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O diretório estadual do PSB desfiliou o vereador Camilo Cristófaro da legenda nesta quarta-feira, 4, após a repercussão de uma fala racista dita por ele durante reunião da CPI dos Aplicativos na Câmara Municipal de São Paulo. A decisão foi tomada pelo presidente estadual da sigla, Jonas Donizette, e será informada ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP).

Sem saber que seu áudio estava aberto durante a sessão, que ocorria de forma híbrida, o parlamentar comentou: "olha só, lavando a calçada, isso é coisa de preto". Em seguida, a vereadora Luana Alves (PSOL), que é negra, pediu que a reunião fosse suspensa e, depois, ao confirmar que a frase havia sido dita por Cristófaro, informou que faria uma representação formal à Corregedoria da Casa.

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Donizette classificou a fala como "grave" e disse que racismo é uma prática condenável pelo PSB, que, segundo ele, tem uma "negritude" muito forte. "Como o processo de expulsão exige um determinado trâmite legal, às vezes demorado, optei por despachar o ofício apresentado pelo próprio vereador no qual ele cita o artigo que trata de desfiliação", afirmou.

O ofício em questão foi enviado por Camilo Cristófaro ao PSB no dia 28 de abril. Nele, o vereador pede seu "imediato desligamento do diretório municipal de estadual do PSB" e cita o artigo 17, inciso sexto da Constituição Federal, o mesmo que trata de desfiliação partidária. "Diante desse pedido anterior ao fato, resolvi despachar e resolver assim de forma mais rápida", afirmou.

Ao Estadão, Camilo Cristófaro afirmou que a desfiliação tem a sua "anuência". "Fiz o pedido em 28 de abril", confirma. Em nota, o presidente da Câmara, vereador Milton Leite (União Brasil) repudiou o fato e afirmou que vê com "indignação imensa mais uma denúncia de episódio racista dentro da Câmara de Vereadores de São Paulo, local democrático, livre e que acolhe a todos".

Leite, que é negro, disse ainda "lutar com todas as forças contra o racismo, crime que insiste em ser cometido dentro de uma Casa de Leis e fora dela também". Do plenário, afirmou ainda que o ocorrido está sendo apurado e será encaminhado para a Corregedoria do Parlamento paulistano. "Que o corregedor dê celeridade ao processo. O desfecho cabe aos seus membros da Corregedoria. Não dá para aceitar mais isso", disse Leite.

O vereador de São Paulo Camilo Cristófaro (PSB) foi flagrado nesta terça-feira, 3, falando uma expressão racista durante a CPI dos Aplicativos na Câmara Municipal de São Paulo.

Na frente de outros parlamentares, o áudio vazado dizia: "Olha só, lavando a calçada isso é coisa de preto".

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Essa, entretanto, não é a primeira polêmica do político na Casa Legislativa paulistana.

Em março deste ano, ele trocou farpas com o vereador Adilson Amadeu (União Brasil). Segundo Cristófaro, o colega o teria ofendido em um grupo de WhatsApp interno, durante uma discussão sobre a atuação parlamentar na Feirinha da Madrugada, área de comércio no centro da cidade de São Paulo.

Cristófaro ingressou com uma representação na Corregedoria da Câmara Municipal de São Paulo contra Amadeu.

Em setembro de 2019, o vereador do PSB foi acusado em um outro caso de racismo. No plenário da Câmara Municipal, ele chamou o vereador Fernando Holiday (Novo) de "macaco de auditório".

Na época, Holiday disse ao Estadão que se sentiu "revoltado" ao ouvir as falas. Cristófaro se defendeu dizendo que a "macaco de auditório" é uma "expressão popular".

Caixa 2

Na legislatura anterior (2017-2020), Cristófaro foi condenado à sanção máxima pelo Tribunal Regional Eleitoral por fazer captação ilícita de recursos financeiros durante as eleições de 2016 e ainda foi acusado de receber verbas de campanha da mesma "laranja" que teria abastecido a candidatura de José Auricchio Jr. (PSDB), prefeito de São Caetano do Sul, na época. Na época, o vereador perdeu o mandato, mas conseguiu restituir seu cargo após uma decisão do ministro do STF Luiz Fachin.

Transfobia

Na sessão de volta à Casa, Cristófaro teve uma atitude transfóbica no plenário da Casa ao chamar o vereador Thammy Miranda (PL) no feminino. "Cumprimentar a Thammy, quem eu vi nascer. Filha da Maria Odete, amiga do Colégio Regina Mundi, da minha irmã... Filha, na época, da minha amiga Maria Odete, quando fui visitá-la na Aclimação", disse na época.

Miranda era quem iria assumir o cargo de Cristófaro após a decisão do Tribunal Regional Eleitoral.

O Estadão entrou em contato com o vereador para questionar sobre o episódio desta terça-feira, na CPI dos Aplicativos, mas não obteve retorno até o fechamento essa matéria.

O senador Humberto Costa (PT) confirmou, nesta segunda-feira (18), que pedirá acesso aos áudios de sessões do Superior Tribunal Militar (STM) durante o período da ditadura no Brasil. A Comissão de Direitos Humanos, presidida pelo petista, deverá analisar o conteúdo.

Segundo o parlamentar, nesses áudios fica claro que os ministros sabiam das torturas, já que falavam sobre elas. Esses áudios foram divulgados pelo Jornal O Globo, na coluna da jornalista Miriam Leitão, que também já foi torturada.

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"Estou requerendo que a Comissão de Direitos Humanos tenha acesso a esses áudios e que nós possamos fazer uma análise do seu conteúdo", declara o senador.

Ele destaca que "a exposição das gravações em que ministros do STM admitem tortura é uma assunção cabal do Estado sobre tudo o que cometeu durante o regime militar. É especialmente sensível receber todo esse relato pela escrita de uma mulher tão seviciada pela ditadura como foi Miriam Leitão".

O senador defende que os brasileiros precisam serem advertidos sobre o que acontece numa ditadura. "Milhões de brasileiros não viveram essa experiência e precisa, no ano de eleição, serem advertidos sobre o que quer Jair Bolsonaro ao final das contas: instaurar no Brasil uma ditadura e proclamar-se ditador".

As primeiras gravações de áudio de Marte revelam um planeta tranquilo, onde o som circula lentamente e em duas velocidades diferentes, de acordo com um artigo publicado na revista Nature nesta sexta-feira (1º).

A incrível paisagem acústica do planeta vermelho está sendo revelada aos poucos pelos microfones do robô Perseverance, que circula há pouco mais de um ano em sua superfície.

Os primeiros sons foram registrados assim que o rover começou a andar. Sob o som estridente do veículo, uma rajada de vento podia ser claramente percebida.

O principal autor do estudo publicado na Nature, Sylvestre Maurice, um dos responsáveis pela SuperCam instalada no robô, garante que as análises mostram turbulências até então desconhecidas.

Mas o planeta vermelho guardava surpresas ainda mais importantes, como o fato de que a frequência dos sons agudos e dos sons graves viajam em velocidades diferentes.

A equipe de Maurice usou registros do pequeno helicóptero Ingenuity, que acompanha o Perseverance, e resultados auditivos de disparos de laser contra as rochas para sondar sua composição química.

Com esse instrumento específico, que emite uma espécie de "clack clack", "tínhamos uma fonte sonora muito localizada, a entre dois e cinco metros de distância do alvo, e sabíamos exatamente quando ia disparar", explicou o pesquisador.

Os resultados confirmaram pela primeira vez que a velocidade do som é mais lenta em Marte, a 240m por segundo, em comparação com 340m na Terra.

Era previsível, já que a atmosfera de Marte contém 95% de dióxido de carbono, em comparação com 0,04% na Terra. A atmosfera de Marte faz com que o som seja abafado, na ordem de cerca de 20 decibéis, em relação ao nosso planeta, indica o estudo.

Mas a surpresa veio ao medir o som do laser: 250 m por segundo.

- 'Pânico'-

"Entrei um pouco em pânico", explicou o especialista. "Eu disse a mim mesmo: uma das duas medições é falsa, porque na Terra, perto da superfície, o som só tem uma velocidade".

Mas os resultados foram confirmados repetidamente: os agudos do laser têm uma velocidade, os graves das pás do helicóptero outra.

"Os agudos se perdem muito rapidamente, mesmo em curta distância", explicou Maurice. Isso implica que "uma conversa entre duas pessoas seria difícil, mesmo a cinco metros de distância", segundo o Centro Nacional Francês de Pesquisa Científica ao comentar o artigo.

"Na Terra, os sons de uma orquestra chegam até você ao mesmo tempo, sejam eles graves ou agudos. Em Marte, se você estiver um pouco longe da cena (...) o intervalo pode ser fenomenal".

A análise dos sons das turbulência, como os ventos verticais, permitirá em particular "afinar os nossos modelos digitais de previsão climática e meteorológica", explicou Thierry Fouchet, do Observatório de Paris, outro dos autores do estudo.

Vênus e Titã podem ser os próximos candidatos para pesquisas de som com microfones como os usados em Marte.

O temor do impacto das polêmicas envolvendo membros do MBL na pré-candidatura de Sérgio Moro fez a paciência diminuir entre políticos do Podemos. Após as declarações de Kim Kataguiri sobre nazismo, em fevereiro, e os áudios de Arthur do Val, sobre refugiadas ucranianas, cresceu a pressão para que se tenha cada vez menos tolerância com episódios desse tipo dentro da sigla.

Após o partido abrir processo disciplinar que pode levar à expulsão de Arthur do Podemos, políticos da sigla sugerem que ele se adiante: "Minha posição é de pedir a ele que se desligue do partido e, se não concordar, que se decida pela expulsão É o que tem que ser feito", disse o senador Alvaro Dias (PR).

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Arthur do Val era pré-candidato a governador de São Paulo pelo Podemos e anunciou neste sábado (5) a retirada de seu nome da disputa após a polêmica dos áudios.

"Ele vai pagar o preço", afirmou o deputado José Nelto (GO). "O Podemos terá que tomar uma posição, mas o melhor para ele agora é pedir para sair do partido imediatamente para não ser expulso. Sobre a convivência dele no mundo político, ele mesmo pôs um ponto final."

Em viagem à Europa para acompanhar o conflito e com o discurso de ajudar o lado atacado pela Rússia, Arthur enviou a amigos áudios dizendo que as ucranianas são "fáceis porque são pobres". "Vou te dizer, são fáceis, porque elas são pobres. E aqui minha carta do Instagram, cheia de inscritos, funciona demais. Não peguei ninguém, mas eu colei em duas ‘minas’, em dois grupos de ‘mina’, e é inacreditável a facilidade".

Neste sábado, na chegada ao Brasil, ele reconheceu que o teor machista das declarações e pediu desculpas. Arthur ainda deixou claro que não sabe se vai tocar adiante sua pré-candidatura ao governo do Estado.

O deputado estadual Arthur do Val (Podemos-SP), o Mamãe Falei, desistiu de concorrer ao Governo de São Paulo. Em uma nota de desculpas assinada horas após voltar da Ucrânia, na manhã deste sábado (5), o parlamentar decidiu retirar a pré-candidatura para não atrapalhar o projeto da terceira via.

Do Val informou que já conversou sobre a decisão de abandonar a pré-candidatura com a presidente do Podemos, Renata Abreu.

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"Faço isso por entender que nesse momento delicado da política nacional é necessário preservar o árduo trabalho de todos aqueles que se dedicam na construção de uma terceira via. O projeto não merece que as minhas lamentáveis falas sejam utilizadas para atacá-lo", considerou.

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Pela declaração sexista em referência às refugiadas ucranianas, ele já havia sido repreendido pelo representante da sigla à Presidência, o ex-ministro Sergio Moro, que assegurou que não dividiria o palanque com o parlamentar.

O Movimento Brasil Livre (MBL) externou a insatisfação pelo posicionamento do seu integrante e também emitiu um comunicado oficial de repúdio.

A direção do grupo chegou a citar que do Val viajou à zona de conflito no leste europeu para doar R$ 250 mil aos refugiados, mas aproveitou a repercussão do caso para atacar concorrentes políticos.

"Aos aproveitadores, lulistas e bolsonarista, que viram nessa ocasião apenas um motivo para nos atacar, devemos reiterar que nada impedirá o MBL de continuar com seu trabalho em prol da terceira via, de uma alternativa aos projetos políticos e criminosos do PT e de Bolsonaro", apontou.

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No desembarque do Aeroporto de Guarulhos após deixar a Ucrânia, na manhã deste sábado (5), o deputado estadual Arthur do Val (Podemos-SP), conhecido como Mamãe Falei, assumiu a autoria dos áudios sexistas sobre as mulheres ucranianas e classificou a fala como machista. Após deixar a zona de conflito no leste europeu, do Val afirmou que as ucranianas “são fáceis porque são pobres”.

O deputado avaliou o áudio como "infeliz" e sugeriu que, embora tenha enviado a um grupo de amigos, a mensagem foi repassada de "forma errada, descabida" e que "não foi a melhor das posturas".

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Com pré-campanha ao Governo de São Paulo, Mamãe Falei se desculpou. "Foi errado o que eu falei, não é isso que eu penso. O que falei foi um erro, em um momento de empolgação e, pelo amor de Deus, a impressão que tá passando é que cheguei lá, tinha um monte de gente e eu falei 'quem quer vir comigo aqui que vou comprar alguma coisa'? Não é isso", defendeu-se.

O áudio repercutiu mal nas redes sociais e estimulou uma campanha de cassação ao seu mandato. O Podemos ficou desconfortável com o comportamento do representante e foi pressionado pelo pré-candidato do partido à Presidência, Sergio Moro, que exigiu uma manifestação da direção contra do Val. O ex-ministro ressaltou que jamais dividirá o palanque ou apoiará pessoas com essa opinião e comportamento.

O WhatsApp vai lançar mais uma ferramenta que vai permitir o usuário pausar a gravação e retomar depois. A novidade já foi disponibilizada para iOS.

Ainda na versão WhatsApp Beta, com a tendência de agilizar o uso dos recursos recém-lançados para todos os usuários, a expectativa é que não demore para o lançamento mais abrangente da atualização, presumiu o tecmundo.

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O WhatsApp lançou mais uma novidade nessa terça-feira (14) e deve acabar com o costume dos usuários de ouvir os próprios áudios logo após o envio. A função permite que a mensagem de voz seja ouvida antes do encaminhamento.

Após atualizar a plataforma com mensagens temporárias e áudio acelerado, a nova ferramenta do WhatsApp permite que a gravação seja pausada e ouvida, mas só no formato 'mãos livres'. 

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 A novidade ainda não permite que o áudio seja retomado de onde foi parado e limita as opções ao envio ou à lixeira. 

Confira como usar a ferramenta:

- Com a conversa aberta, clique no microfone e deslize para cima para iniciar a gravação com 'mãos livres';

- Grave normalmente a mensagem e pause a gravação no ícone 'parar', no centro inferior da tela, destacado em vermelho;

- Em seguida, toque no 'play' para reproduzir a gravação;

- Para mandar ao contato, basta clicar no ícone de envio da mensagem ou encaminhe para a lixeira.

Um áudio do ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, traz à tona duros ataques que ele fez ao Supremo Tribunal Federal (STF). Heleno chegou a dizer que precisa tomar remédios psiquiátricos na veia diariamente para não levar o presidente Jair Bolsonaro (PL) a tomar "atitudes mais drásticas" contra o STF.

Segundo a coluna de Guilherme Amado no Metrópoles, a declaração foi feita na formatura do curso de aperfeiçoamento e inteligência para agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin)

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“Temos um dos Poderes que resolveu assumir uma hegemonia que não lhe pertence, não é, não pode fazer isso, está tentando esticar a corda até arrebentar. Nós estamos assistindo a isso diariamente, principalmente da parte de dois ou três ministros do STF”, disse o ministro.

*Por Thaynara Andrade

Nesta sexta-feira (22), a Polícia Civil de Imbé, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul (RS), confirmou ser de responsabilidade de uma funcionária de uma rede de farmácias o áudio que circula nas redes sociais contendo orientações discriminatórias para a contratação de novos funcionários. O delegado Antônio Carlos Ractz informou que a suspeita ainda não foi localizada para depoimento.

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A mulher seria coordenadora das farmácias da rede no Litoral Norte do RS, e no material define uma série de critérios preconceituosos e ofensivos para a seleção de novos membros para a equipe. Segundo a funcionária, devem ser evitadas pessoas gordas, que possuem tatuagens, feias e pessoas que sejam pertencentes à comunidade LGBTQIA+.

Após a divulgação do áudio, a rede de farmácias São João foi apontada como a empresa responsável. Em nota divulgada na última segunda-feira (18), a empresa afirmou que as informações eram falsas e se tratava de uma fake news. Todavia, em um novo comunicado publicado nesta sexta-feira (22), a rede de farmácias confirmou a mensagem após apurar o caso em uma sindicância interna. Segundo a empresa, este foi um ato isolado e a funcionária já teve contrato rescindido.

Caminhoneiros desrespeitam ordem do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e rodovias amanhecem bloqueadas nesta quinta-feira (9). Em um áudio que circula em grupos de mensagens bolsonaristas, o chefe do Executivo pede o fim da mobilização.

Na dúvida de uma nova fake news, apesar do apelo enviado por Bolsonaro, os caminhoneiros desconfiaram do áudio e foi preciso que o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, confirmasse que o pedido foi gravado pelo próprio presidente, na noite dessa quarta (8).

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No registro, Bolsonaro chama os caminhoneiros de aliados, mas diz que "esses bloqueios aí atrapalham nossa economia. Isso provoca desabastecimento, inflação, prejudica todo mundo, em especial os pobres". Ele acrescenta que deve deixar as reivindicações "para a gente aqui em Brasília", sinalizando uma resolução por vias políticas.

Ainda assim, BRs foram obstruídas por militantes bolsonaristas em Pernambuco e em outros estados. Filas extensas tomaram postos de combustíveis na Região Metropolitana do Recife (RMR) por medo de uma nova crise de desabastecimento, como em 2018.

Em contrapartida, o deputado governista Otoni de Paula (PSC-RJ), que está ao lado de caminhoneiros em Brasília, afirma que Bolsonaro é um "estrategista" e que o áudio não condiz com o desejo do presidente. "O presidente não vai recuar porque vocês, principalmente o agro e os caminhoneiros estão ao lado dele", aponta.

"Ventila-se uma história que o presidente da República estaria pedindo para acabar a mobilização dos caminhoneiros. Eu afirmo a vocês que é mentira", frisou o parlamentar.

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Sérgio Reis afirmou estar arrependido de ter falado sobre o Supremo Tribunal Federal (STF), fazendo ameaças e convocando, para o mês de setembro,  uma manifestação de caminhoneiros e agricultores a favor do governo Bolsonaro. Em entrevista, o artista disse que tudo não passou de uma “brincadeira” e que o áudio e o vídeo do momento teriam sido vazados por um “amigo da onça” no qual ele confiava. 

Após o vazamento das imagens e dos áudios, Sérgio Reis ganhou as manchetes dos veículos e muitos comentários nas redes sociais. Neles, o sertanejo fala contra o STF e chama manifestações populares. “Nós queremos dar um jeito de movimentar esse país, salvar o nosso povo. Estamos organizando, talvez, 4, 5 ou 6 de setembro. Dia 7 de setembro não vamos fazer nada para não atrapalhar o desfile do nosso presidente, que é muito importante. Se em 30 dias não tirarem os caras [ministros do STF nós vamos invadir, quebrar tudo e tirar os caras na marra. Pronto. É assim que vai ser. E a coisa tá séria”, disse.

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Além da repercussão, Reis ganhou ainda um processo e virou alvo de um inquérito policial que vai investigá-lo por três crimes, incluindo ameaça, após incitação de greve contra o STF. Em entrevista ao jornal O Globo, o cantor disse não temer uma eventual prisão e tentou reverter a situação dizendo que estava apenas ‘brincando’. “Eu estava conversando com um amigo. Era tudo brincadeira. Ele postou no grupinho dele e aquilo foi para fora. E isso me prejudicou muito. Não era a minha intenção. Não temos que quebrar nada. Tem que fazer uma passeata serena, sem briga. Sem nada. Eu me arrependo demais de ter falado com um amigo. Amigo da onça, sabe como é”.

Porém, apesar do aparente arrependimento, o artista continuou defendendo a realização de manifestações. “Se não fizer uma paralisação, não muda este país. Não sou frouxo. Não sou mulher. Cadeia é para homem. Eu não saí daqui de casa. Estou aqui em casa quietinho. Se a Federal vier me buscar, eu vou. Não matei ninguém. Não prejudiquei ninguém. Nunca falei mal de nenhum ministro”.

 

O deputado Luis Miranda (DEM-DF) classificou o depoimento do policial militar Luiz Paulo Dominguetti Pereira como um "cavalo de Troia" na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19. "Aqui eu peço encarecidamente aos senadores da CPI que seja dada voz de prisão política por mentir na CPI e tentar, como um cavalo de Troia, plantado dentro dessa CPI desacreditar a testemunha que até então vem sendo mais transparente e honesta", disse Miranda a jornalistas nesta quinta-feira (1º).

"A intenção é clara. Tem que se investigar quem plantou esse cidadão dentro da CPI. A história dele de 1 dólar, agora, mas do que nunca fica descredibilizada e se de fato aconteceu esse é um criminoso contumaz. Daqui, se ele não sair preso estará envergonhando todo o Parlamento, toda da população brasileira. Vou encaminhar um print para toda imprensa, o áudio ocorreu no dia 15 de outubro", afirmou.

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Miranda disse que ainda guarda, em seu celular, a conversa da qual um trecho, em áudio, foi reproduzido por Dominguetti na CPI como sendo parte de uma tratativa de compra de vacina. "No meu telefone, eu nunca deleto nada e tenho essa conversa e trata-se da minha empresa nos Estados Unidos uma aquisição, uma intermediação de luvas. O áudio é enviado ao senhor Rafael Alves e ele ocorre exatamente no dia 15 de outubro de 2020, não existiam nem vacinas à disposição", afirmou.

O parlamentar afirmou ainda que tem recebido uma série de denúncias sobre corrupção no Ministério da Saúde que pessoas da base do governo "tentam encobrir os crimes para evitar o maior escândalo de corrupção que já ocorreu no Brasil". "Eu virei um para-raio de denuncias que chegam diariamente", disse. "É desenfreada a corrupção dentro do Dlog (departamento de logística da saúde)".

O deputado disse que iria a um cartório registrar a conversa, da qual o áudio exibido na CPI faz parte, para depois tornar disponível o diálogo para toda imprensa.

A exibição de um áudio atribuído ao deputado Luis Miranda (DEM-DF) provocou alvoroço na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid nesta quinta-feira. O parlamentar foi até à sala da CPI do Senado, após o policial militar Luiz Paulo Dominguetti Pereira ter acusado Miranda de tentar negociar a compra de vacinas com a empresa Davati Medical Supply.

Dominguetti exibiu um áudio atribuído a Luis Miranda. O deputado foi à sala da CPI e teve que ser contido por colegas e pela Polícia Legislativa do Senado. Ele foi para uma sala reservada conversar com alguns membros da CPI. O vice-presidente da comissão, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), determinou a retenção do celular do depoente para perícia pela Polícia do Senado, após um pedido do senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da investigação. Dominguetti afirma que no áudio, o parlamentar tentava intermediar a compra de vacinas. Segundo Miranda, a conversa tratava de aquisição de luvas e não de vacinas e foi enviado em outubro de 2020.

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O deputado Luis Miranda se tornou pivô na CPI após ter dito que alertou o presidente Jair Bolsonaro sobre um suposto esquema de corrupção na compra da vacina indiana da Covaxin. Os senadores suspeitam de uma tentativa do governo do presidente Jair Bolsonaro de tentar "virar o jogo" na investigação. Renan Calheiros afirmou que o governo tenta atrapalhar a apuração, citando também uma estratégia de abrir inquérito na Polícia Federal e barrar o depoimento de investigados na CPI, entre eles o do dono da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano, que negociou a compra da Covaxin.

"Essa CPI não vai aceitar esse tipo de coisa. Nós não estamos aqui para isso. Estamos aqui para investigar. Esses genocidas que causaram tanta dor ao Brasil vão ser responsabilizados sim, haja o que houver", declarou Renan, em bate-boca com a tropa de choque do Palácio do Planalto na CPI. De acordo com o relator, a PF "foi usada" ao abrir o inquérito. Os senadores Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) e Marcos Rogério (DEM-RO), aliados de Bolsonaro, rebateram a declaração e afirmaram que PF transformou Maximiano em investigado após a quebra de sigilo determinada pela comissão.

'Melhorar o valor'

Dominguetti relatou na CPI que foi pressionado a "melhorar esse valor, para cima" durante a negociação para venda de vacinas contra a Covid-19 ao Ministério da Saúde. Ele reafirmou nesta quinta-feira ter recebido um pedido de propina de US$ 1 dólar por dose do ex-diretor de Logística em Saúde do ministério Roberto Ferreira Dias, exonerado ontem do cargo. De acordo com ele, o pedido de propina foi feito apenas por Dias durante as negociações, em um jantar no dia 25 de janeiro. O vendedor negou que outra pessoa do Ministério da Saúde ou do governo tenha feito uma solicitação parecida.

Dominguetti tentou vender 400 milhões de doses da AstraZeneca a US$ 3,50 por unidade ao governo brasileiro. De acordo com ele, o então diretor do ministério afirmou que "a vacina, naquele valor, não seria feita pelo ministério, temos que melhorar esse valor". "É para cima, é para mais, aí se pediu que tem que se comprar dentro do ministério e se pediu esse acréscimo de 1 dólar por dose. Eu já, de imediato, eu já disse que não tinha como fazer", afirmou no depoimento à CPI.

'Militar infiltrado'

"Dominguetti é militar infiltrado que apresentou um áudio de 2020 para implicar Luis Miranda e seu irmão. Todos devem ser rigorosamente investigados. Dominguetti precisa sair preso da CPI por sabotar as investigações. Isso é um escândalo e tem a digital do Planalto". A frase é do deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP), em publicação no Twitter, sobre o áudio veiculado pelo policial militar Luiz Paulo Dominguetti Pereira durante seu depoimento na CPI.

 Em um áudio obtido pelo Portal Metrópoles, o deputado Laerte Bessa (PL-DF), conhecido por integrar a bancada da bala, relata que apoiou o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) para que ele promovesse um golpe contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e fechasse o congresso nacional. A gravação ocorreu depois que o presidente vetou o dispositivo que concederia plano de saúde a policiais civis e dependentes, conforme consta no Diário Oficial da União desta sexta (4).

“Era esperado que ele simplesmente vetasse pelo fato de que ele estava achando que poderia cometer um crime de responsabilidade. Bom, eu não quero comentar sobre o presidente, porque ele não é isso tudo que o povo está pensando. Eu conheço ele bem e sei que ele deixou muito a desejar no comando do país. Todo mundo sabe que nós votamos nele pra ele dar o golpe, pra ele acabar com o Supremo e, se fosse o caso, fechasse o Congresso também, porque eu era totalmente a favor, e ele simplesmente se acovardou”, declarou Bessa.

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No arquivo, o parlamentar também ataca o relator do projeto, Luís Miranda (DEM-DF). “O senhor Luis Miranda, quem conhece, é um estelionatário contumaz aqui no Distrito Federal. Ele tem em torno de 12 processos, inquéritos policiais nas delegacias aqui do Distrito Federal, sem contar nos Estados Unidos. Então, o nosso pessoal colocou muita fé nele. Eu sabia que aquilo era um balão de ensaio, que era fogo, fogo na fogueira sem álcool e que nós podíamos simplesmente ter uma grande decepção no final daquele projeto que ele era o relator. Eu tinha certeza, ia sair também que os nossos policiais não acreditam em Papai Noel”, colocou.

O conteúdo foi disparado para as redes sociais de policiais civis. Ao Metrópoles, Luís Miranda negou as acusações e informou que levará o caso ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados.

O aplicativo Whatsapp começou a disponibilizar atualização que permite acelerar a reprodução de mensagens de áudio nos celulares com versão Android ou IOS. O fato de ser possível aumentar a velocidade em 50% ou 100%, agradou ao público nas redes sociais.

A função que já é comum em reprodutores de podcast, chega ao Whatsapp para facilitar ouvir áudios longos ou acelerar a fala de quem fala mais devagar. Por enquanto a atualização não chegou para todos e será disponibilizada aos poucos.

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Para ver se o recurso já está disponível no seu aparelho, deve se observar se há, em algum áudio recebido ou enviado, um “balão” pequeno ao lado, com “1x”, “1,5x” ou “2x”, que são as velocidades, padrão, 50% e 100%, respectivamente.

No Twitter, diversos usuários já reagiam a nova atualização com humor:

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Em um áudio que circula na internet desde a sexta-feira (21), o advogado José Roberto Feltrin, ex-assessor do deputado bolsonarista José Medeiros (Podemos-MT), responsabiliza o presidente Jair Bolsonaro e o próprio parlamentar para o qual trabalhava pelo avanço da Covid-19. Feltrin morreu na última terça-feira (18), na cidade de Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá (MT), após complicações decorrentes do novo coronavírus.

O ex-assessor tinha atuado também no Senado e, durante a gravação, transparece uma intensa dificuldade para respirar. “Eu acho que não vou aguentar. Eu tô mal pra caramba. Tá feio, cara, estou mal. A culpa é desse capitão bunda suja que não providenciou vacina. Minha saturação despencou de ontem para hoje, acho que estou com Covid”, disse.

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Ainda durante o áudio, supostamente enviado pelo advogado para um amigo, ele afirma estar saindo de casa para ir ao hospital. “Eu vou no médico agora, mas estou com medo cara. É como se um filme tivesse passado na minha cabeça. Esse tal de (deputado José) Medeiros é responsável por tudo isso que está acontecendo com o povo brasileiro. Esses caras vêm apoiando esse governo genocida. Esses caras vêm sabotando a vacina desde o início… E ninguém faz nada na desgraça desse país maldito”, desabafou.

Em nota, o deputado José Medeiros lamentou a morte do assessor, além de descrevê-lo como “um grande amigo” e alguém de “inteligência rara”.

Ouça o áudio gravado por José Roberto Feltrin abaixo (o conteúdo não é recomendado para pessoas sensíveis).

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Ainda sem uma explicação exata, a morte prematura de MC Kevin segue envolta das mais diversas teorias. Nesta terça (18), um vídeo no qual quatro amigos do funkeiro aparecem tentando socorrê-lo após sua queda do quinto andar de um hotel no Rio de Janeiro, é possível ouvir um dos rapazes dizendo: “Não foi por mal”. A polícia carioca ainda investiga o caso. 

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Nas imagens vazadas pela internet, é possível ver quatro amigos do funkeiro encontrando seu corpo caído no chão do hotel, ferido e com muito sangue ao redor. Eles tentam chamar pelo artista e fazem carinho em seu rosto, um outro pergunta como pedir ajuda. “Fala com nós ‘véi’, por favor mano”; “Como que faz pra chamar a ambulância?”, dizem os rapazes; um deles chora copiosamente.

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Ao fundo, outro amigo de Kevin repete algumas vezes: “Não foi por mal, não foi por mal”. Uma das teorias veiculadas na internet a respeito da morte do funkeiro diz que ele estaria com a modelo Bianca Domingues e o também funkeiro, MC VK, no quarto do hotel e teria tentado pular para o cômodo ao lado pela varanda quando caiu. Essa versão foi relatada pela própria Bianca em depoimento à polícia, na última segunda (17). 

MC VK

Pelo Instagram, o funkeiro Victor Elias Fontenelle, o MC VK, falou sobre o áudio em que ele supostamente estaria dizendo a frase: “Não foi por mal”, após encontrar o corpo do amigo no chão. O artista disse já ter dado sua versão do ocorrido na polícia e que, em breve, falará abertamente sobre o que se passou no domingo (16) antes da morte de Kevin. 

VK também falou que o que ele diz no vídeo é, na verdade: “Não foi normal”, e que as notícias que circulam sobre seu suposto envolvimento na morte do amigo são mentirosas. “Estou sem chão, por favor, não acreditem na televisão. Estão me caluniando do início ao fim.Não fui autor de nenhuma situação, vocês saberão”. 


 

Está no ar o novo episódio do 'Sons da Aprovação', podcast do Vai Cair No Enem. Nesta edição, o professor de biologia André de Souza explica as teorias sobre a origem da vida, um dos primeiros assuntos estudados por quem vai prestar o Exame Nacional do Ensino Médio. Confira o episódio na íntegra:

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O ‘Sons da Aprovação’ é apresentado por Marcele Lima, com produção de Elaine Guimarães e edição de James William. Novos episódios são publicados todos os domingos, no Spotify e no Instagram @vaicairnoenem. Os conteúdos anteriores podem ser acompanhadas no YouTube.

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