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Na madrugada deste sábado (15), um homem de 29 anos foi preso após invadir uma agência bancária e tentar furtar uma televisão no bairro Samambaia Norte, no Distrito Federal. As câmeras do circuito de segurança da agência registraram a ação criminosa e flagraram a tentativa frustrada do rapaz de roubar o objeto do banco.

O homem, ao perceber que não conseguiria retirar a televisão que é fixada na parede, saiu caminhando pelo ambiente à procura de um novo alvo. Ele, porém, acabou interrompido pelo barulho do alarme de segurança.

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A polícia foi acionada às 3h20 após receber informações sobre o crime em andamento. O criminoso ainda tentou fugir do local, mas foi preso por agentes da Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF) e encaminhado à 26ª Delegacia de Polícia de Samambaia. 

Segundo as investigações, o homem confessou ter cometido o mesmo crime na semana anterior. Na ocasião, ele informou ter furtado uma televisão e a vendido para outra pessoa. As autoridades estão investigando o caso para determinar se o homem agiu sozinho ou acompanhado por outros criminosos.

O Tribunal de Contas do Distrito Federal anunciou a abertura das inscrições para capacitação de jornalistas que atuam na cobertura de mídia do DF, “A Mídia e o TCDF”. O curso é gratuito e acontecerá no formato híbrido.

A capacitação será feita nos dias 25, 26 e 27 de abril, das 9h às 12h, com temas sobre orçamento do DF, fiscalização de recursos públicos, Parcerias Público-Privadas (PPPs), mineração de dados e mais.

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O período de inscrições segue aberto até o dia 20 de abril e e elas podem ser feitas pela internet, pela página da Escon. Após a finalização do curso, os participantes irão receber um certificado de participação.

A Polícia Militar do Estado do Distrito Federal (PM-DF) anunciou, nesta quarta-feira (2), a prorrogação do período de inscrições do seu concurso público, divulgado no início do ano. O certame que visa preencher 700 vagas no Curso de Formação de Praças (CFP) e formação de cadastro reserva com 1,4 mil vagas receberá novas inscrições até as 12h do dia 24 de abril.

As oportunidades são para atuação no Quadro de Praças Policiais Militares Combatentes (QPPMC) e há 630 vagas para soldados masculinos e 70 para soldados femininos. Há, também, 140 vagas reservadas para candidatos pretos. Os interessados podem se cadastrar de forma remota, pelo site do Instituto AOCP, após o pagamento da taxa de R$ 85,00. 

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Os profissionais contratados receberão, inicialmente, a remuneração de R$ 5.336,96 e auxílio-alimentação de R$ 850,00 para funções de dedicação integral ao serviço, conforme a necessidade pela PMDF. Após o Curso de Formação de Praças (CFP), a remuneração será de R$ 6.081,28.

Para participar, o candidato deve ter, no mínimo, 18 anos e, no máximo, 30. Os candidatos do sexo masculino devem medir no mínimo 1,65 m, e 1,60 m para candidatas do sexo feminino. Outras exigências para vaga podem ser conferidas através do edital.

A seleção será feita em seis fases, com a prova objetiva, redação, teste de aptidão física, avaliação médica e odontológica, avaliação psicológica e sindicância da vida pregressa e investigação social, todas elas de caráter eliminatório.

Três alunos do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 7 de Ceilândia, no Distrito Federal, foram apreendidos nesta sexta-feira (31), por estarem portando facas dentro da escola depois de terem marcado para “finalizar” uma briga que havia iniciado no dia anterior, segundo a Polícia Militar. 

Todos os adolescentes são da mesma turma e cursam o 6º ano do ensino médio fundamental. Cada um estava com uma faca. 

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De acordo com a Polícia Militar, os três envolvidos foram encaminhados para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). 

Foi preso, nessa quarta-feira (22), um homem suspeito de ter estuprado uma moradora de rua desacordada, na Ceilândia, no Distrito Federal. Policiais militares foram acionados e encontraram o suposto agressor amarrado em um poste.

O estupro ocorreu na terça-feira (21), em plena luz do dia. A vítima foi encontrada embriagada, deitada em baixo de uma marquise, com o zíper da calça aberto, ao lado de um cadeirante, que em prantos contou aos policiais o que havia acontecido, e denunciou quem foi o autor. A mulher foi encaminhada para um hospital.

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Os policiais conseguiram as filmagens de câmeras de segurança (abaixo), comprovando o crime. Porém, o suspeito não foi localizado no dia e só foi preso, nessa quarta (22), porque populares o viram no mesmo local do crime, o capturaram e o amarraram em um poste de energia.

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Ele foi retirado do poste e encaminhado à Delegacia Especial de Atendimento à Mulher II (DEAM II) para registro do flagrante.

Com informações da assessoria da PMDF

O período entre o Carnaval e a Semana Santa, denominado Quaresma, intensifica a venda de produtos pescados. No Distrito Federal, a comercialização de peixes registrou aumento de 40% nessa época do ano, com previsão de duplicar, segundo o Sindicato do Comércio Atacadista (Sindiatacadista-DF). 

A Associação Brasileira de Pescados (Abipesca) estima que o peixe – alimento que substitui a carne vermelha na Quaresma – pode ter um aumento de 12% no faturamento em relação ao mesmo período do ano passado. No ano passado, foram cultivadas mais de 860 mil toneladas de peixes, o que corresponde a 2,3% a mais em relação a 2021.

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De acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o Brasil registrou um aumento de 3,88% no acumulado nos últimos 12 meses. Com isso, gera outro ponto importante: a pesquisa de preços, que, no geral, está acima do normal. Profissionais e nutricionista recomendam o consumo da iguaria, fazer orçamentos antes da compra e reconhecer a qualidade do produto. 

O presidente da Sindiatacadista-DF, Álvaro Júnior, ressaltou em entrevista que, neste período, o peixe é mais procurado é a tilápia, pois tem um custo em média de R$45 por quilo, o que é considerado relativamente em conta, em comparação com outros pescados. Ele também avaliou que a restrição alimentar em função da Quaresma e o aumento do consumo de peixe é mais uma substituição econômica do que religiosa. 

O ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, estabeleceu que não irá mais depor na CPI dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal. As informações foram confirmadas nesta quinta-feira (16), pelo advogado do ex-secretário, Rodrigo Roca, segundo o g1. 

O depoimento de Torres estava marcado para a próxima quinta-feira (23). A reunião iria acontecer de forma fechada, sem a presença da imprensa ou transmissão pela internet. 

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Na semana passada, os distritais informaram que entraram em acordo com a defesa de Torres para que o depoimento privado acontecesse. No entanto, o advogado do ex-secretário disse que ainda não havia decisão. 

Anderson está preso desde 14 de janeiro e é investigado por suspeita de omissão durante os atos golpistas cometidos por bolsonaristas na sede dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro deste ano. Ele nega as acusações. 

No entanto, o coronel da Polícia Militar Jorge Eduardo Naime está marcado para esta quinta, ele chefiava o departamento operacional da corporação em 8 de janeiro durante ataques terroristas aos três poderes da República. 

Mas o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes autorizou que o coronel fique em silêncio no depoimento. Naime está preso desde o dia 7 de fevereiro depois de ter sido alvo da operação Lesa Pátria, da Polícia Federal, que investiga a omissão de militares no enfrentamento aos vândalos e a suspeita de colaboração com os atos de terrorismo de 8 de janeiro na Esplanada dos Ministérios. 

A decisão também cita que a condução do preso “deverá ser feita mediante escolta policial e somente ocorrerá se houver sua prévia concordância, uma vez que essa Corte Suprema declarou a inconstitucionalidade de conduções coercitivas de investigados ou réus para interrogatórios/depoimentos”. 

A defesa de Naime afirmou que o coronel “deve comparecer” e que “vai falar na medida do que souber responder”. A sessão da CPI da Câmara Legislativa do DF está marcada para às 10h. O coronel Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues, ex-comandante do 1º Comando de Policiamento Regional da PM, também deve prestar depoimento nesta quinta. 

A jovem de 21 anos que teve as nádegas lambidas por um farmacêutico antes da aplicação de uma injeção contraceptiva deu detalhes em depoimento prestado na 38ª Delegacia de Polícia de Vicente Pires, no Distrito Federal, de como ocorreu a importunação sexual. A vítima disse que pensou ter sentido escorrer o medicamento da injeção, mas tratava-se da saliva do agressor. 

De acordo com a jovem, ela costumava sempre ir na mesma farmácia aplicar a injeção, mas nunca havia feito o procedimento com o farmacêutico em questão, que foi preso em flagrante nesta quinta-feira (9). 

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A garota relatou que o homem pediu que ela virasse de frente para a parede depois que ela abaixou a calça da cintura na altura padrão que o procedimento exige. Logo depois, ela sentiu algo molhado nas nádegas e chegou a perguntar se o medicamento havia vazado, foi quando percebeu que tinha sido lambida. A vítima deixou o local constrangida. 

“A vítima relatou os fatos para a mãe, que foi à farmácia conversar com o gerente, tendo o autor [do crime] entrado na conversa e, em defesa própria, alegado que a vítima na hora da aplicação, teria abaixado as calças até os joelhos, como se fosse conivente com o abuso sofrido”, informou o chefe da 38ª Delegacia de Polícia Ataliba Neto. 

Esse não foi o único caso

A polícia descobriu, durante as investigações, que uma colaboradora da loja já havia feito reclamações sobre o comportamento inadequado do suspeito. A testemunha disse que o funcionário já tinha o costume de a chamar de “gostosa” e a olhar de maneira invasiva, o que a deixava constrangida. 

O assediador foi preso e autuado em flagrante por importunação sexual. Ele foi levado à carceragem da polícia e, se condenado, poderá receber pena de um a cinco anos de prisão. 

 

Um homem de 51 anos foi preso, na última quarta-feira (15), por estuprar de forma contínua duas irmãs adolescentes, durante 12 anos. As vítimas, atualmente, têm 12 e 17 anos. De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o autor é um missionário de uma igreja evangélica na cidade de Taguatinga e era amigo da avó das meninas, que frequentavam o templo religioso. A violência teve início em 2010 e foi descoberta no fim do ano passado. 

À polícia, as vítimas relataram que alguns dos abusos ocorriam durante as convenções anuais da Igreja Abençoando as Nações, sediada na QNG de Taguatinga. O preso trabalhava como uma espécie de missionário da instituição. Os abusos começaram quando a adolescente de 17 anos tinha apenas cinco anos de idade.  

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Os relatos indicam que o preso forçava as meninas a tocá-lo nas partes íntimas e há também denúncias de sexo oral forçado. Quando elas ainda eram pequenas, ele chegou a tentar sexo com penetração, mas não conseguiu. O homem também tentou comprar a virgindade de ambas. Após completar 14 anos, a mais velha aceitou manter relações sexuais com o agressor, que passou a presenteá-la em quantias de dinheiro. 

Denúncia 

O crime é investigado na 38ª Delegacia de Polícia Civil e só foi levado às autoridades após a adolescente mais nova contar aos colegas da escola sobre os abusos sofridos e ser aconselhada a levar a situação aos pais. Ao contar aos genitores as violências, a irmã mais velha também decidiu revelar que estava sendo abusada sexualmente pelo homem. 

Os pais foram à delegacia e registraram a ocorrência, momento em que as investigações começaram. Depois de preso, o missionário foi interrogado e confessou parte dos crimes. O autor foi indiciado por dois crimes de estupro de vulnerável de forma continuada e, por cada um destes crimes, ele está sujeito a penas de oito a 25 anos de prisão. 

 

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) suspendeu o edital que abre concurso para novos agentes para a corporação. A decisão foi publicada no Diário Oficial desta terça-feira (14).

De acordo com o documento,  a suspensão foi motivada por irregularidades na desclassificação de candidatos inscritos na vaga para Pessoas com Deficiência.

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De acordo com o cronograma divulgado para o certame, as matrículas dos aprovados teria início nos próximos dias 13 e 14 de março, mas, agora, com a suspensão, a previsão é de que o curso de formação de agente ocorra entre os dias 2 de maio e 16 de junho.

O concurso, organizado pelo Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), ofereceu 600 vagas para novos agentes da Polícia Civil é o salário inicial é de R$ 9.394,65.

A defesa do governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma ação na qual pede que a Corte revogue a decisão que o afastou do cargo, após os atos golpistas de 8 de janeiro, solicitando “imediato retorno” do gestor. A decisão, tomada pelo ministro Alexandre de Moraes ainda no dia dos atos, foi referendada em sessão virtual no dia 11 de janeiro, há um mês.  

No pedido, a defesa de Ibaneis, liderada pelo advogado Alberto Toron, utiliza como argumento a determinação de Moraes em soltar o ex-comandante da Polícia Militar do Distrito Federal, Fábio Augusto Vieira. O magistrado citou o relatório da intervenção federal, que apontou que Vieira, embora exercesse o cargo de chefe da PM, "não teria sido diretamente responsável pela falha das ações de segurança". 

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“Está claro que houve, por parte de membros das forças de segurança pública –estaduais e federais–, deliberado descumprimento das ordens de seus superiores e intencional sabotagem das medidas previstas no Protocolo de Ações Integradas. Foi isso que proporcionou o caos visto dia 8 de janeiro no Distrito Federal”, diz a defesa. 

Segundo os advogados, Ibaneis, na posição de gestor público, atuou concretamente, antes do dia dos fatos, para dar fim aos acampamentos, frente a uma possível represália. 

“No dia dos fatos, pautou a sua conduta nos informes recebidos dos subordinados com atribuição específica sobre a segurança pública e tão logo tomou conhecimento que atos criminosos estavam ocorrendo na Praça dos Três Poderes, adotou medidas enérgicas para conter o vandalismo e prender os responsáveis”, afirmou a defesa. 

O ataque de vândalos e golpistas aos prédios-sede dos Três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) completa nesta quarta-feira (8) um mês. Os desdobramentos do quebra-quebra de 8 de janeiro, contudo, parecem longe do fim.

Nessa terça-feira (7), a Polícia Federal (PF) realizou a quinta fase da chamada Operação Lesa Pátria. Deflagrada em 20 de janeiro, a operação busca identificar pessoas que participaram, financiaram ou fomentaram a invasão e a depredação do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF).

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Com autorização do STF, pelo menos 20 pessoas já foram detidas no âmbito da Lesa Pátria. Elas são suspeitas de participar dos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; tentativa de golpe de Estado; dano qualificado; associação criminosa; incitação ao crime, destruição, deterioração ou inutilização de bens protegidos. Só a Câmara dos Deputados estima que o prejuízo na Casa Legislativa, sem considerar o Senado, chega a R$ 3,3 milhões.

Acampamento

Além das detenções ocorridas no âmbito da Lesa Pátria, mais 920 pessoas que participaram do acampamento montado por cerca de dois meses em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, continuam custodiadas em duas unidades prisionais do Distrito Federal.

Segundo a Secretaria Distrital de Administração Penitenciária (Seape), 614 homens estão detidos no Centro de Detenção Provisória da Penitenciária da Papuda e 306 mulheres permanecem à disposição da Justiça na Penitenciária Feminina, a Colmeia. Mais 459 suspeitos foram liberados, mas devem utilizar tornozeleiras eletrônicas e cumprir uma série de restrições judiciais.

As 1.379 detenções foram feitas na esteira do desmonte do acampamento que pessoas que não aceitam o resultado das últimas eleições montaram em frente ao QG do Exército, em Brasília, e em várias outras cidades. O acampamento foi desmontado no dia seguinte ao anúncio da vitória do atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Com o objetivo de impedir a posse de Lula em 1º de janeiro, manifestantes também bloquearam rodovias em diferentes pontos do país.

No relatório sobre os 23 dias em que atuou como interventor federal na segurança pública do Distrito Federal, o secretário executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, mostrou que os aglomerados de barracas que “pequenos grupos” instalaram diante das unidades militares logo se transformaram em uma estrutura organizada, “crucial para o desenvolvimento das ações de perturbação da ordem pública”.

No documento disponível no site do ministério, Cappelli sustenta que as ações antidemocráticas que culminaram com o 8 de Janeiro começaram com atos concentrados em frente aos quartéis (único local onde os participantes do movimento afirmavam estar seguros para se manifestar), mas que logo extrapolaram o perímetro militar, tornando-se violentas e ameaçando a vida de pessoas.

Dois episódios ocorridos na capital federal, ainda em dezembro, sustentam a tese do ex-interventor. No dia 12, um grupo tentou invadir a sede da Polícia Federal, na área central de Brasília, em protesto contra a prisão, horas antes, de José Acácio Serere Xavante, um dos indígenas acampados diante do quartel do Exército. Reprimido, o grupo ocupou as vias próximas, bloqueando o trânsito, incendiando ao menos oito veículos, incluindo ônibus, e depredando três viaturas do Corpo de Bombeiros.

O quebra-quebra ocorreu no mesmo dia em que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) diplomou Lula e o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, cumprindo uma das exigências legais para empossar os dois em seus respectivos cargos.

Menos de duas semanas depois, um artefato explosivo foi localizado junto a um caminhão-tanque estacionado próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília. Três suspeitos de fabricar e deixar a bomba no local foram identificados e estão presos: Alan Diego dos Santos Rodrigues; Wellington Macedo de Souza e George Washington de Oliveira Sousa. Eles são acusados de colocar em risco a vida e a integridade física e patrimonial de terceiros por meio de explosão. Washington, que também foi denunciado por porte ilegal de arma de fogo, confessou à polícia que o crime foi planejado no acampamento e que a intenção era “causar o caos” na véspera do Natal, promovendo a instabilidade política no país. Na ocasião, o ministro da Justiça, Flávio Dino, disse, entre outras coisas, que os acampamentos diante dos quarteis tinham se tornado uma "incubadora de terroristas".

Capitólio

Somados às ocorrências registradas em outros estados - como o ataque a jornalistas no acampamento montado diante do quartel do Exército em Belo Horizonte -, os fatos de 12 e de 24 de dezembro, em Brasília, deixaram autoridades em estado de alerta. Principalmente devido à proximidade da cerimônia de posse presidencial, em 1º de janeiro.

Um forte esquema foi montado para garantir a segurança da população e dos chefes de Estado que prestigiaram a posse de Lula e de Alckmin. Nenhum incidente grave foi registrado, embora milhares de pessoas tenham lotado a Esplanada dos Ministérios.

O que aconteceu na semana seguinte é objeto das investigações da PF, das polícias do Distrito Federal e de outros órgãos públicos que atuam para esclarecer o que permitiu que a manifestação do 8 de Janeiro, mesmo reunindo um número de pessoas inferior àquela com a qual as forças de segurança locais estão acostumadas a lidar, resultasse no ataque ao Estado de Direito. As imagens correram o mundo, fazendo lembrar episódio semelhante, de janeiro de 2021, quando o Congresso dos Estados Unidos foi invadido por apoiadores do ex-presidente norte-americano, Donald Trump.

Cappelli, nomeado interventor da segurança pública no Distrito Federal no momento em que poucos agentes públicos tentavam conter a ação de vândalos e golpistas, conclui, em seu relatório, que faltou comando às forças de segurança locais, responsáveis pelo patrulhamento ostensivo. Segundo ele, representantes de vários órgãos do DF se reuniram no dia 6 de janeiro e apontaram o “potencial lesivo da manifestação” agendada para dali a dois dias, antecipando que o ato poderia resultar em ações violentas, inclusive com a tentativa de invasão de prédios públicos.

“Pode-se concluir que não houve falta de informações e alertas sobre os riscos da manifestação”, afirmou o então interventor em seu relatório, no qual cita a chegada de ônibus lotados, procedentes de várias partes do país, como um fato que deveria ter despertado a atenção das autoridades distritais. “Não houve a elaboração do Planejamento Operacional. Não foi identificado nenhum documento que demonstre a determinação prévia do número exato de PMs empregados na Esplanada dos Ministérios”, concluiu Cappelli no documento. Ele destacou que, enquanto parte do comando das forças de segurança estava de folga, férias ou licença, policiais militares que sequer tinham concluído o curso de formação eram empregados na linha de frente, para tentar controlar os manifestantes.

Falhas

O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Bolsonaro Anderson Torres, que assumiu a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal no dia 2 de janeiro, garante que um plano operacional foi traçado no dia 6 e que, na ocasião, não havia indícios de que “ações radicais” estivessem programadas para o dia 8. Apesar de estar há poucos dias no cargo e de já ter feito algumas substituições na linha de comando da segurança pública, Torres decidiu manter sua programação e viajar para os Estados Unidos, de férias, com a família.

Para Torres, o que aconteceu naquele domingo resultou de “falhas graves” na execução do protocolo que estabelecia, entre outras coisas, que cabia a PM planejar e executar as ações necessárias à preservação da ordem pública, mantendo inclusive todas as tropas especializadas de prontidão.

Com o Distrito Federal sob intervenção federal, o governador Ibaneis Rocha exonerou Torres, que tinha viajado para os EUA, de férias, no dia 6. O ex-ministro e ex-secretário foi preso no dia 14 de janeiro, quando retornou ao Brasil.

O próprio governador Ibaneis Rocha acabou afastado do cargo por 90 dias, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF. Em sua decisão, Moraes alegou que, embora as responsabilidades efetivas ainda estejam sendo apuradas, Torres agiu com descaso e Ibaneis foi dolosamente omisso, principalmente ao defender  a “livre manifestação política em Brasília, mesmo sabedor, por todas as redes, que ataques às instituições e seus membros seriam realizados”.

Ibaneis e Torres negam as acusações. Os dois foram alvos de mandados de busca e apreensão expedidos por Moraes. Na casa de Torres, foi encontrado o rascunho de um decreto presidencial para que fosse estabelecido estado de defesa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Se colocada em prática, a medida possibilitaria que o resultado das últimas eleições presidenciais fosse invalidado. Em depoimento, Torres desqualificou o documento, dizendo que seu teor não tem “viabilidade jurídica”. Ele também assegurou à PF que não sabe quem redigiu o texto, que recebeu quando era ministro da Justiça.  

Intervenção

Decretada pelo presidente no fim da tarde do dia 8, a intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal chegou ao fim no último dia 31. Nesta terça-feira (7), o ex-intervetor, Ricardo Cappelli, disse à Agência Brasil que a iniciativa atingiu seus objetivos.

“A intervenção tinha três objetivos. Os dois primeiros eram restaurar a linha de comando das forças de segurança do DF e estabilizar essas forças, principalmente a Polícia Militar, restabelecendo a confiança da população na instituição e da tropa em relação à Secretaria de Segurança Pública, e eles foram atingidos. O terceiro era esclarecer os passos administrativos, a cronologia dos fatos que levaram ao fatídico dia 8. Isso foi concluído com a entrega do relatório”, afirmou Cappelli, lembrando que seis inquéritos policiais militares foram instaurados para apurar a conduta dos profissionais da área. “Daqui para a frente, a responsabilidade pela condução é da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal.”

Anteriormente, Cappelli já tinha dito a veículos da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), incluindo a Agência Brasil, que a intervenção também foi motivada pela "quebra de confiança" em relação à capacidade de o Governo do Distrito Federal (GDF) garantir a segurança dos prédios e dos servidores do Executivo federal, bem como das sedes dos poderes Legislativo e Judiciário. E que o acampamento montado em área militar de Brasília só não tinha sido desmontado antes devido às "ponderações" do Comando do Exército que, segundo ele, em três ocasiões, alegou falta de condições de segurança diante da iminência de ocorrerem confrontos.  

Reparação

Para garantir que os responsáveis tenham como ressarcir parte dos prejuízos decorrentes da destruição de instalações públicas e de parte do patrimônio histórico e artístico exposto nos prédios dos Três Poderes, a 8ª Vara da Justiça Federal em Brasília determinou o bloqueio de R$ 18,5 milhões em bens patrimoniais de pessoas e empresas investigadas por supostamente terem ajudado a financiar os ataques de 8 de janeiro.

O valor bloqueado cautelarmente atende a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) que, ontem,  pediu à Justiça Federal que eleve o montante para R$ 20,7 milhões.  O acréscimo se deve ao fato da Câmara dos Deputados ter refeito suas contas e chegado a conclusão de que, só no seu caso, os danos foram da ordem de R$ 3,3 milhões, e não mais os R$ 1,1 milhão, calculado inicialmente. 

Até a noite dessa terça-feira, a AGU aguardava a decisão judicial sobre essa que é uma das quatro ações que a União ajuizou contra pessoas suspeitas de financiar ou participar da depredação. No total, a AGU está processando 176 pessoas e ao menos sete empresas que teriam fretado parte dos ônibus que chegaram a Brasília antes do ataque de 8 de janeiro.

Na manhã desta sexta-feira (27), a Polícia Federal (PF) cumpre 11 mandados de prisão preventiva e 27 mandados de busca e apreensão contra suspeitos de depredar a Praça dos Três Poderes no último dia 8. A terceira fase da Operação Lesa Pátria ocorre em cinco estados e no Distrito Federal.

A PF explicou que os envolvidos são suspeitos dos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado,  dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

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Com a continuidade das investigações, a operação se tornou permanente e será atualizada conforme novas pessoas forem presas ou consideradas foragidas, bem como quando novos mandados judiciais foram expedidos.

Denúncias

As autoridades pedem ajuda para identificar os golpistas que participaram de alguma forma ou financiaram o episódio considerado um ataque direto à democracia. O e-mail denuncia8janeiro@pf.gov.br está disponível para denúncias.

O diretor da Polícia do Senado, Alessandro Morales Martins, encaminhou ao interventor na Segurança do Distrito Federal, Ricardo Cappelli, pedido de apoio em ações de segurança visando à cerimônia de posse dos novos senadores, que ocorre na quarta-feira (1º), e à abertura dos trabalhos legislativos, marcada para a quinta-feira (2).

No ofício, Morales solicita o reforço do policiamento ostensivo nas imediações do Congresso e outras providências que a Secretaria de Segurança Pública do DF julgar necessárias. Ele diz que as solenidades contam com "projeção política, característica cuja sensibilidade foi incrementada em razão dos últimos acontecimentos ligados à invasão dos Três Poderes em 08 de janeiro". E lembra que há a expectativa de participação de diversas autoridades, incluindo os chefes dos três Poderes.

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*Da Agência Senado

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) divulgou, nesta quarta-feira (25), o edital de concurso público que abre 2.100 vagas para o Curso de Formação de Praças com 700 vagas destinadas para preenchimento imediato e 1.400 para cadastro reserva.

O salário inicial para os formandos é de R$ 5.336,96. As inscrições poderão ser feitas no site do Instituto AOCP, no período de 7 de março a 10 de abril.

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Os interessados deverão pagar uma taxa de R$ 85. Para concorrer a uma das vagas, é necessário que o candidato tenha nível superior.

Após graduado como soldado, a remuneração dos selecionados será reajustada para R$ 6.081,28.

Os candidatos devem ter, no mínimo, 18 anos de idade até a data da inclusão na PMDF e, no máximo, 30 anos até a data da inscrição no concurso público.

O edital ainda traz como requisito a altura mínima de 1,65 m para os candidatos do sexo masculino, e 1,60 m para as candidatas do sexo feminino.

O concurso público terá cinco fases. A primeira, de caráter eliminatório e classificatório, terá uma prova objetiva de conhecimentos gerais e específicos, e uma redação, as outras incluem teste de aptidão física, avaliação médica e odontológica, avaliação psicológica e uma sindicância da vida pregressa e investigação social.

A defesa do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), informou que, na segunda-feira, 23, entregará o celular do governador pela manhã, na sede da Polícia Federal, em Brasília. A entrega do aparelho atende à determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal, ministro Alexandre de Moraes.

Segundo a defesa, o governador estava fora de Brasília quando ocorreu a operação de busca em sua residência, "mas faz questão de que o seu telefone seja periciado", declarou o advogado Cleber Oliveira, que representa Ibaneis, ao lado de Alberto Toron. "Como já dito, ele não tem nada a esconder e é o maior interessado na plena apuração dos fatos."

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Ontem, Toron disse ter sido pego de surpresa pela determinação de busca e apreensão na casa e no escritório do governador afastado, nesta sexta-feira, 20.

Toron disse que causou estranhamento o fato de a ordem ter ocorrido dias após o depoimento de Ibaneis à Justiça, há uma semana. A diligência foi solicitada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e acatada pelo ministro Alexandre de Moraes.

"A busca e apreensão sempre representa uma surpresa. Agora, nós estranhamos que essa medida tenha sido determinada tanto tempo depois de ele ter sido ouvido… ele que havia se colocado à disposição. Mas, a defesa não se preocupa com a busca e apreensão", declarou o advogado à Coluna do Estadão.

Toron acrescentou que respeita a diligência e que vai aguardar o esclarecimento dos fatos após ter conhecimento do material apreendido. Ibaneis não estava nos endereços no momento da operação.

O ex-secretário da Justiça do governo do DF, Anderson Torres, considerado um dos personagens centrais para as investigações, deve prestar depoimento na próxima segunda-feira.

O governador do Distrito Federal Ibaneis Rocha garantiu ser inocente com relação aos atos terroristas do dia 8 de janeiro, em Brasília, após a Polícia Federal cumprir, nesta sexta-feira (20), mandado de busca e apreensão nos endereços dele e do ex-secretário de Segurança Pública do DF Fernando de Sousa Oliveira.

A defesa de Ibaneis foi publicada no seu perfil do Instagram no início da noite desta sexta. Ele alegou que “não há nada que possa me ligar aos golpistas que atacaram os Três Poderes”, e que sempre se comportou de modo a “colaborar com as investigações”.

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“Cheguei a fazer um depoimento espontâneo à Polícia Federal, mostrando que não há o que temer. Mantenho a fé em nosso sistema Judiciário e a certeza de que tudo restará esclarecido. Estou afastado do Distrito Federal exatamente para que o trabalho dos policiais e da Justiça transcorra sem qualquer óbice, sempre à disposição para novos esclarecimentos”, disse.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes afastou Ibaneis do cargo por 90 dias pela omissão por parte do governador nos atos terroristas que aconteceram em Brasília no dia 8 de janeiro. 

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 Um dos envolvidos na tentativa de explosão do caminhão tanque no aeroporto de Brasília, Alan Diego dos Santos Rodrigues, foi preso nesta terça-feira (17), de acordo com o interventor na segurança pública do Distrito Federal, Ricardo Cappelli.

“Preso no MT um dos envolvidos na tentativa de explosão do caminhão tanque no aeroporto de Brasília. A lei será cumprida”, publicou Cappelli, no Twitter. 

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Segundo a Polícia Civil, a prisão aconteceu na cidade de Comodoro, no Oeste do Mato Grosso. O envolvido Alan Diego se apresentou na delegacia da cidade, onde foi cumprido o mandado de prisão preventiva. O mandado foi decretado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A Polícia Militar do Distrito Federal desativou um “artefato explosivo” na véspera de Natal, no dia 24 de dezembro, encontrado no Aeroporto Internacional de Brasília.

Os três suspeitos da ação são: George Washington, Wellington Macedo de Souza e Alan Diego. Até então, apenas Wellington segue foragido.

O Governo do Distrito Federal publicou, nesta terça-feira (17), o edital para concurso público do Detran-DF. São 174 vagas, sendo 69 para início imediato e 105 para cadastro de reserva. As inscrições começam no dia 17 de fevereiro e a prova está prevista para o mês de abril de 2023. Os salários variam entre R$ 4,8 mil e R$ 6,6 mil, a depender do cargo.

Há vagas nos cargos de Analista de Atividades de Defesa do Consumidor, Fiscal de  Defesa do Consumidor e Técnico de Atividades de Defesa do Consumidor. A seleção para os cargos terá prova objetiva e prova discursiva, ambas de caráter eliminatório e classificatório. Das vagas, 20% serão destinadas a candidatos negros.

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As inscrições para o concurso serão no valor de R$ 80 para o cargo Técnico de Atividades de Defesa do Consumidor e de R$ 95 para os demais cargos. E deverão ser feitas via internet, no endereço eletrônico da banca organizadora.

Confira o edital aqui

O Ministério Público do Distrito Federal realizou nessa segunda-feira (16) uma vistoria no local onde estão presos o ex-secretário de Segurança Pública, Anderson Torres, e o ex-comandante-geral da Polícia Militar do DF Fabio Augusto Vieira. 

De acordo com o órgão, não foram encontradas regalias nas instalações.

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Torres está detido no Batalhão de Aviação Operacional e Vieira está preso no Regimento de Polícia Montada, instalações da PM. Ambos estão em salas de estado maior, beneficio concedido pela lei a policiais e delegados, que não ficam detidos em celas comuns. Torres é delegado da Polícia Federal. 

O ex-comandante e Torres foram presos por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes após os atos antidemocráticos de 8 de janeiro. 

As prisões foram solicitadas pela PF, que apontou omissão e conivência das autoridades locais no controle dos atos, que ocorreram, segundo a corporação, com a anuência dos responsáveis pela segurança pública do Distrito Federal. 

Após também sofrer um mandado de busca e apreensão, a PF encontrou na casa de Torres, em Brasília, uma minuta de um decreto de estado de defesa para ser cumprido no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O documento teria objetivo de “mudar o resultado das eleições de 2022”. 

Ao comentar o caso nas redes sociais, antes de se entregar à PF, Torres disse que o documento foi vazado fora do contexto”. 

De acordo com reportagens divulgadas pela imprensa, o ex-comandante declarou em depoimento à PF que recebeu informes de que a manifestação seria pacífica e não ocorreria radicalização. 

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