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Bob Dylan e Kesha estão entre os artistas que participam do EP Universal Love, uma coletânea de reinterpretações de canções de amor clássicas lançado pelo Spotify.      

As faixas ganharam assinatura de seus intérpretes e foram repaginadas visando a inclusividade na música para casais LGBT.

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Se as definições do amor e casamento estão mudando, e se tornando mais inclusivas, talvez seja hora para canções de amor fazerem o mesmo", ressaltou Tom Murphy, produtor do projeto.

Em todas as músicas o cantor é de gênero diferente do intérprete original, ou o gênero da pessoa a quem se dedica a declaração foi alterado.

Com exceção de Dylan, todos os artistas que participam do EP são abertamente LGBT.

A Subsecretaria de Acessibilidade e Inclusão, em parceria com a Universidade Guarulhos (UNG), receberá até o próximo dia 25 de abril as inscrições para o 1º Circuito de Lutas para Pessoas com Deficiência.

O evento será realizado no dia 26, das 8h às 11h, na UNG. O circuito foi idealizado para mostrar as possibilidades que uma pessoa com deficiência tem dentro de modalidades como boxe, muay thay, judô, capoeira e jiu-jitsu. Haverá também uma palestra com o tema “Princípios condicionantes das lutas e inclusão”.

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“O Brasil na última paralimpíada, em 2016, conquistou quatro medalhas de prata no judô. O esporte é uma excelente ferramenta de inclusão social e é preciso estimular sua prática sempre”, ressaltou Toninho Messias, subsecretário de Acessibilidade e Inclusão.

As inscrições devem ser feitas pelo telefone 2414-3685 (Subsecretaria de Acessibilidade e Inclusão).

 

SERVIÇO:

Circuito de Lutas para pessoas com deficiência

Data: 26 de abril de 2018

Horário: 8h às 11h

Local: UNG – Campus Centro

Inscrições: Até dia 25/04, das 8h às 16h, pelo telefone 2414-3685

A partir da próxima quinta-feira (5), seis escolas da rede municipal de ensino de Olinda contarão com o apoio de cães treinados para oferecer apoio terapêutico a estudantes com deficiência de todos os tipos, transtornos, dificuldades de comportamento e também depressão. Os cães voluntários e seus donos irão quinzenalmente ajudar professores especialistas em educação especial a desenvolver atividades com os alunos nas salas multifuncionais de apoio especial.

Além das 100 crianças que estudam nas instituições beneficiadas, estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) que tenham aula nos turnos matutino e vespertino também podem ser beneficiados. O projeto Bolinha de Pelo nasceu quando Max, que é um dos cães de Cássia Leôncio, mudou de comportamento após sua dona enfrentar um problema de saúde. A servidora da Secretaria de Educação de Olinda conta que, depois da ajuda de seu cachorro, quis ajudar outras pessoas.

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“Em 2015 tive necrose na cabeça do fêmur e coloquei uma prótese. Max começou a ter um tratamento diferente comigo, me tratava com mais carinho, era mais presente, participava da fisioterapia. Decidi escrever o projeto para ajudar pessoas com deficiência”, disse Cássia, que fundou e coordena o Bolinha de Pelo. O projeto tem esse nome em homenagem a Max, que parecia uma bolinha de pelo quando era filhote, de acordo com a sua tutora.

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Ampliação

O projeto começou há cerca de um ano e meio, com o próprio Max, na escola Caique Norma Coelho, no bairro de Peixinhos. Com a chegada de Mel (que é irmã de Max), Aurora, Justin, Raio de Sol e Luna, todos cães adultos da raça Golden Retriever treinados para prestar apoio às crianças, o projeto pôde ser ampliado e atenderá a seis instituições de ensino (Claudino Leal, Izaulina de Castro, Coronel José Domingos, Lions Dirceu Veloso e Promenor).

Cássia explica que todo o processo é feito de forma lúdica, de modo a proporcionar um momento que seja tranquilo e prazeroso tanto para o animal como para as pessoas envolvidas no processo. “Através do lúdico, a gente desenvolve a questão psicológica, motora, emotiva, pedagógica, tudo isso o projeto abrange. Não é apenas uma brincadeira, apesar de eles adorarem tem todo um planejamento. As crianças já começam a querer pegar, abraçar, a criança introspectiva, que sofre bullying pela deficiência, esquece tudo isso. Eles criam um elo com o cão que às vezes nós como humanos não conseguimos”, afirmou a fundadora do projeto.

Cássia também explica que não é apenas no ambiente escolar que o avanço é percebido, sendo possível beneficiar todo o núcleo familiar das crianças através do contato com os cães do Bolinha de Pelo. “a escola é beneficiada, a criança é beneficiada, os pais são beneficiados, a sociedade é beneficiada com o avanço desses estudantes”, explicou ela.

Como ajudar?

Para ser um 'bolinha de pelo', o animal e seu dono, como pré-requisito, têm que fazer parte do projeto Cães Doutores, que também é voluntário e leva cães treinados para prestar apoio terapêutico em instituições de saúde como a Associação Afeto, Hospital das Clínicas, Hospital Barão de Lucena, Associação Novo Rumo, Comunidade Rodolfo Aureliano (Craur) e o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP). 

Os coordenadores do Cães Doutores treinam e avaliam tanto os cães como seus donos-voluntários para averiguar se eles cumprem todos os critérios necessários para desempenhar o atendimento aos pacientes e, uma vez que seja um cão-doutor, o animal pode se voluntariar ao projeto Bolinha de Pelo. Questionada a respeito do custeio do projeto, Cássia respondeu que “quem vem com os cães vem por amor e recebem amor de volta. A gente se torna um ser humano melhor, olhando para o outro e vendo as possibilidades dessas pessoas que às vezes estão tão esquecidas”. 

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O Dia Internacional da Síndrome de Down é celebrado anualmente em 21 de março. Com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância da luta pelos direitos igualitários e a inclusão das pessoas com Down na sociedade, nos dias 20 e 21 de março o Boulevard Shopping, em Belém, realizou uma programação especial. O evento contou com a apresentação da orquestra do Propaz, do grupo Viver com Alegria, oficina de ovos de Páscoa, show de talentos do Tio Acácio, entre outros.

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Camila Gouvea, do Departamento de Marketing do Shopping Boulevard, explicou que o evento é uma forma de dar voz às pessoas com Down. “Acreditamos que é um momento de inclusão, de reconhecer que todas as diferenças devem ser aceitas e de dar voz a eles também”, disse.

O jovem com Síndrome de Down Filype Leal  disse que o evento contribui para que a sociedade entenda que as pessoas que vivem com a Síndrome conseguem desenvolver várias atividades de forma normal. “É importante que todo mundo entenda que nós somos normais, que podemos seguir uma vida como qualquer outra pessoa e acredito que esse evento ajuda nisso”, destacou. 

Cleia Leal, mãe de Filype, disse que o preconceito é a principal dificuldade enfrentada por eles. “O preconceito sempre está à frente de tudo, esse é o maior problema, mas a gente vai passando por cima, estou sempre do lado do meu filho, ajudando ele”, afirmou.

A Apple propôs a criação de novos emojis que representam melhor os usuários com algum tipo de deficiência física. O conjunto de ícones inclui um aparelho auditivo, pessoas usando bengalas ou cadeiras de rodas, um cão-guia e próteses. No total, a empresa sugeriu 13 figurinhas inéditas.

"A Apple está solicitando a adição de emojis para representar melhor os portadores de deficiências. Atualmente, os emojis oferecem uma ampla gama de opções, mas podem não representar as experiências das pessoas com deficiência", informou a empresa, em um documento.

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A empresa disse que consultou as principais organizações para pessoas com deficiências dos EUA para montar a proposta. A fabricante do iPhone submeteu seu pedido formal ao Unicode, o consórcio que organiza o padrão de emojis em dispositivos móveis. Caso sejam aprovados, os ícones serão lançados em uma próxima atualização, prevista para o primeiro semestre de 2019.

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De acordo com o Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 45 milhões de pessoas possuem alguma deficiência física ou mental no Brasil. Destas, estima-se que 300 mil tenham Síndrome de Down, que ocorre com uma prevalência de 1 para cada 600 nascimentos aproximadamente.

Assim, pensando em integrar as pessoas que vivem com Down e para informar a população sobre o cromossoma 21, em dois dias, 20 e 21 de março, a partir das 18 horas, o Boulevard Shopping, em Belém, realizará uma programação especial a fim de celebrar o Dia Internacional da Síndrome de Down (SD). O objetivo do evento é mostrar como as pessoas que vivem com a Síndrome conseguem desenvolver várias atividades, afetivas, artísticas e profissionais. “Com alegria, convidamos as pessoas a participarem deste evento que ratifica o Boulevard como uma marca que abraça as causas sociais e, sobretudo, pensa em ações para todos” afirma a gerente de marketing do Boulevard, Glenda Abdon.

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A falta de conhecimento ainda é a maior dificuldade encontrada pelas pessoas com Síndrome de Down, é o que afirma Paulo Gralato, pai do menino Antônio Gralato, de 7 anos. “O Antônio faz tudo que uma criança sem Down faz. Se diverte e tem uma vida social igual a todas as outras crianças”, afirma. Quanto ao preconceito, Paulo afirma que nunca passou pela situação com o filho, mas o desconhecimento gera desconforto. “Ainda não sofri nenhum preconceito em relação à Síndrome, mas acho possível que aconteça quando ele crescer, algumas vezes o desconhecimento gera desconfortos, mas a gente reverte com informação”, conclui. A programação contará com várias atividades: apresentação do grupo de dança, shows musicais e oficinas.

Serviço

2º piso do Boulevard Shopping, localizado na avenida Visconde de Souza Franco, a partir das 18h

Dia 20

Papo Down – Como contribuo com minha comunidade.

19h – Apresentação do grupo de dança da Polícia Militar, Ao passo da arte.

Dia 21

18h – Sessão de autógrafos com Romeu Neto e apresentação de dança do grupo Viver com Alegria.

19h – apresentação da orquestra do Propaz.

20h – Show de talentos do Tio Acácio.

20h30 – Oficina de ovos de Páscoa na loja Camicado.

Da assessoria do evento.

 

 

O Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro ganhará uma linha exclusiva de ônibus projetada para pessoas com deficiência e dificuldades de locomoção.

A configuração do ônibus permite acessibilidade completa, sem catracas e comporta até quatro cadeira de rodas.

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O Centro de Treinamento fica no Km 11 da Rodovia dos Imigrantes, próximo ao metrô Jabaquara e de lá serão feitos os deslocamentos de um ponto a outro.

A nova linha será operada pela MobiBrasil, terá 3,9 Km de extensão que tem previsão de percurso de 15 minutos com intervalos de espera de mesmo tempo. A linha foi batizada de 605A/10 Centro Paralímpico - Metrô Jabaquara e começa a operar no dia 17 de março (Sábado).

“É uma configuração inovadora e uma experiência que nos dá satisfação porque proporciona melhoria real na rotina de pessoas que precisam e vinham fazendo um esforço enorme para chegar ao CT Paralímpico”, declarou o presidente da SPTrans, José Carlos Martinelli.

Um dos beneficiados será o jogador da seleção brasileira de Basquete em cadeira de rodas Glebe Cândido, de 39 anos de idade. O atleta diz que geralmente vai “cadeirando” da estação de metrô até o centro de treinamento. “Os atletas costumam se encontrar no metrô Jabaquara para irem juntos ao treino. Será ótimo poder fazer o trajeto até o CT Paralímpico de ônibus e, mais do que isso, embarcar quatro cadeirantes de uma só vez”.

 

Serviço

Confira abaixo o itinerário da linha 605A/10 Centro Paralímpico – Metrô Jabaquara, a partir de 17 de março:

Ida: Centro Paralímpico, acesso e via marginal à Rodovia dos Imigrantes, acesso e rotatória, Viaduto Matheus Torloni, Rua Getúlio Vargas Filho, Rua Gen. Manuel Vargas, Pça. José Luz, Rua Gen. Manuel Vargas, Pça. Dácio Pires Correia, Rua dos Comerciários, Av. Eng. Armando de Arruda, Rua Nelson Fernandes e Estação do Metrô Jabaquara.

Volta: Estação do Metrô Jabaquara, Rua dos Comerciários, Av. Eng. Armando de Arruda Pereira, Rua Nelson Fernandes, Rua Gen. Manuel Vargas, Pça, José Luz, Rua Gen. Manuel Vargas, Rua Getúlio Vargas Filho, Viaduto Matheus Torloni, acesso e via marginal à Rodovia dos Imigrantes, acesso e Centro Paralímpico.

 

 

 

O ministro do STF Edson Fachin incluiu neta sexta-feira, 2, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), o presidente da República, Michel Temer, como investigado em um inquérito que apura suspeitas de repasses de propinas da Odebrecht para campanhas eleitorais do MDB em troca de favorecimento à empresa. Já eram investigados no caso os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência). O inquérito foi aberto em abril de 2017 com base nas delações de executivos e ex-executivos da Odebrecht.

Esta é mais uma investigação aberta contra o presidente, que é alvo de um inquérito em andamento sob a suspeita de ter editado um decreto que modificou regras do setor portuário, sob relatoria do ministro Luís Roberto Barroso. Outros inquéritos contra o presidente que levaram a PGR a denunciá-lo por duas vezes estão suspensos após decisão da Câmara dos Deputados barrar o prosseguimento até que ele deixe o mandato presidencial.

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"Defiro o pedido da Procuradora-Geral da República para determinar a inclusão de Michel Miguel Elias Temer Lulia, atual Presidente da República, como investigado nestes autos de Inquérito, sem prejuízo algum das investigações até então realizadas e daquelas que se encontram em curso. Defiro também, a pedido da Polícia Federal e da Procuradoria-Geral da República, a prorrogação do prazo para as investigações, determinando, assim, o retorno dos autos à autoridade policial para que, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, proceda à conclusão das diligências pendentes e apresente a peça informativa", decidiu o ministro Edson Fachin.

A medida foi tomada a pedido da procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Na terça-feira, 27, ela representou ao Supremo a solicitação para incluir Temer - o que representa uma mudança de entendimento na Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre a possibilidade de se investigar presidentes por fatos anteriores ao exercício do mandato.

Quando foi aberta a investigação em abril de 2017, junto com outras 75 baseadas na megadelação da Odebrecht, no que veio a ser conhecido como Lista de Fachin, o então procurador-geral, Rodrigo Janot, não pediu a investigação de Temer, apesar de haver citações a ele. O entendimento de Janot é o de que presidentes da República em exercício não devem ser investigados por supostos crimes que teriam cometido antes de chegarem ao posto. Na visão de Janot, a Constituição prevê uma "imunidade temporária" ao presidente. Dodge discordou.

"A apuração dos fatos em relação ao Presidente da República não afronta o art. 86-§ 4° da Constituição. Ao contrário, é medida consentânea com o princípio central da Constituição, de que todos são iguais perante a lei, e não há imunidade penal", afirmou Raquel Dodge.

A procuradora esclarece, no pedido encaminhado a Fachin, que o presidente não pode ser condenado enquanto durar o seu mandato. Para Dodge, não pode haver denúncia. Mas ela ressalta que não há proteção em relação à apuração de infrações penais. "A investigação penal, todavia, embora traga consigo elevada carga estigmatizante, é meio de coleta de provas que podem desaparecer, de vestígios que podem se extinguir com a ação do tempo, de ouvir testemunhas que podem falecer, de modo que a investigação destina-se a fazer a devida reconstrução dos fatos e a colecionar provas. A ausência da investigação pode dar ensejo a que as provas pereçam."

R$ 10 milhões

O inquérito procura comprovar se, conforme apontado por delatores da Odebrecht, houve pagamento de vantagens indevidas para irrigar campanhas eleitorais do MDB em troca de atendimento de interesses do grupo empresarial na Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, chefiada pelos dois homens fortes do Planalto entre 2013 e 2015.

Os autos do inquérito em andamento incluem as informações prestadas por delatores da Odebrecht sobre um jantar no Palácio do Jaburu em maio de 2014 em que Marcelo Odebrecht, herdeiro do grupo empresarial, teria acertado com Padilha o pagamento de R$ 10 milhões. Temer estava no jantar, mas não na hora da discussão sobre valores, segundo delatores.

Temer já foi formalmente incluído como investigado no Supremo Tribunal Federal em dois outros inquéritos, por supostos crimes que teriam sido cometidos já durante o mandato. O que apura o recebimento de vantagens do grupo J&F e o outro, se ele editou um decretou um decreto para beneficiar empresas no setor portuário.

A PGR apresentou duas denúncias contra Temer, uma pelo episódio da mala de R$ 500 mil da JBS carregada pelo ex-assessor especial Rodrigo da Rocha Loures, e outra pela suposta participação no chamado "quadrilhão do MDB da Câmara". Ambas as denúncias foram rejeitadas na Câmara, e as investigações sobre esses dois pontos estão suspensas até que o emedebista deixe a Presidência.

O esporte não é apenas uma palavra, um substantivo comum e não se define com um único conceito. A prática esportiva no contexto atual vem ganhando diversas formas, modalidades e, principalmente, sua finalidade tem sido ampliada. Vivemos hoje em uma sociedade onde, em várias áreas, os valores éticos e morais, de tradições e conceitos foram praticamente esquecidos. Sendo assim, o grande ídolo, já não é mais um escritor famoso ou um cientista, mas sim, um jogador de futebol, um cantor ou vencedor do Big Brother Brasil.

Nos últimos anos é expressivo o aumento de projetos esportivos destinados aos jovens das classes populares, financiados ou não por instituições governamentais e privadas. A prática de esportes não é apenas um símbolo de cuidado com a saúde. Os esportes têm sido, cada vez mais, uma ferramenta de integração e inclusão social. Durante a prática esportiva, crianças e jovens aprendem muito mais que as técnicas que envolvem o esporte. Aprende-se a ter respeito pelas regras e pelos outros jogadores, agregam-se o entendimento, o convívio com o coletivo, a resoluções de conflitos, o esforço e responsabilidade.

A prática esportiva como instrumento educacional visa o desenvolvimento integral das crianças, jovens e adolescentes, capacita o sujeito a lidar com suas necessidades, desejos e expectativas, bem como, com as necessidades, expectativas e desejos dos outros. É uma forma  de desenvolver as competências técnicas, sociais e comunicativas, essenciais para o seu processo de desenvolvimento individual e social.

Nesse contexto, vale ressaltar que o esporte, aliado à educação, é uma poderosa ferramenta da proteção social e resgate de crianças e jovens em situação de risco, pois, quando não estiverem na escola, estes se manterão ocupados com atividades prazerosas, diminuindo o ócio e evitando o risco de estarem nas ruas, convivendo e aprendendo “o que não devem”. O esporte, como instrumento pedagógico, precisa se integrar às finalidades gerais da educação, de desenvolvimento das individualidades, de formação para a cidadania e de orientação para a prática social.

Entretanto, é preciso entender o esporte, acima de tudo, como um instrumento pedagógico capaz de agregar valor à educação, ao desenvolvimento das individualidades, a formação pessoal para a cidadania e a orientação para a prática social. Já a educação propriamente dita, através da escrita, da leitura, da sala de aula, tem a capacidade de formar o indivíduo para participar da vida política, econômica e social das cidades, estados e do país. Precisamos entender que o papel decisivo do esporte, junto à educação, é a busca por princípios e valores sociais, morais e éticos.

Ao aliarmos esporte e educação de qualidade é possível que nossas crianças e jovens se sintam participantes da sociedade. Além de ampliar o campo experimental do indivíduo, essa junção cria obrigações, estimula a personalidade intelectual e física e oferece chances reais de integração social. Nas instituições particulares, vemos aumentar a cada dia o número de alunos nas equipes esportivas que são bolsistas. Esta é uma forma de incentivo no setor privado. Cabe, também, ao poder público investir mais nesta área, criando e ao mesmo tempo melhorando a relação existente entre esporte e educação como elementos básicos para a melhoria da qualidade de vida da sociedade como um todo.

Arrematando, friso que apenas e somente a educação básica de qualidade é capaz de garantir uma inclusão social completa e permanente. O acesso ao mercado de trabalho e as vagas de emprego bem remuneradas estão disponíveis para aqueles que buscam e possuem qualificação de mão de obra. Este é o grande desafio.

O PSB lançou uma campanha para incentivar a participação de travestis e transexuais na política. Com o slogan “O PSB é de todxs nós”, a iniciativa convida pessoas trans a se filiarem ao partido e faz um alerta para o problema da transfobia, forma de preconceito individual e institucional contra o segmento. A campanha acontece em comemoração ao Dia da Visibilidade Trans, celebrado em 29 de janeiro.

De acordo com o partido, até o fim de janeiro, o movimento LGBT Socialista promoverá debates nos 25 estados onde atua e um bate papo online sobre “a importância do engajamento de transexuais e travestis na política como forma de lutarem por seus direitos”.

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Para o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, a legenda deve refletir a rica diversidade de uma sociedade contemporânea e, por isso, busca a filiação de pessoas trans.“É fundamental dar voz às pessoas trans para que elas possam se sentir verdadeiramente representadas e dar sua contribuição para a superação dos problemas sociais”, afirma Siqueira.

Segundo o secretário nacional do segmento, Otávio Oliveira, além de incentivar a participação deles na política, a campanha reafirma a luta do partido contra a transfobia. “Queremos também dizer um ‘basta à violência’. Nós combatemos veementemente a discriminação contra as pessoas transexuais. O PSB está atento à violação cotidiana dos direitos humanos que as pessoas trans sofrem no país. Somos contra a Transfobia e a favor do amor”, ressalta.

Segundo dados da Rede Trans, o número de travestis e transexuais homens e mulheres assassinados cresceu no país: foram 179 mortes em 2017 contra 144 em 2016. O país é campeão em assassinatos de pessoas trans. O México fica em segundo lugar, com 52 homicídios em 2016.

De 25 de janeiro e 16 de fevereiro a Prefeitura de Guarulhos - por intermédio da Subsecretaria de Acessibilidade e Inclusão em parceria com a Secretaria de Assuntos Difusos - receberá inscrições de interessados em estudar cálculos matemáticos através do instrumento Soroban (objeto japonês criado para uso de deficientes visuais). O principal público-alvo são as pessoas com deficiência visual, mas o curso também é aberto a professores da rede pública ou privada, estudantes, servidores públicos e população em geral. Para fazer inscrição, o interessado deverá ligar no telefone 2414 - 3685.

O curso irá começar em 21 de fevereiro, com previsão para terminar em maio, das 8h30 às 11h30, na sede da Subsecretaria, localizado na Rua Alberto Hinoto Bento, 49 – Macedo. Ao todo, serão 60 horas de curso, sendo 36 delas presenciais. O aluno deverá ter um Soroban para fazer as aulas presenciais e atividades extras. As aulas preveem cálculos matemáticos, como as quatro operações, potenciação, raiz quadrada, fatoração, MDC e MMC, números decimais, frações e mistos.

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O curso será ministrado pela professora Vanessa Carrilho Lanzarotto, que é pedagoga e especialista em Escolarização e Diversidade pela Universidade de São Paulo (USP) e também em Deficiência Visual pelo Instituto Benjamim Constant.

 

Por Beatriz Gouvêa

Promulgada em dezembro de 2015, a Lei Estadual Nº 642/2015 (Lei de Incentivo ao Esporte), está encerrando as inscrições dos projetos para o novo edital nesta sexta-feira (19). A Lei de Incentivo tem por objetivo destinar recursos a projetos esportivos por meio do investimento de empresas e instituições.

De acordo com o texto, as empresas podem utilizar até 5% do que pagam de ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e destiná-los a ações do esporte inseridas nas áreas de esporte educacional, de base, de rendimento e de lazer e que atuam com a inclusão social e a formação de novos atletas.

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O edital completo está disponível no site da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer, clicando aqui. É possível conferir todas as informações sobre as inscrições dos projetos. Há também o telefone 3182-7917 para outras dúvidas.

O cantor Tico Santa Cruz denunciou a escola Escola Carolina Patrício por vetar a matrícula de sua filha na unidade do bairro do Leblon, no Rio de Janeiro, após saber que a menina sofre de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). De acordo com um relato postado por ele em seu Facebook na última quarta-feira (3), a direção da instituição, que se diz inclusiva, afirmou que não havia vaga na turma em que a menina deveria entrar, mas aceitou a matrícula quando ele ligou fingindo querer matricular outra criança.

No entanto, ao assumir sua identidade, de acordo com ele, a diretora da escola teria voltado a rejeitar a matrícula de sua filha sob a afirmação de que a escola não aceita alunos de outras instituições que precisam repetir o ano letivo. “Não quero ficar parecendo um paranóico, com síndrome de perseguição, mas convenhamos, o que se espera de uma instituição que se diz séria e age de tal forma? A diretora manda recado, diz que não está na escola e depois atende o telefone achando que está falando com outro pai?”, questionou Tico em seu perfil no Facebook. 

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Na mesma postagem, ele também explica que conversou com advogados e sabe que poderia recorrer à justiça para garantir a matrícula da criança, mas que prefere procurar outra instituição. “Consultei especialistas sobre essa questão e todos eles foram categóricos em afirmar que se quisesse entrar com uma medida judicial, em terceira instância - que fosse - a justiça me daria o direito de ingressar com minha filha lá. Mas para que vou insistir em colocar minha filha numa escola onde aparentemente não somos bem vindos?”, questionou ele. 

Por fim, Tico Santa Cruz criticou a postura da escola e a afirmação de que seria uma instituição inclusiva ao mesmo tempo em que, segundo ele, demonstra o contrário. “Fica só o relato aqui para que vocês que venham a pensam em matricular seus filhos nessa ESCOLA, que se diz INCLUSIVA, que na verdade não é bem assim. Eles escolhem quem pode e quem não pode estudar lá, só não ficou claro qual o critério. Seguimos para 2018 ou seria 1718?”, questionou ele. 

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Repercussão 

A postagem teve muitos compartilhamentos e diversos comentários com diferentes opiniões a respeito do caso. Enquanto alguns usuários concordavam com a indignação de Tico diante da rejeição da matrícula, outros apoiavam a posição da escola, afirmando que o fato de ser uma instituição privada torna legítimo aceitar ou não estudantes com base nos critérios que a escola preferir. 

Também houve comentários de outros pais e responsáveis de alunos com deficiência que estudaram na Escola Carolina Patrício e tiveram experiências ruins. Uma usuária afirmou que o cantor deveria estar feliz pela rejeição da matrícula pois sua filha com autismo havia sido mal atendida. Segundo ela, a criança não foi autorizada a frequentar a escola acompanhada da mediadora que a acompanhava e a que a escola disponibilizou não a agradou.

Segundo ela, “minha filha vinha suja de cocô, com migalhas de pão no cabelo e pedaços de galho de árvore nas fezes. Uma vez veio com o dedo cortado e a escola disse que não sabia o que tinha ocorrido. No mesmo dia, as mães das outras crianças me contaram que a minha filha havia se cortado com a tesoura e seus filhos contaram em casa essa história! Então Tico, agradeça todos os dias por sua filha ter sido rejeitada!”, disse a internauta. 

Outra usuária relatou a exclusão de seu filho, que há 30 anos atrás foi aluno da escola, da formatura da alfabetização, popularmente conhecida como formatura do ABC. Segundo ela, “no final do ano distribuíram convites para a formaturinha deles e eu não recebi!Procurei a direção para questionar e fui informada que como ele não gostava de entrar na sala e preferia brincar no parquinho ele não iria a tal formatura”, disse a mãe. 

Também não faltou quem criticasse o cantor por suas posições políticas e dissesse que ele procura escolas públicas para a criança. “Tu não gosta do PT? Coloca sua filha no MARAVILHOSO sistema educacional implantado pelo PT e sua quadrilha há 14 anos”, afirmou uma usuária da rede social que também diz que sua filha e aluna da escola, com atendimento inclusivo e que ambas seriam bem tratadas.

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Os registros oficiais de nascimento, certidões de casamento e óbito no Brasil têm novas regras de emissão a partir desta terça-feira (21): a inclusão do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF).

Além do CPF, a nova norma da Corregedoria Nacional de Justiça contempla todas as configurações de família. A partir de agora, as certidões não deverão conter quadros preestabelecidos para o preenchimento dos genitores. Isso dá a chance de dois pais, duas mães e até uma filiação entre três pessoas ser formalmente reconhecida. Os casais que tiveram um filho a partir de técnicas de reprodução assistida, como barriga de aluguel ou por uso de material genético doado, terão os mesmos direitos.

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A mudança também desobriga a criança a ser registrada na cidade em que nasceu. A partir de agora, ela poderá ser cidadã do município onde o parto foi realizado ou do local onde a mãe biológica ou adotiva mora. O presidente Michel Temer (PMDB) já havia deferido este direito em setembro.

A Fundação Centro Integrado de Apoio ao Portador de Deficiência (Funad), em parceria com o Governo da Paraíba e da Secretaria de Estado de Educação, realizará nos dias 23 e 24 de novembro a 6ª Mostra de Arte Inclusiva do Estado da Paraíba. Será no pátio da Funad e no auditório Jimmy Queiroga, nos dois turnos. A abertura será realizada pela presidente Simone Jordão, às 8h30 e a organização é do Núcleo de Vivência e Artes (NVA), que desenvolve práticas artísticas e culturais no processo de reabilitação da Fundação.

O grupo de usuários, coordenado pelo professor Joelton Barros vai abrir a programação com o espetáculo Capitães de Rua, inspirado na obra Capitães de Areia, de Jorge Amado. O evento busca unir diversas entidades que atuam para pessoas com deficiência, com arte e inclusão, mostrando a força da arte na inclusão e na reabilitação das pessoas com deficiência, democratizando o acesso às diversas manifestações culturais produzidas no Estado. Nesta edição, a Mostra contará com apresentações da Associação Cultural Brasil Japão na Paraíba, com o trabalho Jampakoto e do grupo de usuários autistas, que vai participar, pela primeira vez, com artes visuais e cênicas.

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Os espetáculos são coordenados por professores e reabilitadores da Funad, que ao longo do ano, desenvolvem terapias através de atividades envolvendo a arte. A programação segue à tarde, com apresentações musicais, de dança, artes cênicas e artes visuais e prossegue no dia 24 com diversas expressões artísticas.

No próximo sábado (25), o Rio de Janeiro-RJ será sede de um torneio de Fut7, o popular futebol society. Com oito equipes, representando seis Estados das regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste, a curiosidade está no regulamento; será o primeiro torneio 100% gay no Brasil. A promessa vem da organização da LiGay Nacional de Futebol. Na 'Champions LiGay', como é chamada a competição, existe uma regra acima de todas as outras que regem o desporto: hetero não pode jogar.

Dentro de um cenário preconceituoso que rege o futebol, a proposta do evento é dar luz a um tema sério; a homofobia e suas consequências para homens que desistiram do esporte por conta da opressão. Foi assim que surgiu a liga, em agosto deste ano, na intenção de trazer um ambiente mais acolhedor ao desporto que costuma ser instrumento de integração. Para a disputa, estão inscritas seis equipes, nas quais cada atleta teve que custear suas passagens e hospedagens. Confira os times participantes por Estado:

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Distrito Federal - Bravus FCG

Minas Gerais - Bharbixas

Santa Catarina - Sereyos FC

São Paulo - Unicorns Brasil e Futeboys FC

Rio de Janeiro - Allygaytors FC e BeesCats Soccer Boys

Rio Grande do Sul - Magia Sport Club

O campeonato será realizado no Complexo Esportivo Rio Sport Center, na Barra da Tijuca, de 12h às 19h, seguido de festa prevista para às 19h. A disputa irá seguir as regras do Fut7, tendo cada time seis na linha e um goleiro e, no máximo, 16 atletas escritos por equipe. Uma das regras principais da Champions Ligay é que não pode haver heteros, sob a pena de exclusão da agremiação que desrespeitar a restrição. A organização acredita que tal norma ajuda a reforçar a proposta inicial de que gay pode jogar bem futebol.

Para o público em geral, o ingresso custa R$ 40 (segundo lote), dando direito à acompanhar a disputa e participar da festa. Estão previstas atrações musicais, sorteio de brindes, quadra livre caso alguém queira jogar, foodpark, bar, stand da granado e outras atividades quem serão reveladas no dia do evento. Os ingressos podem ser adquiridos com os integrantes do BeesCats ou pelo site de ingressos Sympla. A organização ainda oferece transfer gratuito para o local saindo da Estação Metrô Jardim Atlântico, das 14h às 18h, sendo necessária a apresentação do ingresso.

Pamela Matos é uma professora paraense e surda que, ao ver a postagem de uma ex-professora de colégio classificando o tema da redação do Enem 2017, que foi sobre “Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil” como sendo um “golpe”. Pamela decidiu responder à afirmação por meio de um vídeo publicado em seu perfil no Facebook e terminou viralizando ao contar a sua história e se posicionar a respeito do assunto. 

Na postagem que acompanha o vídeo, Pamela afirmou que estava “se sentindo revoltada” e afirmou que além de ter feito tomado a decisão com toda a sua indignação, o vídeo servirá “para todos que fizeram a prova e, por motivo algum estão postando em suas redes sociais uma chuva de opiniões imaturas acerca do tema”. Ela também pede “mais respeito menos ignorância mais alteridade” pois, na visão dela, essas pessoas “não conhecem as cicatrizes dos surdos, vocês não conhecem onde seus sapatos apertam, vocês não conhecem os caminhos por eles percorridos”.  

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No vídeo, Pamela conta que a professora que chamou o tema de “golpe” e questionou se a escolha se baseava em uma redação a ser feita por alunos do segundo grau, professores ou candidatos a concurso público da área de educação inclusiva. Ela também rebate o questionamento com uma quarta alternativa: “TODOS”. Na sequência, Pamela também afirma que teve sua vida escolar prejudicada porque a professora em questão não realizou nenhum esforço pela sua inclusão. Confira o vídeo: 

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Após a divulgação do tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017, professores da área fizeram suas considerações a respeito. “Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil” foi o assunto escolhido para que os feras dissertassem neste domingo (5), primeiro dia de provas do exame. 

O professor Diogo Xavier, do Squadrão, disse que a temática era uma das previstas, mas não de forma tão recortada: "O tema veio muito bem delimitado. Quando ele vem amplo, é orientado que o alune tente fazer essa delimitação para não se perder na abordagem". Diogo falou, também, sobre a importância do assunto: "É muito relevante porque é uma questão presente na atualidade mas, ainda assim, pouco falado".

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Já o professor de Linguagens e Redação, Felipe Rodrigues, do NCN Vestibulares, comentou sobre o trabalho feito com os alunos, acerca do tema: "Tenho certeza que eles vão falar sobre empatia social, sobre se colocar no lugar do outro, do deficiente". Felipe já havia levantado a possibilidade da escolha desse tema durante o programa Vai Cair no Enem, transmitido ao vivo pela fanpage do LeiaJa.com, no último sábado (4), e comemorou a previsão acertada.  

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Se mantido o ritmo de matrículas e de casos de abandono da escola, o Brasil vai precisar de 200 anos para garantir a universalização do ensino médio. A conclusão está no estudo Políticas Públicas para Redução do Abandono e da Evasão Escolar de Jovens, conduzido por Ricardo Paes de Barros, economista-chefe do Instituto Ayrton Senna. Além do número do número de matrículas de jovens entre 15 e 17 anos ter estagnado nos últimos 15 anos, 22% deles estão fora da escola. O índice é similar ao registrado no ano 2000, com 25%. 

A meta de universalizar o ensino estava prevista no Plano Nacional da Educação e deveria ter sido alcançada no ano passado. Outra conclusão da pesquisa é que o Brasil perde muito ao deixar de investir na formação dos jovens, pois pessoas que concluíram o ensino médio tendem a receber remunerações mais altas ao longo da vida do que as que não concluíram, a formar novas famílias mais tarde, têm em média um filho a menos do que teriam se tivessem abandonado os estudos, tendem a ter uma menor prevalência de doenças crônicas e estarem menos vulneráveis a situações de violência. 

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Outro alerta da pesquisa é que o Brasil está perdendo dinheiro ao deixar de investir em educação. Cada jovem que abandona a escola gera um prejuízo de R$ 35 por aluno. Contando que a ada ano 3 milhões de alunos deixam a escola ou sequer se matriculam no ensino médio, o prejuízo é estimado em R$ 98 bilhões por ano. 

O Brasil investe R$ 65 bilhões por ano no ensino médio, cerca de R$ 4 mil por aluno. A pesquisa foi feita com apoio do Instituto Ayrton Sena, Instituto Unibanco e da Fundação Brava. Para Mirela Carvalho, gerente de gestão de conhecimento do Instituto Unibanco, o estudo joga uma luz sobre o problema, que para ela só serão solucionados com a resolução de problemas estruturais. A situação do Brasil parece ainda mais crítica se comparada com outros países. Segundo a Unesco, 74% dos países do mundo têm conseguido avançar mais rapidamente na inclusão dos jovens na escola. 

O programa Transcidadania-JP abre seleção durante todo o mês de outubro para inclusão de travestis, homens e mulheres trans no mercado de trabalho. As colocações são para trabalhar em empresas parceiras do programa. Para participar, é necessário que o candidato tenha nível médio completo. Há oportunidades para cargos na área de atendente e operador de telemarketing.

Os interessados deverão enviar os currículos para o e-mail: lgbtjp@gmail.com, da Coordenadoria de Promoção da Cidadania LGBT e da Igualdade Racial. Para mais informações, entrar em contato pelo telefone: 3218-9246.

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Programa Transcidadania 

O programa Transcidadania JP vem se firmando como importante política para promover inclusão e cidadania da população trans da Capital. Atua, sobretudo, desenvolvendo ações de empregabilidade e habitação, o que vem ganhando reconhecimento da sociedade e destaque na mídia fora da Paraíba. A prioridade deste recrutamento e seleção é para pessoas travestis e homens e mulheres trans. No entanto, caso haja vagas remanescentes, o programa irá oferecer vagas a gays, lésbicas e bissexuais em situação de vulnerabilidade.O

O Transcidadania JP reúne 10 secretarias que fazem parte de um comitê gestor para colocar as ações em prática. As reuniões acontecem a cada dois meses. O centro de cidadania LGBT funciona no Parque da Lagoa, de segunda a sexta feira, das 8h às 14h.

O centro funciona com uma equipe multiprofissional, contando com assistente social, psicóloga e assessoria jurídica, além de serviços de habitação, empregabilidade, cursos profissionalizantes, direitos humanos e praticas complementares da saúde, através de uma parceria com o Equilíbrio do Ser.

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