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Um carro avançou nesta terça-feira (27) por razões desconhecidas até o momento contra vários pedestres em uma calçada da cidade de Leshan, sudoeste da China, e matou sete pessoas, anunciaram as autoridades.

O atropelamento, que também deixou quatro feridos, aconteceu às 10h locais nesta cidade da província de Sichuan.

A polícia não explicou se o atropelamento foi um acidente ou ato intencional, mas informou que o motorista foi detido e uma investigação está em curso para determinar as causas do incidente.

Na quinta-feira passada, outro motorista atropelou um grupo de crianças na cidade de Huludao, nordeste da China, e matou cinco pessoas. Dezenove ficaram feridas.

O motorista, um homem de 29 anos, decidiu atropelar pessoas "ao acaso", segundo a imprensa estatal.

Na China, os motoristas ignoram com frequência as normas de trânsito. De acordo com números oficiais, 58.000 pessoas morreram em acidentes nas estradas e avenidas em 2015.

A agência de notícias chinesa Xinhua apresentou nesta semana um casal de apresentadores virtuais de noticiários televisivos, um passo que reflete os esforços de Pequim em termos de inteligência artificial.

No entanto, os hologramas apenas leem na tela o texto introduzido no sistema informático, diferentemente de outros robôs com inteligência artificial, que são capazes de refletir e tomar decisões de forma autônoma.

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"É meu primeiro dia na agência Xinhua", afirma um dos personagens digitais, que se parece com um jovem apresentador chinês de carne e osso. Um dos robôs fala em chinês, e o outro, em inglês.

Segundo a agência, estes robôs virtuais foram criados com a colaboração de Sogu, uma empresa de Pequim especializada em reconhecimento de voz.

"A partir de agora é oficialmente um novo membro da redação da Xinhua", afirmou a agência, destacando que uma das vantagens destes robôs virtuais é que podem trabalhar 24 horas por dia.

A China desenvolveu um plano para se tornar a primeira potência mundial em termos de inteligência artificial, mas este projeto foi suspenso após as acusações de plágio tecnológico do presidente americano, Donald Trump.

A grande maioria dos brasileiros já ouviu falar durante a disputa eleitoral deste ano sobre “fake news”, termo em inglês que significa “notícias falsas”. A propagação de informações não verdadeiras tem despertado não apenas um debate entre a população, como também um alerta por parte da Justiça Eleitoral ao ponto da presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, marcar uma reunião nesta quarta-feira (17), com os coordenadores das campanhas dos candidatos a presidente Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL) com o objetivo de discutir as que estão sendo veiculadas nas mídias sociais. 

A avalanche das fake news tem sido tão evidente que, de acordo com o vice-procurador-geral Eleitoral, Humberto Jacques de Medeiros, a Procuradoria está investigando suspeitas de que pessoas foram contratadas no primeiro turno da eleição para divulgar fake news contra candidatos opositores. Ele alertou para o fato de que “difundir propaganda negativa é crime”. Medeiros chegou a falar sobre “um esquema industrial de produção de mentira”. 

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Uma reportagem do El País mostra um número alarmante. De acordo com a reportagem, o veículo de comunicação se inscreveu em três grupos públicos de WhatsApp formado por apoiadores de Jair Bolsonaro (PSL). Segundo a matéria, juntos, eles teriam publicado mais de 1.000 mensagens ao dia e em dois deles a presença de fake news estariam mais evidentes como a do boato de que as urnas eletrônicas no Brasil já foram fraudadas. 

Na manhã de hoje, o opositor de Bolsonaro, o candidato Fernando Haddad (PT), em São Paulo, durante um ato com mais de 200 lideranças evangélicas, distribuiu uma “Carta Aberta ao Povo de Deus” no qual esclarece mentiras espalhadas entre a classe evangélica. Um trecho do documento destaca que “nenhum de nossos governos encaminhou ao Congresso leis inexistentes pelas quais nos atacam: legalização do aborto, kit gay, taxação de templos, proibição de culto público, escolha de sexo pelas crianças”. 

Entre as polêmicas mais recentes envolvendo o tema, o ministro Carlos Horbach, do TSE, determinou que Bolsonaro retire seis publicações no Youtube e no Facebook no qual o capitão da reserva faz críticas ao livro “Aparelho Sexual e Cia”, chamado pelos adversário de ‘kit gay’. De acordo com o candidato do PSL, o livro foi distribuídos em escolas públicas na época em que Fernando Haddad (PT) comandava o Ministério da Educação (MEC). Por sua vez, o órgão negou produzir e distribuir o livro. 

A cientista política Priscila Lapa ressalta que houve uma mudança de estratégia dos candidatos no final da campanha e, por isso, existe um discurso mais agressivo. “Essa geralmente é uma tendência que existe em campanha de no início ter um tom mais propositivo e de apresentação do candidato e depois ela vai migrando para um tom de troca de farpas e de desqualificar o adversário na tentativa de não apenas confirmar as suas intenções, mas também de tentar tirar votos do oponente”, explicou. 

Lapa afirma que o tom mais contundente dos candidatos também se deve a um alto grau de insatisfação e descontentamento que o eleitorado tem demonstrando com as administrações de gestores públicos. “A crise econômica também gera um cenário de maior apreensão onde as pessoas ficam mais críticas e com maior desejo de mudança”. 

Muitos políticos, durante o primeiro turno, também se disseram vítimas de fake news. O deputado federal reeleito Jean Wyllys (PSOL), que já afirmou por mais de uma vez que não há ninguém que tenha sido mais difamado quanto ele não campanha, contou que conseguiu com que o Tribunal Regional Eleitoral retirasse mais de um milhão de publicações falsas envolvendo o seu nome. “Eu fui caluniado à direita e à esquerda, houve boicote à minha candidatura dentro do próprio campo progressista”, afirmou o ex-BBB. 

A candidata a vice-presidente na chapa de Haddad, Manuela D´Ávila (PCdoB), também contou que foi vítima de uma notícia mentirosa. A deputada foi ameaçada nas redes sociais após ter sido espalhado que a Polícia Federal teria quebrado o sigilo telefônico de agressor do candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) e que Manuela teria ligado várias vezes para Adélio e que também tinha articulado junto ao PT planejado o ataque a faca contra Bolsonaro, que aconteceu no começo do mês passado. A coligação do PT pediu ao TSE proteção da Polícia Federal depois do acontecimento.   

Nem mesmo religiosos foram deixados de lado quando se tratam das notícias falsas durante esta eleição. Um áudio viralizou no WhatsApp no qual um homem imitando a voz do padre Marcelo Rossi, ao falar sobre política, declara apoio ao candidato Bolsonaro. Depois, Marcelo Rossi fez uma transmissão ao vivo para negar que a voz era dele e falar que jamais se meteria em política. Ele ainda disse que era “maldade” a atitude e que não se brinca com um servo de Deus. 

Em entrevista ao LeiaJá, o cientista político Elder Bringel já explicou que o termo fake news tem ligação direta com notícias falaciosas. “Essa palavra ganhou o cenário mundial na eleição dos Estados Unidos, com o marketing do Trump, e ganhou as páginas dos jornais com a saída da Inglaterra do Bloco Europeu. A pós-verdade está ligada com as inverdades e mentiras criadas dentro do cenário político para, de certa forma, promover alguém ou desestabilizar um outro alguém, um inimigo político que seja”, explicou. 

Bringel pediu cuidado com as informações veiculadas nas redes sociais e em páginas criadas. “Você tem, em primeiro lugar, tomar cuidado com as notícias veiculadas”, alertou. 

Um homem não identificado encontrou um veículo estacionado em frente à garagem e obstruía a entrada e saída do prédio onde reside. Enfurecido com o desrespeito do condutor infrator, o cidadão acorrentou o carro a um poste. O caso aconteceu no último sábado (8), na Rua Carlos Gomes, no Centro de Salvador.

A Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador) foi acionada. O veículo só foi desacorrentado após a chegada da autarquia, que trouxe um guincho e fez a remoção do veículo.

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Segundo o superintendente da Transalvador, Fabrizzio Muller, “em situações semelhantes a esta, o cidadão deve denunciar à Transalvador através do telefone 156, o Fala Salvador, ou pelo aplicativo do órgão, o NOA Cidadão. Nossos agentes irão ao local e, caso seja verificada alguma irregularidade, as medidas necessárias serão imediatamente adotadas”, afirmou.

De acordo com o artigo 181 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), estacionar em local destinado a entrada e saída de veículos é infração média, com multa no valor de R$ 130,16, além de 4 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). “Não aconselhamos à população que adote este tipo de atitude em situações como esta”,  disse Muller.

Um dos assuntos mais debatidos atualmente é o impacto negativo da propagação de Fake News [notìcias falsas]. No entanto, apesar do tema ser recorrente, o novo levantamento do Instituto de Pesquisas UNINASSAU revela que 65% dos recifenses entrevistados desconhecem o que é Fake News contra 34% que diz saber o significado do termo. Dos que conhecem, 91,9% responderam que significa ''notícias falsas'' e 1,9% que é ''propaganda falsa''. Os que não souberam ou não souberam responder são 4,4% e 1,9% outros. 

Os entrevistados, mais especificamente 98%, garantiram que não compartilham Fake News nem nas redes sociais e nem no WhatsApp e 2% confessaram que sim. Também foi perguntado se, nesta eleição, caso recebesse um “zap” com notícias falsas sobre um político que não gosta, mesmo sabendo que as notícias não são verdadeiras, 90% afirmaram que não repassariam e 2% disseram que sim. 

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O coordenador do Instituto UNINASSAU, o cientista político Adriano Oliveira, ressalta que a pesquisa mostra que uma parcela de eleitores busca informações sobre políticos nas redes sociais. “Então, isso significa que os conflitos nas redes sociais não representa necessariamente a opinião pública. Segundo, os candidatos que optam em fazer campanha pela rede social certamente não terão sucesso eleitoral e isso significa por consequência que os candidatos continuarão a utilizar os instrumentos tradicionais como TV, campanha de rua para conquistar eleitores. Uma parcela pequena dos eleitores sabe o que é Fake News, um tema tão debatido, mas esse tema ainda não esta majoritariamente esclarecido para a opinião pública”, explicou. 

Redes sociais 

Entre as diversas redes sociais existentes, o Facebook continua sendo o mais acessado entre os eleitores recifenses. Dos 54% dos entrevistados que afirmaram interagir nas redes sociais diariamente, 58,7% contaram que o Facebook é o mais acessado e, em segundo lugar, o Instagram com 24,3%. O WhatsApp fica em terceiro com 6,6%, o Google com 3,1%, o Twitter com 2,3% e o Youtube com 1,5%.

De acordo com os entrevistados, notícias (25,1%) é o principal motivo para procurar as redes sociais, em seguida de estalquear os amigos e parentes (23,9%), atualidades (9,3), vida dos outros (7,7%), entretenimento e diversão (5,8%), informação esportiva (3,1%), vídeos e trabalho somam, cada, 2,3%, política (1,9%), saúde e música (1,5%). Educação, compras, economia e comida somam 1,2%.

Os recifenses que costumam obter informações sobre eleições e candidatos nas redes sociais, [dos 21% dos entrevistados que procuram informações sobre política nas redes sociais], somam 43% e, às vezes, 49%, e nunca 8%. 

A pesquisa também revela que o veículo de comunicação mais procurado é a TV com 51%, seguidos de redes sociais (28%), jornais (8%), rádio (8%) e outros que somam 2%. O WhatsApp também é uma fonte de informação. São 56% os que dizem utilizar “sim, sempre” a ferramenta conta 20% que “às vezes” e “24%” que nunca.

Apesar do número de porcentagem que possuem WhatsApp for maior que a metade, só 7% afirmam que participam de grupos de discussões sobre política e 61% que não. 1% não soube ou não quiseram responder. 

Depois de uma onda de desinformação que pode até mesmo ter alterado o resultado da eleição presidencial nos Estados Unidos, os meios de comunicação tradicionais contra-atacam para recuperar sua credibilidade e ajudar a filtrar as notícias falsas, as famosas "fake news".

Os grandes meios de comunicação têm formado, em muitos casos, alianças com importantes empresas de tecnologia e redes sociais, redobrando seus esforços na verificação de notícias para promover um jornalismo apoiado em fatos concretos e verificáveis.

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Mas esta tarefa está sendo difícil com os ataques do presidente Donald Trump e de outras personalidades, que qualificam como "fake news qualquer coisa que não os favoreça.

Papel de sentinela

As notícias falsas são tão antigas quanto o jornalismo, mas, nos últimos anos, os veículos de mais prestígio adquiriram o papel de "sentinelas" de informações confiáveis.

Essa tarefa se acelerou no mundo da Internet, quando boatos e informações falsas se tornam virais, muitas vezes com resultados trágicos.

Na Índia, por exemplo, um boato espalhado pelo WhatsApp de que 300 pessoas no estado de Gujarat, no oeste do país, estavam vadiando para sequestrar crianças e depois vendê-las, provocou confrontos entre a população com vítimas fatais.

As redes sociais "pioraram muito as coisas, porque elas oferecem um meio simples para aqueles que não são jornalistas enganarem esses sentinelas, e assim qualquer um pode publicar qualquer coisa, não importa o quanto seja tendenciosa, ou diretamente falsa", diz o professor de Jornalismo John Huxford, da Universidade Estadual de Illinois.

"Essa função de 'sentinela' que o jornalismo tem para determinar o que é notícia e o que não é sempre foi controversa, sem dúvida. Mas agora estamos testemunhando o quão ruim pode ser quando essa função entra em colapso", acrescentou.

Depois de certa relutância em se definir como "mídia", empresas de Internet redobraram seus esforços para identificar notícias falsas e promover histórias que vêm de fontes confiáveis.

"Empresas de tecnologia como Apple, Google, Snapchat, Twitter e, acima de tudo, Facebook assumiram muitas das funções da mídia tradicional, tornando-se atores-chave no mundo das notícias, querendo, ou não", aponta um relatório de março de 2018 do Centro de Apoio ao Jornalismo Digital da Universidade de Columbia.

Fake news se espalham mais rápido

Vários estudos mostraram que as "fake news", mais sensacionalistas e chocantes do que as notícias verdadeiras, espalham-se muito mais rápido na Internet por causa da maneira como as redes sociais priorizam a "viralidade".

"As notícias políticas falsas se espalham mais, atingem mais pessoas e se tornam mais virais do que qualquer outra categoria de informação", aponta um relatório do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).

Os pesquisadores do MIT analisaram 126 mil boatos que chegaram a três milhões de pessoas e descobriram que as notícias falsas atingem um número maior de pessoas do que as reais.

"Descobrimos que as notícias verdadeiras levaram seis vezes mais tempo para atingir um público de 1.500 pessoas do que as falsas", explicam os pesquisadores.

Alunos do Instituto de Internet de Oxford chegaram a conclusões semelhantes, observando que, em muitas plataformas on-line, as notícias são "ordenadas por sua relevância, usando algoritmos complexos que foram codificados para classificar, filtrar e enviar conteúdo de uma forma que se maximize o envolvimento do usuário com essa informação", segundo um estudo.

"A velocidade e a escala em que um conteúdo 'viraliza' cresce exponencialmente, independentemente de se a informação é verdadeira, ou não", escreveram os pesquisadores da Universidade de Oxford Samantha Bradshaw e Phillip Howard.

Huxford ressalta que muitos internautas não sabem distinguir notícias falsas de verdadeiras, o que torna o papel da grande mídia muito importante.

"É por isso que Trump rotular a imprensa tradicional de 'fake news' é tão prejudicial", acrescenta.

"No momento em que há muitas invenções e mentiras circulando pelo sistema, a credibilidade de fontes confiáveis ​​também está sendo minada", ressalta.

Há alguns sinais encorajadores para a grande mídia, como o aumento das assinaturas digitais dos jornais The New York Times e The Washington Post, mas muitos outros veículos menores ainda estão lutando com a mudança para uma plataforma digital.

Novos perigos para os jornalistas?

Os jornalistas podem enfrentar novos perigos nesta nova realidade e, em muitos casos, são apontados e criticados por líderes políticos, mesmo que estejam tentando desmontar informações falsas.

No Brasil, as organizações de checagem de notícias Lupa e Aos Fatos, que estabeleceram uma parceria com o Facebook para atacar as "fake news", enfrentaram ameaças e assédios, e alguns grupos as acusam de serem ideologicamente tendenciosas.

O governo filipino, por sua vez, revogou a licença do site Rappler, que tem feito esforços no campo da verificação de notícias, o que não agradou aos partidários do presidente Rodrigo Duterte.

Nos Estados Unidos, a imprensa goza de proteção constitucional, mas algumas pessoas alertam que as consequências dos ataques de Trump estão começando a ser vistas.

Após o tiroteio na redação de um jornal em Annapolis, Maryland, uma renomada jornalista afirmou que a postura do Trump prepara o terreno para a violência contra os meios de comunicação.

"Ele diz que nós somos os inimigos do povo. Nos acusa de antipatriotismo, de não amar o nosso país... E ainda ficamos surpresos quando alguém pegua uma arma para nos matar", ressaltou a colunista do Washington Post Jennifer Rubin em entrevista à HBO.

O valor da checagem

A verificação das informações tem crescido nos últimos anos, com 149 iniciativas em 53 países, de acordo com o laboratório de repórteres da Universidade de Duke.

O Facebook fez parcerias em 14 países para a checagem de notícias ("fact-checking") com 25 organizações, incluindo a AFP, para impedir a disseminação de notícias falsas.

No entanto, a verificação das informações tem seus limites, e muitas pessoas continuam a acreditar nas "fake news" quando lhes convém, apesar dos esforços feitos para refutá-las, como mostram os estudos.

No final de 2016, um homem armado deu vários tiros em uma pizzaria de Washington, por acreditar que o lugar fosse a base de uma rede de prostituição que usava crianças, e na qual Hillary Clinton estaria envolvida, de acordo com o que tinha lido na Internet. E 51% dos eleitores republicanos, em uma pesquisa divulgada recentemente, disseram acreditar que o ex-presidente Barack Obama nasceu no Quênia.

Uma pesquisa do Pew Research Center do ano passado revelou que 23% dos americanos admitiram compartilhar histórias com base em notícias falsas, e quase a metade confessou que sabia que a história era falsa.

O consumo de notícias está se transferindo cada vez mais de redes sociais como Facebook para plataformas de mensagens como o WhatsApp, segundo um estudo publicado nesta quinta-feira, que constata também o aumento da desconfiança em relação às notícias nestas plataformas.

O relatório do Instituto Reuters, que analisou 37 países de cinco continentes, concluiu que o consumo de notícias nas redes sociais caiu 6% nos Estados Unidos em relação ao ano passado.

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"Quase toda a queda se deve à redução da descoberta, publicação e compartilhamento de notícias no Facebook", disse o principal autor do estudo, Nic Newman, um dos criadores do site da BBC News.

A imagem do Facebook sofreu o pior golpe de sua história neste ano, quando se soube que dados privados de seus usuários eram usados irregularmente com fins políticos.

O caso levou muitas pessoas no mundo todo a abandonarem o Facebook e passarem mais tempo no WhatsApp e Instagram, embora ambos sejam propriedade do Facebook.

O estudo "2018 Digital News Report" estimou que cerca de metade dos consultados na Malásia (54%) e Brasil (48%) usam agora o WhatsApp, como um terço dos entrevistados na Espanha (36%).

O relatório, elaborado a partir de uma pesquisa feita pela empresa YouGov com 74.000 consumidores de notícias na internet, mostrou também o aumento do uso do Instagram na Ásia e América do Sul, enquanto o Snapchat avançou na Europa e Estados Unidos.

A confiança média nas notícias se manteve estável em 43%, mas só 23% afirmaram confiar nas notícias que encontram em redes sociais.

A Apple quer lançar sua própria plataforma de notícias paga. Segundo a Bloomberg, a empresa pretende integrar o aplicativo recém-adquirido Texture no Apple News e vender assinaturas para os usuários interessados. A novidade deve chegar ao mercado em 2019.

A maior empresa de tecnologia do mundo está integrando a tecnologia do aplicativo Texture com o seu serviço Apple News. No mês passado, a empresa concordou em comprar o Texture, que permite aos usuários assinar mais de 200 revistas por US$ 9,99 por mês.

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A expectativa é que a Apple integre os dois aplicativos para criar um só. Com o novo serviço, a empresa quer dividir o valor arrecadado em assinaturas com as empresas que tiverem suas publicações disponíveis na plataforma.

A Apple costumava ter um aplicativo chamado Newsstand que combinava várias revistas e jornais, mas as publicações eram fornecidas apenas por assinatura individual. O novo modelo deve ser mais parecido com o do Apple Music, que cobra US$ 9,99 por mês aos usuários.

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O Facebook anunciou nesta segunda-feira (5) que está testando um recurso que permite veículos da imprensa definirem se as notícias veiculadas na rede social são urgentes. Para isso, elas trazem um selo especial. A rede social diz que está experimentando a novidade nos EUA com um pequeno grupo de veículos de imprensa.

Os veículos terão a opção de deixar o selo em uma notícia por apenas 15 minutos ou até seis horas. É possível utilizar o novo recurso uma única vez em um período de 24 horas ou cinco vezes por mês, informou o Facebook. As postagens aparecerão normalmente no feed de notícias dos usuários.

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As pessoas também poderão fornecer feedback quando não considerarem uma história como notícia urgente, clicando no menu superior direito da publicação. Dados coletados pela rede social mostram que os usuários nos EUA engajaram mais com posts que são marcados com a etiqueta.

A partir desta semana, o teste será expandido para que mais de 50 outros veículos na América do Norte, América Latina, Europa e Austrália possam começar a usar o selo. Se a expansão for bem-sucedida, segundo a empresa, a novidade será liberada para mais empresas.

"Chamar a atenção no Facebook para as notícias urgentes ajudará as pessoas a obterem informações importantes para elas assim que os fatos acontecem", informou a empresa, em comunicado.

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A atriz Glória Menezes foi hospitalizada em Copacabana, no Rio de Janeiro, na manhã desta terça-feira (13). Ela deu entrada no hospital CopaStar para tratar um quadro de infecção respiratória. A assessoria do hospital confirmou a internação da atriz de 83 anos e se limitou a informar que o quadro de Menezes é estável. 

O último papel televisivo da esposa de Tarcísio Meira foi a Stelinha Carneiro de Alcântara, de “Totalmente Demais”, em 2015. Das mais consagradas atrizes brasileiras, Glória Menezes acumula no currículo 38 novelas, além de filmes, minisséries e peças de teatro.

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Um incêndio atingiu, na noite desta terça-feira (23), um galpão de banheiros químicos ao lado da fábrica de biscoitos Tupy, na Avenida Barros Reis, bairro do Retiro, em Salvador. Segundo o Corpo de Bombeiros, o incêndio se iniciou por volta das 18h30 e não houve vítimas.

De acordo com o Centro Integrado de Comunicação (Cicom) da Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), três unidades do Corpo de Bombeiros foram acionadas para conter as chamas. Por volta das 20h40 o incêndio já tinha sido controlado.

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Cerca de 400 banheiros químicos e três caminhões foram destruídos pelas chamas. Por medida de segurança, a Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia informou que o fornecimento de energia no entorno do galpão havia sido desligado.

O Facebook começará a perguntar aos usuários se eles sabem qual a fonte que está publicando uma notícia na rede social e, nesse caso, se confiam nela. Segundo o presidente-executivo Mark Zuckerberg, o Facebook vai priorizar os meios de comunicação confiáveis em seu fluxo de postagens de mídia social, numa tentativa de combater o conteúdo sensacionalista e a desinformação.

Conforme forem as respostas, as publicações de veículos de comunicação consideradas confiáveis terão maior visibilidade nas linhas do tempo. "Essa nova característica não mudará a quantidade de informação que se vê no Facebook, só mudará o equilíbrio de informação a favor de fontes que a comunidade de usuários considere confiáveis", disse Mark Zuckerberg.

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Na semana passada, Zuckerberg disse que a empresa mudaria a maneira como filtra mensagens e vídeos no feed de notícias para priorizar o que os amigos e a família do usuário compartilham. A companhia recebeu críticas durante meses acusada de não lutar contra as notícias falsas presentes em sua rede social.

Se é verdade que um jornalista deve ter bastante cuidado ao redigir uma matéria, elaborando seu texto com base em fontes fidedignas e outras atenções necessárias, também é verdade que o cidadão tem um papel muito importante no sentido de não repassar as notícias falsas, as famosas fake news. No cenário político, essas informações erradas podem trazer sérios prejuízos a um candidato em uma disputa eleitoral. 

Muitos podem achar o tema bobagem, no entanto, o problema é mais sério do que se imagina. Para se ter uma ideia, de acordo com um levantamento recente divulgado pelo O Estado de S.Paulo, em apenas um dia são mais de 3, 5 mil notícias relacionadas à política. Em dias onde há notícias de forte impacto, as falsas ou não verificadas publicadas em sites sempre estão entre as dez mais lidas. Fato é que, entre as dez mais lidas, já aconteceu de seis não terem sido verificadas ou não forem verdadeiras. 

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Um dado do Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas para o Acesso à Informação (Gpopai), da Universidade de São Paulo (USP) revela um dado ainda mais grave: cerca de 12 milhões de pessoas difundem notícias falsas sobre política no Brasil. O dado foi resultado de um monitoramento de 500 páginas, no mês de junho, que abordavam conteúdos políticos distorcidos ou falsos. 

Nesse contexto, há um verdadeiro vilão para a propagação de fake news: o Facebook, considerado uma das principais fontes de informação dos brasileiros. Na prática, para se ter noção do prejuízo que pode causar uma notícia falsa, basta ter como exemplo um vídeo publicado, nessa quarta-feira (8), pelo deputado federal Marco Feliciano (PSC) em sua página do Facebook. Nele, o parlamentar atribuiu ao Movimento de Trabalhadores Sem Terra (MST) uma invasão que aconteceu em uma produtora de alimentos localizada na Bahia, no qual torres de energia foram derrubadas. No entanto, o episódio não tinha nada a ver com o movimento. 

Feliciano, que criticou veemente, chegou a pedir que os internautas compartilhassem o vídeo, que teve mais de 430 mil visualizações. Ao todo, mais de 17 mil pessoas fizeram o compartilhamento da fake news. 

Mais especificamente na política, um dos deputados que mais se diz prejudicado nesses casos é o psolista Jean Wyllys. O parlamentar, não raro, critica a atuação dos que chamou de “caluniadores inesgotáveis”. No mês passado, ele contou que foi vítima até de uma montagem onde colocaram um cartaz escrito “Pedofilia não é crime, é doença”. A foto foi repassada por meio de perfis fakes nas redes sociais. 

Jean afirmou que quem assim agia eram criminosos sem limites. “São capazes de tudo pelo poder, até recorrerem à prática de calúnia e difamação e ainda se dizem pessoas de bem, defensores da moral e bons costumes”, desabafou dando a entender que o ato ilícito teria sido protagonizados por adversários políticos. 

Recentemente, um vereador da cidade de Ponta Grossa, no Paraná, também cometeu um grande equívoco. No plenário, ele falou sobre uma turnê que Jean Wyllys e a cantora Pabllo Vittar fariam nas escolas para debater diversidade sexual. O parlamentar chegou a dizer que iria prender os dois, caso isso acontecesse, no entanto a reportagem também era falsa. 

Pós-verdade

O cientista político Elder Bringel destaca um novo termo utilizado que tem uma ligação direta com notícias falaciosas e com o cenário político. “Essa palavra ganhou o cenário mundial na eleição dos Estados Unidos, com o marketing do Trump, e ganhou as páginas dos jornais com a saída da Inglaterra do Bloco Europeu. A pós-verdade está ligada com as inverdades e mentiras criadas dentro do cenário político para, de certa forma, promover alguém ou desestabilizar um outro alguém, um inimigo político que seja”, explicou. 

“A fake news e a pós-verdade possuem uma ligação direta com o pleito eleitoral e com a vontade geral do povo manifestada nas urnas. Tanto a fake news e a pós-verdade tem uma ligação direta com o crescimento e a robustez da comunicação via mídia social”, declarou.

Bringel salientou que a pós-verdade tomou corpo e robustez maior quando se trata das mídias sociais. “A internet é um campo minado para a busca da informação. Você tem que ter muito cuidado com as informações veiculadas nas redes sociais e em páginas criadas tão somente para fazer ou para produzir essas notícias falaciosas. Isso tem que ser um ponto essencial de discussão em toda campanha política. Você tem, em primeiro lugar, tomar cuidado com as notícias veiculadas”.

O cientista pontuou que todos os candidatos que tenham interesse de concorrer de forma séria e competitiva, na eleição de 2018, terão que destinar um esforço para trabalhar na desvinculação de notícias falsas. “Para quem quiser concorrer de forma competitiva vai ter que ser um ponto de foco e de preocupação na preparação da campanha e fiscalizar as notícias que, por ventura, tenham sido veiculadas de forma mentirosa. Isso porque a fake news e as pós-verdade, depois de veiculadas na internet, fazem uma devastação de ponto de vista conceitual do candidato. O trabalho é infinitamente maior de tentar sanar eventuais riscos ou danos à imagem do que propriamente a sua construção. Então, construir uma imagem perante a opinião pública talvez hoje seja mais fácil do que desconstruir uma fake news". 

Também ressaltou que quem quiser disputar de forma competitiva, a pós- verdade tem que ser o centro, a essência de toda e qualquer discussão de campanha política.

Monitoramento

Que costuma repassar informações sem o zelo necessário deve redobrar a atenção, ao menos na eleição de 2018. No final de outubro passado, Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu a regulamentação da propaganda eleitoral na internet por meio do Tribunal Superior Eleitoral (TSF). 

Moraes garantiu que a regulamentação não irá provocar censura e, sim, “responsabilidade”. “A Constituição proíbe censura, é vedada, mas a Constituição prevê a responsabilização. Ou seja, proíbe censura prévia. Se [alguém] descobre que algo é mentiroso, não só o Judiciário pode tirar, como pode mandar indenizar se descobrir quem postou”, alertou. 

O pensamento do ministro vai de sintonia com o do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes. O magistrado ressaltou que não se pode menosprezar as notícias falsas. “Não dá para menosprezar. Temos a fake news simples, mas temos as manipulações muito elaboradas”. 

Gilmar lembrou a eleição do presidente Emmanuel Macron, na França, onde milhares de documentos de campanha dele foram vazados na internet. “Houve aquilo que chamaram de ‘MacronLeaks’ em que misturam coisas verdadeiras com falsas, documentos que foram vazados e que afetavam de maneira significativa as eleições”, pontuou em um evento. 

Crime

Um projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados, de autoria do deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB), quer tornar crime o compartilhamento ou a divulgação de notícias falsas na internet. O parlamentar argumentou que a internet é um “campo fértil” para propagar informações que não são verdadeiras, que podem causar “prejuízos muitas vezes irreparáveis”. 

 

Caso aprovada, a pena prevista pode chegar de 2 a 8 meses de reclusão e pagamento de 1,5 mil a 4 mil dias-multa, que serão revertidos para o Fundo de Defesa dos Direitos Difusos (FDDD).

 

 

 

O Facebook anunciou que nas próximas semanas começará a testar um recurso que permite a inclusão de notícias pagas entre os Instant Articles, ferramenta que adapta o conteúdo de jornais e grandes empresas de mídia a um formato de fácil leitura nos smartphones e outros dispositivos móveis. A novidade começará a ser percebida primeiramente nos EUA e na Europa, informou a rede social.

A partir de agora, veículos como o The Economist, Los Angeles Times, The Washington Post e The Telegraph poderão começar a cobrar seus leitores do Facebook para que eles acessem notícias. Inicialmente, cada pessoa poderá ler 10 artigos gratuitamente. Depois ela será convidado a realizar uma assinatura digital para continuar tendo acesso ao conteúdo.

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Mas as empresas de mídia também podem restringir o acesso de notícias específicas, informou o Facebook. Caso opte por fazer a assinatura, o usuário será direcionado ao site da editora. Ao pagar, ele poderá ler todos os artigos disponíveis. O Facebook garante que os veículos ficarão com 100% da receita gerada pelo serviço.

"Como com muitos produtos que construímos no Facebook, observaremos como as pessoas respondem a esta nova experiência, e trabalharemos com esses parceiros para analisar, aprender e replicá-la ao longo do tempo. Esperamos expandir o teste para parceiros adicionais no futuro", informou a rede social, em comunicado.

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Duas mulheres morreram neste sábado por infarto durante o tremor de 6,1 graus que se registrou na Cidade do México, depois do terremoto de 7,1 graus que deixou cerca de 300 mortos na terça-feira.

Uma das mulheres, de 80 anos, se encontra em um bairro do centro da capital e, ao correr para sair de seu apartamento, sofreu o infarto, informou o jornal Reforma.

Segundo os vizinhos, nessa área onde o terremoto anterior provocou o desabamento de vários prédios, o tremor foi bem perceptível. A outra mulher, de 52 anos, saiu correndo de seu edifício no sul da cidade e, ao chegar, à rua, caiu ao chão diante do imóvel, segundo o mesmo jornal.

Um concurso realizado na cidade de São Paulo teve como objetivo eleger o idoso mais bonito. Realizado no Instituto Paulista de Geriatria e Gerentologia, a edição 2017 contou com 25 finalistas com idades entre 62 e 96 anos. O vencedor da edição foi José dos Santos Neves, que aos 76 anos já trabalhou na construção civil e hoje pratica dança e musculação.

O concurso do idoso mais belo acontece sempre em agosto, mês em que é comemorado o dia dos pais. Em maio, mês das mães, é a vez das mulheres participarem do concurso. O evento é uma ocasião para fraternizar e mostrar o quanto a vida pode ser bela. Confira no vídeo:

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O Facebook planeja lançar um serviço de notícias por assinatura e começará os testes iniciais em outubro, informou o site TheStreet nesta terça-feira (19). A rede social vai usar um sistema conhecido como paywall. Depois de lerem dez artigos gratuitamente, os leitores serão convidados a desembolsar uma taxa para terem acesso a outros.

A ferramenta funcionará em conjunto com os Instant Articles, recurso que adapta o conteúdo de notícias a um formato de fácil leitura nos smartphones e outros dispositivos móveis. É provável que, após ler 10 artigos na plataforma, o usuário seja guiado para a página inicial de um veículo para optar por uma assinatura digital.

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Segundo o TheStreet, a novidade chegar para melhorar o relacionamento entre o Facebook e as organizações de notícias, que muitas vezes se queixaram de ter pouco controle sobre como seus artigos estavam sendo exibidos na rede social. A News Media Alliance diz que o Facebook e o Google se beneficiam do trabalho de centenas de jornais sem compensar as empresas por isso.

O plano não soa muito diferente da abordagem que muitos jornais dos EUA tomaram em relação ao conteúdo digital. Grandes veículos como o The New York Times, Washington Post e Los Angeles Times instituíram planos de assinatura para que os leitores acessem a um número ilimitado de artigos.

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O Google anunciou nesta quarta-feira (15) que ampliou seu serviço de verificação de fatos para ajudar as pessoas a identificarem reportagens cuja veracidade das informações tenham sido analisadas por organizações independentes. Inicialmente, este selo de checagem foi lançado nos EUA e no Reino Unido, seguidos por Alemanha e França. Mas agora também está disponível na Argentina, Brasil e México.

Para isso, o Google diz ter fechado parcerias com os veículos latino-americanos "Chequeado", "Agência Lupa", "Aos Fatos", "Agência Pública", "ChecaDatosMx" e "El Sabueso". Os usuários no Brasil verão o selo de checagem em artigos que aparecem na seção expandida dentro do site news.google.com.br e nos aplicativos do Google Notícias e Clima para iOS e Android.

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O selo também estará disponível no modo notícias dentro da busca. Isso significa que, quando fizer uma pesquisa no Google ou no site do Google Notícias, o usuário encontrará artigos com a indicação de que aquele fato foi verificado.

"Esperamos lançar o selo em outros países da região em breve. Estamos entusiasmados em acompanhar o crescimento da comunidade de organizações de checagem de fatos na América Latina e gostaríamos de destacar a relevância deste trabalho na importante missão de separar os fatos da ficção", informou o Google, em um post de blog.

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A rede americana de comunicação NBC News (grupo Comcast/NBCUniversal) anunciou a aquisição de uma participação da Euronews, que será renomeada Euronews NBC depois da transação.

"Depois do fechamento desse acordo, a NBC News abastecerá recursos editoriais e conselhos estratégicos -e terá uma participação no capital- com o objetivo de ajudar a continuar construindo o êxito que a Euronews teve até agora", afirmou na terça-feira o presidente do conselho administrativo da NBC News Group, Andy Lack, em um memorando interno ao qual a AFP teve acesso.

Segundo uma fonte próxima ao assunto, a participação que prevê adquirir a NBC representa 25% do capital da Euronews. Isso transformará a rede americana no segundo acionista da Euronews, atrás do magnata de origem egípcia Naguib Sawiris, que possui 53%. O resto está em mãos de aproximadamente vinte redes públicas europeias.

Segundo a agência Bloomberg, o montante da transação ultrapassa os 30 milhões de dólares. A operação deverá ser aprovada pelos atuais acionistas da Euronews, convocados para assembleia geral antes do final do mês. A transação deve terminar no final de março ou no começo de abril.

Com sede em Lyon, na França, e com um quadro de 500 funcionários, a Euronews é deficitária há vários anos.

As informações falsas sobre as eleições chamaram mais atenção no Facebook do que as matérias jornalísticas verdadeiras, nos últimos três meses da campanha presidencial americana, de acordo com uma análise do site BuzzFeed News.

O BuzzFeed calculou que as 20 maiores histórias procedentes de sites especializados em "hoax" (farsas, piadas) e de blogs partidários geraram no período pouco mais de 8,7 milhões de comentários, reações e compartilhamentos na maior rede social do planeta.

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Os 20 textos mais bem classificados dos sites verdadeiros de informações, como The New York Times, The Washington Post e Huffington Post, registraram 7,4 milhões de reações.

No período precedente aos três meses anteriores à eleição presidencial, os textos dedicados à campanha publicados pelos grandes meios de comunicação registraram resultados muito melhores que as informações falsas ou manipulada.

A vitória de Donald Trump na eleição americana de 8 novembro provocou uma grande polêmica sobre a quantidade e a influência das informações falsas que circularam na rede. O Facebook, em particular, foi acusado de ter contribuído para a surpreendente vitória do magnata ao permitir a livre circulação de notícias equivocadas.

O presidente e fundador da empresa, Mark Zuckerberg, rejeitou a ideia, que chamou de "bastante louca", mas ao mesmo tempo afirmou que os usuários estão pouco inclinados a clicar em links e ler artigos compartilhados se consideram que estes não estão de acordo com suas opiniões pessoais.

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