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Várias instituições de ensino superior em Pernambuco obtiveram notas abaixo do esperado no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). Mas como é feita a avaliação? O que é cobrado dos universitários? 

O Enade foi criado em 2004, é obrigatório, do ponto de vista curricular, e constitui um dos principais aspectos do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), que ainda é somado ao desempenho das instituições e dos cursos (auto-avaliação, avaliação externa, Avaliação dos cursos de graduação e instrumentos de informação - censo e cadastro).

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No caso do Enade, são aferidos, dos estudantes, conteúdos programáticos, além das competências e habilidades de cada aluno. A cada ano, um grupo de graduações é selecionado pela Comissão de Avaliação do Ensino Superior, vinculada ao Ministério da Educação, e quem estiver cursando o primeiro e último ano do curso, é obrigado a fazer a prova, sendo inscrito no exame pela faculdade que está matriculado. Em 2012, foram avaliadas as graduações que conferem diploma de bacharel em: administração; ciências contábeis; ciências econômicas; comunicação social; design; direito; psicologia; relações internacionais; secretariado executivo; turismo; e de tecnólogo em: gestão comercial; gestão de recursos humanos; gestão financeira; logística; marketing; Processos Gerenciais.

De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), caso a instituição de ensino superior não atinja a nota mínima recomendada (3) que varia entre 1 e 5, o Ministério da Educação (MEC) avalia, posteriormente, se suspende o funcionamento do curso ou não. Os que são convocados e não comparecem ao exame ficam em situação irregular e impedidos de realizar colação de grau.

Desempenho - Nesta terça-feira (8), o Inep divulgou as notas referentes à avaliação dos cursos de ensino superior em todo o País. Em Pernambuco, 81 cursos de 193 avaliados receberam inferior ao recomendado (1 e 2).

2013 - Os estudantes concluintes dos cursos de bacharelado em agronomia; biomedicina; educação física; enfermagem; farmácia; fisioterapia; fonoaudiologia; medicina; medicina veterinária; nutrição; odontologia; serviço social e zootecnia; e os tecnólogo em Agronegócio; Gestão Hospitalar; Gestão Ambiental; e Radiologia, farão a prova no dia 24 de novembro.

A partir de agora, a titulação de doutor passa a ser requisito para ingresso na carreira do magistério superior nas universidades federais. A lei que determina a decisão foi sancionada nessa terça-feira (24), pelo presidente da República em exercício, Michel Temer.

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), as universidades não precisarão exigir doutorado nos editais dos concursos quando se tratar de áreas de conhecimento ou localidade com grave carência de detentores de titulação acadêmica de doutor. Nesse contexto, segundo o MEC, serão aceitos candidatos mestres, especialistas ou graduados, ficando a decisão para ser fundamentada pelos conselhos superiores das instituições de ensino.

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Nesta quarta-feira (25), a nova lei foi publicada na edição do Diário Oficial da União (DOU). Veja a lei na íntegra.



















Se existe um momento especial para os universitários é quando os estudantes começam a vivenciar a realidade do mercado de trabalho. É a fase que os alunos têm a oportunidade de estagiar, e, além de ser a hora de entender mais de perto como funciona a área profissional, também é uma etapa de puro aprendizado. Os estagiários são peças importantes para as engrenagens empresariais e, por isso, merecem respeito e precisam ter reconhecida sua atuação. Esta quarta-feira (25) é uma data especial. É quando a norma de número 11.788, conhecida como nova Lei do Estágio, completa cinco anos. Algumas coisas mudaram durante esse tempo, porém, o que não muda é a vontade dos estagiários de serem oficializados como profissionais nas empresas que atuam.

Com 18 anos de idade e cursando o segundo período do curso de publicidade e propaganda, Breno Moura, pode ser considerado um estudante de sorte. Logo no início do curso, o jovem conseguiu se tornar estagiário de uma agência de comunicação de destaque no Recife, a Agência Iris. De acordo com Moura, a oportunidade foi dada graças a um amigo.

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“Entrei na empresa faz dois meses. Está sendo muito bom. É importante começar cedo a atuar na área que escolhi. Na empresa faço muitos contatos e vivencio situações reais do mercado”, conta o estudante. Como é de praxe entre os estagiários, Moura almeja ter bem mais êxito na empresa. “Penso sim em ser contratado”, afirma, esperançoso.

Para o coordenador de monitoramento da Agência Iris e responsável pelo estágio de Moura, Sérgio Oliveira, é importante fazer com que o ambiente de trabalho seja favorável ao desenvolvimento do estagiário. “Propiciamos um ótimo ambiente ao estagiário, fazendo ele se sentir parte fundamental da equipe e nãoo apenas mais um. Apesar da função ser supervisionada, ele tem total liberdade para criar e inovar dentro da sua área de atuação, que é o monitoramento de mídias sociais”, explica Oliveira.

Nova Lei

De acordo com a nova lei, o estágio é considerado o ato educativo escolar supervisionado, realizado no ambiente de trabalho. Nele, o foco é a preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, nível profissional, ensino médio, bem como da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental.

Apenas podem estagiar estudantes a partir dos 16 anos, detentores de CPF e RG. A lei diz que a jornada de atividade no estágio é definida de comum acordo entre a instituição de ensino, a parte concedente e o estudante. O limite máximo é de seis horas diárias e 30 semanais, para estudantes do ensino superior, da educação profissional e do ensino médio.

Engana-se quem acha que o estágio deve ser registrado na Carteira de Trabalho. O estagiário recebe um Termo de Compromisso de Estágio (TCE), comprovando a atuação do estudante na vaga. Obrigatório de fato é a concessão da bolsa-auxílio, variável de acordo com o que as empresas propõem. Também é obrigação a disponibilização do auxílio transporte.

E, como devem sempre acontecer, os estagiários precisam ser “profissionais responsáveis” já na época de aprendizado. Por isso, é importante manter os horários sem atrasos e não faltar desnecessariamente. A nova Lei do Estágio diz que as empresa podem sim descontar valores financeiros das bolsas por irregularidades.

“A formalização da carga horária em seis horas foi um grande ganho para os estagiários. Eu também destaco a redução da carga horária pela metade em dias de provas nas faculdades. Hoje em dia, os estagiários têm seus direitos muito mais reconhecidos. As empresas passaram a contratar mais para os quadros profissionais”, frisa um dos gerentes do Centro de Integração Empresa de Pernambuco (CIEE-PE), Carlos Brasil. Atualmente, só no Estado, o CIEE tem mais de 10 mil estagiários. Em âmbito nacional, a quantidade é de mais de um milhão. 

O Concurso Inovar, promovido pela Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, finaliza inscrições neste domingo (16). Estudantes de graduação de todas as universidades brasileiras podem participar do processo seletivo, que visa analisar o impacto da inovação e dos direitos de propriedade intelectual na economia. As candidaturas podem ser feitas pelo e-mail concursoinovar@state.gov.

Podem participar da seleção equipes de dois a quatro alunos, além de um professor. Deve ser feito um artigo para publicação e um breve vídeo com a explicação das análises e descobertas do projeto elaborado, que deverá ser postado no YouTube. Os candidatos devem estar cadastrados em um curso de graduação ou pós-graduação de uma instituição de ensino superior brasileira até 1º de dezembro deste ano. O material deve ser enviado até o dia 1º de dezembro, também pelo e-mail de inscrições.

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Os finalistas serão anunciados no dia 26 de janeiro do próximo ano, bem como no dia 27, pelo Facebook. O anúncio dos vencedores será feito no dia 18 de fevereiro. Os integrantes da equipe campeã receberão passagens aéreas e hospedagem de três noites para Nova York, onde participarão da Conferência Anual de Direitos de Propriedade Intelectual da Fordham University, nos dias 24 e 25 de abril de 2014.

O destino dos vencedores, antes de viajarem para os Estados Unidos, será Brasília. Lá, eles apresentarão sua análise e descobertas. Outros detalhes informativos sobre o concurso podem ser conseguidos pela grande rede ou pelo telefone (81) 2121-5906.

No Diário Oficial da União desta segunda (2), o Ministério da Educação (MEC) autoriza o funcionamento de 169 cursos superiores em todo o país. Foram contempladas nas portarias, assinadas pelo secretário de regulação e supervisão da educação superior, José Rodrigo Araújo Messias, graduações nas modalidades bacharelado, licenciatura e tecnológica.

Em Pernambuco, na Faculdade Boa Viagem (FBV), serão 200 oportunidades no curso de Engenharia Ambiental e Sanitária (bacharelado). A Faculdade dos Guararapes, por sua vez, recebeu autorização para abrir 120 vagas no curso de Gestão Ambiental (tecnológico). Já a Faculdade Frassinetti do Recife (Fafire) poderá abrir os cursos de Gestão de Recursos Humanos (tecnológico), com 100 vagas, e Ciências Contábeis (bacharelado), com 200. Serão oferecidas outras 100 oportunidades nas Faculdades Integradas Barros Melo no tecnológico de Logística. E, na Faculdade Joaquim Nabuco, na cidade do Paulista, será aberta a graduação, na modalidade licenciatura, de Pedagogia.     

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Em outras cidades da Região Nordeste, também serão oferecidos novos cursos. Em Natal (RN), por exemplo, na Faculdade Maurício de Nassau, serão 240 vagas na nova graduação de Engenharia Ambiental (Bacharelado).

 

Por causa da falta de energia que atingiu várias cidades do Nordeste brasileiro, na tarde desta quarta-feira (28), algumas instituições de ensino superior suspenderam as aulas de hoje, no Recife. A UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau, por exemplo, informou, por meio da sua página no Facebook, que devido à falta de abastecimento de energia, as atividades estão suspensas, porém, “serão relocadas para outra ocasião que será informada posteriormente pelos coordenadores”.

A Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), pelo Twitter, também tornou público que suspendeu as aulas desta quarta-feira por causa do “apagão”. A Reitoria da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) também suspendeu as atividades no final desta tarde, nos campi Recife, bem como em Vitória de Santo Antão e Caruaru, ambas localizadas no interior pernambucano.



Estudantes de todo país podem ter acesso à informações sobre todas as universidades privadas no Brasil. O portal online PRAVALER reúne dados sobre cursos de graduação, pós graduação e técnicos, além de períodos e formas de pagamento disponíveis. A iniciativa também possui uma linha de crédito para financiamento de cursos.

"Os que já decidiram qual curso e instituição de ensino estudarão terão acesso às formas de pagamento disponíveis, incluindo as opções da iniciativa pública e privada. Quem ainda não definiu isso poderá informar-se sobre as universidades na sua região, consultando os cursos e períodos disponíveis nela", revela Carlos Furlan, diretor executivo da Ideal Invest, empresa responsável pela iniciativa. Os estudantes podem ter acesso às informações por meio do site.

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Com informações da assessoria

Recife receberá, pela primeira vez, a Linden U.S. University Fair, considerada uma importante feira de exposição universitária. Com realização no dia 2 do próximo mês, o evento, que é promovido pela Associação Brasil América, almeja reunir mais de mil estudantes. Na ocasião, serão divulgados os programas de graduação e pós-graduação de 23 universidades americanas de todas as áreas do conhecimento.

A feira também oferece processos seletivos de bolsistas para os programas. O encontro ocorrerá no Hotel Atlante Plaza, no horário das 17h às 20h30, com entrada gratuita.

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As inscrições para o evento podem ser feitas pela internet. O hotel fica na Avenida Boa Viagem, 5426, no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul da capital pernambucana. Veja abaixo as universidades participantes:

1 Alma College
2 Bryant University
3 California State Polytechnic University, Pomona
4 Carnegie Mellon University
5 Columbia College Chicago
6 Embry-Riddle Aeronautical University
7 Fairleigh Dickinson University
8 George Mason University
9 Hanover College
10 Indiana University - Bloomington
11 Indiana University- Purdue University Indianapolis (IUPUI)
12 John Carroll University
13 Lawrence Technological University
14 Portland State University
15 Roger Williams University
16 Stetson University
17 University of California, San Diego
18 University of Kansas
19 University of Nebraska - Lincoln
20 University of New Mexico
21 The University of Scranton
22 University of Wyoming
23 Westminster College (Utah)

Rio de Janeiro – Uma delegação representando 105 faculdades e universidades historicamente negras nos Estados Unidos (EUA) - Historically Black Colleges and Universities (HBCUs) - chegou ao Brasil hoje (19) para uma visita de dez dias a universidades e escolas técnicas brasileiras em busca de acordos de intercâmbio acadêmico. Parceira do Brasil desde o ano passado no programa federal Ciências sem Fronteiras, as HBCUs receberam aproximadamente 350 alunos brasileiros neste semestre e esperam mais 150 para estudarem durante um ano nos EUA.

O chefe da comitiva e diretor da Iniciativa da Casa Branca para Faculdades e Universidades Historicamente Negras, Meldon Hollis, explicou que a meta do acordo é levar cerca de mil alunos no ano que vem para estudar nas HBCUs pelo programa Ciências sem Fronteiras, além de expandir acordos bilaterais entre as universidades dos dois países.

“Queremos que os brasileiros conheçam melhor nossas instituições e queremos conhecer melhor as instituições brasileiras. Já recebemos professores brasileiros e estamos providenciando bolsas para nossos estudantes e professores virem para cá”, disse Hollis. “Alguns professores devem vir ensinar inglês aos alunos que estiverem indo estudar nas HBCUs que têm dificuldade com o idioma”.

As HBCUs foram fundamentais para a inclusão de afro-americanos na formação de nível superior até 1964, quando uma lei federal  (American Civil Rights Act) tornou ilegal a proibição de estudantes negros em instituições de ensino superior, prática exercida por vários estados no Sul dos EUA. Hollis, que é negro, disse que ainda estudante, na década de 60, foi obrigado a se mudar da Georgia para Washington para fazer faculdade.

“Queria ser engenheiro, mas não havia universidades de engenharia para negros no estado onde eu morava. As universidades não aceitavam negros, então meu estado pagou para que eu estudasse em uma faculdade em outro estado”, disse.

Hollis explicou que quase 50 anos depois da lei que possibilitou aos negros nos Estados Unidos frequentar qualquer universidade, as HBCUs  continuam a desempenhar um papel importante na inclusão social desse grupo, que ainda enfrenta obstáculos no acesso ao ensino superior.

“Embora tenhamos cerca de 3 mil instituições de nível superior nos EUA, a maioria dos estudantes negros vem das HBCUs. Na maioria dos estados onde existem HBCUs, essas instituições são as que mais empregam profissionais afro-americanos, que mais formam PhDs  [Doctor of Philosophy, doutor em tradução livre]”, disse ele, que citou o líder negro Martin Luther King e a apresentadora Oprah Winfrey como exemplos de personalidades negras americanas que se formaram em HBCUs.

Entre 60% e 70% dos mais de 300 mil estudantes das HBCUs são negros, segundo Hollis, que encontram nessas instituições apoio para superar preconceitos raciais e capacitação acadêmica. “Nessas instituições é possível aprender também sobre a cultura e a história dos povos africanos”, completou.

A maioria dos brasileiros que cursam as HBCUs atualmente é branco, mas o chefe da comitiva acredita que as futuras parcerias tendem a aumentar o número de estudantes negros nas instituições.

A diretora da área de Serviços Instrucional e para Estudantes da escola técnica J. F. Drake State, no Alabama, Patrícia Sims, acredita que as HBCUs podem contribuir para o empoderamento dos estudantes negros brasileiros. “O acesso é o que oferecemos de mais relevante e é o que queremos oferecer para os estudantes brasileiros”, disse.

Para a representante da Universidade Jackson State, no Mississipi, Patricia Jernigan, assim como ocorre no Brasil, muitos estudantes negros, pela falta de acesso a boas escolas, não conseguem entrar na faculdade ou quando entram não conseguem concluí-la. “Nas HBCUs temos programas para garantir que esses alunos recebam todos os recursos necessários para concluir com sucesso os cursos em que estão”, disse. “Nossas escolas recebem estudantes muito preparados, mas essas instituições foram especialmente criadas para receber alunos não tão preparados, por isso não recuamos em nossa missão. Esperamos que essa experiência que adquirimos possar ser útil para instituições no Brasil”.

De acordo com a diretora da Faculdade de Administração da Universidade do Alabama, Le-Quita Booth, as HBCUs criam um ambiente de cuidado e proteção para afrodescendentes de outros países. “Nas demais universidades, ele [aluno negro] é apenas mais um estudante estrangeiro. Nas HBCUs é como se fosse acolhido por uma família e tomamos cuidado especial para garantir que o aluno tenha êxito no curso”, disse.

No Rio, as instituições visitadas serão Ibmec, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal Fluminense (UFF), Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet), Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ) e a Universidade Estadual do Norte Fluminense  (Uenf).

Além das visitas marcadas no Rio de Janeiro, o grupo tem reuniões agendadas com universidades em São Paulo, Campinas, São Carlos, Ribeirão Preto, Uberlândia, Goiânia, Brasília, Juiz de Fora, Ouro Preto, Belo Horizonte e Salvador. Ao final do programa todos se reunirão em Brasília para encontros com representantes do Ministério de Educação.

Os professores e alunos da Universidade Gama Filho e da UniverCidade, localizadas no Rio de Janeiro e controladas pelo grupo Galileo, pedem a intervenção do Ministério da Educação (MEC) nas instituições e o afastamento do Galileo da gestão das escolas. Com dívida estimada em R$ 900 milhões, o funcionamento das universidades está comprometido.

Serviços como limpeza, segurança e internet, foram suspensos e as condições de ensino são precárias, relatou a diretora do Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro (Sinpro-Rio), Magna Correa, professora na UniverCidade.

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Os professores da UniverCidade estavam em greve até a semana passada, mas retomaram as aulas na segunda-feira, 5, para encerrar o semestre letivo. Na Gama Filho, haverá uma assembleia hoje para decidir se os professores vão interromper as atividades. Um grupo de alunos da instituição está acampado na reitoria do campus Piedade.

“Estamos há anos com salários atrasados e sem depósito de contribuição previdenciária e FGTS, uma situação que piorou com a venda ao Galileo”, disse Magna. “Queremos a intervenção do MEC, a regularização de pagamentos e o descredenciamento do grupo.”

O Galileo está sob investigação do MEC desde março. Um processo de supervisão foi instaurado “por conta de denúncias de irregularidades praticadas desde o início da gestão do grupo Galileo”, disse o MEC, em comunicado.

Na sexta-feira, 2, o MEC determinou a suspensão do vestibular das duas redes e proibiu as universidades de receber novos alunos em cursos de pós-graduação e processos de transferência. Segundo o MEC, a medida valerá “até que seja comprovada a retomada dos ajustes financeiros trabalhistas firmados, bem como apresentação de garantias idôneas de disponibilidade financeira”.



A Galileo também se tornou alvo de uma CPI na Assembleia Legislativa do Rio, após demitir 600 funcionários.

Crise

As dificuldades financeiras das duas universidades começaram quando elas ainda eram administradas pelos antigos donos: a família Gama, da Gama Filho, e o ex-banqueiro Ronald Levinsohn, da UniverCidade. “Eles entraram na guerra de preços do ensino superior, gastaram mais do que sua receita e acumularam dívidas”, conta o consultor especializado em educação Carlos Monteiro. “As universidades tinham prestígio. As famílias venderam para se livrar do passivo”, relata.

A possibilidade de fusão das duas operações era estudada há pelo menos sete anos. No passado, a operação foi descartada pela alta dívida das empresas, que já soma cerca de R$ 400 milhões, a maioria em débitos com o INSS, conta uma fonte próxima ao assunto. “Não tem solução de mercado. Só dá pra salvar as universidades com uma espécie de Proer (programa de reestruturação do setor financeiro) para a educação”, disse a fonte.

O Galileo nasceu em 2010 e comprou as duas escolas em 2011, sob o comando do advogado Márcio Costa. Nos bastidores, Costa dizia que tinha contatos no governo e que poderia renegociar o passivo com o INSS, o que não ocorreu, apurou a reportagem. Mas Costa conseguiu levantar recursos com os fundos de pensão Postalis e Petros - no relatório de 2012, constam investimentos de R$ 50 milhões em ações da Galileo, no Postalis, e debêntures de R$ 22,4 milhões, na Petros.

Desde então, o Galileo passou por quatro reestruturações. Hoje é controlado pelo pastor Adenor dos Santos, da Aliança Batista. O grupo, Santos e Costa não foram localizados para comentar a questão. Colaborou Naiana Oscar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As manifestações populares e o atual cenário político brasileiro marcam cada vez mais os debates da sociedade. Para discutir os assuntos e trabalhar a educação política entre estudantes universitários, Pernambuco receberá, no dia 16 deste mês, o projeto Papo Político.

A ação, que é sem fins lucrativos, busca reunir políticos de diferentes partidos com o objetivo de explicar e debater temas de relevância na política. Duas vezes por mês serão realizadas palestras em diferentes locais, na intenção de abranger o maior número possível de participantes e faculdades. O primeiro evento será realizado às 19h, no auditório da UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau, na Rua Guilherme Pinto, bairro das Graças, no Recife.

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As inscrições para a ação podem ser feitas pela internet e os participantes devem entregar um quilo de alimento não perecível. “Devemos continuar a despertar o país e os jovens para a política, continuar o movimento das ruas e educar politicamente nossa sociedade, para que possamos ter cada vez mais capacidade de reivindicar nossos direitos e escolher melhor nossos representantes, lembrando que todo movimento é válido, desde que a violência não seja parte dele”, destaca o idealizador do projeto, Flávio de Vasconcelos, conforme informações da assessoria de comunicação do evento.

Um projeto de lei que está sendo analisado na Câmara dos Deputados quer assegurar a pessoas com mais de 50 anos de idade preferência no acesso a vagas remanescentes do sistema de cotas para o ingresso em universidades e em instituições federais de ensino técnico de nível médio. Segundo a Agência Câmara de Notícias, para concorrer às oportunidades, é necessário cumprir a exigência – já prevista na lei – de ter cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas.

Para o autor da proposta, o deputado João Campos (PSDB-GO), a ação vai contribuir com as metas do novo Plano Nacional de Educação. “Para contribuir com as metas do novo Plano Nacional de Educação, o projeto visa contemplar, na Lei de Cotas, também a população acima de 50 anos de idade”, explica Campos, conforme informações da Agência Brasil.

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O autor ainda argumenta que o projeto não trará grande impacto na aplicação do sistema de cotas. Segundo ele, o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) 2010 mostra que uma pequena parcela dos 31 milhões de homens e mulheres alfabetizados com mais de 50 anos tem condições de aspirar à educação superior, por já ter completado o nível médio.

A proposta já está tramitando em caráter de conclusão. Ela ainda receberá análise das comissões de Educação, de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Com informações da Agência Câmara de Notícias

A edição deste ano do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) está com inscrições abertas até o dia 16 de agosto, pela internet. Segundo a Portaria Normativa do Ministério da Educação (MEC), cabe às instituições de educação superior inscrever seus alunos. No dia 24 de novembro deste ano, serão realizadas as provas, com início às 13h, levando em consideração o horário de Brasília.

De acordo com o MEC, nesta edição do Enade, haverá avaliação do desempenho dos estudantes de bacharelado em agronomia, biomedicina, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, medicina veterinária, nutrição, odontologia, serviço social e zootecnia. Também serão avaliados os cursos tecnólogo em agronegócio, gestão hospitalar, gestão ambiental e radiologia.

Participarão da prova alunos que tenham começado o respectivo curso este ano, os concluintes dos cursos de bacharelado que tenham expectativa de conclusão do curso até julho de 2014, estudantes que tiverem concluído mais de 80% da carga horária mínima do currículo do curso até o fim do período de inscrição. Também estão incluídos os alunos de cursos superiores de tecnologia com expectativa de conclusão até dezembro deste ano e estudantes que tiveram concluído mais de 75% carga horária mínima do currículo do curso até 16 de agosto.

O exame

O Enade foi criado em 2004 e faz parte do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). O intuito da ação é medir o rendimento dos alunos nos cursos de graduação, abordando o conteúdo programático, competência e suas habilidades.

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Brasília - A porcentagem de pessoas que atrasam o pagamento da mensalidade de instituições privadas de ensino superior em mais de 90 dias recuou de 8,46% em 2011 para 8,43% em 2012. Os números são da Pesquisa Inadimplência, divulgada ontem (3) pelo Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo (Semesp). O sindicato aponta a valorização da educação pelo brasileiro e o uso do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) pelos estudantes como as principais causas da redução.

A inadimplência no setor recuou enquanto, no mesmo período, a inadimplência total das pessoas físicas no Brasil cresceu de 7,70% para 8%, segundo a pesquisa. A diferença é ainda maior quando comparado aos índices de 2010: enquanto no Brasil, a inadimplência era 5,7%, nas instituições privadas de ensino superior era 9,58%.

"Há um maior engajamento dos alunos que entendem a educação como uma prioridade. Antes era uma das últimas prioridades de pagamento. A inadimplência do setor sempre foi elevada, mas a tendência é a redução", diz o diretor executivo do Semesp, Rodrigo Capelato. Ele também atribui ao Fies a queda na inadimplência. "O financiamento estudantil é uma forma muito importante de incluir os alunos de baixa renda, assim como aqueles que durante o curso começam a ter problemas financeiros".

Pelo Fies os estudantes regularmente matriculados em cursos superiores privados, com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo Ministério da Educação, recebem a cobertura de até 100% do valor da mensalidade a juros de 3,4% ao ano. O contratante só começa a quitar o financiamento 18 meses depois de formado.

A pesquisa aponta também uma diferença entre as pequenas, com até 2 mil alunos e as grandes instituições privadas, com mais de 7 mil alunos. Nas primeiras, o índice de inadimplência é 10,19% e nas segundas, 6,66%. As instituições de médio porte, com 2 mil a 7 mil alunos, apresentam um índice próximo às grandes, 6,24%.

No entanto, enquanto nas pequenas e nas médias a porcentagem de alunos com até 30 dias de atraso na mensalidade tem uma trajetória de queda, nas grandes o índice aumentou em 2012, passando de 16,25% em 2011 para 19,58% em 2012.

Até o meio dia desta quinta-feira (27), o Programa Universidade para Todos (ProUni) registrou 410.435 inscritos e 792.381 inscrições (a diferença se justifica pela possibilidade de cada estudante fazer até duas opções de curso). O prazo de candidatura encerra hoje, pela internet.

O programa oferece para a seleção deste segundo semestre 90.045 bolsas de estudo, em que dessas, 55.693 são integrais. As vagas são para instituições privadas de ensino superior Os candidatos precisam ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e alcançado, no mínimo, 450 pontos na média das notas. Também é exigido que eles tenham tirado nota acima de zero na redação.

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A divulgação do resultado dos estudantes selecionados na primeira chamada será realizada no próximo domingo (30), pela internet. De 1º de julho a 8 do mesmo mês, os selecionados terão que comparecer à respectiva instituição de ensino para comprovação de informações prestadas no momento da inscrição, providenciar a matrícula e, se for o caso, participar de seleção própria da instituição. De acordo com o MEC, a divulgação do resultado da segunda chamada será feita no dia 16 julho. Do dia 16 a 22, também de julho, os candidatos deverão comprovar as informações, bem como providenciar as matrículas.

Espera

Quem quiser integrar a relação de espera, esse terá que realizar a adesão, pela grande rede, de 26 a 29 do próximo mês. Ainda segundo o MEC, a lista será disponibilizada no Informatizado do ProUni (Sisprouni) para consulta pelas instituições em 1º de agosto. A primeira convocação será feita no dia seguinte.

Os estudantes selecionados deverão comprovar os documento e fazer as matrículas até o dia 7 do mesmo mês. Já a segunda convocação será realizada no dia 12 e o prazo para aferição dos documentos e matrículas seguirá até 15, também de agosto.

O Programa Universidade para Todos (ProUni), do Ministério da Educação (MEC), teve o prazo de suas inscrições prorrogado, até a próxima quinta-feira (27). A data final seria nesta terça-feira (25). O procedimento deve ser feito pela internet.

Segundo dados do MEC, até as 18h de hoje, foram registrados 336.748 inscritos e 648.807 inscrições – a diferença se explica pela possibilidade de cada estudante fazer até duas opções de curso. O programa oferece para a seleção deste segundo semestre 90.045 bolsas de estudo, em que dessas, 55.693 são integrais. As oportunidades são para instituições privadas de ensino superior.

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Os candidatos precisam ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e alcançado, no mínimo, 450 pontos na média das notas. Também é exigido que eles tenham tirado nota acima de zero na redação.

A divulgação do resultado dos estudantes selecionados na primeira chamada será feita no próximo domingo (30), pela internet. De 1º de julho a 8 do mesmo mês, os selecionados terão que comparecer à respectiva instituição de ensino para comprovação de informações prestadas no momento da inscrição, providenciar a matrícula e, se for o caso, participar de seleção própria da instituição. De acordo com o MEC, a divulgação do resultado da segunda chamada será feita no dia 16 julho. Do dia 16 a 22, também de julho, os candidatos deverão comprovar as informações, bem como providenciar as matrículas.

Espera

Quem quiser integrar a relação de espera, esse terá que realizar a adesão, pela grande rede, de 26 a 29 do próximo mês. Ainda segundo o MEC, a lista será disponibilizada no Informatizado do ProUni (Sisprouni) para consulta pelas instituições em 1º de agosto. A primeira convocação será feita no dia seguinte.

Os estudantes selecionados deverão comprovar os documento e fazer as matrículas até o dia 7 do mesmo mês. Já a segunda convocação será realizada no dia 12 e o prazo para aferição dos documentos e matrículas seguirá até 15, também de agosto.

Anos e anos dedicados a um sonho profissional. Estudar no ensino superior, seja ele público ou privado, é um privilégio para poucas pessoas. Traçar essa caminhada não é fácil, uma vez que depende do próprio aluno, da estrutura da instituição de ensino, além da atuação dos professores. Depois de tantos trabalhos, atividades e provas realizadas durante a graduação, é no último período que essa caminhada precisa ser fechada com sucesso. É a hora de fazer e apresentar o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

Antes dele, os universitários passam por um embasamento teórico denominado pré-projeto. O trabalho serve para mostrar como será o TCC e sua abordagem. Porém, essa fase para muitos universitários é bem mais tranquila do que a etapa final, em que é necessário apresentar o projeto, seja ele uma monografia, documentário, entre outras plataformas.

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O coração acelera, o nervosismo aparece e lá está o estudante na frente de uma banca de professores e profissionais aptos para avaliar o trabalho. É o momento de mostrar tudo que foi feito em mais ou menos seis meses, na maioria dos casos. Em 20 minutos (esse tempo pode varia conforme a instituição de ensino), a proposta deve ser defendida e detalhada para os avaliadores.

“Eu sempre recomendo tranquilidade para os estudantes. É importante conversar antes com a banca, se apresentar e ser o mais natural possível. A gente parte da ideia de que a banca já leu o projeto e sabe como está a situação do trabalho”, orienta o coordenador de Comunicação Social da UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau, Diego Rocha.

O orientador

Personagem importante no processo de realização do TCC, o orientador também integra a banca de avaliação. Por ter acompanhado todas as atividades de execução do projeto, ele pode estar mais entendido em relação ao tema e assim ter argumentos suficientes para incentivar a aprovação ou a reprovação do trabalho.

“No dia da apresentação, o orientador atua mais como um mestre de cerimônia. Ele guia e não interfere. Só depois se reúne com a banca para decidir a nota”, frisa coordenador. De acordo com o professor universitário  Bernardo Queiróz, a condição de nervosismo dos estudantes depende muito da situação em que o trabalho se encontra.

Segundo ele, “existem os alunos que estão nervosos porque sabem que o trabalho está ruim”. “Também há aqueles que, mesmo sabendo que o trabalho está bom, não ficam tranqüilos. A minha função é impedir que ele saia do controle”, conta Queiroz.

Haja coração

Momentos antes do início da apresentação, ela conversa com as parceiras de trabalho, liga para alguns amigos, confere detalhes do TCC, respira fundo e aí está pronta. A estudante de jornalismo, Iris Samandhi, viveu a experiência de apresentar um TCC na última segunda-feira (17).

O projeto é um vídeo-documentário sobre o “olhar de quem é adotado”. O trabalho foi realizado em parceria com mais duas amigas, oriundo da conclusão do curso de jornalismo da UNINASSAU.

“A tensão só aumenta quando o trabalho tem data marcada. Parece que o tempo passa bem mais rápido”, afirma a estudante. Instantes antes do início da apresentação, apesar do nervosismo, Iris diz que procurou ficar bem. “Tentei me concentrar. Meu foco era me formar e ficar tranquila”, relata. Após a apresentação, o grupo de Iris atingiu nota . Entretanto, para confirmar a aprovação, terá que corrigir algumas etapas do projeto.

O Programa Universidade para Todos (ProUni) vai oferecer 90.010 bolsas no segundo semestre deste ano, anunciou, nessa segunda-feira (17), o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Serão 55.658 bolsas integrais e 34.352 parciais, de 50% do valor das mensalidades das instituições particulares. As inscrições para o Prouni começam na sexta-feira (21) e vão até o dia 25 de junho. O programa oferece bolsas de estudo em cursos de graduação e sequenciais de formação específica em instituições privadas de educação superior.

Para se inscrever no Prouni é preciso ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e ter obtido no mínimo 450 pontos na média das notas. O candidato não pode ter zerado a redação e deve ter cursado todo o ensino médio na rede pública ou ter tido bolsa integral em escola particular.

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As bolsas integrais do Prouni são para os estudantes com renda bruta familiar por pessoa de até um salário mínimo e meio. As bolsas parciais são para os candidatos com renda bruta familiar de até três salários mínimos por pessoa.

Os estudantes que participaram do Sistema de Seleção Unificado (Sisu) e atendem aos requisitos podem também participar do ProUni. O Sisu seleciona candidatos às vagas das instituições públicas de ensino superior a partir da nota obtida no Enem. Segundo o balanço divulgado hoje pelo Ministério da Educação (MEC), 788.819 candidatos se inscreveram para 39.724 vagas – uma média de quase 20 candidatos por vaga.

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) tornou público, nessa quarta-feira (5), o resultado do Programa de Licenciaturas Internacionais (PLI França). A ação levará estudantes brasileiros para realizar graduação-sanduíche nas universidades Paris-Sorbonne e a Universidade Pierre et Marie Curie, na França.

De acordo com a instituição brasileira, doze projetos de parceria universitária foram selecionados, entre cursos de licenciatura brasileiros e universidades francesas. Alguns dos benefícios do programa são bolsas de estudo, auxílio-instalação, seguro-saúde ,auxílio-deslocamento, diárias internacionais, repassadas para docentes participantes da equipe, verba de custeio de até R$ 10 mil por ano de projeto e verba para participação em eventos científicos no país e no exterior.

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A presidenta Dilma Rousseff sancionou nessa quarta-feira (5) lei que cria mais quatro universidades federais no país: a do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), do Oeste da Bahia (UFOB), do Sul da Bahia (UFESBA) e do Cariri (UFCA), no Ceará. Juntas, as quatro instituições terão 145 cursos e abrirão 38,3 mil novas vagas para estudantes. Segundo Dilma, as novas instituições de ensino superior no Norte e Nordeste do país terão papel relevante na redução das desigualdades regionais. “Quando fizemos esse processo de seleção, olhamos muito esse problema da capacidade de irradiação que aquela universidade tem numa determinada região. Acreditamos que as potencialidades de uma região se desenvolvem e se expandem quando se cria naquela população formação educacional capaz de tornar essa educação em elemento transformador da realidade”, disse a presidenta, em discurso após sancionar a criação das universidades.

Em 2002, segundo números do governo, havia campi de universidades federais em 114 municípios, número que passou este ano para 275. “São municípios que respondem por uma parcela significativa da população brasileira, mas não significa que devamos parar por aqui. Esse processo vai continuar, será complementado pelas escolas técnicas, pelos institutos federais”, acrescentou Dilma. Com as quatro novas instituições, o número de universidades federais no país chegará a 63, disse o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

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A Universidade Federal do Cariri terá 27 cursos e deverá receber 6,5 mil estudantes, com campi nos municípios Juazeiro do Norte, Barbalha e Crato. Com a Universidade Federal do Oeste da Bahia, além da sede em Barreiras, haverá campi em Bom Jesus da Lapa, Barra e Santa Maria da Vitória. Ao todo, serão 35 cursos e 7,9 mil estudantes.

A Universidade Federal do Sul da Bahia terá 36 cursos para 11,1 mil estudantes na sede, em Itabuna, e nos campi dos municípios de Porto  Seguro e Teixeira de Freitas. Na Região Norte, a  Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará terá campi em Marabá, Rondon do Pará, Santana do Araguaia, São Félix do Xingu e Xinguara. A nova instituição poderá receber 12,8 mil estudantes e oferecerá 47 cursos.

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