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Nesta sexta-feira (3) é celebrado em todo o Brasil o Dia Nacional do Biólogo. A data foi instituída em memória ao dia em que a profissão foi regulamentada, em 3 de setembro de 1979, quando também  foi criado o Conselho Federal de Biologia (CFBio). De acordo com o órgão, cerca de cinco mil novos profissionais se formam em cursos de licenciatura e bacharelado em ciências biológicas todos os anos no país.

Este é o caso de Carlos Stênio, biólogo com formação pela Universidade Guarulhos (UNG) e autor do livro “Diário de um Biólogo: Diversidade”. Ele afirma que há pessoas que pensam que biólogos são apenas aqueles que trabalham com animais, porém, vai muito além disso. “Existem biólogos em sala de aula, em campo, em laboratórios produzindo vacinas [contra a Covid-19, por exemplo], fazendo educação ambiental, e arriscando suas vidas salvando animais nas queimadas da Amazônia e Pantanal”, esclarece.

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Vale lembrar que não é de hoje que os profissionais da área da biologia contribuem com seu trabalho para o mundo, como os milhares de profissionais importantes que estão realizando divulgações científicas e lutando contra o negacionismo no Brasil. Stênio conta que existem diversas figuras do passado, que foram responsáveis por moldar gerações com suas descobertas. “Desde Charles Darwin [1809 – 1882], que apresentou sua teoria da seleção natural e marcou a história da ciência no mundo, até Louis Pasteur [1822 – 1895], que foi responsável pela redução da mortalidade e a criação da primeira vacina contra a raiva [vacina antirrábica]”, relembra o biólogo.

Essas grandes referências reforçam que a Biologia é uma profissão muito ampla. Segundo o especialista, nesta profissão é possível trabalhar com animais, lecionar  em escolas e faculdades, realizar contribuições em laboratórios, salvar o meio ambiente, ser escritor, redator e até roteirista de filmes e desenhos animados. “As pessoas precisam conhecer todas as vertentes da ciência. A melhor forma de criar possíveis cientistas é mostrando que a biologia é uma área necessária, importante, que tudo na sua vida depende dela, que vai muito além de trabalhar apenas com animais”, explica.

Por conta das diversas opções no mercado de trabalho no campo da biologia, existem inúmeros exemplos curiosos de produções de cinema e desenhos que tiveram o auxílio desses profissionais. “Atualmente, é bem comum biólogos produzirem filmes, como por exemplo, o live-action de ‘Rei Leão’ [2019] ou ‘Procurando Dory’ [2016] da Pixar. Além disso, há também Stephen Hillenburg, biólogo marinho, criador do desenho Bob Esponja. Biologia é o estudo da vida. Você estuda basicamente tudo: rochas, fósseis, animais extintos, corpo humano, flores e etc. Por isso é uma área com milhares de possibilidades”, admite o biólogo.

Relevância de uma data histórica

Stênio conta que no atual cenário de pandemia, a profissão de biólogo está em voga e gera comentários, mas nem sempre foi assim, já que a ciência possui pouca valorização no Brasil. “A relevância dessa comemoração é principalmente para mostrar que estamos aqui, lutando pela ciência e combatendo fake news diariamente. Mesmo com a baixa valorização e essa moda de negacionismo científico, com pessoas duvidando da ciência, deixando de se vacinar, espalhando notícias falsas pelo WhatsApp. Atualmente, é mais um grito de resistência do que uma comemoração”, finaliza o biólogo.

 

 

Nesta quinta-feira (19), é comemorado O Dia Mundial da Fotografia, data que visa homenagear a invenção que possibilitou registrar memórias em imagens. Para muitos, a fotografia é uma companheira do dia-a-dia, principalmente com o avanço das redes sociais que apresenta diversos recortes do cotidiano, mas, também existem profissionais que enxergam o trabalho com seriedade e senso artístico.

O ex-aluno do curso de Fotografia da Universidade Guarulhos (UNG) Bruno Faria Pinheiro, 25 anos, optou pela graduação para encontrar sua arte e por saber que o processo lhe capacitaria na esfera profissional e intelectual.

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Durante sua jornada, ele teve a oportunidade de estagiar como fotojornalista, que segundo ele, foi essencial para compreender que a fotografia não é limitada apenas a ensaios e eventos. “Todos esses aprendizados proporcionaram a capacitação que eu esperava e me ajudaram a me qualificar para o mercado de trabalho”, relata Bruno.

Outro que também optou pelo curso de fotografia, foi o ex-aluno da UNG Julian de Oliveira Silva, 25 anos, que possui vínculo com a fotografia desde a infância, por conta dos seus pais, que registravam diversos momentos em fotos. “Na época era fotografia analógica e eu ficava mais interessado e ansioso pra ver o que sairia”, lembra.

Além do conhecimento acadêmico, Silva ressalta que durante os dois anos de curso, ele aprendeu como se expressar por meio da fotografia, destacar todos os elementos desejados e as melhores maneiras de utilização da luz. “Eu também consegui criar networking dentro da universidade, que me ajudam até hoje em vários aspectos”, comenta.

O professor do curso de fotografia da UNG Daniel Herrera explica que o mercado fotográfico é expressivo e muitos profissionais atuam em diversos serviços do campo da imagem, entre eles, fotopublicidade, fotografia institucional, fotografia de eventos, produtos e moda.

Além disso, Herrera aponta que também existem os profissionais que atuam em estúdios, na produção de retratos, fotografia de família e ensaios. “Hoje o mercado está bastante favorável, pois existe a grande necessidade de se ter ‘boas fotos’ pela facilitação das mídias de modo geral. Quem nunca pensou em ter uma foto profissional para se destacar nas redes, seja pessoal, de produtos ou serviços”, descreve.

De acordo com Herrera, o profissional de fotografia precisa sempre estar aberto às novas tendências e tecnologias que surgem no mercado, para que isso lhe permita realizar qualquer tipo de imagem. “Lembrando que hoje não é possível somente se chamar ‘fotógrafo’, é interessante que o profissional fotográfico se consolide em áreas que mais se interessa, como por exemplo, fotopublicitário, fotografo de moda e outros, porque antes tudo, o trabalho vai tratar de constituir a visualidade de acordo com a inspiração”, recomenda.

Amanhã (19), é comemorado o Dia do Historiador, que visa celebrar o profissional responsável por desvendar e compreender o passado de antigos povos, suas culturas e seus modos de vida. A data foi instituída em 17 de dezembro de 2009, pelo Decreto de Lei nº 12.130, como uma homenagem ao nascimento do historiador pernambucano Joaquim Nabuco (1849-1910).

De acordo com a Educadora Popular e Coordenadora de Núcleo da União de Núcleos de Educação Popular para Negras/os e Classe Trabalhadora (Uneafro), licenciada em História pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) e pós graduada em Gestão Escolar pela Universidade de São Paulo (USP), Arlene dos Santos Ramos, os historiadores e historiadoras são responsáveis por questionar a zona de conforto, ao qual a sociedade costuma permanecer em momentos de crise. “O esquecimento acaba virando uma grande rota de fuga”, comenta.

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Arlene pontua que a evolução humana não ocorre se o silêncio for predominante. “Muito menos se a zona de conforto é preservada, por isso o profissional da História deve sempre incomodar a sociedade, levando-a à reflexão, pensamento crítico, olhar observador e ações coerentes”, aponta.

Na visão do historiador e contista da cidade de Guarulhos (SP) Elton Soares de Oliveira, o principal papel de um historiador é garantir que as gerações do presente conheçam o passado e lembrar às gerações mais velhas os acontecimentos que elas tentam esquecer. Segundo ele, a história tem a função de fazer uma relação entre o presente, passado e projetar aquilo que poderá ocorrer no futuro.

Para Soares, o registro histórico precisa ser realizado todos os dias, mas atualmente, os conflitos gerados pela sociedade, tentam esconder os acontecimentos da história. “O historiador tem a função de trazer a história em sua totalidade”, afirma.

O contista explica que o tempo é o objeto de estudo da história e, neste processo, é preciso compreender o período em que existe uma ruptura ou permanência. “O momento que rompe pode ser abrupto, ou pode ser um período de longa duração. As revoluções podem ser consideradas roturas abruptas, mas, elas também vêm de um processo de longo amadurecimento e possuem seus momentos de explosão, em que se inicia uma nova fase”, descreve Soares.

Outro ponto que Soares destaca na profissão é a particularidade de diferentes países. “A história geral é muito falha, pois no fundo, ela é uma história ocidental. Não temos uma totalidade que inclui realidades de outros países”, aponta. Mesmo na história ocidental cristã, que possui presença expressiva na cultura brasileira é, segundo o historiador, incompleta, pois possui aspectos de uma história geral, mas não envolve elementos regionais ou locais.

Soares lembra que é preciso compreender as diferenças entre aparência e essência, que serão identificadas pelo método de investigação histórico. Além disso, a história também deve ser analisada a partir da compreensão do presente, da análise do passado e da projeção do que pode ocorrer no futuro. “As histórias são feitas por pessoas, às vezes existem tendências, mas devido a possíveis variantes, elas nem sempre se confirmam”, sinaliza.

 Campos de Atuação

Segundo Soares, um historiador pode atuar na realização de pesquisas, com turistas pedagógicos (visita a museus ou demais localidades turísticas) e também na escrita de livros.

Arlene indica que historiadoras e historiadores podem agir na área da educação, como professores em centros culturais, acervos e casas de cultura; mas, ela também destaca a importância do profissional ser um agente no campo dos direitos humanos. “Atuar na luta antirracista, no combate ao machismo, misoginia, homofobia, transfobia e a todo tipo de violência, independente de qual seja o nosso local de trabalho”, defende a educadora.

Aos que desejam ingressar na profissão de historiador, Soares recomenda estar aberto para conhecer todas as concepções de história e compreender tudo o que ela narra. “Primeiro, é necessário gostar de ler; segundo, é preciso gostar de tomar café, porque quando se lê dá sono, afinal, ninguém é de ferro”, brinca. Também é importante gostar de dialogar, ouvir outras pessoas, fazer relações com os momentos do passado, presente e como isso pode ser projetado no futuro.

Arlene aconselha a ter força, persistência e amizades, pois segundo ela, a profissão não é fácil e não recebe o devido valor. “Somos constantemente perseguidas e perseguidos. Em muitos momentos precisamos agir como camaleões para que possamos nos inserir no mercado, ter a esperança de ver nossa CLT assinada e o salário na conta”, relata.

Nesta terça-feira (20), é celebrado o Dia do Tatuador. A técnica em fazer tatuagem é uma arte milenar, e se popularizou com a invenção da máquina elétrica de tatuar em 1891.

A técnica se popularizou em diversos setores da sociedade civil, e serve como ofício para milhares de pessoas. De acordo com Organização Internacional do Trabalho (OIT), dentre todos os profissionais que atuam no ramo da tatuagem no Brasil, 45% são mulheres. É o caso de Rebeca Kuniyoshi, 23 anos, CEO do estúdio Bloody Blossom, situado em São Paulo, que abriu seu negócio em plena pandemia da Covid-19, com ajuda de uma “vaquinha” na internet para conseguir comprar os materiais necessários.

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“Foi uma loucura enorme, porque eu já estava sem emprego. Muitas pessoas já conheciam as minhas ilustrações, porque eu já trabalhei em vários locais como ilustradora”, conta. Rebeca relembra que algumas dessas pessoas foram as responsáveis por incentivá-la a entrar no ofício, e chegavam a questioná-la o porquê de ela não trabalhar com tatuagem.

A história da tatuadora na profissão começou quando ela tinha cerca de 15 anos, idade em que fez sua primeira tatuagem, e chegou a pensar: “Eu quero trabalhar com isso”. Agora com o estúdio, Rebeca relata que a maior dificuldade está sendo trabalhar em meio à pandemia. “Infelizmente, como tatuadora, eu preciso trabalhar em cima do cliente. Não tem como ter um distanciamento social”, explica.

A tatuadora conta que, normalmente, um procedimento para fazer uma tatuagem exige cuidados necessários, conhecidos como “biossegurança”, e no momento de pandemia, todos os cuidados que já eram aplicados, agora são feitos em dobro.

Preconceito por ser mulher

Rebeca relembra que em dado momento já foi vítima de machismo, quando estava em um estabelecimento para comprar materiais, e se apresentou para ser alguém iniciante no ofício. O atendente a tratou com grosseria, e chegou a questioná-la se ela iria aguentar trabalhar por cinco horas seguidas, mesmo sendo “magrinha”.

“Eu aguento muito mais. Eu já fiz uma sessão em casa com os meus amigos, quando eu estava começando e pegando o jeito. Foram de seis a sete horas seguidas. Eu tatuei três pessoas, uma atrás da outra”, diz.

 Mesmo com as situações de preconceito, Rebeca tem os feedbacks de seus clientes como motivação para seguir em frente. “As pessoas olham para mim e falam como meu trabalho é bom, e como eu estou indo bem para alguém que começou agora. Ou quando os clientes comentam que não doeu nada. Eu fico muito feliz. O fato é que eu estou mostrando a minha arte e as pessoas gostam dela”, explica Rebeca.

Mais que um desenho na pele

Para a CEO do estúdio Bloody Blossom, as pessoas colocam diversos significados na tatuagem. “Não é uma apenas uma questão de estética, é uma forma de arte. Uma forma de você ser sincero e honesto consigo. Tatuagem é a sua maior e melhor forma de expressão, que você vai levar para o resto da sua vida, literalmente para o seu túmulo”, finaliza Rebeca.

As inscrições para os cursos oferecidos pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), unidade Paulista, na Região Metropolitana do Recife, estão abertas. As qualificações são nas áreas de beleza, saúde, gastronomia e comércio. As aulas, inicialmente presenciais, podem se tornar remotas devido à pandemia da Covid-19.

Técnico em enfermagem, agente comunitário de saúde, cuidador de isodos, técnicas de confeitaria, preparo de doces e salgados, maquiador e como vender na internet são algumas das qualificações disponíveis.

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Os interessados em participar das formações ofertadas pela instituição devem realizar a matrícula pelo site ou presencialmente na unidade do município, localizada na Avenida Prefeito Severino Cunha Primo, 30, Jardim Paulista. Mais informaões sobre os cursos e inscrições podem ser obtidas por meio dos telefones (81) 3372-8250 ou 0800.081.1688.

 

O Dia do Bombeiro Brasileiro, comemorado nesta sexta-feira (2), faz uma homenagem à criação do Corpo Provisório de Bombeiros da Corte, inaugurado em 2 de julho de 1956, no Rio de Janeiro, sob o comando do Major João Batista de Morais Antas. Os bombeiros são conhecidos como os heróis da vida real e servem como inspiração para muitas pessoas.

A profissão foi oficializada após Dom Pedro II assinar o decreto imperial n° 1.775. Desde então, os profissionais bombeiros são admirados, bem como carregam o juramento de salvar e proteger todos os cidadãos.

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O aposentado tenente-coronel do Corpo de Bombeiros, Sidnei Aparecido Turato, de São Paulo, falou sobre a profissão e como é correr risco de vida para salvar outra. "No início da carreira é extremamente gratificante, porém, geralmente, não nos damos conta do risco que corremos, uma vez que somos treinados para executar o serviço. Com o tempo, começamos a perder a percepção dos atendimentos que fazemos ao salvar pessoas, de forma a nos parecer natural", diz Turato.

Turato conta que a operação mais marcante para ele foi a queda do avião da TAM sobre um prédio na Avenida Washington Luís, em 2006. Além disso, o bombeiro aposentado falou sobre a maior dificuldade que a corporação enfrentou nos últimos anos. "A falta de pessoal. A quantidade de profissionais tem diminuído há 15 anos, enquanto a quantidade de ocorrências só aumenta", aponta.

Por serem vistos como heróis, os bombeiros carregam e encaram uma grande responsabilidade. "O Corpo de Bombeiros se mantém em primeiro lugar há muitos anos como a corporação mais confiável no prêmio 'Qualidade Brasil' e a responsabilidade em não rebaixar desta posição nos faz ter a consciência de sempre melhorar a capacitação técnica", diz Turato.

Por Vinicius Tomei

O Instituto Êxito de Empreendedorismo firmou parceria com a Ultra Cursos, uma rede de formação profissional em vários estados brasileiros. O convênio tem como objetivo estimular a educação empreendedora e disponibilizar recursos e conhecimento para todos os jovens conquistarem a tão sonha independência financeira.

A capacitação será através da plataforma de cursos online do Instituto, que possui mais de 600 conteúdos. Os materiais gratuitos que estão disponíveis são em áreas como empreendedorismo, desenvolvimento pessoal, carreira, marketing, negócios, comércio, entre outras.

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“Os jovens empreendedores transformarão o futuro da educação com as ferramentas e oportunidades que proporcionaremos”, afirma o presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo, Janguiê Diniz. “Por isso, estamos muito felizes com essa parceria da Ultra Cursos. É um momento muito importante, juntos vamos desenvolver e auxiliar a vida de milhares de alunos, transformando o futuro da nossa geração”, finaliza.

De acordo com o CEO e fundador da Ultra Cursos, Pedro Paixão, o convênio abrirá caminhos e oportunidades para toda a população brasileira. “A Ultra Cursos é uma rede de escolas, focada na formação profissional com ênfase em uma qualificação bilíngue e com incentivo constante ao empreendedorismo. Nós oferecemos cursos de inglês e profissionalizantes, nas áreas de administração, games, robótica, programação, tecnologia, entre outros”, pontua.

“Nossa finalidade é abrir caminhos e oportunidades que beneficiem nossos alunos e a sociedade, essa parceria auxiliará profissionais que farão a diferença no mercado.”, completa.

Para acessar os mais de 600 conteúdos, incluindo os cursos gratuitos e as palestras da plataforma virtual, basta navegar no site da Instituição, realizar o cadastro e, a partir daí, navegar em todo o conteúdo disponível.

Os usuários também terão acesso às mentorias online, realizadas pelo aplicativo Toolzz Mentor, por grandes nomes do empreendedorismo e sócios do Instituto, como: José Roberto Marques, presidente do Instituto Brasileiro de Coaching (IBC); Janguiê Diniz, fundador do grupo Ser Educacional; Guilherme Benchimol, fundador da XP Inc.; Antônio Carbonari Netto, fundador do grupo Anhanguera Educacional; Carol Paiffer, presidente da Atom; João Appolinário, fundador e CEO da Polishop; Ricardo Bellino, empreendedor serial; Geraldo Rufino, presidente da JR Diesel; Gustavo Caetano, CEO da Samba Tech; João Kepler, fundador e presidente do Fundo de Investimentos Bossanova; Fábio Coelho, presidente do Google Brasil, entre outros.

Sobre o Instituto

Êxito O Instituto Êxito de Empreendedorismo é o resultado de um sonho que envolve empreendedores visionários dos mais variados segmentos do Brasil. Hoje, já conta mais com mais de 500 sócios que compactuam de um mesmo propósito: fazer do empreendedorismo a turbina para impulsionar vidas e histórias.

O Êxito tem a filosofia de que, independente da classe social e econômica, qualquer pessoa pode transformar suas ideias em ações que mudem e melhorem a realidade e a comunidade na qual vive. Por isso, nasceu com o objetivo de estimular o dom empreendedor dos jovens, especialmente os de escolas públicas, onde há muitos talentos escondidos e boas ideias a serem impulsionadas.

Nomeado como uma instituição sem fins lucrativos, seu principal plano de ação está em oferecer uma plataforma de cursos online e gratuitos, além de realizar diversas ações voltadas para o fomento ao empreendedorismo.

Da assessoria 

A campanha de vacinação contra a Covid-19 no Reino Unido avançará, depois de imunizar as pessoas consideradas prioritárias, com base na idade e não na profissão, anunciou nesta sexta-feira (26) o comitê científico que supervisiona o projeto.

O governo do primeiro-ministro Boris Johnson, que iniciou a campanha em 8 de dezembro e desde então vacinou quase 19 milhões dos 66 milhões de habitantes do país, espera alcançar até meados de abril todas as pessoas com mais de 50 anos, os profissionais de saúde e as pessoas com problemas graves de saúde.

A partir de então, a vacinação entrará na segunda fase, anunciou o comitê científico JCVI.

O comitê examinou a possibilidade de priorizar determinadas profissões, como policiais ou professores, como defenderam os sindicatos, mas concluiu que a idade deve continuar sendo o fator principal no esforço para reduzir as hospitalizações e as mortes por Covid-19.

Orientar a campanha de acordo coma idade "será simples e a simplicidade é um dos elementos chave do programa em termos de rapidez e êxito", explicou o professor Wei Shen Lim, membro do comitê, em uma entrevista coletiva.

Mudar a estratégia para concentrar-se em determinadas profissões "seria mais complexo e poderia provocar mais atrasos", afirmou, ao destacar que "a rapidez é crucial".

Para a segunda fase, o JCVI aconselha dar prioridade às pessoas com idades entre 40 e 49 anos, depois ao gripo de 30-39 anos e, por último, aos adultos de entre 29 e 18 anos. Os menores de idade não serão vacinados no momento.

Um porta-voz do governo disse que as quatro nações do Reino Unido - Inglaterra, Escócia, Gales e Irlanda do Norte - "seguirão a abordagem recomendada".

O governo de Johnson estabeleceu a meta de que todos os adultos recebam a primeira dose da vacina até o fim de julho.

O arquiteto e urbanista é um profissional multidisciplinar que atua em diversos segmentos no mercado profissional, além de áreas já bem conhecidas. O coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade UNINASSAU Caruaru e arquiteto, Rogério Nascimento, destaca alguns dos ramos que a arquitetura tem como mercado profissional, como exemplo: Arquiteto de Patrimônio, Paisagista, Arquiteto Urbanista, de Interiores e de Edificações.

E a área vem crescendo cada vez mais. Segundo dados do novo Índice de Confiança da Construção (ICST), produzido pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, essa boa perspectiva de posicionamento profissional chegou a subir mais de seis pontos ano passado, assinalando uma terceira alta consecutiva do indicador no país. “Para este ano de 2021, a área da construção civil e o setor imobiliário possui prospecções de grande valorização segundo especialistas do setor imobiliário, o aquecimento dessa área é positiva para a valorização do profissional de arquitetura e urbanismo”, explica Nascimento.

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E a média salarial? Nascimento traz que de acordo com a Lei 4.950-A/66, que regulamenta a remuneração dos profissionais, a média salarial é de 6 a 8,5 salários-mínimos, a depender da jornada de horas de trabalho. Algumas das outras atividades que podem ser exercidas por um profissional de Arquitetura e Urbanismo são:

- Arquitetura de interiores: organizar o espaço interno, definindo os materiais de acabamento e a distribuição de móveis, considerando a acústica, a ventilação, a iluminação e a estética;

- Arquitetura industrial: planejar projetos para instalação de indústrias, respeitando as normas e os padrões de técnicos e de segurança exigidos de acordo com a área de atuação do cliente;

- Paisagismo e ambiente: desenvolver espaços abertos, como jardins, parques e praças, combinando plantas, pedras, madeiras, calçamento e iluminação;

- Edificação e construção: projetar, acompanhar e coordenar obras, definindo materiais e controlando prazos e custos;

- Luminotécnica: fazer o projeto de iluminação de grandes e pequenos espaços. Realizar a iluminação de eventos;

- Restauro de edifícios: recuperar casas e prédios antigos ou deteriorados, mantendo as características originais;

- Urbanismo: planejar uma região, cidade ou bairro, elaborando o plano diretor e o zoneamento que vão direcionar o crescimento.

Curso de Arquitetura e Urbanismo

A graduação forma profissionais aptos a conceber os espaços físicos da paisagem urbana, das edificações e dos objetos, modelos e detalhamentos. Segundo Rogério Nascimento, o estudante de arquitetura e urbanismo será preparado/habilitado a desenvolver técnica de desenho e pensar criativamente sobre todos os processos de criação. “Pensar na cidade sustentável é também um dos grandes requisitos que os arquitetos e urbanistas devem analisar, dentro desta perspectiva o posicionamento profissional é capaz de mudar a forma do crescimento da cidade”, detalha Nascimento.

O curso é uma das graduações ofertadas pela Faculdade UNINASSAU Caruaru. Os interessados podem fazer a inscrição para o Vestibular gratuito e on-line através do link sereduc.com/120GEF.

Da assessoria 

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É comum encontrar estudantes universitários que temem o Trabalho de Conclusão de Curso – o famoso TCC. Principalmente aqueles que estão a um passo de alcançar o diploma. Entretanto, apesar do medo e ansiedade que muitos sentem antes de concluir uma etapa importante de suas vidas, existem aqueles que enxergam o TCC ou projetos experimentais da universidade como uma oportunidade de trabalho e como algo em que podem investir no futuro.

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Matheus Mascarenhas está prestes a se formar em Jornalismo pela UNAMA - Universidade da Amazônia e hoje faz parte da equipe do podcast Castanha Pop, que foi idealizado por ele como parte do projeto de conclusão do curso. “Ele surgiu com as primeiras aulas do projeto experimental que foram desenvolvidas dentro da UNAMA. A ideia surgiu ali, mas já está associada com a minha paixão pela rádiocomunicação e com a minha paixão de reproduzir conteúdo sobre a cultura pop. Então associei as três coisas para que pudesse surgir o Castanha Pop”, conta.  

Matheus diz que a percepção de que o TCC poderia resultar em algo maior veio logo no começo, com a semente plantada. “A gente já tinha ideia de que o TCC poderia se tornar uma coisa maior do que já era, que poderia se tornar realmente um projeto de trabalho. Eu tenho meus parceiros de equipe, que são o Leandro Henrique, o Jackson Tavares e o Márcio Monteiro, que foram chamados pra participar do projeto, aceitaram e conseguimos construir um projeto muito interessante, muito divertido de ser produzido”, revela.

O estudante conta que transformar o TCC no projeto que é hoje foi uma diversão total. “A produção é sempre bem divertida, bem dinâmica, associando o trabalho a uma coisa de paixão mesmo”, diz.

Matheus acredita que suas referências artísticas serviram de incentivo para investir no podcast. “Eu sempre me vi como um contador de histórias. Uma das minhas grandes inspirações vem do cinema, o diretor Steven Spielberg. Acredito que o Spielberg dominou a arte de contar histórias porque ele consegue produzir e dirigir filmes bem diferentes uns dos outros, com temáticas bem diferentes. É isso que eu quero ser, um contador de histórias que possa falar sobre filmes, sobre séries, quadrinhos. Sempre com todos podendo entender aquilo que eu estou falando”, conta.

O estudante explica que o Castanha Pop é a tentativa de ser a referência regional quando se trata de produção de conteúdo de cultura pop. Os temas discutidos envolvem filmes, séries e também resenhas de quadrinhos. “Na primeira temporada (do podcast) a gente trabalhou com filmes e com séries, mas nas próximas temporadas a gente pensa em expandir esse universo pra falar sobre quadrinhos, sobre animações, animes, filmes mais antigos, fazer essas homenagens, tudo dentro do planejamento.”

Quanto aos planos para o futuro do podcast, Matheus afirma que são muitos, como expandir o Castanha Pop e centralizar em assuntos diferentes, como música e animes. “Uma coisa parecida com o que o Pipocando (canal no Youtube voltado para a cultura pop) fez, que foi segmentando aquilo que tava produzindo. O Castanha Pop também tem a ideia de segmentar mais o estilo de conteúdo que a gente produz. Ao mesmo tempo em que a gente tem vontade de ir pra rádio, tem vontade de produzir conteúdo de vídeo. Expandir realmente o podcast pra outras ideias”, explica.

Ligado no esporte

Assim como Matheus Mascarenhas, o jornalista graduado pela UNAMA - Universidade da Amazônia Octávio Almeida Jr. também viu em um projeto de TCC uma oportunidade para investir em seu futuro. Hoje ele é redator no portal de notícias Torcedores, mas antes disso criou o blog Janela do Esporte, que tinha como objetivo informar leitores sobre o esporte paraense.

Octávio conta que a ideia inicial do TCC surgiu quando ele percebeu, assistindo a programas esportivos, que o Jornalismo Esportivo não se limita a falar apenas sobre esporte, envolvendo outras questões, como a política interna de entidades, processos trabalhistas, eleições tanto em clubes como Federações e Confederações. “Então fiz meu TCC com o objetivo de me desenvolver profissionalmente como alguém interessado em trabalhar no Jornalismo Esportivo, além de apresentar ao público que a área profissional não se destina apenas ao resultado de uma partida. Há interesses políticos e outras questões extracampo que rendem informações relevantes ao público. Sem falar que publicá-las é uma satisfação profissional”, revela.

O jornalista afirma que o mercado de trabalho do Jornalismo está passando por uma grande transformação e que muitos profissionais e canais importantes da mídia brasileira migraram de vez ou completaram o trabalho na internet. Octávio também explica que o mercado é restrito e pequeno no Estado do Pará. “Então vi na internet uma oportunidade e criei o blog Janela do Esporte na tentativa de empreender e destacar meu nome enquanto jornalista”, complementa.

Quanto às dificuldades ao criar o blog, Octávio conta que foram poucas. “É perfeitamente possível praticar um bom Jornalismo home-office. O chato foi não ter condições financeiras para fazer tantas coberturas presenciais, ou seja, estar presente no momento em que a notícia ocorre, além de não se apresentar para personagens importantes como os presidentes de Remo e Paysandu”, diz.

Octávio conta que o Janela do Esporte não lhe proporcionou nenhum retorno financeiro que agora possui enquanto redator do Torcedores, mas mostrou que investir em uma carreira digital pode ser um caminho interessante. “Outra mudança que o Torcedores proporcionou é que passei a escrever pautas relacionadas a outros assuntos, não apenas sobre futebol paraense. Além disso, conheci outras pessoas. Hoje tenho uma página no Facebook que leva meu nome, compartilho as reportagens que publico no Torcedores e ofereço, em grupos específicos, o conteúdo que produzo”, comenta o jornalista.

Para o futuro, Octávio planeja conquistar estabilidade. “Estou estudando pra concurso público. Se um dia eu conseguir a aprovação, vou ter o desafio de conciliar as demandas entre o serviço público e o Torcedores”, explica.

Fotografia e teatro

Danielle Cascaes, hoje formada em Teatro pela Universidade Federal do Pará (UFPA), já tinha contato com a fotografia, mas a partir do TCC pôde enxergá-la de maneira mais artística, apesar de não ter sido seu objeto de pesquisa inicial. A também professora de Arte conta que trabalhava na produção com o grupo de teatro Cuíra desde quando era caloura da faculdade.

“Quando comecei a trabalhar com o grupo Cuíra, eu ainda não tinha reencontrado a fotografia como forma de expressão artística, então eu achava que eu queria trabalhar com produção cultural e eu trabalho com isso, mas o meu foco principal hoje em dia é a fotografia. O meu TCC era sobre produção cultural, mas eu não curtia muito e não sentia prazer em fazer a produção do espetáculo”, diz Danielle.

A fotógrafa conta que na época participava da produção executiva de um espetáculo, mas não era aquilo que gostava de fazer. “E no meio do processo de produção do espetáculo, em outro grupo de teatro dentro da faculdade, comecei a fazer a fotografia, que era a montagem de Rent, musical que eu gostava na época.” Daniella lembra que foi chamada para fazer as fotos porque alguém tinha dito ao diretor do espetáculo que ela fotografava e que acabou gostando.

“Eu acabei levando esse ofício de fotógrafa, tanto de bastidores quanto de produção, divulgação do espetáculo. Eu comecei a levar isso pra todos os espetáculos em que eu estava inserida, inclusive no espetáculo do grupo Cuíra, que se chamava OVO nº 13, que era o espetáculo sobre o qual eu estava fazendo o meu TCC. Eu falei para a minha orientadora, que era a diretora do espetáculo, que eu não queria mais ser produtora, me descobri outra coisa e queria mudar o meu objeto de pesquisa”, revela.

Danielle diz que mudou o seu olhar. “O meu sentimento atravessa a foto na hora que eu estou fotografando porque aquelas pessoas não são desconhecidas pra mim, nem aquele processo, nem aquele espaço”, explica.

A fotógrafa conta que o seu TCC influenciou diretamente em seu trabalho artístico porque foi a partir dele que ela começou a pensar sobre as pessoas com quem trabalha e com quem quer trabalhar. “Mais do que isso, qual é o tipo de relação que eu quero ter com as pessoas com quem eu trabalho. Eu não quero só chegar lá, fotografar e ir embora”, diz. “Eu viso estar inserida dentro dos grupos, eu sou uma pessoa que vai aos ensaios, eu dou a minha opinião sobre o espetáculo. A minha pesquisa de vida é como as relações interpessoais vão sempre atravessar o meu olhar, e assim, atravessar o olhar do espectador. Eu só comecei a pensar ativamente sobre isso quando eu tava escrevendo o meu TCC”, complementa.

Danielle revela que comprou sua câmera semiprofissional quando ainda estava na escola porque tinha vontade de fazer faculdade de Cinema e também tinha o intuito de fazer vídeos. “Eu fazia parte de um núcleo de dança na escola e eu fotografava esse núcleo e também filmava. Às vezes eu fotografava mais como registro, não tinha uma visão muito artística e só queria registrar o que tava acontecendo”, lembra.

Ela recorda que quando chegou a época de decidir o que iria fazer na faculdade, o curso de Cinema tinha acabado de abrir em Belém. “No ano que eu ia prestar vestibular era o ano que ia abrir, e eu fiquei com medo, um curso novo, professores novos. Optei por Teatro e era também uma área na qual eu tinha aptidão. Foi um choque pra mim, mas acabei me encontrando dentro de outras coisas. Foi no grupo de teatro que eu me encontrei com a fotografia de novo”, conta.

Danielle afirma que hoje a fotografia é a sua profissão e que deseja fotografar espetáculos e eventos artísticos para o resto da vida. Também revela que a fotografia, especificamente de espetáculos, mudou o seu fazer artístico e que sempre pensa em como pode acoplar o fazer artístico em seu cotidiano. Professora, ela conta que leva a fotografia para a escola. “Eu falo sobre isso nas minhas aulas, eu mostro as minhas fotos pra eles, fotografias de outros grandes fotógrafos. A fotografia é muito presente pra mim hoje e eu gosto também de dar aula”, complementa.

Danielle conta que um dos seus planos é fazer mestrado na área da Cinematografia por ser uma área bem parecida com a Fotografia. “Tenho muita vontade de fazer ‘Still’ que é a parte da fotografia que a gente fotografa o set de filmagens e faz as imagens de divulgação dos filmes. Fora isso, ainda penso em algumas oficinas pra dar que eu inscrevi na Lei Aldir Blanc, pelo Sesc Boulevard, e eu estou esperando a chamada final deles. E algumas oficinas de fotografia de espetáculos que talvez aconteçam esse ano. Seguindo nessa área e vendo onde ela me leva, sempre tentando coisas novas e tendo novas experiências”, conclui.

Conheça os produtos

Spotify – Castanha Pop 

Torcedores.com

Instagram – Danielle Cascaes @cascaesfotos

Por Isabella Cordeiro.

 

Estão abertas as inscrições para o processo seletivo da Prefeitura de Guaramirim, no Estado de Santa Catarina (SC). A seleção pretende formar um cadastro reserva de profissionais que tenham ensino fundamental, médio/técnico e nível superior. O salário oferecido chega até R$ 16 mil.

Há oportunidades para os cargos de agente de serviços gerais, merendeira, médico clínico geral, técnico de enfermagem, psicólogo, fisioterapeuta, entre outros. Os interessados devem realizar as inscrições até o dia 18 de fevereiro, pela internet.

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Para concorrer a uma das oportunidades, os candidatos devem comprovar a escolaridade de nível superior, bem como ter registro ativo no respectivo conselho de classe da profissão quando solicitado, licenciatura na área de conhecimento que vai atuar e habilitação na respectiva área. A taxa de inscrição varia de R$ 35 a R$ 90.

O método de seleção será composto por prova objetiva, prevista para o dia 7 de março, para os cargos de ensinos fundamental e médio, e dia 14 de março, para os cargos de nível superior. Além de prova prática para o cargo de operador de máquinas agrícolas. Para mais informações, acesse o edital do processo seletivo.

Um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), apresentado no último fim de semana, aponta que as contas estão mais altas com as famílias trabalhando em casa. Segundo a instituição, a chamada "Cesta Home Office", composta por itens essenciais para realização das obrigações profissionais diárias e o funcionamento das demais atividades do lar, como água, luz, gás, internet e alimentação, pode ser responsável por até 25% do aumento das despesas.

Segundo o levantamento da FGV, despesas com contas de consumo e alimentação correspondem a cerca de 35% do gasto mensal da família que trabalha em casa. Já outro levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mostra o perfil dos trabalhadores em home office. De acordo com o órgão, o Brasil tem 9,6% de pessoas empregadas executando serviços que antes eram presenciais direto das respectivas casas. Segundo o Ipea, 56,9% deste público é composto por mulheres.

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Embora tenha registrado alta para o orçamento familiar, o Ministério da Economia comemora a redução nos gastos a partir da migração temporária ou definitiva de parte do funcionalismo público para o esquema home office. A pasta afirma que o modelo foi responsável por economizar mais de R$ 1 bilhão nos cofres da União.

 

A UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau, em Campina Grande, na Paraíba, promoverá, nos dias 9, 10 e 11 de dezembro, o Viva Campus. O evento virtual é aberto para o público em geral e focado, principalmente, para alunos do ensino médio. Para participar, os interessados devem se inscrever por meio do endereço eletrônico.

De forma gratuita, o evento visa mostrar para os participantes o dia a dia das profissões, tirar suas dúvidas ao vivo com os professores e alunos sobre os cursos e disponibilizar diversos conteúdos acerca das carreiras.

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Mudar de carreira profissional pode ser algo assustador para qualquer pessoa, principalmente quando a escolha é diferente da formação ou trabalho que exerce. Quem deseja migrar para o setor de Tecnologia da Informação, por exemplo, se depara com novos desafios e experiências no percurso. No entanto, segundo a administradora Chief Operating Officer (COO) e co-founder da startup Recrut.Ai, Karol Branco, 32 anos, “todo mundo pode mudar para qualquer área, basta ela se preparar”. A Recrut.Ai é uma plataforma de recrutamento de inteligência artificial.

Da área comercial para T.I.

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Há cinco anos, a COO da startup de educação Trêsbê Educação Inovação e Eventos, Dani Bezerra, 40 anos, iniciou sua trajetória no ramo da tecnologia. Formada em Secretariado Executivo pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a profissional conta que a decisão de mudar de carreira veio a partir da insatisfação com a profissão que havia escolhido.

“Nunca atuei na área de secretariado, sempre atuei na área comercial”, afirma Dani. Em contrapartida, ela revela que o secretariado lhe deu muita bagagem para gestão. "E eu percebi, depois de alguns bons anos, quase 12 anos na área comercial, que eu não sentia a questão do propósito”, disse. “E aí eu fui pensar em outras áreas em que eu pudesse atuar, e foi aí que eu conheci o Porto Digital [que é considerado uns dos maiores polos de Tecnologia da Informação e Economia Criativa do mundo]”, acrescenta.

A partir dos conhecimentos acessados no espaço, Dani encantou-se pelo novo caminho profissional que surgia à sua frente e passou a buscar mais informações para adentrar no mercado da tecnologia. Apesar disso, a jovem afirmar que “o processo de migração em si não foi fácil” devido as “suas próprias crenças limitantes e as dificuldades que você tem ao mudar de carreira, ainda tinha também as questões de: tecnologia não e uma área para as mulheres”, explica.

Agora, nessa nova fase de aprendizados e entrando de cabeça no universo da T.I., Dani conta que está indo muito mais além da área de gestão, da área de startup. "Eu estou realmente dando um pontapé final nessa fase de transição de carreira, que é aprendendo programação”, revela, em tom entusiasmado.

“Quando eu terminar o curso, vou estar completa na área de tecnologia, como uma programadora”, conclui Dani, que também é organizadora do Hackathon - evento serve para reunir profissionais para uma maratona de programação - da National Aeronautics and Space Administration (Nasa).

Thaís Yoshioka, 31 anos, que é UX Designer no Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (CÉSAR) (Foto: Cortesia)

Mesmo trabalhando em lugares diferentes e com funções distintas, a história da Thaís Yoshioka, 31 anos, que é UX Designer no Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (CÉSAR), também retrata uma mudança na carreira. Formada em Téxtil e Moda pela Universidade de São Paulo (USP), a sua experiência foI através das áreas de pesquisas e desenvolvimento de produto na capital paulista.

Ao chegar no Recife, há cinco anos, o primeiro caminho de migração foi a área de comunicação e, posteriormente, atuou como freelancer com consultorias. Ao longo do tempo, decidiu entrar em uma empresa maior que pudesse dar uma guinada na vida profissional.

“Eu percebi que queria continuar morando aqui na cidade e comecei a pensar em quais as empresas relevantes no cenário local e, que também, tivesse uma estrutura maior, pois eu queria sair desse contexto de freelancer”, relembrou. “Então, com meu repertório de pesquisa e comunicação, eu achei que poderia fazer sentido entrar em tecnologia”, completou. Ela apresentou aos recrutadores pontos de relevância da sua experiência profissional para entrar no setor de tecnologia.

“Então, não foi necessariamente uma área que eu escolhi porque conhecia”, enfatizou. Em entrevista, Thaís também explicou que não sabia o que era UX Designer -  profissional que cuida da experiência do usuário em uma determinada plataforma digital - antes de entrar no CESAR.

Em análise a esse segmento profissional que desempenha, Thaís entende que “o designer é uma área que é comum receber pessoas com repertório de outras áreas”. Na leitura de mercado, feita pela administradora Karol Branco, ela reforça que “não se deve desmerecer o que você fazia e os resultados que você alcançou”.

Karol Branco, 32 anos, afirma que T.I. é uma área em ascensão (Foto: Arthur Mota)

Dificuldades e vantagens

Quando observa o mercado, a empreendedora Dani Bezerra, fala que uma das dificuldades percebidas é que o “mercado de tecnologia ainda é muito machista e que se vê muitos homens”, distribuídos e atuado como “gestores de startups ou na área de programação”.

Em contrapartida, a COO Karol Branco fala que apesar de ainda ser um setor  “majoritariamente de público masculino, as empresas estão de portas abertas para contratação de mulheres”, pontua. Ela ainda observa que “o setor reflete uma questão histórica e estrutural da sociedade, de que mulheres não são “boas” [com tecnologia]”, no entanto, há “vários programas de incentivo para ter essa diversidade”.

Para exemplificar, podemos falar sobre o programa chamado MINAs - Mulheres em Inovação, Negócios e Artes -, que tem o intuito de fomentar a participação de mulheres na área de tecnologia, operando desde o incentivo pela área de ciências e tecnologia nas escolas, como também ao dispor apoio às mães que já trabalham no Porto Digital.

Dentre outras vantagens, estão alguns fatores caracterizados por Karol como “sedutoras”. “As empresas são mais informais e passam a imagem de uma empresa mais leve, você pode trabalhar de casa ou no escritório. O estilo de trabalho é mais tranquilo, a flexibilidade nos horários e a não burocratização, são sedutores”, explica a profissional.

Segundo informações de um levantamento feito pelo Porto Digital, há uma perspectiva de abertura de mais de 3.200 mil vagas em 2020. Até o momento, o polo tecnológico abriga 339 empresas e 32% dos funcionários é composto por público feminino.

Orientação para carreira em T.I.

Diante desse apanhado de informações sobre o setor, O LeiaJá elaborou uma lista com dicas práticas para quem tiver interesse de migrar para o setor de Tecnologia da Informação. Essa relação foi construída a partir das contribuições das experiências das entrevistadas Dani Bezerra, COO da Trêsbê Educação Inovação e Eventos, e da administradora Karol Branco. Confira, abaixo, as orientações concedidas:

Qualificação

“Se a pessoa quer trabalhar na área de T.I., ela tem que aprender a linguagem de programação, pois a maior demanda é na área de desenvolvimento”, explica Karol. Neste ponto, ela indica que as qualificações podem ser feitas de forma on-line ou até mesmo por meio de “formações de curto prazo, hackathons, palestras, dentre outros”, que podem ser encontradas no Porto Digital, por exemplo.

Networking

“Busquem se envolver no ecossistema da sua cidade”, enfatiza Dani Bezerra. “Busquem quais são as redes de apoio que existem na sua cidade, no Recife nós temos a Comunidade do Manguezal, que é uma comunidade de apoio às startups locais e tecnológicas”. “Busquem essas comunidades, busquem grupos, busquem pessoas que de alguma forma possa te ajudar a galgar essa mudança”, formula.

Ainda há outras opções, como o “SoftexRecife, que é uma Associação de empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), sem fins lucrativos e com o registro de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) em âmbito federal, estadual e municipal inscrito no Comitê da Área de Tecnologia da Informação (CATI) do Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI)”, explica o Community Manager, Isaías Dias, em entrevista ao LeiaJá.

“Nosso objetivo institucional é de desenvolver ações para o fortalecimento das empresas associadas - atualmente com 195”, afirmou o profissional. “Nossos eventos de conexões, são Match Day, Match Session, Investor Day, etc. São eventos com foco em criar conexões entre as nossas empresas associadas de T.I.C. com o mercado”, conclui Isaías.

A SoftexRecife faz parcerias conjuntas com o Núcleo de Gestão do Porto Digital (NGPD), com entidades como o CÉSAR, a Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (ASSESPRO),  e o Sindicato das Empresas de Processamento de Dados do Estado de Pernambuco (SEPROPE).

Ter um portifólio

“Pessoas que trabalham com tecnologia podem começar a expor [seus trabalhos] na rede  profissional para pessoas de T.I., chamada GitHub e Behance - site em que você cria e expõe suas produções e programas feitos para ter um repertório”, orienta Karol.

Desenvolva habilidades sem desespero

“Não dá pra aprender tudo o que tem de disponível”, destaca Karol. “Então, olha o que as empresas estão pedindo de específico e foca nela para aprimorar e desenvolver essas habilidades”. “Observa [também] o que o mercado está pedindo de requisito e conhecimento”, finaliza.

Aposte na trajetória

“Está chegando no tempo em que o ser humano só vai fazer trabalho de ser humano, que é usar o cérebro”, afirma Karol. Para explicar esse último ponto, vamos relembrar um dos pontos fortes comentados pelas entrevistadas durante a reportagem, que foi a questão do repertório antes de entrar na área de tecnologia.

Neste sentido, a orientação ideal para colocar no currículo é realçar competências, habilidades e resultados que se aproximem da área em que deseja migrar.

Pois de acordo com Karol, nem sempre, na área de T.I., a graduação em no curso em específico é levada como premissa fundamental para atuar no setor, seja empreendendo ou desempenhando uma função em determinada empresa. Além disso, Karol acrescenta que outras “competências são observadas, como inovação, criatividade, curiosidade intelectual, e a capacidade de resolver problemas”.

Tales Alves, que viralizou na internet com a publicação contando sobre a sua profissão de gari, irá concorrer no Mister BH. Aos 30 anos, Tales está fazendo sucesso nas redes sociais e já conta com um perfil no Instagram com mais de 20 mil seguidores.

Em entrevista para o G1, Tales comentou sobre a sua surpresa em ver toda a repercussão do vídeo e o sucesso que está fazendo nas redes sociais. "Às vezes, a ficha custa a cair. Para mim tudo é novo. Eu não tinha noção da proporção que ia tomar. Nas ruas, as pessoas estão me reconhecendo, pedindo para tirar fotos, me desejando sucesso", comentou ele.

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Há pouco menos de cinco meses, Tales não tinha nenhum perfil nas redes sociais, quem tomou a iniciativa de criar uma página para ele na plataforma, foi a filha mais velha, Júlia, de 12 anos e também o ensinou a usar o aplicativo. O rapaz ainda tem outra filha de 2 anos, mas que mora em uma cidade próxima a Bahia.

Atualmente o rapaz está solteiro e mora na capital de Minas Gerais. Mesmo iniciando a carreira de modelo, Tales não pretende deixar o emprego de gari no momento e disse que irá tentar conciliar os trabalhos. "O emprego não me faz sentir vergonha, comecei a gostar muito e estou no lugar certo. É o melhor serviço que já tive até hoje”, disse ele.

O concurso será realizado no dia 31 de outubro, em um hotel-fazenda em Esmeraldas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Reprodução / Instagram

A animação está presente na indústria do entretenimento desde 1908, quando surgiu o primeiro desenho animado, "Fantasmagorie", dirigido por Émile Cohl (1857-1938). Desde então, alguns nomes popularizaram o gênero, como Walter Lantz (1899-1994), com o "Pica-Pau" (1957), e Walt Disney (1901-1966), com "Mickey Mouse" (1928).

No Brasil, a profissão de animador ganhou popularidade junto com a expansão da internet. Com isso, muitas pessoas começaram a alimentar o sonho de um dia trabalhar em produções de desenhos animados. Para isso, é necessário ter noções de movimentos para os estilos 2D, 3D ou stop motion. "Animar não é só movimentar imagens na tela ou mover bonecos articulados, mas sim dar vida a eles. É sempre recomendável estudar e entender os princípios da animação e também tentar fazer engenharia reversa em suas obras favoritas", explica o animador da Fire Studio Animation, Antonio Silva.

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Acompanhe a animação brasileira "Maria Quitéria Honra e Glória", produzida pela Fire Studio Animation:

O profissional de animação pode trabalhar de maneira formal, em estúdios, agências de publicidade e produtoras de jogos, e também no modelo independente. "Os freelancers acontecem por vários motivos, seja pelo instável fluxo financeiro de algumas produtoras, que inviabiliza uma contratação formal, ou pelo artista acreditar que tem mais liberdade de escolha e também por não morar no mesmo local que se encontra o estúdio", comenta Silva.

Quando se trata de um freela, o profissional vai trabalhar com base em contratos, que resguarda tanto o cliente quanto aquele que está prestando o serviço. "Na maioria das vezes, os contratos versam sobre as obrigações, tempo de produção e valores a serem pagos. No documento consta cláusulas sobre os direitos autorais daquele material, confidencialidade e multas por atraso", detalha o animador.

O animador digital Antonio Silva | Foto: Arquivo Pessoal

Os que desejam seguir a profissão, devem ter em mente que o trabalho de animação é lento. Estima-se que um bom animador faz em média cinco segundos de animação por dia. Contudo, existem outros processos que envolvem o trabalho, como roteiro, storyboard, animatic, edição e pós-produção, além de toda a parte que envolve dublagem e efeitos sonoros.

Assim como em outras profissões, trabalhar com animação no Brasil é um desafio. Além de toda burocracia que uma empresa enfrenta para poder produzir e empregar, a desvalorização da moeda real frente ao dólar dificulta o acesso a equipamentos e softwares. Por isso, vários profissionais optam por trabalhar fora do país. "Os bons profissionais, na maioria das vezes, são valorizados. Nos últimos anos, acho que essa premissa tornou-se ainda mais verdadeira com o sucesso da indústria dos games e o crescimento das empresas de streaming, que vem absorvendo os bons artistas", relata Silva.

Por conta da popularização, muitos animadores sentiram-se motivados a aprender com os veteranos e, aos poucos, procuram uma maneira de entrar no mercado de trabalho. "Acredito que ainda falta muito pra termos uma indústria de animação consolidada no Brasil, mas estamos no caminho e, mesmo devagar, vamos chegar lá", finaliza o animador.

Acompanhe a animação brasileira "Maria Quitéria Honra e Glória", produzida pela Fire Studio Animation:

 

Neste Dia dos Namorados, o LeiaJá conheceu a experiência de Monica Crisóstomo e Pedro Ivo Bernardes, casados há 25 anos. Eles já compartilharam o ambiente profissional por 14 anos.

O especialista em Recursos Humanos Jessé Barbosa aponta as vantagens e desvantagens de compartilhar o ambiente profissional com o namorado ou marido. “Namorar alguém do trabalho envolve questões que muitas vezes as pessoas não estão preparadas ou maduras para conduzir, a exemplo disso podemos citar o sigilo corporativo, uma decisão de demissão ou uma ação de aquisição da empresa onde tais informações não devem ser compartilhadas a não ser somente entre aqueles que de fato devem ser envolvidos e às vezes na confiança da confidencialidade do casal, é debatido tal assunto, podendo incorrer em propagação da informação de forma distorcida", explica o especialista.

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"Outros fatores de ordem interpessoal podem gerar desconforto no ambiente de trabalho, a exemplo se uma das partes possuir um boa interação entre os colegas de trabalho, isso pode gerar ciúmes na outra pessoa que pode impor limites na comunicação gerando conflito”, analisa Jessé.

Para Monica Crisóstomo e Pedro Ivo Bernardes, ter um compromisso e dividir o mesmo ambiente de trabalho nunca foi problema, mas eles tiveram que enfrentar alguns obstáculos. “Iniciamos nossa carreira profissional juntos, somo jornalistas e até o nosso primeiro estágio realizamos no mesmo ambiente de trabalho”, comenta Monica. “Na contratação de Monica para uma dessas empresas, ocorreram alguns obstáculos com o pessoal do RH, pois não queriam contratar por sermos casados”, acrescenta Pedro Ivo.

 

Pedro e Monica afirmam que não tiveram problemas no ambiente profissional. Foto: Cortesia

Jessé Barbosa diz que esse é um assunto delicado e que “muitas pessoas não  conseguem fazer a distinção do ambiente profissional e vida privada". "De fato, não há como não desenvolver afeto ou desafeto por alguém do trabalho, visto que passamos maior parte de nosso tempo nele. Tratando-se de relacionamentos, vantagens e desvantagens existirão à medida que decide-se namorar alguém do trabalho, pois o julgamento e processo de decisão, por mais isento que se busque ser, terão momentos de inclinação para a pessoa em que se tem o relacionamento e mesmo que não haja, a percepção dos demais colegas de trabalho será essa”, analisa Jessé.

Pedro, por sua vez, garante que a relação com o companheiro nas empresas não afetou sua rotina profisisonal. “Nossa relação no trabalho sempre foi tranquila, nunca houve uma discussão, pois sempre procuramos separar assuntos pessoais dos profissionais, seguindo o método de nunca levarmos problemas de casa para o trabalho e nem do trabalho para casa”, comenta Pedro Ivo. Ele ainda acrescenta que colegas mais próximos sabiam que ambos eram casados, já outros ficavam surpresos ao saber, pois não discutiam e nem demonstram outro tipo de relação no ambiente profissional.

Monica relata que os colegas sempre perguntavam como era trabalhar com o marido. “Sempre achei muito bom, todas as experiências que tivemos foram fundamentais, mas também era muito bom quando não trabalhava com ele, porque o equilíbrio é exatamente isso, se estamos juntos em uma empresa vamos aproveitar o máximo para crescermos juntos, se não estamos, aproveitamos também, para compartilhar futuros conhecimentos”, relata Monica.

Ela ainda comenta que houve momentos em que Pedro, além de ser colega de trabalho, era seu chefe. A situação, para ela, foi tranquila. “Namorar alguém do trabalho exige postura e discrição, bem como é preciso entender que o seu relacionamento não pode afetar o desempenho da empresa ou seu julgamento e base importante”, analisa o especialista em RH.

Pedro Ivo relata que um dos pontos positivos de ter trabalhado com Monica foi a maior convivência e a troca de conhecimento. “Quando trabalhamos no mesmo ambiente que o parceiro (a), sabemos do estresse que um ou outro está passando e isso ajuda a você ser mais compreensivo em casa; já o lado negativo e que é um risco para o relacionamento, é o excesso de convivência, e se não tiver cuidado pode provocar um desgaste, é preciso ter muito cuidado com isso, por isso é necessário saber separar as coisas”, comenta.

Monica acrescenta que a experiência serviu para que ambos tivessem o crescimento pessoal e profissional bem satisfatório, pois, um aprendeu com o outro de diferentes formas. “A minha sugestão é que se você tem a oportunidade de poder dividir sua vida pessoal e profissional com o seu marido ou namorado, aproveite para crescer, pois, além de tudo, você terá um excelente colega para poder conversar abertamente sobre dúvidas, conselhos, sugestões e preocupações; também vai ser aquela pessoa que vai te dizer que algum material ou ato profissional não está ou foi legal”, finaliza Monica.

O Poder Executivo vetou integralmente a proposta que pretendia regulamentar a profissão de historiador. A mensagem de veto ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 368/2009, do senador Paulo Paim (PT-RS), foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (27).

O Ministério da Economia e a Advocacia-Geral da União recomendaram o veto por acreditar que o projeto, ao disciplinar a profissão de historiador com a imposição de requisitos e condicionantes, restringe “o livre exercício profissional” e fere o princípio constitucional que determina ser livre “a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença”.

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Requisito

A proposta previa o exercício da atividade de historiador a quem tem diploma de curso superior, mestrado ou doutorado em história, nacional ou estrangeiro com revalidação; diploma de mestrado ou doutorado obtido em programa de pós-graduação reconhecido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) com linha de pesquisa dedicada à história; e profissionais diplomados em outras áreas que comprovarem ter exercido a profissão de historiador por mais de cinco anos a contar da data da promulgação da futura lei.

Entre as atribuições dos historiadores, o texto indicava o magistério da disciplina de história nas escolas de ensino fundamental e médio, desde que cumprida a exigência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394, de 1996) quanto à obrigatoriedade da licenciatura.

O profissional da área poderia ainda planejar, organizar, implantar e dirigir serviços de pesquisa histórica; assessorar, organizar, implantar e dirigir serviços de documentação e informação histórica; e elaborar pareceres, relatórios, planos, projetos, laudos e trabalhos sobre temas históricos.

Para o provimento e exercício de cargos, funções ou empregos de historiador, o projeto exigia registro profissional junto à autoridade trabalhista competente. As entidades que prestam serviços em história deveriam manter historiadores legalmente habilitados em seu quadro de pessoal ou em regime de contrato para prestação de serviços.

O texto foi uma iniciativa do senador Paulo Paim. Recebeu alterações na Câmara e foi devolvido ao Senado como texto alternativo (SCD 3/2015). Os deputados incluíram a previsão de que o exercício da profissão de historiador não deveria ser privativo dos historiadores, apenas “assegurado” a esses profissionais, eliminando a possibilidade de reserva de mercado.

*Da Agência Senado

Encarar a missão de vencer uma doença não é uma tarefa fácil. Em tempos de pandemia, como a do Covid-19, o desafio torna-se ainda maior. E quem exerce um importante papel neste combate e prevenção é o médico infectologista. É ele o responsável em acautelar e tratar a proliferação de doenças infecciosas e parasitárias, sejam estas causadas por vírus, bactérias, fungos, protozoários ou outros microrganismos. O profissional integra a linha de frente da saúde, analisando o paciente e entendendo a doença como um todo.

Protagonistas da prevenção

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Prevenir é melhor do que remediar e, na prática, o profissional da infectologia parte desse princípio crucial, analisando a complexa relação das doenças e seu modo de mutação e transmissão. No ambiente hospitalar e clínico, seu papel visa elaborar planos de ação contra epidemias e pandemias.c

Com o surto mundial do coronavírus, por exemplo, o protagonismo do infectologista junto às equipes interdisciplinares de saúde tem sido essencial, na busca em cessar o crescimento de mortalidade no mundo. Para Filipe Prohaska, chefe de triagem de doenças infecciosas do hospital Universitário Osvaldo Cruz, localizado no Recife, referência no tratamento ao Covid-19 em Pernambuco, a rotina tem sido intensa, voltada para treinamentos, desde a paramentação (uso de EPIs) até o atendimento cauteloso ao paciente. Ele explica que sua função visa desenvolver planos de ações para crises de doenças em quatro fases.

“O papel do infectologista é dar suporte à população doente, assim como organizar previamente centros hospitalares para saber lidar com todas as etapas de cuidado. Isso inclui protocolos clínicos de diagnóstico, de tratamento, estrutura física para cuidados, isolamento. Tudo baseado no quanto determinada doença pode ser transmissível”, esclarece Prohaska.

Na fase um, a missão de um infectologista é voltada para prevenção. Os cuidados são com a expansão de determinada doença em locais ainda não atingidos. Na segunda fase, a atenção do trabalho é direcionada ao isolamento de pessoas já contaminadas, no intuito de impedir a proliferação de contágio.

Já na terceira e quarta etapas, o infectologista se divide entre os cuidados com imunizações por meio de vacinas, aconselhamento do uso de medicamentos para tratamento e controle de infecções hospitalares.

Visão sistêmica x Covid-19

Não é a primeira vez que países vivem sob um alarme de pandemia. Mas a rápida expansão do coronavírus tem feito com que diversos infectologistas trabalhem ainda mais em busca de soluções emergenciais para sanar o caos da saúde, vivida em todas as esferas do mundo.

Para Felipe, uma das principais maneiras mais eficazes de bloquear a expansão da doença é com isolamento horizontal. Isto é, quando todos os grupos sociais - incluindo fatores como idade, gravidez e outras especificidades - devem permanecer reclusos, sem contato físico ou aglomerações. “Sem sombra de dúvidas, o isolamento social é a melhor forma de prevenir a doença. O isolamento de todos, de forma ininterrupta”, garante o especialista.

Em grande parte dos Estados do Brasil, a recomendação de isolamento horizontal é aplicada como maneira de prevenção. Uma pesquisa do Datafolha, divulgada nesta última segunda-feira (6), identificou que 76% dos brasileiros acreditam que o isolamento tem sido eficaz e deve ser mantido. O instituto ouviu 1.511 pessoas por telefone e a margem de erro é de três pontos porcentuais para mais ou para menos.

Para a infectologista pediátrica Alessandra Costa, os desafios maiores acontecem na conscientização em manter o isolamento social e cuidados simples de higienização. 

"Tem sido um sufoco, atrelado a um país populoso com saneamento básico inadequado em diversos locais", relata a especialista.

Ela reforça que os cuidados devem se estender a todas as esferas, mesmo nas áreas de menor risco. Crianças, por exemplo, não integram tal grupo pois, na maioria das vezes, a doença se apresenta de forma leve, desde que não haja doença pré-existente. No entanto, é primordial se atentar à toda prevenção de higiene necessária. 

"O grande desafio nas crianças é que grande parte é assintomática e transmite", alerta a médica especialista. 

Apesar de todo desafio, ela reconhece a grande importância de sua função para os dias vividos na saúde do Brasil e mundo. Alessandra finaliza reforçando que sei papel é fundamental na missão de elaborar medidas. Mas a sociedade precisa colocá-las em prática para que tudo funcione de maneira eficaz. 

"Lavar as mãos, fazer uso de máscara e do álcool em gel, e principalmente, manter-se em isolamento, ainda são as principais maneiras de evitar maiores danos à saúde”, endossa a Alessandra.

No Dia do Infectologista, celebrado neste sábado (11), convidamos esses especialistas para falar da missão de cuidar da saúde. Confira:

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Conteúdo publicado originalmente no site institucional da UNINASSAU

O dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, marca a luta por direitos iguais entre homens e mulheres. Durante muito tempo, a mulher foi subjugada na sociedade, educada para o casamento, servir ao marido, cuidar dos filhos e ser dona do lar. Hoje, com a construção do protagonismo feminino, assumindo profissões consideradas “masculinas”, elas mostram que lugar de mulher é onde ela quiser.

Segundo a antropóloga Rachel Abreu, com a Lei do Divórcio em 1977, o fim último que era o casamento não se sustenta mais, e a mulher começa ter a emancipação e ser inserida no mercado de trabalho. “Nos dias atuais, o panorama de profissões é abrangente. As mulheres estão indo cada vez mais longe e conquistando patamares inimagináveis”, diz a antropóloga. “Mulheres são jogadoras de futebol, dirigem coletivos, estão em gestão de empresas, em cargos altos, na construção civil e na ciência, espaços que antes eram predominantemente masculinas”, complementa.

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Luísa Dias Barros, geóloga, é a primeira mulher assumir a gestão do curso de Geologia da Universidade da Amazônia – UNAMA. Segundo ela, nas décadas de 1960 a 1980 havia poucas mulheres no curso de geociências, uma em cada turma. “Na minha geração, os comentários machistas são menores. Atualmente, por exemplo, nós temos a primeira mulher paraense na Agência Nacional de Mineração como gerente e a Associação Brasileira de Mulheres na Geociência”, afirma.

“A maioria das mulheres sente-se reconhecida por ocupar cargos predominantemente masculinos. É gratificante estar nesse posto mostrando que não é questão de gênero e, sim, de postura profissional. Acho legal servir de exemplo para meninas”, declara a geóloga.

De acordo com dados do estudo “Estatística de gênero: indicadores sociais das mulheres do Brasil”, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mulheres trabalham, em média, três horas a mais por semana que homens. Apenas 39,1% dos cargos gerenciais são ocupadas por elas – e o número diminui ainda mais conforme aumenta a faixa etária.

“Ser mulher e trabalhar com futebol masculino é ter sempre que fazer duas vezes mais. Produzir duas vezes mais, estudar duas vezes mais, fazer aquela foto diferente, ter um olhar mais sensível para então conseguir um destaque e ser reconhecida. No meu início foi assim, ninguém acreditava no meu trabalho. Demorei a encontrar alguém que quisesse pagar pelas minhas fotos”, declara a fotografa Talita Gouvêa.

“Já sofri vários tipos de preconceito e comentários machistas, que me deixavam para baixo, mas sempre procurava reerguer a cabeça. Fico feliz por ter vencido barreiras e conseguido trabalhar como frentista sendo uma profissão dominada por homens”, afirma a frentista Herica Nunes.

“É extremamente importante discutir sobre relações de gênero. Não é questão de força, e sim de justiça social. Assim como homens podem desempenhar atividades muito bem, as mulheres também”, reitera Rachel Abreu.

Para a tatuadora Samantha Marques, as críticas machistas sobre o estilo de desenho e traço mais “grosseiro para uma mulher” que trabalha sempre vão existir, mas ela procura absorver apenas as construtivas. “Sinto orgulho por tudo o que conquistei e a minha maior inspiração são outras mulheres artistas, seja de tatuagem ou não”, afirma. "Para o dia 8 de março, desejo mais empatia entre as mulheres, sejam elas cis, trans… Mais sororidade, que possamos nos apoiar e crescer sem pisar umas nas outras. Que as pessoas no geral vejam que mulher não é um objeto de posse. Que sejamos respeitadas em nossas escolhas.”

Por Amanda Martins.

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