Tópicos | assinatura

A União Europeia confirmou a expectativa e sacramentou nesta quarta-feira, 30, um acordo comercial e de cooperação com o Reino Unido. A informação foi divulgada pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. Além dela, o documento foi firmado pelo presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.

Em sua conta no Twitter, Von der Leyen disse que o documento será também assinado mais tarde em Londres, pelo primeiro-ministro Boris Johnson.

##RECOMENDA##

"Foi um caminho longo. É hora agora de deixarmos o Brexit para trás", comentou a autoridade da UE. "Nosso futuro é feito na Europa", argumentou.

Michel, por sua vez, comentou o assunto também no Twitter: "Um novo capítulo, uma nova relação", disse.

O Google anunciou que seu serviço de assinatura já está funcionando no Brasil. O Google Play Pass oferece mais de 650 jogos e aplicativos pagos na plataforma, gratuitamente, para seus usuários. Nos apps escolhidos, não há presença de anúncios, nem a necessidade de pagamentos adicionais. Inaugurado em setembro de 2019, nos Estados Unidos, o serviço funciona em mais de 40 países.

De acordo com o Google, o pacote de assinatura inclui games e apps criados por desenvolvedores brasileiros, como Sudoku e Crossword Puzzle Free, além de jogos internacionais, como Terraria, Monument Valley, Risk, Star Wars: Knights of the Old Republic, entre outros. 

##RECOMENDA##

Para facilitar a navegação, ao assinar o serviço os usuários passam a ver uma nova aba na loja de aplicativos chamada Play Pass, que reúne todos os apps com a etiqueta do pacote. Cada assinatura do Play Pass dá acesso a até 6 pessoas, cada uma com direito a uma conta individual. Para quem quiser experimentar, a empresa disponibiliza um teste gratuito por dez dias. 

O serviço de assinatura custa R$ 9,90 mensais ou R$ 89,99 por ano e para contratar um dos planos basta abrir o aplicativo da Play Store, clicar no menu no alto, à esquerda, e procurar “Play Pass".

A queda no mercado brasileiro de veículos em razão da crise provocada pela pandemia do coronavírus atingiu de forma diferente os segmentos de mercado. Enquanto as vendas de modelos de massa, ou de alto volume, registram queda acima de 30%, as de modelos premium, ou de luxo, apresentam recuo abaixo de 20%, informa Johannes Roscheck, presidente da Audi do Brasil.

Os modelos premium representam cerca de 2% das vendas totais do mercado e, no ano passado, somaram 50 mil unidades. A empresa anunciou ontem um projeto piloto de carro por assinatura, inédito no segmento de veículos premium e visto como uma das soluções para o futuro da mobilidade.

##RECOMENDA##

Chamado Audi Luxury Signature, ele permite que o cliente, ao invés de comprar um modelo da marca, faça assinatura de um serviço pelo qual terá direito a rodar até 2 mil km por mês. A mensalidade varia de R$ 9,6 mil a R$ 13,3 mil, dependendo do carro escolhido, e inclui seguro, IPVA, licenciamento, assistência 24 horas, manutenção preventiva e tem a blindagem como opção.

Para esse programa piloto que será feito apenas em São Paulo, a Audi vai disponibilizar 20 modelos A6, A7 Sportback, Q8 e Audi e-tron, primeiro carro 100% elétrico da marca e grande aposta para o mercado brasileiro. Todos custam acima de R$ 400 mil. O plano tem duração de dois anos e, após o prazo, o consumidor pode comprar o veículo ou substituir a assinatura por outro modelo.

"Já temos 35 interessados", informa Roscheck, a maioria de grandes empresas. Segundo ele, nesta fase de teste a empresa não pretende ampliar o número de modelos disponíveis para o programa. "Precisamos acompanhar os clientes e entender suas necessidades e, se der certo, ampliar no futuro."

Ele ressaltou que a indústria da mobilidade passa por uma revolução intensa e o avanço da tecnologia permite explorar novos modelos de negócios. "Mais do que ser a primeira montadora a oferecer esta modalidade, nosso objetivo é deixar que o cliente decida se quer adquirir ou usufruir os modelos Audi, de acordo com sua realidade".

A Audi projeta para este ano vendas similares às de 2019. De janeiro a agosto a marca vendeu 3.917 veículos, 5,4% a mais que no ano passado, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

Roscheck disse que este ano tem sido muito importante para a marca, com vários lançamentos, em especial o do elétrico e-tron. Desde abril, foram vendidos 111 unidades do SUV que custa R$ 512 mil e tem autonomia de quase 450 quilômetros com carga total na bateria.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Claro está preparando o lançamento nas próximas semanas de um serviço alternativo à TV por assinatura, afirmou nesta terça-feira o presidente do grupo, José Félix. Com a iniciativa, a operadora busca uma recuperação neste mercado, que vem encolhendo seguidamente nos últimos meses.

"Vamos lançar em algumas semanas serviço novo de televisão onde oferecemos pacotes alternativos a clientes que não têm acesso à TV oferecida pela Claro", afirmou ele, sem dar mais detalhes. "Entretenimento é coisa séria para nós. Teremos várias iniciativas para resgatar o interesse por TV fechada", complementou.

##RECOMENDA##

O lançamento da Claro virá após a operadora ter uma reclamação não atendida na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

O órgão regulador decidiu que os canais lineares pela internet não são um serviço de telecomunicações e portanto, não devem ser submetidos às regras do setor. A Claro havia denunciado a Fox na Anatel por oferecer seus canais diretamente aos clientes, por meio da internet, sem intermédio de uma operadora de TV por assinatura.

Nesta terça, Félix não detalhou a proposta do novo serviço, sinalizando apenas que será um produto com objetivo de atrair clientes de fora da base de TV por assinatura da companhia. Vazou na imprensa recentemente que a operadora estaria trabalhando em um serviço de streaming de vídeo "puro", para atender clientes de banda larga de qualquer operadora.

O Uber anuncia nesta terça-feira, 11, o lançamento de seu serviço de assinatura no aplicativo: o Uber Pass. A novidade, que chega ao Brasil por R$ 25 mensais, é um pacote de serviços que inclui descontos em viagens no app de transporte e na entrega de comida, pelo Uber Eats e pelo Cornershop. A ideia da empresa é reunir funcionalidades de vários de seus aplicativos em um único serviço.

Segundo George Gordon, diretor do Uber na América Latina, o Brasil tem potencial para receber o serviço, pois é um dos principais países na operação dos aplicativos da empresa.

##RECOMENDA##

Em um momento em que a pandemia de coronavírus tem impacto na vida financeira das pessoas, a empresa espera que o Uber Pass seja uma forma de auxiliar os usuários a gastar menos. "Esse serviço é uma forma que pensamos para ajudar as pessoas a economizarem dinheiro no transporte e na entrega de comida e de outros itens", explicou Gordon, em entrevista ao Estadão.

Mais especificamente, nos benefícios estão previstos entregas gratuitas em todos os pedidos de Uber Eats de mais de R$ 30 e nos pedidos de Cornershop superiores a R$ 100. Além disso, a assinatura oferece 10% de desconto em todas as viagens de UberX em qualquer cidade brasileira. Para o lançamento, o Uber vai oferecer o primeiro mês de assinatura de forma gratuita.

"Nós esperamos que esse plano também beneficie nossos motoristas e entregadores parceiros. Com os benefícios, a expectativa é de que as pessoas peçam mais delivery e façam mais viagens para aproveitar os descontos, o que significa mais oportunidade de ganhos para nossos parceiros", afirmou Gordon.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Autorizado a retomar o comando da Prefeitura de Paulista, na Região Metropolitana do Recife, após ser afastado por suspeita de desvio de recurso público, o prefeito Júnior Matuto (PSB) minimizou a Covid-19 e convocou eleitores para participarem da posse. Com status de evento eleitoral, um carro de som foi contratado e uma aglomeração formou-se em frente à Câmara dos Vereadores do município, na manhã desta segunda-feira (10).

Citado em duas investigações da Polícia Civil que apuravam superfaturamento, peculato e lavagem de dinheiro na coleta de lixo e no aluguel de imóveis para agentes de saúde do município, Júnior Matuto estava longe do cargo desde o dia 21 de julho.

##RECOMENDA##

 Após a liminar assinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli, na última quinta (6), a expectativa é que o prefeito finalize o mandato. “Volto com a mesma serenidade que saí. Porém, com o compromisso renovado e a vontade fortalecida”, publicou em sua conta oficial no Facebook.

Para assinar o documento que valida sua volta ao posto, Júnior Matuto desrespeitou as recomendações sanitárias e convocou apoiadores, que estiveram presentes entre beijos e abraços. “Convoco todos os nossos colaboradores neste momento para juntos mostrarmos que a justiça foi feita [...] Fica aqui minha gratidão a todos que acreditaram e não saíram do nosso lado”, convidou.

[@#video#@]

O Google anunciou, nesta terça-feira (14), uma novidade para o seu serviço de assinatura de aplicativos, o Google Play Pass. Lançado em setembro do ano passado, o serviço - que permite acesso a jogos e apps de forma gratuita e sem anúncios - ganhou mais de 150 novos títulos, entre eles Sonic the Hedgehog e Golf Peaks

Além do conteúdo gratuito, a empresa informou um novo pacote de assinatura, que agora poderá ser anual, disponível por US $ 29,99 por ano, nos EUA (cerca de R$ 160, em conversão direta) a partir desta semana. 

##RECOMENDA##

Apesar das novidades, o serviço permanece indisponível no Brasil, mas começa a funcionar em telefones Android na Austrália, Canadá, França, Alemanha, Irlanda, Itália, Nova Zelândia, Espanha e Reino Unido, nesta semana.

Jair Bolsonaro não aceitou participar do compromisso de combater a desinformação e a propagação de fake news em meio à pandemia. O documento foi assinado pelas autoridades de 132 países, a exemplo dos Estados Unidos, Reino Unido, Bolívia, Argentina e Venezuela. 

Mas o Brasil preferiu seguir o exemplo de países comunistas como China, Cuba e Coreia do Norte. O Itamaraty não esclareceu sobre a decisão de não aderir à iniciativa. No mês passado, o Supremo Tribunal Federal fechou o cerco ao "gabinete do ódio" e apreendeu documentos, computadores e celulares em endereços de 17 pessoas ligadas ao presidente Jair Bolsonaro. 

##RECOMENDA##

Como revelou o Estadão em setembro do ano passado, o "gabinete do ódio" está instalado dentro da estrutura do gabinete do presidente da República. A atuação do grupo é investigada pelo inquérito do STF que apura ameaças, ofensas e a disseminação de fake news contra integrantes da Corte e seus familiares.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou que o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, irá assinar amanhã (20) o novo protocolo da pasta a respeito do uso da cloroquina no combate ao coronavírus. Segundo Bolsonaro, o protocolo irá recomendar o uso do medicamento a partir dos primeiros sintomas.

O presidente, em entrevista à Rede Nordeste de Rádio e ao Blog do Magno, afirmou que, por ora, não estuda nomear novo ministro da Saúde. "Por enquanto, deixa lá o general Pazuello. É um tremendo de um gestor", afirmou Bolsonaro.

##RECOMENDA##

Bolsonaro afirmou também que mantém laços de amizade com o ex-ministro da Saúde, Nelson Teich. "Gosto dele (Teich), estou quase apaixonado por ele", afirmou. Segundo o presidente, "ele (Teich) tem ligado para o Pazuello e dado dicas sem aparecer".

Um vídeo que viralizou nesta terça-feira (28), mostra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) admitindo que não lê tudo o que assina. Além disso, o presidente disse que tem dificuldade para interpretar tudo por conta do tamanho dos documentos.

"Tem muita coisa que eu assino que eu leio a ementa apenas. Tem decreto que tem 20 páginas e às vezes tem um palmo de papel para assinar ali. E não é só ler, tem que interpretar também", revela Bolsonaro.

##RECOMENDA##

Confira o vídeo:

[@#video#@]

 

 

O Ministério Público Federal obteve a condenação de um técnico em enfermagem que apresentou atestados médicos com assinaturas falsificadas. O réu trabalhava no Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes, localizado em Vitória, Espírito Santo, e apresentou quatro atestados falsos para justificar faltas entre 1º e 2 de junho de 2016, 27 de maio de 2016 e 1º e 5 de junho de 2017. 

Três dos atestados apresentados teriam sido emitidos por médicos do próprio hospital universitário. O último estava no nome de um profissional do Pronto Atendimento do Trevo, onde o réu também trabalhava. Apesar de os atestados em tese terem sido emitidos por médicos diferentes, chamou a atenção o fato de todos estarem redigidos pela mesma caligrafia.

##RECOMENDA##

Em depoimento, dois médicos do hospital negaram ter emitido os atestados e um deles afirmou que, após o depoimento do técnico em enfermagem à Polícia Federal, foi procurado e recebeu um pedido de desculpas por ter feito um atestado falso em seu nome. Apesar disso, o réu negou as falsificações. 

A justiça determinou como punição o pagamento de uma multa no valor de quatro vezes o último salário do réu. Ele também ficará impedido de fazer contratos com o Poder Público e de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios por três anos. O valor da multa será revertido para a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC) responsável por administrar hospitais universitários.

A apresentação de atestados médicos falsos por servidores e agentes públicos é crime e configura improbidade administrativa. Em caso de comprovação da fraude, as penas possíveis são a perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano (se houver), perda da função pública, suspensão dos direitos políticos por até dez anos, pagamento de multa civil até 100 vezes a remuneração do condenado e a proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios por até dez anos.

LeiaJá também

--> Páscoa gera 14 mil vagas de trabalho temporário

--> Sine oferece 129 vagas de emprego

O presidente da República, Jair Bolsonaro, assinou a proposta de reforma administrativa, que será enviada ao Congresso somente depois do carnaval. Conforme o jornal O Estado de S. Paulo apurou, a proibição ao servidor público de se filiar a partido político foi retirada do texto analisado e referendado por Bolsonaro. O ponto polêmico foi anunciado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, ainda no ano passado no início das discussões sobre o tema.

De acordo com interlocutores ouvidos pela reportagem, Bolsonaro resolveu bater o martelo de vez na proposta porque foi convencido por integrantes da equipe econômica da importância e da urgência do tema para a economia do País.

##RECOMENDA##

A avaliação é de que a demora no envio da matéria foi uma sinalização ruim para os agentes do mercado, mostrando que a estratégia de continuar com as reformas perdeu ritmo dentro do governo.

Com o envio da matéria, equipe econômica e lideranças do governo no Congresso vão intensificar a articulação política em prol de 12 propostas tidas como prioritárias para a agenda econômica.

A lista foi apresentada a Bolsonaro e inclui, além da reforma administrativa, a reforma tributária, a autonomia do Banco Central, o marco legal de cabotagem, nova lei do gás, privatização da Eletrobras, PEC do Pacto Federativo, PEC dos Fundos Públicos, PEC Emergencial, marco legal do saneamento, alteração do regime de partilha e o marco legal do setor elétrico.

Desde o ano passado, o governo vinha prometendo enviar aos parlamentares um texto próprio para a reforma administrativa.

Neste mês de fevereiro, o governo ameaçou desistir do envio "por falta de clima político", mas voltou atrás e agora trabalha para entregar a proposta logo depois do carnaval.

Pelo que já foi divulgado do texto que estava em construção, haverá redução no número de carreiras e também no salário inicial, além de mudanças na chamada estabilidade do servidor.

A ex-sinaleira Cleomar Marques teve o pedido de benefício negado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) por não poder assinar os documentos que autorizam o pagamento. No entanto, a mulher não consegue assinar a documentação porque perdeu os braços e as pernas depois de uma infecção generalizada. O caso foi registrado em Porto Velho, Rondônia. 

Cleomar já entrou com três pedidos no INSS em 2019, mas todos eles foram negados. "Uma servidora puxou os papéis e perguntou: 'quem vai assinar? Você assina?'. Eu disse que não podia assinar, mas sim a minha filha ou minha mãe. A mulher então olhou e disse: 'ah, então não vale'. Ela pegou o papel, rasurou e jogou fora", revelou a mulher ao Jornal Rondônia.

##RECOMENDA##

Cleomar também tentou requerer o benefício assistencial à pessoa portadora de deficiência, mas o pedido também foi indeferido pelo INSS porque a renda per capta da família é superior a 1/4 do salário mínimo - o que representa R$ 238,50. A mulher informa que precisa do dinheiro porque não pode mais trabalhar e a sua filha precisa ficar em casa para ajudá-la dentro de casa.

À Rede Amazônica, o INSS diz que o pedido foi indeferido por falta de período de carência, no ano passado. Depois, um novo benefício foi solicitado, também acabando indeferido por apresentar renda per capita superior a 1/4 do salário mínimo.

O INSS informou ainda que atendeu pessoalmente a filha de Cleomar e foi informado que um novo requerimento poderia ser feito se houvesse alteração da composição do grupo e também da renda familiar junto ao Cadúnico. Ainda segundo o instituto, Cleomar agora pode procurar o INSS, pois poderá solicitar o requerimento de um novo benefício.

Especialistas em Direito Constitucional identificaram levantaram dúvidas em relação à legalidade o decreto que facilita o porte de armas de fogo, assinado pelo presidente Jair Bolsonaro nesta terça-feira, 8.

Segundo os juristas ouvidos pelo Estado, o texto publicado pelo governo contraria termos da lei aprovada pelo Congresso para o tema, extrapola as reponsabilidades do Executivo, e cria regras novas de forma irregular. Eles ainda alertam que o documento pode ser suspenso tanto pelo Judiciário quanto pelo Legislativo até ser analisado cuidadosamente.

##RECOMENDA##

O presidente da Comissão de Segurança Pública da Ordem dos Advogados do Brasil seção São Paulo (OAB-SP), Marcos Soares, afirma que a redação do decreto traz dúvidas que precisam ser sanadas. Ele cita como exemplo a autorização de armas para advogados, que está colocada em um parágrafo do texto que trata dos agentes públicos que terão direito de portar armas de fogo.

"É uma redação duvidosa. São advogados que exercem função de agentes públicos? Procuradores estaduais, federais, municipais, defensores? Ou são todos os advogados, uma vez que exercem função pública? Há margem para discussão", afirma.

Já jurista Wáter Maierovitch, desembargador aposentado do TJ-SP e pesquisador sobre segurança pública, diz que há ao menos dois trechos ilegais no decreto do presidente Bolsonaro.

O primeiro está em relacionar profissões que têm direito ao porte. Maierovitch pontua que o Estatuto do Desarmamento estabelece que o requerente do porte de arma deve "demonstrar a sua efetiva necessidade" de andar armado, " por exercício de atividade profissional de risco". "Ao relacionar as profissões, a obrigação de demonstrar a efetiva necessidade da arma fica afastada", diz o jurista. "Isso contraria a lei", afirma.

O outro ponto ilegal, para ele, é uma trecho do decreto que determina que as autoridades devem presumir a veracidade das informações repassadas pelos solicitantes do porte de arma. "É uma inversão do ônus da prova. No Direito brasileiro, só atos da administração (pública) tem presunção de veracidade. Aumentando isso, (o presidente) passa do poder regulador dele".

Além de apontar problemas legais, Maierovitch, especialista no combate ao crime organizado, critica a liberação cruzando dados de duas estimativas internacionais: a primeira é que 35% das armas vendidas legalmente terminam nas mãos do crime organizado. A segunda é que o Brasil já é um dos grandes exportadores de armas, têm capacidade de fornecer armamento para o mercado interno.

"Na convenção da ONU sobre o crime organizado, em Palermo, em 2000, o comércio de armas ficou de fora por falta de quórum", diz, ao descrever o lobby da indústria bélica para derrubar barreiras às vendas de armas.

'Decreto não pode fazer isso', dizem professores

Para o professor Cláudio Langroiva, especialista em Direito Processual Constitucional da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Bolsonaro não poderia ter utilizado um decreto para tratar de temas tão abrangentes, como venda de armas, munição, regras para a concessão do Certificado de Registro, e regras para o porte de armas para várias categorias profissionais. Ele diz que, nos pontos em que o decreto contraria o Estatuto do Desarmamento, a lei federal deve prevalecer.

"Eu acredito que não há essa liberdade para um decreto presidencial quando existe uma lei reguladora. O decreto não pode fazer isso. O decreto tem de estar submetido a uma regulamentação específica para a área", diz Langroiva. "Esse tipo de ação é infeliz porque mostra o desejo de regulamentar certas matérias subvertendo a orgem constitucional legislativa - ou seja, tomar o um papel do Legislativo, que não lhe cabe."

O professor Cláudio Pereira de Souza Neto, que dá aulas de Direito Constitucional na Universidade Federal Fluminense (UFF), considera que há "várias inconstitucionalidades" no texto do decreto. Ele cita como exemplos de presunção, pela autoridade policial, de que declarações de efetiva necessidade para o uso de armas sejam verdadeiras, além da inclusão de categorias como jornalistas e conselheiros tutelares como atividade profissional de risco.

"Esse decreto não regulamenta, ele cria regras novas", diz Souza Neto. "Essa é uma matéria reservada ao legislador. O decreto é um ato administrativo, ele deve apenas regulamentar o texto legal."

Esses especialistas apontam que o documento pode ter efeito suspenso por um decreto legislativo, emitido pelo Congresso Nacional, ou por uma medida liminar no Supremo Tribunal Federal (STF). "Essas incompatibilidades, infelizmente, muito provavelmente acabarão sendo decididas no Judiciário. Caberá às autoridades e ao próprio Ministério Público no questionamento da validade dessa legislação", diz Langroiva.

O Instituto Sou da Paz, organização não governamental (ONG) criada a partir da campanha pelo desarmamento de 1997, divulgou nesta quarta-feira, 8, estimativa apontando que ao menos 19,1 milhões de brasileiros poderão solicitar porte de arma de fogo, segundo as regras do decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro na terça, que trouxe nova regulamentação para o Estatuto do Desarmamento, de 2003.

São quase meio milhão de caminhoneiros, 18,6 milhões de pessoas residentes em áreas rurais com mais de 25 anos, 30 mil conselheiros tutelares e 5 mil defensores públicos, segundo análise do instituto. O porte significa que essas pessoas podem andar armadas, com os revólveres e pistolas carregados, nas áreas urbanas e rurais.

##RECOMENDA##

Para chegar ao número, o Sou da Paz somou dados da Conferência Nacional dos Transportes (CNT), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Ministério da Família, da Mulher e dos Direitos Humanos e da Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos, divulgados entre 2013 e 2018.

O decreto lista uma série de profissões que tiveram o porte de arma liberado: instrutor de tiro ou armeiro, colecionador ou caçador, agentes do sistema socioeducativo, fiscais em geral, agentes de trânsito, detentor de mandato eletivo, advogado atuando como agentes públicos, oficial de justiça , proprietário de estabelecimento que venda arma de fogo ou clube de tiro, dirigente de clube de tiro, residente de área rural, profissional de imprensa que atue na cobertura policial, conselheiro tutelar, motoristas de empresas e caminhoneiros, funcionários de empresas de segurança privada e transporte de valor.

O instituto, assim como alguns juristas e o partido Rede Sustentabilidade, que já ingressou ação judicial contra o decreto, diz que o texto de Bolsonaro extrapola os limites de abrangência que um decreto tem para estabelecer regras, determinando normas que só poderiam ser criadas por leis (que passam por votação dos representantes da população, no Congresso). O presidente "está legislando por decreto, desrespeitando a separação de poderes e o debate democrático no Congresso Nacional", diz o documento, de três páginas.

"Não é aceitável um governo democraticamente eleito violar a separação de poderes, ignorar evidências científicas e governar apenas em prol dos desejos individuais de uma pequena minoria da população de mais alto poder aquisitivo", afirma o instituto.

nome

O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta terça-feira, 7, decreto que facilita o porte de arma de fogo e o acesso a munições para caçadores, atiradores esportivos e colecionadores (CACs), além de praças das Forças Armadas com mais de dez anos de serviço. Levantamento do Instituto Sou da Paz, com base em informações oficiais do Exército, de dezembro, aponta que a medida vai permitir que 255 mil CACs tenham permissão para andar armados.

Entre as principais mudanças, segundo o Planalto, está o aumento do limite de compra para 1 mil cartuchos (para cada arma de uso restrito) e para 5 mil (arma de uso permitido). Segundo Bolsonaro, o texto foi discutido por mais de dois meses. "Não é um projeto de segurança pública. É, no nosso entendimento, algo mais importante: um direito individual daquele que, por ventura, queira ter uma arma." O texto oficial do decreto não havia sido divulgado até as 23 horas.

##RECOMENDA##

No discurso, Bolsonaro destacou que os CACs terão permissão para transportar uma arma municiada e pronta para uso no trajeto entre a casa (ou o acervo) e o local das atividades. Embora essa autorização para atiradores já estivesse prevista em uma portaria do Exército, de 2017, ela ganha força com o decreto.

Importação

Segundo o presidente, o decreto também vai regulamentar a importação no País. "Nós quebramos também o monopólio e isso entra em vigor em 30 dias", afirmou. Hoje, a Taurus detém o mercado de armas. A taxação da atividade, porém, ainda será discutida. "Você não podia importar e, agora, acabamos com isso aí. Mesmo havendo similar aqui, você pode importar armas e munições", disse.

Outra mudança que aparece no texto do Planalto é que o porte passa a ser vinculado à pessoa, e não mais à arma. "Isso quer dizer que o cidadão não mais precisa tirar um porte para cada arma", diz o texto. O conceito de residência também deve mudar, com o porte passando a valer em toda a extensão da área particular. "Inclusive quando se tratar de imóvel rural, âmbito no qual o cidadão estará livre para a defesa de sua propriedade e de sua família contra agressão", afirma o governo.

Tanto apoiadores quanto críticos afirmam que o decreto representa um "passo fundamental" para esvaziar o Estatuto do Desarmamento, de 2003. Como é uma lei, no entanto, o estatuto só poderá ser alterado pelo Congresso. "Não temos mais uma política nacional voltada ao desarmamento", avaliou o presidente do Movimento Viva Brasil e líder do movimento pró-armas, Bene Barbosa. "O grande problema (do Estatuto) é que ele se tornou desconexo com a realidade social após o referendo de 2005."

Para Barbosa, o decreto responde a reivindicações antigas da classe de atiradores esportivos, que formou a base de apoio a Bolsonaro. "O acesso a 50 munições acabava fazendo com que o proprietário legal de uma arma de fogo não conseguisse treinar", afirmou.

Críticas

Pesquisadores e entidades de segurança pública defensoras do desarmamento criticaram as medidas. "Aos poucos, o presidente está desconfigurando o Estatuto", diz Rafael Alcadipani, professor da FGV-EAESP. Diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o sociólogo Renato Sérgio de Lima foi na mesma linha. "O governo vai autorizar vários segmentos a ter porte e ainda diminuir a fiscalização, na base da boa-fé", diz. "O Exército perde o poder de fiscalizar, vira só um lugar para registrar arma."

O Sou da Paz, também defensor do desarmamento, soltou nota em que diz que "o presidente beneficia um pequeno grupo de indivíduos em detrimento da segurança pública - uma vez que há impacto real na sociedade com 255 mil pessoas que poderão andar armadas nas ruas".

Ainda de acordo com o instituto, que usa dados obtidos via Lei de Acesso à Informação (LAI), o Exército tem hoje mais de 350 mil armas nas mãos de CACs. "São recorrentes os casos de desvio para o mercado ilegal." Outra crítica é à ampliação do limite de munições. "Em 2018, atiradores desportivos compraram mais munições do que as Forças Armadas do Brasil, não sendo plausível alegar que enfrentem uma escassez." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Estudantes brasileiros que tiverem interesse em assinar o YouTube Premium, serviço de assinatura do canal da plataforma de vídeos, terão direito a plano com desconto especial. Desde a última sexta-feira (5), o serviço passou a incluir a “assinatura de estudante”, que custa quase metade do valor disponível para quem não está mais em sala de aula.

O valor da assinatura vai de R$ 20,90, o pacote individual, para R$ 12,50, no estudantil, mantendo todos os benefícios do pacote mais caro. A plataforma promete funcionar sem anúncios, com modo off-line e trazer séries exclusivas e streaming de música. Além disso, será possível testar o serviço durante 30 dias de forma gratuita.

##RECOMENDA##

Esse modelo de pacote também está disponível para outros países como Estados Unidos, Canadá, Japão, México, Reino Unido e da Nova Zelândia, Rússia e Austrália. A solicitação do serviço para estudantes será dada para aqueles que tiveram aulas em tempo integral, em universidades credenciadas. A qualificação será analisada por um serviço de verificação. É preciso que o nome da instituição apareça no momento do cadastro.

Após o preenchimento dos dados também é necessário fornecer um documento de comprovação como histórico escolar ou certificado de matrícula. Se for aprovada, o YouTube liberará a assinatura por até quatro anos. Porém, é preciso atualizar os dados anualmente

LeiaJá também

--> Vazam detalhes do serviço de streaming da Apple

--> Google anuncia plataforma de videogames por streaming

--> Concorrência cerca Netflix no mercado de streaming

 O mercado livreiro vem passando por uma crise pesada há algum tempo e editoras e livrarias estão sendo obrigadas a fecharem as portas. No meio desse colapso editorial, um segmento nesse mercado vem ganhando cada vez mais força: os clubes de livro por assinatura.

Com a proposta de levar ao leitor um conteúdo diferenciado, sem precisar sair de casa, com livros surpresas e por um preço fixo, esses projetos vêm conquistando espaço e agradando diversos tipos de leitores. O LeiaJá listou três clubes de livros por assinatura, para que você possa conhecer os serviços, benefícios e custo de cada um. Confira:

##RECOMENDA##

Intrínsecos

O Intrínsecos, da editora Intrínseca, é um clube novo no mercado e começou a atuar em outubro de 2018. Todo mês, os assinantes recebem um livro inédito, em capa dura e edição colecionável (em tons pastéis). Junto ao livro, vem um marcador e um brinde surpresa.

Os livros são inéditos e o mesmo título pode ser distribuído posteriormente, mas com outra capa. As edições em capa dura são exclusivas do clube.

O Intrínsecos conta com dois planos: o Padrão, onde a assinatura custa R$ 54,90 por mês mais frete e o pagamento é feito em sistema de renovação automática, podendo ser cancelada a qualquer momento. Já no plano anual, o assinante paga R$ 49,90 por mês mais frete, em pagamento único (parcelável em 6 ou 12 vezes), com fidelidade de 12 meses - nesse plano, caso você queira interromper sua assinatura, haverá uma multa no valor de uma caixa.

Tag

Já a Tag, opera no mercado há mais tempo e tem mais de 35 mil assinantes ativos no Brasil. Com dois planos diferentes, Tag Inéditos e Tag Curadoria, é considerado o maior clube de livros por assinatura do país.

Na ‘Tag Inéditos’, o assinante recebe um livro que ainda não foi publicado no Brasil, com edição exclusiva, sobrecapa especial, infográfico da obra e um marcador de páginas. O plano pode ser mensal, R$ 49,90 mais frete (sem fidelidade) ou anual, R$ 39,90 mais frete (fidelidade de 12 meses).

Na ‘Tag Curadoria’, os livros são escolhidos por nomes como Mario Vargas Llosa, a escritora nigeriana Chimamanda Adichie e o cronista Luis Fernando Verissimo. As edições também são exclusivas e os títulos são distribuídos em capa dura e com um acabamento diferenciado. Além da obra, essa opção conta com revista sobre autor e obra, marcador de páginas, box colecionável um mimo literário. No plano anual, a assinatura custa R$ 55,90 (com fidelização) e R$ 62,90 (sem fidelidade).

Turista Literário

Com foco no público jovem, o Turista Litério visa a imersão do leitor na história, para isso oferece uma experiência única para seus assinantes. A caixa em que o livro chega, além de ser personalizada, é recheado de itens que complementam a história que será lida. No primeiro mês de assinatura, o assinante também recebe um passaporte literário, para registrar as viagens que fará (por meio de livros) ao longo de um ano.

Os livros do Turista Literário são obras lançadas recentemente, destinadas para o público YA (Jovem Adulto), além do título, o assinante recebe: um item para tocar, um souvenir, um selo, um guia de viagem, um item aromático e uma playlist exclusiva no Spotify para ambientar a leitura.

O valor da assinatura mensal é de R$ 71,90 + frete fixo de R$ 15 e pode ser cancelado depois do terceiro mês. Já a caixa avulsa, custa R$ 79,90 + frete fixo de R$ 15, nessa opção o assinante só recebe a caixa no mês que optar.

Fotos: Reprodução/SiteTag e Instagram/@turistaliterario

O presidente eleito, Jair Messias Bolsonaro, e seu vice, general Hamilton Mourão, assinaram nesta tarde, em sessão extraordinária realizada no Congresso Nacional, em Brasília, o termo de posse para o mandato de 2019 a 2022.

"Estou casando com vocês", brincou o 38º presidente enquanto assinava o termo com parlamentares presentes, que o ovacionaram.

##RECOMENDA##

Pouco antes, durante a sessão comandada pelo presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), Bolsonaro e seu vice leram o compromisso com a Constituição e ouviram do 1º secretário da mesa, deputado Fernando Giacobo (PR-PR), a leitura do termo de posse. Eles também cantaram o hino nacional.

Participaram da cerimônia o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli.

Vaias

Populares que acompanham a posse de Bolsonaro do lado de fora do Congresso receberam com vaias à apresentação dos componentes da mesa da cerimônia Rodrigo Maia; Eunício Oliveira (MDB-CE), presidente do Senado; e Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, foi, entretando, aplaudida.

Ainda do lado de fora, apoiadores do presidente disputaram os melhores ângulos para registrar, por celular, chegada do novo presidente ao Congresso. A segurança está reforçada. Atiradores de elite foram colocados sobre o Palácio do Itamaraty e em outros órgãos públicos de Brasília, no forte esquema de segurança, qualificado como o maior da história do País.

O aplicativo de pedidos de comida iFood iniciou os testes de um serviço de assinatura chamado iFood Plus, um plano mensal que permite aos usuários pagarem um valor fixo para ganhar frete grátis em todas as entregas. O novo serviço exige o cadastro de um cartão de crédito e não se aplica a pagamentos em dinheiro.

Desde o começo de dezembro, a empresa tem selecionado alguns usuários nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre para testar a novidade. Os convidados para participar do programa ganharam três meses grátis para testar a assinatura e, com o fim do período, precisarão pagar uma assinatura mensal.

##RECOMENDA##

O iFood deixa claro em seu regulamento que pode alterar, suspender ou cancelar a disponibilidade do iFood Plus a qualquer momento, sem a necessidade de aviso prévio. Como o serviço ainda está em fase de testes, não há previsão de quando ele será disponibilizado para todos os usuários da plataforma. Quem ainda não recebeu um convite, deve esperar até que a novidade seja expandida para outras localidades.

LeiaJá também

--> Entenda a nova taxa de importação de smartphones da Anatel

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando