Tópicos | Fora Temer

[@#galeria#@]

O ex-senador e candidato a vereador de São Paulo, Eduardo Suplicy (PT), protagonizou mais uma situação inusitada durante uma manifestação que pedia a saída do presidente Michel Temer (PMDB) do poder, na capital paulista. O petista foi surpreendido por uma fã e beijado na boca, enquanto caminhava do Largo da Batata, na zona oeste, até o bairro Alto de Pinheiros, onde fica a casa de Temer. 

##RECOMENDA##

O protesto foi organizado pelos movimentos que integram a Frente Povo Sem Medo. Além de pedir o “fora Temer”, Suplicy também fez uma sugestão ao peemedebista. “Tenho uma recomendação ao Michel Temer se for vontade dele efetivamente unificar e pacificar o país: convocar uma consulta popular no próximo dia 2 de outubro e perguntar se o povo quer ou não que ele continue até 2018. E aí se o resultado da consulta popular for não, ele terá que se comprometer a junto com o Congresso Nacional convocar eleições livres e diretas”, argumentou.

Esta não é a primeira vez que Suplicy é surpreendido e beijado por uma fã. No dia 4 de maio, enquanto voltava do lançamento de um livro na Avenida Paulista de metrô, uma jovem o abraçou e o beijou. Segundo ele, o beijo foi no rosto e não na boca como aparentavam vídeos que circularam nas redes sociais na época.

 

Com o país dividido desde a posse definitiva de Michel Temer (PMDB) na Presidência da República, o tecladista de Johnny Hooker fez um protesto silencioso durante a apresentação do músico no programa Encontro, da Rede Globo. No programa, que foi ao ar na manhã desta quinta-feira (08), Artur Dantas apareceu vestindo uma camisa com a frase “Fora Temer”.

[@#video#@]

##RECOMENDA##

Temer assumiu o poder após o impeachment de Dilma Rousseff (PT) e tem enfrentado protestos populares em várias capitais do Brasil. Durante a abertura das Paralimpíadas, o presidente foi alvo de vaias e recebeu poucos aplausos, fato que repercutiu nas redes sociais.

 

LeiaJá também

--> Público entoa gritos de 'Fora, Temer' na Paralimpíada

--> Impeachment: da denúncia ao julgamento

O pleito eleitoral para a prefeitura do Recife se aproxima e os candidatos estão em franca campanha. Neste Dia da Independência não foi diferente. Ao longo das atividades, prefeituráveis aproveitaram a oportunidade para dialogar com a população e também protestar contra o impeachment de Dilma Rousseff, confirmado há uma semana.

Presente manifestação que uniu o Grito dos Excluídos e o “Fora Temer”, realizada na área central do Recife, o petista João Paulo comentou a importância da data para o momento que vive o país e critica a decisão que tirou do governo a sua correligionária. “Esta independência hoje tem um simbolismo maior, a necessidade da independência do povo brasileiro. Não podemos aceitar um presidente que dá um golpe sem nenhum voto para implementar medidas armadas e tirar conquistas”, protesta. Ele esteve no evento acompanhado do seu candidato a vice, Silvio Costa Filho (PRB); do líder do PT no Senado, Humberto Costa; e do líder da bancada de esqueda na câmara, Silvio Costa (PTdoB)

##RECOMENDA##

Outro integrante da esquerda que marcou presença no ato e também vai disputar o cargo de prefeito do Recife foi Edilson Silva. O psolista destacou a relevância do ato e a coesão das entidades envolvidas. “Aqui é um espaço de unidade e de ação, em defesa da democracia e dos direitos sociais. Este ano tivemos a unificação de vários movimentos. Participamos com uma outra conotação, a política”, ressalta.

O candidato, que atualmente também é deputado estadual pela sigla, também teceu críticas à mudança de comando no Governo Federal. “A democracia sempre está em risco quando temos setores golpistas no poder”, pontuou.

[@#galeria#@]

O Sete de Setembro no Recife foi além das comemorações cívico-militares e levou milhares de pessoas as ruas para a 22ª edição do Grito dos Excluídos. O ato, neste ano, unificou o lema principal em crítica ao capitalismo – "Este Sistema é Insuportável: Exclui, Degrada, Mata" – ao pedido da saída do presidente Michel Temer (PMDB) do poder e a manutenção dos direitos da classe trabalhadora. De acordo com a organização, cerca de 20 mil pessoas participaram da mobilização. A Polícia Militar, que acompanhou todo o ato, não divulgou estimativa. 

##RECOMENDA##

O Grito, organizado pelo Fórum Dom Hélder Câmara com 22 entidades sociais e religiosas, iniciou a concentração na Praça do Derby, área central da capital pernambucana, por volta das 9h e seguiu pela Avenida Conde da Boa Vista às 10h50. Com dois trios elétricos, bandas de movimentos sociais e batuques de alfaias o ato seguiu pacificamente até a Praça da Independência, na Avenida Dantas Barreto. 

Vestidos predominantemente de vermelho, os militantes erguiam cartazes que pediam, entre outras coisas, “fora Temer”, “nenhum direito a menos”, “respeito à democracia”, “fim das privatizações" e "contra o machismo”. Outros ainda classificavam o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) como “golpe” e expunham a imagem dos parlamentares que votaram pela destituição do mandato da petista com a taxação de “golpistas”. 

"Nós consideramos que não há impeachment, há golpe. E vamos combatê-lo nas ruas. É um governo que só espera um momento para acabar com a classe trabalhadora. Não vemos perspectiva de melhora com o governo Temer. Ao contrário, vamos perder direitos sociais", salientou a representante do Fórum, Sandra Gomes. 

Das janelas dos prédios na avenida muitas pessoas se manifestavam contra ou a favor do ato. Em algumas delas, foram expostas bandeiras vermelhas. Já em outras, cartazes improvisados acusavam os manifestantes de “vitimistas” e pedia o “fim do PT”. 

Eleições Gerais

Além do Fórum, integrantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), do Movimento Sem Terra (MST), do Levante Popular, da Frente Povo Sem Medo, do bloco carnavalesco "Eu Acho É Pouco" e de partidos como o PT e o PSOL também endossaram a manifestação. Estes setores clamavam ainda por outra pauta comum: novas eleições gerais. De acordo com os grupos, esta é a melhor maneira de restabelecer a democracia. 

“A solução é irmos novamente as urnas eleger, de forma democrática, uma presidenta ou presidente. Não podemos é deixar o poder nas mãos deste usurpador de direitos”, defendeu o líder do MST em Pernambuco, Jayme Amorim. 

Corroborando com Amorim, o presidente da CUT-PE, Carlos Veras (PT), disse que “não há independência a partir de um golpe”. “Vamos construir a greve geral, vai ter paralisação nacional no dia 22 de setembro, pois precisamos pressionar o Congresso Nacional a aprovar novas eleições", declarou.

Enterro da democracia

Antes da dispersão, que iniciou por volta das 13h20, os manifestantes também fizeram um enterro simbólico da democracia. O caixão que abria a mobilização, sendo levado por pessoas vestidas de preto, foi queimado e as cinzas expostas à população como o fim do regime democrático de direito. “Hoje sentimos uma mistura de alegria e dor. Este é o nosso estado de espírito. Mataram a democracia com o impeachment da presidente”, observou o Frei Luiz. 

[@#video#@]

Líder do PT no Senado, Humberto Costa afirmou, nesta quarta-feira (7), que a atuação dos partidos de esquerda no Congresso Nacional a partir de agora, com a destituição do mandato da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), será unificada. De acordo com o petista, que participou da manifestação que uniu o Grito dos Excluídos e o “Fora Temer” no Recife, os argumentos dos parlamentares serão norteados pela proposta de novas eleições gerais e a manutenção dos direitos dos trabalhadores.

“Estamos discutindo com os partidos de esquerda sobre uma bandeira que nos unifique e hoje isso pode ser a pauta das eleições gerais. Acredito que esse governo não aguenta uma grande campanha de mobilização do povo, para que tenham condição de votar e escolher livremente o presidente, seus governantes”, salientou.  “Outra questão também relevante é que esse movimento [de unificação] significa uma resistência a uma possibilidade de perda de direitos que foram duramente conquistados nos últimos anos. Vamos impedir que passem essas propostas de reformas trabalhistas, de uma reforma da previdência que venha a prejudicar os mais pobres”, acrescentou.

##RECOMENDA##

O deputado federal Silvio Costa (PTdoB) corroborou a postura do petista e garantiu que não votará as pautas do governo do presidente Michel Temer (PMDB). “Lamentavelmente parte da elite paulista e nordestina consolidou o golpe parlamentar... Garanto, não vou votar nenhum projeto do governo Temer, nenhum. Ele não tem legitimidade. Sei que o Brasil precisa de reformas, mas só existe reforma se existir democracia. Eles rasgaram a constituição”, cravou o parlamentar, também presente no ato da capital pernambucana.

“Dilma vai ajudar o país”                        

Com a saída do Palácio da Alvorada, residência oficial da presidência, há uma expectativa diante do papel que a petista terá a partir de agora. Segundo o líder do PT no Senado, a ex-presidente “vai ajudar o país”. “Dilma é uma liderança importante e deve assumir um papel de protagonismo. O partido deverá conversar com ela no sentido de como vai ajudar o Brasil”, afirmou.

Humberto disse ainda que estão com a fase de campanha eleitoral entrando na reta final, já que o pleito será no dia 2, e a expectativa do PT é de que seja organizado um ato para endossar o palanque do candidato a prefeito do Recife, João Paulo (PT), com a possível presença dela e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Centenas de membros de movimentos sociais, centrais sindicais e partidos se concentram na Praça do Derby, no Recife, para uma manifestação que unificará o 22º Grito dos Excluídos ao Recife pela Democracia - Fora Temer, organizados, respectivamente, pelo Fórum Dom Hélder Câmara e a Organização Diretas Já.

Cartazes em defesa da democracia, da manutenção dos direitos dos trabalhadores, contra a reforma da previdência, o machismo, o capitalismo, a homofobia e pedindo igualdade social estão entre os erguidos por religiosos, integrantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT-PE), da Frente Povo Sem Medo, do Levante Popular, do PT e do PSOL.

##RECOMENDA##

De acordo com a organização, o ato deve passar pelas avenidas Conde da Boa Vista, Guararapes e Dantas Barreto, todas na área central do Recife

Desde 1995, o Grito dos Excluídos transformou o dia 7 de setembro – quando historicamente se celebra a Independência do Brasil – na data para movimentos sociais, entidades religiosas e sindicatos irem às ruas pedir por igualdade dos direitos e justiça social. Nos últimos anos, entretanto, a pauta das mobilizações no Recife está sendo imersa pela conjuntura política. Nesta quarta-feira (7), por exemplo, a bandeira do “Fora Temer” será uma das erguidas durante a passeata em protesto ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e contra as ações da gestão do presidente Michel Temer (PMDB). Isto porque o ato "Fora Temer - Recife Contra o Golpe" coordenado pela Organização Diretas Já vai se incorporar ao Grito.  

Não foi diferente em 2015, quando a reforma política e o combate a corrupção nortearam o ato. Cartazes pedindo o afastamento do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e a prisão de parlamentares envolvidos com a Operação Lava Jato foram expostos ao lado de discursos que defendiam a regulamentação da mídia no país. Já no ano de 2014, o Grito foi contaminado pelo clima eleitoral. Bandeiras de campanha, jingles, distribuição de santinhos e até candidatos participaram da passeata pelas ruas da capital pernambucana.   

##RECOMENDA##

Apesar disso, a organização garante que há uma separação dos interesses, mas não dá para segurar a pluralidade e bandeiras de mais de 23 instituições. “O Grito é formado por mais de 20 entidades e a gente também vai gritar o 'fora Temer'. As bandeiras políticas são bem-vindas, mas não fazem parte do Grito dos Excluídos em si. Vejo a pauta política como um complemento. Os manifestantes são, em sua maioria, da esquerda e tem existido sim uma inserção das pautas políticas nacionais nos últimos anos”, argumentou o estudante de direito e membro do Grupo Contestação, Pedro Firmo.

Além do “Grito contra o golpe e a favor da democracia”, o tradicional Grito dos Excluídos pretende criticar este ano o sistema capitalista. Para isto, foi adotado o lema “Este Sistema é Insuportável: Exclui, Degrada, Mata”, baseado em um discurso feito pelo Papa Francisco, na Bolívia. 

A concentração para o ato será na Praça do Derby, área central do Recife, às 9h. A saída da marcha – que caminhará pelas Avenidas Governador Carlos de Lima Cavalcanti, Conde da Boa Vista, Guararapes e Dantas Barreto – está prevista para as 11h. O encerramento será na Praça da Independência. 

Confira os lemas das marchas desde 1995:

2016 - Este sistema é insuportável. Exclui, degrada, mata!

2015 - Que país é este, que mata gente, que a mídia mente e nos consome?

2014 - Ocupar ruas e praças por liberdade e direitos

2013 - Juventude que ousa lutar constrói o projeto popular

2012 - Queremos um Estado a serviço da Nação, que garanta direitos a toda população!

2011 - Vida em primeiro lugar! Pela vida grita a TERRA… Por direitos, todos nós!

2010 - Vida em primeiro lugar: Onde estão nossos direitos? Vamos às ruas para construir um projeto popular

2009 - Vida em primeiro lugar: A força da transformação está na organização popular

2008 - Vida em primeiro lugar: direitos e participação popular

2007 - Isto não Vale! Queremos Participação no destino da Nação

2006 - Brasil: na força da indignação, sementes de transformação

2005 - Brasil: em nossas mãos a mudança

2004 - Brasil: Mudança pra valer, o povo faz acontecer

2003 - Tirem as mãos… o Brasil é nosso chão

2002 - Soberania não se negocia

2001 - Por amor a essa Pátria Brasil

2000 - Progresso e Vida Pátria sem Dívidas

1999 - Brasil: um filho teu não foge à luta

1998 - Aqui é o meu país

1997 - Queremos justiça e dignidade

1996 - Trabalho e Terra para viver

1995 - A Vida em primeiro lugar

O comandante de policiamento da capital, Dimitrios Fyskatoris, disse nesta segunda-feira, 5, que a Policia Militar seguiu o protocolo interno, não cometeu excesso e salvou vidas no protesto contra o governo de Michel Temer que aconteceu neste domingo, 4, no trajeto entre a avenida Paulista e o Largo da Batata. "Não reconheço excesso. A Polícia Militar seguiu o protocolo", disse.

Em entrevista coletiva convocada para dar resposta às acusações de uso excessivo e injustificável de força, o comandante responsável pelo policiamento do ato culpou os manifestantes pelo incidente que ocorreu após o fim do protesto na estação Faria Lima.

##RECOMENDA##

Na ocasião, a multidão foi dispersada em meio a bombas de gás lacrimogênio arremessadas pela Polícia. Entre os atingidos pelo gás estavam o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) e o ex-ministro Roberto Amaral. Os parlamentares disseram hoje que vão denunciar junto à OEA o que consideram a ação truculenta da Polícia Militar de São Paulo no protesto.

Na visão de Fiskatoris, a PM agiu de forma reativa. "Durante todo o trajeto policiais militares foram recebidos com xingamentos e arremessos de latas, garrafas e pedaços de paus", afirmou.

Sobre a denúncia que os parlamentares pretendem fazer contra a PM junto à OEA, o major Emerson Macedo, chefe da comunicação social da PM-SP, disse que não há necessidade porque a ação policial estava de acordo com princípios internacionais de direitos humanos. "A policia Militar está alinhada a todos os princípios internacionais, inclusive o de direitos humanos. Não podemos confundir o discurso retórico com algo efetivamente prático. Respeitamos a opinião do senador e deputado mas entendemos que não há essa necessidade porque estamos alinhados com todos os princípios de Direitos Humanos", disse.

De acordo com o balanço divulgado pela PM, 27 pessoas foram presas e não houve feridos. Não constam no registro as pessoas que foram agredidas por PMs, como o repórter da BBC Brasil, Felipe Souza. Ele registrou a agressão de policias mesmo depois de se identificar como jornalista. "No incidente que houve ontem, sem feridos, quantas vidas foram salvas?", disse o coronel.

Presos

Segundo ele, os 27 presos foram abordados na rua Vergueiro, antes do protesto, porque estavam "em atitude suspeita". Entre os detidos havia adolescentes que portavam equipamentos de proteção, como máscaras e óculos. "Eles serão indiciados por associação criminosa e corrupção de menores".

Questionado sobre a diferença de atuação da polícia em protestos pró e contra o impeachment, o coronel disse que a policia não tem partido. Apesar de a PM não ter divulgado, no domingo, a estimativa de público da manifestação, o comandante afirmou que a operação trabalhou com a estimativa de 30 mil pessoas na Paulista.

A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) classificou como 'intolerável' as agressões sofridas por profissionais de imprensa por parte de policiais militares e de um manifestante do ato 'Fora, Temer' no Rio.

No protesto realizado neste domingo, 4, na capital paulista, repórter da BBC Brasil, Felipe Souza, cobria a manifestação contra o presidente Michel Temer quando foi agredido por policiais.

##RECOMENDA##

"O jornalista estava identificado com colete e crachá da imprensa, mas, ainda assim, foi vítima de pelo menos quatro policiais que deveriam zelar pela segurança do protesto. Ele teve, também, o celular danificado enquanto fazia as gravações", diz nota da Abert.

O texto cita também o episódio com a reportagem do jornal O Estado de S. Paulo no Rio, onde o engenheiro Rubem Ricardo Outeiro de Azevedo Lima, de 58 anos, se aproximou do veículo do jornal aos gritos de 'jornal fascista' e 'golpista'. Ele chutou o carro, amassando o porta-malas e a porta do motorista. O funcionário do jornal, de 65 anos, não foi ferido.

Outros manifestantes e motoristas que passavam no local viram a cena e se solidarizaram com o motorista. O agressor chegou a bater no vidro de pelo menos mais um veículo, intimidando os passageiros. No carro do Estado, só estava o motorista.

A advogada Rosalina Maria Cláudio Pacífico, moradora de Copacabana que participava do protesto desde o início, disse ter presenciado o momento em que o manifestante atacou o carro da reportagem.

Segundo Rosalina, o agressor parecia "isolado" dos demais participantes do ato público.

"A manifestação já estava se dispersando, na Avenida Princesa Isabel, quando um grupo resolveu seguir até o Canecão. As pessoas estavam andando devagar quando um senhor passou pelo carro do jornal, e chutou o carro. Um grupo de pessoas escutou o barulho. Eu disse para ele: 'você não devia ter feito isso, não pode vincular esse seu ato isolado ao nosso movimento, que é legítimo'. Ele respondeu 'o carro é do jornal, é do jornal' e saiu correndo", contou a advogada.

Na nota divulgada nesta segunda-feira, 5, a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV afirma que pelo menos dez casos de agressões contra profissionais da imprensa foram registrados nos protestos da semana passada e pede que as autoridades façam uma "apuração rigorosa" dos fatos e punam os culpados.

"A cada nova manifestação, são várias as ocorrências que têm como vítimas jornalistas no exercício da profissão. Na última semana, pelo menos dez casos de agressões contra profissionais da imprensa e veículos de comunicação foram registrados", conclui

O senador Lindberg Farias e o deputado federal Paulo Teixeira, ambos do PT, anunciaram, nesta segunda-feira (5), que vão entrar com uma representação na Organização dos Estados Americanos (OEA) para denunciar a forma com que a polícia militar de São Paulo tem agido nas manifestações que ocorrem desde o último dia 31, quando o Senado Federal condenou a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) ao impeachment. Para os petistas, as “ações truculentas” são “orquestradas” pelo governo do presidente Michel Temer (PMDB) e a gestão do governador de São Paulo, Geraldo Alckmim (PSDB).

“Quem deu o tom foi o presidente usurpador. Quem alinhavou foi o Michel Temer, da China. A equipe da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo foi montada pelo ministro da Justiça dele”, acusou Teixeira, durante coletiva no Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo. “Queremos que estas manifestações tenham a proteção e não a repressão da polícia”, acrescentou. 

##RECOMENDA##

Durante a manifestação que aconteceu nesse domingo (4) na capital paulista, 26 pessoas foram detidas e levadas ao Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic), sem acesso a advogados ou falar com familiares. Entre eles, menores de idades. Além disso, também foram registradas coerções e Teixeira, Lindberg e o ex-presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, foram atingidos por gás lacrimogêneo e estilhaços de bomba de efeito moral. 

“Não podemos deixar isso passar em branco. Vamos aumentar o tom. O que está acontecendo no Brasil? Manifestação não pode mais? Se a gente deixar passar vai piorar. Isso não é normal, só se compara a ditadura militar. É uma ação orientada. Parece que tem algo coordenado por este governo. A gente sabe que é a mesma direção, tentando assustar as pessoas”, argumentou Lindberg. "Hoje a maior preocupação de Temer é com as mobilizações", completou.

Defendendo que “não dá para encarar isso como normal”, o senador pontuou também que “estamos vendo uma escalada de barbaridade”. “Estamos mesmo jogando a bola para eles. Estamos dizendo chega. Isso não pode passar assim. Vamos gritar isto para o Brasil e para o mundo. Vamos aumentar o tom sim. Advogados estão trabalhando com a representação e ao contrário de intimidar, vamos ter mobilizações maiores. O objetivo deles é passar para a população as imagens de confronto para assustar e tentar diminuir os movimentos. Trago aqui minha indignação”, disparou. 

Corroborando o posicionamento do senador, Paulo Teixeira ressaltou que a denúncia a OEA tem o objetivo central de dizer internacionalmente que “o policiamento tem que proteger as pessoas que estão manifestando e não atingi-las”. “Estamos vivendo um momento de ruptura da ordem democrática e um dos aspectos mais visíveis é a violência e a atuação da polícia. A polícia de São Paulo é uma das mais letais do mundo. Tenho tido relato que depois do golpe, os policiais estão batendo na cara. Quer dizer, eles perderam o controle”, observou o deputado federal. 

[@#galeria#@]

Milhares de manifestantes contrários ao impeachment de Dilma Rousseff protestam na Avenida Atlântica, em Copacabana. O ato pacífico começou bem em frente ao hotel Copacabana Palace e segue para o Leme. Aos gritos de "Fora Temer", muitos ostentam cartazes acusando "golpe" no processo que causou a deposição de Dilma. Cabos eleitorais de candidatos de partidos de esquerda à prefeitura do Rio engrossam o grupo.

##RECOMENDA##

A manifestação estava restrita ao pátio localizado em frente ao hotel, mas às 12h25 o grupo tomou a única faixa da avenida aberta à circulação de veículos - meia pista da Atlântica é fechada aos domingos.

O número de manifestantes, que começou em cerca de 700 por volta das 12h, subiu rapidamente e há pelo menos 5 mil pessoas protestando na Avenida Atlântica. Aos gritos de "Temer golpista" e "Diretas já", os manifestantes caminham em direção ao bairro de Botafogo. Há bandeiras e faixas de movimentos sociais e diversos grupos políticos.

A deputada federal e candidata a prefeita do Rio pelo PCdoB, Jandira Feghali, juntou-se à manifestação em Copacabana às 13h. Segundo ela, esse tipo de protesto irá se espalhar pelo País. "Só vai aumentar. A sociedade entendeu que foi golpe e a sociedade não vai se acomodar, principalmente pela agenda que virá", disse a candidata.

Os grupos contrários ao processo de impeachment de Dilma Rousseff também marcaram um ato na Av. Paulista, em São Paulo, neste domingo, previsto para começar as 16h30. A manifestação foi inicialmente proibida pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, pois o local também receberá a passagem da tocha paralímpica neste domingo, só que mais cedo. Após uma negociação com as autoridades, os grupos acabaram mantendo o protesto, só que para depois da passagem da tocha no local, prevista para ocorrer às 13h20.

Desde que o Senado aprovou o afastamento de Dilma, várias capitais no País têm sido palco de protestos contra o presidente Michel Temer (PMDB). Na capital paulista, por exemplo, ocorreram atos todos os dias da semana passada, com alguns grupos minoritários depredando patrimônio e entrando em confronto com a PM. Em meio à confusão, uma jovem estudante que protestava ficou sem a visão no olho esquerdo após ser atingida por estilhaços de uma bomba da PM.

Poucas horas após o desfecho do processo do impeachment, nesta quarta (31), estudantes e militantes contra o Governo Temer se concentraram na Praça do Derby, a partir das 15h, na Avenida Agamenon Magalhães, para protestar. Além de pedirem “Fora Temer” eles alegam cortes diversos cortes já estão sendo realizados. Às 18h, os estudantes bloquearam todas as vias de acesso da área ocasionando grandes transtornos no trânsito. 

Cerca de uma hora e meia depois de fecharem as ruas de uma das principais avenidas da cidade, eles seguiram em passeata pela Avenida Conde da Boa Vista com encerramento previsto no Marco Zero, no bairro do Recife. Em coro, eles entoaram por diversas vezes algumas de suas reivindicações: “Fora Temer”, “Fora Mendonça Filho”, “Fora, golpistas, fascistas, que aqui não passarão”, “Aqui está o povo, o povo sem medo de lutar”, “Tem dinheiro para banqueiro, mas não tem para a educação”, “Esse governo é inimigo do povão”, entre outros. 

##RECOMENDA##

Para a estudante e militante da Frente Povo sem Medo Luciana Carolina, os movimentos sociais estiveram na rua neste dia histórico para “derrubar” o Governo Temer, empossado presidente da República. “Esse é um governo ilegítimo, um golpe, não vamos deixar que este governo passe. Estamos aqui contra os cortes na educação e também pelos direitos dos trabalhadores. Vamos defender a educação e combater esse governo golpista e antipopular nas ruas”, explicou.

A estudante Milene da Silva declarou que a política de cortes visa excluir os filhos e filhas da classe trabalhadora. “Querem excluir eles de qualquer oportunidade de ensino de qualidade e garantir o lucro dos capitalistas da educação, que vendem educação como mercadoria e de péssima qualidade”, criticou.

Em panfleto distribuído durante o ato, os militantes afirmaram que não estavam na rua pela volta de Dilma. “O golpe do PMDB e sua quadrilha não foi contra o PT. O PT era aliado do PMDB e, nesta eleição municipal, continua lado a lado com os golpistas em mais de mil cidades. O golpe é contra a classe trabalhadora. Contra a saúde, a educação, transporte, cultura, lazer e direitos. É contra os movimentos sociais e os sindicatos. Só com o povo organizado podemos defender nossos direitos e avançar nas conquistas”, diz parte do folheto.

Contra o protesto

Para o médico Arthur Cunha, que ficou preso no trânsito durante o protesto, o ato é um absurdo. “Estava me dirigindo ao Hospital Restauração para trabalhar e lá pode ter algum parente desses manifestantes que podem precisar de mim. Ficamos impedidos de trabalhar”, lamentou.

Arthur disse que respeita o direito das livres manifestações. “Porém, tem que existir critérios para realizá-los. Este não é o local adequado. Vá ao Palácio, na Câmara dos Vereadores onde decisões podem ser tomadas, mas, penalizar o resto do povo não é justo. Além disso, esses protestos não têm mais sentido. Não tem mais serventia. No estado de instabilidade que estamos, essas mobilizações irão afundar mais o país. É preciso apostar que o Brasil vai voltar a se organizar”, disse.

A empresária Suely Batista também é contra. “Tem gente que está ai e nem sabe o que é o golpe e não querem aprender com os mais velhos. Minhas netas estão me esperando em casa. Muitos aqui são alienados e nem sabem por qual motivo estão protestando exatamente”.

[@#galeria#@]

Durante a maratona feminina, que percorreu hoje (14) as ruas da cidade do Rio, parte do público protestou contra o governo do presidente interino Michel Temer. Os cerca de 42 quilômetros da prova tiveram vários trechos em que a população podia assistir gratuitamente. Nesses trechos abertos ao público, grupos se organizaram para protestar, também com faixas contra a Rede Globo.

A estudante de direito, Ingride Figueiredo, que participou do protesto defende que os Jogos devem servir também para a manifestação política. “A Olimpíada também é política, se manifestar contextualiza os jogos, é um direito e um dever. É nossa obrigação fazer essa comunicação com os outros países, mostrando exatamente o que a população está vivendo, não apenas o que se mostra na mídia”, declarou. “Gosto da ideia do espírito olímpico, mas também representa muito dinheiro envolvido, muita empresa lucrando”, completou.

##RECOMENDA##

O funcionário público Walter Cecchetto Filho segurava uma das faixas contra o governo interino. “Estamos todos aqui querendo o melhor para o país, o melhor para o país e se tudo der certo vamos reverter esse golpe no Senado”, declarou, em referência ao processo deimpeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff, que tramita no Senado.

A maratona foi vencida pela queniana Jemima Sumgong, que completou a prova em 2h24min4seg. A prata ficou com a bareinita Eunice Kirwa (2h24min13) e o bronze com a etíope Mare Dibaba (2h24min39).

Ruas interditadas

Várias ruas foram interditadas para a maratona, sem prejuízo para o trânsito. O serviço do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) teve esquema especial com as paradas São Bento, Candelária, Sete de Setembro e Carioca, sem embarque e desembarque no período. O esquema montado para este domingo será o mesmo para o dia 21, data da maratona masculina.

Em meio à polêmica sobre a proibição de protestos nas arenas olímpicas, dezenas de pessoas pedem a saída do presidente interino, Michel Temer, na noite desta terça-feira (9), no Boulevard Olímpico do Porto Maravilha. Parte do público em frente ao Palco Encontros - onde o cantor pernambucano Johnny Hooker se apresenta ao lado de Elza Soares - porta faixas e adesivos com os dizeres "fora Temer" e a hashtag "#NoCoupInBrazil" (ou, numa tradução livre, "Não ao Golpe no Brasil"). 

[@#galeria#@]

##RECOMENDA##

O material foi distribuído pelo engenheiro florestal Thales Reis. "Foi um movimento espontâneo. Trouxe o material, deixei aqui no chão e as pessoas começaram a chegar e pegar. A ideia é, durante os shows, todos levantarem para chamar atenção", afirmou Reis que garantiu ter sido motivo após as tentativas de impedirem manifestações em áreas olímpicas. De tempo em tempo, os adeptos do movimento gritam o "fora Temer" em frente ao palco. 

Para o estudante universitário João Victor Toledo, a manifestação também é contra as Olimpíadas. "Mais de 67 mil pessoas foram desalojadas das suas casas. As favelas estão sendo maquiadas para gringo não ver. A UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) está falida. Então não é só por rebeldia, é por achar que tem muita coisa errada". Ao lado, sua amiga Talita Sarai também critica os Jogos. "Tiraram nosso dinheiro para maquiar uma cidade para os gringos. A ideia é chamar atenção dos turistas sobre o golpe". 

 

No seu pronunciamento, durante a manifestação a favor da volta da presidente Dilma Rousseff, nesta terça (9), o candidato a vice na chapa de João Paulo (PT), o deputado estadual Silvio Costa Filho questionou "por que as denúncias são focadas no PT e esquecem das denúncias recentes do pagamento no valor de RS 10 milhões ao partido de Michel Temer (PMDB)? além das denúncias envolvendo José Serra, que atingem mais de RS 23 milhões no ano de 2010. Se fosse com o PT já teria se dado muita visibilidade", criticou.

Costa Filho declarou que o governo interino está fragilizado. "Dilma foi escolhida num processo democrático. Não há elementos jurídicos consistentes para esse golpe. Juristas renomados dizem isso. Estamos aqui em favor da democracia. Temos que denunciar o golpe", disse.

##RECOMENDA##

Costa Filho pontuou que o protesto, ainda que não o maior em quantidade, é muito significativo. "Esta terça é um dia atípico no qual as pessoas saíram do seu trabalho para estarem aqui. Sabemos que o cenário é difícil, mas, ainda acreditamos que os senadores que são a favor da democracia reflitam sobre o futuro do país", frisou.

O deputado também disse que não se pode ficar quieto diante de toda a situação e nem tampouco que os eleitores podem continuar céticos. "Votar em branco e votos nulos não adiantam. A sociedade precisa participar e acompanhar a política", ponderou.

[@#galeria#@]

Ao mesmo tempo em que o Senado Federal discute o processo de impeachment de Dilma Rousseff (PT), simpatizantes da gestão da presidente afastada promovem ato em defesa da volta da petista a Presidência da República e pelo “Fora Temer”. O ex-deputado federal, João Paulo (PT) participa de uma das manifestações, realizada no Recife e critica a postura do senador Aécio Neves (PSDB) à respeito do processo de impeachment. 

Nos bastidores, comenta-se que Aécio estaria articulando com os senadores para que eles não discursem para que a votação não entre pela madrugada. Questionado sobre o assunto João Paulo disparou: "Aécio deve ter muita sede de golpe. Deve ser por isso".

##RECOMENDA##

O ex-prefeito e candidato a prefeito do Recife ainda disse que o prazo para a votação, se vai até tarde ou não, não é o mais importante. "O recurso para prolongar as decisões é um recurso parlamentar, democrático. A essência da votação é o que realmente interessa", declarou.

O petista pernambucano ainda frisou que todos que estão no ato desta terça acreditam na reversão do processo de impeachment. "O Brasil não suportará um novo golpe. É necessário à volta de Dilma", finalizou.

Neste momento, na Praça do Derby os líderes de movimentos sociais revezam as falas destacando as necessidades da população. A concentração do ato iniciou às 15h. As mobilizações desta terça-feira (9) fazem parte da Jornada Nacional de Mobilização Contra o Golpe e em Defesa da Democracia e os militantes voltam às ruas para pedir “Não ao Golpe”, “Fora Temer” e “Nenhum Direito a Menos”.

O candidato a prefeito do Recife João Paulo (PT) acabou de chegar à manifestação em favor da presidente afastada Dilma Rousseff, que está acontecendo na Praça do Derby, na tarde desta terça-feira (9).  

O candidato afirmou ao Portal LeiaJá que a manifestação realizada no Recife e outros 11 municípios brasileiros é de grande significado. "Um golpe está tentando se instalar tirando os direitos dos trabalhadores. Temos que resistir até o último momento. Temos que resistir ainda que o processo se conclua e tire Dilma da presidência. Não reconhecemos este governo golpista", disse.

##RECOMENDA##

O petista ressaltou que a sua presença não faz parte de uma agenda de pré-campanha com o objetivo de conseguir eleitores. João Paulo afirmou que "sempre esteve presente em eventos a favor da democracia" e não deixaria de participar desse.

[@#galeria#@]

Grupos sociais, líderes de movimentos e população em geral já começa a se reunir na tarde desta terça (9), na Praça do Derby, no Recife. Dentre as reivindicações feitas pelo grupo, estão: a volta da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) e o "Fora Temer".

De acordo com o presidente da Organização de Luta por Moradia Popular em Pernambuco (OLMD-PE), Josenildo Guimarães, cerca de 700 pessoas devem participar do protesto. Ele destacou que as pessoas querem o Governo de Dilma de volta. "Depois da saída de Dilma, muitas coisas pararam. Foram cortados os nossos direitos. Estamos aqui para apoiar a volta dela. Ela sim governava para os pobres", frisou.

##RECOMENDA##

Josenildo acrescentou que a organização não irá desistir. "Queremos de volta os nossos direitos. Vamos caminhar falando sobre tudo o que foi perdido. Queremos os direitos dos trabalhadores de volta. As coisas têm que volta a andar", declarou o líder. 

As mobilizações realizadas nesta terça pelo país fazem parte da Jornada Nacional de Mobilização Contra o Golpe e em Defesa da Democracia e os militantes voltam às ruas para pedir “Não ao Golpe”, “Fora Temer” e “Nenhum Direito a Menos”. Além do Recife, outras onze capitais também realizam o ato no dia de hoje.

[@#galeria#@]

No dia em que o Senado vota se a presidente afastada Dilma Rousseff (PT) vai a julgamento ou não, as centrais sindicais, partidos e movimentos que integram a Frente Brasil Popular realizam atos em onze capitais do país. As mobilizações desta terça-feira (9) fazem parte da Jornada Nacional de Mobilização Contra o Golpe e em Defesa da Democracia e os militantes voltam às ruas para pedir “Não ao Golpe”, “Fora Temer” e “Nenhum Direito a Menos”.

No Recife, o ato está agendado para as 15h com concentração na Praça do Derby, área central da cidade. De acordo com o presidente da Central Única dos Trabalhadores em Pernambuco (CUT-PE), Carlos Veras (PT), a intenção é reforçar a resistência para que os senadores vejam que o povo não sairá das ruas. “Vamos à luta contra a agenda de retrocessos e juntos defender a democracia contra o golpe”, assinalou.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Caso o Plenário do Senado aprove a recomendação do relator Antônio Anastasia (PSDB-MG) para que a petista tenha o mandato destituído, a intenção dos movimentos e sindicatos é criar uma greve geral no país. 

“Hoje vamos recomeçar um processo que nos levará a uma greve geral se o golpe continuar. Temos uma tarefa: não deixar o agosto ser tão outono como normalmente na história do país acontece. Eles estão tentando transformar as Olimpíadas no que foi a Copa de 70 para a ditadura. Só tem uma saída para salvarmos a soberania nacional e a democracia brasileira se o povo for para as ruas”, pregou o líder do Movimento Sem Terra (MST) em Pernambuco, Jayme Amorim.

Sob a ótica de Amorim, Dilma deve voltar ao comando da presidência a partir do dia 3 de setembro, quando, segundo ele, será inocentada das acusações de crime de responsabilidade. “Há um sentimento de impedir que o golpe continue”, destacou. 

Além do Recife, cidades como São Luis, no Maranhão; Brasília, no Distrito Federal; Fortaleza, no Ceará e São Paulo também realizam atos nesta terça. 

Na tarde deste sábado (6) circula nas redes sociais um vídeo de um torcedor que acompanhava as finais do tiro com arco da arquibancada do Sambódromo, no Rio de Janeiro, sendo retirado do local à força por agentes da Força Nacional. Da arquibancada, o homem exibia o cartaz com os dizeres "Fora Temer", em repúdio ao presidente interino, Michel Temer.

Nas imagens da gravação é possível perceber que o público que estava assistindo as provas desaprovou a atitude da polícia. No início, o homem se recusou diversas vezes a sair do estádio. Quatro integrantes da Força Nacional, no entanto, conseguiram retirar o homem do local. 

##RECOMENDA##

A esposa e os seus filhos permaneceram no local e ele foi obrigado a entregar o cartaz para a Força Nacional. De acordo com informações de Pedro Freire, autor da gravação, o homem que foi preso já está bem e com a família. "Pelo visto deram só um "susto" para calar as manifestações", postou. 

Proibição de protestos

O Comitê Rio 2016 divulgou no começo de julho uma lista que proíbe dentro e ao redor dos estádios das competições “itens de cunho político, religioso ou outros temas que possam ser utilizados para causar ofensa ou incitar discórdia”.

Estão proibidos objetos como cordas, algemas, faixas, cartazes e “qualquer item que possa ser utilizado para realização de protestos na instalação”. A justificativa é de que não se pode “prejudicar a continuidade do evento ou a operação da instalação”.

 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando