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No dia 25 de dezembro é celebrado o nascimento de Jesus Cristo. Neste ano de 2020, o Natal será festejado de uma maneira um pouco diferente por causa da pandemia da Covid-19, que recomenda evitar aglomeração de pessoas para evitar o contágio do vírus. Durante este ano, pessoas de todo o mundo perderam amigos e parentes para o vírus. No Brasil, há um total de 189.220 óbitos acumulados. Nesta quinta-feira (24), a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) informou que Pernambuco registrou mais 36 mortes e 1.457 casos. 

Para refletir sobre o atual cenário vivenciado atualmente, o LeiaJá reuniu representantes de diversas igrejas para compartilhar mensagens otimistas e explicar a representação do Natal sob a ótica religiosa.

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Bispo auxiliar da Arquidiocese de Olinda e Recife, dom Limacêdo Antonio salientou que no Natal o “Deus que estava longe se tornou próximo, esse Deus que era todo poderoso se fez uma criança, esse Deus que tem tudo se esvaziou de seu filho (Jesus) para nos dar a lição que devemos também nos esvaziarmos de nós mesmos: do nosso egoísmo, das nossas pretensões e abrir o nosso coração para acolher todas as pessoas que passam pelo nosso caminho”.

O líder religioso ainda ressaltou que “somos filho de Deus e de consequência somos irmãos”.”Se somos irmãos, somos responsáveis uns pelos outros, portanto, se Deus assumiu nossa dor, somos também convidados a assumir a dor dos irmãos e das irmãs. Olhar, acompanhar e rezar para aqueles que estão na solidão, para aqueles que perderam sua esperança, por aqueles que às vezes tem tudo, mas falta o necessário, o mais interior e o mais profundo”, disse.

Limacêdo aproveitou também para desejar forças diante da pandemia.  “Que Deus abençoe a todos e nos prepare com força e sabedoria para enfrentar e acolher um ano novo que vem com uma boa notícia: está chegando a vacina e essa vacina vai nos ajudar a retornar  a vida que tínhamos, mas esperando que não seja com tanta maldade, egoísmo, inveja e corrupção, e sim com plena graça do amor e da partilha da generosidade de Deus”, desejou.

Representante da Igreja Ortodoxa, o padre Aldo Mota disse que este é um “momento de refletir mais sobre a simplicidade, sobre o amor que é fundamental e sobre as coisas pequenas porque Deus, que é todo poderoso, se fez homem e nasceu em um lugar simples, mostrando que o desapego das coisas da terra nos dá conforto e é essencial para uma vida feliz e em paz”.

Mota ainda observou que “a sociedade, muitas vezes, tem entendido o Natal como um momento de presentes, comércios, festas e roupas bonitas. O Natal é simplesmente o nascimento do nosso senhor e salvador Jesus Cristo. Ele veio para nos dar vida, então nós celebramos essa data e queremos levar para todos os sentidos desse nascimento que é a paz, solidariedade, harmonia, respeito e amor entre os homens”.

Seguindo a mesma linha, o pastor da Igreja Batista, Kinno Cerqueira, ressaltou que “atravessamos um tempo difícil”.  “Vírus, fundamentalismos religiosos e necropolítica são fios que formam um manto sinistro que envolve o sol da esperança. Às vésperas do Natal, uma questão excruciante brota destemida dentro de nós: como celebrar a vida sob nuvens tão lúgubres?”, questionou.

Além disso, para ele o isolamento domiciliar e a solidão que decorre do vírus é metáfora concreta da caminhada por vezes solitária de quem sonha com um mundo renascido do amor. “A memória do nascimento de Jesus é vela acesa em meio a densas trevas, possibilidade de entreabrir janelas, de banir a mortandade, de curar corações golpeados, de entretecer um novo existir sem pedras nem cruzes, mas com flores e gozo”, comentou.

Por fim, o padre Fábio Santos, presidente da Comissão Arquidiocesana de Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-Religioso (CODEIR) da Arquidiocese de Olinda e Recife, acrescentou que o Natal é um convite para nos encher de esperança. “Os anjos disseram: eu anuncio para vocês uma alegria, no meio da escuridão da noite brilha uma luz, no meio da escuridão de pandemias e pandemônios, Deus nos clareia e renova em nós a esperança de seguir em frente”, frisou.

Com fé no eleitorado de Gravatá, no Agreste pernambucano, o Padre Joselito (PSB) vem desbancando os adversários e é o candidato que lidera a votação a prefeito. De acordo com a parcial do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o religioso já soma 10.436 votos, do total de 20.764 analisados.

Até o momento, o padre recebeu apoio de 54,61% dos eleitores da cidade. O segundo colocado é Joaquim Neto (PSDB), que computou 7.962 votos, equivalente a 41,66%, e espera por uma reviravolta até o fim da apuração.

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Em Gravatá, brancos representam 2,48% (514 votos) e nulos 5,49%% (1.140). Abstenções equivalem a 21,48% (5.679).

 

Um padre ortodoxo de nacionalidade grega levou um tiro de espingarda de cano serrado, neste sábado (31), em Lyon, cidade no sudoeste da França, por volta das 16h no horário local (15h GMT). O suposto autor do crime fugiu, disse uma fonte policial à AFP.

O padre "estava fechando sua igreja", explicou a fonte, que acrescentou que ele está em estado grave. "Um incidente está acontecendo próximo ao setor Jean-Macé, no distrito VII de Lyon", escreveu o Ministério do Interior no Twitter.

"As forças de segurança e os serviços de emergência estão lá", acrescentou o ministério. "Evite a área e siga as instruções das autoridades". O ataque ocorre apenas três dias após o atentado na Basílica de Notre-Dame de Nice, onde um jovem jihadista armado com uma faca assassinou três pessoas.

O governo francês permitiu que os locais de culto ficassem abertos até segunda-feira para celebrar o Dia de Todos os Santos, antes de fecharem as portas mais uma vez devido ao novo confinamento para conter a covid-19.

Após o ataque em Nice, o governo elevou o alerta antiterrorista ao nível máximo e aumentou o número de soldados destacados no país para proteger escolas e lugares de culto de 3 mil para 7 mil.

Esses militares terão ainda o apoio de 7 mil membros das forças de segurança, metade deles policiais da reserva, que a partir de segunda-feira ficarão à disposição dos prefeitos para reforçarem a segurança.

A Polícia Civil da Paraíba indiciou o padre José Gilmar Moreira por prática de falsa comunicação de crime. A decisão foi tomada após as investigações apontarem que o religioso mentiu ao afirmar que havia sido vítima de um assalto seguido de sequestro e cárcere privado, ocorridos durante os dias de 13 a 16 deste mês, nas cidades de João Pessoa e litoral sul da Paraíba. As informações foram divulgadas na tarde desta segunda-feira (26) durante uma coletiva de imprensa concedida pela Polícia Civil.

O caso foi investigado pela Delegacia de Crimes Contra Pessoa de João Pessoa (DCCPes/JP). De acordo com a delegada Emília Ferraz, o padre passou a ser considerado desaparecido, após sair por volta das 12h do dia 13 deste mês, afirmando que iria celebrar um velório. E, no meio caminho, foi abordado por dois criminosos que invadiram seu carro e o conduziram para um cativeiro no litoral sul da Paraíba, onde o mantiveram preso por três dias.

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O religioso ainda enviou uma mensagem com a palavra “socorro” para um membro da igreja, que acionou a Polícia Civil que localizou o padre e o veículo. Após começar a investigar os possíveis autores do crime, a Polícia Civil encontrou lacunas nas declarações prestadas pelo religioso que afirmava ter sido vítima de dois criminosos.

“Passamos a realizar diligências e descobrimos que não houve nenhuma celebração fúnebre agendada naquele dia com a presença do padre. Ouvimos novamente o religioso durante quatro horas e ele acabou confessando que havia criado a história do falso sequestro porque estava transtornado”, afirmou a delegada.

Durante o segundo depoimento, o padre alegou problemas emocionais e afirmou que estava sendo vítima de uma tentativa de extorsão. Ele estaria sendo ameaçado para pagar uma quantia em dinheiro a um criminoso e ficou desesperado a ponto de decidir cometer suicídio.

“Ele disse que se deslocou até o litoral sul, onde há praias, para se afogar, mas não conseguiu. Ficou perambulando por dois dias seguidos, em estado de desespero. Quando foi encontrado pela Polícia, resolveu contar a falsa versão do sequestro”, declarou a delegada.

O motivo da extorsão praticada contra o padre não foi revelado pela Polícia. O caso será investigado por meio de um inquérito. O padre irá responder processo por praticar falsa comunicação de crime. Previsto no artigo 340 do Código Penal Brasileiro, o delito prevê pena de multa ou detenção de um a seis meses para quem provocar a ação de autoridade, para apurar ocorrência de crime ou de contravenção que não aconteceu.

Da PC-PB

O Ministério Público de Goiás (MPGO) está pedindo que o habeas corpus (HC) concedido ao padre Robson de Oliveira Pereira seja anulado e as investigações sejam retomadas. O HC foi concedido pela 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) e as investigações da Operação Vendilhões, iniciadas em agosto deste ano, foram trancadas em 6 de outubro.

Na época, o desembargador Nicomedes Borges, do TJGO, entendeu que a Associações Filhos do Pai Eterno (Afipes) era uma entidade privada e que não havia provas suficientes de que o dinheiro doado pelos fiéis era desviado para outras finalidades.  

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"Além de impedir o prosseguimento das investigações relacionadas aos recursos das Afipes, a decisão do HC acabou por trancar um procedimento investigativo que não tinha qualquer relação com o caso. Trata-se do Procedimento de Investigação Criminal (PIC) nº 3/2018, que envolvia suspeita de conduta criminosa por parte de integrantes da Polícia Civil no caso da extorsão envolvendo o padre Robson, ocorrida em 2017", diz o MPGO. 

O órgão salienta ainda que, no seu entendimento, "este foi um dos efeitos mais graves decorrentes do julgamento do habeas corpus, em especial porque a decisão foi tomada sem a oitiva do MP. Ouviu-se apenas a juíza, que não tinha conhecimento do caso".

Além disso, o Ministério Público de Goiás afirma que novas provas produzidas ao longo das investigações foram desconsideradas. Os embargos de declaração foram direcionados ao relator do habeas corpus, o desembargador Nicomedes Borges.

Operação

O padre Robson é apontado como o líder de uma organização criminosa que chegou a desviar milhões de reais doados pelos fiéis. Ele estava sendo investigado pelos crimes de apropriação indébita, lavagem de dinheiro, organização criminosa, sonegação fiscal e falsidade ideológica. 

O Ministério Público de Goiás chegou a apontar que estava sendo analisada uma movimentação financeira equivalente a R$ 1,7 bilhão. 

Em julgamento que durou 40 minutos na segunda-feira (5), em Goiânia, a 1ª Câmara Criminal do TJ de Goiás arquivou as denúncias contra o padre Robson de Oliveira Pereira, que era acusado de lavagem de dinheiro, apropriação indébita, organização criminosa e falsificação fiscal. Segundo o Ministério Público do Estado, o religioso, que presidia a Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe) - responsável pelo Santuário Basílica de Trindade - teria desviado cerca de R$120 milhões de doações de fiéis.

Na decisão, o desembargador Nicomedes Domingos Borges afirmou que as sociedades civis, assim como as religiosas, são pessoas jurídicas de direito privado e, portanto, "não há que se falar em qualquer fato típico a ser investigado, pois seus membros anuem e concordam com todos os atos negociais praticados, em especial ante a absoluta concordância com as destinações dos recursos conforme previsão estatutária, não existe desvio de valores ou desvio de sua finalidade estatutária, não havendo que se falar em qualquer irregularidade cometida no âmbito da entidade, especialmente pelo paciente na condição de seu administrador/presidente".

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O desembargador determinou a "interrupção do constrangimento a que se encontra submetido por faltarem elementos que poderiam autorizar o prosseguimento das investigações". Essa era a tese da defesa, afirmou o advogado Pedro Paulo de Medeiros. "A Afipe é uma instituição privada, não recebe recurso público, e, portanto, sua gestão é feita exclusivamente pela sua diretoria." Segundo o advogado, a decisão atesta também que não houve valor retirado da Afipe. Sobre o valor pago pelo padre Robson a pessoas que o estariam chantageando, Medeiros diz que o recurso, cerca de R$ 2 milhões, está depositado em um conta judicial e deve retornar aos cofres da Afipe quando o processo for concluído. "Mas se a Afipe decidisse pagar a chantagem, essa seria uma decisão da instituição e não caberia questionamento jurídico sobre ela", completa.

O Ministério Público de Goiás, por meio da assessoria de imprensa, afirmou que aguarda ser notificado para tomar as medidas cabíveis. Em nota, a Afipe diz que "continuará o trabalho de auditoria, reforma administrativa, adoção de governança e demais ações que estão em andamento na associação".

Operação Vendilhões

As investigações do MP estadual sobre o envolvimento do padre Robson no desvio de R$120 milhões culminaram com a Operação Vendilhões, realizada em 21 de setembro. No dia seguinte, o religioso se afastou da presidência da Afipe - que é ligada à Basílica do Divino Pai Eterno, de Trindade.

O valor teria sido usado, segundo o MP, para aquisição de imóveis, entre os quais se incluiria uma fazenda de R$ 6 milhões localizada na cidade goiana de Abadiânia, além de uma casa de praia, no valor de R$ 3 milhões, em Guarajuba, na Bahia.

A investigação teve início em 2018, quando padre Robson foi vítima de uma extorsão e teria pago cerca de R$ 2 milhões para que vídeos a seu respeito não fossem exibidos na internet.

Mariana Godoy fez uma revelação bombástica sobre a sua vida pessoal. Nessa segunda-feira (28), durante o programa Melhor Agora, na Band, a jornalista contou que o marido era virgem até o dia em que se casou com ela. "Meu marido ficou virgem até os 37 anos quando a gente se casou, e eu tinha 35. Ele era padre e largou a batina para casar comigo", disse.

"A gente já era muito amigo, e, na verdade, nossa relação era tão intensa, tão verdadeira, tão honesta, que o que menos teve foi sedução. Isso veio depois. Até porque ele não se permitia mesmo", emendou. Mariana e Dalcides Biscalquin se casaram em 2004. Atualmente, Dalcides é cantor, escritor e apresentador do canal Canção Nova.

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Em junho, Mariana Godoy assinou contrato com a Band. Na RedeTV!, sua antiga emissora, ela apresentava toda sexta-feira o Mariana Godoy Entrevista. A jornalista também comandava o RedeTV News ao lado de Boris Casoy.

Enquanto fazia uma ação solidária em São Paulo, o padre Júlio Lancellotti, que é pároco da Igreja de São Miguel Arcanjo e coordenador da Pastoral do Povo de Rua, foi ameaçado verbalmente por um motoqueiro que passou pelo local. Segundo o líder religioso, as ameaças começaram a ficar intensas depois que ele foi atacado virtualmente pelo deputado e candidato à Prefeitura de São Paulo, Arthur do Val.

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Conhecido como 'Mamãe, falei', o parlamentar afirmou em entrevista ao El País que o padre Júlio faz ações destrutivas, aparecendo apenas "para dar marmita a serviço de ONGs, mas não soluciona o problema".

Nesta terça-feira (15), através de um vídeo compartilhado em seu Twitter, o padre revelou que um motoqueiro passou e o chamou de "padre filho da p*uta, defensor de nóia". 

“Depois de ataques de alguns candidatos à prefeitura contra mim, eu estou cada vez mais em risco. Então, quero deixar claro: se me acontecer alguma coisa, se alguém me atingir, se eu for atingido por alguém, vocês sabem de quem é a culpa, sabem de quem cobrar”, salienta.

Várias pessoas publicaram na rede social em apoio ao padre.

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O Padre Juarez de Castro que comanda o programa “Bendita Hora”, usou o espaço da atração para demonstrar sua indignação ao discurso homofóbico feito pela cantora Ana Paula Valadão, que ganhou as redes sociais na última quinta-feira (12).

Durante o seu posicionamento, o padre não chegou a citar o nome da atriz, mas ficou claro que se referia de Ana Paula. “Você acredita nisso, que nós escutamos uma pessoa falar isso? Você acredita que uma pessoa, que se diz religiosa, falar que a Aids é culpa dos homossexuais? Isso é burrice misturada com preconceito! Burra, sim”, disse o padre.

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O padre comentou sobre o assunto após um dos telespectadores questionar se ele como homem homossexual poderia frenquentar a igreja e comungar por conta de sua orientação sexual.

“Bastaria qualquer pesquisa científica que ela veria que não existe nenhuma relação da homossexualidade com a Aids. Preconceituosa. Afastando as pessoas e levando elas a considerarem um outro como se fossem doentes e pecadoras. Preconceito. Talvez seja essa doença que precisamos combater. Porque o preconceito é uma doença mais feia, mais horrível do que a própria Aids”, comentou o pároco.

O vídeo onde a cantora e também pastora Ana Paula fala é de 2016, no programa “Diante do Trono’, apresentado por ela. A fala viralizou nas redes sociais e a cantora vem recebendo muitas críticas.

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Uma igreja amanheceu pichada com ameaças e siglas de facções na cidade de Cruz, interior do Ceará, nesta quarta-feira (9). O padre foi ameaçado de morte nas mensagens.

A Igreja São Francisco de Assis já havia sido invadida e furtada há uma semana. As pichações foram descobertas no início da manhã quando o sacristão abriu a igreja.

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"Vai morrer, padre" e "o diabo manda aqui" são algumas das mensagens escritas pelos vândalos nas paredes internas. Os textos também fazem menções a Lúcifer. Imagens de santos e de Jesus foram igualmente pichadas. O templo havia passado por pintura e reparos recentemente.

O padre esteve na delegacia para registrar um boletim de ocorrência. A Polícia Civil investigará o caso.

Um padre passou mal e morreu enquanto fazia sermão em igreja de Douala, em Camarões. O caso ocorreu no último domingo (30).

O padre Jude, como foi identificado, falava com os fiéis no púlpito quando ficou em silêncio repentinamente e caiu para trás em seguida. Ele usava uma máscara de proteção.

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O momento foi filmado. É possível perceber gritos e pessoas na paróquia se aproximando em socorro ao religioso.

Não há informações se o padre tinha alguma doença. O vídeo foi divulgado pelo advogado Chidi Odinkalu, ex-presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos da Nigéria.

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Na manhã desta terça-feira (1º), o padre Gleiber Dantas virou o centro das atenções nas redes sociais. O religioso da paróquia São Sebastião, no município de Florânia, Rio Grande do Norte, viralizou ao surgir leiloando uma lasanha enquanto se balançava na rede. A live beneficente foi realizada nessa segunda (31), nas plataformas do Santuário de Nossa Senhora das Graças, padroeira da cidade.

Sobre a repercussão do conteúdo, o pároco disse que se surpreendeu com o alcance, mas que tudo aconteceu de forma positiva. "Isso começou com meu primo, que trabalha com jornalismo e edita vídeos, ele viu a cena e colocou no Twitter. O vídeo já tem mais 140 mil visualizações", declarou, segundo informações do G1. A lasanha acabou sendo arrematada virtualmente por R$ 140.

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Veja o vídeo:

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Depois de desejar a morte dos fiéis que não vão à missa por conta da Covid-19, o padre Antônio Firmino, da paróquia São João Batista, localizada em Visconde do Rio Branco, Minas Gerais, publicou um vídeo de desculpas e pedindo para que as pessoas rezassem por ele, já que ele é “pecador”. Além disso, o padre também afirma que se empenha em “preservar a vida em todos os sentidos”. 

“Eu tenho que pedir desculpas àquelas pessoas que se sentiram ofendidas e machucadas com as minhas palavras. Tenho certeza que vocês, que tem um coração bom, irão reconhecer o meu erro e me perdoar por isso. Rezem por mim. Eu sou fraco também, eu sou pecador”, diz o padre no vídeo publicado no site da Diocese de Leopoldina.

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No domingo (24), durante a celebração, Antônio disse: "aí a gente vai ver quem realmente ama a eucaristia, porque tem alguns católicos engraçados que têm saúde, têm tudo e diz: 'só vou na igreja quando tiver a vacina'. Tomara que não apareça vacina para essas pessoas, espero que morram antes da vacina chegar. Não têm fé nenhuma". Essa declaração ganhou uma grande repercussão negativa nas redes sociais.

 

O padre Antônio Firmino, da paróquia São João Batista, em Visconde do Rio Branco, Minas Gerais, desejou a morte de católicos que optaram por só retornar à missa quando houvesse vacina contra a Covid-19. A celebração em que a fala foi dita aconteceu neste domingo (24) e pode ser vista no perfil oficial da igreja. 

No vídeo, ele contextualizava que, apesar da pandemia, a missa respeitou as normas de distanciamento, mas criticou que não está frequentando as celebrações. "Aí a gente vai ver quem realmente ama a eucaristia, porque tem alguns católicos engraçados que tem saúde tem tudo e diz: 'só vou na igreja quando tiver a vacina'. Tomara que não apareça vacina para essas pessoas, espero que morram antes da vacina chegar. Não têm fé nenhuma", afirmou o padre. A Arquidiocese de Belo Horizonte ainda não se pronunciou sobre o ocorrido.

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Um padre do município de Carlinda-MT escreveu no Facebook que a menina de 10 anos estuprada pelo tio no Espírito Santo não é inocente e "gosta de dar". As mensagens geraram repercussão negativa e o religioso escreveu uma nota de desculpa.

Os textos escritos pelo padre foram apagados, mas capturas de tela circulam nas redes sociais. O padre Ramiro Perotto fez os comentários em uma conversa sobre o caso da criança, que passou por procedimento de aborto legal após ter engravidado do tio.

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"Vá defender isso em outro lugar. Você acredita que a menina é inocente? Acredita em papai noel também? 6 anos, por 4 anos e não disse nada. Claro que tava gostando. Por favor kkkk, gosta de dar, então assuma as consequências", ele escreveu. 

Em nota enviada ao Mato Grosso Ao Vivo, na quinta-feira (20), Perotto disse assumir responsabilidade das mensagens. "Assumo a responsabilidade de ter proferido palavras desagradáveis", comentou ele, destacando que excluiu sua conta no Facebook "por não querer mais ofender e ser ofendido." Confira a nota do religioso:

"Caríssimos. Eu, Pe. Ramiro José Perotto, pároco na Paróquia São Paulo Apóstolo, Carlinda, MT, venho por meio desta dizer-vos que assumo toda a responsabilidade de três postagens em meu Facebook sobre a defesa da vida, no caso do aborto ocorrido no último dia 17.

As postagens foram excluídas por mim mesmo quando percebi inúmeros comentários que atacaram a minha defesa. Assumo a responsabilidade de ter proferido palavras desagradáveis, e justifico que compartilho da defesa da vida, nunca condenar e tirar julgamentos.

Não foi minha intenção proferir palavras de baixo calão, as quais não comungam com minha fé e minha crença na pessoa humana.

Àqueles que se sentiram ofendidos, só resta meu pedido de perdão. Excluí meu facebook por não querer mais ofender e ser ofendido. Precisamos ser fraterno. Sempre peguei isso.

As vezes que não fui, que Deus me perdoe. Lutemos pela vida, ela é dom de Deus. “Eu vim para que todos tenham vida, e a tenham em abundância” Jo. 10,10

Pe. Ramiro José Perotto/Pároco de Carlinda – 20 de agosto de 2020"

As imagens das explosões que aconteceram no Líbano, na última terça (4), correram o mundo e chocaram muita gente. Vídeos do momento em que parte do distrito portuário de Beirute explode estão sendo compartilhados pela internet dando a dimensão da violência do ocorrido. Em um desses, é possível ver um padre que rezava uma missa no exato instante em que tudo aconteceu. O religioso chega a ser atingido por escombros da igreja.

A missa estava sendo transmitida pela internet, por conta das medidas restritivas contra o coronavírus, sendo assim, não havia fiéis na igreja. Ns imagens, é possível ver as luzes do templo se apagando, no momento da explosão, e, em seguida, pedaços do teto caindo com a força do estrondo. O padre corre mas chega a ser atingido por um escombro. 

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Segundo a arquidiocese de Antelias, o religioso não sofreu grandes ferimentos e passa bem. Uma comitiva de líderes da igreja visitou a igreja, na última quarta (5), para contabilizar os estragos materiais no templo. de acordo com a agência de notícias AFP, o último balanço do governo local contabilizou 113 mortes por causa da explosão. Muitas pessoas ainda estão desaparecidas e mais de quatro mil se feriram.

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Do despertar para a vocação até a licença para conduzir celebrações e liderar uma paróquia, o percurso é longo. A trajetória dos padres da Igreja Católica Apostólica Romana requer anos de estudo e dedicação aos mais necessitados. Além do conhecimento acadêmico e da fé, é a missão pastoral dos sacerdotes que os habilita a seguir um caminho próprio, que lhes permite a capacidade de guiar os adeptos do catolicismo na trilha do Evangelho.

Aos 71 anos, sendo 40 destes como sacerdote, o padre Dervile Alonço explica que teve parte dos estudos abreviados por ter concluído o curso superior em Biologia, antes de descobrir que seguiria o caminho pastoral. "O passo normal seria cursar três anos de Filosofia e depois mais quatro anos de Teologia. No meu caso, fiz apenas a Teologia com algumas matérias da Filosofia, então tive uma formação acadêmica um pouco diferente dos outros", conta.

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Para Alonço, a convivência com os presidiários do Pavilhão 5 na extinta Casa de Detenção, em São Paulo, enquanto cursava a segunda faculdade, deixou claro que sua trilha seria de dedicação aos que vivem à margem da sociedade. "Durante três anos, tínhamos um grupo de estudantes da Pontifícia Universidade Católica [PUC] que se ofereceu para dar aulas no sistema Paulo Freire para os presos. Foi uma experiência muito interessante para a minha formação", conta.

O padre Dervile Alonço | Foto: Arquivo Pessoal

Formado por meio da Teologia da Libertação, Alonço acredita que todo homem possa se tornar padre. "Isso desde que tenha uma amorosidade, uma convivência com os mais pobres. Não é ser padre para fazer uma carreira eclesiástica, e sim para um serviço àqueles que mais necessitam da nossa assistência", alerta. "Com o passar do tempo, vejo que a maior preocupação de muitos dos nossos seminaristas é com vestes, com a condição da paróquia que vão assumir e se vão ser respeitados enquanto autoridade. Nós não somos autoridades, somos servidores dos excluídos da sociedade", complementa.

Juventude no seminário

Foi em 2017 que o seminarista Lucas Martins, 20 anos, decidiu que seu caminho seria trilhado a partir do altar. A influência da família católica sempre o fez admirar a figura sacerdotal, mas jamais havia pensado em seguir dedicando-se ministério religioso. "Sempre participei da vida da minha comunidade, mas até os 17 anos nunca tinha me visto como padre. Foi nessa idade que comecei a sentir o desejo de seguir o caminho do sacerdócio", recorda.

A escolha exigiu discernimento para prosseguir na missão. "No início foi difícil, mas sendo acompanhado, pude perceber que Deus estava me chamando ao seminário para fazer um maior aprofundamento vocacional", conta Martins, que é seminarista da Diocese de Governador Valadares (MG).

O seminarista Lucas Martins | Foto: Arquivo Pessoal

O cotidiano do seminário apresenta algumas novidades para Martins, como a convivência com pessoas que mostram realidades diferentes da que ele vivera até então. "A primeira dificuldade é desgarrar da família, depois o convívio com pessoas diferentes, uma rotina de estudo muito mais exigente. Porém, todas as dificuldades valem a pena quando percebo que elas te fazem uma pessoa bem melhor", comenta.

Apesar de muito jovem, o seminarista não teme a mudança rápida e constante do mundo atual. "Isso vai exigir muito de mim, mas creio que chegará um dia que tantas mudanças serão uma provação. O maior de todos os desafios é não esmorecer, não deixar a chama da vocação se apagar", diz Martins que quer ser exemplo para os jovens. "Entre tantos sonhos, tenho o de ser uma referência para os jovens, em especial para aqueles que desejam seguir essa vocação também", complementa.

Visão da Teologia

Para o padre e teólogo Antonio Manzatto, um dos maiores desafios para os sacerdotes da atualidade é a manutenção da fidelidade ao que Jesus Cristo apregoou. "Ter fama, riqueza, privilégios, continuam sendo propostas da sociedade que não se coadunam com a perspectiva de serviço, com a afirmação da igualdade e com a solidariedade, que são exigidos de quem quer ser seguidor do Evangelho, mais ainda como agente de igreja", considera. Segundo ele, ser sacerdote é uma aptidão. "Todos podem viver a solidariedade com os pobres, é claro, mas na sua radicalidade, isso é uma vocação. Não é um dom que se acrescenta de fora pra dentro, mas uma perspectiva de vida que afirma que o sentido da existência não está em outro lugar que não no serviço aos mais pobres", explica Manzatto.

De acordo com o teólogo, as normas da Igreja Católica devem ser cumpridas à risca. Entretanto, não há motivo para que o regimento em voga seja similar às praticadas na Idade Média. "Quem vai ser padre, vai sê-lo no mundo contemporâneo, mas não adianta colocar regras medievais para quem vai ser formado hoje. Há normas, porque ninguém vai ser padre à sua maneira e será membro da Igreja, mas as condições de vida presbiteral hoje em dia estão em sintonia com a sociedade onde vivemos", finaliza Manzatto.

Números

Segundo o Vaticano, até o ano de 2017, era 414,5 mil o número de padres em todo o planeta. No Brasil, o último levantamento da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) em 2019 mostra 27,3 mil sacerdotes no país.

O padre Fábio de Melo usou suas redes sociais para revelar que fez uma tatuagem de uma abelha em sua mão. Através do seu perfil no Instagram, o padre deu detalhes sobre a escolha. Segundo ele, o desenho será o seu “sinal” e também uma lembrança sobre o período da pandemia do coronavírus.

De acordo com o religioso, uma abelha costumava pousar nele em todas as suas lives de missas dominicais e a partir daí surgiu a ideia do desenho, que mede cerca de dois centímetros. O padre também revelou que deu o nome de sua mãe, Ana, a abelha.

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"Ela tem apenas 2 cm. Dei a ela o nome de Ana, o mesmo de minha mãe. Tudo começou com uma abelha que ficava pousando em mim durante as lives das missas dominicais. Quem vem acompanhando já me ouviu falando sobre elas. Será meu sinal. De um tempo difícil, mas também bonito. De reclusão, de vida interior, de buscas e realizações silenciosas. O poeta tem razão: "abelha fazendo mel vale o tempo que não voou”, escreveu Fábio de Melo em sua publicação.

"Para que eu nunca me esqueça de que o mel é fruto de dedicação, pousei, definitivamente, uma abelha em minha mão", seguiu o padre.

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O documentário "O Amor Mais profundo", que aborda a trajetória de vida do padre Reginaldo Veloso, estreia na próxima segunda-feira (3) nas plataformas digitais. A produção traz um olhar sentimental para a história de amor e caridade vivida pelo religioso. 

O filme, que teve uma produção de cerca de três anos, tem a direção assinada por Daniela Kyrillos e é uma produção da Manguezal Filmes. 

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A estreia acontece realizada na data de aniversário do padre, que foi pároco por mais de duas décadas (1970 e 1980) da Igreja do Morro da Conceição, no Recife, até a sua expulsão, por ligações com a Teologia da Libertação. Por causa da pandemia do novo coronavírus, a estreia do documentário será feita online, através do YouTube e Facebook: 'O amor mais profundo'. 

A produção mostra o trabalho do religioso com a população carente, além de sua luta por justiça social, suas contestações as normas conservadoras da Igreja e seu incentivo ao povo na luta por direitos básicos, como: água, habitação, transporte e por acesso ao poder público. 

O filme traz depoimentos de pessoas importantes na comunidade, todo o contexto histórico dos movimentos sociais, aborda a época da ditadura militar no Brasil e a mudança no diretório da Igreja Católica. 

Serviço  

Pré-estreia do filme “Reginaldo Veloso: O Amor mais Profundo”, de Daniela Kyrillos 

Segunda-feira (3) | 20h 

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Disponível por 48 horas

Um registro de um padre chamando o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de 'bandido' durante a homilia de uma missa tem dado o que falar nas redes sociais. O padre Edson Adélio Tagliaferro , da Igreja Matriz Nossa Senhora das Dores, que fica na cidade de Artur Nogueira, no interior de São Paulo, fez  duras críticas ao presidente e aos fiéis que ajudaram a elegê-lo.

“Se a gente está vendo que o governo não presta, não podemos falar que o governo não presta... Vocês querem que eu fale aquilo que todo mundo fala, que não deixam ele trabalhar? Não! É porque ele não presta. Bolsonaro não vale nada. E quem votou nele devia se confessar, pedir perdão a Deus pelo pecado que cometeu, porque elegeu um bandido para presidente. Isso que aconteceu”, disparou o religioso.

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"Às vezes as pessoas dizem também, ' Padre, cuidado com o que o senhor diz na homilia, porque tem gente que não gosta'.Ué, o que é que a gente tem que falar na homilia senão aquilo que Deus nos pede para falar?", emendou, sem titubear. 

A atitude do padre viralizou nas redes sociais. Ele abordou o assunto enquanto lembrava que o Brasil tem mais de 60 mil mortos pela Covid-19 e não tem um ministro da Saúde para conduzir as ações de combate ao coronavírus.

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Reação

A fala que viralizou desde o último domingo (5), aconteceu, segundo nota emitida pelo sacerdote, no dia 2 de julho. No texto de esclarecimento, o padre Edson Adélio também argumenta que o trecho foi descontextualizado da homilia que fez. Na missa, a homilia é quando o padre reflete sobre as leituras bíblicas da liturgia naquele dia.

Veja a nota na íntegra:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

No dia dois de julho, durante a missa, fiz a homilia de costume. Havia cerca de cento e dez locais conectados conosco para a celebração da missa. A homilia foi cortada em um trecho específico e o vídeo viralizou. Quero comentar sobre isso.

Primeiro, vendo apenas a parte selecionada, fica descontextualizada a fala. Por isso a necessidade de esclarecimentos. Na missa do dia tínhamos a leitura do profeta Amós (Am 7, 10-17), que como todo bom profeta, foi incisivo em sua fala contra o rei Joroboão II, rei de Israel. Também no Evangelho (Mt 9,1-8), Jesus tem um embate com os fariseus por perdoar os pecados de um paralítico.

Antes de tudo, é bom que saibam reconhecer no padre um ser humano que também sofre as incoerências da vida, tem suas lutas interiores e desafios exteriores a enfrentar. Naquele dia específico eu tive uma conversa acalorada com uma apoiadora do presidente da República. Isso talvez tenha sido decisivo para o ocorrido.

Diante disso tudo fiz a homilia e nela refleti sobre Amós. Este profeta que viveu no ano 760 a.C. e saindo do Reino do Sul, Judá, foi pregar no Reino do Norte, Israel. Deveria ser um homem simples, agricultor e pecuarista. Em Israel falou das incoerências do rei e que as consequências de seus desmandos e das elites que o apoiavam iriam levar o país à ruina. A preocupação de Amós, com certeza eram os pobres que sucumbem junto com seus líderes. A grandeza de sua atitude foi associada a sua coragem, pois ele não falou de forma velada, mas direta, “dando o nome aos bois”. Isso trouxe evidentemente consequências para o profeta que muito sofreu e foi expulso do Reino do Norte.

Trazendo isso para nossa realidade é possível entrever que, se fosse Amós a pregar teria também falado dando nomes aos argumentos. Foi o que fiz. Toda pessoa séria na vivência de sua fé está preocupada com o destino do país e a dor dos pobres. Não é difícil fazer quarentena numa bela casa, com a geladeira cheia e vultosa conta bancária. Mas não é esta a realidade do nosso país. Infelizmente. E isso não está aí por acaso, é fruto de uma história. Afinal foram 388 anos de escravidão negra dos 500 de nosso país colonizado. Somente na cidade de São Paulo são 30.000 pessoas na rua nestes dias de frio. Quantos inocentes ainda terão que morrer baleados em nosso país? E por aí vai.

Eu sabia das consequências embora não imaginasse que pudesse sair dos limites da cidade onde vivo. Já dizia o grande biblista Carlos Mesters: “Ser profeta é inspiração e transpiração” (não que eu seja um profeta, claro). Também o Mestre, Jesus Cristo, nos garantiu a cruz como consequência do discipulado. Aliás, se não estamos tendo críticas e somente glórias, é preciso reavaliar nossa vida, porque é possível que algo possa estar errado. Os santos também me inspiram, como o grande santo de minha devoção Santo Antônio de Pádua (ou Lisboa), grande orador e pregador, certo dia foi pregar aos “peixes” porque ninguém quis ouvi-lo. Imaginem eu, um simples “padre de aldeia”.

O pano de fundo da referida homilia não foi pregar o ódio e divisões. Não tinha a intenção de fazer críticas vazias e apenas provocativas. Mas meu objetivo claro foi dizer que, como cristãos que somos, não podemos ser dúbios quanto a prática da fé. Mais que uma crítica política, foi uma provocação teológica. Não foi a defesa de outro partido político como alguns disseram. Foi uma explanação à cerca da fé em Jesus Cristo e a clareza do seu Evangelho de vida. Quem comunga o seu Evangelho não pode se associar ao reino da morte. Por isso citei até a confissão. Num coração que se pretende viver a opção pela vida, não pode dar espaço ao mal, seja ele qual for. Aliás, sempre onde Jesus chega e há um “demônio”, este logo grita: “O que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste para nos destruir? Eu sei quem tu és: tu és o Santo de Deus!” (Lc 4,34). Antes de Jesus falar, o mal já sabe que não cabe onde está o Senhor! Sempre enfatizei isso nas minhas homilias. Jesus veio nos salvar ou nos destruir? Quais são nossa escolhas? Nossa resposta depende de quem estamos deixar tomar conta do nosso coração.

Naquela homilia do dia 02/07 lembrei-me e citei Mt 5, 37 ( Que teu sim, seja sim, que teu não seja não!) e Ap 3, 14 -16 (nem frio nem quente, seria melhor ser frio ou quente, porque os mornos eu vomito da minha boca). Este foi o pano de fundo da reflexão. Qual está sendo nossa opção como cristãos? Ela representa o Evangelho de Jesus? Olhando a realidade a nossa volta, que tipo de Igreja queremos ser? Que cada um responda segundo sua consciência!

Seria bom ainda se perguntar por que um vídeo dizendo estas coisas se espalhou como fogo no capim seco? Há tantas pessoas que dizem isso na internet, não sou o primeiro. O que mudou? Talvez não seja somente eu a estar cansado e angustiado com tudo o que está acontecendo e esta voz acabou representando tantas vozes entaladas na garganta de muita gente.

Termino citando o grande escritor Dante Alighieri e uma citação em sua obra prima Divina Comédia. Segundo ele, na porta do inferno está escrito: “Ao entrar deixe a esperança”. Eu posso até ir para o inferno, porque jamais quero desobedecer a uma ordem do meu Senhor e sou merecedor disso pelos meus muitos pecados, mas não terei como deixar a esperança ao entrar, pois minha esperança é Cristo e ele estará para sempre no meu coração, por toda a eternidade. Rezem por mim!

Padre Edson Adélio Tagliaferro

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