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A Universidade de Pernambuco (UPE) disponibiliza, até o dia 15 de novembro, o questionário para a Autoavaliação Institucional 2020. Neste ano, serão avaliados o planejamento, a missão, a responsabilidade social e a sustentabilidade da instituição, bem como os impactos da pandemia nas atividades acadêmicas.

Conforme informou a UPE, o objetivo do questionário é tornar o instrumento uma ferramenta de diagnóstico da Universidade como um todo, visando a melhoria da qualidade da instituição. Podem participar todos os membros da comunidade acadêmica: alunos, professores e servidores da instituição.

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A Universidade Federal do Maranhão (UFMA), nesta quarta-feira (14), divulgou a abertura do concurso público destinado à contratação de 12 professores do magistério superior, nas classes adjunto A e auxiliar A. Os selecionados poderão exercer as atividades nos campi de Chapadinha, Pinheiro, Grajaú, Balsas e São Luís.

Há oportunidades para docentes nas áreas de bioquímica, engenharia agrícola/topografia e desenho técnico, práticas médicas V/pediatria e eixo integrador, práticas médicas V/ginecologia e obstetrícia e eixo integrador, cirurgia geral, filosofia/filosofia das Ciências Humanas, entre outros segmentos. Os profissionais devem trabalhar em regime de dedicação exclusiva, ou de 20 horas semanais, com salário que varia de R$ 2.236,32 a R$ 4.472,64, acrescido de retribuição por titulação, totalizando até R$ 9.618,18 mensais.

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As inscrições poderão ser realizadas no período de 19 de outubro a 20 de novembro deste ano, na Divisão de Expediente, Protocolo e Arquivo (Depa) da UFMA, situada na Cidade Universitária Dom Delgado, localizada na Avenida dos Portugueses, 1.966, no Prédio Marechal Castelo Branco, em São Luís, no horário das 9h às 13h, em dias úteis. Também podem ser feitas de forma virtual, no e-mail depa@ufma.br, com todos os documentos digitalizados ou via serviço postal ou por procuração, conforme descrito em edital.

Quando contratados, os profissionais deverão desempenhar atividades no Centro de Ciências Agrárias e Ambientais (CCAA), no Centro de Ciências Humanas, Naturais, Saúde e Tecnologia (CCHNST) e no Centro de Ciências Exatas e Tecnologias (CCET). Além disso, os candidatos deverão efetuar o pagamento da taxa de participação no valor de R$ 250.

Já os pedidos de isenção poderão ser solicitados até o dia 29 de outubro. O método de seleção será composto por prova escrita, de caráter teórico, eliminatório e classificatório; prova didática, de caráter prático-pedagógico, eliminatório e classificatório; julgamento de títulos, de caráter classificatório; prova prática, de caráter eliminatório e classificatório; e projeto de pesquisa, também de caráter eliminatório e classificatório. Para mais informações, acesse o edital do concurso

Ensinar não é um trabalho fácil. Afinal, professores são responsáveis pela base da educação e conseguem, por meio disso, transformar pessoas, criar momentos inesquecíveis e, até mesmo, tornar sonhos ‘impossíveis’ em realidade. Inspirado em histórias que têm a educação como fonte, o LeiaJá conversou com a docente em matemática, Débora Meneghetti, de 67 anos, moradora do bairro do Parnamirim, Zona Norte do Recife, que conta as lições que aprendeu durante toda sua trajetória, principalmente neste período pandêmico. Ela expressa, por meio da alegria de ser quem é, o prazer de ser, essencialmente, uma educadora.

“Eu sempre fui muito boa em matemática, sempre tirei boas notas e assim cheguei à faculdade. Dou aula há mais de 40 anos e já passei por diversas escolas do Brasil. Eu realmente adoro o que faço”, diz.

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História

Vida escolar de Débora registrada em fotos antigas. Foto: Cortesia

Entre um sorriso e um mar de memórias, a educadora relembra, na entrevista, o momento da infância que se sentiu uma pequena professora. “Eu nunca pensei em ser outra coisa desde muito nova, visto que, à medida em que fui sendo alfabetizada, fui ensinando a moça que trabalhava na casa da minha mãe, a Valdeia. Eu ensinava ela a escrever e a fazer cálculos”, conta. Ela ainda recorda como ministrou suas primeiras aulas. “No muro da área de serviço, que era de cimento batido, eu molhava o giz para ele poder escrever e ali passava as tarefinhas. Isso, na verdade, já era a professora que existia dentro de mim”, relata.

Para conseguir ensinar, a pequena Débora sabia que não poderia se manter desatualizada em relação aos conteúdos e se esforçava para tirar boas notas, afinal, ela tinha sua primeira aluna, a Valdeia. E entre vários professores que a marcaram e lhe serviram como exemplos, ela resgata nas memórias uma lição que aprendeu na infância com dois docentes didaticamente diferentes. “Eu tive uma professora, por exemplo, que quando tinha um feriadão, passava muita tarefa e dizia que era para nós não esquecermos dela. Aquilo me dava uma raiva e eu pensava: ‘Meu Deus do céu, quando eu vou poder descansar um bocadinho, vem essa mulher e passa esse monte de exercícios’. Daí eu também pensava assim: 'Eu nunca vou fazer isso porque eu não quero que meus alunos sintam o que eu estou sentindo em relação à ela'. Depois disso, eu tive um outro professor que não assustava a gente com o título do conteúdo, ele explicava tudo e quando acabava dizia assim: 'Vocês acabaram de aprender equação do segundo grau', isso para a gente não se assustar antes de aprender”, conta.

Feedback

Recentemente, Débora precisou dar uma aula por meio de recursos tecnológicos. No entanto, inicialmente, sentiu algumas dificuldades, o que a levou a chorar durante uma aula remota. Depois da repercussão que causou uma onda de solidariedade nas redes sociais, logo após uma de suas alunas publicar seu caso, Débora Meneghetti, que ensina no colégio GGE, localizado em Boa Viagem, Zona Sul de Recife, descreve a chuva de carinhos que começou a receber pela internet, principalmente de ex-alunos.

“Eu me senti muito acarinhada por todos, principalmente pelos alunos que, sinceramente, são a parte que mais me interessa. Mas eu recebi carinho de ex-alunos que me procuraram através das redes sociais de várias maneiras e ainda satisfeitos por eu estar dando aulas, dizendo: 'Ah, você foi a melhor professora que eu tive'. E pelos meus colegas de trabalho que também me ofereceram muita ajuda”, comenta.

Após receber todo o apoio, a educadora, que está ministrando aulas remotamente devido à pandemia do novo coronavírus, fala que aprendeu outra lição nesse processo, uma lição que ela pretende levar profissionalmente adiante. “A primeira coisa que eu observei foi o ritmo das aulas; como eu não estou vendo a expressão dos alunos, parto do princípio que ninguém está entendendo nada, por isso estou falando mais lentamente, porque agora eu só tenho como recurso a minha voz e a imagem que estou disponibilizando. Eu estou usando isso e pretendo manter quando nós voltarmos para as aulas presenciais. Quero manter esse ritmo mais lento porque o resultado é melhor e atende a uma gama maior de alunos. Fora que eu estou achando o máximo dar aulas on-line”, explica.

Ela ainda comemora o resultado da didática que aprendeu neste período. “Eu recebi um feedback da coordenação falando que os alunos estão amando as aulas e o resultado das provas foi o melhor”, conta.

Lições

Professor é uma carreira que transcende aquele breve momento em sala de aula e traz, agora por trás das câmeras, muito esforço, preparo, conhecimento, pesquisa, tempo, dedicação e, principalmente, comprometimento. É o caso de Débora Meneghetti que carrega uma bagagem educacional de anos e hoje, em meio à pandemia, conta as lições que tem aprendido.

“Primeiro, a empatia. Eu acho que tudo isso veio acontecer para a gente pensar mais no próximo, pensar que um necessita muito do outro e que nós devemos ajudar o próximo sempre que possível, porque nós somos o próximo para alguém. Assim a humanidade inteira se ajuda. E eu espero que essa solidariedade que a gente tem visto sendo divulgada até pela mídia, não acabe com a pandemia, que isso continue, que a humanidade se torne um pouco melhor do que era antes”, diz.

Ela comenta outra lição que aprendeu trabalhando: “Segundo, a preocupação com o visual das aulas. Por exemplo, um dia desses eu estava dando aula de geometria plana para os primeiros anos e precisava desenhar as figuras. Antes, eu utilizava o quadro branco para isso, agora uso o powerpoint nas apresentações e construo, através dos recursos da plataforma, a imagem como se eu tivesse mesmo no quadro desenhando. Eu vou montando, desenho o triângulo, a altura, traço o bissetriz e capricho bastante na imagem, ou seja, uma aula em que eu preparava em 15 minutos, hoje eu levo quatro horas preparando, mas eu faço questão de fazer bem direitinho o passo a passo como se estivesse escrevendo no quadro, acho que isso ajuda bastante com o aluno visualmente, já que agora eles contam com a minha voz e o visual das aulas que precisa ser atrativo e bem claro para atraí-los. Eu confesso que nunca tinha feito esse negócio, dá um trabalho arretado porque o editor de matemática é muito complicado”, relata.

A educadora ainda descreve a terceira lição que mais aprendeu neste período: “O carinho, a forma como nós lidamos com as pessoas. Nós temos que colocar amor em tudo que a gente faz, principalmente quando é uma coisa que nós gostamos muito, como é o fato de eu dar aula. A forma de lidar com essas situações tem que ser uma coisa branda, uma coisa suave. Eu confesso que era uma pessoa muito explosiva, por exemplo, eu sempre coloquei na minha cabeça assim: 'eu não tenho que ter paciência com alunos, já que eu não dou aula para criancinha e sim para adolescentes, que não queiram prestar atenção a aula, ou seja, eu não tenho que ter muita paciência com eles.' Eu era muito ríspida, muito rigorosa com esses alunos, agora eu já entendo, exercitando principalmente a empatia, que eles devem ter motivos para não querer assistir aula, e eu tenho que fazer com que eles se liguem na aula sem rispidez e com carinho; talvez eu consiga um resultado mais rápido. Eu aprendi muito disso com esse período em que estamos tendo muito tempo para refletir”, conclui.

Reportagem integra o especial "Lições", produzido pelo LeiaJá. O trabalho traz histórias sobre os aprendizados dos professores em meio aos desafios impostos pela pandemia de Covid-19. Veja, a seguir, as demais reportagens:

Especial Lições retrata rotina de professores na pandemia

No caminho da bicicleta, há quilômetros de sonhos

Professores empreendedores e os desafios da pandemia

EAD e ensino remoto: as multi-habilidades de um docente

Pós-pandemia: o que o futuro reserva aos professores?

O Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro) informou que, na sexta-feira (2), seu setor jurídico entrou com uma ação civil pública, visando a revogação de retorno das aulas presenciais. Vale pontuar que as aulas presenciais de escolas estaduais e particulares podem recomeçar a partir da próxima terça-feira (6). Os professores, segundo nota, temem pela segurança deles e dos estudantes, diante da propagação do novo coronavírus.

O Sinpro publicou que a ação foi movida no intuito de preservar o mais importante de todos os direitos, à vida. “O sindicato, além das alegações mais gerais acerca do fato, também aponta que as experiências ocorridas em outros estados vêm mostrando o quanto esse retorno não é viável ao povo e o poder público tem por obrigação, proteger as pessoas dessa pandemia”, disse.

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O Sindicato ainda diz que “o retorno às aulas presenciais só atende os interesses empresariais, principalmente para que as escolas particulares voltem a cobrar suas mensalidades no valor integral, em detrimento da saúde e da proteção da vida da comunidade escolar”, pontuou. “A maioria das famílias são contra esse retorno, assim como as entidades estudantis e os(as) professores(as). Muitas escolas em todo estado, também já oficializaram que continuarão em suas rotinas remotas”, acrescentou. 

O Sinpro ressalta que espera que a justiça se estabeleça ao lado da vida e do direito. Vale lembrar que na quinta-feira (1º), o Sindicato notificou oficialmente o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado (Sinepe) sobre os encaminhamentos da assembleia feita com a categoria. Dentre os pontos informados, foi apresentada a decretação do estado de greve, em virtude ao retorno das aulas presenciais e a solicitação de uma reunião entre os sindicatos.

A Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE-PE), informou que  as escolas da rede pública já estão se preparando para a retomada das aulas presenciais. A primeira etapa será  no dia 6 de outubro para as turmas do 3º ano do ensino médio.

“Estamos trabalhando para que todas as unidades escolares estejam aptas a receber os estudantes de volta após quase 200 dias sem aulas presenciais. Neste primeiro momento, está autorizado o retorno das turmas do Ensino Médio, incluindo os Técnicos Concomitante e Subsequente, e da Educação de Jovens e Adultos”, disse a SEE-PE.

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As instituições devem seguir todas as normas estabelecidas no protocolo setorial da Educação, respeitando as orientações sobre distanciamento social, as medidas de proteção e prevenção, bem como as de monitoramento e orientações.  Para garantir a segurança, as unidades de ensino estão recebendo máscaras, protetores faciais (face shield), álcool 70% em gel, termômetros e dispenser para álcool, além da instalação de novos lavatórios de mãos. 

De acordo com Fred Amancio, secretário de Educação do Estado, “a decisão final foi tomada após análise dos números da pandemia em Pernambuco e das experiências de alguns países, que já retomaram suas aulas durante este período e apresentaram bons resultados. É importante ressaltar que esse processo não teve início agora. Estamos trabalhando desde o mês de maio, realizando um conjunto de reuniões com atores da área educacional a fim de entender os cuidados necessários e de como realizar esse processo de reabertura, assim como a importância desse retorno para a vida dos estudantes”, disse.

“Estamos há quase três meses orientando as escolas nesse processo de elaboração do plano de retomada e atendendo individualmente cada gestor, e suas respectivas equipes,  a fim de analisar cada situação pensando nas melhorias que podem ser feitas para receber toda a comunidade com segurança e obedecendo os protocolos e medidas sanitárias”, explicou Edivânia Arcanjo, gestora da Gerência Regional de Educação Mata Norte.

Vale pontuar que no dia 13 de outubro, as escolas poderão retomar as atividades presenciais com os estudantes do 2º ano do Ensino Médio. O retorno às aulas deste segmento de ensino segue até o dia 20 de outubro, terceira e última etapa, estando as instituições autorizadas a retomarem as aulas do 1º ano do Ensino Médio, Educação de Jovens e Adultos e cursos técnicos concomitantes e subsequentes.

A SEE-PE ressaltou que A EREM Dom Sebastião Leme, localizada no Ibura, bairro do Recife, já recebeu os materiais de proteção e está realizando reuniões para organizar o processo de retorno com os professores. “A equipe gestora tem feito várias reuniões com os professores para organizar a volta às aulas na EREM e tem sido um momento muito importante, pois é uma situação nunca vivenciada. É tudo muito novo e estamos indo com muita cautela, mas sem deixar de trabalhar em prol da educação”, comentou Fabíola Marinho, gestora da EREM.

A pandemia da Covid-19 privou de ensino a 463 milhões de crianças que não puderam ter aulas à distâncias durante o período de fechamento das escolas, segundo um relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) publicado nesta quarta-feira (26).

"O grande número de crianças cuja educação ficou completamente interrompida durante meses é uma emergência educacional mundial", alertou em comunicado a diretora da Unicef, Henrietta Fore.

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"As repercussões poderão ser notadas nas economias e nas sociedades nas próximas décadas", continuou.

A ONU calcula que quase 1.5 bilhão de crianças foram afetadas pelo fechamento das escolas durante o confinamento. Muitas não têm como acompanhar as aulas à distância.

O relatório se baseia nos dados recolhidos em uma centena de países e ao acesso que seus habitantes têm à internet, à televisão e à rádio.

Em ocasiões, as crianças que puderam acompanhar as aulas à distância tiveram condições desfavoráveis em casa, entre as pressões para fazer tarefas domésticas, a obrigação de trabalhar ou a ausência de apoio familiar para usar as ferramentas informáticas, explicou a Unicef.

No momento em que vários países preparam a volta às escolas, a Unicef "urge os governos a dar prioridade à reabertura segura dos estabelecimentos enquanto forem flexibilizando as restrições" contra a pandemia da Covid-19.

Nesta quarta-feira (19), o Ministério da Educação (MEC) informou que, atualmente, das 69 universidades, 47 estão com as atividades de forma remota, o que representa 68,1% do total. Isso significa que mais da metade das universidades está contribuindo para que um total de 794 mil alunos, 71 mil professores e 89 mil técnicos estejam estudando, dando aulas ou trabalhando de casa, respeitando as determinações sanitárias locais e contribuindo para a saúde da comunidade acadêmica.

De acordo com o MEC, na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, 22 das 41 instituições estão com as atividades remotas, o que corresponde a 53,6% do total. Neste caso, estuda ou trabalha de casa um total de 514 mil alunos, 24 mil professores e 19 mil técnicos. “Para apoiar a Rede Federal na estruturação das atividades não presenciais, já destinamos R$ 20 milhões, que vão atender a demandas das instituições de ensino por equipamentos para conectividade, projetos de inclusão digital, entre outros”, explicou o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Ariosto Culau, segundo o MEC. 

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“Desde o início da pandemia do novo coronavírus, a Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC tem adotado medidas para criar condições mais favoráveis ao retorno das atividades acadêmicas nas universidades federais por meio de TIC/remotas, como por exemplo, expedição de normas, liberação de recursos e conectividade de internet para alunos em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Logo teremos todos os estudantesis das nossas univerdades de volta às aulas, em segurança e respeitando as orientações dos órgãos de vigilância sanitária”, comentou o secretário de Educação Superior do MEC, Wagner Vilas Boas de Souza, também segundo informações divulgadas pelo MEC. 

Desde o início do recolhimento social, o MEC acompanha a evolução das instituições que saem do status de “aulas suspensas” ou “parcialmente suspensas” para aulas “TIC/remotas”. Para isso, foi criado um painel de monitoramento com objetivo de garantir a transparência das informações a quem tenha interesse em checar o funcionamento não só das 69 universidades federais brasileiras, como das 41 instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, além das ações desenvolvidas por essas instituições para o enfrentamento ao novo coronavírus. Por meio do painel de monitoramento é possível acessar o Protocolo de Biossegurança para servir de modelo às instituições que organizam o retorno presencial das atividades. 

Também é possível se informar a respeito das colações antecipadas dos cursos de medicina, enfermagem, farmácia e fisioterapia, autorizadas pelo MEC por meio da Portaria nº 374 de 03 abril de 2020. O Ministério reforçou que os números descritos foram extraídos do painel de monitoramento desta terça-feira (18), um dia após anunciar o fornecimento de internet a, inicialmente, 400 mil alunos em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

Pesquisa do Instituto DataSenado divulgada nesta quarta-feira (12) aponta que, na percepção de 63% dos pais ou responsáveis ouvidos, a qualidade do ensino entre os alunos que tiveram aulas remotas, diminuiu. Para 22%, a qualidade das aulas permaneceu igual e apenas 8% indicam que houve melhora no ensino com a mudança de formato. Pelo levantamento, 75% dos pais que tiveram filhos em aulas remotas nos últimos 30 dias preferem que as aulas voltem a ser presenciais quando a pandemia acabar.

O levantamento, apresentado hoje para especialistas em educação de várias entidades, realizado por telefone entre os dias 24 e 28 de julho com 2,4 mil brasileiros, revela ainda que entre os pais com filhos matriculados em instituições públicas, 40% disseram que as aulas foram majoritariamente suspensas nos últimos 30 dias. No caso de matriculados em instituições privadas, o mesmo ocorreu com 18% dos ouvidos.

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Acesso à internet

A diferença de acesso à Internet entre rede pública e privada é outro dado da pesquisa. Nos lares com estudantes em aulas remotas na rede pública, 26% não possuem internet. Na rede privada, o percentual cai para 4%.Também segundo os resultados, o celular (64%) é meio mais utilizado para acessar aulas e material de estudo. O computador vem na segunda posição, utilizado por 24% dos alunos ouvidos.

“A tecnologia é algo fundamental no novo normal da educação e os que não a possuem são prejudicados, o que nos leva a inferir da necessidade urgente de políticas públicas que minimizem a desigualdade social que assola o Brasil e atinge horizontalmente o ensino”, ressaltou o senador Flávio Arns (Rede-PR), que é o relator do Novo Fundeb [Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação] no Senado.

Para a professora Izabel Pessoa, que nos próximos dias assumirá a Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação, o ensino híbrido precisa ser levado mais a sério no Brasil. “Não se trata de escolher modalidade presencial ou à distância. A educação híbrida é uma realidade e não prescinde da educação presencial”, observou. Ela lembrou que o impacto com a suspensão das aulas é um desafio mundial. “ Isso vai ajudar a gente a se abrir. Há um preconceito com Educação à distância. Temos que compreender como a educação mediada pelas tecnologias pode ajudar a educação no Brasil. Vamos ter que encontrar as resposta juntos”, avaliou.

Um outro dado que a pesquisa traz é em relação aos alunos do ensino infantil, fundamental e médio que tiveram aulas remotas nos últimos 30 dias, sete em cada dez pais relataram que o filho recebeu as atividades da escola por meio online e outros 20% buscaram o material na escola, o que comprova o abismo educacional daqueles que não possuem acesso à internet.

Fundeb

No dia 20 de agosto, o Senado votará a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 26/2020), que torna permanente o Fundeb e amplia gradativamente a participação da União para 23%. Para entrar em vigor, a PEC precisa ser aprovada em dois turnos de votação e alcançar, em cada um deles, pelo menos, 49 votos favoráveis. O relatório do senador Flávio Arns mantém o mesmo texto já aprovado pelos deputados no mês passado.

Durante a apresentação da pesquisa, Arns destacou a importância do Fundeb para a valorização dos professores e para estimular que novos educadores ingressarem na carreira, já que mais da metade dos recursos vão para pagamento desses profissionais. O parlamentar exemplificou como uma das alternativas para melhorar a conectividade dos alunos, a aprovação da proposta do senador Confúcio Moura (MDB-RO) que trata da aplicação dos recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) para ensino a distância. De acordo com o projeto (PL 2.599/2020), que aguarda análise do plenário do Senado, o dinheiro será destinado para a educação básica pública durante a emergência de saúde provocada pela covid-19 e poderá ser usado na aquisição de computadores e serviços de acesso à internet, entre outras finalidades.

Na avaliação da representante do Movimento Todos pela Educação, Priscila Cruz, por causa das novas necessidades impostas pela pandemia e do agravamento da crise na educação pela queda no orçamento de estados e municípios, o Fundeb é importante, mas não supre todas as necessidades da escola. Para Priscila Cruz, além de do Fundo, Executivo e Legislativo devem se dedicar à aprovação de um fundo emergencial específico para Educação para socorrer governadores e prefeitos.

Há cinco décadas, a Universidade Guarulhos (UNG), instituição mantida pelo grupo Ser Educacional, um dos maiores grupos educacionais do país, dava início às atividades da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Farias Brito, com a oferta de cinco cursos: Pedagogia, Letras, Matemática, Estudos Sociais e Ciências Físicas e Biológicas. Reconhecida no âmbito nacional e internacional por sua dedicação e empenho em oferecer ensino de qualidade, inovação e relação social com a comunidade, a instituição já formou mais de 100 mil alunos em diversas áreas do conhecimento, contribuindo também para o avanço da tecnologia, desenvolvimento socioeconômico e as transformações da sociedade.

A UNG dispõe de três unidades e mais 60 cursos de graduação (Bacharelado, Licenciatura e Tecnológico), pós-graduação, mestrado e doutorado. Atualmente, a universidade conta com mais de 100 laboratórios, quatro clínicas de atendimento à comunidade, brinquedoteca, hospital veterinário, agência experimental de publicidade e escritório de assistência jurídica, com referência em projetos, programas e ações sociais nas regiões onde atua.

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Comprometida com a formação de profissionais, em 2019, a UNG ocupou a 18ª posição do Ranking Universitário Folha, realizado pelo jornal Folha de São Paulo, e hoje está entre as melhores Universidades particulares do país, no quesito "Internacionalização".

instituição possui importantes convênios com organizações renomadas mundialmente. Sua parceria com a Colgate Palmolive (Piscataway, USA), por exemplo, firmada em 2015, colabora para o desenvolvimento de novas pesquisas e estudos, viabilizando especialmente o intercâmbio internacional. Além disso, as pesquisas têm recebido apoio financeiro constante dos órgãos de fomento nacionais (FAPESP, CAPES e CNPq) e internacionais (National Institutes of Health; NIH, USA).

"Durante toda sua história, a UNG foi uma das referências no Brasil e no mundo quando se fala em Ensino Superior. Desde que incorporamos a instituição ao Ser Educacional, em 2014, temos investido ainda mais na universidade para que ela seja sempre reconhecida pela sua excelência e por formar e qualificar profissionais para o mercado", destaca o presidente do grupo Ser Educacional, Jânyo Diniz. 

Segundo Eloi Lago, reitor da UNG, "além de propiciar conhecimento científico de qualidade, a instituição deve assumir um protagonismo permanente no processo do desenvolvimento de novas tecnologias, induzindo a transformação desse aprendizado em produtos e serviços inovadores, que atendam às necessidades específicas da sociedade", explica.

*da Assessoria de Comunicação

O projeto ‘Crie o Impossível’, promovido pela organização sem fins lucrativos ‘Embaixadores da Educação’, em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), já tem nomes confirmados para a terceira edição. 

Entre os que vão contar um pouco de suas histórias de vida e deixar suas mensagens aos estudantes estão o ator Babu Santana; o triatleta Thiago Vinhal; o rapper Emicida; o empreendedor e fundador da JR Diesel, Geraldo Rufino; a filósofa e feminista Djamila Ribeiro; a empreendedora social Polyane Costa; o produtor KondZilla; o ator Lázaro Ramos; a executiva do Google, Lisiane Lemos; a médica e vencedora do BBB 20, Thelma Assis e o ativista Rene Silva. 

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Com o lema “A palavra convence, mas o exemplo arrasta”, o projeto visa despertar sonhos e abrir perspectivas por meio de histórias reais. Nesta edição, além de conhecer trajetórias inspiradoras, os estudantes de ensino médio de escolas públicas poderão concorrer a bolsas integrais para faculdades, cursos e outras oportunidades educacionais e de desenvolvimento. O evento será realizado de forma on-line na próxima quinta-feira (30), a partir das 16h. Inscrições são gratuitas e devem ser feitas pela internet

A iniciativa também convoca os jovens a assumirem o papel de protagonistas de suas próprias vidas. “Acreditamos no potencial dos alunos de escolas públicas, por isso visamos, com o Crie o Impossível, inspirar os estudantes por meio de histórias reais a se tornarem agentes de transformação ou protagonistas da mudança”, afirma Guilhermina Abreu, co-fundadora da Embaixadores da Educação e uma das idealizadoras do evento.

Confira o histórico dos participantes:

--> Babu Santana, ator, ficou conhecido por interpretar Tim Maia na cinebiografia do cantor.

--> Thiago Vinhal, triatleta mineiro, foi um dos principais nomes no Campeonato Mundial de Ironman, em Kona, no Hawaí.

--> Emicida, rapper, cantor e compositor, considerado uma das maiores revelações do hip hop do Brasil da década de 2000.

--> Geraldo Rufino, empreendedor e fundador da JR Diesel, maior empresa da América Latina em reciclagem e desmontagem de veículos. 

--> KondZilla, produtor e compositor, um dos principais responsáveis pelo sucesso do funk brasileiro. 

--> Lázaro Ramos, ator, apresentador, dublador, cineasta e escritor de literatura infantil.

--> Lisiane Lemos, executiva do Google, escolhida pela revista Forbes como uma das jovens que fazem a diferença no Brasil.

--> Polyane Costa, empreendedora social, co-fundadora da ONG Embaixadores da Educação.

--> Djamila Ribeiro, filósofa, feminista negra, escritora e acadêmica brasileira.

--> Thelma Assis, médica e vencedora do BBB 20.

--> Rene Silva, ativista, em 2018 ganhou o prêmio em Nova York da organização Mipad (Most Influential People Of African Descente), concedido a pessoas afrodescendentes influentes. 

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--> Projeto 'Crie o Impossível' abre inscrições para estudante

No município de Linhares, no Norte do Espírito Santo, uma professora percorre 40 km para ajudar um aluno surdo a estudar durante este período de pandemia causado pela Covid-19. O estudante, que mora na comunidade de Bananal do Sul, na Zona Rural do mesmo município, recebe o auxílio da professora pelo menos uma vez por semana.

A professora Joyce Barcelos contou, em reportagem da TV Gazeta, que não conhecia pessoalmente o estudante Edilson, de 15 anos, que está no primeiro ano do Ensino Médio. "Ele estava matriculado na escola desde o início do ano, mas eu não tive contato com ele porque, devido a esse percurso - não tem ponte, não tem acesso ao transporte - ele ainda não tinha ido à escola", contou.

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Após resolver a problemática do transporte no começo do ano letivo, Edilson não teve a oportunidade de ir para a escola devido à pandemia. Pensando no aluno que ainda não havia conhecido, a professora tomou a iniciativa de falar com a escola e entrar em contato com os pais para auxiliá-lo nos estudos neste momento.

"Quando começou a pandemia, entrei em contato com a família, mandei mensagem porque aqui não pega celular, e perguntei se teria como eu fazer esse atendimento com todas as medidas de segurança: álcool em gel, máscara, distância, ao ar livre. A família me deu um sinal positivo, entrei em contato com a direção da escola e passei a situação sobre a forma como iríamos abraçá-lo para não ter evasão", disse à Gazeta.

Para a professora, que se comunica e ensina as lições em libras, todo o trecho até a casa do estudante, faça chuva ou faça sol, é recompensado pela determinação e gratidão que Edilson faz questão de deixar bem claro. “Eu me sinto muito feliz. As atividades para me aprender, eu aprendo”, disse o aluno, em libras.

Nesta quarta-feira (15), o Governo de Pernambuco divulgou o protocolo setorial para a área de Educação no Estado. O documento, elaborado pela Secretaria de Educação e Esportes (SEE-PE), será aplicado para a Educação Básica, Ensino Superior e Cursos Livres - cursos de línguas, cursos técnicos, qualificação profissional, entre outros. No documento, ficam estabelecidas regras sobre distanciamento social, medidas de proteção e prevenção, monitoramento e comunicação. O anúncio oficial será feito em coletiva de imprensa, às 16h, por meio do Youtube. Vale pontuar que ainda não há definição de data para retorno das aulas presenciais.

“Nosso objetivo ao divulgar o protocolo setorial da educação é fazer com que as instituições de ensino possam realizar seu planejamento e tomar as providências necessárias para o retorno dos estudantes às salas de aula. É importante ressaltar que as instituições, sejam das redes pública ou privada, poderão estabelecer protocolos com medidas complementares, desde que sigam as orientações gerais do documento apresentado pelo Governo de Pernambuco”, diz o secretário de Educação e Esportes do Estado, Fred Amâncio.  

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A SEE-PE informa que entre as determinações, está a definição da distância mínima de um metro e meio entre os estudantes, trabalhadores em educação e colaboradores em todos os ambientes da unidade de ensino. Como consequência, a equipe gestora deve observar o número de alunos por turma, reduzindo a quantidade se necessário, inclusive com a possibilidade de adoção de um sistema de rodízio nas escolas. Outra medida importante é a promoção de diferentes intervalos de entrada, saída e alimentação para evitar aglomerações nas dependências da escola.  O documento ficará disponível para consulta pública e eventuais contribuições até a próxima sexta-feira (24).

O protocolo setorial também prevê o adiamento de todo e qualquer evento presencial na escola e a suspensão das atividades esportivas coletivas. Os estudantes, trabalhadores em educação e demais colaboradores devem receber orientações para evitarem contatos próximos, como apertos de mãos, beijos e abraços. Os horários das refeições devem ser alternados e a escola deve estabelecer o distanciamento de dois metros durante a alimentação dos estudantes. 

Em relação à higiene, é obrigatório o uso de máscara por todas as dependências das unidades de ensino, devendo ser observadas orientações específicas quando se tratar de crianças até dois anos de idade. Quando as máscaras não estiverem sendo utilizadas deverão ser colocadas em sacos plásticos, por exemplo, na hora das refeições.  Álcool 70% e locais para lavagem frequente das mãos devem estar disponíveis para a higienização de todos os que frequentam o estabelecimento de ensino; e deve haver reforço da limpeza e desinfecção dos ambientes e das superfícies mais tocadas, como mesas, cadeiras, maçanetas, banheiros e áreas comuns, antes e durante o expediente. 

Referente ao monitoramento e comunicação, as instituições de ensino devem utilizar intensivamente os meios de comunicação disponíveis para orientar os estudantes, trabalhadores em educação e colaboradores em ações de higiene necessária para as mãos e objetos, utilização e troca da máscara de proteção e como se alimentar com segurança. Além disso, cartilhas com orientações sobre os cuidados básicos da Covid-19 devem ser elaboradas e disponibilizadas pela internet, e cartazes afixados em pontos estratégicos. 

O documento prevê também esclarecimentos sobre os protocolos a serem seguidos em caso de suspeita, confirmação ou contato com pessoas diagnosticadas com o vírus. Estes protocolos vão desde o cumprimento do isolamento social de 14 dias ao acesso do aplicativo “Atende em Casa”, onde é possível receber orientações sobre como proceder com os cuidados e a necessidade de procurar o serviço de saúde.

A partir da próxima segunda (13), fica autorizado o retorno das aulas práticas e estágios curriculares presenciais das instituições de ensino superior e de educação técnica e profissional em Pernambuco. A decisão foi assinada pelo governador Paulo Câmara (PSB), e consta no Diário Oficial deste sábado (11).

A medida vale para cursos de instituições de ensino superior, bem como os de formação inicial e continuada ou de qualificação profissional, em instituições de educação profissional  e técnica. Por cursos de qualificação, compreende-se aqueles que possuem carga horária inferior a 800 horas, a exemplo daqueles que formam barbeiros, manicures, dentre outros.

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Continua proibido, contudo, o retorno das práticas em cursos técnicos de nível médio, em escolas técnicas públicas e privadas, e para demais atividades pedagógicas de instituições de ensino superior. Para elas, a suspensão segue até o dia 31 de julho.

Para muitos alunos, a Educação de Jovens e Adultos (EJA) é a única alternativa para concluir os estudos nos níveis fundamental e/ou médio. No entanto, desde o mês de março deste ano, as aulas da EJA foram suspensas, em razão da pandemia causada pela Covid-19. Agora, essa modalidade de ensino precisa se adaptar para alcançar os estudantes de forma remota e evitar evasão.

O que é a EJA?

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Consiste em uma modalidade de ensino que possibilita ampliar as chances de empregabilidade de jovens e adultos no mercado de trabalho por meio da conclusão dos cursos equivalentes aos ensinos fundamental, denominada etapa I (1º a 9º ano), e do médio, denominada etapa II (1º ao 3º ano). Nessa modalidade de ensino, os estudantes devem ter idade a partir dos 15 anos, para participar da primeira etapa, ou no mínimo 18 anos para as turmas da segunda etapa. De acordo com a Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE), do total de vagas disponibilizadas para matrículas em 2020, 31.919 são para o ensino fundamental (anos iniciais e anos finais) e 43.059 para o ensino médio. Só no Recife, a EJA reúne mais de 7 mil alunos.

Dificuldades

Os efeitos da pandemia atingiram a educação, devido às medidas de isolamento e distanciamento social. Nesse sentido, as aulas presenciais foram suspensas. De acordo com o professor de biologia do ensino médio da EJA em Pernambuco, André Luiz Vitorino, aulas da Educação de Jovens e Adultos estão sendo promovidas pela internet. “Agora na pandemia, os conteúdos da minha escola estão sendo passados segunda, quarta e sexta via ‘zap’. As aulas eram ministradas normalmente nas salas [na forma presencial] e, agora, os professores se revezam, por noite”, explicou André Luiz em entrevista ao LeiaJá.

O professor demonstra preocupação com a questão da evasão escolar, movimento comum entre os jovens e adultos que, por vezes, deixam de estudar em decorrência do cansaço no cotidiano, optando por trabalhar. “A evasão é muito comum no Estado como um todo, mas no EJA é muito maior. Creio que teremos uma evasão muito maior por conta dessa situação pandêmica”, completou o professor.

A gestora Claúdia Abreu, da Gerência Geral das Modalidades da Educação (GGMOD) na Secretaria Executiva de Desenvolvimento de Ensino, pontua que, de fato, a “evasão é um fenômeno que acompanha em especial a Educação de Jovens e Adultos”. No entanto, Cláudia já vem discutindo junto às Gerências Regionais e escolas, estratégias que possam combater o “abandono e a evasão escolar nas modalidades de ensino”.

Ainda não há dados oficiais, neste ano, que possam quantificar o volume de estudantes que deixaram o programa de Educação de Jovens e Adultos, em virtude da pandemia. Antes da propagação da Covid-19, em balanço feito no ano de 2019, uma pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) aponta queda de 7,7% no número de matrículas de alunos na EJA, a nível Brasil.

Observando o cotidiano das turmas, neste ano, é possível encontrar pessoas com diversas idades. Em alguns casos, há estudantes com mais experiência, como a Edinalva Fonseca, 53 anos, que está cursando a EJA no módulo um e dois ao mesmo tempo, na escola municipal Diná de Oliveira, localizada na Zona Oeste de Recife. “As aulas eram ministradas na sala de aula e a professora dividia as matérias por dia, cada dia duas matérias diferentes. As matérias abordadas são português, matemática, ciências, história e geografia, mas antes da pandemia foram vistas apenas as matérias de português e matemática. As aulas eram ótimas, eu amava”, relatou Edinalva.

A estudante confirma que "aulas remotas" têm sido efetuadas pelo WhatsApp junto ao corpo docente da escola. “Em relação às aulas remotas, a professora fez um grupo no WhatsApp, que é por onde ela se comunica com os alunos. Assim que foram suspensas as aulas, não teve atividades”, declarou a aluna.

Apesar dos esforços, Edinalva, que faz a EJA para melhorar a leitura e o aprendizado, lamenta que não possa ter aulas presenciais e considera exaustiva a forma que vêm sendo executadas as atividades escolares. “Ela [a professora] faz um vídeo explicando a atividade e pede para que os alunos façam e enviem a foto ou ela escreve em uma folha, manda a foto e explica por áudio a atividade. Mas, as aulas não se comparam nem um pouco com a presencial", detalhou.

De acordo com o professor André Luiz, as dificuldades esbarram também na pouco ou total falta de acesso de alguns estudantes a equipamentos eletrônicos ou à internet, que por sua vez facilitaria o acesso aos materiais de aulas disponibilizados. Além dessa observação, André fala que “dias atrás foi definido que os estudantes da EJA vão ter acesso ao Educa PE e ao portão AVA, com aulas gravadas". Ele acrescenta: "Vamos continuar usando o WhatsApp e tentar algo com o Google Meet”, de segunda- feira à sexta-feira, assim como seria nas aulas presenciais.

Como serão solucionadas as dificuldades?

Desenvolver canais de comunicação via internet com os estudantes, dos mais variados segmentos de formação, tem sido uma prática universal. Em resposta a necessidades, Claúdia Abreu explica que mesmo com as adversidades, atitudes foram tomadas para alcançar estudantes de diferentes idade e municípios de Pernambuco. Dentre as opções para a Educação de Jovens e Adultos, está a “criação de um espaço no portal da Secretaria de Educação para disponibilização de atividades não presenciais para os estudantes e de materiais de subsídio pedagógico para os professores”. Além dessa ação, Claúdia reitera que há outras orientações às Regionais de Educação quanto a implementação das aulas on-line, adotadas pela Secretaria de Educação, seguindo instruções da Resolução do Conselho Estadual de Educação de Pernambuco (CEE/PE) de nº 3, de 19 de março deste ano, e parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE) com diretrizes para reorganização dos calendários escolares e realização das atividades não presenciais pós retorno”.

Claúdia ainda lista a utilização do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) para formação dos professores, em fase de finalização, e indica que a SEE-PE determinou que estudantes da EJA terão acesso às aulas disponibilizadas através do canal Educa-PE.

A gestora também enfatiza que cada Gerência Regional definirá, de acordo com as orientações, a melhor forma de gerir o contato remoto. Perguntada sobre o monitoramento das atuais medidas, a gestora detalha que serão realizadas “reuniões sistemáticas com as coordenações das modalidades da Educação das Gerências Regionais para acompanhamento do ensino remoto realizado pelas escolas com os estudantes, bem como das iniciativas para manutenção do vínculo dos estudantes com as escolas”.

Diante da situação de crise sanitária, que acomete a população a nível global, Cláudia destacou um comunicado do secretário da Educação do Estado, Fred Amâncio, em que existem comissões “formadas por representantes de vários segmentos da Educação que estão desenvolvendo um plano de retomada das aulas”.

Cláudia Abreu ainda reitera que não há, até um momento, datas definidas para o retorno das aulas presenciais, mas afirma que o plano terá que cumprir todos os “protocolos sanitários e de biossegurança em todos os ambientes educacionais, e que o retorno será gradual, inclusive para as modalidades da educação, com possibilidade de ensino híbrido”. Em Recife, existem 278 turmas da EJA e o programa na capital conta com 300 professores. 

O futuro será on-line? 

Não há, em definitivo, um planejamento estadual que define permanentemente a Educação de Jovens e Adultos somente pela internet. Mas, essa modalidade poderá ser híbrida, como mencionado pela gestora do SEE-PE. Contudo, de acordo com a Secretaria de Educação do Recife, em meio ao “novo normal” e às infinitas adaptações para manter a conexão com os estudantes, além de cumprir as orientações alinhadas juntos a Gerência Estadual de Ensino, avalia-se um novo programa para uma educação a distância para a EJA.

“A ideia dessa ação do Programa Escola do Futuro em Casa (EAD da Prefeitura do Recife) é assegurar e manter o vínculo com os estudantes, para que possam dar continuidade a aprendizagem e interação, minimizando desta forma os prejuízos pedagógicos acarretados, decorrentes do afastamento prolongado da escola”, afirma o gestor da Unidade de Jovens e Adultos da Seduc Recife, Bruno Oliveira.

Por outro lado, avaliando a proposta, em caso de implementação municipal ou estadual, o professor André Luiz diz que a "ideia é boa", no entanto, não alcança a todos; o docente aponta prejuízo à aprendizagem dos alunos, principalmente aos mais velhos. “Educação a distância está sendo uma coisa muito difícil para os nossos alunos, porque os alunos das redes estadual e municipal têm uma certa dificuldade de acesso à internet, que também dificulta qualquer planejamento. A ideia de aula remota é boa, inclusive são aulas bem feitas, porém a acessibilidade é que é o problema. E o aprendizado deles [alunos], acredito que tem sido quase nenhum, pois eles [estudantes da EJA] precisam da nossa presença incentivando o trabalho diário", conclui o professor.

A Prefeitura de Salvador iniciará, a partir desta terça-feira (30), a transmissão de vídeo aulas para auxiliar estudantes afastados das escolas devido à pandemia de Covid-19. O conteúdo, que é inteiramente produzido por professores da Rede Municipal de Ensino, será transmitido em multicanais próprios (4.2 e 4.3), nos turnos da manhã e tarde, de acordo com os diferentes segmentos de ensino. 

Os alunos de turmas do ensino fundamental II e da Educação de Jovens e Adultos (EJA) terão acesso a aulas de língua portuguesa, matemática, língua estrangeira, geografia, ciências, artes, história e educação física. A programação completa de aulas está disponível no site da Secretaria Municipal de Educação.

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O professor de Inglês Victor Lopes foi um dos profissionais que gravou conteúdos para as vídeo aulas e contou que acha uma forma válida de, junto a outras iniciativas, ajudar os estudantes. “É uma oportunidade que eles têm de se conectar, muito por conta de a TV ser aberta e, também, por ter a possibilidade do conteúdo de chegar para mais gente e não ter o ano letivo perdido. Essa proposta tem muito a acrescentar", pontuou o professor, conforme a assessoria de imprensa da Prefeitura de Salvador.

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O Instituto Federal do Espírito Santo (IFES) lançou um edital para o Programa Novos Caminhos, que pretende implementar capacitação para estudantes em 15 instituições de ensino da rede federal. O edital para a seleção de propostas já está disponível e as instituições interessadas em participar poderão se inscrever a partir do dia 8 de junho por meio do site da iniciativa.

O programa de capacitação, denominado “Oficinas 4.0”, deverá ter início em novembro deste ano, com uma duração de dez meses. Conforme o edital, as instituições vão receber equipamentos, material de consumo e didático, além de recursos para pagamento de bolsas aos participantes. A iniciativa está sendo executada pela parceria do IFES e sua fundação de apoio.

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Os estudantes serão capacitados em pensamento computacional, empreendedorismo, inovação, gestão de projetos e projetos de inovação tecnológica, além de outros temas optativos. Para poderem desenvolver as oficinas, os professores das instituições selecionadas serão capacitados na metodologia específica das qualificações.

Um dos docentes do programa, o professor Rodrigo Varejão destaca que, na capacitação, os estudantes têm oportunidade de aplicar novas tecnologias que nem sempre estão no escopo de seus cursos, mas que já vêm sendo usadas pelo setor produtivo. “O ensino, a pesquisa e a extensão ocorrem de forma articulada e aplicada a uma demanda real de um parceiro. Isso provoca diversos desafios aos alunos, que podem então desenvolver e acelerar seu talento”, explica.

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) lançou, nesta segunda-feira (1º), o programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG). Com ele, serã oferecidas 1.800 bolsas para formação de recursos humanos qualificados e desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação no País. 

A iniciativa é em parceria com as Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs) e fortalece Programas de Pós-Graduação (PPGs), criados a partir de 2013, que passaram por apenas um processo avaliativo da Capes. 

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A Coordenação informa que os valores a serem investidos levarão em conta, por exemplo, a contrapartida de cada Fundação e a localização geográfica do projeto. No mínimo 30% dos recursos serão aplicados nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, com exceção do Distrito Federal.

O programa prevê a concessão de bolsas e pagamento de auxílios financeiros pela unidade. As FAPs, por sua vez, além de oferecerem bolsas, darão uma contrapartida que deverá ser, prioritariamente, em valores que correspondam a um percentual mínimo do total financiado pela Coordenação para a execução dos respectivos Planos de Desenvolvimento.

A Capes lançará edital específico, restrito às áreas previamente consideradas prioritárias para o desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação. A definição será feita em conjunto pelas FAPs e as instituições de ensino superior nos estados, que também vão propor os indicadores para acompanhamento dos resultados. As parcerias serão firmadas por acordo de cooperação entre a Coordenação e a Fundação de Amparo à Pesquisa que tiver a proposta de Plano de Desenvolvimento devidamente aprovada na seleção. Além disso, o convênio poderá envolver entidades privadas ou do terceiro setor.

Importante ressaltar que serão apoiados PPGs emergentes que sejam estratégicos nos estados e atuem em áreas consideradas prioritárias para o desenvolvimento científico e tecnológico nas regiões onde se encontram. “Este programa vai contribuir de forma significativa para o desenvolvimento regional, reduzindo assimetrias, e possibilitando alavancar potencialidades específicas existentes nos estados da Federação", comenta  Benedito Aguiar, presidente da Capes.

Será solicitado às FAPs, anualmente, os seguintes documentos:

-  relatórios técnicos referente à execução do PD-FAP;

- relatórios financeiros referentes aos pagamentos realizados pela FAP;

- realização de seminários para avaliação do PD-FAP;

Após apresentação de justificativas, a CAPES poderá realizar visitas técnicas, previamente agendadas, com foco no contínuo aperfeiçoamento das ações. Já após a formalização, cada FAP deverá disponibilizar, em seu site, informações referentes ao Programa, devendo conter publicação da íntegra do acordo de cooperação, acompanhamento das atividades previstas no PD-FAP e relatórios de gestão referentes às atividades do acordo de cooperação. 

Para mais informações, acesse a portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU).

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) anunciou os 25 cursos de mestrado em enfermagem que receberão um repasse total no valor de R$ 4,8 mi. A ação, que conta com o apoio do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), tem o intuito de aumentar a capacitação profissional e o desenvolvimento de pesquisas no campo.

O edital com o resultado final do acordo entre a Capes e o Cofen foi divulgado na edição desta quinta-feira (28) do Diário Oficial da União (DOU) e na página da Capes.

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Foram autorizadas 25 das 28 propostas enviadas, que oferecerão, no total, 180 vagas. Devido à situação de emergência da saúde pública causada pela pandemia do novo coronavírus, as inscrições e o começo das aulas serão decididas por cada entidade.

O repasse será direcionado aos Programas de Pós-Graduação (PPGs) profissionais, em que o foco é a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) e a Gestão em Enfermagem. O trato também proporciona a cooperação acadêmica e o desenvolvimento de pesquisa científica e tecnológica.

Duas modalidades são previstas no edital. Os cursos de mestrado profissional indicados pela Capes terão recurso total de R$ 3 mi, com valor máximo de R$ 250 mil por projeto. Os cursos que forem ofertados por meio de cooperação institucional, por PPGs que possuam nota de avaliação mínima de 4, terão recurso de R$ 1,8 mi e valor máximo de R$ 300 mil por projeto. Nesse último caso, as aulas serão realizadas em uma entidade receptora, que assegurará a infraestrutura e o apoio administrativo.

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Uma portaria do Ministério da Saúde, publicada no “Diário Oficial da União” do último dia 13, prorrogou até 16 de junho a autorização para as instituições de ensino substituírem disciplinas presenciais por aulas remotas.  A medida é uma tentativa de reduzir prejuízos nos calendários acadêmicos, visto que os encontros presenciais estão suspensos em virtude da pandemia da Covid-19.

Toda essa situação trouxe adaptações para a rotina de professores e estudantes, além de diversas dúvidas. De acordo com Geisa Ferreira, coordenadora do curso de Pedagogia da UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau Maceió é importante que, falando em ensino superior, todos entendam a diferença entre Educação a Distância (EAD) e ensino remoto.

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“Ensino remoto e EAD não são a mesma coisa. Na literatura educacional não existe escritura sobre o "ensino remoto", uma vez que, diante do contexto de pandemia (Covid-19), é uma experiência extremamente nova. Para esclarecer o conceito de EAD, o artigo 80 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9.394/96) nos diz, em seu inciso 4º, que: esta educação tem como pressuposto desenvolver-se a distância assíncrona, ou seja, que não ocorre ao mesmo tempo. Já a modalidade remota utiliza plataformas para adaptação da mediação didática e pedagógica de forma síncrona, que significa ao mesmo tempo”, esclarece Geisa.

Ainda de acordo com a coordenadora, não deve haver preocupação quanto à perda de qualidade no conteúdo preparado pelos professores. “Se o docente é empenhado e tem formação na área, não haverá prejuízos na qualidade em decorrência da modalidade, nem tampouco na mediação dos processos para o alcance da tríade ensino - desenvolvimento – aprendizagem”, afirma Geisa.

Mantendo a qualidade do aprendizado

De acordo com a pedagoga, a principal dica para manter a qualidade do aprendizado é evitar a procrastinação. “É ideal que o estudante não perca o ritmo de estudo iniciado com o ano letivo antes da pandemia. O que pode ser realizado é, por exemplo, um plano de estudos organizado, para que se preserve o desenvolvimento da aprendizagem. Planners, aplicativos de tarefas, alertas, entre outros meios, permitem que a tecnologia auxilie na mediação da vida de estudos, sem cair na dispersão”, aconselha Geisa.

Outro fator que deve ser levando em consideração, segundo a profissional, é o ambiente de estudos. O local não deve ser nem muito confortável, nem desconfortável, além de contar com uma boa luz e com adequação postural. “Tenha um material organizado antes de iniciar o tempo de estudo. Esquecer um lápis, uma caneta, um livro ou qualquer outra tecnologia, pode fazer com que o estudante perca o foco”, orienta.

Da assessoria da UNINASSAU

Um trato entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) gerou, até agora, 180 vagas para mestrados profissionais. O resultado preliminar consta na edição desta terça-feira (5) do Diário Oficial da União (DOU).

Das 28 propostas enviadas, 25 foram selecionadas. Os autores das propostas têm dez dias corridos para recorrer da decisão. O resultado final será publicado em 18 de maio. O começo das aulas será decidido por cada instituição, que irá analisar o momento em meio à pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

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O presidente da Capes, Benedito Aguiar, ressaltou a “parceria bastante significativa para a melhor qualificação de profissionais da área de enfermagem, tanto em processos de assistência direta ao paciente, quanto em gestão hospitalar”.

Serão aplicados R$ 4,8 milhões para financiar esses Programas de Pós-Graduação (PPGs) profissionais, focando na Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) e na Gestão em Enfermagem. A decisão também proporciona a colaboração acadêmica e o progresso de pesquisa científica e tecnológica.

A mestre em enfermagem Gisele Miranda, que cursou o mestrado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com auxílio da Capes, conta a importância deste para a sua atuação profissional. “O mestrado profissional transformou a minha forma de trabalhar, pois além do crescimento intelectual adquirido, tenho a necessidade de aprender cada vez mais e estar sempre em contato com a pesquisa e a troca de saberes com outros enfermeiros”.

O edital abarca duas modalidades. As formações de mestrado profissionais indicadas pela Capes terão aplicação de R$ 3 milhões, com o valor máximo de R$ 250 mil por projeto. Os cursos oferecidos por meio de cooperação institucional, por PPGs com nota de avaliação mínima 4, terão investimento de R$ 1,8 mi, com valor máximo de R$ 300 mil por projeto. Neste caso, as aulas serão lecionadas numa entidade receptora, que irá assegurar a infraestrutura e o apoio administrativo.

Com informações da assessoria de imprensa do MEC

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