nenhum tipo de imposto. “É uma série de ações que vão continuar sendo feitas, as oportunidades vão nos mostrar o melhor caminho. Todas as oportunidades para reduzir impostos nós fizemos e recusamos as de aumentar”.

Em Pernambuco, juntos, os microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte são responsáveis por mais de 500 mil empregos, o que representa 47% das empresas formais no estado. 

O candidato da Frente Popular de Pernambuco ao governo do estado, Paulo Câmara (PSB), apresenta, nesta quinta-feira (3), as diretrizes que vão nortear o Programa de Governo dele para atender o setor das micro e pequenas empresas. A bandeira é foco principal da chapa adversária, liderada pelo senador e candidato Armando Monteiro (PTB), e já foi alvo de muitas críticas por Paulo Câmara ter sido secretário estadual da Fazenda e, segundo Monteiro, "não ter olhado para os pequenos".

O anúncio vai acontecer na Pausada Villa Boa Vista, às 12h.  Além de Câmara, também participam do evento o candidato à vice, deputado federal Raul Henry (PMDB), e ao Senado, Fernando Bezerra Coelho (PSB). 

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Desde o início da pré-campanha, o trio tem percorrido o Estado para coletar sugestões de representantes de vários setores da sociedade e de todas as regiões do Estado para as mais diversas áreas, como Educação, Segurança, Infraestrutura e Meio Ambiente. Aproximadamente 500 propostas já foram recebidas e estão sendo catalogadas e sistematizadas pela equipe do pré-candidato. No fim de maio, Paulo Câmara anunciou suas diretrizes para a Saúde.

As novas diretrizes curriculares nacionais dos cursos de medicina entram em vigor nesta segunda-feira (23), com a publicação da Resolução 3/2014 no Diário Oficial da União. As escolas de medicina terão até dezembro de 2018 para implementar as mudanças. No entanto, nas turmas abertas a partir de hoje, o novo currículo terá um ano para ser implementado.

Entre as principais mudanças está o estágio obrigatório no Sistema Único de Saúde (SUS), na atenção básica e no serviço de urgência e emergência. Pela resolução, o internato deve ter a duração mínima de dois anos, com 30% da carga horária cumprida no SUS.

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Além disso, os estudantes serão avaliados pelo governo a cada dois anos. A avaliação será obrigatória e o resultado será contado como parte do processo de classificação para os exames dos programas de residência médica. A prova será elaborada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável por avaliações como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O Inep tem dois anos para começar a aplicar a avaliação.

As diretrizes curriculares para cursos de medicina vigentes até agora eram de 2001. A reformulação estava prevista desde o lançamento do Programa Mais Médicos. Pela nova resolução, o curso de graduação de medicina continuará com seis anos de duração. Durante a discussão do programa, cogitou-se a ampliação para oito anos.

A expectativa é que 11.447 vagas em cursos de medicina sejam abertas até 2017 — 3.615 em universidades federais e 7.832 em instituições particulares. Na residência, deverão ser ofertadas 12.372 novas vagas no mesmo período. 

Foi adiada, a quarta reunião entre o prefeito do Recife Geraldo Júlio e os representantes da sociedade civil sobre o Projeto Novo Recife que ocorreria nesta segunda-feira(9). De acordo com a Prefeitura do Recife, algumas entidades envolvidas no processo pediram o adiamento do encontro alegando precisarem de mais tempo para tomarem medidas corretas sobre o projeto.

Estava programada para essa reunião, a elaboração de um documento com diretrizes para as negociações com todas as partes envolvidas. O documento seria entregue nesta terça (10) aos Ministérios Públicos Estadual e Federal para análise. Com a mudança, a prefeitura ainda não marcou uma nova reunião. De acordo com o órgão, ela só será marcada quando as entidades se posicionarem.

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Os encontros já ocorreram três vezes. Na primeira, participaram o prefeito, secretários e representantes do Movimento Ocupe Estelita. Na segunda, representantes do Consórcio Novo Recife e na terceira os MPs Estadual e Federal. Os três encontros contaram com a presença de representantes da sociedade civil.

 

A ampliação da rede estadual de saúde é o foco das diretrizes apresentadas pelo pré-candidato ao Governo de Pernambuco da Frente Popular, Paulo Câmara (PSB), nesta terça-feira (27). Na listagem de pretensões, Câmara elencou a construção de mais cinco hospitais e seis UPAs Especialidades, além da implantação dos programas “O Doutor Chegou”, “Medicamento em Casa” e “Saúde Conduz”, e da informatização da rede.

As propostas, segundo o pré-candidato, atendem aos anseios atuais da população. “Essas diretrizes iniciam o processo de discussão, algumas coisas já estão pactuadas como a construção dos hospitais, a implantação do Doutor Chegou e a informatização da rede. Nós conversamos com as unidades médicas, com prefeitos e especialistas. Um grupo importante de pessoas que nos dão uma segurança muito grande de sabermos que essas são diretrizes que atendem aos anseios atuais”, garantiu durante conversa com os jornalistas. 

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Entre as unidades hospitalares que podem ser construídas, caso o postulante da Frente Popular seja leito, está o Hospital Geral de Cirurgia, na Região Metropolitana do Recife. O local será voltado para a efetuação de cirurgias eletivas (agendadas com antecedência), com a capacidade de atender duas mil cirurgias, por mês. “Hoje nós temos uma epidemia, que é a de acidente de motos e traumas. E o que isso faz? Faz com que as cirurgias marcadas fiquem sem controle. O hospital atenderá as cirurgias eletivas, ou seja, marcadas. Vai ter urologia, trauma, neurologia e outras”, descreveu Câmara. Além desse, as diretrizes também prevê a construção do Hospital Geral do Sertão, em Serra Talhada, e duas unidades hospitalares direcionados para a saúde da mulher. 

Outro ponto também abordado pelo socialista, nas diretrizes, foi o reforço e a humanização no atendimento. “A população quer mais humanização no atendimento e para isso vamos melhorar a qualidade do serviço. Vamos ampliar os mutirões no interior e da assistência farmacêutica”, contou. 

A informatização da rede na saúde também será proposta pelo pré-candidato. Através do programa “Saúde Melhor” o paciente poderá ser identificado com a ficha completa em qualquer hospital do Estado. “Na era da tecnologia não podemos esperar, esta é uma meta prioritária para todos nós”, assegurou Câmara. 

As diretrizes da Frente Popular, segundo o socialista, já estão disponíveis para consulta online e abertas a sugestões dos internautas.  

Confira as diretrizes completas:

 

A Comissão Assessora de Área do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes definiu, nesta sexta-feira (23),  na sede do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), as diretrizes do próximo exame. As reuniões estão sendo realizadas desde o dia 28 de abril por especialistas em licenciatura e engenharias, que analisam as áreas que serão avaliadas em 2014. Além de definirem as determinações das competências, conhecimentos, saberes e habilidades a serem considerados nas elaborações das questões do Enade.

“Além das atividades de assessoramento junto ao Enade, também compete a essas comissões o acompanhamento técnico da produção de indicadores de qualidade da educação superior e na proposição de estudos referentes ao ciclo avaliativo do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior”, explicou a diretora de avaliação da educação superior do Inep, Claudia Maffini Griboski, conforme informações da assessoria de imprensa.

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O Enade é um exame anual com ciclo avaliativo de três anos, que tem com o objetivo de aferir o conhecimento dos estudantes em relação aos conteúdos programáticos, habilidades e competências.

O pré-candidato à presidência da República pelo PV e ex-deputado federal Eduardo Jorge chegará ao Recife na noite desta quarta-feira (7). O futuro postulante cumprirá agenda pública nesta quinta-feira (8) e entre as atividades pré-agendas estão visitas às empresas de comunicação e palestra no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife.

Segundo o presidente estadual do PV em Pernambuco, Carlos Augusto, a primeira agenda do político nesta quinta será uma pedalada às 7h, na Orla de Boa Viagem. Após a atividade, Jorge concederá entrevista a uma rádio local e em seguida visitará redações de jornais pernambucanos.

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À tarde, por volta das 14h, o pré-candidato à presidência ministrará uma palestra no Monte Hotel, em Boa Viagem com o tema ‘Viver bem, viver melhor’. “Ele também irá listar as diretrizes da sua campanha lançada há um mês e meio atrás”, revelou Carlos Augusto. Até agora, o PV apresentou dez diretrizes programáticas do Partido Verde: Desenvolvimento Sustentável, Reforma Política, Mais Brasil e menos Brasília, Economia Verde, Energia, Previdência Segura, Saúde e Educação, Cultura de Paz, Combate à desigualdade e miséria e Internacionalismo.

Além do futuro postulante, o evento deverá contar também com a presença da militância do PV, simpatizantes da legenda e membros da executiva nacional. 

Inicia nesta sexta-feira (2) e segue até amanhã (2), em São Paulo, o 14° Encontro Nacional do PT. O evento realizado no Centro de Convenções Anhembi começará com atividades na parte da manhã, mas só terá a abertura oficial às 19h, com a presença da presidente Dilma Rousseff (PT) e do ex-presidente Lula (PT). Entre as pautas da reunião, serão definidas as estratégias para as eleições de 2014 e a aprovação das diretrizes do Programa de Governo para a reeleição de Dilma. 

No encontro, alguns dos temas que serão trabalhados são a discussão e a composição das alianças com outras legendas, mas de acordo com o secretário Geral Nacional do Partido, Geraldo Magela, a legenda deliberou no Congresso Nacional do PT que optará por coligações que dão sustentação ao Governo Federal. “Estamos excluindo o DEM, PSDB e o PPS que são partidos que, sistematicamente, se posicionam em oposição ao nosso projeto nacional”, justificou o petista, em vídeo disponibilizado no site do PT (confira abaixo).

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Para participar da atividade política são esperados 800 delegados e delegadas e seus respectivos suplentes eleitos no Processo de Eleição Direta (PED) de 2013. Todos terão direito a voz e voto na discussão e aprovação dos textos de Tática e Estratégia Eleitoral e de Diretrizes do Programa de Governo Dilma. Além deles, também participarão do Encontro Nacional membros do Diretório Nacional, ministros (as) e secretários(as) de Estado, senadores, deputados(as) federais, prefeitos(as) de capitais, governadores(as) e vice-governadores(as) e a diretoria da Fundação Perseu Abramo.

Petistas de PE- Entre os filiados ao PT do Estado de Pernambuco já seguiram para o evento a deputada e presidente estadual da legenda, Teresa Leitão e o ex-vereador do Recife, Múcio Magalhães (PT). O senador Humberto Costa (PT) embarcará às 12h, mas outros petistas pernambucanos são previstos no evento. 

Confira a programação completa:

2 de maio – Sexta-feira:

10h – Abertura dos trabalhos – Presidente Rui Falcão

• Composição da Mesa Diretora

• Aprovação do Regimento Interno

10h30 – Apresentação do texto de Diretrizes do Programa de Governo Dilma Presidenta 2014 – Marco Aurélio Garcia.

11h – Debates

12h – Apresentação do texto de Tática e Estratégia Eleitoral – Rui Falcão. 12h30 – Debates

15h – Encerramento dos debates no primeiro dia.

19h – Abertura Oficial com a presença da Presidenta Dilma Rousseff e do ex- Presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

3 de maio – Sábado:

9h às 11h – Aprovação do texto de Tática e Estratégia Eleitoral

• Defesa das propostas

11h às 14h – Aprovação do Texto de Diretrizes do Programa de Governo Dilma Presidenta 2014.

• Defesa das propostas

16h – encerramento.

 

Com a aproximação das convenções, que acontecem em junho, para as eleições deste ano o período de pré-campanha vai sendo finalizado. No próximo sábado (26), a aliança PSB-Rede-PPS-PSL vai realizar o penúltimo seminário programático para discutir as propostas que vão compor o programa de governo da chapa. O evento acontecena região Norte do país e será o primeiro após a oficialização da pré-candidatura do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e da ex-senador Marina Silva (PSB-AC), para presidente e vice-presidente, respectivamente. 

Seguindo os moldes dos outros encontros, serão discutidos cinco eixos das diretrizes já expostas pela chapa: Estado e a democracia de alta intensidade; Economia para o desenvolvimento Sustentável; Educação, Cultura e Inovação; Políticas Sociais e qualidade de vida; e Novo Urbanismo e o Pacto pela vida, além de discutir o os principais desafios dos estados da região. O evento será transmitido ao vivo pela internet nos sites do PSB, do Instituto João Mangabeira e do Rede Sustentabilidade.

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Assim como os últimos após a cerimônia de abertura, Campos e Marina devem conversar em tempo real com os internautas, respondendo perguntas encaminhadas com as hashtags #EduardoResponde e #EduardoMarina. A série de debates regionais começou em Porto Alegre (Sul), dia 15 de fevereiro. Depois de Manaus, mais um seminário acontece em Brasília (Centro-Oeste) no dia 11 de maio e quase um mês depois, 10 de junho, acontece à homologação das candidaturas do PSB, durante a convenção nacional do partido.

Quatro anos depois de ter como candidata ao Planalto, a ex-ministra Marina Silva, o PV se prepara para levar à campanha presidencial temas polêmicos como liberar o aborto além das situações permitidas pela atual legislação e descriminalização do consumo de maconha. Os dois assuntos foram descartados em 2010 em função da religião da então candidata - Marina é evangélica.

Esses temas fazem parte dos dez pontos programáticos lançados ontem para discussão interna pelo pré-candidato do PV, o ex-deputado Eduardo Jorge. Na campanha passada, o partido não só passou longe desses temas como Marina se colocou publicamente contrária tanto à descriminalização do aborto como à da maconha. Naquele ano, a ex-ministra obteve quase 20 milhões de votos e ficou em terceiro lugar na disputa contra a petista Dilma Rousseff e o tucano José Serra.

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"Não vamos fazer campanha olhando para 2010", disse Eduardo Jorge. "Questões de orientação sexual, reforma política, reforma tributária e relações com a agricultura não foram bem defendidas em 2010."

Ao contrário de quatro anos atrás, o PV não utilizará no programa de governo a "cláusula de consciência", dispositivo incluído no documento de 2010 como solução para abrigar a candidatura de Marina, que se desfiliou em 2011. Isso porque, segundo integrantes do partido, a defesa do aborto e da maconha sempre foi uma bandeira da legenda, mas isso acabou sendo "temporariamente" revisto para a ex-ministra evangélica se candidatar pela sigla.

"Essas questões são responsáveis pelo sofrimento de milhares e milhares de famílias. Vamos dar a elas uma opção, a forma de melhor apoiar os brasileiros que se defrontam com esses problemas", explicou Eduardo Jorge. O ex-deputado reconhece que, entre os eleitores que votaram na candidata do PV em 2010, havia conservadores que foram atraídos pelas convicções pessoais e religiosas de Marina. Afastar o PV desse eleitorado, garantiu o pré-candidato, não é problema, mas solução.

"Ali estavam os descontentes com o PT, o PSDB, a administração Lula/Dilma, ecologistas, religiosos, evangélicos e mesmo conservadores atraídos pela candidata", disse Eduardo Jorge. "Não nos interessa se vamos perder ou ganhar votos ao abordar questões tão importantes (como aborto e maconha). Não vamos fugir delas."

Alternativa

Com o debate sobre aborto e uso de maconha, o PV acredita que será a "novidade da eleição", como definiu Eduardo Jorge. O ex-deputado acredita que, assim, o PV poderá ser o contraponto às propostas das principais candidaturas presidenciais - além de Dilma, as do senador tucano Aécio Neves (MG) e a do governador pernambucano, Eduardo Campos (PSB).

"O PV é uma corrente política que encarna novidades como a cultura de paz e o desenvolvimento sustentável", explicou o pré-candidato. "Faz críticas tanto ao capitalismo quanto ao socialismo. Ambos, desprezando os limites ambientais, colocaram a humanidade no século 21 diante de uma crise econômica, social e ambiental sem precedentes."

Está será a quarta vez que o PV terá candidato próprio a presidente. O melhor resultado foi obtido em 2010, com Marina. A estreia, em 1989, foi com o jornalista e hoje ex-deputado Fernando Gabeira, que obteve 0,17% dos votos na eleição vencida por Fernando Collor. Em 1998, quando Fernando Henrique Cardoso (PSDB) venceu a reeleição no primeiro turno, o PV lançou o deputado Alfredo Sirkis - aliado de Marina que foi com ela para o PSB - e ficou 0,31% dos votos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A aliança PSB / Rede / PPS realiza seu terceiro Encontro Programático, neste sábado (22), voltado desta vez à Região Nordeste. O evento acontecerá na Arena Fonte Nova, na cidade de Salvador, a partir das 9h.

O encontro contará com as presenças do governador e candidato à Presidência da República Eduardo Campos (PSB), a ex-ministra Marina Silva (PSB) e o deputado Roberto Freire (PPS). O debate será sobre os cinco eixos das diretrizes do Programa de Governo da Aliança: Estado e a democracia de alta intensidade; Economia para o desenvolvimento Sustentável; Educação, Cultura e Inovação; Políticas Sociais e qualidade de vida; e Novo Urbanismo e o Pacto pela vida, além de discutir o os principais desafios dos estados da Região Nordeste.

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