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A Copa do Catar começa para o Brasil com o duelo desta quinta-feira (24), contra a Sérvia, pelo Grupo G, às 16h (horário de Brasília). Se a estreia já é por si só um momento especial, imagine para quem nunca jogou um Mundial na carreira. Este é o caso de 16 dos 26 convocados pelo técnico Tite para defender a amarelinha no Catar.

O grupo de estreantes reúne jogadores experientes e bem conhecidos no futebol nacional, como o meio-campista Éverton Ribeiro (Flamengo) e o goleiro Weverton (Palmeiras), ambos com extensa experiência profissional. Boa parte do elenco, no entanto, foi revelada por times brasileiros e deixou o país logo após completar 18 anos, para atuar em clubes europeus, como ocorreu com Vinícus Júnior e Rodrygo (ambos do Real Madrid) e Fabinho (Liverpoool).

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Jovens ou experientes, os estreantes listados abaixo vão lembrar para sempre desta 22ª edição da Copa do Mundo. 

GOLEIRO 

Weverton Ribeiro

Nascido em Rio Branco (AC), Weverton é cria do Andirá, clube local onde jogou no Sub-15, mas foi defendendo o Juventus do Acre que ganhou notoriedade ao competir na Copa São Paulo de Futebol Júnior, a Copinha. De olho em novos talentos, o Corinthians contratou Weverton, na ocasião com 17 anos, e foi no Timão que ele alçou a equipe profissional.

Hoje no Palmeiras o acreano está prestes a estrear em Mundiais, vestindo a amarelinha.  Aos 34 anos, Weverton é o terceiro goleiro da seleção. Foi campeão olímpico na Rio 2016 - ouro até então inédito - e, no ano seguinte, estreou na seleção principal. 

DEFENSORES

Alex Sandro

O lateral-esquerdo de 31 anos nasceu em Catanduva, no interior paulista, mas foi no Athletico-PR que iniciou a carreira no futebol. Aos 17 anos já conquistava o Campeonato Paranaense de 2009 com o time profissional. No ano seguinte foi para o Santos, onde colecionou títulos: Paulista (2010 e 2011), Copa do Brasil (2011) e Libertadores (2011). O desempenho chamou a atenção do Porto (Portugal) que o contratou em 2011. Quatro anos depois foi para a Juventus (Itália) e segue até hoje no clube. 

Alex Sandro foi vice-campeão olímpico nos Jogos de Londres e campeão da Copa América de 2019 pela seleção principal. Atuou 37 vezes com a amarelinha e é um dos favoritos a ocupar a lateral-esquerda do escrete canarinho, após uma lesão grave impedir o Guilherme Arana de ir à Copa.

Alex Telles

O lateral-esquerdo de 29 anos teve sua primeira chance com o técnico Tite em 2019 e de lá pra cá atuou oito vezes com a amarelinha. Gaúcho, de Caxias do Sul, Telles foi revelado nas categorias de base do Juventude, onde se tornou profissional em 2011, aos 19 anos.

Contratado pelo Grêmio no início de 2013, brilhou no campeonato nacional, sendo escolhido o melhor lateral-esquerdo da competição no Prêmio Craque do Brasileirão. No ano seguinte, o brasileiro começou sua carreira internacional pelo Galatasaray (Turquia).  Desde então, já defendeu Inter de Milão (Itália), Porto (Portugal), Manchester United (Inglaterra) e, atualmente, defende o Sevilla (Espanha).  

Bremer

Ao ser batizado, o baiano da pequena Itapitanga, cidade vizinha à Ilhéus, ganhou o nome em homenagem ao zagueiro alemão Gleison Bremer, campeão mundial na Copa da Itália (1990). Coincidência ou não, Bremer seguiu carreira no futebol e joga na defesa. Recém-contratado pela Juventus, durante a apresentação oficial,  revelou seu grande sonho: vestir a amarelinha. “A Juve tem jogadores brasileiros e isso me ajudará a chegar à Seleção. Não é fácil, fiz uma grande temporada no ano passado, mas não fui convocado”, disse o zagueiro.

No último dia 7, o que era sonho virou realidade. Bremer está no Catar. Convocado apenas para os dois últimos amistosos antes do Mundial (Gana e Tunísia), o jogador esteve em campo durante 45 minutos no duelo contra Gana. 

O primeiro clube na carreira de Bremer foi o Desportivo Brasil, de São Paulo, no qual ingressou em 2014. Dois anos depois, foi emprestado ao São Paulo, onde estreou como profissional. Em 2017 foi contratado pelo Atlético-MG e, no ano seguinte, teve o passe vendido para o Torino (Itália). Em julho passou a defender a Juventus.  

Éder Militão

Aos 14 anos, Éder Militão deixou Sertãozinho, na região metropolitana de Ribeirão Preto (SP), para jogar na capital, na base do São Paulo. Agora, 10 anos depois, Militão está prestes a disputar sua primeira Copa do Mundo com a amarelinha. 

No Tricolor Paulista, o defensor foi galgando as categorias de base até se profissionalizar aos 19 anos. Em 2017 integrou o time B e também a equipe principal do São Paulo, onde permaneceu até o ano seguinte, quando foi contratado pelo Porto (Portugal).

A passagem pelo futebol lusitano durou menos de um ano: em setembro de 2019 o brasileiro chegou ao Real Madrid (Espanha) e segue até hoje no time merengue. Militão estreou na seleção brasileira em 2018 e de lá para cá já atuou em 23 confrontos. 

MEIO-CAMPISTAS

Bruno Guimarães

O volante do Newcastle (Inglaterra), 24 anos, é carioca de São Cristóvão, na zona Central da capital. Aos cinco anos frequentou a escolinha do Vasco e se apaixonou pelo esporte. Após ser reprovado em testes do Botafogo e Flamengo, Bruno não esmoreceu: resolveu começar a carreira pelo pequeno Audax Rio, clube de São João de Meriti (RJ). Escolha acertada: após três anos, foi transferido para o Audax Osasco, onde se destacou na Copinha de 2017, entrando logo depois  no time profissional. No mesmo ano foi emprestado ao Athletico-PR, onde brilhou na conquista da Copa do Brasil. Após dois anos no Furacão, o jogador deixou o Brasil para atuar pelo Lyon (França)d. Em janeiro foi contratado pelo Newcastle.  

Bruno estreou em 2020 na seleção brasileira e marcou uma vez na goleada de 4 a 0 sobre a Bolívia na última rodada das Eliminatórias da Copa. O jogador atuou em sete partidas do escrete canarinho. 

Éverton Ribeiro

O jogador pertence à geração multicampeã do Flamengo, que desde 2019 vem amealhando troféus em competições nacionais e do continente sul-americano. Em grande fase, o meio-campista voltou a ser convocado para a seleção em 2020 -  jogos contra o Equador e Paraguai, pelas Eliminatórias da Copa -  após um hiato de cinco anos sem vestir a amarelinha. Coube ao técnico Tite convocar o o experiente meio-campista de 33 anos para o primeiro Mundial da extensa carreira.

Éverton nasceu em Arujá, região metropolitana de São Paulo. Aos nove anos passou na primeira peneira e ingressou na Portuguesa, na zona leste de São Paulo, e três anos depois já estava no Corinthians. Gostava de jogar na lateral-esquerda e aos 17 anos ganhou projeção ao disputar a Copinha de Futebol Júnior (2007). Daí em diante, alçou vôo: passou pelo São Caetano e Coritiba, até chegar ao Cruzeiro em 2013, onde permaneceu por dois anos. Em 2015 o jogador foi jogar no Al-Ahli, nos Emirados Árabes Unidos, até retornar dois anos depois para o Brasil, contratado pelo Flamengo. 

Fabinho

Nascido em Campinas (SP), o jogador de 28 anos é multifacetado. Atualmente no Liverpool (Inglaterra), ele atua como volante, mas também se sai bem na lateral-direita. Desde a primeira convocação para a seleção brasileira em 2015, Fabinho já soma 28 jogos com a amarelinha. 

 O primeiro clube na carreira foi o Paulínia, dos sete aos 12 anos, quando foi contratado pelo Fluminense. Embora tenha se profissionalizado no clube carioca, nunca entrou em campo com o uniforme grená. Em 2018, o meio-camplista teve o passe vendido em 2012 ao Rio Ave (Portugal), quando tinha 18 anos. Depois passou pelo Real Madrid (Espanha) e Mônaco (França), antes de ser contratado em 2018 pelos Reds. 

Lucas Paquetá

O meia-atacante Lucas Tolentino Coelho de Lima nasceu na Ilha de Paquetá, no Rio de Janeiro, e foi lá que despertou para o futebol. Aos 10 anos, ele cruzou a Baía de Guanabara para assinar seu primeiro contrato com o Flamengo. Começou pelo Sub-11 até chegar ao time profissional, aos 19 anos. Três anos depois, partiu para a Itália, contratado pelo Milan. Lucas Paquetá já passou pelo Lyon (França) e atualmente joga no West Ham (Inglaterra). 

Habilidoso, o meia estreou com a amarelinha em 2018. De lá para cá foram 35 jogos e sete gols marcados. O mais marcante, foi o que carimbou o passaporte da seleção para o Catar, na vitória por 1 a 0 sobre a Colômbia, pela 13ª rodada das Eliminatórias no final do ano passado.

ATACANTES

Antony

O ponta-direita de 22 anos estreia na Copa do Catar no melhor momento da carreira. Depois de dois anos no Ajax (Holanda), onde conquistou dois títulos nacionais consecutivos, o paulista de Osasco foi contratado em julho pelo Manchester United (Inglaterra) por 100 milhões de euros (equivalente a R$ 558 milhões) - a maior transação da história do futebol holandês. 

Antony é cria do São Paulo: chegou ao clube com 10 anos, foi promovido a profissional oito ano depois. Em 2019 conquistou a Copinha de Futebol Júnior (2019) e, na equipe principal, faturou o vice-campeonato do Paulistão. No ano seguinte, deixou o país para atuar no Ajax. O ponta-direita sobressaiu ano passado na conquista dodo bicampeonato na Olimpíada de Tóquio e quatro meses depois foi convocado por Tite para a seleção principal. Na estreia, diante da Venezuela, bastaram 15 minutos em campo para Antony marcar seu primeiro gol com a amarelinha. Em um ano, participou de 11 confrontos. 

Gabriel Martinelli

O caçula da seleção brasileira tem 21 anos - é cinco meses mais novo que Rodrygo - e vem brilhando no Campeonato Inglês (Premier League) como atacante do Arsenal. 

Nasceu em Guarulhos (SP) e com nove anos começou a jogar futsal nas categorias de base do Corinthians. Dois anos depois, também no Timão, trocou a quadra dura pelo gramado. E gostou. Em 2015 migrou para o time Sub-15 do Ituano, onde estreou como profissional três anos depois, com pouco mais de 16 anos. Ao completar a maioridade teve o passe vendido para o Arsenal, por aproximadamente 6 milhões de libras (o equivalente a R$ 38 milhões). 

Martinelli é campeão olímpico, título conquistado nos Jogos de Tóquio, no ano passado. Estreou na equipe principal me março deste ano, e atuou outras duas vezes com a amarelinha. 

Pedro

Revelado pela base do Flamengo, o atacante assegurou presença no Mundial do Catar após brilhar nesta temporada, em que o Rubro-Negro faturou o tricampeonato da Libertadores e o tetra na Copa do Brasil. O centroavante de 25 anos atuou apenas duas vezes pela seleção: a primeira em 2020 contra a Venezuela, pelas Eliminatórias Sul-Americanas, e a última há dois meses, na goleada do Brasil sobre a Tunísia (5 a1), em amistoso. Neste último, Pedro balançou a rede, após entrar no segundo tempo. 

Carioca do Méier, bairro da zona norte do Rio de Janeiro, o jogador passou pela base do Flamengo, mas foi no rival Fluminense que amadureceu e se tornou profissional aos 21 anos, participando da conquista da Taça Rio de 2018. No mesmo ano teve o passe vendido para a Fiorentina (Itália). Após dois anos no clube, e escalado apenas quatro vezes, voltou para o Brasil, para ser titular no Flamengo.

Raphinha

Nascido em Porto Alegre, o ponta-direita foi revelado pela base do Avaí, no estado vizinho de Santa Catarina. Foi no Leão da Ilha que o gaúcho também se profissionalizou em 2016, mas sequer jogou na equipe principal. Aos 20 anos foi contratado pelo Vitória de Guimarães (Portugal). No futebol lusitano jogou também no Sporting, e depois passou pelo Rennes (França) e Leeds (Inglaterra), até ser contratado este ano pelo Barcelona.   

Raphinha estreou ano passado em grande estilo na seleção de Tite: marcou duas vezes na vitória do Brasil sobre o Uruguai (4 a 1) pelas Eliminatórias da Copa. Em 11 jogos com a amarelinha, fez cinco gols. 

Richarlison

O caminho de Richarlison até a estreia no Mundial do Catar teve início no Real Noroeste, clube da cidade de Águia Branca (ES), onde começou a jogar futebol aos 16 anos. Logo foi contratado pelo Sub-20 do América-MG, onde estreou como profissional em 2015. No ano seguinte, já defendia o Fluminense, mas não demorou a sair do Brasil com destino à Inglaterra, em 2017, para atuar no Watford. Seu segundo clube no Reino Unido foi o Everton, onde permaneceu por três anos. 

Desde julho deste ano Richarlison, de 25 anos, é jogador do Tottenham. O atacante foi campeão olímpico de futebol nos Jogos de Tóquio no ano passado. Ele estreou na seleção principal, em 2018, e desde então marcou 17 gols em 38 partidas com a amarelinha. 

Rodrygo

Rodrygo é cria do Santos, de onde saiu aos 18 anos direto para o Real Madrid (Espanha), onde é conhecido como Rayo (raio). O ponta-direita, nasceu em Osasco (SP), em janeiro de 2001, apenas cinco meses antes de Martinelli, caçula da seleção. Aos 11 anos, Rodrygo foi contratado pelo clube da Vila Belmiro e passados cinco anos estreou entre os profissionais. Atuou no Brasil até meados de 2019, mesmo ano em que estreou com a amarelinha. 

Rodrygo faturou o segundo ouro olímpico do Brasil ano passado, nos Jogos de Tóquio. Na seleção principal, comandada por Tite, participou de oito confrontos. 

Vinícius Júnior

Eleito um dos 10 melhores jogadores do mundo na última temporada 2021/22 europeia, o brasileiro de 22 anos estreia em seu primeiro Mundial após colecionar títulos pelo Real Madrid nos últimos quatro anos: uma Liga dos Campeões, dois campeonatos nacionais/ LaLiga, duas Supercopas da Espanha e uma Supercopa da Europa. 

Vini nasceu em São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro. Despertou para o futebol aos seis anos, quando matriculado pelo pai numa escolinha local do Flamengo. Quatro anos depois foi federado pelo Rubro-Negro carioca e aos 16 anos estreou precocemente como profissional. Jogou poucos meses no time principal do clube da Gávea até ter o passe vendido ao Real Madrid em meados de 2018.

Desde que estreou na seleção em 2019, Vini jogou em 16 partidas.  Seu primeiro e único gol com a amarelinha saiu na goleada sobre o Chile (4 a 0), no Maracanã, pelas Eliminatórias.

Fotos: Lucas Figueiredo/CBF

A Meta anunciou nesta terça-feira (22), Cicero, uma inteligência artificial (IA) que consegue jogar o jogo de tabuleiro Diplomacia (Diplomacy, no original). O sistema pode negociar com os outros jogadores ao utilizar o raciocínio estratégico e linguagem natural. De acordo com a empresa dona do Facebook, WhatsApp e Instagram, Cicero pode ser considerado uma evolução do Deep Blue.  

Cicero foi testado em locais como o web Diplomacy.net, uma versão online do jogo. A IA conseguiu mais do que o dobro da pontuação média de seus oponentes humanos e ficou em segundo lugar entre os 19 participantes que jogaram ao mesmo de cinco jogos em uma liga online. Ao utilizar outras plataformas, Cicero foi construído para reconhecer blefes de outros jogadores, entender as emoções, construir relações, tentar prever jogadas, propor soluções e mais. Apesar de o único uso de Cicero ser jogar Diplomacia, a Meta defendeu que a inovação pode evoluir e aprender a colaborar com pessoas fora do jogo de tabuleiro no futuro.

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“Como alternativa, imagine um videogame no qual os personagens não jogáveis (NPCs) podem planejar e conversar como as pessoas – entendendo suas motivações e adaptando a conversa de acordo – para ajudá-lo em sua missão de invadir o castelo”, sugeriu a gigante empresa, Meta. Para avançar a ferramenta, a Meta também anunciou que Cicero está com código aberto, o que permite a pesquisadores e desenvolvedores do mundo todo contribuírem com a solução. Com a decisão, a Meta disse esperar que o trabalho seja desenvolvido de maneira responsável pela comunidade.  

O Deep Blue foi um supercomputador que venceu o campeão mundial de xadrez Garry Kasparavov e do AlphaGo, que venceu vários jogadores de Go, incluindo o sul-coreano Lee Sedol. A promessa é de que a tecnologia consiga atingir desempenho humano em Diplomacia, o que é considerado pela Meta uma evolução.

“Um desafio quase impossível para a IA porque exige que os jogadores entendam as motivações e perspectivas das outras pessoas, façam planos complexos, ajustem estratégias e usem a linguagem para convencer as pessoas a formar alianças”, explica um trecho do comunicado da companhia. 

  O jornalista Matias Pellicionni estava ao vivo no canal TyC Sports entrevistando torcedores da Argentina, quando, de repente, eles começaram a cantar uma música cuja letra contém insinuações racistas e homofóbicas. 

Atacando diretamente os atletas franceses, os torcedores iniciam cantando que “os jogadores jogam pela França, mas são todos de Angola”. Em seguida, se referem, de maneira homofóbica, ao que seria um caso do atacante Mbappé com a modelo trans Ines Rau. 

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Por fim, finalizam a canção entoando: "sua mãe é nigeriana, seu pai é camaronês, mas no seu documento a nacionalidade é francês". As imagens também mostram a reação negativa dos jornalistas que apresentam o programa diretamente do estúdio.  Recentemente, outro argentino gerou bastante polêmica ao fazer comentários sobre a Copa do Mundo.

O ex-presidente da Argentina, Mauricio Macri, afirmou que a Alemanha é uma das favoritas ao título mundial por serem de uma "raça superior". "A Alemanha nunca pode ser descartada, porque é uma raça superior, sempre jogam até o final", afirmou.

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Vinte jogadores da seleção brasileira, além do técnico Tite, terão suas trajetórias narradas em vídeo por eles próprios, por familiares e amigos em 21 minidocumentários. A série contará com vídeos de até seis minutos de duração e será lançada em partes - serão cinco por semana, sendo os primeiros a partir das 20h desta terça-feira.

Os vídeos estarão disponíveis na plataforma Kwai, rede social que se dedica à produção e compartilhamento de vídeos curtos e que é patrocinadora da seleção. A escolha também faz parte da estratégia da CBF de reaproximar a torcida da seleção brasileira.

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"A CBF identificou há algum tempo que houve, depois de 2014, uma desconexão entre o torcedor e a seleção brasileira. Isso é visível em números, mas também no dia a dia", explicou o diretor de comunicação, Rodrigo Paiva. "A CBF precisava se reconectar e renovar o seu público. A seleção nasceu para ser amada."

Os minidocumentários foram todos produzidos na vertical - característica muito presente nas redes sociais de compartilhamento de vídeos. Eles começaram a ser gravados há um ano, e por isso não há garantia de que os 20 jogadores selecionados para a série estarão na Copa do Mundo do Catar.

Há alguns nomes certos, casos do goleiro Alisson, do meia Lucas Paquetá e dos atacantes Richarlison e Vinicius Junior, que integram os primeiros cinco minidocs. O quinto jogador desta primeira leva, contudo, é uma incógnita para a Copa: o lateral Daniel Alves.

O lateral-esquerdo Guilherme Arana também compõe a série, mas já está vetado no Catar, uma vez que ele sofreu uma lesão multiligamentar no joelho esquerdo em setembro e está em fase inicial de recuperação. Ele só deverá voltar aos gramados já com a próxima temporada em andamento.

Completam a lista Philippe Coutinho, Éder Militão, Gabriel Jesus, Rodrygo, Alex Telles, Thiago Silva, Antony, Casemiro, Weverton, Marquinhos, Fred, Bruno Guimarães, Danilo e Fabinho. Neymar, por sua vez, não integra a série por questão de agenda. Segundo os responsáveis, ele seria filmado após o jogo com a Bolívia, pelas Eliminatórias da Copa, mas acabou suspenso para aquela partida e não viajou.

Esta semana, o jornal alemão Bild divulgou os salários brutos anuais dos jogadores do time Bayern de Munique. De acordo com o veículo, o valor total da folha bruta para o time principal, composto por 23 pessoas, é de 261,5 milhões de euros, o equivalente a R$ 1,3 bilhão.

Entre as remunerações, se destaca a recebida pelo senegalês Sadio Mané, que corresponde a 22 milhões de euros. O jogador deixou o Liverpool após seis anos no time e agora possui contrato com o Bayern até junho de 2025.

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 Em seguida, está Manuel Neuer, com 21 milhões; Thomas Muller, com 20,5 milhões; e os futebolistas Leroy Sané e Kingsley Coman, com 20 milhões. Confira a lista completa:

 Sadio Mané - 22 milhões

Manuel Neuer - 21 milhões

Thomas Müller - 20,5 milhões

Leroy Sané e Kingsley Coman - 20 milhões

Joshua Kimmich - 19,5 milhões

Serge Gnabry - 19 milhões 

Leon Goretzka - 17 milhões 

Matthijs De Ligt, Lucas Hernández e Dayot Upamecano - 16 milhões 

Alphonso Davies - 9 milhões 

Noussair Mazraoui, Ryan Gravenberch e Benjamin Pavard - 8 milhões

Jamal Musiala - 5 milhões

Mathys Tel e Bouna Sarr - 4 milhões

Eric maxim Choupo-Moting - 3,5 milhões

Paul Wanner - 2 milhões 

Josip Stanisic - 1,5 milhão 

Sven Ulreich - 1 milhão

Johannes Schenk - 500 mil

As empresas de jogos eletrônicos têm que aceitar, a euforia da pandemia acabou. Os jogadores passam menos tempo jogando do que no ano passado. Mas o setor parece mais bem preparado do que outros para enfrentar a atual adversidade econômica.

No início da crise sanitária, "as pessoas correram para a Twitch, tanto streamers quanto espectadores", diz Brandon Willians, conhecido como “BWpaco” na plataforma onde os jogadores transmitem seus jogos ao vivo.

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"Mas conversei com algumas pessoas que pararam de transmitir porque estavam exaustas ou porque não era para elas. Ou porque não tinham mais tempo em razão do retorno ao trabalho presencial", diz.

Em 2020, a plataforma da Amazon chegou a superar uma média de 2 milhões de espectadores conectados ao mesmo tempo pela primeira vez, segundo o site twitchtracker.com.

Embora as visualizações tenham caído após atingir o pico de cerca de 3 milhões em abril de 2021, o número médio de espectadores conectados na época (2,6 milhões) permanece maior do que antes da pandemia.

Acostumadas a um crescimento de dois dígitos, as empresas de jogos desaceleraram, mas continuam com melhor saúde financeira do que muitos grupos de tecnologia que estão demitindo funcionários.

Matt Piscatella, analista do escritório NPD, estima que os gastos totais do consumidor de jogos eletrônicos serão de cerca de US$ 55,5 bilhões nos Estados Unidos em 2022: 8,7% a menos que no ano passado.

As vendas da Activision Blizzard, Microsoft e Sony caíram em relação ao ano passado.

Mas a correção após o boom da pandemia era inevitável, segundo analistas, principalmente em um contexto econômico tenso.

"Dificuldades no fornecimento de componentes estão impedindo a produção de novos consoles e foram adiados lançamentos de grandes títulos como Starfield, Suicide Squad e Breath of the Wild 2 até 2023", comenta Steven Bailey, analista da Omdia.

A demora na disponibilização de novos títulos é parte do problema, mas Piscatella espera que seja temporário e que o mercado se estabilize gradativamente em 2023, com retorno "à tendência de longo prazo, ou seja, crescimento constante".

A inflação força os compradores a tomar decisões, observa o analista, mas não a abandonar completamente os jogos.

"Cerca de 76% dos consumidores dos Estados Undios jogam jogos de todos os tipos e vemos um crescimento contínuo nas assinaturas de serviços como Xbox Game Pass e Playstation +", destaca.

A pandemia favoreceu a adoção de novos costumes, como "cosy gaming": "jogos confortáveis" que enfatizam a cooperação em vez da competição.

Também permitiu que streamers pacientes construíssem uma comunidade de jogadores leais, embora muitos espectadores agora conectem seu canal favorito da Twitch como um rádio, para ouvi-lo em segundo plano.

O streamer BWpaco, com centenas de seguidores, afirma não ter perdido fãs, mas admite que "são menos numerosos a falar na janela de chat".

Lisca concedeu sua primeira coletiva de imprensa pós-jogo, comandando o Sport, na Ilha do Retiro, neste sábado (9). O técnico do Leão rasgou elogios para a torcida e para os jogadores, em especial Ewerthon e Thiago Lopes.

Aos olhos de Lisca, Thiago fez uma grande partida e a dobradinha com Ewerthon no lado direito funcionou perfeitamente. O técnico também lamentou as questões físicas, como de Giovanni, que foi substituído ainda no primeiro tempo.

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“Infelizmente as saídas foram muito mais pela questão física do que pela questão tática e você tem que se arrumar nesse sentido (…) mas to feliz, foi o primeiro passo, vamos com calma", disse Lisca.

O treinador Lisca também fez questão de elogiar a torcida do Sport e disse que ficou emocionado com a recepção. Ele ainda revelou que estava com saudade desse contato. “Minha chegada reaproximou o torcedor do time, isso foi importante. Vamos trabalhar com pé no chão, treinar os que não vêm jogando e encarar o Operário-PR, da mesma forma, com a mesma postura”, finalizou.

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Federação Internacional das Associações de Jogadores Profissionais, conhecida pela sigla Fifpro, divulgou uma pesquisa nesta quinta-feira para defender a necessidade de ajustes no calendário de jogos do futebol internacional. De acordo com a entidade, o estudo deixou claro que a maioria dos jogadores profissionais é "a favor de novos regulamentos para lidar com o crescente congestionamento de jogos e a alta carga de viagens".

A Fifpro ouviu a opinião de 1.055 jogadores e 92 especialistas em desempenho sobre a necessidade de formular medidas que garantam um intervalo mínimo para descanso e limitem partidas consecutivas. Do total de atletas entrevistados, apenas 26% são favoráveis à continuidade do modelo atual.

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O posicionamento da entidade tem apoio oficial de jogadores como o chileno Arturo Vidal, atualmente em fim de contrato com a Inter de Milão e especulado no Flamengo. O meio-campista assinou o prefácio do relatório ao lado do italiano Leonardo Bonucci (Juventus), do japonês Maya Yoshida (Japão) e do francês Saliou Ciss (Nancy).

"As viagens internacionais de longa distância pressionam a saúde e o desempenho de muitos jogadores por causa das mudanças repentinas de clima e fuso horário. Alguns jogadores viajaram mais de 200.000 quilômetros nas últimas três temporadas - é como viajar ao redor do mundo cinco vezes", comentou Vidal.

No comunicado divulgado nesta quinta, a Fifpro dá exemplos de atletas que foram sobrecarregados por causa das Datas Fifas, época em que deixam seus clubes para defender suas seleções, sem um período de descanso na ida ou na volta. Um dos casos apontados é o de Luka Modric, que, em 2020, jogou 24 partidas consecutivas com menos de cinco dias de descanso entre cada uma, dividido entre compromissos com o Real Madrid e a Croácia.

Entre os 1.055 jogadores participantes da pesquisa, 55% relataram ter se machucado por sobrecarga, 40% afirmaram que tiveram a saúde mental afetada e 50% disseram que seus clubes e seleções não permitiram tempo suficiente de descanso.

Uma das soluções apontadas para melhorar o panorama é que as Data Fifas sejam mais longas e menos frequentes, sugestão que agrada 46.6% dos jogadores entrevistados pela Fifpro - 25.7% não gostam da ideia e os outros 27.7% não têm uma opinião formada.

O estudo teve foco no futebol europeu, mas ouviu profissionais de outros países membros do sindicato. O Brasil, que vive uma discussão constante sobre seu calendário, não é associado à entidade.

Um grupo de torcedores do Flamengo faz um protesto contra jogadores e membros da comissão técnica do time na manhã desta sexta-feira, no CT Ninho do Urubu. Eles reclamam da queda de rendimento da equipe carioca nesta temporada, principalmente no Campeonato Carioca. O Fla perdeu o título para o Fluminense, no fim de semana passado.

Dezenas de torcedores se postaram diante do portão do CT desde o início da manhã. E acompanham a chegada de jogadores e membros da comissão técnica para o treino marcado para esta sexta. Alguns deles chegaram a cercar os carros de luxo de jogadores, como Gabriel Barbosa e David Luiz.

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O zagueiro abriu o vidro do carro para conversar rapidamente com alguns dos torcedores mais exaltados. Gabigol teve dificuldade para entrar no CT por ter o carro cercado. Outros atletas viram torcedores acertarem tapas e até socos na lataria e nos vidros dos seus veículos.

No momento de maior aglomeração, os seguranças do clube e policiais usaram spray de pimenta para dispersar o grupo de dezenas de torcedores. Na porta do CT, alguns exibiam um longa faixa, com os dizeres: "Se damos a vida, exigimos que vocês deem o sangue".

A relação entre torcidas organizadas e o time do Flamengo azedou nas últimas semanas. Alguns já pedem a saída do técnico português Paulo Sousa, contratado no fim do ano passado. No domingo, um grupo de torcedores protestou contra os jogadores no aeroporto, no embarque do time para o Peru, onde a equipe estreou com vitória por 2 a 0 sobre o Sporting Cristal, em Lima, na Copa Libertadores.

Ao longo da semana, a diretoria do Flamengo sugeriu uma possível reunião entre lideranças das organizadas e membros do time e da comissão técnica. Inicialmente, o encontro aconteceria na quinta-feira. Mas a reunião acabou sendo cancelada.

O Flamengo estreia no Brasileirão neste sábado contra o Atlético-GO, fora de casa. Na terça, fará sua estreia em casa na Libertadores, diante do Talleres, da Argentina.

A federação de rugby da Nova Zelândia, conhecida como All Blacks, assumiu que errou na homenagem ao Dia Internacional da Mulher, na terça-feira (8), por tirar o foco do time feminino na postagem no Twitter. A entidade também foi criticada por usar a imagem de um jogador que já foi condenado por agredir a companheira.

Na foto, os atletas do elenco masculino aparecem ao lado das esposas, filhas e mães. A postagem acompanhou a legenda: "Sempre grata a todas as mulheres em nossas vidas que nos permitiram praticar o esporte que amamos. Companheiras, mães, filhas, médicas, fisioterapeutas, árbitras, administradores e fãs".

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O atleta Savu Reece, que aparece na homenagem, já foi preso e se declarou culpado após arrastar a namorada pelo cabelo em outubro de 2018. Na época, relatou que perdeu o controle por estar bêbado. Reece foi liberado com o pagamento da multa de 750 dólares neozelandeses, cerca de R$ 2.600, à parceira.

 

 

Após conseguir retirar o elenco brasileiro do Shakhtar Donetsk da Ucrânia, o diretor esportivo Darijo Srna elogiou a atuação do presidente da Uefa, Aleksander Caferín, na operação de fuga. Ele ainda revelou que a embaixada brasileira não propôs um esquema para resgatar os atletas.

Confinado no bunker de um hotel em Kiev junto aos 12 brasileiros horas após a invasão russa, Srna decidiu pedir ajuda ao presidente da Uefa quando percebeu que os esforços do Brasil para retirar os jogadores iriam demorar.

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"Liguei para o senhor Ceferín e chorei por telefone. Não podia ver os jogadores e suas famílias indefesas e chorando. O que ele fez por nós foi sua maior vitória. É um grande homem e o maior embaixador do futebol. Os brasileiros e os italianos já estão em casa", agradeceu em entrevista ao Delo.

O ídolo do Shakhtar e atual gestor do clube disse que os acontecimentos o fizeram lembrar da última guerra que tomou a região leste do continente. "Quando escutei a primeira sirene, voltei automaticamente 25 ou 30 anos, para a guerra dos Bálcãs. Éramos umas 50 pessoas no hotel: todos os brasileiros com suas famílias, a comissão técnica de [Roberto] De Zerbi e três croatas. Exceto as embaixadas de Israel e Portugal, ninguém propôs nada de concreto. Os jogadores estavam desesperados e não sabiam o que fazer", relatou.

O casal Mayara Faria, 21 anos, e Diego Silva, 24, chegou ao Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, o Galeão, por volta das 19h em clima de sobrevivência. O jogador de futebol relatou os momentos de "angústia e ansiedade" no bunker e de terror na caminhada de cerca de duas horas em direção à fronteira com a Romênia.

"Para atravessar a fronteira existe muita burocracia. A gente conseguiu como sobrevivente mesmo, correndo com a mochila nas costas. É desesperador", afirmou Silva.

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Mayara chegou à Ucrânia para ficar com o namorado há um mês e quatro dias e esperava aproveitar a viagem para conhecer a Ucrânia. "O que eu tive foram quatro dias de terror, desde que estourou a guerra. Na fronteira, tinha gente de todo lugar do mundo. Mas nem todos passavam. As pessoas eram escolhidas a dedo", contou Faria.

Os dois só conseguiram voltar para o Brasil porque a prefeitura de Niterói (RJ), onde moram as famílias de ambos, pagou a passagem, que custou R$ 7,5 mil, as duas.

Eles saíram da Romênia, 1h de Brasília, fizeram conexão em Amsterdam, e voaram para o Rio.

A mãe de Silva contou que sua única preocupação hoje foi em preparar o prato predileto do filho, jogador de futebol do time ucraniano de Kolos Kovalivka. O prato especial é um "mexido com ervilha e jiló".

Silva estava fora de casa há dois anos, sendo que, no último ano, foi para a Ucrânia, após receber uma proposta para trabalhar em novo time.

"A distância é muito grande. A gente não tinha o que fazer. Então eu falei: meu filho vai vir de cavalo, de jegue", afirmou Luciana da Silva, mãe do jogador.

O secretário de Direitos Humanos de Niterói, Raphael Costa, disse que recebeu o pedido de ajuda de Faria na sexta-feira, por Whatsapp. A prefeitura, segundo ele, entrou em contato com o Ministério do Exterior, mas, até agora, não obteve retorno do governo federal. Outros três niteroienses estão em contato com o governo municipal à espera de uma ajuda com passagem, que chegou a custar R$ 35 mil na semana passada.

No Brasil, a trajetória de Silva no futebol é longa. Como júnior, ele jogou em times de grande porte, como Flamengo e Botafogo. "Agora, só quero descansar", afirmou o jogador.

Parte dos jogadores brasileiros que estavam presos na Ucrânia conseguiram deixaram o país e chegaram ao Brasil na manhã desta terça-feira (1º). O meia Pedrinho, o lateral Dodô, o volante Maycon, o atacante Fernando - que faz aniversário hoje - e o preparador Luciano Rosa desembarcaram no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Já o zagueiro Marlon, pousou no Rio de Janeiro. 

Após três dias isolados ao lado dos familiares no hotel do Shakhtar Donetsk, o grupo recebeu apoio da Uefa e da Federação Ucraniana de Futebol para deixar o país. Nesse domingo (28), eles pegaram um trem para a cidade de Chernivtsi e seguiram de ônibus para Moldávia, onde se dividiram para a Romênia e pegaram voos para o Brasil.

--->Jogadores brasileiros fazem apelo para deixar Ucrânia

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O meia Pedrinho chegou ao futebol ucraniano em junho do ano passado após passagem pelo Benfica. Ele relatou sobre as incertezas do conflito e o risco na volta ao Brasil. 

"Ficamos três dias pensando no que fazer, se pegávamos o trem, carro. Era complicado, tinham muitas crianças e o que nos motivava era protegê-las. Pegamos um trem no último dia. Teve um alerta que as coisas iam piorar muito e que se não saíssemos em cinco minutos não íamos mais conseguir sair. Pegamos um trem, a Uefa nos ajudou com ônibus, para seguirmos em segurança”, após chegar em São Paulo, o atleta pegou outro voo para a casa dos pais em Maceió.

A guerra foi uma surpresa

Há quatro anos na Ucrânia, o volante Maycon disse que a invasão russa parecia iminente, mas ainda assim o surpreendeu. "Numa palavra não daria para definir esses últimos dias. Foi uma mistura de sentimentos, de terror, de medo. Depois uma sensação de alívio, de gratificação por poder sair e com todos bem", comentou.

“Pegou um pouco a gente de surpresa. Sabíamos do risco, mas Tínhamos diversas informações e não acreditávamos que seria daquela forma. Maior tristeza foi porque tinha esposa, filho, pai e mãe comigo e não queria que eles passassem por isso. Mas graças a Deus saímos todos juntos", continuou. 

O preparador físico Luciano Rosa se emocionou ao relembrar da imagem de uma criança que foi morta após fugir com eles no mesmo trem. "O que mais me marcou foi uma imagem. A gente tem que confirmar. Mas viemos no trem todo cheio, com muita gente, e viemos com uma criancinha que estava com a avó, bem falante, uma criança ucraniana que brincava com a gente o tempo todo. E depois recebemos uma foto... Para mim foi marcante. Ela descreve o que está acontecendo com a população da Ucrânia", resumiu.

Aniversário no Brasil

No dia em que completa 23 anos, Fernando foi presenteado com a volta segura para comemorar o aniversário com a família. "Fico feliz de ter chegado em casa e numa data especial, hoje é meu aniversário, não tenho nem palavras de poder passar esse dia com minha família. Eu achava (que estaria longe deles), como estávamos lá. Meus aniversários sempre passo longe da minha família, e hoje... não tenho nem palavras. Tenho um voo para Belo Horizonte agora e vou lá ver minha família", apontou o atacante.

Retorno ao futebol ucraniano

Com contrato com o Shakhtar por mais três anos, Dodô confessou que “ficou com muito medo porque era uma situação que a gente não esperava. Mas agora é gratidão". Perguntados sobre a possibilidade de retornar ao clube, os brasileiros devem aguardar o desfecho do conflito ou negociar a liberação com o clube.

“Agora não é momento de falar sobre isso. Só quero curtir minha família. E torcer para Ucrânia porque é um país que amo. O resto deixo com meus empresários, pois acabo de sair de uma guerra e não é hora de pensar em futebol”, disse Dodô.

Pedrinho também indicou que ainda não é o momento de avaliar o futuro da carreira. "É muito cedo falar de voltar, tudo aconteceu agora, o que mais quero é estar com a minha família, com meus pais. Todas as vezes que eu falava com eles, eu sempre me despedia, pois não sabia se seria a última vez. Então quero chegar em casa, ficar com a minha filha. Foram cenas lamentáveis e desejo que ninguém passe por isso", disse.

Maycon lamentou ter que deixar o país por conta dos ataques e espera que o conflito se resolva para decidir sobre o futuro. "Ainda não parei para pensar nisso. Eu só pensava em ir embora dali. A Ucrânia está sofrendo muito e fico realmente muito triste por isso. Temos grandes amigos por lá, sentimos muito por eles e torço para que tudo se resolva", complementou.

Os jogadores começaram a se apresentar à seleção brasileira em Quito, no Equador, na madrugada desta segunda-feira, em meio a desfalques na comissão técnica por conta da covid-19. A CBF precisou convocar três integrantes da seleção olímpica para reforçar a equipe do técnico Tite.

O coordenador da seleção Juninho Paulista, o auxiliar técnico César Sampaio, o preparador físico Fabio Mahseredjian, o analista de desempenho Raony Thadeu e o assessor de comunicação Vinícius Rodrigues testaram positivo para a covid-19 na semana passada. A entidade não informou se eles apresentam sintomas.

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Isolados, eles não puderam viajar com o grupo para o Equador, onde a seleção enfrentará a equipe da casa na quinta-feira, pelas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo deste ano. A CBF, então, convocou de última hora o técnico André Jardine, que atuará como auxiliar de Tite, o preparador físico Marcos Seixas e o analista de desempenho Carlos Eduardo Bressane. O trio participou da conquista da medalha de ouro com a seleção olímpica na Olimpíada de Tóquio, no ano passado.

A CBF não informou se o trio seguirá reforçando a seleção para o segundo jogo desta Data Fifa, contra o Paraguai, no dia 1º de fevereiro, no Mineirão, em Belo Horizonte. Ou se os integrantes da comissão com covid-19 estarão de volta ao grupo a tempo de integrarem o grupo para este duelo.

Os primeiros jogadores a se apresentarem foram o meia Everton Ribeiro e o atacante Gabriel Barbosa, ambos do Flamengo, ainda na noite de domingo. O goleiro Weverton deve se juntar ao grupo ao longo desta segunda-feira. Já os jogadores que vêm da Europa se apresentarão à noite.

"A preparação está sendo muito bem feita, os treinamentos no Flamengo estão muito fortes. Eu já vinha treinando desde antes de voltar. Temos tudo para fazer dois grandes jogos. Temos um longo ano pela frente. É estar focado a todo momento, principalmente no meu clube, é a partir de lá que terei as oportunidades aqui", comentou Everton Ribeiro.

Com o grupo completo na terça, Tite vai comandar o primeiro treino da seleção em solo equatoriano às 16 horas locais (18h de Brasília), no estádio Olímpico Atahualpa. Na quarta, a atividade será no estádio Roberto Paz Delgado, local da partida de quinta.

O jogo está marcado para as 18 horas de quinta, pelo horário de Brasília. Já classificada para o Mundial do Catar, a seleção soma 34 pontos e lidera com sobra a tabela. O Equador está em terceiro, ainda em busca da vaga, e tem 23 pontos.

O Ministério chinês dos Esportes proibiu os jogadores de futebol da seleção nacional de terem tatuagens e "convidou" aqueles que já têm estas ilustrações pelo corpo que façam sua remoção, no momento em que o governo se esforça para conter "modas" consideradas "vulgares".

Da música aos jogos on-line, passando pelos "reality shows" e pelas aulas particulares, a China tenta manter sua juventude na rédea curta, impondo valores viris e patrióticos em oposição ao que eles veem como decadência moral procedente do exterior.

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Agora, é a vez dos jogadores da seleção de futebol. A partir de agora, passa a vigorar uma "proibição formal de fazer novas tatuagens", disse o Ministério dos Esportes na terça-feira (28).

"Aqueles que já têm tatuagens são aconselhados a apagá-las", prossegue o comunicado.

"No caso de circunstâncias particulares, as tatuagens devem ser cobertas durante treinos e competições", acrescenta o texto.

No caso das categorias inferiores da seleção nacional, do sub-20 para baixo, os técnicos ficarão "terminantemente proibidos" de convocar jogadores tatuados.

As tatuagens ainda são malvistas na sociedade majoritariamente conservadora da China, mas começam a se popularizar entre os jovens das grandes cidades.

A Federação Chinesa de Futebol já havia ordenado que seus jogadores internacionais encobrissem tatuagens nos últimos anos. Também enviou jovens jogadores de futebol para campos militares para receberem uma educação de orientação marxista.

Mais seis jogadores se apresentaram à seleção brasileira na manhã desta terça-feira (9), em São Paulo, onde está concentrada a equipe de Tite. O grupo, contudo, só ficará completo na quarta (10), com a chegada de Gabriel Magalhães, na véspera do jogo contra a Colômbia, pelas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2022.

Metade do grupo que chegou nesta terça veio da Inglaterra. Alisson e Fabinho vieram de Liverpool, enquanto Raphinha, maior destaque do Brasil nas últimas rodadas das Eliminatórias, veio de Leeds. Renan Lodi e Matheus Cunha viajaram de Madri, onde defendem o Atlético, e Lucas Paquetá estava na França - atua no Lyon.

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O último a se apresentar será Gabriel Magalhães, na quarta. A "demora" é justificada: o zagueiro do Arsenal foi convocado de última hora para o lugar de Lucas Veríssimo, cortado por lesão. Ele vai desembarcar em solo brasileiro um dia antes da partida contra a Colômbia, marcada para quinta, na Neo Química Arena, o estádio do Corinthians.

O elenco da seleção começou a se apresentar na noite de domingo. O meia Philippe Coutinho foi o primeiro a integrar o grupo de Tite. A maior parte dos jogadores chegou na segunda, quando o treinador comandou o primeiro treino, contando com apenas 13 dos 23 jogadores convocados. Na prática, apenas três jogadores treinaram com bola: Coutinho e os goleiros Ederson e Gabriel Chapecó.

Agora com time reforçado, Tite vai comandar o segundo treino da seleção a partir das 16 horas desta terça, novamente no CT Dr. Joaquim Grava, do Corinthians. Com a chegada de Gabriel Magalhães na quarta, é possível que o treinador contabilize apenas uma atividade com o elenco completo antes do jogo contra os colombianos.

Ainda invicta após 11 jogos da competição e líder com 31 pontos, a seleção pode garantir classificação já nesta rodada, caso vença a Colômbia e o Uruguai não vença a Argentina na sexta-feira. A seleção brasileira encerra o ano contra a Argentina, em San Juan, no dia 16, terça-feira da próxima semana.

Dentro de campo, o Brasileirão se encaminha para ser um campeonato imunizado. Ainda que a vacinação contra a Covid-19 não seja uma exigência para a disputa da competição, um levantamento feito pelo Estadão com 17 dos 20 clubes da Série A mostra que mais de 97% dos jogadores receberam pelo menos uma dose da vacina contra o novo coronavírus. E, do total, quase 1/3 já está com o esquema vacinal completo.

Os números se baseiam em informações repassadas diretamente pelos clubes. Dos times que disputam a elite do Brasileirão, apenas Athletico-PR, Fluminense e Sport não retornaram os contatos da reportagem com os dados.

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Entre as equipes que responderam ao levantamento, Juventude e Atlético-MG informaram já ter todo o elenco vacinado com as duas doses - o time mineiro tem uma única exceção no grupo de 32 atletas. Entre os treinadores, 15 já estão 100% imunizados, enquanto apenas um aguarda a segunda dose. Vale ressaltar que o América-MG, um dos times entrevistados, estava momentaneamente sem técnico durante a pesquisa.

A maior parte dos jogadores que disputam a Série A, contudo, tomou apenas a primeira dose. A explicação está no calendário nacional de vacinação, baseado em ordem decrescente de idade e com variações nos Estados. Como a maior parte dos jogadores tem menos de 30 anos, a imunização é mais recente.

O elenco atleticano, por sua vez, está com a vacinação completa e há mais tempo porque o clube aderiu à campanha de imunização oferecida pela Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) aos clubes que disputaram competições continentais este ano. Em abril, a entidade anunciou um acordo com a farmacêutica chinesa Sinovac Biotech para receber, em forma de doação, 50 mil doses da Sinovac.

De qualquer forma, o alto índice registrado na Série A chama a atenção, em especial se comparado a outras grandes ligas. Na Inglaterra, por exemplo, a Premier League encaminhou uma carta aos clubes no início do mês demonstrando preocupação pelo baixo número de imunização entre os jogadores - apenas sete dos 20 clubes tinham mais da metade de vacinados com a primeira dose.

Nos Estados Unidos, a NBA enfrenta problema semelhante, e algumas franquias estão barrando jogadores que se recusam a se imunizar. O caso mais emblemático é o do astro Kyrie Irving, armador do Brooklyn Nets. A equipe de Nova York afastou o jogador de 29 anos e anunciou que não vai oferecer uma extensão de contrato ao atleta. Por sua vez, Irving alega "liberdade individual" para não se vacinar. A liga norte-americana de basquete conta com 96% dos atletas vacinados, segundo Adam Silver, comissário da liga.

PROTEÇÃO - Os bons dados de imunização no Brasileirão ajudam a explicar o baixo índice de infectados pela Covid-19 na atual edição do campeonato. Não há números consolidados, mas os casos têm sido isolados e não têm impactado as equipes. Em comparação, na edição passada, nada menos do que 302 jogadores e 18 técnicos da Série A tiveram Covid-19. Treze das 20 equipes apresentaram surtos do novo coronavírus. O Palmeiras, por exemplo, chegou a ter mais de 20 integrantes da equipe principal infectados em único mês. E não foi o único. Os surtos pegaram times como Flamengo e Corinthians também.

Vice-presidente de Patrimônio e Administração do Internacional, Victor Grunberg afirma que a chegada da vacina foi essencial para a equipe gaúcha praticamente não registrar casos de Covid-19 no Brasileirão deste ano. Na edição passada, 17 integrantes do grupo colorado foram infectados, incluindo o ex-técnico Abel Braga. Todos os casos no futebol se apresentaram mais brandos, sem a necessidade de internações.

VACINA - "A vacina está sendo fundamental para nos mantermos sem casos no clube, mas a constante testagem de jogadores e colaboradores foi que permitiu atuarmos na prevenção constante de surtos e contágios", diz Grunberg. Desde o começo da pandemia, os times de futebol fazem testes a cada dois dias. Jogadores que quebravam o isolamento eram punidos, como ocorreu com Gabriel, do Flamengo, pego em um cassino em São Paulo, e Patrick de Paula, do Palmeiras, em um restaurante com a namorada.

Grunberg conta, ainda, que uma série de normas implementadas pela área de Segurança do Trabalho foram determinantes para o baixo número de contágios em todos os departamentos, especialmente no de futebol. "A conscientização dos protocolos ocorreram por cartazes, e-mails, vídeos internos e, principalmente, pelos constantes feedbacks do pessoal da Segurança no Trabalho".

A vacinação de jogadores é vista por especialistas como essencial para brecar a disseminação do coronavírus. "É uma forma de proteção para os atletas, mas também para toda a equipe que dá suporte ao time e à torcida. A gente olha o atleta num campo, vê que ele é gigantesco e que o atleta está distanciado, mas esquecemos que há toda uma equipe de preparação técnica que trabalha com ele no jogo e anteriormente ao jogo", lembrou Raphael Guimarães, que é pesquisador em Saúde Pública na Fiocruz.

Guimarães ainda ressalta outro ponto: o bom exemplo que um jogador vacinado passa para a torcida. "Saber que o atleta está vacinado, e ele dizer que está vacinado, dá à população uma mensagem positiva de que é necessário vacinar para combater a pandemia. Existem muitas teorias que falam sobre isso. A Teoria da Difusão mostra o quão representativo é você pegar uma pessoa de destaque, que é midiática, e o quanto que uma atitude dela representa numa mudança do comportamento da população como um todo", pontuou.

O atacante Gabriel Barbosa comunicou em suas redes sociais, no final da temporada passada, que gostaria de ser chamado de Gabi. Passado quase um ano, a nova denominação não pegou. Durante o jogo contra o Uruguai, ao entrar em campo no segundo tempo, o narrador Galvão Bueno proferiu diversas vezes Gabigol. O que se repetiu quando o atacante do Flamengo marcou um dos gols no triunfo do Brasil por 4 a 1. E isso tem sido recorrente no futebol.

Marcelo Palaia, professor e especialista em marketing esportivo, entende que essas alterações são mais prejudiciais do que benéficas aos atletas. "O nome de um jogador, assim como de um músico, artista, de uma celebridade, são verdadeiras marcas que eles passam a ter durante a carreira. O cuidado com essa marca, com o nome, tem de existir constantemente", apontou.

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O pedido de mudança por parte de profissionais do futebol acontece com frequência. Jogador do Real Madrid, Vinicius Jr. pediu para ser apenas Vini Jr. para seguir uma linha de estudo de que era difícil pronunciar o seu nome entre os espanhóis, em outros países europeus e até mesmo asiáticos, como China e Japão, mercados em que o estafe do atacante já pensa para o futuro.

"A força midiática no profissional dificulta muito esta mudança de rota, mas o que vale mesmo é ser transparente com o público em qualquer momento que isto ocorra", afirmou Rene Salviano, dono da agência de marketing esportivo Heatmap.

Lênin Franco, diretor de negócios do Botafogo e ex-marketing do Bahia, lembra do caso do jogador Lucas Moura, que antes se chamava Marcelinho, e aborda um aspecto importante sobre as redes sociais dentro deste contexto. "Existe um caso emblemático que é o do Lucas Moura. Quando ele subiu para o profissional era chamado de Marcelinho, já era destaque no profissional, fazendo gol em clássico, e ainda era Marcelinho quando pediu para mudar o nome. Só que vale lembrar que naquela época não existia uma força tão grande de redes sociais como existe hoje. Então, foi mais fácil de ele consolidar. Hoje, com um mundo tão dinâmico, está mais difícil. Eu acho que cada caso vai ter sua ponderação específica, mas do ponto de vista do clube não muda muita coisa."

"Fazendo uma análise do atleta, sem interessar o clube em que ele joga, acho que a mudança pode ser positiva se ela vier trabalhada com uma ideia de sustentação para as redes sociais e imprensa. Não adianta só pedir para mudar o nome. Deve haver por trás uma estratégia de branding, de mudança de marca, que vai vir apoiada em diversas propriedades de comunicação e comerciais que esse atleta dialogue", completou.

No caso de Gabi, a alteração foi meramente pessoal, porque a nova denominação era em razão do apelido que ele é chamado por amigos e companheiros de Flamengo - diferentemente de uma sugestão mais 'profissional' recebida por seu ex-companheiro de Flamengo. "Existe toda uma relação afetiva, que vem desde as categorias de base ou quando esses atletas passam a criar uma identificação com seus clubes de origem. No caso do Vini, foi algo pensado e estudado, mas o atleta não pode simplesmente mudar o nome porque achou que é mais bonito ou mais feio. Ele começou assim e fica difícil depois mudar", apontou Palaia.

Alguns outros pedidos de mudanças têm a ver com novas fases. Em março deste ano, quem apareceu de nome "novo" foi o atacante Papagaio, revelado pela base do Palmeiras. Em um clássico contra o Corinthians, pelo Paulistão, constava seu nome de origem às costas, Rafael Elias. Em entrevista, revelou que a mudança tem a ver com uma "nova fase da vida". Em meados de 2020, ele foi pego no exame antidoping quando estava no Atlético-MG, após ter ingerido um remédio para emagrecer, proibido no País.

Apesar disso, na própria transmissão dos canais SporTV, ao entrar em campo, a arte no momento da substituição apontava para o nome de Rafael "Papagaio", ainda em alusão ao seu apelido. O mesmo acontece com Gabigol, que raramente é chamado de Gabi. "Neste caso, acho válida a mudança do nome do Papagaio. Um dos motivos é o fato de ele ainda ser jovem e de ter sido pego no doping com esse apelido, tem um peso. Rafael Elias passa a ser mais profissional, passa seriedade, e como ele mesmo disse, é uma nova fase", explicou Marcelo Palaia.

Outro caso parecido e recente aconteceu com o atacante Gustavo Mosquito, do Corinthians. A assessoria de imprensa do jogador chegou a pedir aos jornalistas para o chamarem de Gustavo Silva, mas o próprio jogador falou que não se incomodaria com o Mosquito. Na camisa de jogo do Corinthians, consta escrito o nome de Gustavo Silva. "Acredito que esses tipos de apelidos adotam um tom pejorativo, fica ruim para a imagem dos atletas e até por isso os profissionais que cuidam desses atletas tendem a querer uma mudança", disse Palaia.

Há cerca de dois anos, quem também pediu para ter o nome mudado foi o lateral-esquerdo Léo Pelé. Na transferência do Bahia para o São Paulo, seu clube atual, ele pediu para deixassem o Pelé de lado - apelido que ele ganhou pela aparência com o Rei do Futebol. "Pelé é Pelé, né. Leva um peso a mais desnecessário. Tenho uma carreira, quero colocar o meu nome. Pelé é consagrado demais, já conquistou o que tinha de conquistar. Não precisa levar o nome de Léo Pelé. Léo é o suficiente. Pés no chão", disse o jogador, em sua apresentação oficial no São Paulo, em 2019.

"Os apelidos são lúdicos como o futebol, são traços do nosso País. Geralmente, chegam na infância e trazem certa afetividade, vários apelidos são quase impossíveis de sumirem. Acredito que os atletas precisam se sentir à vontade com seu próprio nome, mas, caso queiram mudar, o momento de ter a decisão como quer realmente ser chamado deve ser antes da chegada ao profissional, preferencialmente", comentou Renê Salviano.

Jorge Avancini, vice-presidente de marketing do Internacional, destaca o fato de alguns nomes já estarem consolidados como marcas e na relação com fãs e patrocinadores. "Acho que toda mudança de nome causa uma ruptura muito grande, ainda mais quando esse nome já está atrelado a uma marca, um produto, e hoje os jogadores já reconhecidos carregam esse status. Se essa mudança vier atrelada de uma estratégia de marketing bem definida, é válido, mas apenas por gosto pessoal pode ter consequências com os fãs e até mesmo relação com patrocinadores", apontou.

Do mesmo jeito que muda o penteado a cada partida, pode ser que Gabi volte a querer ser chamado de Gabigol no futuro, mas o zelo com aquilo que chama de 'marca' precisa ser encarado com importância. "Imagina se LeBron James não fosse mais chamado de King, se Anderson Silva abandonasse o Spider, ou se Pelé voltasse a querer ser chamado de Edson?. Depois pode não ter o mesmo reconhecimento que você criou ou desenvolveu ao longo de toda vida profissional", finalizou Palaia.

A NBA é a principal liga de basquete do mundo. O campeonato chama a atenção do planeta todo e ganha mais destaque a cada temporada que passa. A competição retorna com a sua pré-temporada neste fim de semana e, por isso, o LeiaJá preparou uma lista com os principais jogadores brasileiros que já atuaram na liga nos últimos anos. Confira:

- Rolando Ferreira Júnior

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O pivô medalhista de ouro no Pan-Americano de Indianápolis, em 1987, foi o primeiro brasileiro a chegar em solo americano na liga profissional. Ferreira Júnior foi draftado pelo Portland Trail Blazers, em 1988, onde jogou por apenas uma temporada. Porém, o atleta abriu caminho para os 'brazucas' na principal competição de Basquete.

- Nenê Hilário

Nenê é considerado um dos melhores da história do basquete brasileiro. O pivô foi a 7ª escolha geral do Draft, em 2002, e se tornou a melhor posição de um brasileiro no evento. Hilário atuou por Denver Nuggets, Washington Wizards e Houston Rockets.

A melhor temporada de Nenê foi no Denver, onde o brasileiro chegou à final da conferência oeste em 2009. Mas a equipe perdeu para o Lakers de Kobe Bryant.

Além disso, Hilário foi o brasileiro a chegar mais perto de atuar no All Star Games. Na temporada 2011-2012, o jogador foi o 3º mais votado para sua posição, mas uma embolia pulmonar sofrida no início de 2012 o tirou do restante da temporada, e por consequência, do All Star Games.

- Leandrinho

Eleito o 6° melhor homem da NBA, em 2007, Leandrinho é um dos mais influentes jogadores brasileiros na liga Americana. O ala-armador atuou por Phoenix Suns, Toronto Raptors, Indiana Pacers e Golden State Warriors.

O brasileiro foi draftado em 2003, com a 28ª escolha. Em 2014, o ala chegou ao Golden State Warriors e fez parte do elenco histórico liderado por Stephen Curry. Na temporada seguinte, em 2015, Leandrinho se tornou o 2° brasileiro a vencer o título da liga.

- Anderson Varejão

O aniversariante de hoje (28), Anderson Varejão completa 39 anos. Draftado em 2004, o pivô nascido no ES passou pelo Cleveland Cavaliers e Golden State Warriors.

Em 2009, o brasileiro chegou à final da conferência leste, ao lado de LeBron James. Varejão tem a curiosidade de ter atuado no início da temporada 2015/2016 pelo Cavaliers e chegar na final da temporada com a Jersey (camisa) do Golden State. Além disso, Cavaliers e Golden se enfrentaram na final daquela temporada. O Cleveland sagrou-se campeão.

No ano seguinte, o Golden foi campeão da NBA. Porém, Anderson Varejão havia sido dispensado da franquia. O atleta brasileiro recebeu o anel de campeão, mas pela NBA não é considerado detentor do título.

- Tiago Splitter

O pivô se tornou o primeiro brasileiro a ser campeão da liga. O atleta atuou pelo San Antonio Spurs, Atlanta Hawks e Philadelphia 76ers.

Na temporada 2012/2013, o pivô assumiu a titularidade no San Antonio Spurs e foi peça fundamental para a conquista do título da NBA sobre o Miami Heat de LeBron James.

Atualmente, o jogador aposentado faz parte da comissão técnica do Brooklyn Nets, como técnico de desenvolvimento de atletas.

Bônus: Na temporada que está prestes a começar, o Brasil possui dois representantes: 

-Raulzinho ou Raul Neto está no Washington Wizards e recebe mais importância a cada temporada. Na jornada passada, o atleta registrou a maior marca de minutagens e pontos de sua carreira.

- Didi Louzada: O representante mais novo na liga, o ala brasileiro está no New Orleans Pelicans. Didi foi draftado em 2019 e foi enviado para o Sydney Kings, time do basquete australiano, para adquirir experiência.

O brasileiro entrou em quadra em alguns jogos do New Orleans na última temporada. O ala recebeu elogios do técnico da franquia pelo seu desempenho defensivo.

Daniel Alves e Igor Liziero foram flagrados aglomerando sem máscara em balada de São Paulo na madrugada desta segunda-feira (30). O flagra foi publicado nas redes sociais pelo presidente da Torcida Tricolor Independente, principal organizada do clube, que fez críticas a atitude dos jogadores. “Canalhas”, escreveu.

Na tarde desse domingo (29), o São Paulo empatou com o Juventude em 1x1 em partida válida pela Série A do Brasileirão e não contou com os jogadores. Lizieiro estava suspenso por terceiro cartão amarelo e Daniel Alves foi poupado e nem viajou junto com a equipe.

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Nos vídeos e fotos divulgados, se observa os jogadores em meio a aglomeração, sem máscara, conversando com outras pessoas. 

Em determinado momento, Daniel Alves, que é casado com Joana Sanz, parece conversar de forma mais íntima com uma garota em meio a balada.

Confira:

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Pela torcida, a atitude não foi bem vista devido o atual momento tricolor, onde mesmo se recuperando, está em posição de risco na série A, foi eliminado da Libertadores pelo rival Palmeiras e empatou em casa a partida de ida das quartas de final da Copa do Brasil, correndo o risco de ser eliminado para o Fortaleza no dia 15 de setembro.

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