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O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, ser inconstitucional lei estadual que obrigue escolas e bibliotecas a manterem ao menos um exemplar da Bíblia em seus acervos. Com a decisão, foi derrubado trecho de uma lei do Amazonas que impunha a obrigatoriedade.

O julgamento foi realizado em plenário virtual, ambiente digital em que os ministros têm uma janela de tempo para votar por escrito, sem debate oral. Nesse caso, a sessão se encerrou às 23h59 dessa segunda-feira (12). A ação direta de inconstitucionalidade foi aberta pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em 2015.

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Todos os ministros seguiram o voto da relatora, ministra Cármen Lúcia. Para ela, o Estado não pode exigir uma obra sagrada em detrimento de outras, pois precisa ser neutro e independente em relação a todas as religiões. Exigir somente a Bíblia violaria os princípios da laicidade estatal, da liberdade religiosa e da isonomia dos cidadãos, argumentou.

“Na determinação da obrigatoriedade de manutenção de exemplar somente da Bíblia, a lei amazonense desprestigia outros livros sagrados quanto a estudantes que professam outras crenças religiosas e também aos que não têm crença religiosa alguma”, escreveu Cármen Lúcia.

Tramita na Câmara dos Deputados um projeto de lei (PL 5610/20) que obriga deputados federais e senadores a se submeterem à vacinação contra a Covid-19, ainda que o uso do imunizante no País tenha sido aprovado apenas em caráter emergencial. 

Segundo o texto, a dispensa da vacinação obrigatória só poderá ocorrer por motivos médicos devidamente comprovados.

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O deputado Alexandre Frota (PSDB-SP), autor do projeto, critica setores da sociedade que disseminam "uma campanha absurda” para tentar convencer a população de que a vacina pode causar danos irreparáveis.

“Isso inclui o presidente da República, que vem a público, em uma atitude jocosa, dizer que se tomar a vacina poderá ser transformado em jacaré. Não podemos deixar a população se levar por atitudes irresponsáveis de quem quer que seja. Nós, deputados federais, e os senadores da República temos que dar o exemplo nesta campanha de imunização e deveremos, portanto, ser os primeiros a nos imunizar”, diz o deputado.

*Da Agência Câmara de Notícias

Marília Mendonça mais uma vez rebateu os internautas que falaram sobre o corpo dela nas redes sociais. Na última segunda-feira (4), a cantora sertaneja, que encara um processo de perda de peso, respondeu uma seguidora que afirmou que ela tinha obrigação de estar mais magra, já que é rica e é jovem.

"Realmente, Marília Mendonça, você tem que estar com esse corpo, né? O dinheiro que você tem, com a idade que você tem, realmente é o mínimo, né?", escreveu a internauta na caixa de comentários da publicação em que Marília exibe o corpo só de biquíni.

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A cantora, de 25 anos de idade, rebateu: "Eu não tenho que estar com nada, minha senhora. Nem eu, nem ninguém!"

Uma outra internauta pediu o segredo para ficar com o corpo igual ao da cantora, que respondeu: "Sou super transparente aqui. Assim que voltar pra casa, voltarei a postar a receita. Fiz uma abdominoplastia antes de ter meu filho, ganhei muito peso na gravidez e quis recuperar depois. Fiz low carb, treino e dieta e consegui recuperar algumas partes! Assim que voltar das férias, seguirei postando minha rotina das mesma forma transparente de antes".

Marília ainda usou o Twitter para brincar sobre os rumores de que teria feito cirurgia bariátrica.

"Alguém acha o tuíte que eu disse que ficaria satisfeita quando começasse o surto coletivo vulgo: com cirurgia é fácil?", escreveu ela, relembrando que publicou na rede social, no final de outubro, que sua meta seria emagrecer até que as pessoas especulassem que ela passou pelo procedimento.

"Mas devagar e sempre a gente chega lá. A meta é postar foto e falarem que fiz bariátrica", disse ela na época.

A Advocacia-Geral da União (AGU) recorreu da decisão da Justiça Federal do Distrito Federal que impôs ao presidente Jair Bolsonaro o uso obrigatório de máscara em locais públicos, para proteção contra o novo coronavírus (Covid-19).

No recurso, a AGU argumenta que o presidente Jair Bolsonaro já está sujeito à norma do governo do Distrito Federal (GDF), que desde abril obriga o uso da máscara, sendo “absolutamente dispensável e desnecessária” que uma decisão judicial obrigue o presidente a fazer uso da proteção.

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O órgão argumenta ainda que Bolsonaro deve ser tratado como qualquer cidadão, não podendo ser alvo de uma sanção adicional, além da multa já prevista no decreto do GDF.

Na decisão, assinada na segunda-feira (22), o juiz Renato Coelho Borelli, da 9ª Vara Federal Cível de Brasília, estipulou multa de R$ 2 mil por dia em caso de descumprimento da determinação judicial. O valor é o mesmo da multa prevista pela norma do GDF para quem for flagrado sem a máscara.

Para justificar a decisão, em que atendeu ao pedido de um advogado em ação popular, Borelli disse ter constatado em “inúmeras imagens” disponíveis na internet que o presidente não estaria cumprindo a determinação do GDF, “expondo outras pessoas à propagação de enfermidade que tem causado comoção nacional”.

Na última terça-feira (17), a 4ª Vara Cível de Barra Mansa determinou que a prefeitura do município - situado na área sul do Rio de Janeiro - suspenda a obrigatoriedade da Oração ao Pai Nosso para os estudantes das escolas públicas da região. Na decisão publicada, o juiz Antônio Augusto Gonçalves afirma que "a iniciativa do governo municipal foge por completo ao conceito de razoabilidade".

Nas escolas, os alunos que não quisessem fazer a oração deveriam declarar por escrito, através de seus responsáveis. Eram separados por filas e, após a entoação do hino religioso, encaminhados à sala de aula.

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"O Estado não pode separar crianças, em filas, de acordo com as suas religiões ou a religião de seus pais. Destaca-se, da mesma forma, a obrigatoriedade da permanência de todas as crianças, em filas separadas, no local, durante a entoação da Oração. O Estado não pode fomentar segregações religiosas, separatismos, discórdias, preconceitos, como se aqueles que rezam o Pai Nosso fizessem mais parte da Escola do que aqueles que optaram por não fazê-lo", argumentou na decisão o juiz Antônio Augusto.

Caso a Prefeitura de Barra Mansa se oponha à determinação do magistrado, há uma multa diária estabelecida no valor de R$ 10 mil. Ao portal UOL, o subsecretário de Educação da cidade de Barra Mansa, Ricardo Suckow Rosas, afirmou nesta quarta-feira (18) que já está cumprindo a decisão, mas que pretende recorrer.

João Vicente de Castro não teve medo de expor sua opinião sobre grandes nomes da mídia. O ator, que já namorou Sabrina Sato e foi casado com Cleo Pires, esteve na noite da última quinta-feira, dia 27, no Programa do Porchat, onde falou sobre assuntos bastante polêmicos.

Nos últimos meses, Rodrigo Hilbert tem sido endeusado nas redes sociais por causa de suas inúmeras habilidades e ser exemplo de um homem ideal, já que cozinha, lava, passa, faz crochê, cuida dos filhos e da esposa. No entanto, para João Vicente o marido de Fernanda Lima não faz mais do que sua obrigação:

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- Não faz mais do que sua obrigação. Eu adoro o Rodrigo, mas eu acho que faz parte de uma sociedade que não entende o pai como um elemento crucial para uma criação de um filho achar que o Rodrigo Hilbert é incrível porque ele cuida do filho. Acho que ele está sendo alçado ao novo Chuck Norris.

Na sequência, o ator, que viveu seu primeiro papel nas telinhas como um vilão em Rock Story, também não poupou críticas a Silvio Santos. Para ele, o grande apresentador de TV, é um gênio, embora tenha opiniões que ele não concorda:

- É gênio e velho safado carismático. É um cara que revolucionou tudo, mas é muito velha a cabeça dele. Acho homofóbico muitas vezes, acho machista, misógino, acho um monte de coisa. E não acho que seja tolerável porque ele tem 85 anos, não. Mude!

O galã também falou sobre a própria fama, afinal, ficou conhecido pela maioria das pessoas apenas como o namorado de Cleo Pires e, depois, de Sabrina Sato. Apesar disso, ele diz não se incomodar:

- Ainda sou um pouco (conhecido). E com muito orgulho. Quando eu era casado com a Cleo, eu era anônimo por opção. Uma vez que eu estou fazendo novela, eu acho babaquice ficar não querendo falar com as pessoas.

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Um projeto de lei, da deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF), quer inserir nos currículos dos ensinos fundamental e médio a temática do trabalho voluntário. Segundo informações da Agência Câmara de Notícias, a proposta acrescenta dispositivo à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

De acordo com o projeto, o tema deverá ser abordado de forma obrigatória, de modo transversal, nos diversos componentes curriculares. O assunto poderá ser tratado também como componente curricular específico optativo, nos níveis fundamental e médio.

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“O trabalho voluntário vem assumindo cada vez mais um expressivo papel na sociedade brasileira. Ele é um meio para que haja maior conscientização do indivíduo do papel que ele desempenha na sociedade, além de despertar o sentimento de solidariedade”, argumenta a deputada, conforme informações da Agência.

A proposta já está tramitando em caráter de conclusão. Ela ainda receberá análise das pelas comissões de Educação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Com informações da Agência Câmara de Notícias

 

Estudantes de medicina terão de passar pelo menos 30% da carga horária do estágio obrigatório em regime de internato no Sistema Único de Saúde (SUS). O projeto foi aprovado pela Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação (CNE) nessa quinta-feira (3), e os cursos de medicina terão de se adaptar a ele até um ano após a publicação da resolução. De acordo com a Agência Brasil, o documento segue para a aprovação do ministro da Educação, Henrique Paim. Novas diretrizes também preveem que os estudantes sejam avaliados a cada dois anos, por meio de uma prova obrigatória para os programas de residência médica. A avaliação deve começar dois anos após a aprovação da medida e será aplicada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), que também é responsável pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

As alterações foram debatidas em uma audiência pública no dia 26 de março, com a participação de entidades que representam estudantes, médicos, instituições de ensino e integrantes dos Ministérios da Saúde e Educação. Elas foram motivadas pela Lei 12.871/2013, que instituiu o Programa Mais Médicos, e inclui um dos objetivos do programa, que é o aumento no número de vagas de residência. Segundo o documento aprovado nesta quinta-feira, os programas de residência médica devem ofertar vagas em número igual ao de egressos dos cursos de medicina do ano anterior.

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A lei mantém a duração do curso de medicina em seis anos, dois a menos que o cogitado na época da criação do Mais Médicos. Em 2013, o governo quis que os médicos já formados passassem os dois últimos anos da graduação - que teria oito anos no total - atendendo no SUS. O conselheiro da Câmara de Educação Superior, Arthur Roquete de Macedo, espera que o documento seja rapidamente aprovado pelo Ministério da Educação. Ele acredita que as diretrizes trarão um avanço ao atendimento do SUS e permitirão uma humanização da formação do médico. Estudantes matriculados antes da aprovação poderão decidir entre concluir o curso na regra atual ou na nova.

A partir de agora, a titulação de doutor passa a ser requisito para ingresso na carreira do magistério superior nas universidades federais. A lei que determina a decisão foi sancionada nessa terça-feira (24), pelo presidente da República em exercício, Michel Temer.

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), as universidades não precisarão exigir doutorado nos editais dos concursos quando se tratar de áreas de conhecimento ou localidade com grave carência de detentores de titulação acadêmica de doutor. Nesse contexto, segundo o MEC, serão aceitos candidatos mestres, especialistas ou graduados, ficando a decisão para ser fundamentada pelos conselhos superiores das instituições de ensino.

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Nesta quarta-feira (25), a nova lei foi publicada na edição do Diário Oficial da União (DOU). Veja a lei na íntegra.



















A Agência Câmara de Notícias divulgou, nesta sexta-feira (9), que tramita na Câmara dos Deputados um projeto de lei que obriga as escolas públicas de ensino fundamental e médio a ter laboratório de matemática. A proposta é de autoria do deputado Stepan Nercessian (PPS-RJ), e segundo o texto, os professores deverão ter a formação necessária para ministrar aula com os materiais do laboratório.

O autor do projeto usa como argumento que especialistas em educação questionam o ensino da matemática somente por métodos dedutivos adotados no Brasil. Ele ainda diz que as baixas notas em vestibulares, concursos e provas são frutos do ensino teórico em matemática. “Os estudantes brasileiros não estão conseguindo utilizar a matemática apresentada nas escolas para resolver problemas cotidianos”, argumenta Nercessian, conforme informações da Agência.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação, atualmente, não obriga a utilização de laboratórios para nenhuma aula específica. Sobre a tramitação da proposta, o projeto de lei está em caráter de conclusão, porém, ainda receberá análise das comissões de Educação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Termina nesta sexta-feira (28) o prazo para o alistamento militar obrigatório para jovens do sexo masculino que completam 18 anos neste ano. Para se alistar, a pessoa tem de apresentar documento de identificação (RG, passaporte, carteira de motorista ou de trabalho), certidão de nascimento, comprovante de residência, foto 3x4 e, se houver, certidões de casamento e de nascimento dos filhos. Pessoas com deficiência têm de apresentar também atestado médico.

A convocação dos jovens para servir às Forças Armadas será entre 12 de agosto e 1º de novembro. Nesse período também serão dispensados os jovens que não precisarão servir. Para fazer o alistamento, a pessoa tem de ir a uma Junta de Serviço Militar. Os locais das juntas estão disponíveis na página do serviço militar na internet.

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Quem perder o prazo de alistamento tem de pagar multa, que varia de acordo com tempo de atraso, e se cadastrar nas juntas militares de 1º de julho até 31 de dezembro para participar da seleção de 2014.

O advogado carioca Pedro Carvalho, de 38 anos, já perdeu a conta dos problemas que teve ao comprar produtos e serviços pela internet. Em uma das ocasiões, adquiriu diárias em um hotel para as férias da família. Quando chegou a fatura do cartão de crédito veio a surpresa: os dias foram cobrados em dobro.“Aí começou a saga para ter o dinheiro de volta”, contou. A primeira dificuldade, segundo ele, foi encontrar o telefone correto para fazer a reclamação no site em que fez a compra.

“Eles disponibilizavam um número, mas não era do setor correto. Foi uma verdadeira jornada, passando por vários setores, sendo transferido para um e outro atendente, até conseguir fazer a reclamação. Uma situação estressante, que me roubou muito tempo e paciência”, lembrou. Quando finalmente conseguiu falar com a pessoa que poderia resolver seu problema, foi orientado a enviar um e-mail explicando, novamente, toda a situação. A empresa levou algumas semanas para lhe responder e somente após três meses de espera o dinheiro foi estornado.

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Mesmo com as complicações, Carvalho diz que continua comprando pela internet, porque “é mais cômodo e prático, além de, em geral, ser possível garantir os melhores preços já que a pesquisa é mais fácil de ser feita”, disse.

Impulsionados por esses e outros motivos, os consumidores brasileiros têm optado cada vez mais pelas compras no comércio eletrônico e em sites de vendas coletivas. Dados da Braspag, empresa responsável por integrar todos os meios de pagamento (cartão de crédito, débito, boleto bancário) e consolidar o processo de contas a receber das principais lojas virtuais do Brasil, apontam crescimento de 46% nas transações no varejo online em 2012 na comparação com o ano anterior. 

Segundo levantamento do Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec), do Ministério da Justiça, somente no caso de compras coletivas, houve aumento em 2012 de 140% na quantidade de compras feitas, em comparação a 2011. Com o crescimento desse tipo de comércio, aumentou também o nível de insatisfação entre os consumidores. De acordo com os dados, a queixa que lidera o ranking de reclamações é a demora ou não entrega do produto. Serviço não executado (entrega/instalação/não cumprimento da oferta/contrato), rescisão contratual, venda enganosa e cobrança indevida também aparecem entre as queixas.

Para garantir regras mais claras e rígidas ao comércio eletrônico irá resguardar os direitos básicos do consumidor, entra em vigor hoje (14) o Decreto Federal 7.962/13, que regulamenta o Código de Defesa do Consumidor. Entre as obrigações previstas para as vendas feitas por meio da internet está a disponibilização, em lugar de fácil visualização, de informações básicas sobre a empresa – como nome, endereço, CNPJ ou CPF.

Com as novas regras, as empresas terão também a obrigação de respeitar o direito do consumidor se arrepender da compra no prazo de até sete dias úteis, sem a necessidade de que seja apresentada qualquer justificativa. Nesses casos, a obrigação pela retirada do produto na casa do consumidor e o estorno do valor pago, será da empresa que vendeu o produto.

Os sites destinados à venda de produtos pela internet terão de disponibilizar em suas páginas um canal de serviços para atender o consumidor que facilite o trânsito de reclamações, questionamentos sobre contratos ou mesmo dúvidas sobre o produto adquirido e prevê algumas regras a serem cumpridas por sites de compras coletivas, como informar a quantidade mínima de clientes para conseguir benefícios como preços promocionais.

O Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (5) trouxe uma nova lei de número 12.796, que modifica a que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. De acordo com o documento, agora é “dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula de crianças na educação básica a partir dos 4 (quatro) anos de idade”. Os alunos inseridos, nessa faixa etária, devem ser matriculados na pré-escola, e, até o ano de 2016, estados e cidades precisam garantir a oferta escolar a todas as crianças dessa idade.

Com a publicação, a Lei de Diretrizes e Bases, de 1996, foi atualizada. Na versão anterior, somente aos seis anos de idade as crianças eram obrigadas a ingressar na escola, todavia, no ano de 2009, uma emenda constitucional obrigou o poder público a oferecer educação básica e sem custos a alunos de 4 a 17 anos.

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O DOU também mostra que a educação básica é organizada em pré-escola, ensino fundamental e ensino médio. Ainda de acordo com o documento, os estudantes de 4 a 5 anos deverão ter avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental.

Além disso, a carga horária mínima por ano das aulas é de 800 horas, distribuídas por, no mínimo, 200 dias de trabalho educacional. Por turno parcial, o atendimento a criança deve ser de, no mínimo, quatro horas diárias. Já para a jornada integral, o tempo deve ser de sete horas.

O Diário também informa que as instituições de educação devem atentar sobre a frequência das crianças. Essa deve ser de, no mínimo, 60% do total de horas. Outros detalhes informativos podem ser obtidos no DOU.







A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), esclareceu ontem (1º) que a obrigatoriedade de reserva de vagas em concursos públicos às pessoas com deficiência física obedece ao Inciso 8, do Artigo 37 da Constituição Federal. Em despacho, a ministra explicou alguns pontos de sua decisão, proferida em dezembro do ano passado, pela obrigatoriedade de reserva de vagas a pessoas com deficiência nos concursos para escrivão, perito criminal e delegado da Polícia Federal.

De acordo com a ministra, a alegação de que nenhuma das atribuições relativas a esses cargos pode ser exercida por pessoas com necessidades especiais é incompatível com o ordenamento jurídico brasileiro. Ela argumenta que não se pode admitir que qualquer tipo de deficiência impede o exercício das funções de escrivão, perito ou delegado. Apesar de admitir o direito de reserva de vagas às pessoas com deficiência física no concurso da Polícia Federal, a ministra reconhece que os cargos não podem ser desempenhados por pessoas com limitação física ou psicológica que não tenham condições plenas para desempenhar as funções para as quais se candidatarem.

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“A depender da natureza e da intensidade da limitação apresentada pelo pretenso candidato, poderá  haver prejuízo ou comprometimento das atividades a serem desempenhadas, próprias do cargo, o que impede que ele possa ser admitido ou aprovado na seleção pública”. A ministra diz que existe a possibilidade de os candidatos com deficiências que os torne incapacitados para atividades policiais típicas dos cargos sejam excluídos do concurso público. Cármem Lúcia explica que os motivos dessa exclusão devem estar pautados pelos princípios do concurso público, da legalidade, da igualdade e da impessoalidade, para assegurar a eficácia da prestação do serviço público.  Segundo a ministra, a Constituição determina a possibilidade de o candidato com deficiência física ter acesso aos cargos públicos, cujo desempenho não fique comprometido pela limitação do candidato e o objetivo da regra é impedir a discriminação, mas também não é admissível que alguém que não tenha condições de exercer as funções de determinado cargo seja admitido ou aprovado em concurso em detrimento do interesse público.

Produtores culturais poderão, por obrigação, ter que publicar, no material de divulgação do produto final, o total de verba pública recebida e que percentagem representa esse valor no custo total da produção. Essa é a proposta do projeto de lei do deputado Paulo Pimenta (PT-RS).

De acordo com a proposta, caberá ao órgão responsável pela concessão do benefício a fiscalização da medida. Os produtores que descumprirem a obrigação terão que devolver integralmente os recursos recebidos.

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O autor da proposta, em depoimento à Agência Câmara de Notícias, usa como argumento que “A iniciativa propõe mecanismo que permitirá maior transparência ao financiamento da cultura pelo estado”. O projeto de lei está tramitando em caráter de conclusão e ainda será analisado pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Com informações da Agência Câmara de Notícias

Quem pensa que a disciplina de educação física serve apenas para compor o calendário escolar como uma espécie de "lazer" está muito enganado. No ambiente escolar, os estudantes precisam participar das aulas com comprometimento e dedicação, uma vez que, assim como matemática, português, história, e as demais disciplinas, é componente importante na educação e formação de um aluno.

Do ensino fundamental ao ensino médio as escolas precisam ter em suas grades de ensino aulas de um educador físico. Todavia, é importante que todos os alunos realizem testes de aptidão física antes de iniciar as aulas. Em relação aos estudantes que não gostam de desempenhar a disciplina, eles devem atentar que, como outras matérias, ela também reprova, bem como possui aulas práticas e teóricas, com a necessidade de realização de provas.

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“A educação física é obrigatória e fundamental na formação escolar. Ela trabalha o acervo motor, que é a própria coordenação motora humana. Os alunos aprendem a entender os seus corpos, além da importância de uma vida saudável”, comenta o professor de educação física Tayguara Velozo, que há 15 anos atua na profissão.

O professor ainda destaca que a disciplina possui um planejamento, de acordo com o ano letivo dos alunos. “Possuímos uma grade curricular que precisa ser seguida, com diversos assuntos da área. Nas aulas, os alunos também aprendem a conviver e cooperar em sociedade, através do respeito aos amigos e da coletividade”, diz o professor.

Aulas por prazer

Com muita energia apesar dos 11 anos de idade, o garoto Luiz Henrique Ferreira adora participar as aulas de educação física. Apesar de apreciar intensamente o futebol de salão, o menino também valoriza as outras modalidades, e guarda outros aprendizados, além dos esportes. “Gosto da interação com meus amigos. Eu acho muito bom também quando falamos de alimentação, porque aprendemos como manter a nossa saúde”, fala.

A mãe de Luiz Henrique, Áurea Beltrão, elogia bastante o gosto do filho pela disciplina. “Toda atividade física é importante, e ainda fica mais legal quando é feita na escola. É interessante, porque ele sai da aula mais estimulado para fazer outras atividades”, avalia Áurea.

Já Victor Marcus de Menezes aprecia mais o judô. Até já foi campeão em algumas competições do Estado. Porém, ele gosta bastante dos outros esportes que acompanha nas aulas da disciplina. “Praticamos o nosso auto controle, o bom senso, a disciplina, o companheirismo, entre outras ações. Aprendo tudo isso com a educação física e com o judô”, diz Victor.

“O mais importante é que ele não vai para as aulas por obrigação, mas sim, por prazer. Não adianta uma criança ser um gênio e viver sem respeitar o próximo. Na educação física as pessoas também aprendem a respeitar e viver em coletividade”, comenta a mãe de Victor, Morgiana Correia. 

Matérias como português, matemática, história, física, química, entre outras, são ensinadas tradicionalmente nas escolas brasileiras. O que não ocorre com o estudo da filosofia, que na época do regime militar, foi proibida nas salas de aula. “O regime militar proibiu o ensino da filosofia, porque ela levantava problemas, questionava a realidade. Dessa forma, qualquer tipo de regime totalitarista persegue quem questiona algo”, conta o filósofo e mestre em filosofia, Karl Heinz.

O estudo da filosofia voltou a ser obrigatório nas escolas brasileiras, inclusive, vestibulares de grandes universidades estão cobrando assuntos da área. De acordo com Heinz, o estudo da filosofia é importante para que a sociedade entenda a realidade de outra forma. “É um pensar crítico sobre o mundo e a realidade. As coisas não são como são. Devemos saber como as coisas são na sua profundidade, e vermos os interesses que existem por traz delas”, explica.

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O filósofo também afirma que quando as pessoas estudam a filosofia, elas podem reconstruir conceitos de mundo. “Você reconstrói a realidade e faz um levantamento crítico. Os jovens passam a pensar e conhecer a si mesmo, e aprendem a conhecer as outras pessoas”, acredita Heinz.

Como as escolas devem trabalhar a filosofia

Para Heinz, o ensino da filosofia nas escolas deve ser realizado somente por professores de filosofia. “É obrigatório ter professores de filofia nas escolas. Não adianta colocar profissionais de outras áreas. Só se aprende filosofia, filosofando”, declarou.

Outro pensamento de Heinz é que a filosofia deveria ser trabalhada naturalmente, sem ornigação. “O ideal é que houvesse nas escolas uma prática filosófica por natureza. O problema é que as escolas preparam os alunos para o mercado, principalmente para o vestibular”, critica.

O filósofo também defini como devem ser as aulas. “A aula de filosofia tem que ser um espaço de criação. Aprender a filosofia é saber dialogar e debater o mundo, através da criação de novos pensamentos”, reflete Heinz.

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