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  O prefeito de Cupira, no agreste de Pernambuco, José Maria (União Brasil), reuniu um grupo de trabalhadores no espaço VIP da cidade, nesta quinta-feira (6), para pedir o voto para o presidente Jair Bolsonaro (PL) e a candidata ao governo do Estado, Raquel Lyra (PSDB). 

No áudio em que circula nas redes sociais, ele pede aos funcionários da prefeitura que não votem no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "Eu quero falar com vocês olho no olho, com firmeza. Espero que vocês não me traiam agora de novo. Não me façam passar vergonha outra vez, porque quem vai pagar o preço é vocês. Pense bem, se mudar de governo, esse governo que vem aí não vem com boas intenções", afirmou.   

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Além disso, ele acrescentou que não era “trouxa”, “otário”. "Aqui teve gente que não votou no Miguel, eu fui claro [...] eu fui traído, deram poucos votos a Miguel. Isso foi vergonhoso para mim. Eu tive reunião com voces, expliquei para vocês que era necessário mostrar força. Vocês foram covardes comigo" […]”Eu prometi a Mendonça quatro mil votos, só dei a Mendonça três mil e quinhentos votos. Houve traição ou não?", finalizou. 

 O LeiaJá entrou em contato com Zé Maria, que negou que coagiu os funcionários, a "que se diz amigo meu, convidados por mim, especialmente as pessoas de minha confiança" e disse que pediu 'voluntariamente o voto nos candidatos'. Além disso, acrescentou que o evento tratou-se de "uma reunião de um grupo político, e não entre prefeito e funcionários". O prefeito acrescentou que o áudio foi tirado de contexto. 

 “Eu pedi a eles como se eu fosse candidato, que eles votassem em Raquel e no presidente Bolsonaro. Eu pedi eu não obriguei, não fiz chantagem e nem tampouco ameacei de forma alguma. Eles trabalham comigo, todos eles cargos de confiança e outros até efetivos. Eu pedi a eles, que é um direito lígítimo e eu apoio Raquel e apoio Jair Bolsonaro”, afirmou em sua defesa. Ele ainda fez questão de frisar, em áudio a nossa reportagem que é "Cem por cento republicano.  Eu separo as coisas. Nunca forcei um funcionário meu: você vota em mim, se você não votar estará ameaçado disso ou daquilo outro, inclusive de perder o emprego. Isso comigo não existe, nunca existiu. Basta você se aprofundar da minha história em Cupira que vai saber que sou mais democrático que todo mundo. É intriga da oposição. É fuxico. Eles separam o texto do contexto para dizer exatamente o que não houve", garantiu. 

Zé Maria finalizou sua explicação narrando que teria feito o seguinte pedido: "Vocês gostam de mim?" e a resposta teria sido: "Gosto". Então faça isso, por favor (votar em Raquel e Bolsonaro), faça como quem está votando em mim. Foi esse o pedido". 

 

Apesar dos cabelos grisalhos e dos seus 86 anos de idade, Zé Maria, ex-meia do Sport Club do Recife, tem muito vivo na sua memória o dia 18 de maio de 1957. Nesta data o Leão, que fazia amistosos por toda Europa, entrava em campo para enfrentar ninguém menos do que o poderoso Real Madrid.

A equipe merengue era a atual campeã da Taça dos Campeões Europeus, atual Champions League. O amistoso tinha como motivo a inauguração dos refletores do Santiago Bernabeu, mas a 'pompa' da equipe europeia não parece ter afetado a equipe pernambucana.

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"Não ficamos nervosos, não. Agora, que eles eram melhores do que a gente, isso eram", recorda Zé, que ainda brinca: "Foi um acontecimento. A iluminação era de verdade, não era igual do Náutico que não se via nada." No Placar: Real Madrid 5 x 3 Sport. Os gols brasileiros foram marcados por: Eliezer, Naninho e Traçaia

Aliás, o que não faltou durante a reportagem exclusiva ao LeiaJá foram boas risadas e provocações à equipe alvirrubra. Zé Maria, que é paraense, ainda aproveitou para lembrar da sua chegada ao Recife e falar como foi marcar Raymond Kopa, francês que seria Bola de Ouro no ano seguinte.

Confira a reportagem completa:

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Um encontro casual seguido pelo convite bastou para Zé Maria, ex-lateral-direito de destaque por onde passou nos anos 1990 e 2000, aceitar o desafio de recolocar a Portuguesa, clube onde foi revelado para o futebol, no caminho das vitórias e das glórias do passado. Aposentado dos gramados em 2008, no próprio time do Canindé, a vontade de ser treinador apareceu rapidamente e, mais de dez anos depois, agora está tendo a chance de comandar a sua equipe de coração.

Contratado em maio, Zé Maria sabe que o caminho é árduo para a Portuguesa voltar a ser destaque até mesmo no cenário estadual - pelo segundo ano seguido não conseguiu o acesso na Série A2 e agora disputa apenas a Copa Paulista, torneio de menor relevância no Estado e que dá vaga na Série D do Brasileiro ou na Copa do Brasil aos finalistas. Mas seu amor e respeito pelo clube falou mais alto.

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"O convite para treinar a Portuguesa chegou por acaso. Eu fui no Canindé para encontrar um amigo para assistir um jogo do sub-20 do Palmeiras. Acabei encontrando o presidente, Alexandre Barros, e ele me fez o convite para treinar a equipe. Aceitei pelo amor e respeito que tenho por esse clube. A expectativa é de fazer um bom trabalho e recolocar a Portuguesa no cenário nacional", disse Zé Maria, hoje com 45 anos, em entrevista ao Estado.

O começo de trabalho, com atletas jovens em busca de reconhecimento, não está sendo fácil. Depois de passar um mês e meio fazendo amistosos e jogos-treino - até contra a seleção da Bolívia, que disputou a Copa América -, as duas primeiras partidas oficiais não foram do jeito que Zé Maria queria. A Portuguesa perdeu para o Deportivo Brasil, por 3 a 0, e para o Nacional, por 3 a 2. A reabilitação veio contra o Corinthians, que joga a Copa Paulista com um time sub-23, na última segunda-feira, com a vitória por 2 a 1, em Osasco (SP), pela terceira rodada.

"O meu contrato é até o final da Copa Paulista. Os torcedores e as pessoas que estão ao redor da Portuguesa podem esperar um time com muita vontade de ganhar, de fazer a diferença para o lado positivo. Vamos trabalhar duro para que possamos buscar o nosso objetivo que é colocar a Portuguesa de volta em seu lugar de destaque", comentou.

Revelado nas categorias de base do Canindé, Zé Maria teve duas passagens na Portuguesa. A primeira foi de 1991 a 1996, quando vestiu a camisa rubro-verde em 119 partidas e marcou cinco gols. A segunda foi em 2008, pouco antes de se aposentar dos gramados. Além da equipe, também atuou como jogador no Palmeiras, Cruzeiro e Vasco, no Brasil, e Perugia, Parma, Inter de Milão e Levante, na Europa.

Após encerrar a sua carreira como jogador, Zé Maria começou a sua carreira como técnico na Itália, onde fez cursos, e depois migrou ao Leste Europeu para comandar equipes da Romênia e da Albânia, além de ter uma passagem no continente africano, no Quênia. Nesses dois últimos países, chegou a receber convites para assumir a seleção nacional, mas declinou de ambos.

"Encerrei a minha carreira em 2008 aqui na Portuguesa e sempre pensei em ser treinador, era o meu objetivo. Os primeiros trabalhos foram para pegar experiência e colocar em prática o que eu havia aprendido com os meus cursos na Itália", revelou Zé Maria, que tem como referência o italiano Carlo Ancelotti, hoje no Napoli, que foi seu técnico no Parma em 1996. "Tive vários treinadores bons e que me ensinaram a como administrar um grupo e como um treinador centrado tem que ser. O Carlo Ancelotti é um grande exemplo pra mim".

Buscando um lugar ao sol no futebol brasileiro, Zé Maria diz não se importar com a atual situação da Portuguesa. Só quer mesmo é ajudá-la a voltar a ser destaque. "Para mim, voltar a trabalhar na Portuguesa, agora como treinador, é um motivo de orgulho, de amor, pois comecei aqui com 11 anos de idade. Então vou buscar transmitir a todos o que eu senti aqui, esse orgulho de vestir a camisa da Lusa, independente da situação que ela se encontra e vamos atrás dos resultados", completou.

O presidente nacional do PSTU, Zé Maria, criticou a aprovação, nesta semana, dos temas da reforma política na Câmara dos Deputados, em Brasília. Para o político, a legenda mais prejudicada com as novas propostas foi o PSTU.

Entre as reclamações, o tema cláusula de barreira é um dos considerados graves para a legenda, principalmente porque afeta no tempo de TV. "A cláusula de barreira votada pela Câmara já seria grave só pelo fato de que a decisão de tirar o tempo de TV dos partidos sem representação parlamentar foi feita pelos próprios partidos que já tem representação parlamentar. Eles legislaram em causa própria e decreta o monopólio do tempo de TV para os próprios partidos", questiona Zé Maria.

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Além deste ponto, o líder do PSTU reclama do sistema eleitoral brasileiro como um todo. "Mas o problema é mais grave. O sistema eleitoral brasileiro que já é profundamente desigual fica ainda mais injusto e antidemocrático. E, não é só antidemocrático com o nosso partido e com os demais que também foram prejudicados. É antidemocrático também com o povo brasileiro. Sim, porque a população tem o direito de conhecer as ideias do nosso partido, assim como dos demais", alfinetou.

Zé Maria fez análises políticas e criticou o PMDB, PSDB e PT. "Ainda somos obrigados a ouvir que o que se quer é acabar com os partidos de aluguel? Ora, partido de aluguel é o PMDB que não fez outra coisa nos últimos 20 anos do que alugar o seu tempo na TV, ora para o PSDB ora para o PT. A moeda com que se pagou este aluguel foram os ministérios, os cargos na direção de estatais que FHC, Lula e agora a Dilma deram a este partido", denuncia. 

Sobre a não destinação do Fundo Partidário para as siglas sem representação parlamentar, o presidente do PSTU relembrou a posição da sigla. "Somos contra este fundo, não achamos que seja certo: o Estado financiar os partidos. Nenhum partido deveria recebê-lo", argumenta, reclamando em seguida do financiamento das campanhas eleitorais. "O que era ruim, ficou pior. Além da censura de alguns partidos, a Câmara institucionalizou a corrupção. A doação das empresas é na verdade um investimento cobrado depois das eleições em privilégios e contratos superfaturados", analisou. "Somos contra o financiamento empresarial e, inclusive, fomos o único partido a apoiar a ação da OAB no Supero Tribunal Federal proibindo este tipo de prática por ser inconstitucional", destacou. 

O membro do PSTU fez ainda um chamado as organizações dos trabalhadores do país a se posicionarem e lutarem contra a reforma. "As liberdades democráticas só existem para alguns, não existem para ninguém. Esta luta, portanto, é de todos que defendem a liberdade e a democracia", afirmou Zé Maria.

O Partido Social dos Trabalhadores Unificado (PSTU) exibirá na noite desta quinta-feira (23) seu programa partidário semestral. Na veiculação, a agremiação denunciará o discurso dos políticos e do governo federal nas eleições e “os ataques aos trabalhadores quem vem impondo após eleitos”.

Com a participação do presidente nacional da legenda, Zé Maria, a gravação também abordará o Projeto de Lei da Terceirização e as Medidas Provisórias 664 e 665 que versam sobre os benefícios do seguro desemprego e previdência social. "Em algum momento eles falaram que iriam terceirizar, retirar os seus direitos e fazer um ajuste fiscal antissocial?", questionará a presidente do PSTU em Sergipe, Vera Lúcia. Também marcam presença no programa os vereadores do PSTU em Belém, Cleber Rabelo, e em Natal, Amanda Gurgel.

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Zé Maria aproveitará o espaço público para fazer um chamado às centrais sindicais e às organizações dos trabalhadores para a construção de uma greve geral. "O governo diz que o ajuste antissocial é a única solução para a crise. Mas existe outro caminho. Os capitalistas que paguem pela crise", dirá, defendendo a suspensão do pagamento da dívida pública aos banqueiros, a redução da jornada de trabalho, a reforma agrária e uma Petrobras 100% estatal, sob o controle dos trabalhadores.

O programa d PSTU tem duração de cinco minutos e será exibido às 20h no rádio e às 20h30 na televisão. 

 

Chegou na manhã desta sexta-feira (31) no Recife o segundo suspeito de envolvimento no assassinato do promotor Thiago Faria. José Marisvaldo Vitor da Silva, vulgo “Passarinho” de 42 anos, estava foragido, tendo sido encontrado na última quarta-feira (29), no município de Senhor do Bonfim-BA, em uma operação conjunta da Polícia Civil daquele estado e da Polícia Federal.

A investigação do caso ainda está sob segredo de justiça e qual seria a participação do suspeito no caso ainda não foi divulgada. É sabido, entretanto, que Marisvaldo tinha fortes vínculos com o fazendeiro Zé Maria, que é apontado como mandante do crime e que se entregou à Polícia Federal na última terça-feira (28). Também não foram divulgadas informações de como Marisvaldo chegou à Bahia nem de como foi encontrado.

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Ao chegar à Superintendência da Polícia Federal, no centro do Recife, ele foi ouvido pelo Delegado Alexandre Alves e em seguida encaminhado para o Centro de Triagem e Observação Professor Everardo Luna (Cotel), onde ficará à disposição da Justiça.

Entenda o caso  

14 de outubro de 2013 - Assassinado por quatro tiros de espingarda calibre 12 enquanto trafegava na PE-300, entre os municípios de Águas Belas e Itaíba, o promotor Thiago Faria de Godoy Magalhães, de 36 anos, estava acompanhado de sua noiva, a advogada Mysheva Freire, e de um tio da moça no momento do crime. O carro do promotor teria sido seguido por um outro veículo e, depois do primeiro disparo, teria sido bloqueado. Mysheva e o tio saíram com alguns arranhões e foram medicados em um hospital de Itaíba.  

15 de outubro de 2013 – Apontado como o autor do crime, o agricultor Edinacy Cruz Ubirajara apresentou-se na Delegacia de Águas Belas, no Agreste, permanecendo em detenção durante três dias e liberado por falta de provas. 

16 de outubro de 2013 – A Polícia chega até o nome de José Maria Pedro Rosendo Barbosa, apontado como o mandante do crime. De acordo com as investigações, a disputa por terras no distrito de Fazenda Nova, em Águas Belas, era motivo de conflito entre as famílias de Thiago e Mysheva e teria motivado o crime. 

28 de janeiro de 2014 – Foragido, José Maria envia um vídeo para a imprensa acusando a noiva do promotor como mandante do assassinato. No dia seguinte, o advogado de Mysheva apontou o agricultor como o responsável pelos disparos. 

6 de março de 2014 – Membros do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) solicitam a federalização das investigações do caso, por acharem que a Polícia Civil não estava fazendo um bom trabalho. 

6 de junho de 2014 – O STJ negou a federalização do caso e afastou os promotores que solicitaram a demanda. 

13 de agosto de 2014 – Após dez meses do crime, o STJ decide entregar as investigações à Polícia Federal.  

10 de outubro de 2014 – Polícia Federal informa ter entrado oficialmente na investigação do caso.

28 de outubro de 2014 - O suspeito de ser o mandante do crime, o fazendeiro Zé Maria, se entrega, segundo ele, "para ajudar nas investigações da Polícia Federal".

29 de outubro de 2014 - A Polícia Federal prendeu, na Bahia, o suspeito José Marisvaldo.

Mais um suspeito de estar envolvido na morte do promotor Thiago Faria Soares foi preso nesta quarta-feira (29). A Polícia Federal (PF) cumpriu o mandado de prisão temporária expedido pela Justiça. Segundo a PF, José Marisvaldo Vitor da Silva, de 51 anos, conhecido como Passarinho, teria ligação com o fazendeiro José Maria Pedro Rosendo, de 55 anos, apontado como o mandante do crime, e que resolveu se entregar na terça (28). 

Marisvaldo foi pego no município de Senhor do Bonfim por policiais civis da Bahia. A PF informou que o suspeito estaria envolvido no homicídio e que teria ainda saído de Águas Belas no mesmo dia do crime, junto com Zé Maria. O suspeito deve chegar ao Recife até esta sexta-feira (31).

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"A investigação apontou a participação dele no crime, mas ainda não podemos falar como, porque ainda estamos investigando. O depoimento será essencial no decorrer do caso", informou o superintendente da Polícia Federal, Marcello Diniz Cordeiro.

Sobre os outros envolvidos, o superintendente afirmou que outras pessoas estão sendo investigadas. "Não podemos dizer quantos estão foragidos. Pretendemos resolver este caso o mais rápido possível", disse.

Mandante

Zé Maria vai prestar um novo depoimento nesta quinta (30), no Cotel, para onde foi encaminhado ainda na noite dessa segunda (28). O principal suspeito de ser o mandante do crime foi conduzido para o Instituto de Medicina Legal (IML) ontem para fazer exame de corpo e delito.

Noiva

 

"Não podemos falar que Mysheva Martins, a noiva do promotor, teve envolvimento no caso. Não trabalhamos com suposições, mas se ela tiver participação, responderá pelo crime", afirmou Diniz.

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Passado um ano da morte do promotor de Itaíba, Thiago Faria, o fazendeiro José Maria Pedro Rosendo resolveu se entregar à Polícia Federal nesta terça-feira (28). Ele, que estava foragido, é apontado pela Polícia Civil de Pernambuco como o mandante do crime.  

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Zé Maria, como é conhecido, chegou à sede da PF por volta das 18h15, acompanhado da esposa. Em rápida entrevista, o suspeito disse não temer ser preso e negou ser o responsável pela morte do jurista. "Resolvi me entregar agora para ajudar as investigações da Polícia Federal (...) A Polícia Civil nunca me deu o direito de voz (...) Durante o tempo que passei foragido cheguei até a dormir em cemitérios", disse. 

A PF informou que o suspeito será interrogado pelo delegado responsável pelo caso e irá para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, ainda nesta terça. Zé Maria recebeu mandado de prisão com validade de 30 dias, o qual pode ser revogado por mais trinta. Ainda de acordo com a PF, o suspeito ficará numa cela reservada no presídio.

Abaixo, assista ao vídeo com a fala completa de Zé Maria: 

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Histórico do caso

14 de outubro de 2013

promotor foi morto enquanto seguia de carro para a cidade de Itaíba, no Agreste, pela rodovia PE-300.  Ele estava acompanhado da noiva, Mysheva Freire Ferrão Martins, e de um tio dela, quando outro automóvel teria se aproximado e feito os disparos. Os passageiros conseguiram escapar ilesos.

15 de outubro de 2013 

O agricultor Edmacy Cruz Ubirajara se apresenta na Delegacia de Águas Belas, no Agreste, para prestar depoimento e é preso, apontado como autor dos disparos.

16 de outubro de 2013 

A Secretaria de Defesa Social de Pernambuco diz que a disputa pelas terras da Fazenda Nova, em Águas Belas, no Agreste pernambucano, é o principal motivo do conflito entre as famílias da noiva do promotor Thiago Faria. E o homem apontado como mandante do crime é o fazendeiro José Maria Pedro Rosendo Barbosa. 

17 de outubro de 2013 

O MPPE nomeia um novo promotor para assumir em Itaíba e cria uma força-tarefa para agilizar o andamento dos processos parados na 5ª Circunscrição Ministerial. 

22 de outubro de 2013

Família do agricultor Edmacy Ubirajara rebate a SDS e apresenta vídeos de câmeras de segurança de comércios da cidade e uma lista com testemunhas que podem provar a inocência do agricultor. Secretário de Defesa Social descarta os vídeos e diz que existe a imagem de uma câmera de segurança da cidade de Águas Belas que registra o momento em que Edmacy entra no carro que interceptou o veículo de Thiago. Imagens essas que nunca foram apresentadas.  Diante destas especulações sobre a ausência de provas que fundamentassem o inquérito, a Polícia Civil e o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) decidem manter a investigação em sigilo.

18 de dezembro de 2013 

Edmacy Cruz é liberado por falta de provas. 

23 de dezembro de 2013

É feita uma reprodução simulada do assassinato do promotor em Itaíba.

28 de janeiro de 2014 

O fazendeiro Zé Maria, ainda foragido, manda um segundo vídeo para imprensa. Ele acusa a noiva do promotor, a advogada Mysheva Martins como mandante do assassinato. 

29 de janeiro de 2014

Advogado de Mysheva diz que cliente não teria dado a certeza de que de fato teria sido Edmacy o homem que atirou no promotor.

06 de março  

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) enviou um pedido de federalização ao Ministério da Justiça para que o caso passe a ser investigado por um delegado da PF.

09 de abril 

Ministério afasta equipe que investiga morte de promotor. Substituto de Thiago Faria em Itaíba, Marcelo Grenhalgh também foi afastado

6 de junho de 2014 – O STJ negou a federalização do caso. 

13 de agosto de 2014 – Após dez meses do crime, o STJ decide entregar as investigações à Polícia Federal.  

O candidato do PSTU à Presidência da República, Zé Maria, propõe a estatização de todo o sistema financeiro e o rompimento da dívida pública como forma de viabilizar recursos para investir em saúde, educação e transporte público. Ele também defende a reformulação do Legislativo nacional e das polícias. 

Confira as principais propostas do candidato:

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- Reajuste geral de salários: dobrar o salário mínimo, com o objetivo de chegar ao mínimo do Dieese, que, em outubro de 2010, deveria ser R$ 2.132,09. Ao mesmo tempo, reduzir a jornada de trabalho para 36 horas sem redução de salários e direitos;

- Petrobras 100% estatal sob controle dos trabalhadores, com a retomada do monopólio estatal do petróleo sem indenização às empresas e a realização de um plebiscito que decida os rumos da exploração do petróleo no país;

- Reestatização das empresas privatizadas, que passarão a ser comandadas pelos trabalhadores;

- Fim do Senado: por uma Câmara Única com mandatos revogáveis;

- Destinação imediata de 6% do PIB para a saúde pública e 10% para a educação pública;

- Taxação progressiva sobre rendas, lucros e patrimônios, particularmente sobre as grandes fortunas;

- Expropriação e estatização dos bancos, utilizando os recursos para garantir investimento nas áreas sociais e na infraestrutura. A estatização do sistema financeiro garantirá o controle e a centralização do câmbio, impedindo a especulação, a fuga de dólares e a remessa de lucros para fora do país;

- Descriminalizar as drogas para acabar com o submundo do narcotráfico. Ao mesmo tempo, decretar o fim das polícias atuais e sua substituição por uma nova polícia, unificada com a Guarda Municipal e tendo uma estrutura interna democrática que permita a eleição dos superiores;

- Estatizar toda a rede de transporte, incluindo metrô e ônibus, para poder planificar o transporte e baratear as passagens, que passariam a ser de R$ 1 por dia. Nesse caso, o bilhete poderia ser usado em qualquer meio de transporte, quantas vezes for necessário no dia;

- Expropriação sem indenização dos latifúndios, para que todas as terras do país sejam propriedade do Estado, que deve garantir o pedaço de terra para quem nela queira trabalhar. Haverá um redirecionamento da produção que atenda às necessidades da população e não do mercado.

O postulante do PSTU à presidência da República, Zé Maria, afirmou que ele e os correligionários não irão apoiar nenhum candidato no segundo turno das eleições. De acordo com o candidato, Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB) não apresentam contas dignas,  pois recebem investimentos de grandes empresas privadas, o que pode acarretar em favorecimentos futuros para os empresariado.  “Não apoiaremos nenhuma das candidaturas. Se for analisada a prestação de contas por eles apresentada ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), vai ver que todas estão sendo financiadas pelos bancos, pelas mesmas grandes empresas do agronegócio, as mesmas empreiteiras", criticou o candidato.

Outro fator apontado pelo candidato seria que os demais postulantes não pretendem representar a classe trabalhadora e por isso não merecem o apoio do partido. “Nenhuma das três candidaturas aí postas representa as mudanças de que o país precisa para que o povo tenha uma vida digna, com emprego, moradia e saúde”, ressaltou.

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Ele ainda alfinetou os concorrentes ao dizer que as propagandas políticas  televisivas tentam enganar os brasileiros. “O que estamos vendo hoje é um festival de mentiras. É um espetáculo da falta de seriedade com que os grandes partidos tratam a política em nosso país. Eles põem um filme de ficção na televisão para tentar enganar o povo brasileiro”, concluiu Zé Maria. 

Com o objetivo de construir um Brasil para os trabalhadores, o metalúrgico e siderúrgico Zé Maria é o candidato do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) à Presidência da República, pela quarta vez. Ele prega a estatização dos sistemas energético, educacional, de saúde e de transportes. Na área econômica, defende o controle de preços, principalmente os dos alimentos.

Uma das primeiras necessidades do país, de acordo com ele, é inverter a estrutura tributária, diminuir o imposto sobre o consumo e “taxar fortemente o lucro das empresas e as grandes fortunas”. “Dessa forma se pode arrecadar o necessário para financiar os serviços públicos do país, diminuindo a carga tributária que recai sobre o povo pobre que é quem paga imposto no Brasil”, acrescentou.

Veja, a seguir, as principais propostas do candidato:

Agência Brasil: As estimativas de inflação oficial pelo IPCA para o próximo ano estão em torno de 6,2%, próximo do teto da meta. Como pretende atuar para conter o aumento de preços?
Zé Maria: Em primeiro lugar, parte importante do crescimento da inflação tem a ver com o custo do alimento. Isso nos remete ao problema da reforma agrária. Precisamos nacionalizar a terra, fazer uma ampla reforma agrária no Brasil, colocar as terras para produzir alimento, assentando o trabalhador do campo, garantindo a ele condições, apoio técnico, financeiro, crédito, para garantir vida digna. Isso também melhoraria a vida do povo da cidade, oferecendo alimentos a custo baixo. Segundo problema: é preciso controlar preços. Os monopólios que controlam hoje, sejam as redes de produção, sejam as redes de distribuição, não podem utilizar o povo brasileiro para simplesmente aumentar a sua rentabilidade. Se os preços estão fora do controle, o Estado pode controlá-los, além de oferecer alimentos a custo baixo para toda a população.

ABr: Apesar de todo o seu potencial energético, o Brasil continua com uma tarifa alta. O que fazer para evitar mais aumentos?
Zé Maria: Primeira medida é reestatizar todas as empresas de produção e distribuição de energia. É preciso também organizar um sistema de produção de energia que leve em conta não só os recursos hídricos, mas também a energia solar e a energia eólica. O Brasil é riquíssimo nesses dois recursos, é um país extremamente privilegiado. Assim, nós teremos condições de oferecer mais energia a um custo mais baixo e sem degradar o meio ambiente com obras faraônicas como são as grandes hidrelétricas Jirau, Santo Antônio ou de Belo Monte.

ABr: Quais os planos do seu governo para resolver gargalos de infraestrutura que persistem no país e afetam desde o escoamento da produção até a circulação de pessoas?
Zé Maria: Se nós investirmos 2% do PIB, teremos condições de modificar completamente a situação no transporte de pessoas no país, na locomoção humana nas grandes cidades e de cidade para cidade. Nós temos que ter uma rede de transporte metroviário e ferroviário nas grandes cidades e de linhas férreas que façam o transporte de região para região do país, de passageiros e de cargas, que vão seguramente diminuir o custo, diminuir o impacto em termos de poluição, melhorar a qualidade do transporte e baratear o custo para as pessoas que dependem do transporte público. O Estado precisa assumir o controle. Transporte, locomoção de pessoas e movimentação de cargas é uma necessidade essencial de qualquer sociedade moderna. Tem que estatizar o sistema de transporte, investir recursos nisso, mas, fundamentalmente, investir no transporte coletivo e não no incentivo à venda de carros como o governo faz hoje. A partir daí modernizar portos, aeroportos, mas tudo isso a serviço da sociedade, da população.

ABr: Qual é a sua posição sobre a atual minirreforma política e como o chefe do Executivo pode contribuir para que essa discussão efetivamente avance, respeitando a prerrogativa de independência entre os Poderes?
Zé Maria: A minirreforma que foi aprovada piora a situação anterior. O sistema político é completamente controlado pelas grandes empresas e é dominado pelos políticos. O que o Congresso Nacional produz em termo de leis é para favorecer as grandes empresas que financiaram os políticos que lá estão e não para resolver o problema do povo. Começa por aí o problema do sistema político. Ele não representa o povo, representa os financiadores das campanhas. O Congresso está preocupado em manter seus próprios privilégios. Nós achamos que é preciso uma mudança no sistema político, mas essa mudança vai pressupor mobilização, o povo na rua. Sem isso, com o sistema eleitoral controlado pelo poder econômico como nós temos hoje, não vai ter eleição de um Congresso melhor do que esse e muito menos reforma política que moralize a situação brasileira. Pelo contrário, a política brasileira é a expressão do que há de pior nas relações humanas no país.

ABr: O Brasil é apontado como um dos países com a maior carga tributária do mundo. Quais os planos do seu governo para equacionar essa questão e minimizar o desgaste político que isso pode gerar?
Zé Maria: Em primeiro lugar a carga tributária é muito alta no nosso país para o povo pobre. É uma estrutura injusta. Ela tributa muito pouco as grandes fortunas. É um mito completo essa coisa de que as empresas são penalizadas pelos impostos no Brasil. As empresas do Brasil estão entre as mais lucrativas do mundo. Ano após ano essas empresas batem recordes de rentabilidade explorando o trabalhador. É preciso aumentar a taxação sobre os bancos, sobre as grandes fortunas, sobre o grande empresariado. Então a mudança precisa ser feita a partir desse ponto de vista. Como é que vai se fazer um processo que produza uma mudança deste tamanho? Pela mobilização popular.

ABr: O Plano Nacional de Educação (PNE) é considerado uma grande conquista para o setor. Como pretende, em quatro anos, avançar nas pautas indicadas na lei? Como pretende resolver a questão do financiamento?
Zé Maria: O Plano Nacional de Educação ou o sistema de educação no nosso país tem vários gargalos, mas tem o gargalos dos gargalos que é o financiamento. Então voltamos ao problema anterior. Nós não temos como resolver o problema da estrutura educacional do país, em primeiro lugar, sem acabar com o ensino pago. Ensino não é mercadoria, tem que estatizar as empresas privadas de educação. Em segundo tem que gerar investimentos necessários para assegurar desde a creche para a criança, a pré-escola, o ensino fundamental até o ensino superior para crianças e jovens. Isso na idade educacional que nós temos no Brasil, de acordo com os critérios da ONU, demanda um investimento alto, de pelo menos 10% do PIB.

ABr: A Constituição Federal de 1988 estabeleceu um prazo de cinco anos para que todas as terras indígenas fossem identificadas e demarcadas. Passados 21 anos do fim desse prazo, pouco mais de 44% foram homologados. Como o senhor pretende resolver a questão da demarcação de terras indígenas?
Zé Maria: O conflito fundamental que nós temos em relação a isso, não só com as terras indígenas, mas também com os quilombolas, é justamente a prioridade que tem sido dada nas últimas décadas ao agronegócio. Essa lógica tem levado a que todas as terras do país sejam disponibilizadas para as transnacionais ao custo que for. Como é que você resolve: você tem que nacionalizar as terras, organizar um processo de produção de alimentos que dê conta das necessidades do país, mas que respeite o meio ambiente, não use agrotóxicos, não desmate as florestas como tem sido feito pelo agronegócio e, em segundo lugar, tem que respeitar os territórios indígenas e quilombolas.

ABr: É possível tornar o passe livre uma realidade? Como? Como o governo federal pode atuar para garantir melhorias na mobilidade urbana nos grandes centros?
Zé Maria: Como eu disse antes, é necessário estatizar o sistema de transporte, destinar um percentual do PIB, nós falamos em 2% do PIB para essa área. Mas é um problema de escolha como sempre. Recursos há, não é preciso aumentar impostos para isso. É utilizar os recursos que o país tem para isso, em vez de dar os recursos para desonerar a folha de salário de uma empresa, para reduzir impostos de uma empresa ou para aumentar a rentabilidade dos bancos como se faz.

ABr: Como garantir a manutenção de um sistema de saúde público, universal e gratuito e enfrentar os atuais gargalos? Como suprir a falta de médicos nas regiões mais isoladas?
Zé Maria: O Sistema Único de Saúde [SUS], no papel como concepção, é uma das coisas mais avançadas do mundo. Mas infelizmente, depois da adoção do SUS como legislação no nosso país, os governos têm feito o oposto do que seria para se colocar em prática esse sistema. O que tem é se avançado no processo de privatização cada vez maior do sistema de saúde e, mesmo os investimentos públicos que se fazem na saúde, boa parte deles é repassada ao setor privado da saúde. Então o primeiro problema que nós temos é falta de investimento. Segundo, precisa desenvolver programas eficazes de saneamento básico, de água potável. Metade da população brasileira não recebe água potável, saneamento básico não existe para mais da metade da população. Então não adianta você tratar a pessoa e botar ela para viver em cima do esgoto, ela vai ficar doente de novo. Médico é uma coisa essencial, da mesma forma que professor é uma coisa essencial em qualquer sociedade. Mas você não tem um sistema mais amplo para formar mais médicos, pessoas que saem do próprio povo. Para você entrar numa faculdade de medicina você tem que praticamente ser filho de rico. São raras as exceções. O povo pobre não tem capacidade de se formar como médico? Tem capacidade. É preciso dar oportunidade. Se você dá a oportunidade você vai ter médicos que queiram trabalhar na periferia, que queiram ajudar sua família, ajudar pessoas que são iguais a elas.

Com informações da Agência Brasil.

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Com um programa de governo que defende a anulação de todas as privatizações, o candidato do PSTU à Presidência da República, Zé Maria, quer a reestatização da Vale do Rio Doce e uma Petrobras 100% estatal. Para ele, apenas dessa forma, essas empresas poderão beneficiar unicamente a população.

"As autoridades enchem a boca pra falar que somos a sexta economia do mundo. Mas como um país tão rico como o Brasil, o povo é obrigado a viver de forma tão precária como nós vivemos? É que quem controla a riqueza do nosso país são as grandes empresas e os bancos. É preciso inverter esta lógica. A riqueza que produzimos tem que estar a serviço dos interesses dos trabalhadores", frisou.

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Na semana passada, o candidato esteve em Marabá (PA), onde está instalada a Vale do Rio Doce. "Um estado imensamente rico em recursos naturais, como ferro e níquel, mas que impõe à pobreza para grande parte da população. O que é feito com toda a riqueza do estado? Tudo é explorado por multinacionais, a exemplo da Vale que foi privatizada. É preciso reestatizar a Vale do Rio Doce e colocá-la sobre o controle dos trabalhadores para que sua produção seja investida em saúde, educação, moradia, aposentadoria, transporte e reforma agrária", salientou, na ocasião.

A Vale é considerada a terceira maior mineradora do mundo e destaca-se na produção de minério de ferro e níquel. A empresa foi privatizada em 1997.

Zé Maria já havia defendido uma Petrobras 100% estatal. "Não podemos deixar que a maior empresa do nosso país esteja a serviço dos lucros dos acionistas. Defendemos a volta do monopólio estatal do petróleo como forma de fortalecer a Petrobras", explicou.

O candidato à presidência do PSTU, Zé Maria, afirmou em entrevista gravada ao Jornal Nacional, da TV Globo, que defende o não pagamento da dívida interna e externa. Segundo ele, essa medida vai "melhorar a vida do povo". O candidato disse ainda que se eleito quer estatizar o sistema financeiro. "O Brasil não pode continuar subordinado ao mercado internacional", disse.

Já o candidato José Maria Eymael (PSDC) destacou sua ação como constituinte, disse que aprovou 145 propostas e explicou que tentará implementar a Constituição efetiva. Segundo ele, a definição sobre o modelo de sociedade prevê que ela seja "livre, justa e solidária". "A Constituição tem que ser cumprida", disse. O candidato afirmou ainda que é a favor de um novo sistema tributário "mais simples" e com "menos impostos".

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Após encerrar a série de entrevistas ao vivo com os principais candidatos à Presidência, o Jornal Nacional passou a exibir desde ontem uma entrevista gravada de 40 segundos com os candidatos que possuem menos de 3% das intenções de votos, os considerados nanicos. O formato foi acordado com todos os partidos. Ontem, foi a vez de Eduardo Jorge (PV) e Luciana Genro (PSOL). Ainda terão espaço no telejornal esta semana os candidatos Rui Costa Pimenta (PCO), Levy Fidelix (PRTB) e Mauro Iasi (PCB).

A presidente Dilma Rousseff, o candidato tucano Aécio Neves e o então candidato do PSB, Eduardo Campos, já participaram da sabatina do telejornal. A agora candidata pelo PSB, Marina Silva, que também figura entre os principais candidatos, deve ter sua entrevista ao vivo agendada para a semana que vem. Marina assumiu oficialmente o cargo após a morte do ex-governador Eduardo Campos, vítima de acidente aéreo na semana passada.

Ao discorrer sobre a política energética brasileira, o candidato à Presidência Zé Maria, do PSTU, afirmou que a transição para uma energia limpa passa pela ruptura com o controle que, segundo ele, o setor privado detém sobre o governo. Para ele, o governo deveria deixar de incentivar o setor automobilístico e passar a favorecer o transporte coletivo e a malha ferroviária brasileira.

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Zé Maria participou de debate com candidatos à presidência no último sábado (9), quando foi perguntado sobre seus projetos, caso eleito, para o setor energético. “Enquanto as grandes empresas e as multinacionais continuarem a mandar no Brasil, não vai haver mudança de política econômica porque não interessa a elas, pois dá mais lucro manter como está”, disse.

O candidato defendeu a descentralização da produção hidrelétrica, por meio de pequenas usinas. Segundo ele, a construção de grandes usinas, como Santo Antônio, Jirau e Belo Monte, atende a interesses de empreiteiras, que investiram nos governantes quando eram candidatos.

“O governo brasileiro repassou o controle desse sistema para empresas privadas, num regime de concessão que é um absurdo completo. As empresas se comprometem com o fornecimento de energia, se não conseguirem, elas ligam as termelétricas, que não só aumentam a poluição, mas aumentam o preço. Aí o governo banca através de empréstimos bancários os recursos que as empresas precisam para isso. E quem paga? Nós”, discorreu.

De acordo com Zé Maria, o país deve investir em pesquisas que revelem as melhores formas de fazer a transição. O foco, para ele, deve ser a energia eólica e solar, já que o Brasil é bem abastecido nos dois aspectos. O candidato criticou ainda a priorização de meios de transporte que causam engarrafamentos e poluição ao meio ambiente. “O que o governo faz? Investe dinheiro para melhorar o metrô e oferecer um serviço de transporte público de qualidade para as pessoas deixarem o carro em casa? Não. Ele pega recurso público e investe para ajudar as empresas a vender carro”, afirmou.

O debate ocorreu na Universidade de Brasília, onde os candidatos foram perguntados sobre os compromissos de seus programas de governo com a política energética, suas intenções de utilizar fontes de energia renováveis ou de continuar com os atuais modelos energéticos. De acordo com a organização do evento, oito candidatos à Presidência foram convidados. Apenas dois presidenciáveis compareceram (além de Zé Maria, Eduardo Jorge, do PV esteve presente), e outros dois enviaram seus representantes (Eduardo Campos do PSB e Luciana Genro do PSOL).

O Portal LeiaJá encerra, nesta sexta-feira (7), a divulgação do perfil dos onze candidatos à Presidência da República. Pelo Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU), José Maria de Almeida disputa o comando do Palácio do Planalto pela quarta vez, com o objetivo de “construir um Brasil para os trabalhadores”.

Nascido em outubro de 1957, Zé Maria começou sua militância política na década de 70, quando participou das greves operárias em São Paulo. Durante o regime militar, o metalúrgico foi preso duas vezes e torturado. O candidato também esteve à frente, em 1980, da fundação do PT e, posteriormente, da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

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Em 1992, após uma série de divergências com a direção do PT, ele foi expulso da legenda por defender o impeachment de Collor e não concordar com os rumos que o partido estava tomando. Dois anos depois, ele integrou o grupo que fundou o PSTU.

Neste ano, ele disputará o comando do Palácio do Planalto tendo a servidora pública Cláudia Durans na chapa, como candidata a vice-presidente. De acordo com as informações prestadas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a previsão orçamentária para a campanha é de R$ 400 mil.

O presidenciável defende a anulação de todas as privatizações, assim como um novo processo de regularização de terras para pequenos produtores rurais. "Uma verdadeira reforma agrária, que se encontra paralisada no governo Dilma, poderia também garantir alimentos para a população a um preço mais barato, além de garantir terra aos sem terras. Para isso, é preciso enfrentar o latifúndio agroexportador", diz o programa de governo.

Também está no programa de governo a redução da jornada de trabalho para 36 horas semanais, sem diminuição nos salários. "Assim daria para abrir novos postos de trabalho e melhorar as condições de trabalho dos já empregados". Zé Maria também defende o fim do fator previdenciário, a destinação de 10% do Produto Interno Bruto para a educação e de outros 10% do PIB para a saúde.

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A presidente Dilma Rousseff (PT) recuperou a preferência do eleitorado em Pernambuco. De acordo com um levantamento divulgado, nesta segunda-feira (4), pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), encomendado pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio, a petista teria 40% dos votos pernambucanos na disputa pela reeleição. Já o ex-governador Eduardo Campos (PSB), apresenta uma queda na preferência estadual, 30% dos entrevistados apontaram que votariam nele para presidente.   

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O tucano Aécio Neves receberia 4% dos votos e o Pastor Everaldo (PSC) 1%. Zé Maria (PSTU), Eymael (PSDC), Levy Fidelix (PRTB), Rui Costa Pimenta (PCO), Eduardo Jorge (PV) e Luciana Genro (PSOL) não contabilizaram um ponto percentual. Os indecisos somam 26%.

“O dado deixa claro que ela tem condições de vencer a eleição em Pernambuco”, avalia o cientista político e coordenador da pesquisa, Adriano Oliveira. “O desenvolvimento da presidente Dilma certamente vem acompanhado de uma recuperação eleitoral, mas prefiro aguardar o guia eleitoral para saber se esta recuperação em Pernambuco também será nacional ou será apenas local”, observa. 

Para o estudioso, a estratégia saída de Campos do estado para tentar angariar votos em outras regiões do país, principalmente em São Paulo, maior colégio eleitoral do país, pode causar perda de votos no reduto eleitoral dele. 

“No momento em que Eduardo Campos sai do estado, deixa um vazio. Parece até um paradoxo, eu saio do meu estado para tentar ganhar a eleição para presidente, mas aí eu termino perdendo o capital eleitoral no meu estado. Correndo o risco de perder no próprio estado dele”, pontua Oliveira. 

Campos também aparece com o percentual menor do que o da presidente Dilma, quando a análise dos votos é por regiões. Na capital pernambucana, ela seria votada por 32% dos eleitores, enquanto o ex-governador é preferido por 31%. Aécio teria 3%, Pastor Everaldo 1% e Zé Maria 1%. No Agreste a petista receberia 44% dos votos, Eduardo Campos 26% e Aécio Neves 4%. 

A diferença entre Dilma e Campos fica mais acentuada no Sertão e no São Francisco. A presidente teria 57% no Sertão, Eduardo 20%, Aécio 3% e Pastor Everaldo 1%. No São Francisco, a petista receberia 52% dos votos, o socialista 21%, o tucano 4%, Pastor Everaldo 2% e Levi Fidelix 1%. 

A situação é revertida pelo pernambucano entre os eleitores da Região Metropolitana do Recife (RMR) e da Zona da Mata. Na RMR, Campos configura 34% dos votos, a presidente é preferida por 33%, Aécio Neves por 3% e Pastor Everaldo por 1%. Já na Mata o percentual é ainda maior, o ex-governador aparece com 37%, Dilma teria 35%, Aécio Neves 4% e Pastor Everaldo 1%. 

Quando as intenções de voto são aferidas a partir do nível de escolaridade, para os que concluíram até o ensino fundamental a presidente Dilma configura 41% da preferência contra 30% de Eduardo. Aécio receberia 3% dos votos e Pastor Everaldo 1%. Aos que concluíram o ensino superior 40% votariam em Dilma, 28% escolheriam Campos para presidir o país, 7% prefeririam Aécio Neves e 1% Zé Maria. Os candidatos não citados nas regiões e por nível de escolaridade não atingiram 1% das intenções de votos.

O Instituto ouviu 2.482 pernambucanos, entre os dias 28 e 29 de julho. A margem de erro da pesquisa é de 2,0 pontos percentuais e a confiança é de 95%. O levantamento foi registrad junto a Justiça Eleitoral, sob os números PE-00010/2014 e BR-00260/2014, no dia 25 de julho de 2014. 

Dados espontâneos

Ao serem provocados para indicar espontaneamente em quem votaria, Dilma permanece na liderança, com 36%, e Campos receberia 24%. Mesmo sem estar na disputa, o ex-presidente Lula (PT) também é apontado pelos entrevistados, 3% votaria nele. Aécio Neves aparece como o preferido de 3% e 2% indicaria outros candidatos não nominados. Os indecisos, neste caso, somam 32%. 

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O candidato à Presidência da República, Zé Maria (PSTU), cumpriu agenda de campanha hoje (30) no Rio Grande do Sul. O candidato criticou o financiamento privado de campanhas eleitorais. Ele também voltou a defender o fim do pagamento da dívida pública e um modelo econômico que priorize os trabalhadores. O candidato panfletou e conversou com operários nas fábricas da MWM Motores e AGCO, de tratores e colheitadeiras, ambas em Canoas, região metropolitana de Porto Alegre. No período da tarde, fez campanha na General Motors de Gravataí.

"Os grandes partidos recebem milhões dos bancos, empresas e empreiteiras para suas campanhas e, se eleitos, vão ter que devolver esse investimento na forma de políticas que os beneficiem. Nossa candidatura, ao contrário, é financiada unicamente pela militância e os jovens e trabalhadores que apoiam nossa campanha", disse aos metalúrgicos da General Motors.

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Mais cedo, em Canoas, ele defendeu investimentos em saúde e educação em lugar do pagamento da dívida. “Para ter salário digno, saúde e educação pública de qualidade, a primeira coisa que tem que fazer é parar de pagar a dívida pública, que consome quase metade do Orçamento Federal todos os anos, e investir isso na melhoria das condições de vida dos trabalhadores”.

“Nossa candidatura propõe um outro modelo econômico, que não mais priorize os bancos, grandes empreiteiras e empresas, como faz o atual governo, mas as necessidades dos trabalhadores e da grande maioria da população, como saúde, educação e transporte público”, acrescentou.

O candidato à Presidência da República , Zé Maria (PSTU), visitou hoje (29) metalúrgicos da General Motors (GM), da unidade de São Caetano do Sul, no ABC paulista, ao lado da candidata a vice Cláudia Durans. Ele defendeu a redução da jornada de trabalho para 36 horas semanais, sem redução do salário, como meio de gerar mais postos de trabalho e estabilidade no emprego.

Na avaliação dele, os incentivos fiscais se mostram inócuos na preservação dos empregos. “Se dar dinheiro público para as empresas resolvesse o problema do emprego, os trabalhadores das montadoras teriam estabilidade no emprego pelo resto da vida, de tanto recurso que já foi dado a elas. As montadoras receberam por anos incentivos fiscais. Só com a desoneração fiscal e o Programa Inovar Auto, os cofres públicos deixaram de arrecadar das empresas R$ 27 bilhões”, apontou o candidato.

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Ele acrescentou que, além desses recursos, tem o dinheiro repassado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que deixa de ser aplicado em “ saúde, educação, transporte e moradia”. Com os recursos que o governo deixa de arrecadar, na opinião do candidato, poderiam ocorrer investimentos em áreas sociais.

Zé Maria também defendeu que o valor da remessa de lucros das montadoras ao exterior, estimado por ele em R$ 30 bilhões nos últimos quatro anos, seria suficiente para evitar as demissões no setor.

O PSTU lançou o site da campanha à Presidência da República de Zé Maria. Na página, é possível acessar a biografia do candidato, notícias e outras informações sobre a corrida eleitoral.

Com pouco tempo para a propaganda gratuita no rádio e na televisão, Zé Maria investirá na divulgação pelo site e pelas redes sociais. O comitê, inclusive, irá publicar vídeos para que o eleitor possa conhecer melhor as propostas do partido para o Brasil.

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Com orçamento bem menor que o das coligações, Zé Maria terá apenas R$ 400 mil para a campanha. “Nossas campanhas são modestas e em nada se comparam às campanhas milionárias do PT, PSDB e PSB, bancadas pelas multinacionais, empreiteiras e bancos que depois cobram em dobro a fatura. Mas o que nos faltam em recursos nos sobra em idealismo e força militante, porque nas lutas, nas ruas e nas greves nosso partido sempre se dedica a construir um Brasil para os trabalhadores”, frisou.

O candidato à Presidência da República pelo PSTU, José Maria de Almeida, o Zé Maria, fez duras críticas ao comportamento do PT nos últimos anos, partido que ajudou a fundar. Em entrevista exclusiva ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, antes de participar do Congresso em homenagem aos 25 anos da Federação Democrática dos Metalúrgicos de Minas Gerais (FSDM-MG), no Barreiro Velho, em Belo Horizonte, o político diz que o "crime do PT é dar essa ajuda mínima e extremamente limitada às famílias brasileiras, para que elas aceitem permanecer nessa situação, que segue sendo de extrema pobreza, ao mesmo tempo no qual eles deixam o grosso dos recursos ser repassado aos grandes bancos".

Ele admitiu que o PT ampliou significantemente o Bolsa Família e que o programa ajudou realmente as pessoas. "Mas o que essas famílias precisam de fato é emprego, salário e moradia dignos. Porque o PT faz uma propaganda que a prioridade é o pobre, mulher, negro, mas vamos às coisas concretas: gasta-se menos no Bolsa Família do que nos bancos", disse. "Como o próprio ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva disse no final do seu segundo mandato como presidente: nenhum empresário ou banqueiro do País poderia reclamar dele porque 'nunca antes na história desse País', eles ganharam tanto dinheiro. E é verdade. Só que não foi para isso que construímos o PT", declarou. Procurado, o PT não se manifestou o início da noite desta sexta.

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Zé Maria quer se apresentar como "uma outra alternativa" à polarização de PT e PSDB. "PSDB já governou o País e foi uma tragédia para os trabalhadores. O Eduardo Campos (PSB) já foi (do governo do) do PT e não é outra via, é o mesmo modelo econômico. E o PT nesses 12 anos só conseguiu demonstrar o mesmo sistema de governo dos anteriores, mantendo os privilégios para aqueles que sempre foram privilegiados", disse. Entre as suas propostas, estão o atendimento das demandas das manifestações: melhor acesso à saúde, educação, reforma agrária, além de estatização de bancos privados, reestatização do setor energético e de telefonia, nacionalização de terras e combate ao racismo, machismo, homofobia e preconceito com os pobres.

"São medidas que o PSTU acredita que só vão ser aplicadas no País por um governo que seja da classe trabalhadora que rompa de fato com os grandes empresários e banqueiros, do sistema financeiro", declarou. Embora seja candidato, Zé Maria acredita que o sistema eleitoral seja suficiente para realizar esses projetos. "As eleições no Brasil são completamente controladas pelo poder econômico, padece de falta de democracia absurda. Tem que botar o povo na rua, tem que aumentar o número de greve, tem que radicalizar o povo. Sem o povo mobilizado, não vamos ter condições de mudar o que está aí", declarou.

A campanha dele prevê gastos de R$ 200 mil enquanto as dos principais candidatos são de milhões e o partido terá cerca de 40 segundos na TV enquanto as outras principais legendas terão a partir de dois minutos. "Não aceitaremos financiamento de empresas. Nossa campanha se dará pela ajuda da nossa militância, dos movimentos sociais e trabalhadores, de uso intensivo da internet e do tempo da TV", disse. Questionado sobre quem o PSTU apoiaria se o pleito nacional fosse decidido em segundo turno sem a sua participação, Zé Maria foi enfático: "Não apoiaríamos em nenhum".

Frente de Esquerda

Em Belo Horizonte, o PSTU e o PSOL se uniram e formaram a Frente de Esquerda. Perguntado sobre o motivo de não ter se criado algo parecido nacionalmente - a candidata do PSOL à presidência é Luciana Genro -, Zé Maria explicou que não houve um acordo entre os partidos.

"Em Belo Horizonte, conseguimos uma base de apoio ao projeto, ao programa, que fortalece as nossas ideias. E nacionalmente não houve acordo", disse. Segundo ele, o PSTU tem o objetivo de ganhar as pessoas para lutar por transformações profundas nessas eleições e o PSOL não concordou. "Eles nos disseram que não poderiam defender propostas tão radicais, porque isso dificultaria a conquista de votos. E aí disse a eles: olha, eu fui fundador do PT em 1980 e no começo o debate era esse: Lula foi candidato a governador de SP em 1982, teve 10% dos votos. Nós achamos bom e ele, uma desgraça. Porque ele tirou a conclusão que se não fizesse uma aliança com o empresariado, para ter financiamento e apoio na mídia, não teria como ele chegar à Presidência da República", contou. "Argumentei para o PSOL que esse movimento eu já vi, sei como começa e como acaba. Não vamos repetir isso. Queremos voto, mas com um conteúdo, aquele que defendemos", completou.

Denúncias

 

Zé Maria comentou que toda eleição é "um festival de baixaria" e às vezes há razão de se fazer denúncias contra os candidatos. "Está certa essa denúncia contra o Aécio, porque esse choque de gestão que ele diz ter feito em Minas Gerais só foi a maneira de dizer a mesma coisa que o Geraldo Alckmin (PSDB) faz em São Paulo ou que o PT faz em nível nacional. E essa promiscuidade se aproveitar de recursos públicos para o privado começa já na campanha eleitoral", declarou, citando o financiamento das empreiteiras nas campanhas e depois denúncias posteriores de superfaturamento de obras.

"Tudo isso é uma bandalheira. E todos eles fazem isso, porque é uma prática comum nesse País. Para acabar com essa corrupção deveria colocar os corruptos na cadeia e confiscar os bens dos corruptores também. Mas isso nunca se fez", ressaltou. Sua agenda de hoje foi a primeira em Belo Horizonte desde o início da campanha. Zé Maria informou que virá novamente a Minas Gerais na semana que vem, para um evento na cidade de Mariana, mas que retornará a Belo Horizonte mais vezes até o dia da votação.

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