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A unidade do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), em Pernambuco, anunciou a abertura de novo processo seletivo que visa a contratação de sete profissionais da área de saúde. As oportunidades são para os cargos de fisioterapeuta, com 5 vagas, e para médico da área de ortopedia e cardiologia, cada um com uma vaga. Apenas candidatos com ensino superior e habilitação legal da profissão poderão concorrer às vagas.

A seleção será por meio de análise curricular e entrevista com a comissão avaliadora. Aprovados irão cumprir uma jornada de 8 a 30 horas semanais e uma remuneração que pode variar de R$ 1.056,00 a R$ 1.819,04, além de adicionais.

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Os interessados podem se inscrever a partir do dia 30 de junho até às 23h59 do dia 5 de julho, no horário de Brasília-DF, através do endereço de e-mail selecaopronasmarcha@gmail.com. O candidato será contratado por dois meses, podendo ser prorrogado por igual período.

Um médico foi filmado trabalhando com sinais de embriaguez no Pronto Atendimento de um hospital em Penha, no litoral norte de Santa Catarina. O caso aconteceu no último domingo (18), e a gravação foi realizada pela cuidadora da idosa que estava sendo atendida pelo então profissional de saúde.

No vídeo, que viralizou nas redes sociais, o profissional de saúde apresenta dificuldade em escrever o prontuário, dá tapas no teclado do computador e apresenta claros sinais de agitação.

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Um boletim de ocorrência foi aberto e o médico foi suspenso. A Secretaria de Saúde de Penha afirmou que ele começou a atuar há menos de um mês na unidade hospitalar. Após a denúncia, ele foi afastado imediatamente do cargo e não deve atuar novamente na cidade.  

O diretor clínico do Pronto Atendimento, Leandro Brasil, reavaliou todos os prontuários de pacientes, realizados pelo médico. O Conselho Regional de Medicina (CRM) e o Conselho Regional de Enfermagem (Coren) também foram acionados para avaliar a conduta do profissional.

O médico Gustavo Machado, responsável pela primeira cirurgia a que foi submetida a cabeleireira Alessandra dos Santos Silva, de 35 anos, negou, em depoimento nesta terça-feira (25), na 64ª DP (São João de Meriti), ter havido negligência na operação para retirada de miomas (tumores benignos que se desenvolvem no útero).

A paciente se internou no Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti (Baixada Fluminense), em 3 de fevereiro, para o procedimento, e uma semana depois, na terceira intervenção a que foi submetida, já em outro hospital, teve o braço esquerdo amputado.

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O delegado Bruno Enrique de Abreu Menezes, responsável pela investigação, disse que o médico, que declarou ter feito apenas a primeira cirurgia, contou que extirpou do corpo de Alessandra dezenove miomas. O material pesava dois quilos e meio.

"(Segundo o médico) Após a cirurgia, ela teve uma hemorragia interna e foi submetida a uma nova cirurgia, que culminou com a histerectomia, a retirada do útero", disse o delegado. "Após essa cirurgia (de retirada do útero), ela teve um problema vascular e por isso foi encaminhada para o segundo hospital, que ficou responsável pela cirurgia vascular e pela retirada do membro da paciente. Provavelmente, quem retirou o membro foi o cirurgião-vascular."

Menezes ainda não ouviu os depoimentos dos médicos do segundo hospital, o Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro, em Botafogo (zona sul do Rio). A Polícia Civil investiga se houve negligência ou imperícia por parte dos profissionais que atenderam Alessandra.

"Só vamos ter essa reposta após uma perícia médico-legal. O prontuário médico será analisado e o Instituto Médico Legal nos dará uma resposta. Se houver negligência ou imperícia, será imputada uma responsabilidade penal ao responsável, que iremos identificar. Vamos ouvir o responsável pelo CTI e o médico responsável pela retirada do membro", afirmou o delegado.

A conduta dos médicos também é investigada pela Secretaria estadual de Saúde do Rio.

Amputação

Em agosto de 2022, Alessandra - que também é passista da escola de samba Acadêmicos do Grande Rio, de Duque de Caxias - sentiu dores e teve sangramentos. Fez exames que indicaram a presença de miomas no útero, e então passou a tentar agendar a cirurgia de retirada dos tumores na rede pública de saúde.

Alesssandra só conseguiu marcar a cirurgia no início de fevereiro deste ano. Na manhã do dia 3, foi internada no Hospital da Mulher Heloneida Studart e submetida à operação para retirada dos miomas9. À noite, os médicos detectaram uma hemorragia. No dia seguinte, a equipe concluiu pela necessidade de retirar todo o útero. Foi o primeiro imprevisto da internação. A cirurgia foi feita e o útero, retirado.

Familiares relataram que no dia 5 foram visitar Alessandra e notaram que as pontas dos dedos da mão esquerda estavam escurecidas. Os braços e as pernas dela estavam enfaixados, e segundo a mãe funcionários do hospital disseram que a paciente "estava com frio" e por isso foi enfaixada.

A cabeleireira foi transferida em 6 de fevereiro para o Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro. O braço esquerdo dela estava totalmente escuro e foi submetido a drenagem. Cinco dias depois, a família foi informada que a drenagem não havia dado certo e que o braço teria de ser amputado, para evitar que a necrose se alastrasse. A cirurgia foi feita, mas o estado de saúde de Alessandra se agravou - o rim e o fígado estavam parando9de funcionar. Depois a situação se normalizou e a cabeleireira teve alta no dia 15.

Revisão

Em 28 de fevereiro, Alessandra foi ao Instituto de Cardiologia para a revisão da cirurgia de amputação do braço. Um médico se alarmou com a aparência dos pontos na barriga (da retirada do útero) e recomendou que a cabeleireira voltasse ao Hospital da Mulher. Mas ela preferiu procurar atendimento em outros hospitais públicos. Em 4 de março conseguiu ser internada no Hospital Maternidade Fernando Magalhães e depois foi transferida para o Hospital Miguel Couto, onde foi tratada e de onde recebeu alta um mês depois. Nesta terça-feira, Alessandra voltou ao Miguel Couto para retirar pontos da cirurgia.

Em nota emitida na segunda-feira (24), a Secretaria estadual de Saúde informou que a Fundação Saúde, que administra o Hospital da Mulher Heloneida Studart, "lamenta o ocorrido e informa que abriu sindicância para apurar o caso".

A Semana Santa é um período festivo que aumenta o consumo de peixes por parte da população. Cresce também a incidência de engasgos por conta das espinhas. Com isso, é necessário ficar atento aos cuidados para evitar complicações mais sérias. 

O médico pediatra e facilitador do Centro de Simulação (CSim), Filipe Marinho, explica que os engasgos por qualquer corpo estranho podem trazer repercussões importantes, como quadros de vômitos, tosse, desconforto na respiração e até mesmo insuficiência respiratória em casos mais graves. 

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“Em situações como essa, a orientação é manter a calma, não oferecer nada para ingestão e, se o paciente estiver tossindo ou falando, seja estimulado a expelir o alimento”, recomenda. Nos casos de inconsciência ou falta de conhecimento de primeiros socorros, é indicado o contato com o SAMU (192) para ter orientações básicas e chamar por ajuda. 

O cuidado com as crianças precisa ser redobrado pois, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o Brasil ocupa o terceiro lugar no ranking de mortes de crianças vítimas de acidentes por engasgo. “A conduta com as crianças a partir de um ano são semelhantes à com os adultos. Porém, nos menores de um ano, as manobras de desobstrução são diferentes, necessitando de conhecimento e treinamento específicos”, explica Filipe. Também pode-se obter orientação do Samu, pelo telefone 192, para reverter a situação.

Cuidados

Para evitar o susto, o facilitador do CSim informa a importância de escolher o peixe e manter atenção durante o consumo. “É necessário avaliar o tipo e a quantidade de espinhas. Sem dúvidas, a melhor opção é escolher peixe que já venha sem. Mas, mesmo assim, é preciso ter atenção à estrutura e orientar a mastigação de forma adequada antes da deglutição”, orienta o médico. 

Da assessoria

 

A Polícia Civil do Rio prendeu neste sábado, 25, um médico de 44 anos pelos crimes de estupro, agressão e violência psicológica contra a companheira. De acordo com as investigações, ele dopou a mulher e cometeu os abusos.

O homem foi preso em sua casa, que fica no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio, por agentes da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Jacarepaguá. O médico tinha um mandado de prisão preventiva em aberto e, além dos crimes contra a companheira, possui mais cinco anotações criminais por violência doméstica.

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Segundo a polícia, o acusado ministrou uma superdosagem de um remédio tranquilizante na vítima a fim de diminuir sua capacidade de resistência. Depois disso, ele cometeu o abuso sexual.

Operação

A prisão do médico foi parte da Operação Átria, realizada pelas polícias civis de todo o País com o intuito de combater crimes praticados contra mulheres em razão do gênero.

Em balanço parcial divulgado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública na última terça-feira, 21, em três semanas, 4.255 pessoas foram presas no âmbito da operação em todos os Estados brasileiros. Desse total, 3.598 prisões foram em flagrante.

O Hospital Pelópidas Silveira (HPS), unidade voltada exclusivamente para a área neuro-cardio na rede pública de Pernambuco, recebeu novos residentes para o início da especialização em Neurologia. Os dois novos médicos, que irão atuar no HPS por três anos, foram acolhidos pelas equipes do hospital e apresentados à dinâmica e funcionamento da unidade de saúde.

Por seu perfil ser voltado exclusivamente para os casos de neurologia, neurocirurgia e cardiologia, o Hospital Pelópidas Silveira tem uma importante vocação para a formação de médicos especialistas para a rede pública de Saúde. "Com a missão de formar especialistas na área da neurologia no Estado de Pernambuco, o programa tem por objetivo preparar o médico residente para exercer a especialidade, tanto no âmbito prático quanto no âmbito científico", avaliou a diretora de Ensino e Pesquisa do Hospital Pelópidas Silveira, Ângela Lessa.

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Neste primeiro ano de residência, os médicos realizam um rodízio por diversos serviços de saúde de referência no Estado. Além do HPS, eles passam pelo Hospital Miguel Arraes (HMA), Imip, Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC), além de experiência de atendimento em Unidade Básica de Saúde. Os residentes terão experiência nas especialidades de cardiologia, psiquiatria, infectologia e clínica médica.

Formada em Medicina pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em João Pessoa, a médica Raíssa Moura decidiu pela especialização em neurologia fora de sua terra natal e se diz animada com o início das atividades no HPS. "Meu objetivo sempre foi a aprovação na residência médica em neurologia e me dediquei muito para este momento. Fui muito bem acolhida por toda a equipe do hospital e tenho certeza que essa experiência será a oportunidade da minha vida. As minhas expectativas são as melhores possíveis", ressaltou Raíssa.

Também formado em João Pessoa, pela Faculdade de Medicina Nova Esperança (Famene), o médico Nereu Lacerda, optou pela residência no Recife. "Estou muito feliz de estar aqui no Pelópidas, uma referência na área de neurologia. Além do hospital nos receber muito bem, a unidade tem uma excelente estrutura e corpo médico muito preparado. Será uma honra poder participar e contribuir com o serviço ao longo dos próximos três anos", afirmou Nereu.  

Da assessoria

O padre Luiz Carlos Lodi da Cruz, líder da Diocese de Anápolis, em Goiás, foi condenado a pagar R$ 10 mil como indenização ao médico Olímpio Moraes Filho. Em 2020, o religioso publicou um texto em que acusava o obstetra de assassinato por ter realizado um aborto legal em uma criança vítima de estupro. 

A menina de 10 anos engravidou após ser violentada pelo tio em São Mateus, no Espírito Santo, e foi transferida ao Recife para interromper a gestão no Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam). Apesar de ser autorizado pela Justiça, políticos de direita e grupos religiosos tentaram invadir o prédio para impedir o procedimento e realizaram um ato em frente à unidade. O caso ganhou repercussão nacional e aqueceu o debate sobre os casos previstos para o aborto na legislação. 

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Em sua decisão, o juiz Adriano Mariano de Oliveira, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), entendeu que houve constrangimento moral. O padre Luiz Carlos Lodi da Cruz ainda pode recorrer da condenação.

A defesa alegou em juízo que o texto criticava o procedimento abortivo no Brasil de forma genérica e que a palavra usada foi "assassínio" e não "assassino", segundo o g1

"Apesar da liberdade de expressão, não se pode imputar a uma outra pessoa comentários ofensivos que abalem sua imagem pessoal e profissional baseados em temas polêmicos que inclusive dividem opiniões. Portanto, a liberdade de expressão e de pensamento não é direito absoluto e deve ser exercida em respeito à dignidade alheia para que não resulte em prejuízo à honra, à imagem e ao direito de intimidade da pessoa”, destacou o magistrado para basear a sentença.

Em nota, a Diocese de Anápolis disse que não vai se manifestar e reforçou que as ações do padre são de cunho individual. 

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O ex-vereador carioca Jairo de Souza Santos Junior, conhecido como Dr. Jairinho, de 45 anos, preso desde 8 de abril de 2021 pela morte do menino Henry Borel, teve seu registro profissional como médico cassado pelo Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) na tarde desta quarta-feira, 15.

Henry era enteado do parlamentar, tinha 4 anos de idade e morreu em 8 de março de 2021. Médicos constataram sinais de espancamento no corpo do menino, e testemunhas apontaram o então parlamentar como autor das agressões. Jairinho alega inocência.

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O acusado foi provisoriamente proibido de exercer a medicina no Brasil em 10 de junho de 2021, mas essa punição provisória vigora por até um ano e deixou de valer em junho passado. Agora, a cassação é definitiva.

A decisão foi tomada por unanimidade, durante plenária na sede do Cremerj da qual participaram por videoconferência Jairinho e seu advogado, além dos diretores do Conselho. A cassação definitiva do registro é a punição mais grave prevista o Código de Processo Ético-Profissional. Dr. Jairinho não exercia a profissão; dedicava-se à política.

Jairinho também perdeu o mandato na Cãmara do Rio. A mãe do menino, Monique Medeiros, também será julgada no 2º Tribunal do Júri. Assim como Jairinho, ela chegou a ser presa, mas foi libertada . Ambos são acusados de homicídio. Jairinho responde também por tortura contra a criança.

Casal

Filho do ex-deputado estadual Coronel Jairo, o ex-vereador era casado com Monique, professora e mãe de Henry, filho de um relacionamento anterior. Moravam em um apartamento na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio. Na madrugada em que o menino morreu, e foi levado pelo casal, aparentemente desacordado, ao Hospital Barra D'Or, no mesmo bairro. Ali, médicos constataram que o menino morrera. O casal alegava ter encontrado Henry desmaiado no quarto onde dormia.

A Polícia Civil indiciou Jairinho por tortura e o responsabilizou pela morte do enteado. Relatos posteriores apontaram o político como agressor de Henry e outras vítimas - há outros procedimentos em curso contra o acusado. Monique também foi acusada de torturar e matar o filho, mas vai responder apenas pela denúncia de homicídio. Ela foi libertada, porque alegou ter sido ameaçada no presídio. A Justiça então permitiu que ela aguarde o julgamento - ainda sem data para acontecer - em liberdade.

Assim como Jairinho, ela alega ser inocente.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, nessa terça-feira (14), que médicos não podem denunciar pacientes por abortos clandestinos.

No Brasil, o aborto legal é permitido apenas em casos exepcionais, como de violência sexual e se a gestação oferecer risco à vida da mãe, até a 20.ª semana de gestação.

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Os ministros da Sexta Turma concluíram que os médicos precisam respeitar o sigilo profissional.

Relator do caso, o ministro Sebastião Reis Júnior disse que o médico é 'confidente necessário' e, por isso, está 'proibido de revelar segredo de que tem conhecimento em razão da profissão intelectual, bem como de depor sobre o fato'.

A decisão inédita foi tomada na análise de um processo de Minas Gerais.

O caso aconteceu em 2014. A mulher estava grávida de 16 semanas e teria tomado um remédio abortivo. Ela precisou ser internada e o médico responsável denunciou o caso à Polícia. Ele compartilhou o prontuário da paciente, para comprovar as acusações, e serviu como testemunha no processo.

O STJ trancou a ação penal contra a mulher por considerar que as provas reunidas no processo são ilícitas.

"A instauração do inquérito policial decorreu de provocação da autoridade policial por parte do próprio médico, que, além de ter sido indevidamente arrolado como testemunha, encaminhou o prontuário médico da paciente para a comprovação das afirmações; encontra-se contaminada a ação penal pelos elementos de informação coletados de forma ilícita, sendo, portanto, nulos", escreveu o relator.

O concurso promovido pela Prefeitura de Abreu e Lima está com inscrições abertas a partir desta segunda-feira (13). O certame reúne 99 vagas, sendo 40 oportunidades para professor do ensino fundamental e 59 para médicos. O processo de candidaturas segue até 9 de abril e o valor da taxa de inscrição é R$ 80 (docente) e R$ 150 (médico). No entanto, candidatos inscritos do CadÚnico podem pedir isenção da taxa até quinta-feira (16).

A seletiva destinada a médicos é composta de uma única fase, ou seja, prova escrita com questões da área de especialidade. Já para professores, contará com duas etapas, prova escrita objetiva de conhecimentos e avaliação de títulos. O resultado final está previsto para 26 de junho.

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De acordo com o edital, os salários ofertados são R$ 4.420,55, com jornada de trabalho de 40 horas semanais paradocentes do ensino fundamental, e para as especialidades médicas, os contratos têm carga horária de trabalho de 20 ou 40 horas semanais, variam entre R$ 4.420,55 a R$12 mil a depender do cargo. 

Saltitando com um sorriso largo, o palhaço abre caminho como uma corrente de ar fresco entre centenas de dependentes químicos e moradores de rua aglomerados em uma área dominada pelo tráfico de drogas no centro de São Paulo.

"Bom dia Cracolândia'!", grita no microfone Flávio Falcone, um psiquiatra que às quintas-feiras troca o jaleco branco pela maquiagem, o nariz vermelho e o macacão para se aproximar de quem sobrevive no maior mercado aberto de drogas do Brasil.

Falcone, de cabelos curtos tingidos de loiro e braços tatuados, passou uma década trabalhando com dependentes químicos nessa região que há cerca de 30 anos resiste como um desafio no coração da maior cidade da América Latina.

"São as pessoas fracassadas do sistema capitalista, que não conseguiram ser o que se esperava delas", disse à AFP este médico, de 43 anos.

O palhaço representa "uma esperança diante desse fracasso", explica. "Você ri do palhaço porque ele tropeça, não porque ele acerta", afirmou.

Por essas quadras de clima pesado, o 'crack', derivado da cocaína, circula livremente entre uma população de 800 a 1.700 usuários, dos quais 39% estão no local há uma década, segundo dados de 2022, divulgados em 2023, da Universidade Federal de São Paulo .

O número chegou a 4 mil, mas foi reduzido após fortes operações policiais no ano passado que fragmentaram a Cracolândia, espalhando-a pelo centro de São Paulo.

Diante da dureza das ruas, a empatia do palhaço facilita “uma identificação imediata”. Algo impossível de construir vestido de médico porque muitos temem uma internação compulsória como aconteceu no passado, diz Falcone. O médico tenta oferecer uma saída, mas também uma "reparação histórica" a essa população de maioria negra e parda.

- 'Crack', 'funk' e ilusão -

Quando começa o 'funk', muitos dos que estão deitados na calçada o ignoram, mas outros vão ao encontro do "palhaço", como é conhecido por ser o único na região.

Seu espetáculo consiste em um concurso de apresentações entre voluntários.

O primeiro a cantar diante de um júri formado por moradores da região é Peterson P.P., "funkeiro" de 29 anos, morador de rua desde criança e da Cracolândia há três anos.

"Sinto que estou no meio do palco, dá uma inspiração. Sempre peço a Deus essa oportunidade", diz o jovem negro, de camiseta listrada, bermuda e chinelo.

Na plateia, um homem magérrimo queima uma pedra de crack em uma pipa de metal. O efeito dessa fração vendida a 20 reais é imediato, intenso e breve.

O concurso visa despertar uma força vital "que motive essas pessoas a iniciar um tratamento”, diz o psiquiatra, cujo trabalho há uma década tem alternado financiamento público, voluntariado e o atual apoio de empresas privadas.

Seu programa tem três etapas: "Primeira coisa é dar moradia(...) a segunda coisa é oferecer algum tipo de trabalho, o tratamento vem em terceiro lugar". Assim consegue-se a "redução de danos até abstinência total", explica Falcone.

A meta é a autonomia, alcançada por várias dezenas de pessoas hoje empregadas em tarefas como limpeza, costura ou em um programa municipal de reinserção ao mercado de trabalho.

Vanilson Santos Conceição, baiano de 35 anos, desfruta de seus novos "luxos": dormir sob um teto, tomar banho e cozinhar.

"A rua é muito sofrimento. Eu só ficava na rua, não tomava banho, não me alimentava direito, usava muita droga. Parei, já tenho três anos e três meses sem usar droga", disse o homem que cozinha para sua "família" sem-teto.

- Ordem em "terra de ninguém" -

Mas quando a música para a Polícia Militar chega, desencadeando uma fuga em massa. Um estrondo ressoa um pouco mais longe.

Organizações civis da Cracolândia denunciam a violência policial durante essas frequentes operações, enquanto moradores e comerciantes reclamam da insegurança e dos prejuízos econômicos na “terra de ninguém”, como a chamam.

O novo governo estadual de São Paulo lançou um plano em conjunto com a Prefeitura, disse à AFP o vice-governador e encarregado da Cracolândia, Felicio Ramuth.

“Hoje tem mais ação social do que Estado. Isso é uma realidade. É como se cada um estivesse remando em uma direção diferente”, reconhece Ramuth.

Segundo Ramuth, os esforços vão incluir especialistas trabalhando no local, uma maior variedade de tratamentos, de grupos de autoajuda a internamentos, e registro das pessoas que lá vivem.

Além disso, serão instaladas 500 câmeras de segurança e 1.000 vagas estarão disponíveis em comunidades terapêuticas, embora “a internação compulsória seja o último recurso”, afirmou Ramuth.

O cirurgião que acompanha Jair Bolsonaro (PL) desde a facada em 2018 informou que o ex-presidente deverá realizar uma nova cirurgia no intestino quando voltar ao Brasil. O procedimento será o quinto relacionado ao ataque.

Em Orlando desde o dia 30 de dezembro, Bolsonaro tem o retorno previsto entre os próximos seis dias. Sem detalhes sobre as circunstancias da nova cirurgia, o médico Antonio Luiz Macedo confirmou a informação sobre o procedimento à Folha de S. Paulo.

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No último dia 9, um dia após a depredação golpista no Distrito Federal, o líder da direita conservadora do Brasil deu entrada no hospital AdventHealth, ainda na Flórida, se queixando de dores abdominais.

Indiciado pela Polícia Civil do Rio nesta segunda-feira, 23, por estupro de vulnerável, o médico anestesista colombiano Andres Eduardo Oñate Carrillo, de 32 anos, foi inicialmente investigado por produzir e armazenar pornografia infantil. A investigação começou a ser feita pelo Serviço de Repressão a Crimes de Ódio e Pornografia Infantil (Sercopi), da Polícia Federal. Após constatar que Carrillo trabalhava no Rio, o órgão pediu o apoio da Polícia Civil fluminense.

Com o auxílio do setor de Inteligência do 2.º Departamento de Polícia de Área (DPA) da Polícia Civil do Rio, há cerca de um mês os investigadores descobriram, em equipamentos eletrônicos do médico, mais de 20 mil arquivos com imagens de abuso sexual envolvendo crianças a adolescentes. As imagens, chocantes, incluem abusos sexuais contra bebês, segundo policiais com acesso às investigações.

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Entre os vídeos, os agentes também encontraram provas dos estupros a duas pacientes, que de acordo com policiais foram confessados pelo médico. Segundo a Polícia Civil do Rio, Carrillo tinha o hábito de filmar os estupros e guardar as imagens. Os investigadores conseguiram identificar as unidades de saúde nas quais os crimes ocorreram e as vítimas dos abusos.

O médico tinha autorização para trabalhar no Brasil e atuava em hospitais da rede pública e privada. Ao ser preso, no dia 16, ele foi levado para a Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Dcav). A especializada deu sequência ao inquérito concluído nesta segunda-feira.

Carrillo segue sob investigação por um outro estupro de vulnerável e pela produção e armazenamento de pornografia infantil. O Estadão não conseguiu localizar a defesa do médico e segue aberto a manifestações.

O Ministério da Educçaão (MEC) anunciou que, provavelmente, não conseguirá arcar com os pagamentos dos 14 mil residentes médicos de hospitais federais e outros cerca de 100 mil bolsistas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). A declaração foi dada pelo coordenador da equipe de educação de transição, ex-ministro e atual professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), Henrique Paim.

“Nossa maior preocupação é o não ter como pagar os serviços já executados para o MEC, para as universidades, para o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira)”, disse, afirmando que o próprio ministro da Educação, Vitor Godoy, se mostrou preocupado com o assunto.

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Em resposta às medidas de contingenciamento, a Capes divulgou uma nota onde delega a responsabilidade do bloqueio orçamentário ao Ministério da Economia e cobra o desbloqueio urgente do dinheiro. Confira na íntegra:

“A CAPES recentemente sofreu dois contingenciamentos impostos pelo Ministério da Economia, o que a obrigou a tomar imediatamente medidas internas de priorização, adotando como premissa a necessidade urgente de assegurar o pagamento integral de todas as bolsas e auxílios, de modo que nenhuma das consequências dessas restrições viesse a ser suportada pelos alunos e pesquisadores vinculados à Fundação.

Não obstante, mesmo após solucionados os problemas acima, a CAPES foi surpreendida com a edição do Decreto n° 11.269, de 30 de novembro de 2022, que zerou por completo a autorização para desembolsos financeiros durante o mês de dezembro (Anexo II), impondo idêntica restrição a praticamente todos os Ministérios e entidades federais.

Isso retirou da CAPES a capacidade de desembolso de todo e qualquer valor - ainda que previamente empenhado - o que a impedirá de honrar os compromissos por ela assumidos, desde a manutenção administrativa da entidade até o pagamento das mais de 200 mil bolsas, cujo depósito deveria ocorrer até amanhã, dia 7 de dezembro.

Diante desse cenário, a CAPES cobrou das autoridades competentes a imediata desobstrução dos recursos financeiros essenciais para o desempenho regular de suas funções, sem o que a entidade e seus bolsistas já começam a sofrer severa asfixia.

As providências solicitadas se impõem não apenas para assegurar a regularidade do funcionamento institucional da CAPES, mas, principalmente, para conferir tratamento digno à ciência e a seus pesquisadores.

A CAPES seguirá seus esforços para restabelecer os pagamentos devidos a seus bolsistas tão logo obtenha a supressão dos obstáculos acima referidos”.

As inscrições para o concurso público para médico de varias especialidades, na cidade de Cabedelo, na Paraíba, reabre inscrições. O certame, que conta com 77 vagas, estava com o processo de candidaturas suspesas desde julho de 2021 por determinação judicial.

De acordo com o edital do certame, os interessados em participar do processo seletivo têm até 30 de dezembro para realizar inscrições, exclusivamente, através do site da organizadora, a Facet Concursos. Entre as oportunidades ofertadas no concurso estão: anestesiologista, clínico geral, pediatra, ginecologista/obstetra, saúde da família, entre outras.

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O certame conta com prova escrita, prevista para 5 de fevereiro de 2023, em Cabedelo. O resultado final do concurso está previsto para ser divulgado em 14 de março. Os aprovados terão remuneração que varia, de acordo com a especialidade, de R$ 4.401,43 até R$ 7.401,43.

A Secretaria de Saúde da Prefeitura de Orobó, no Agreste de Pernambuco, anunciou a realização do processo seletivo simplificado que oferta 2 vagas para os cargos de médico cardiologista e enfermeiro. Os profissionais contratados receberão uma remuneração entre R$ 1.860,00 e R$ 5.000,00, para jornada de trabalho de 04 a 40 horas semanais.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas através dos correios ou na Secretaria Municipal de Saúde, na rua Professor Mariano de Aguiar, s/n, Bairro da Matriz, CEP 55745-000, das 08h às 16h, até o dia 12 de dezembro.  

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A seleção acontecerá por meio de análise curricular, com o objetivo de avaliar a experiência profissional e os títulos. O processo seletivo terá validade de 1 ano, assim como todos os contratos firmados a partir dele. Para mais informações, consulte o edital.

As câmeras de segurança flagraram uma série de agressões do neurocirurgião Fabrício Freitas de Almeida, de 44 anos, contra a esposa, uma fisioterapeuta de 34 anos, em Boa Vista, Roraima. O vídeo mostra o médico dando vários golpes na esposa e também a arrastando pelos cabelos no meio da rua. 

O neurocirurgião Fabrício de Almeida foi preso em flagrante pela Polícia Militar na madrugada de sábado (27), com prisão preventiva decretada na audiência de custódia. Na delegacia, ele foi autuado por tentativa de feminicídio. 

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A série de agressões começou dentro da casa do casal com a presença dos filhos e de uma babá das crianças. A Polícia Militar foi acionada por volta das 5h40.

Segundo as imagens, a fisioterapeuta tenta fugir de carro, mas o neurocirurgião Fabrício de Almeida se joga na traseira e se deita no chão para impedi-la de sair. Em seguida, ele entra no carro e dá uma gravata na mulher. 

Em outro ângulo é possível ver a vítima saindo do carro correndo e gritando por pedido de socorro na vizinhança, é quando Fabrício de Almeida a agarra pelos cabelos e a arrasta pela rua para dentro do carro novamente. Após isso, na presença dos filhos, a babá tenta impedir as agressões e pede ajuda em um dos portões dos vizinhos. 

A vítima relatou à Polícia Militar que Fabrício de Almeida teve uma crise de ciúmes e começou a agredi-la fisicamente quando eles chegaram em casa de madrugada, após terem passado a noite fora. Segundo ela, Fabrício tentou estrangulá-la, arrastá-la, e só parou as agressões quando os vizinhos ouviram os gritos e a abrigaram. 

O agressor, por sua vez, alegou em depoimento que só lembrava de ter saído para jantar com a esposa, ter ido a uma boate, depois um bar, onde, antes de entrar, tomou um remédio e, depois disso, não lembra mais de nada, só de estar sendo conduzido pela Polícia Militar para a delegacia. 

Além de entregar os vídeos das agressões à Polícia Civil, a vítima afirmou que ele não faz tratamento psiquiátrico, não tem depressão e nem toma remédio controlado. A fisioterapeuta pediu medida protetiva para ela e para os filhos. 

 

Vítima de um golpe em aplicativo de relacionamentos, um médico de 40 anos foi sequestrado e teve carro e dados bancários roubados na cidade de São Paulo na noite de sexta-feira (18). Ele havia marcado um encontro pelo app em Pirituba, na zona norte da capital, mas foi surpreendido por dois homens armados no local e ficou sob cárcere privado até a manhã seguinte.

O médico trabalha no Hospital das Clínicas de São Paulo. Ao abordá-lo, os suspeitos roubaram seu veículo, um Renault Kwid, e o levaram até uma casa em uma comunidade na Estrada do Mestre, Sítio Botuquara, zona norte. A vítima foi amarrada e obrigada a informar as senhas de cartões e a realizar a biometria de reconhecimento facial para tomarem empréstimos bancários em seu nome.

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De acordo com a Secretaria de Segurança do Estado de São Paulo (SSP), o homem conseguiu escapar na manhã do sábado (19), quando os assaltantes fugiram.

Ele foi encontrado por uma equipe da Guarda Municipal Civil (GCM) da cidade de São Paulo, durante patrulhamento preventivo em uma área de proteção ambiental na região de Taipas.

Mesmo sem ferimentos, a vítima foi encaminhada para o pronto-socorro de Taipas pelos guardas, que depois apresentaram a ocorrência no 72.º Distrito Policial, em Vila Penteado, zona norte, disse a Secretaria de Segurança Urbana da Prefeitura de São Paulo.

O caso foi registrado como roubo de veículo e extorsão e está sendo investigado pela Polícia Civil. Em nota, a secretaria estadual afirmou que a polícia "trabalha na identificação dos autores e na localização do veículo".

Uma mulher de 20 anos identificada como Neiliana Santos Pinheiro foi à emergência com dores nas costas e descobriu que estava grávida e em trabalho de parto. O caso ocorreu em Prado, no Sul da Bahia. 

A jovem foi à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) na quinta-feira (17), e relatou as dores que sentia. Ela chegou a ser questionada se estava grávida, mas negou e foi informada que faria um raio-x e tomaria remédio no hospital. Foi durante a realização do raio-x que ela descobriu que estava com um bebê na barriga. 

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“Quando fui fazer o raio-x, a moça fez primeiro do tórax e depois da barriga. Aí ela saiu praticamente correndo da sala e levou o exame para o médico. Depois ela voltou e eu perguntei se podia ir [tomar o remédio] e ela disse: ‘pode’, [mas afirmou] que ela e o médico queriam conversar comigo”, disse. 

Neiliana relatou ao g1 ter estranhado o fato de as enfermeiras estarem no local olhando o raio-x quando chegou na sala. Foi nesse momento que o médico falou: “tem um bebê aqui”. E, em seguida, orientou a jovem a deitar na maca para fazer o exame de toque, quando descobriu que ela estava em trabalho de parto. 

“Ele fez o toque e disse que [o bebê] já estava saindo. Eu perguntei: ‘eu vou parir?’. Fiquei com vontade de chorar, nervosa, ansiosa. Só foi o tempo de me colocarem na ambulância. Cheguei no hospital já ganhando [o bebê], não demorou nem 10 minutos, foi muito rápido”, detalhou. 

A mãe passa bem após o susto e a recém nascida recebeu o nome de Jady Vitória. “Ela nasceu sequinha, sem líquido nenhum, por isso a minha barriga não teve crescimento, também não tive enjoo. Meu peito não cresceu, não saiu leite. Começou a sair agora. Na hora que vi ela, eu fiquei muito emocionada, estou muito feliz”, afirmou. 

A primeira-dama Michelle Bolsonaro negou que o seu marido, o presidente Jair Bolsonaro (PL), tenha dado entrada no Hospital das Forças Armadas na noite de quinta-feira (17), por conta de fortes dores na região abdominal.

Por meio de sua conta no Instagram, Michelle repostou uma matéria sobre esse assunto com uma tarja vermelha onde escreveu "mentira". "De quando mesmo essa matéria? Pleno News está entrando na pilha dos outros jornalecos? Fazendo matéria sem averiguar a veracidade das informações... Jesus!", exclamou.

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O deputado federal eleito Mario Frias (PL), que ocupou o cargo de Secretário Especial de Cultura do governo de Bolsonaro, também endossou dizendo que a notícia de que o presidente está internado não é verdade. "O presidente Jair Bolsonaro não foi internado hoje, conforme divulgado por alguns portais. Vamos ter um pouco de cuidado ao disseminar certas notícias", escreveu em seu Twitter.

Pessoas próximas têm afirmado que o presidente se machucou e desenvolveu uma infecção na perna, chamada erisipela, mas já estaria melhor e voltaria a despachar presencialmente na próxima semana.

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