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Faltam menos de 24h para Jair Bolsonaro tomar posse do cargo de Presidente do Brasil nesta terça-feira (1º). Enquanto Bolsonaro não sobe a rampa do Palácio do Planalto, eleitores estão eufóricos com a realização do evento em Brasília, inclusive pessoas conhecidas do público. O empresário Alexandre Correa, esposo de Ana Hickmann, é uma delas.

Através de uma postagem no Instagram, o marido da apresentadora da Record TV compartilhou uma mensagem que ironiza a senadora Gleisi Hoffmann e a deputada federal Maria do Rosário, ambas do Partido dos Trabalhadores (PT), chamando-as de bruxas.

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"Avisem a Gleisi e Maria do Rosário que se sobrevoarem Brasília de vassoura serão abatidas", diz a publicação. A imagem publicada na rede social de Alexandre Correa é referente ao forte esquema de segurança à presença de Jair Bolsonaro durante o recebimento da faixa presidencial no Distrito Federal. 

Confira a publicação de Alexandre Correa:

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O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o arquivamento de denúncia - Inquérito 4398 - contra a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) pela suposta prática do crime de falsidade ideológica eleitoral (artigo 350 do Código Eleitoral). O pedido de arquivamento foi apresentado pela Procuradoria Geral da República, que havia solicitado a instauração do inquérito.

As informações estão no site do Supremo.

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Segundo os autos, em acordo de delação premiada na Operação Lava Jato, o executivo Alexandrino de Salles Ramos de Alencar, da Odebrecht, disse que Maria do Rosário teria pedido doação eleitoral no valor de R$ 150 mil à empreiteira, supostamente pagos por meio do Setor de Operações Estruturadas da empresa, nas eleições de 2010.

O Setor de Operações Estruturadas era a famosa máquina de propinas da Odebrecht, desmontada pela Operação Lava Jato.

Após o cumprimento das investigações, no entanto, a Procuradoria-Geral verificou que a apuração não foi suficiente para confirmar a delação e, por isso, requereu o arquivamento da denúncia.

Decisão

O relator, Fux, arquivou o inquérito com base no artigo 28 do Código de Processo Penal. Ele avaliou que, no caso, há a manifestação do Ministério Público Federal no sentido de que a apuração "não reuniu suporte probatório mínimo de materialidade e de autoria de qualquer crime (justa causa em sentido estrito) que ampare o oferecimento da denúncia".

O ministro citou o artigo 3.º, inciso I, da Lei 8.038/1990 para ressaltar que compete ao relator promover, monocraticamente, o arquivamento de inquérito nos tribunais, quando solicitado pelo Ministério Público.

A deputada federal Maria do Rosário (PT) afirmou, nesta segunda-feira (10), que o Brasil falhou ao não criar uma cultura contra o autoritarismo, nos moldes do que foi feito em outros países.

"O Brasil não fez um processo de transição que construísse uma cultura contra o autoritarismo, contra a violência do Estado. Ao longo da greve dos caminhoneiros, vimos faixas nas ruas pedindo intervenção militar, ditadura, que resultaram na eleição de um defensor de um dos piores torturadores que o Brasil tem ideia da existência", disse a deputada e ex-ministra de Direitos Humanos, durante a Conferência Internacional em Defesa da Democracia, realizada pela Fundação Perseu Abramo, em São Paulo.

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Maria do Rosário acrescentou que o País foi um dos últimos a realizar sua Comissão da Verdade, mas que "não fomos até o fim". "Nem antes, quando inviabilizaram instituir uma comissão da verdade, e nem quando instituímos, tivemos os poderes para constituir um diálogo pedagógico. Nós não conseguimos dimensionar para o Brasil o que é a tortura", afirmou.

Maria do Rosário também criticou o ataque feito ao acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra da Paraíba (MST), na região metropolitana de João Pessoa, que deixou dois mortos na noite de sábado, dia 8. Durante sua fala na mesa, Maria do Rosário afirmou que "o ataque a grupos específicos é na verdade o caminho pelo qual os fascistas se constituem no poder".

De acordo com a deputada, "os direitos humanos não estão mais em vigor no Brasil", nem mesmo na forma moderada que esteve anteriormente.

O apresentador Danilo Gentili se envolveu em mais uma polêmica. Dessa vez, durante seu show "Politicamente Incorreto", em Curitiba, na última quinta-feira (4), ele disse que a deputada federal pelo PT no Rio Grande do Sul e ex-ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário merecia ser estuprada.

A esquete lembrava de uma frase do candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), em 2014. Na ocasião, ele disse que ela "não merecia ser estuprada porque era muito feia". No ano passado, o candidato foi condenado pelo Superior Tribunal de Justiça por danos morais à deputada. Ele recorreu e o caso está no Supremo Tribunal Federal.

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"Eu confesso, Bolsonaro fala muitas coisas que não concordo, que acho que ele está falando bosta. Muita coisa que o Bolsonaro fala eu não concordo, como aquela vez que ele falou para a Maria do Rosário que ela não merece ser estuprada. Não concordo com isso. Merece", diz o apresentado, que em sequência é aplaudido pela plateia.

Após as palmas da plateia, o apresentador diz ao público que eles não deveriam aplaudir e volta a brincar com a situação. "Vocês não deviam aplaudir isso. Eu nem acho que ela merece ser estuprada, só estou brincando. Só falei isso porque ela não pode me processar. Porque ela já processou ele quando ele falou que ela não merece. Imagina o processo chegando para o juiz: 'E agora? Merece ou não merece. Só um pode vencer. É um caso para o rei Salomão, não para mim'", disse.

A apresentação foi transmitida no Facebook e no YouTube e contou com cerca de 1,2 milhão de visualizações. Pelo Twitter, o show foi elogiado e criticado.

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Os deputados Pastor Eurico (Patri-PE) e Onyx Lorenzoni (DEM-RS) foram hoje (28) ao Supremo Tribunal Federal (STF) prestar depoimento como testemunhas de defesa do deputado e candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL-RJ), nas ações penais em que ele é réu por injúria e incitação ao estupro.

Com o depoimento dos deputados, os dois processos encaminham-se para seu desfecho, restando apenas o interrogatório de Bolsonaro e as últimas alegações das partes para que o caso possa ter seu julgamento final no Supremo. Isso ocorrerá somente depois que o relator do processo, ministro Luiz Fux, concluir seu voto e o encaminhar aos demais ministros.

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Bolsonaro foi processado por ofensas dirigidas à deputada Maria do Rosário (PT-RS) em 2014, quando disse que não a estupraria por ela ser “muito feia”. No ano passado, ele já foi condenado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) a pagar R$ 10 mil por danos morais à deputada.   

Apesar de terem sido arrolados como testemunhas de defesa, nenhum dos deputados que prestaram depoimento nesta terça-feira presenciou as declarações feitas por Bolsonaro.

“Eu vim aqui falar da índole da pessoa Jair Bolsonaro, companheiro deputado”, disse o Pastor Eurico ao deixar a sala de audiências. Ele avaliou que a frase proferida por Bolsonaro foi dita em um momento de “euforia” e que não deveria receber a repercussão que teve. “Não quero justificar pelo calor do momento, mas reitero que o homem, o ser, a mulher, reage no momento de pressão”, acrescentou.

Eurico, que tentou adiar seu depoimento, mas não teve o pedido acatado por Fux, avaliou que adversários tentam se aproveitar do fato com motivações políticas. “A esquerdopatia do Brasil tem suas estratégias. É uma questão mais de guerra política, mais de guerra partidária, um fato isolado que estão levando para um momento até de disputa eleitoral”, disse.

Lorenzoni disse que foi ao STF para fazer uma defesa da imunidade parlamentar, para ele fundamental para que os congressistas possam exercer sua função. “Defendo que o Parlamento resolva as querelas entre os parlamentares, não tem nada que vir isso para o STF”, declarou.

Defesa de Maria do Rosário

Após as audiências, o advogado Cezar Britto, que representa Maria do Rosário no processo, disse que o STF já relativizou o estatuto da imunidade parlamentar, que não abrangeria o crime de injúria. “A imunidade parlamentar não é habeas corpus preventivo para cometer crimes”, afirmou o defensor.

“Eles [testemunhas de Bolsonaro] não contribuíram para elucidar o fato porque não estavam presentes”, avaliou Brito. “Trouxeram mais opiniões pessoais”, acrescentou. Os representantes da defesa de Bolsonaro saíram sem falar com a imprensa.

Nesta terça, Bolsonaro será julgado na Primeira Turma do STF por uma outra denúncia, apresentada pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Neste caso, ele é acusado dos crimes de racismo e discriminação a quilombolas e indígenas por declarações dadas no ano passado em uma palestra no Clube Hebraica, no Rio de Janeiro.

 Danilo Gentilli perdeu mais uma ação na Justiça. O humorista levaria para São Paulo o processo movido pelo deputado estadual, Marcelo Freixo (PSOL), contra ele. O pedido foi negado pela 26ª Câmara Cível do Rio de Janeiro.

O processo movido por Freixo é referente às colocações do apresentador do programa The Noite, do SBT, no Twitter. Nas postagens, Gentili chama o deputado de "bandido e agressor de mulheres".

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Em julho deste ano, Danilo travava uma batalha judicial contra a deputada federal Maria do Rosário (PT). Por unanimidade, a 9ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul manteve a condenação do artista, que pagará indenização de R$ 50 mil à petista

A disputa com Maria do Rosário começou após Getili gravar um vídeo no qual aparece rasgando a notificação da Câmara dos Deputado. Na ocasião, ele colocou parte do documento dentro da calça e fez ofensas à deputada.

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A 9ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ/RS) condenou o apresentador Danilo Gentili, nesta quinta-feira (12), por danos morais contra a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS). Após recorrer do processo no final do ano passado, e perder novamente, Gentili terá que indenizar a parlamentar no valor de R$ 50 mil. No Facebook, a deputada comemorou a decisão da justiça gaúcha. "Mais uma vitória contra o machismo", escreveu. 

A ação de Maria do Rosário foi baseada em um vídeo no qual Danilo aparece rasgando uma notificação enviada pela petista e colocando os papéis cortados nas partes íntimas. "Para a Maria do Rosário e para qualquer outro deputado de qualquer outro partido, eu pago o seu salário. Então eu decido se você cala ou não a boca, nunca o contrário”, disse o humorista na época.

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A deputada Maria do Rosário (PT-RS) declarou, em sua conta no Twitter, que achava que Lula não deveria se entregar à Polícia Federal nesta sexta-feira, 6, como determinou o juiz Sérgio Moro.

"Lula e advogados decidirão, mas não creio, por ser inocente, que Lula deva se entregar em Curitiba", disse a deputada.

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Maria do Rosário também questionou "há quanto tempo" Moro tinha o pedido de prisão de Lula pronto. "Inaceitável!", afirmou.

Em tom de ironia, a deputada disse que a decisão de prender Lula "saiu rápido" porque o ex-presidente "deve mesmo ser perigoso". "Deve ser porque ele é perigoso por fazer escolas e garantir direitos", disse.

Após o Supremo Tribunal Federal negar o habeas corpus de Lula nesta quarta-feira, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região autorizou Moro a decretar a prisão do líder petista. O ex-presidente tem até as 17h desta sexta para se apresentar à Polícia Federal, em Curitiba.

Danilo Gentili foi condenado por unanimidade pela Justiça gaúcha a pagar R$ 50 mil de indenização à deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) por causa do vídeo divulgado em suas redes sociais em que ele rasga e passa a notificação em suas partes íntimas, além de proferir ofensas contra a parlamentar. O fato aconteceu em maio, quando a parlamentar enviou um comunicado de que iria processá-lo por difamação.

“Sofri outro ataque daquele que se diz comediante. Comprova viés machista e autoritário. Criminoso vai responder à Justiça. E assim será” publicou a deputada na ocasião. “Para a Maria do Rosário e para qualquer outro deputado de qualquer outro partido, eu pago o seu salário. Então eu decido se você cala ou não a boca, nunca o contrário”, disse o humorista no vídeo compartilhado.

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De acordo com o argumento descrito na decisão da 10ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), a atitude foi uma “agressão absolutamente grosseira marcada por prepotência e comportamento chulo e inconsequente”. Além da votação, o TJRS também determinou que Twitter, Google e Facebook retirem os vídeos dos mecanismos de buscas e apaguem as postagens feitas pelo apresentador, além dos compartilhamentos.

A deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) prestou depoimento na manhã desta quarta-feira, 23, no Supremo Tribunal Federal (STF), na ação penal em que o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) é réu por injúria e apologia ao crime de estupro.

Visivelmente emocionada na saída do tribunal, Maria do Rosário disse esperar "que se faça justiça diante de toda incitação ao crime" e afirmou que, Bolsonaro, cotado para ser candidato à Presidência da República em 2018, "tem sido um líder do ódio".

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Maria do Rosário é autora de uma das duas denúncias que foram recebidas pelos ministros da 1ª Turma do STF contra Bolsonaro. O caso teve origem em uma declaração do deputado, em 2014, de que "não estupraria a deputada federal Maria do Rosário (PT/RS) porque ela não mereceria".

"O pronunciamento deste parlamentar gerou uma onda de ódio imensa que atinge não só a minha pessoa mas atinge as mulheres. Principalmente as mulheres, mas também gays, lésbicas, negros, negras, indígenas, a toda uma série de pessoas que sofrem por serem atacados pela identidade, pelo que são. E, no Brasil, a cada 11 minutos, uma mulher é estuprada. Então tratar estupro como algo banal, como algo que um homem decide se uma mulher merece ou não, é condenar as vítimas e incitar ao crime", disse Maria do Rosário à imprensa após o depoimento.

"Eu busco uma condenação, não por mim, mas para que cesse esse sofrimento e essa incitação ao ódio que não pode ter mais lugar no Brasil. Temos que dar um ponto final na incitação ao ódio. E ele tem sido um líder do ódio", acrescentou a deputada.

Maria do Rosário afirmou que tem recebido ameaças e o número subiu bastante desde a semana passada, quando o Superior Tribunal de Justiça confirmou a condenação de Bolsonaro a pagar uma indenização de R$ 10 mil à deputada por danos morais.

"Depois da vitória no STJ, até hoje, nós já recebemos 10 mil ataques, ameaças, via internet, alguns com som, gravados. Alguns já identificados. Ameaças de estupro, de morte. Isso tudo move uma onda de ódio, e o que nós estamos mostrando no STF é que isso acontece a partir do pronunciamento deste parlamentar. Se todos temos responsabilidade com a lei e com a dignidade humana, quanto mais alguém que tem responsabilidade pública, que é ouvido, que tem seguidores, que tem liderado. Ele hoje tem liderado atitude de ódio e de ameaça não só à minha pessoa, mas a muitas mulheres", afirmou a deputada.

Ações penais

Os fatos apontados pela PGR como crime datam de dezembro de 2014, quando o deputado, durante discurso no Plenário da Câmara dos Deputados, teria dito que a deputada "não merecia ser estuprada".

No dia seguinte, em entrevista ao jornal "Zero Hora", Bolsonaro teria reafirmado as declarações, dizendo que Maria do Rosário "é muito feia, não faz meu gênero, jamais a estupraria".

Em junho de 2016, por maioria dos votos, a Primeira Turma recebeu denúncia do Ministério Público Federal contra o deputado por incitação ao crime de estupro. Ele é réu também por injúria, em outra ação penal baseada na acusação feita pela deputada.

Em março, os ministros da 1ª Turma do Supremo Tribunal (STF) rejeitaram recursos apresentados por Bolsonaro e ratificaram a abertura de ação penal. A defesa invocava a prerrogativa constitucional da imunidade parlamentar, segundo a qual "os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos". Esse argumento foi rejeitado pelos ministros.

"Não acho que ninguém possa se escudar na imunidade para chamar alguém de 'negro safado' ou de 'gay pervertido'. A imunidade não permite essa violação à dignidade das pessoas", disse o ministro Luís Roberto Barroso.

O relator do caso, ministro Luiz Fux, afirmou que as declarações do deputado sobre Maria do Rosário são "reprováveis" e "geram indignação".

O deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) saiu em defesa do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), nesta sexta-feira (18), diante da manutenção da condenação dele por danos morais a também parlamentar Maria do Rosário (PT-RS). Em vídeo publicado nas redes sociais, Feliciano disse que o correligionário “não cometeu crime nenhum”, apenas revidou ao que classificou como “calúnia” proferida pela petista.  

“Existe um princípio de direito que após a injusta agressão o revide é isento de licitude, ou seja, quando a deputada Maria do Rosário chama o deputado Bolsonaro de estuprador, ela sim cometeu um crime, crime de calúnia. A frase que ele usou contra ela foi um revide e, em simples análise, em nenhum momento fez apologia ao estupro”, disse. 

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Para Marco Feliciano, “o que fica claro neste julgamento foi o que nós chamamos de ânimos políticos, em conflito com a maioria da opinião pública que sabe que Bolsonaro não cometeu crime nenhum”. Jair Bolsonaro foi condenado a pagar R$ 10 mil a Maria do Rosário por ter dito, em 2014, que ela “não merecia ser estuprada” porque a considerava “muito feia”. Além de uma retratação pública em favor da parlamentar

De acordo com a avaliação de Marco Feliciano, a imunidade de fala do deputado na tribuna deveria ter sido levada em consideração no julgamento. “Neste momento, o que tentam criminalizar é a única arma que tem o deputado que é a imunidade de fala. Portanto, reputo esse julgamento como injusto. temos o dever cívico de não nos conformar com as injustiças”, observou. 

Após classificar como injusta a decisão, Marco Feliciano disparou contra Maria do Rosário. “Ela é useira e vezeira em criar confusão, o que é incompatível a uma parlamentar. Ele está sempre pronta a processar quem a contrarie o regime maldito implantado pela esquerda. Eles tentam destruir a reputação e macular as pessoas. Tentam apagar da história aqueles que falam de maneira libertária e democrática as verdades que o povo gostaria de ouvir”, alfinetou. 

Veja as declarações de Marco Feliciano:

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A decisão da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de manter a condenação do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) por crime de danos morais não enquadra o político na Lei da Ficha Limpa. Ele foi condenado a pagar R$ 10 mil a também deputada Maria do Rosário (PT-RS) por ter dito, em 2014, que ela “não merecia ser estuprada” porque a considerava “muito feia”. Além de uma retratação pública em favor da parlamentar. 

Pretenso candidato à Presidência, Jair Bolsonaro não se torna inelegível porque a Lei da Ficha Limpa não se aplica a sentenças como a dele, ainda que seja condenado em algum dos processos que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre incitação ao crime de estupro ou injúria, propostas, respectivamente, pelo Ministério Público Federal e por Maria do Rosário.

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De acordo com a legislação, não podem se candidatar políticos com condenações, transitada em julgado, por corrupção eleitoral; compra de voto; doação, arrecadação ou gastos ilícitos de recursos de campanha; abuso de poder econômico ou político; e lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores, entre outros crimes.

Na sua página oficial do Facebook, Maria do Rosário comemorou a decisão do STJ. “Essa não é uma vitória de uma ou de outra. É de todas nós. Estou sentindo que vamos ficar mais fortes para que nenhuma mulher sofra violência no Brasil. Não andamos sozinhas, andamos juntas. Queria dizer que nós temos uma nova etapa. E essa nova etapa, [começa] depois da vitória que tivemos aqui”, declarou.

Já o deputado, em nota, afirmou que respeita a decisão da Terceira Turma do STJ e pontuou que irá aguardar a análise de outro recurso impetrado no STF.

O apresentador do "The Noite" Danilo Gentili divulgou um vídeo nesta segunda (29), em uma rede social, que mostra o humorista recebendo e ironizando uma notificação da Procuradoria Parlamentar da Câmara de Deputados. O documento reúne notificações, feitas pela deputada Federal Maria do Rosário (PT- RS), sobre o perfil do apresentado no Twitter. Ao recebê-lo, Danilo Gentili produziu um vídeo e divulgou para os seus seguidores.

Nas imagens, após conferir que o documento trazia prints de seus tuítes, Gentili rasgou todas as folhas e as esfregou em suas partes íntimas, por dentro da calça. Em seguida, o apresentador devolveu todas as folhas para o envelope e o enviou à deputada. Por fim, disse: "Para Maria do Rosário e para qualquer outro deputado, de qualquer outro partido: Eu que decido se você cala ou não a boca - nunca o contrário", dispara o humorista.

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Em resposta ao vídeo, Maria do Rosário escreveu em seu Twitter: "Sofri outro ataque daquele que se diz comediante. Comprova viés machista e autoritário. Criminoso vai responder à Justiça. E assim será", escreveu a deputada.

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A deputada federal Maria do Rosário (PT) usou as redes sociais, nesta quarta-feira (22), para fazer um desabafo. Ela disse que sua filha está sendo vítima de criminosos nas redes sociais. A publicação foi feita após uma postagem, bastante repercutida na internet, que diz que a sua filha, de 16 anos, seria anoréxica e usuária de drogas, inclusive, com fotos expondo a adolescente. 

“Eu e o meu esposo Eliezer Pacheco estamos indignados e repudiamos com veemência os atos criminosos de quem manipula imagens e informações expondo uma menina de 16 anos. Como mãe não medirei esforços para protegê-la como faço todos os dias da minha vida”, contou.

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A parlamentar declarou que já tomou as providências necessárias. “E estou fazendo todas as denúncias possíveis para que os bandidos que atacam minha família sejam identificados e severamente responsabilizados. Nenhuma família merece passar por isto. É revoltante que minha filha seja atacada pelas minhas posições e por minha atuação em defesa da dignidade humana. Não permitirei que minha filha seja desrespeitada”.

A petista ainda disse que esse tipo de divulgação gera efeitos nocivos de dimensão imensurável às vítimas. “Sabemos que todos os pais e mães têm preocupação com a exposição de seus filhos e filhas na Internet. Aos que têm o objetivo de me prejudicar e atingir minha família, afirmo que não conseguirão”, alertou. 

Essa não é a primeira polêmica envolvendo Rosário. Em 2014, Bolsonaro afirmou, na Câmara e em entrevista, que ela não merecia ser estuprada porque ele a considera "muito feia" e porque ela "não fazia seu tipo".

 

 

 

Após pressão de líderes partidários, o presidente em exercício da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), voltou atrás da decisão de transferir para as 19h desta quarta-feira (13) a sessão em que será eleito o novo presidente da Casa. A sessão foi adiantada para as 17h30.

A alteração para as 19h favorecia a intenção do governo de costurar uma candidatura única ou mesmo um número menor de candidatos da base aliada. A informação foi divulgada há pouco pela Secretaria-Geral da Mesa. Com isso, não há mais possibilidade de se retirar as candidaturas. Até o momento estão confirmadas quatro desistências: Heráclito Fortes (PSB-PI), Maria do Rosário (PT-RS), Beto Mansur (PRB-SP) e Fausto Pinato (PP-SP). Continuam na disputa 14 deputados.

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Ontem (12), o presidente interino Michel Temer se reuniu à noite por quase duas horas com os ministros do seu núcleo político, Eliseu Padilha (Casa Civil) e Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo). A orientação dada pelo governo foi procurar os presidentes dos partidos da base aliada para que convençam alguns deputados a retirar seus nomes da disputa.

O deputado Beto Mansur (PRB-SP) retirou sua candidatura à presidência da Câmara e anunciou apoio de seu partido a Rogério Rosso (PSD-DF), candidato favorito do chamado centrão da Casa. A deputada Maria do Rosário (PT-RS) e o deputado Fausto Pinato (PP-SP) também desistiram do pleito. Com a desistência dos três parlamentares, a disputa terá 14 candidatos.

Beto Mansur fez o anúncio no Salão Verde pouco depois de PSDB, PSB e PPS terem anunciado uma aliança com o DEM para apoiar Rodrigo Maia (DEM-RJ). “O que eu não quero é ter surpresa no segundo turno”, disse Mansur. “A gente precisa ter uma base nossa. É esse grupo de partidos que forma a base do governo, que foi fundamental para que votássemos o impeachment de Dilma Rousseff.”

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A expectativa do centrão, formado por PRB, PSD e outros 10 partidos e que constituem uma das principais bases de sustentação do governo interino na Câmara, é que a disputa pela presidência da casa seja levada a um segundo turno entre Rosso e Maia.

Mansur negou influência do Palácio do Planalto em sua decisão de retirar sua candidatura. “Não recebo ordens de ninguém”, afirmou.

PT

Maria do Rosário (PT-RS) disse que havia se candidatado para dar uma alternativa ao PT, que até o momento não anunciou apoio a nenhum candidato.

Neste momento, a liderança petista está reunida com Marcelo Castro (PMDB-PI), ex ministro da Saúde da presidenta afastada Dilma Rousseff, que teve seu nome lançado ontem (12) na disputa pela bancada peemedebista na Câmara.

"Retiro minha candidatura, mas reitero minha convicção que o PT deve se alinhar a um candidato à esquerda", disse Maria do Rosário. Ela acrescentou ser fundamental que o candidato a ser apoiado pela bancada petista também esteja empenhado na cassação do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Os candidatos Orlando Silva (PCdoB-SP) e Luiza Erundina (PSOL-SP) também aguardam para se reunir com a liderança do PT.

 

Veja a lista dos candidatos:

 

Evair Vieira de Melo (PV-ES)

Esperidião Amin (PP-SC)

Rodrigo Maia (DEM-RJ)

Miro Teixeira (Rede-RJ)

Luiza Erundina (PSOL-SP)

Rogério Rosso (PSD-DF)

Giacobo (PR-PR)

Cristiane Brasil (PTB-RJ)

Carlos Gaguim (PTN-TO)

Carlos Manato (SD-ES)

Gilberto Nascimento (PSC-SP)

Marcelo Castro (PMDB-PI)

Fábio Ramalho (PMDB-MG)

Orlando Silva (PCdoB-SP)

Heráclito Fortes (PSB-PI), que na semana passada havia se candidatado, abriu mão da disputa ontem.

 

*Com informações da Agência Câmara

O indicativo de que a bancada do PT na Câmara Federal deve marchar em apoio à candidatura do deputado Rodrigo Maia (DEM) a presidência tem gerado polêmicas nos bastidores petistas. Contrária a postura, a deputada Maria do Rosário (PT-RS) afirmou, nesta segunda-feira (11), que não votará em “quem jogou a Câmara nesta lama” e cobrou uma atitude dos correligionários na chamada “luta contra o golpe”. 

“Temos que fortalecer um campo firme contra o golpe e contra o [Eduardo] Cunha. Eu não vou votar no DEM e nem em quem jogou a Câmara nesta lama que está”, disparou a parlamentar, em publicação no Twitter. 

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A postura foi reforçada pelo deputado Henrique Fontana (PT-RS). Segundo ele, não há possibilidade do PT votar em candidatos que se posicionaram a favor do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT). “A posição do partido é clara: o PT não votará em um candidato que tenha apoiado o golpe e não tenha se colocado em defesa da democracia”, disse.

Até o momento, nenhum dos candidatos já inscritos ou dos nomes que indicam o desejo de entrar na disputa são de petistas ou de partidos aliados. O aval para apoiar o nome de Maia teria partido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e exposto pelo deputado Orlando Silva (PcdoB), na última quinta-feira (7), durante uma reunião com a presença do candidato. O colegiado se reúne nesta tarde para definir como vai votar e se lançará alguma candidatura ao mandato tampão. 

O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) deve recorrer, até segunda-feira (21), da sentença decretada pela 18ª Vara Cível de Brasília, que exigiu o pagamento de indenização de R$ 10 mil por danos morais causados à deputada federal Maria do Rosário (PT-RS).

Anunciada na quinta-feira (17), a decisão foi motivada pelas discussões entre os dois parlamentares em 2003 que se repetiram no final do ano passado no plenario da Câmara.

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Há dois anos, a deputada Maria do Rosário o havia chamado de estuprador, acusando o deputado de incentivar a prática mesmo “sem ter consciência disso”. Ele a empurrou e disse que ela era uma "vagabunda". Em dezembro, Bolsonaro disse que só não estupraria a deputada Maria do Rosário porque ela “não merecia”.

Além do pagamento da indenização, a juíza Tatiana Dias da Silva decidiu ainda que o deputado publique a sentença em sua página oficial no canal Youtube, sob pena de multa de R$ 1 mil.

Bolsonaro está no Rio de Janeiro, acompanhando uma cirurgia da filha. Assessores que acompanham o processo afirmaram que a decisão ainda é de primeira instância e que o parlamentar considera a sentença “injusta”. Segundo eles, Bolsonaro apenas reagiu à acusações anteriores da deputada. Advogados do deputado já protocolaram um recurso em cartório.

Em sua página no Facebook, Maria do Rosário informou que aguarda a sentença de outro processo que corre no Supremo Tribunal Federal por quebra de decoro pelo parlamentar. Ela adiantou que doará o dinheiro da indenização a organizações que atuam no combate à violência contra a mulher no país.

“Sigamos firmes. Muitas mulheres todos os dias sofrem violências por atos e palavras. Não podemos esmorecer, pois temos a responsabilidade de mostrar caminhos de justiça, de fazer valer as leis que criamos, de buscar um mundo em que nenhuma mulher, nenhum ser humano, seja desrespeitado em sua dignidade”, concluiu.

O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) foi condenado a indenizar em R$ 10 mil a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) por danos morais. A juíza Tatiana Dias da Silva, da 18ª Vara Cível de Brasília, determinou, no dia 20 de agosto, que Bolsonaro pague R$ 10 mil e se retrate publicamente por ter dito, em entrevista ao jornal Zero Hora, que "ela não merece (ser estuprada) porque ela é muito ruim, porque ela é muito feia". "Não faz meu gênero. Jamais a estupraria", declarou.

Ainda há possibilidade de recurso e outra ação está em curso no Supremo Tribunal Federal (STF) por quebra de decoro parlamentar.

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No processo da primeira instância, a deputada relatou discursos do colega na tribuna da Câmara e em vídeo no Youtube com falas que classifica como "injuriosas". Maria do Rosário disse que a conduta de Bolsonaro lhe rendeu uma "exposição vexatória", inclusive com outras ameaças em redes sociais.

Já Bolsonaro contestou. Disse que não é passível de responsabilidade civil, em decorrência da imunidade parlamentar, e que sua conduta não causou danos indenizáveis à deputada.

A deputada Maria do Rosário (PT-RS) relatou em sua conta no Twitter ter sido agredida verbalmente por um homem, na noite de sexta-feira, 19. Em seu microblog, ela informou que o agressor, acompanhado por uma criança, aproximou-se e ameaçou: "A tua hora de morrer vai chegar".

A deputada estava com sua mãe, de 80 anos, em um shopping da zona norte de Porto Alegre. "Não respeitou os cabelos brancos de minha mãe de 80 anos, que ouviu isso. Não respeitou a criança que carregava pela sua própria mão, talvez um filho. Não respeita a dignidade e a distância física que se deve manter de cada um, concorde-se ou não com sua opinião política. Me resta denunciar, registrar", escreveu a deputada.

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Mais tarde, acrescentou: "Respeito e democracia. Valores que são rasgados quando um sujeito se acha no direito de te agredir em lugar público." E no último post: "Por fim, para você: suas ameaças não me assustam, você não vai me destruir, não vai me calar nem aos que estão comigo."

Este não é o primeiro episódio envolvendo agressões contra ex-integrantes do governo Dilma. Em fevereiro, o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega foi alvo de insultos no Hospital Albert Einstein. Ele acompanhava a mulher, a psicanalista Eliane Berger, que estava se submetendo a um tratamento no hospital. Ao ser reconhecido na lanchonete, um dos presentes afirmou: "Vai para o SUS." Meses depois, Mantega também foi hostilizado em um restaurante da capital paulista. Alexandre Padilha, ex-ministro da Saúde, foi insultado por um cliente, também num restaurante da capital paulista.

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