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O atraso do Brasil para começar a vacinação contra a Covid-19 tem gerado críticas dos senadores. A imunização já foi iniciada nos Estados Unidos e vários países da Europa, da América Latina e do Oriente Médio. Em outros países, a previsão é de início já nos próximos dias. No Brasil, a previsão é de que as primeiras doses só sejam aplicadas em fevereiro. Para a maior parte dos senadores que se pronunciaram, o governo tem demonstrado falta de responsabilidade.

“Já são cerca de 40 países que iniciaram suas campanhas de vacinação contra a Covid-19. Os efeitos colaterais relatados são euforia, esperança e disposição para encarar os desafios! O Brasil? Ah, por aqui o presidente não dá a mínima. Isso talvez explique os quase 200 mil óbitos!” disse, pelo Twitter, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

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Para o senador, enquanto o mundo avança nas ações para exterminar o vírus, o Brasil nem aparece no mapa da vacina. “Estamos na lanterna, literalmente. E esse ‘jogo’ nós não poderíamos perder, vidas estão em risco! Precisamos vacinar!”, afirmou o senador, que apontou a incompetência como determinante para milhares de vidas perdidas no Brasil.

Em um vídeo publicado nas redes sociais, o senador Major Olímpio (PSL-SP) também destacou o fato de mais de 40 países terem iniciado a vacinação. “Não dá pra ficar negando a necessidade da vacinação como único caminho que a humanidade tem”, afirmou o senador. Para ele, além dos benefícios econômicos, já reconhecidos por integrantes do governo, é preciso pensar nas vidas que serão salvas.

O senador afirmou que o momento não é de discutir ideologias e preferências políticas, mas sim de discutir a questão da saúde. Major Olímpio afirmou que é preciso confiar na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), responsável pela liberação das vacinas e afirmou que será imunizado assim que essa opção estiver disponível no país.

“Eu vou tomar a Coronavac. Assim que estiver certificada eu tomo com transmissão para o Brasil todo. Se tiver qualquer das vacinas, eu vou ser o primeiro a tomar, se assim entenderem que meu exemplo é válido”, afirmou o senador, que lembrou a necessidade de seguir ordem de prioridades do calendário de vacinação.

Uso emergencial

O senador Flavio Bolsonaro (Republicanos-RJ) compartilhou publicação feita pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, sobre a vacinação. Na postagem, o presidente afirmou que nenhum laboratório apresentou pedido de uso emergencial da vacina e que a Anvisa tem atuação independente. O presidente afirmou que a vacina será ofertada a todos os brasileiros, mas que não será obrigatória.

Para o senador Paulo Rocha (PT-PA), a postura do governo mostra despreparo. “Sem vacina, quem ganha é a morte! Desprezo à vida, quase um culto à morte, é a grande marca desse presidente Bolsonaro, afirmada e reafirmada em todo o seu desgoverno. Com a pandemia esse desprezo ficou mais escancarado, assim como seu despreparo para governar o Brasil”, lamentou o senador pelo Twitter.

A demora para começar a vacinação no país também foi criticada pelo senador Cid Gomes (PDT-CE). “Hoje a vacinação iniciou na Europa. Também já começou no México, Chile e Costa Rica. Nos Estados Unidos, mais de um milhão já estão vacinados. Na Argentina, inicia-se na terça feira. Enquanto isso, no Brasil, não temos sequer uma política nacional de combate à Covid-19”, publicou o senador.

A diminuição dos valores destinados a campanhas de incentivo à vacinação no Brasil foi uma das críticas feitas pelo senador Humberto Costa (PT-PE), que apontou atraso de dois meses do Brasil com relação a outros países no processo de imunização em massa. “Ainda sem data oficial para começar a vacinar a população contra Covid-19, Brasil vê países vizinhos pelo menos dois meses à frente na imunização de suas populações”, lembrou o senador pelo Twitter.

Humberto Costa compartilhou notícias sobre o início da vacinação em outros países e sobre declarações de Bolsonaro, que afirmou não se importar com a pressão para que a imunização comece no Brasil. Para o senador, o país está “sem hospital, sem vacina e sem presidente”. Ele chamou o Bolsonaro de genocida e demonstrou preocupação com a possibilidade de os números da pandemia estarem subestimados, como apontou o ex-ministro Nelson Teich em declarações recentes.

Prevenção

Já o senador Alvaro Dias (Podemos-PR) compartilhou notícias sobre as medidas restritivas que estão sendo tomadas em alguns estados para prevenir o avanço da pandemia nas férias e festas de fim de ano. O temor é de que haja um aumento expressivo dos casos de Covid-19 em janeiro. O senador também compartilhou orientações à população: “Algumas dicas sobre como se prevenir contra o novo coronavírus. Proteja-se!”, alertou pelas redes sociais.

Ele também demonstrou preocupação com a situação de brasileiros que encontram dificuldades para voltar ao país por causa das restrições impostas pela Covid-19. A falta de voos do Reino Unido para o Brasil faz com que muitas pessoas não tenham perspectiva de retorno. “Como muitos governos proibiram a entrada de quem esteve em território britânico por medo da Covid-19, há muitas pessoas que não sabem como e quando voltarão para suas casas”, lamentou o senador.

Fonte: Agência Senado

A bancada do PT no Senado deu início a uma série de ações com a finalidade de apurar a denúncia envolvendo o uso da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) em favor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente da República Jair Bolsonaro. A articulação dos petistas ocorre em fronts que vão do Conselho de Ética do Senado ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Ainda na sexta-feira (11), quando veio a público a denúncia de que a Abin produziu dois relatórios sob medida para ajudar a defesa de Flávio Bolsonaro a derrubar provas contra ele sobre o esquema de 'rachadinhas' que corre na Justiça, os senadores do PT assinaram uma peça para que seja juntada ao processo que corre contra o filho do presidente, há mais de um ano, no Conselho de Ética da Casa. Pediram a imediata junção dos novos fatos à investigação sobre todo o esquema pelo qual o filho de Bolsonaro já foi denunciado como chefe de organização criminosa pelo Ministério Público do Rio de Janeiro.

Paralelamente, os petistas apresentaram um requerimento à Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência do Congresso Nacional para que o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, a quem a Abin é subordinada, seja convocado a prestar explicações pela atuação da agência em um episódio da vida particular do senador Flávio Bolsonaro.

"As instituições de Estado parecem ter sido capturadas pelas milícias do Rio. É inacreditável que um órgão como a Abin esteja servindo à obstrução de justiça em um inquérito a que responde o filho do presidente. O governo está submetido aos interesses familiares. Isso é crime de responsabilidade e precisa ser devidamente apurado em todas as esferas pertinentes", defendeu o senador Humberto Costa. "Vamos convocar todos os responsáveis, abrir investigações em várias frentes, apurar. Imaginem se algo parecido acontecesse com Lula, o que não se diria ou se faria? Há uma tolerância com essa bandidagem miliciana que tomou o Planalto de assalto que teremos de pôr fim", emendou

A bancada do PT no Senado também ingressou com uma notícia-crime no STF para que, acionada, a Procuradoria-Geral da República manifeste-se pela abertura de um inquérito com a finalidade de apurar a prática de crime ocorrido pelos agentes envolvidos. 

*Com informações da assessoria de imprensa  

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Há seis meses à frente do Ministério da Saúde, o general Eduardo Pazuello usou R$ 88 milhões de verbas da pasta em propagandas sobre a Covid-19 que ignoram a prevenção e tratam de temas diversos da pandemia, como reabertura do comércio e promoção do agronegócio. Para o senador e ex-ministro da Saúde Humberto Costa (PT-PE), a decisão demonstra o completo descompromisso do governo Bolsonaro no combate ao coronavírus.

A verba gasta por Pazuello seria suficiente para pagar uma parcela do auxílio emergencial de R$ 300 a 293 mil brasileiros. Dados mostram que, depois da decisão de Bolsonaro de cortar o auxílio pela metade, a pobreza, a miséria e a fome se alastraram no país e, atualmente, a fila do Bolsa Família voltou a ter mais de 1 milhão de pessoa à espera do benefício.

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O desperdício de dinheiro público levou Humberto a recorrer ao Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União para que o emprego dos recursos, com total desvio de finalidade, seja devidamente apurado. No ofício enviado à procuradora-geral Cristina Machado, o senador ressalta que os recursos do Ministério da Saúde são usados para outros fins que não os da saúde.

"É inaceitável que, com o Brasil chegando a 177 mil mortos e enfrentando a violência de uma segunda onda de Covid, sem que nem mesmo tenhamos saído da primeira, o governo empregue dinheiro em propaganda para alienar a população e promover suas ideias bestiais. Isso é criminoso. É a utilização descarada de verbas públicas para propósitos absolutamente escusos", afirmou Humberto.    

*Da assessoria 

Senadores alertaram nesta terça-feira (1) para a alta do desmatamento na Amazônia. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a área desflorestada na região alcançou 11.088 quilômetros quadrados entre agosto de 2019 e julho de 2020 — um crescimento de 9,5% em relação ao período anterior.

O senador Humberto Costa (PT-PE) criticou a postura do presidente Jair Bolsonaro em relação ao meio ambiente. Em uma rede social, o parlamentar disse que os dados do Inpe são “números que Bolsonaro tenta esconder ou jogar a culpa nos índios”. “Bolsonaro precisa parar de tratar o desmatamento como ele trata tudo na vida dele, fazendo piada ou fugindo. Isso não é piada, não é uma brincadeira. O país precisa de ações contundentes”, escreveu.

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Para senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), “o afrouxamento da fiscalização e o aceno ao garimpo e a extração ilegal de madeira estão reduzindo drasticamente a área da floresta”. “De acordo com o Inpe, o Brasil teve o maior índice de desmatamento na Amazônia em 12 anos. No ano passado, a área desmatada equivale a 7,2 vezes a cidade de São Paulo.  É o resultado da política ambiental desastrosa e de uma visão de desenvolvimento ultrapassada”, disse.

Segundo o Inpe, a área desmatada de 11.088 km² é a maior área desde 2008, quando foram derrubados 12.911 km² de florestas. O Pará concentra quase metade do desmatamento na atual temporada. Os dados são do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes).

A taxa de desmatamento divulgada pelo Inpe é mais de três vezes superior à meta para 2020 apresentada pelo Brasil à Convenção do Clima de 2009, em Copenhague. Na ocasião, o país estimava um desmatamento de 3 mil km² na Amazônia.

*Da Agência Senado

 

A morte de João Alberto Silveira Freitas, um homem negro de 40 anos, tem repercutido em todo o país nesta sexta-feira (20), data em que se vivencia do Dia da Consciência Negra. No meio político, diversos nomes ressaltaram o contraste da data com o episódio de espancamento que matou Alberto na porta do supermercado Carrefour de Passo D'Areia, na Zona Norte de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. O pedido de luta contra o racismo e de punição para os culpados foi latente.

No Twitter, a ex-senadora Marina Silva (Rede) escreveu que as cenas transformaram esta sexta-feira em mais um dia de luto contra a discriminação racial. "Ontem os seguranças espancaram e mataram, João Alberto, no estacionamento do supermercado Carrefour em Porto Alegre. As cenas bárbaras e desumanas contra mais uma vida negra fazem de hoje mais um dia de luto e de luta contra o racismo estrutural, o ódio e a barbárie", disse.

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Na mesma rede social, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) alertou pela urgência na quebra do ciclo racista que o Brasil vive. "Amanhecemos transtornados com as cenas brutais de agressão contra João Alberto Freitas, um homem negro, espancado até a morte no Carrefour. O racismo é a origem de todos os abismos desse país. É urgente interrompermos esse ciclo", observou.

Candidata ao comando da prefeitura de Porto Alegre pelo PCdoB, Manuela D'Ávila tem compartilhado manifestações em frente ao supermercado e ao comentar o assunto, escreveu: "O racismo que estrutura as relações de nossa sociedade precisa ser enfrentado de frente. As mulheres e homens brancos precisam assumir a sua responsabilidade na luta antirracista. Quantos Betos? Qual pessoa branca você viu ser vítima dessa violência??"

O deputado federal Kim Kataguiri (SP) também falou sobre o assunto e cobrou punição. "Cenas horríveis que aconteceram ontem no Carrefour, um homem espancado até a morte por seguranças. Meus sinceros sentimos a família dele. Cobramos celeridade das autoridades para resolver o caso", disse.

Veja outros posicionamentos:

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A morte de Alberto aconteceu nessa quinta-feira (19). Ainda na noite de ontem, um segurança terceirizado e um policial militar foram presos em flagrante por homicídio qualificado - quando há intenção de matar. A vítima realizava compras com a esposa e teria se desentendido com uma fiscal de caixa. Ele supostamente ameaçou agredi-la, quando a segurança foi acionada e os suspeitos, de 24 e 30 anos, o levaram para fora do supermercado e começaram a espancar, seguindo a agressão até a morte.

O Senador Humberto Costa (PT-PE) propôs em sessão remota do Plenário nesta quarta-feira (18) a criação de uma comissão especial para acompanhar o registro das vacinas contra a covid-19 na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). De acordo com o requerimento (RQS 2.551/2020), apresentado pelo senador, a comissão será responsável por fiscalizar todo o processo de aquisição e de distribuição das vacinas para a população brasileira.

“Como nós temos receio da intromissão do presidente da República em órgãos que devem ser independentes, quero pedir à V. Exa. e ao presidente efetivo que coloquem em votação esse meu pedido. E que nós possamos trabalhar para garantir ao povo brasileiro o direito de se vacinar, usando uma vacina eficiente e segura para todos e todas”,  disse.

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Humberto Costa demonstrou ainda preocupação com uma possível segunda onda da doença chegar ao Brasil.

“Começa a se confirmar uma tendência muito grande e aparentemente avassaladora de retomada do número de novos casos e novas mortes por essa doença tão cruel”, afirmou.

A senadora Zenaide Maia (Pros-RN), que é médica, reforçou que, enquanto a vacina não chega, é preciso continuar com os cuidados básicos de higiene para evitar a contaminação, e também destacou o aumento de mortes.

“São 166 mil óbitos. E a gente está vendo agora que está crescente, está crescendo o número de óbitos e o número de pessoas contaminadas. E a gente sabe que, enquanto a vacina não chega, tem que ser aquilo mesmo, o uso de máscara, o distanciamento social e a higiene das mãos”, disse a senadora.

Redes Sociais

Pelo Twiter, o senador Paulo Paim (PT-RS) ressaltou o aumento de casos de covid-19.

“O mundo todo está em alerta com o aumento do número de casos de covid-19. A OMS [Organização Mundial da Saúde] diz que a situação será dura. A segunda onda vai chegar e, até o momento, não temos vacina. O Brasil não pode negligenciar. Não podemos relaxar. Tivemos uma alta d 59% de casos em relação a duas semanas”.

O senador Fabiano Contarato (Rede-ES) destacou a mesma preocupação com o risco da segunda onda da pandemia chegar.

“Não podemos baixar guarda nos cuidados preventivos contra a covid-19. À falsa sensação de normalidade seguem-se o aumento da contaminação e o risco de segunda onda da pandemia. Máscaras, álcool em gel e distanciamento social! Espírito Santo em alerta!”.

*Da Agência Senado

 

O senador Humberto Costa (PT-PE) acusou, em pronunciamento nessa quinta-feira (17), o presidente Jair Bolsonaro de prejudicar os mais pobres e de querer se promover eleitoralmente com o dinheiro que deveria ser destinado a essa parcela da população .

Ao prorrogar o pagamento do auxílio-emergencial até o final do ano com a MP 1.000/2020, Bolsonaro, segundo o senador, reduziu pela metade o valor pago inicialmente e excluiu, nessa nova etapa, 6 milhões de pessoas que já haviam sido beneficiadas. Com essa decisão, Humberto disse que o presidente "retirou o que o Congresso Nacional havia garantido à população".

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"Nem mesmo o programa Renda Brasil, que o governo queria implementar para transferir dinheiro à população mais pobre, saiu do papel, disse o senador. Isso porque, na proposta do orçamento de 2021 (PLN 28/2020), encaminhada ao Congresso Nacional, não há destinação de qualquer valor para a sua implantação", acrescentou.

Mas o mais grave, na opinião do senador, é o presidente Jair Bolsonaro querer retirar R$ 5 bilhões de diversos setores para alavancar um programa de obras, com o objetivo de lucrar politicamente em 2022. "A educação, por exemplo, poderá ficar com R$ 1,5 bilhão a menos em 2021, justamente num momento em que a pandemia e suas repercussões na área preocupam as famílias", lamentou.

"Na verdade, a situação é cada vez pior e o governo mostra claramente o seu descompromisso com o social, com as pessoas mais pobres. Nós voltamos ao mapa da fome, a pobreza aumentou, a desigualdade cresceu, o desemprego está nas alturas, e a falta de renda também está atingindo fortemente toda a população brasileira, em um quadro agravado pela pandemia da Covid-19", emendou.

*Da Agência Senado

A alta no preço dos alimentos levou o senador Humberto Costa (PT-PE) a fazer duras críticas à política econômica do governo Jair Bolsonaro (sem partido). Para ele, o governo tem conduzido mal o país na pandemia e não tem apresentado soluções para o desemprego em alta, o empobrecimento da população e para o crescente aumento dos preços dos alimentos e combustível no país. Segundo o senador, produtos que são considerados essenciais na alimentação dos brasileiros estão ficando de fora do alcance do bolso e da mesa do trabalhador.

"A desvalorização do real e o aumento dos combustíveis, associados à incompetência e ao despreparo para a condição da política econômica, têm levado o país a uma situação preocupante. Enquanto o presidente corta o salário mínimo e reduz o auxílio emergencial pela metade, os preços seguem em uma crescente e a população precisa escolher se compra o arroz, o feijão ou o óleo", afirmou o senador.

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Puxada pelos alimentos e pela gasolina, a inflação de agosto é a maior dos últimos 4 anos, segundo o petista. O aumento nos itens da cesta básica, por exemplo, superou os 20% no acumulado de 12 meses em produtos como leite, arroz, feijão e óleo de soja. Para o senador, as medidas apresentadas pelo governo Bolsonaro até agora são ínfimas e não resolvem o problema.

“Num dia, o presidente pede patriotismo aos donos de supermercado, no outro promete baixar o imposto para importação do arroz. Mas, se o dólar continuar subindo e o real desvalorizando, a pressão inflacionária seguirá", disse.

Humberto  acredita que o corte no valor do auxílio emergencial deve gerar outros impactos negativos na economia. "A pandemia não acabou, mas o governo Bolsonaro trata como se nunca tivesse começado. As pessoas seguem precisando do auxílio, mas o governo dá as costas para a população quando ela mais precisa. Em muitas regiões, especialmente nos pequenos municípios, o auxílio emergencial tem sido importante para garantir a movimentação na economia, mas a redução drástica do valor vai, inclusive, adiar a retomada da economia em vários setores", avalia.

*Da assessoria de imprensa

O senador Humberto Costa (PT-PE) voltou a cobrar ações efetivas do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para o combate à pandemia do novo coronavírus no país. Segundo o petista, o Brasil segue pelo terceiro mês consecutivo de aceleração da Covid-19 e, de acordo com os dados oficiais, já matou mais de 90 mil pessoas e infectou cerca de 2,5 milhões de brasileiros.

“Nessa quarta, o Brasil registrou um novo e triste recorde de vítimas da Covid-19. Pela primeira vez, foram registrados cerca de 1.600 óbitos em 24 horas, demonstrando a gravidade da situação. Pelo terceiro mês consecutivo, já aceleração da infecção”, analisou Humberto. “O Brasil paga um preço mortal pelo descaso e a incompetência de Bolsonaro. Mas, enquanto parte da população agoniza e chora a morte dos entes queridos, o presidente faz festa, passeia a cavalo de forma fake, causa aglomerações e cria factóides”, acrescentou.

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A referência feita por Humberto diz respeito ao fato de Bolsonaro ter, nessa quinta-feira (30), visitado cidades da Bahia e do Piauí e causado aglomeração. Na primeira agenda após se recuperar da Covid-19, o presidente não respeitou medidas como o uso de máscaras e o distanciamento social.

“Na presidência, Bolsonaro elevou as notícias falsas a um outro patamar. Agora, ele também faz a inauguração fake de obras. Sem projeto e sem proposta para o país, ele decidiu reinaugurar projetos que foram realizados pelos governos anteriores e resolveu fazer isso aglomerando pessoas no meio de uma pandemia, onde o isolamento social tem sido fundamental em todo o mundo para salvar vidas”, afirmou o senador, que pontuou que a obra inaugurada ontem pelo presidente já está em funcionamento desde 2018.

O senador também criticou a falta de investimento do governo Bolsonaro e a ausência de políticas efetivas para o controle da doença no país. “Estamos há três meses sem ministro da Saúde e nem mesmo os recursos previstos para o combate à Covid-19 estão sendo usados. Dados do próprio Ministério revelam que a pasta gastou apenas 29% dos recursos que deveriam ser usados contra a pandemia. Enquanto isso, nos hospitais, os pacientes sofrem. Faltam até medicamentos para que as pessoas possam ser intubadas”, disse. 

Para Humberto, se nada for feito, a tragédia no país pode ser ainda maior e dobrar de tamanho até outubro deste ano. “O Brasil já é o segundo país no número de casos e mortes do mundo. E não é por acaso: aqui o coronavírus tem o presidente da República como seu aliado. As mortes seguem se multiplicando assim como a desfaçatez do presidente, que zomba da doença, ataca a ciência e promove fórmulas mágicas, que além de não resolver, podem ter graves efeitos colaterais. No nosso país, temos que enfrentar o vírus e o presidente”, sentenciou. 

Pré-candidata à Prefeitura do Recife, a deputada federal Marília Arraes declarou, nesta segunda-feira (27), que quer contar com a presença do senador Humberto Costa (PT) como coordenador político de sua campanha. Apesar do desejo da parlamentar, Humberto já afirmou, inclusive em entrevista recente ao LeiaJá, que é contra a postulação de Marília ao comando da capital pernambucana. O senador é líder da ala petista que defende a aliança do partido com o PSB, que disputará com o deputado federal João Campos.

--> Eleições no Recife: PT vive novamente um dilema interno

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Ao justificar a escolha, Marília disse que “a experiência, a posição que ocupa no PT e o compromisso com a cidade”, fazem do senador o melhor nome para fortalecer o projeto de futuro do partido para o Recife. 

“Humberto Costa sabe do respeito que tenho por sua trajetória e pelas contribuições que ele já deu ao Recife. Será uma honra poder contar com ele nesse momento tão importante, quando os recifenses terão a oportunidade de escolher o que é melhor para o futuro da cidade”, afirmou.

Na ótica de Marília, o período eleitoral também vai dar ao PT a oportunidade de resgatar o legado de transformações que o partido realizou no Recife, principalmente no período em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve à frente da Presidência da República. “O Recife experimentou um período de muitos avanços com o PT. Não podemos desconsiderar nossa história e tudo o que já foi feito pelo nosso partido no Recife”, observou. 

A capital pernambucana foi gerida pelo PT de 2001 a 2012. Primeiro com dois mandatos de João Paulo e em seguida um de João da Costa. A linha petista foi interrompida após, em 2012, o PSB romper aliança municipal e concorrer ao pleito com Geraldo Julio, atual prefeito da cidade.  

A pré-candidata petista, apesar das divergências internas, tem construído sua campanha a partir do projeto Recife Cidade Inteligente. “Estou fazendo uma caminhada muito importante ao lado das pessoas, escutando os recifenses diariamente, recebendo propostas para o melhorar o Recife", argumentou.

Dilema petista

Marília Arraes circula como natural pré-candidata do PT à Prefeitura do Recife desde as eleições de 2018, quando teve o nome preterido para a disputa ao Governo do Estado. Em março deste ano, ela ganhou mais fôlego com uma resolução da direção nacional que apontava como prioridade para este ano a presença protagonista da agremiação na corrida por prefeituras de diversas capitais. O texto foi claro ao nominar a neta do ex-governador Miguel Arraes como a opção para a disputa pela capital pernambucana. 

Na época, as direções estadual e municipal do partido contestaram a postura nacional e o posicionamento contrário foi endossado com as definições de táticas eleitorais locais nos últimos meses. O PT municipal e estadual emitiram resoluções pedindo que a nacional reveja e rediscuta a postura definida em março, baseando-se no argumento de que ao lado do PSB, na chamada Frente Popular do Recife, as chances de combater a ascensão de postulações apoiadas pelo bolsonarismo são mais reais.

Após a decisão do Facebook de derrubar uma rede com 88 contas, páginas e grupos ligados a funcionários dos gabinetes do presidente Jair Bolsonaro, dos seus filhos - o senador Flávio e o deputado federal Eduardo -, além de aliados políticos, o senador Humberto Costa (PT-PE) afirmou que “uma organização criminosa opera dentro do governo”. Para Humberto, que integra a CPMI das Fake News, o reconhecimento do próprio Facebook vai gerar sérias consequências legais aos responsáveis. 

Segundo a rede social, que anunciou formalmente a sua ação de derrubada das contas, páginas e grupos, o conjunto removido agia para enganar sistematicamente o público, sem informar a verdadeira identidade dos administradores, desde as eleições de 2018, tanto no Facebook quanto no Instagram. Milhões de pessoas eram alcançadas pelas postagens. 

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"Havia destruição de reputações, havia ataques a instituições, como o Supremo e Congresso, havia ódio, havia disseminação de notícias falsas até mesmo sobre a Covid-19. É uma organização criminosa que age articuladamente e que tem base dentro do Palåcio do Planalto e nos gabinetes parlamentares dos filhos e apoiadores do presidente. É um escândalo de grandes proporções, que confirma os trabalhos de investigação da CPMI. Nós vamos, agora, em busca de todos os envolvidos", explicou Humberto. 

Um dos nomes citados entre os assessores é o de Tércio Arnaud Thomas, assessor especial da Presidência da República, que recebe mais de R$ 13 mil por mês. "Há gente recebendo dinheiro público para coordenar essas milícias digitais enquanto deveria estar trabalhando pelo país. A CPMI fará uma imensa devassa em todo esse esquema e não descansará enquanto não punir exemplarmente esses criminosos", garantiu Humberto.

*Com informações da assessoria de imprensa

Com a proximidade do início do prazo para que os partidos definam seus candidatos para as eleições municipais, o senador Humberto Costa (PT-PE) afirmou, nesta sexta-feira (19), em conversa com o LeiaJá durante live no Instagram, que não sente o PT empolgado com a candidatura da deputada federal Marília Arraes à Prefeitura do Recife. Marília teve a pré-candidatura ao comando da capital pernambucana anunciada pela direção nacional da legenda em março, mas o nome dela ainda não é consenso a nível municipal. 

Segundo o senador, Marília Arraes não se movimentou internamente após a indicação nacional. “Acho que é um equívoco essa candidatura, depois de ter sido escolhida pelo diretório nacional não aconteceu nada, absolutamente nada. A candidata não se reuniu com o diretório municipal, não trouxe uma única pessoa para compor a nossa chapa de vereadores. Até agora não temos nenhuma conversa com qualquer partido para fazermos uma aliança, alguns falam do PSOL, mas de concreto não sei, e acho que vai ser muito ruim essa candidatura para o partido, muito ruim para nós elegermos vereadores”, projetou. 

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“Agora, se a decisão do partido for essa, o que fazer? Vou participar e apoiar, mas confesso que não sinto no partido nenhum tipo de empolgação com essa candidatura”, emendou o parlamentar. 

De acordo com Humberto, a direção municipal do PT vai se reunir no próximo dia 28 para definir a tática eleitoral que irão adotar. “A direção nacional tomou uma posição, inclusive, antes que a direção municipal se manifestasse. O diretório vai se manifestar politicamente, está com uma reunião marcada para o dia 28 de junho para definir a tática eleitoral, 90% do diretório defende a continuidade da nossa presença na Frente Popular no Estado e no Recife e eu acredito que vai definir essa posição. Vai definir se fará um pedido de reconsideração no diretório nacional ou não. Isso aí é o diretório municipal é que vai resolver”, afirmou. 

O cotado para postular a Prefeitura do Recife pela Frente Popular é o deputado federal João Campos (PSB), filho do ex-governador Eduardo Campos. Marília Arraes, no entanto, é rompida politicamente com João, de quem, inclusive, é prima. 

Indagado se o fato de ter duas candidaturas de esquerda no município seria positivo e endossaria a tese nacional da ala de derrotar a extrema-direita nas disputas municipais pelo país, Humberto negou. 

“Uma das razões pelas quais a nossa candidatura aqui não tem muita condição de dar certo é porque vai faltar discurso. Na verdade, queremos trabalhar a ideia de que precisamos derrotar a extrema-direita de todo jeito. Por isso, na minha visão deveríamos estar unidos em todos os lugares com os partidos da esquerda. Se tivermos duas candidaturas nesse campo, certamente o mesmo discurso vai ser feito. Do ponto de vista local, o discurso que ela [Marília] vai fazer é o mesmo que a direita está fazendo. Vai ficar difícil para o PT se diferenciar e ter um caminho próprio”, alegou o líder petista. 

Caso a avaliação do senador seja endossada no próximo dia 28, Marília pode perder novamente o posto de líder de uma chapa majoritária pelo PT. Em 2018, a deputada tentou concorrer ao cargo de governadora de Pernambuco, mas foi impedida porque a legenda alinhou-se com o PSB e apoiou a reeleição do governador Paulo Câmara (PSB), incluindo na majoritária a candidatura à reeleição de Humberto.

Veja a Live completa com o senador Humberto Costa:

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A prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), repercutiu imediatamente entre os senadores oposicionistas nas redes sociais. Queiroz foi preso na manhã desta quinta-feira (18) em Atibaia, interior de São Paulo, numa operação que investiga suposto esquema de 'rachadinha' na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). 

O líder da minoria, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), defendeu a cassação do colega ao comemorar a notícia da prisão.

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"Queiroz foi preso! E foi encontrado na casa do advogado de Flávio Bolsonaro. Quem poderia imaginar essa relação? Aliás, está na hora da nossa denúncia contra Flávio andar. Tem que ser cassado urgente. O filho do presidente deve respostas à Justiça. Ah! Grande dia", disse. 

Randolfe levantou também uma série de questionamentos ao exigir uma apuração rigorosa do caso.

"Qual era o esquema? Qual a ligação de Queiroz com a família Bolsonaro? E o caso das rachadinhas? E o laranjal? E o depósito para contas da primeira-dama Michelle Bolsonaro? O Brasil merece saber! A verdade liberta", publicou. 

Cerco 

Já o senador Humberto Costa (PT-PE) fez várias publicações no Twitter sobre o assunto. Numa delas, apontou que o cerco à família Bolsonaro está se fechando. Disse que o presidente não parou para falar com apoiadores na porta do Palácio da Alvorada, na manhã desta quinta-feira (18), e lembrou que a filha de Fabrício Queiroz já trabalhou no gabinete de Jair Bolsonaro, quando este era deputado federal. 

"Fica muito evidente que o presidente sentiu a pancada da prisão do seu amigo. Caso Queiroz fale tudo o que sabe, tudo o que já fez, não fica ninguém de pé com sobrenome Bolsonaro. [...] Queiroz estava na casa do advogado de Flávio, o mesmo que o presidente recebeu no Palácio semanas atrás... Mais uma coincidência?", indagou. 

O líder do Bloco Parlamentar Resistência Democrática, que inclui PT e Pros, senador Paulo Rocha (PT-PA), também questionou o fato de Queiroz ter sido preso na casa de Frederick Wassef, advogado de Flávio. Wassef esteve na quarta-feira (17) na posse do novo ministro das Comunicações, Fábio Faria. 

"Muita coincidência para uma família só. #Contatudoqueiroz", exigiu Paulo Rocha. 

A hashtag  também foi usada pelo líder do PT, senador Rogério Carvalho (SE), que disse que o presidente da República precisa aprender que não é dono do país: "Com a prisão de Queiroz e o mandado de busca e apreensão num imóvel que é patrimônio do presidente, fica a lição para Bolsonaro de que ele não é dono do Brasil. Ninguém está acima da lei!"

Defesa

Também pelo Twitter, o senador Flávio Bolsonaro se defendeu, dizendo encarar com tranquilidade a operação policial desta quinta-feira.

"Encaro com tranquilidade os acontecimentos de hoje. A verdade prevalecerá! Mais uma peça foi movimentada no tabuleiro para atacar Bolsonaro. Em 16 anos como deputado no Rio nunca houve uma vírgula contra mim. Bastou o presidente Bolsonaro se eleger para mudar tudo! O jogo é bruto!", afirmou. 

*Da Agência Senado

O cenário político nacional será um dos temas de uma live do LeiaJá, nesta sexta-feira (19), com o senador Humberto Costa (PT-PE). O petista está no segundo mandato no Senado Federal e, além de avaliar a atuação do presidente Jair Bolsonaro no comando do país, também vai falar sobre a atuação do legislativo diante da pandemia do novo coronavírus, das eleições municipais de 2020 e outros temas atuais da política local e nacional. A conversa com o senador será às 15h, na página do portal no Instagram. 

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O senador Humberto Costa (PT-PE) defendeu, em pronunciamento no Senado nesta quarta-feira (10), o prosseguimento de duas medidas judiciais que podem mostrar para o país como funcionam as organizações criminosas responsáveis pela produção, pelo financiamento e pela divulgação de notícias falsas. 

Segundo ele, uma delas é uma ação proposta no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o objetivo de cassar a chapa formada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, e seu vice, Hamilton Mourão. Os autores da ação alegam que a candidatura foi beneficiada pelo uso de fake news para atacar os adversários, o que pode ter interferido no resultado das eleições de 2018. O julgamento dessa ação foi interrompido ontem, depois de um pedido de vista do ministro Alexandre de Moraes.

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A outra, afirmou, é o inquérito instaurado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar e identificar os responsáveis por ataques contra a Corte e seus integrantes, por meio de notícias falsas divulgadas em redes sociais. Nesta quarta-feira (10), o tribunal iniciou o julgamento de uma ação que questiona a legalidade da apuração. Na opinião de Humberto, esse inquérito também merece prosperar.

O senador lembrou ainda que a Polícia Federal já colheu informações e documentos ligados a produtores, financiadores e divulgadores de notícias falsas. Ele espera que o trabalho avance e consiga desvendar a participação de parlamentares e o uso de dinheiro público por essa organização criminosa.

"Essas investigações terminam atingindo também o próprio Palácio do Planalto, onde existe um grupo chamado gabinete do ódio, pago por dinheiro público, e que, na verdade, passa todo o tempo a pensar quais instituições, quais pessoas devem ser atingidas, e como atingi-las", disse.

*Da Agência Senado

O senador Humberto Costa (PT-PE) afirmou, nesta segunda-feira (8), que as  manifestações que ocorreram nesse domingo (7) contra o governo de Jair Bolsonaro (sem partido) mostraram que boa parte da população defende o impeachment do presidente. “Em uma ponta, vimos a maioria da população  defendendo a democracia e o impeachment de Bolsonaro e apoiando as  instituições. Do outro lado, estava a minoria bolsonarista, que  quer a volta da ditadura, o fechamento do STF e do Congresso e a  censura da imprensa”, resumiu. 

Para o senador, o ideal seria ir para as ruas apenas depois  que o período de isolamento acabar, mas que os avanços inconstitucionais  de Bolsonaro geram um clima incontrolável de revolta. “E o povo na rua  também mostra que o asfalto não  pertence à extrema-direita e a Bolsonaro. Isso, inclusive, intimidou os bolsonaristas, porque eles estavam se sentindo os donos da rua, numa  postura até oportunista, porque sabiam que ninguém iria sair de casa na  pandemia. Mas isso mudou”, disse. 

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Na ótica do petista, Bolsonaro quer a radicalização e o enfrentando nas  ruas para justificar sua escalada autoritária no Brasil. “O único projeto de Bolsonaro é se tornar ditador, a partir de um golpe de  Estado. Mas, para azar dele, as instituições e o povo não estão permitindo que isso aconteça”, observou.

De  acordo com Humberto, o presidente acha  que ganhou um cheque em branco nas urnas para fazer o que bem entender e  que, até hoje, não começou a governar.  “Bolsonaro precisa esquecer o PT e começar a governar. Estamos há três  semanas sem um ministro da Saúde, por exemplo. Enquanto isso, a Covid-19  avança em todo o território matando milhares e milhares de cidadãos, ao  tempo em que o governo se esforça é para ocultar os dados”, comentou. 

A morte de Miguel Otávio, de cinco anos, após cair do nono andar de um prédio no Centro do Recife, na última terça-feira (2), também tem sido repercutida pela classe política. Parlamentares mencionaram racismo e segregação ao tratar do assunto.

Miguel estava sob os cuidados da patroa da mãe quando foi posto sozinho em um elevador, perdeu-se no edifício e caiu de uma altura de 35 metros. A empregadora chegou a ser presa por homicídio culposo - quando não há intenção de matar, mas foi solta após pagar uma fiança de R$ 20 mil.

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No Twitter, o senador Humberto Costa (PT) escreveu: "Miguel não foi protegido da Covid. Nem da chaga da segregação social e racial que mata milhares de brasileiros como ele por ano. Que tragédia".

“Assim como George Floyd, Miguel morreu chamando pela mãe. Ele podia estar em casa brincando aos cuidados de Mirtes, longe do risco da Covid-19. Mas, a despeito da pandemia, sua mãe teve de voltar ao trabalho como empregada doméstica. Ela precisou levar Miguel para a casa dos patrões. Miguel tinha só cinco anos. Foi posto num elevador, equipamento com o qual não tinha qualquer intimidade, para andar em um imenso prédio que não conhecia nem em nada se parecia com o local onde morava. Estava feita a tragédia”, observou o senador.

A também pernambucana Marília Arraes (PT) disse que Miguel tinha a mesma idade da filha dela e prestou solidariedade. "Era uma criança com sonhos, mas partiu vítima da sociedade desigual, racista e  machista que mata de várias formas, todos os dias. Que Deus conforte a sua mãe, Mirtes Renata. E que aqui continuemos a combater tudo isto", afirmou.

Para a deputada federal Talíria Petrone (PSOL-RJ), a morte da criança "é o retrato da elite escravocrata". "Miguel, 5 anos, estava no trabalho com a mãe, em plena pandemia. A patroa mandou a mãe passear com os cachorros enquanto fazia as unhas em casa. Irritada com o choro do garoto, o colocou no elevador. Ele caiu do 9 andar. Esse é o retrato da elite escravocrata", escreveu no microblog ao lado da hashtag 'Justiça por Miguel' que tem ganho adeptos de todo o país.

O mesmo discurso foi exposto pelo deputado David Miranda (PSOL-RJ). "Miguel tinha 5 anos e foi deixado à própria sorte pela patroa de sua mãe enquanto a madame fazia as unhas. A mãe de Miguel estava sendo obrigada a trabalhar em meio à pandemia. A vida da criança negra vale menos do que os caprichos de uma mulher branca e rica", expôs o psolista. 

A também deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) pediu a prisão da patroa da mãe de Miguel. "Essa história em Recife é um conjunto de barbaridades de nosso país. Segundo as investigações, a patroa deixou o filho da empregada doméstica descer pelo elevador SOZINHA. Ele saiu no 9 andar e caiu de uma janela. Morreu pedindo pela mãe. CADEIA PARA ELA!!!!", escreveu.

Enquanto o vereador de São Paulo, Eduardo Suplicy (PT), prestou solidariedade a mãe do menino, Mirtes Renata. “Expresso minha total solidariedade às mães negras que tem sido objeto de descaso tão grande quanto ao que levou a morte de Miguel Otávio Santana da Silva, de 5 anos, que levou minha querida assessora Joice Berth, brilhante escritora, a escrever este emocionante texto: ‘Quando o racismo não mata em primeira pessoa, faz isso por meios indiretos. E nesse país, quem tem dinheiro sabe que pode fazer qualquer coisa errada que não será responsabilizado. Vidas negras não importam nesse país. Vida de crianças negras importa menos ainda. Não há hashtag que dê conta da desumanização da pessoa branca que incorporou o racismo na raiz de sua existência. Eu estou trêmula com essa história, pensando na mãe dessa criança’.”, escreveu.

O senador Humberto Costa (PT) usou o Twitter, nesta quinta-feira (4), para fazer críticas ferrenhas ao presidente Jair Bolsonaro. Em uma das postagens, o senador chegou a chamar Bolsonaro de “o maior irresponsável da República”, ao relembrar atuação do ministro da Educação, Abraham Weintraub, e a ausência de um titular na pasta da Saúde que já dura 20 dias, diante da pandemia do novo coronavírus. 

“Esse é o Brasil de Bolsonaro. Saúde sem ministro. Educação sem rumo. Não basta só tirar Weintraub, é fundamental que ele saia, mas o maior irresponsável da República é Bolsonaro”, escreveu Humberto. 

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Seguindo o tom crítico, Humberto, que fez um panorama sobre a atuação de Weintraub, disse que o ministro deveria deixar o comando da Educação no Brasil. “Abraham Weintraub é mais um daqueles que segue a risca os pensamentos de Bolsonaro. Uma pasta tão importante nas mãos de alguém tão despreparado é um grande risco. (...) Weintraub precisa sair do ministério da educação e resolver seus problemas com a justiça, urgentemente”, disse.

“Bolsonaro, que por sua vez, com a saída iminente de Weintraub, deve fazer da educação o mesmo que está fazendo com a saúde: ABANDONANDO. Hoje, temos 20 dias sem ministro e os casos de COVID seguem aumentando”, acrescentou no Twitter.

O senador ainda usou seu Instagram para falar que Bolsonaro está se “vingando do Nordeste” com o corte de famílias no programa Bolsa Família. Na publicação, Humberto chegou a fazer um comparativo com o número de beneficiários de 2019 e com a quantidade deste ano em outras regiões do país.

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Em pronunciamento nesta terça-feira (2), o senador Humberto Costa (PT-PE) declarou que é notório o crescimento de levantes populares contra o racismo e o fascismo que estão ocorrendo Brasil e no exterior. Para o senador, essa forte reação popular é fruto da insatisfação das pessoas contra as pautas e as políticas implementadas por governos da extrema direita em nível internacional. Humberto alegou que o mundo já se cansou das “aberrações” cometidas por líderes como os presidentes Jair Bolsonaro, do Brasil, e Donald Trump, dos Estados Unidos.

‘As pessoas não aceitam mais a retirada de direitos dos trabalhadores, a destruição das políticas sociais, o crescimento da violência contra os povos e as populações oprimidas e o aumento das desigualdades. Não aceitam, também, os arroubos autoritários e as ameaças à democracia, à liberdade e ao estado democrático de direito”, ressaltou.

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De acordo com o senador, no caso específico do Brasil, está evidente a conduta do governo federal que "tem se empenhado no desmonte das políticas afirmativas de igualdade racial", construídas, segundo ele, nos governos do Partido dos Trabalhadores. Acrescentou que não percebe qualquer esforço do presidente Jair Bolsonaro na construção de uma política social de inclusão e efetivamente democrática no Brasil.

“A política do governo é voltada a oprimir ainda mais as populações indígenas, negras e quilombolas em nosso país. Mas aqui, no Brasil, e igualmente no mundo, há uma forte reação contra tudo isso. Percebemos também o início de uma forte resistência contrária à pregação de ódio, de violência, de defesa do armamento e da guerra civil propostas pelo presidente Bolsonaro. Apesar disso, essa não é a índole do povo brasileiro. Os estímulos do presidente da República e seus apoiadores não encontram amparo entre os cidadãos do país, que, sim, querem avançar com luta para melhorar sua condição de vida, mas não aceitam de forma alguma os métodos de incentivo ao ódio e à violência do governo federal “, afirmou.

Impeachment

Humberto Costa pediu, ainda a união de todas as forças democráticas para "fazer frente à intenção do presidente de querer dar um golpe de Estado para implantar uma ditadura no Brasil". Ele disse que Bolsonaro tem utilizado métodos e símbolos "claramente nazistas", e que a cada dia o chefe do Executivo tem dado um passo a mais para conquistar apoio a seus intentos de fomentar uma ruptura constitucional.

Apesar disso, ressaltou o senador, a população está desperta e atenta à situação e já iniciou uma reação contrária a esses movimentos antidemocráticos. Para Humberto, a ocasião é oportuna para que a sociedade se una na defesa das liberdades democráticas e na defesa do impeachment do presidente Jair Bolsonaro, para impedir que ele não continue a implantar essa política “genocida”, ressaltou.  

*Da Agência Senado

 

Logo após o presidente Jair Bolsonaro vetar parte do projeto que autoriza a expansão do auxílio emergencial de R$ 600 para outras categorias profissionais, senadores da oposição foram às redes sociais protestar contra a decisão. Eles defendem a derrubada do veto e pedem que o Congresso Nacional delibere sobre o assunto o mais rápido possível. 

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) foi o primeiro a se manifestar. Ele lamentou o fato de o presidente ter esperado o prazo final para sancionar a proposição. Randolfe disse que Bolsonaro "lavou as mãos em uma bacia de sangue" e o chamou de covarde. 

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"Bolsonaro lava suas mãos em uma bacia de sangue! Quantos desses trabalhadores e quantas dessas famílias sofrerão, além da crise, com a fome e a falta de recursos? Covarde! Vamos lutar pela derrubada desses vetos!", afirmou. 

O senador lembrou ainda que a inclusão de mais profissionais não foi o único ponto vetado pelo Executivo, que barrou também a possibilidade de o beneficiário acumular o auxílio emergencial com o Bolsa Família.

"Ele vetou a possibilidade de acumulação com o Bolsa Família, vetou todas as categorias! Vetou o pai sozinho, que é chefe de família, as fintechs [bancos virtuais], a extensão a alguns trabalhadores com contrato intermitente e as restrições à cessação de aposentadorias e pensões durante a pandemia", acrescentou. 

O presidente da Comissão de Direitos Humanos (CDH), senador Paulo Paim (PT-RS), também se pronunciou, dizendo que deputados e senadores devem analisar o veto o mais rápido possível, pois milhões de brasileiros precisam desse dinheiro.

"É urgente que o Congresso delibere os vetos ao PL 873, que estende a outras categorias o auxílio emergencial de R$ 600. Milhões dependem desse recurso para satisfazer as necessidades mais básicas e enfrentar a pandemia da covid-19", disse no Twitter. 

Entendimento

O senador Chico Rodrigues (PSL-RO), por sua vez, lembrou que parte do projeto foi vetado porque não houve a indicação da fonte dos recursos e também porque a proposta beneficia algumas profissões em detrimento de outras. Segundo ele, o Congresso Nacional deve discutir a situação. 

"Deve ser uma discussão tensa em razão da atual situação fiscal do país. Não tem dinheiro, mas devemos chegar a um consenso, a um entendimento. Para muitos, sobram problemas como saúde, aluguel... E falta o essencial, que é o alimento. Portanto, o governo deve sim encontrar uma solução", afirmou à Agência Senado. 

Veja o que disseram outros senadores nas redes sociais: 

*  Humberto Costa (PT-PE): "O Congresso agiu rápido para resguardar aqueles trabalhadores que estavam sem qualquer lastro nesta grave crise. Jair Bolsonaro foi lá e empurrou todos eles para fora". 

* Paulo Rocha (PT-PA): "Bolsonaro não governa para os brasileiros. O auxílio emergencial, que é um direito do povo, foi negado a milhões de trabalhadores. Ele alega não haver fontes de recursos para estender o benefício para pescadores artesanais, motoristas de aplicativos e outros. Balela! Essa crueldade é mais uma tentativa de forçar a saída do povo do isolamento. A crueldade desse ser não tem limites". 

* Weverton (PDT-MA): "É indignante a falta de sensibilidade deste governo. Recebemos a lamentável notícia de que o presidente Bolsonaro vetou o auxílio emergencial de R$ 600 para uma série de categorias profissionais. São pessoas que estão sem ter como trabalhar e se alimentar na crise causada pelo coronavírus. São vidas! Vamos trabalhar no Congresso para derrubar esse vetos e fazer justiça com essas famílias". 

* Jean Paul Prates (PT-RN): "Ao vetar que motoristas de aplicativos, pescadores e outras categorias profissionais recebam o auxílio emergencial, Bolsonaro quer que a população brasileira morra de fome. Ele continua a desprezar vidas. Enquanto isso, continua andando de jet ski e fazendo churrasco para amigos". 

*Angelo Coronel (PSD-BA): "Nós senadores incluímos grupos que não estavam no projeto original. O presidente vetou e esse veto será analisado pelo Congresso onde espero que sejam derrubados. Pois os incluídos são pessoas necessitadas e que precisam desses recursos para sua subsistência e da sua família. Achei um ato de muita crueldade vetar, ou seja, excluir esses grupos de pessoas". 

* Major Olimpio (PSL-SP): "Ou o Congresso derruba este veto do presidente ou milhares e milhares de trabalhadores informais não terão o que comer. É gente que precisa se alimentar e alimentar suas famílias. Misericórdia!".

*Da Agência Senado

 

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