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A rede estadual de ensino do Pará deve retomar as aulas presenciais até o final do mês de outubro. Para garantir o retorno seguro, as escolas se adaptam a todos os protocolos sanitários recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), garantindo a higienização e a desinfecção do ambiente escolar. 

O boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (Sespa) revela que neste dia 16 de outubro são 240.223 casos e 6.670 mortes no Estado por covid-19. O detalhamento está disponível aqui.

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Segundo a Agência Pará, órgão oficial do governo, a Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Dr. Ulysses Guimarães é uma das unidades de ensino que já estão na etapa final de preparação. Além do processo de higienização e desinfecção, foram instaladas dez novas pias externas em ambientes estratégicos do colégio, 20 dispensadores de álcool em gel nos corredores, salas e banheiros; três totens higienizadores em locais de acesso e dois tapetes sanitizantes. 

Nas salas de aulas e nos bancos localizados na área de circulação foram feitas as demarcações de acordo com o distanciamento social permitido. Nas paredes da escola, orientações sobre medidas de prevenção estão disponíveis. Todos os cuidados estão sendo tomados para combater a propagação do novo coronavírus nas unidades de ensino. 

A escola tem 18 salas de aulas e cinco salas para apoio pedagógico, onde funcionam a biblioteca, sala de informática, laboratório multidisciplinar, sala multifuncional e sala de arte. Com o retorno gradual das atividades, inicialmente, serão utilizadas nove salas, com o máximo de 13 alunos por classe, que cumprirão horários especiais. Também serão disponibilizados pulverizadores de álcool em cada sala.  

Com informações da Agência Pará e Sespa.

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), fundação vinculada ao Ministério da Educação (MEC), está oferecendo cinco novos cursos gratuitos para professores da educação básica e estudantes de licenciatura de todo o país.

Frutos de uma parceria com a Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) e ministrados a distância, os cursos buscam preparar profissionais da educação básica para que utilizem ferramentas digitais em suas aulas, seja em ambientes virtuais, seja nas atividades presenciais após o retorno às salas de aula.

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Estão sendo oferecidas 300 mil vagas para os seguintes cursos: Como Produzir Videoaulas (25 horas de duração); Mediação em Ensino à Distância-EaD (30 horas); Desenho Didático para o Ensino On-Line (50 horas); Multimeios em Educação e Psicologia na Educação, ambos com 60 horas de duração.

Segundo o ministro da Educação, Milton Ribeiro, o estímulo ao uso de ferramentas online em sala de aula e à produção de materiais audiovisuais faz parte da estratégia de capacitação dos profissionais do setor.

“A pandemia da covid-19 afetou a maioria das instituições de educação do país, levando os professores a adaptar as aulas presenciais para a modalidade virtual. Essa capacitação não será apenas pensando no atual momento que vivemos. As aulas online são uma realidade com ou sem pandemia. Temos que investir no desenvolvimento de conteúdos”, declarou o ministro, justificando a iniciativa.

As inscrições começaram hoje (15) e poderão ser feitas pelos próximos 30 dias, ou até o preenchimento das 300 mil vagas. Podem participar professores em exercício e estudantes de licenciatura.

Pesquisa aponta que um total de 3.742 prefeituras não têm data prevista para retorno das aulas presenciais em suas redes municipais de ensino. O levantamento foi feito em setembro pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), que consultou 3.988 governos locais, uma amostra de 71,6% do país, que possui 5.570 municípios. Nos territórios que responderam à sondagem, vivem 14,6 milhões de alunos atendidos por redes municipais de ensino, que representam 63,3% das matrículas nesse segmento no país. 

Na avaliação da entidade, a falta de uma data de retorno não significa uma "posição omissa" dos prefeitos. "Ao contrário, decidir pela não retomada das aulas indica uma postura responsável e cautelosa do gestor. A situação não pode ser simplificada, a pandemia já representa prejuízo à aprendizagem dos alunos e da educação como um todo, mas a pergunta sobre quando retornar essas atividades precisa ser respondida com responsabilidade, pois é inegável a preocupação com a retomada das aulas por conta da disseminação do vírus", diz o relatório da pesquisa. 

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Dos municípios consultados, apenas 197 (4,9% da amostra) informaram uma data de reabertura das escolas já marcada, mas a própria CNM pondera que "a realidade tem mostrado, especialmente em nível estadual, que as previsões iniciais não têm se confirmado e o retorno tem sido adiado, a exemplo do que ocorreu no Maranhão, Rio Grande do Norte, Acre, Piauí e Distrito Federal". O principal fator para o não cumprimento das previsões, na percepção da entidade, é a judicialização da volta às aulas em todo o país, com cobranças de medidas para proibir o retorno das atividades presenciais nas escolas. "O entendimento é balizado pelo risco de aumento de contaminação da covid-19, em razão da exposição de milhares de estudantes e professores, o que pode colocar a população em potenciais situações de contágio", diz a CNM.

A pesquisa aponta que os municípios vem oferecendo algum tipo de atividade pedagógica não presencial. Na maioria esmagadora dos casos, estão sendo distribuídos material impresso, alternativa adotada por 3.818 prefeituras (98,2% do total consultado), seguidos da oferta aulas por meio digitais, adotada por 3.152 gestores (81,1%). Somente 6,5% dos municípios ouvidos (254) realizam aulas por meio de TV e outros 3,5% (136), por meio de rádio. Um total de 3.360 municípios (86,4% da amostra) usam aplicativos de mensagem instantânea para o envio dos materiais e atividades escolares. O levantamento também indicou que em 70,6% dos municípios consultados os professores receberam ou recebem algum tipo de capacitação para o ensino remoto.  

Planos de retorno

Apesar da maioria ainda não ter data de retorno presencial das aulas, pouco mais de 70% dos municípios que responderam a pesquisa da CNM, ou seja, 2.811 prefeituras, informaram ter os planos de retomada elaborados ou em fase de elaboração. Já outras 1.105 prefeituras (27,7% da amostra) ainda não possuem planos de contingência construídos. Segundo a CNM, isso se deve à complexidade do processo de articulação federativa e a definição dos protocolos. "Cabe salientar que o Ministério da Educação (MEC) publicou, somente em 7 de outubro, o Guia de Implementação de Protocolos de Retorno das Atividades Presenciais,  com informações acerca do planejamento que pode ser desenvolvido nas redes municipais e estaduais de ensino do país para o retorno das aulas presenciais", observa a entidade.

Do total de municípios que informaram possuir planos de contingência, o retorno gradual às aulas (74,7%) e o sistema de rodízio (70,5%) estão entre as medidas que aparecem com maior frequência a serem adotadas para a retomada das aulas presenciais. Na prática, salienta da CNM, mesmo quando definida uma data de retorno, nem todos os grupos de alunos retornarão ao mesmo tempo para a sala de aula, para permitir maior distanciamento social. Cerca de 2,2 mil municípios (78,2% da amostra) definiram o ensino híbrido como estratégia para garantir o ano letivo e recuperar os possíveis déficits de aprendizagem ocasionados pela pandemia.

A grande maioria dos municípios consultados também informou que está desenvolvendo ações para melhorar e adaptar a infraestrutura das escolas, e adquirindo equipamentos de proteção individual (EPI) e demais materiais de segurança sanitária e higiene. 

Salas de aula cheias, estudantes atentos aos conteúdos, dinâmicas de classe e outras atividades há meses não são mais realidade na vida dos estudantes e professores brasileiros. Mas isso não significa que a rotina, sobretudo dos docentes, está mais tranquila. Muitas escolas adaptaram seu modelo de ensino ao remoto e, hoje, eles precisam dar conta do cronograma de aulas de uma forma totalmente nova, em meio ao crítico cenário da pandemia do novo coronavírus. 

O Brasil, segundo o Censo Escolar da Educação Básica 2019, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), abriga mais de 2,5 milhões de professores. A maior parte deles está ensinando na educação básica - mais ou menos 2,2 milhões -, enquanto o restante encontra-se no ensino superior.

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A maioria dos docentes tem entre 30 e 39 anos. As mulheres, por sua vez, ocupam 70% da categoria. As estatísticas mostram apenas números daqueles que são fundamentais na vida e na construção profissional - e até mesmo pessoal - de qualquer pessoa.

Os docentes são os que acolhem dúvidas, esclarecem, ensinam e, por muitas vezes, atuam junto à família no processo de construção do ser humano. Mesmo assim, a categoria reclama constantemente do sucateamento da profissão. No Japão, o único profissional que não precisa se curvar diante do imperador é o professor. Isso se explica pelo fato de que os japoneses acreditam que onde não há docentes, não podem haver imperadores. Mesmo não sendo uma sabedoria brasileira, o costume oriental mostra muito do valor desses profissionais da educação.

Seria uma bela realidade para o Brasil, mas existe um abismo cultural que, de certa forma, tolhe a valorização desses profissionais. Com a retomada gradual das aulas nos estados brasileiros, muitos professores decretaram greves na categoria e se posicionam ainda contra as medidas de volta às aulas, garantindo que o convívio contínuo pode fazer com que os próprios docentes, assim como os estudantes, sejam contaminados pela Covid-19.

Por isso, o Dia dos Professores, comemorado nesta quinta-feira (15), em todo o Brasil, tem um gosto diferente dos demais. Ante os desafios impostos pelos efeitos da Covid-19, os educadores, acostumados a propagar conhecimento, agora tiveram que enfrentar mudanças e abraçar aprendizados para se adequarem ao novo modelo do mercado educacional.

E para marcar a data, o LeiaJá publicao especial “Lições", que busca retratar os aprendizados, as diversas formas de empenho, trabalho, dificuldades e até mesmo as alegrias vividas por esses profissionais tão importantes e que marcam a vida de tantas pessoas, durante a pandemia do novo coronavírus. Confira todas as reportagens:

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A Prefeitura de São Paulo adiou a decisão sobre autorizar a volta às aulas em 3 de novembro para a rede pública e privada na cidade. O prefeito Bruno Covas (PSDB) prefere aguardar o resultado do censo sorológico, com testes de covid que estão sendo feitos com professores e alunos da rede municipal.

O prefeito havia dito anteriormente que confirmaria o retorno das aulas após o resultado do inquérito sorológico das crianças que foi divulgado na terça-feira (13). A diferença entre os dois exames é que o primeiro será feito em todas as crianças e profissionais que quiserem, enquanto o inquérito é por amostragem. O censo deve testar 777 mil pessoas - das quais e cerca de 90 mil já passaram pelos exames.

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Segundo o Estadão apurou, a ideia da Prefeitura é dar prioridade para a volta às aulas dos que já tiverem anticorpos para o vírus na rede municipal. O resultado desses testes - chamado de censo sorológico - deve sair na semana que vem.

"Ninguém aqui discute a importância da educação na vida dessas crianças, mas a saúde vem em primeiro lugar. Só quando a vigilância sanitária disser que pode se dar essa retomada é que ela será aprovada", disse Covas, em entrevista coletiva, ao comentar os dados do inquérito sorológico, que indica que quase 65% das crianças que apresentaram anticorpos são assintomáticas. Para o prefeito, este é "o cerne da preocupação da volta às aulas".

Covas ainda confirmou a informação adiantada pelo Estadão. "Devemos ter, na quinta-feira da semana que vem, o resultado do censo que estamos realizando com todos os professores e alunos da rede municipal e a decisão sobre as aulas no dia 3 de novembro", adiantou. Questionado, o secretário municipal da Educação, Bruno Caetano, também falou sobre o assunto. "A prefeitura tem informado nas últimas coletivas que a decisão se dá por um contexto de informações, como inquérito e censo, e outros indicadores de São Paulo". Segundo ele, a Prefeitura vai se pronunciar novamente no dia 22. "Não há atraso ou adiamento dessa manifestação", explicou.

Já as escolas particulares teriam autonomia para decidir como voltar com as aulas, depois de autorizadas por Covas. Desde 7 de outubro elas já vêm oferecendo atividades extracurriculares para 20% dos alunos, por dia, conforme norma municipal. Segundo o sindicato das escolas, 80% delas reabriram na semana passada.

Como esse retorno também era voluntário para a rede pública, apenas uma creche municipal foi aberta dia 7. Segundo Caetano, no dia 19, mais 14 escolas municipais devem reabrir. "Repassamos recursos para que elas pudessem se preparar. Elas não estão deixando de retomar por falta de estrutura", disse Covas. Cerca de 300 escolas estaduais na capital voltaram a funcionar.

A expectativa para novembro é de que a Prefeitura autorize uma quantidade maior de crianças nas escolas, já que a cidade passou para a fase verde na semana passada. Pelo plano do Estado, depois de 14 dias nessa fase, 70% dos alunos já poderiam estar na escola presencialmente. Mas as cidades podem ser mais restritivas e por isso que a decisão de Covas, que concorre à reeleição, é importante.

Inquérito sorológico

O inquérito sorológico apresentado ontem mostrou que os alunos testados e que tinham anticorpos para Covid-19 se deu na seguinte porcentagem, sendo maior a proporção na rede pública: 15,4% nos da rede estadual, de 17,6% na rede municipal e de 12,6% entre os alunos da rede particular. Com isso, de acordo com os resultados, 236.841 alunos já teriam anticorpos para a doença. No inquérito anterior, o resultado de prevalência havia sido menor em alunos da rede particular: 9,7%.

Como em outros inquéritos, a taxa de assintomáticos é alta entre os estudantes, ficando em 64,9% no geral e chegando a 71,3% na rede municipal. O índice é maior que o registrado em adultos, que oscila entre 35% e 40%, de acordo com a Secretaria Municipal da Saúde. Os dados também apontam que 30% dos alunos da rede privada vivem com pessoas com mais de 60 anos. Na rede pública, esse índice varia entre 26% a 29,6%.

Censo sorológico

A Prefeitura já tem à disposição 180 mil testes para a primeira fase do censo. É essa etapa que Covas está esperando para decidir sobre a volta no dia 3 de novembro. Depois disso, haverá acordos com laboratórios para examinar, durante 40 dias, um total de 102 mil professores e 670 mil alunos da rede.

Mesmo com a liberação da aulas presenciais no Estado, o Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro) informou que continua em estado de greve. “Ainda não fomos notificados em relação a decisão proferida pelo presidente do Tribunal Regional do Trabalho sobre o retorno das aulas presenciais no estado. Contudo, o setor jurídico do sindicato já está mobilizado para atuar sobre as possibilidades jurídicas que as circunstâncias processuais nos permitam”, informa nota enviada à imprensa

Na última segunda-feira (5), o Tribunal Regional do Trabalho (TRT-5) suspendeu a retomada das aulas presenciais nas escolas privadas de Pernambuco, que seriam realizadas na terça-feira (6). A ação do Sinpro foi acatada pelo juiz titular Hugo Cavalcanti Melo Filho.

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“A concordância desta direção sindical com a decisão proferida pelo juiz Hugo Cavalcanti Melo Filho, na primeira instância, que ao nosso ver, conseguiu perceber com nitidez, razoabilidade e bom senso, os pleitos da grande maioria da comunidade escolar em Pernambuco, quando, pelo bem e proteção à vida, sentenciou contra o retorno das aulas presenciais”, publicou Sindicato. “Por força de decisão soberana de assembleia, os professores e professoras do setor privado não concordam com o atual processo de retomada das aulas presenciais, permanecendo o estado de greve na categoria”, acrescentou.

O Governo de Pernambuco divulgou que, por meio da Procuradoria Geral do Estado (PGE-PE), conseguiu suspender a liminar que proibia a retomada das aulas presenciais nas escolas privadas do Estado. Os argumentos do Governo foram acolhidos, na noite desta quinta-feira (8), pelo presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT6), desembargador Valdir Carvalho.

Com a decisão do desembargador, fica sem efeito a decisão do juiz da 12ª Vara do Trabalho do Recife, que havia proibido o retorno às aulas presenciais nas turmas de nível médio. Carvalho, em sua determinação, diz que foi “exaustivamente comprovado” o planejamento de Pernambuco em prol da volta às atividades presenciais na rede privada. Professores, por outro lado, temem os efeitos da Covid-19.

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“Verifica-se, portanto, que o Decreto editado pelo Estado de Pernambuco no âmbito de sua competência regulamentar buscou observar cuidadosamente as normas de segurança do meio ambiente laboral por meio de estudos técnicos e científicos e instituição de protocolo a ser observado pelas instituições de ensino para retomada das atividades presenciais. Considerando esse cenário, sob pena de ofensa à ordem administrativa, não cabe a esta Justiça Especializada apreciar e decidir sobre a aplicação das normas estaduais atinentes à condução do processo de retorno das aulas presenciais nas escolas particulares e de enfrentamento da pandemia do novo Coronavírus”, escreveu o desembargador.

Carvalho ainda indicou: “Ante tais considerações, concedo a liminar requerida pelo Estado de Pernambuco para deferir o pedido de suspensão dos efeitos da decisão proferida nos autos da Ação Civil Pública n.º 0000748-08.2020.5.06.0012 para manter o retorno das atividades presenciais das escolas particulares, nos termos do Decreto Estadual n° 49.480, de 22.09.2020,até o trânsito em julgado da ação originária”.

Com as aulas presenciais suspensas devido à pandemia da Covid-19, estudantes e professores têm enfrentado dificuldades com o ensino remoto, principalmente pela falta de acesso à internet. No interior do Ceará, para conseguir manter o estudo da filha, de apenas oito anos, em dia, a universitária Vilani Souza, moradora da Banabuiú, localizada na Zona Rural do Estado, teve que se reinventar e transformar o pequeno alpendre de sua casa em uma “escolinha”. As informações estão em uma reportagem do portal Diário do Nordeste.

A ideia surgiu quando a jovem, mãe de 23 anos, que está cursando o último semestre de pedagogia, percebeu a dificuldade de sua filha em progredir nos estudos. A boa ação ainda contempla outras cinco crianças da comunidade.

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"Para quem tem aparelho celular ou computador com acesso à internet, é bem mais fácil assistir as aulas remotas, mas para quem não tem esse acesso, fica prejudicado o aprendizado delas”, contou, ao portal Diário do Nordeste, Vilani Souza. O período de aulas remotas não tem sido fácil nem para as crianças, muito menos para as mães. Vilani relata que a rotina de cuidar da família, dos afazeres domésticos e trabalhar meio expediente no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Banabuiú, não tem sido fácil.

“Ainda vendo dimdim e sorvetes. Me viro de toda maneira, vendo ainda sandálias e folheados”, contou a jovem, segundo o portal. Embora a rotina seja puxada, a jovem relata que não se cansa de fazer o bem às crianças que, toda tarde, às 13h, já estão à sua espera no alpendre da casa. “Chego do trabalho nessa hora e as crianças já estão me esperando no alpendre”, disse. Ela ainda comentou: “Algumas mães não tiveram a oportunidade que a gente tem hoje, de poder estudar. Vi também essa necessidade de dar um futuro melhor. Foi uma forma de poder está ajudando essas crianças. Eu percebo o interesse que eles têm em aprender, mas as mães, por serem analfabetas, não tinham como fazer esse acompanhamento para essas crianças”, contou Vilani ao Diário do Nordeste.

No papel de professora, Vilani diz que seguirá ensinando até o retorno das aulas presenciais, e lembra que as aulas estão sendo oferecidas a poucas crianças para enviar aglomeração. Sua filha, Antônia Ravila de Oliveira Souza, aprova o ensino que está recebendo em casa. “O aprendizado está sendo bom. Minha mãe está ensinando a todos nós, meus amigos, meus primos. Dá para entender e acompanhar bem o que ela tem passado para a gente, temos aprendido”, declarou, segundo o portal, a estudante.

O Ministério da Educação (MEC) apresentou, nesta quarta-feira (7), o Guia de Implementação de Protocolos de Retorno das Atividades Presenciais nas Escolas de Educação Básica. O documento foi produzido pelas secretarias de Alfabetização, de Educação Básica e de Modalidades Especializadas de Educação e oferece informações para que as redes estaduais e municipais possam se preparar para um retorno seguro. 

O guia reúne normas técnicas de segurança em saúde e recomendações de ações sociais e pedagógicas a serem observadas pelos integrantes da comunidade escolar para um retorno seguro. A decisão de retorno às aulas presenciais, no entanto, é exclusiva de estados e municípios. Entre as orientações, estão o uso obrigatório de máscaras, a garantia de um distanciamento mínimo de um metro entre os alunos, o uso de equipamentos de proteção individual para os profissionais de ensino e a adoção de regimes de revezamento de equipes, para diminuir a circulação de pessoas. O documento está disponível no site do MEC. 

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Segundo o MEC, o guia foi elaborado com base nas orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS), da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), além do Ministério da Saúde. Além disso, no Guia, também, foram considerados os documentos e as sugestões produzidas pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), além dos cuidados relativos à educação alimentar e nutricional e à segurança dos alimentos, elaborados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), no âmbito do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).

O desembargador Fábio Eugênio Dantas de Oliveira Lima rejeitou ação do Governo do Estado que pedia a cassação da liminar concedida na Ação Civil Pública do Sintepe (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco). Com isso, mantém-se a liminar que suspende as aulas presenciais em toda a rede estadual de ensino.

O Governo do Estado tentou reformar a decisão liminar porém o desembargador relator indeferiu, determinando o uso do recurso correto, conforme era o entendimento e já havia sido manifestado nos autos pela Assessoria Jurídica do Sintepe. 

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Desta forma, a liminar que suspende as atividades presenciais, concedida pelo Sr. juiz da 5ª Vara da Fazenda Pública da Capital, permanece válida até o momento. As atividades estão suspensas e o Sindicato fará uma Assembleia Geral para discutir os próximos encaminhamentos nesta quinta-feira, 8 de outubro, às 14h30h.

Da assessoria do Sintepe

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT-5) emitiu, nesta segunda-feira (5), por meio do juiz titular Hugo Cavalcanti Melo Filho, a decisão sobre a ação encabeçada pelo Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro) contra a retomada das aulas nas escolas privadas do Estado.

De acordo com a decisão, as atividades presenciais não poderão ser retomadas nesta terça-feira (6), conforme anunciado pelo Governo do Estado. O parecer alega que "A rigor, não há como se saber, neste momento, se os todos os estabelecimentos de ensino do Estado de Pernambuco adotaram, integralmente, as providências indicadas na norma estadual - e aqui enumeradas -, que são verdadeiros pressupostos para o retorno às aulas".

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Com isso, o documento confere a permanência das atividades remotas escolares, nos mesmos moldes adotados até então. "É de ver, por fim, que a não retomada das atividades, neste momento, não trará maior prejuízo para os alunos que optariam por retornar às escolas particulares, se for considerado apenas o período necessário à comprovação de que todas as medidas previstas no protocolo de retorno tenham sido devidamente implementadas, o que será possível por eficaz fiscalização do Estado", diz o parecer.

A ação ainda salienta que o retorno das atividades poderá consistir em um "perigo de dano irreparável para a vida destes trabalhadores e, sem nenhuma dúvida, dos próprios alunos, com a diferença de que estes últimos terão a opção de comparecer ou nãoperigo de dano irreparável para a vida destes trabalhadores e, sem nenhuma dúvida, dos próprios alunos, com a diferença de que estes últimos terão a opção de comparecer ou não".

Também nesta segunda-feira (5), segundo o presidente Fernando Melo afirmou ao LeiaJá, o Sintepe entrou com uma Ação Civil Pública com pedido liminar na 5ª Vara da Justiça Comum, pedindo a suspensão das atividades presenciais nas escolas da rede estadual de Pernambuco.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) garantiu, nesta segunda-feira (5), que não retornará às aulas presenciais previstas para esta terça (6). De acordo com a direção da categoria, os docentes promoverão a Greve em Defesa da Vida.

"Haverá Greve em Defesa da Vida, logo, não vamos sair de casa", cravou o integrante da direção do Sintepe, Heleno Araújo. Visto isso, os professores da rede estadual não comparecerão às atividades anunciadas pelo Governo do Estado para estudantes do ensino médio.

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"Estamos falando de 90 mil estudantes retornando às escolas e muitas delas sem as condições adequadas para receber os nossos estudantes. Ficamos sabendo de casos de professores que foram contaminados quando se paresentaram no último dia 29. Vamos denunciar", disse Heleno. "Se está no protocolo não necessariamente está nas escolas, por isso nossa decisão de não retornar até as escolas estarem adequadas a todas medidas de proteção", completou.

Neste domingo (4), o Tribunal de Justiça de Pernambuco determinou o encerramento da greve do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintepe) contra a retomadas das aulas presenciais em Pernambuco, prevista para esta terça-feira (6).

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O Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro) informou que, na sexta-feira (2), seu setor jurídico entrou com uma ação civil pública, visando a revogação de retorno das aulas presenciais. Vale pontuar que as aulas presenciais de escolas estaduais e particulares podem recomeçar a partir da próxima terça-feira (6). Os professores, segundo nota, temem pela segurança deles e dos estudantes, diante da propagação do novo coronavírus.

O Sinpro publicou que a ação foi movida no intuito de preservar o mais importante de todos os direitos, à vida. “O sindicato, além das alegações mais gerais acerca do fato, também aponta que as experiências ocorridas em outros estados vêm mostrando o quanto esse retorno não é viável ao povo e o poder público tem por obrigação, proteger as pessoas dessa pandemia”, disse.

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O Sindicato ainda diz que “o retorno às aulas presenciais só atende os interesses empresariais, principalmente para que as escolas particulares voltem a cobrar suas mensalidades no valor integral, em detrimento da saúde e da proteção da vida da comunidade escolar”, pontuou. “A maioria das famílias são contra esse retorno, assim como as entidades estudantis e os(as) professores(as). Muitas escolas em todo estado, também já oficializaram que continuarão em suas rotinas remotas”, acrescentou. 

O Sinpro ressalta que espera que a justiça se estabeleça ao lado da vida e do direito. Vale lembrar que na quinta-feira (1º), o Sindicato notificou oficialmente o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado (Sinepe) sobre os encaminhamentos da assembleia feita com a categoria. Dentre os pontos informados, foi apresentada a decretação do estado de greve, em virtude ao retorno das aulas presenciais e a solicitação de uma reunião entre os sindicatos.

O Núcleo de Internacionalização do Instituto Ipê, da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), informou que estão abertas as inscrições para o programa de mestrado CHEVENING UK. As candidaturas para 2021/2022 devem ser realizadas até o dia 3 de novembro, às 12h, na página do programa.

Em um curso de mestrado com duração de um ano, o programa Chevening oferta bolsas de estudo para profissionais de todo o mundo em qualquer universidade do Reino Unido, em todos os campos de atuação. As bolsas são integrais, permitindo que o aluno foque em suas atividades acadêmicas e se desenvolva profissionalmente e academicamente.

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Os detalhes a respeito das fases seletivas podem ser obtidos no site do programa. Nele, os candidatos podem consultar mais informações sobre o intercâmbio.

O Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente (Prodema), do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), lançou seleção para o curso de mestrado com ingresso em 2021. Interessados poderão se inscrever a partir do dia 30 de outubro por meio do envio dos documentos exigidos no edital para o e-mail prodema.selecao@ufpe.br.

Ao todo, estão sendo ofertadas 15 vagas, sendo sete vagas para a linha de pesquisa “Relações Sociedade-Natureza e Políticas Socioambientais” e oito vagas para a linha de pesquisa “Gestão e Tecnologia Ambiental”. Além disso, o programa oferta uma vaga adicional para servidores da instituição.

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De forma virtual, a seleção dos candidatos será composta pela análise curricular, avaliação e defesa dos projetos de pesquisa. O resultado final está previsto para ser divulgado no dia 23 de dezembro.

O CFCH fica no Campus Recife da UFPE, na Avenida Professor Moraes Rego, 1235, no bairro da Cidade Universitária. Saiba mais informações sobre a seleção através do edital publicado no Boletim Oficial da UFPE.

Os professores da rede particular de ensino de Pernambuco decretaram, na manhã desta quarta-feira (30), em uma assembleia virtual, estado de greve. Essa decisão foi tomada contra o retorno das aulas presenciais no dia 6 de outubro, que iniciará com as turmas dos terceiros anos do ensino médio e, de forma gradual, se estendendo para outras séries ao longo dos dias.

Segundo o secretário geral do Sindicato dos Professores no Estado de Pernambuco (Sinpro), Luciano Paz, cerca de 200 professores participaram da assembleia. Desse total, 98% foram a favor do estado de greve.

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“Ficou definido ainda que nós acionaremos órgãos competentes da estrutura governamental, jurídica e concelhos que estejam envolvidos nessas questões das aulas presenciais e da proteção à vida, proteção das crianças, dos adolescentes e dos professores, nesse retorno que a gente entende como ameaçador. Não temos garantias de que todas as escolas consigam cumprir as normas do protocolo do Governo do Estado”, disse. Os docentes temem os efeitos da pandemia do novo coronavírus.

O Sindicato informou, em nota, que outros pontos foram definidos: "Ampliar a fiscalização das escolas, sobretudo na defesa dos direitos, garantias à saúde e cumprimento dos protocolos sanitários e, por fim, provocar o poder judiciário, visando a manutenção do ensino remoto".

A Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE-PE), informou que  as escolas da rede pública já estão se preparando para a retomada das aulas presenciais. A primeira etapa será  no dia 6 de outubro para as turmas do 3º ano do ensino médio.

“Estamos trabalhando para que todas as unidades escolares estejam aptas a receber os estudantes de volta após quase 200 dias sem aulas presenciais. Neste primeiro momento, está autorizado o retorno das turmas do Ensino Médio, incluindo os Técnicos Concomitante e Subsequente, e da Educação de Jovens e Adultos”, disse a SEE-PE.

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As instituições devem seguir todas as normas estabelecidas no protocolo setorial da Educação, respeitando as orientações sobre distanciamento social, as medidas de proteção e prevenção, bem como as de monitoramento e orientações.  Para garantir a segurança, as unidades de ensino estão recebendo máscaras, protetores faciais (face shield), álcool 70% em gel, termômetros e dispenser para álcool, além da instalação de novos lavatórios de mãos. 

De acordo com Fred Amancio, secretário de Educação do Estado, “a decisão final foi tomada após análise dos números da pandemia em Pernambuco e das experiências de alguns países, que já retomaram suas aulas durante este período e apresentaram bons resultados. É importante ressaltar que esse processo não teve início agora. Estamos trabalhando desde o mês de maio, realizando um conjunto de reuniões com atores da área educacional a fim de entender os cuidados necessários e de como realizar esse processo de reabertura, assim como a importância desse retorno para a vida dos estudantes”, disse.

“Estamos há quase três meses orientando as escolas nesse processo de elaboração do plano de retomada e atendendo individualmente cada gestor, e suas respectivas equipes,  a fim de analisar cada situação pensando nas melhorias que podem ser feitas para receber toda a comunidade com segurança e obedecendo os protocolos e medidas sanitárias”, explicou Edivânia Arcanjo, gestora da Gerência Regional de Educação Mata Norte.

Vale pontuar que no dia 13 de outubro, as escolas poderão retomar as atividades presenciais com os estudantes do 2º ano do Ensino Médio. O retorno às aulas deste segmento de ensino segue até o dia 20 de outubro, terceira e última etapa, estando as instituições autorizadas a retomarem as aulas do 1º ano do Ensino Médio, Educação de Jovens e Adultos e cursos técnicos concomitantes e subsequentes.

A SEE-PE ressaltou que A EREM Dom Sebastião Leme, localizada no Ibura, bairro do Recife, já recebeu os materiais de proteção e está realizando reuniões para organizar o processo de retorno com os professores. “A equipe gestora tem feito várias reuniões com os professores para organizar a volta às aulas na EREM e tem sido um momento muito importante, pois é uma situação nunca vivenciada. É tudo muito novo e estamos indo com muita cautela, mas sem deixar de trabalhar em prol da educação”, comentou Fabíola Marinho, gestora da EREM.

As provas da edição impressa do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) estão marcadas para 17 e 24 de janeiro, enquanto o Enem Digital está previsto para os dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro de 2021. Para contribuir com os estudos dos candidatos, o LeiaJá, em parceria com o projeto multimídia Vai Cair No Enem ,entrou em contato com professores de cada disciplina para mencionarem os assuntos que os feras devem estudar e revisar, a pouco menos de quatro meses da avaliação impressa.

Os professores Eduardo Perez (física), Ricardo Rocha/Ricardinho (matemática e suas tecnologias), Valter Junior (química), Bruna Kelly (biologia), Felipe Rodrigues (linguagens, códigos e suas tecnologias), Charliton Soares (geografia) e Cristiane Pantoja (história, sociologia e filosofia) contribuíram para o desenvolvimento deste conteúdo; confira:

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Ciências da Natureza:

--> Biologia

“Discussões ambientais são relevantes para o Enem, assim como temas sobre o que está acontecendo ao redor do mundo. Ecologia e ciências ambientais são assuntos importantes onde se espera que o estudante entenda sobre o funcionamento do biossistema (teia alimentar, comunidade e interação entre os seres vivos). Ambiente e sua preservação também indico para os candidatos”, mencionou Bruna.

A professora ainda indicou moléculas, células e tecidos para os alunos revisarem. “Moléculas, células e tecidos são temas em se espera ter o domínio sobre estrutura e fisiologia celular, tecidos animais e vegetais, fotossíntese e respiração celular”, disse.

A docente explica que em hereditariedade temos heredogramas que são bastante cotados em quesitos e exigem domínio e atenção, assim como cariótipo, transgênicos, mutações, alterações cromossômicas, entre outros. “Na identidade dos seres vivos, espera-se domínio no conhecimento em fisiologia animal e a função dos demais sistemas, bem como a ação dos órgãos que os compõem”, acrescentou Bruna.

“Origem e evolução da vida abrange conhecimentos sobre demais evolucionistas, como as ideias de Darwin. A qualidade de vida das populações humanas é um tema essencial, pois envolve o bem estar individual da saúde coletiva em seus variados aspectos”, finaliza a professora.

--> Química

O professor Valter Júnior iniciou a discussão ressaltando que “sempre iremos ter a ideia de associar no que cabe à ciência e senso comum, bem como compreender os fenômenos naturais do cotidiano". "Então pode-se destacar conteúdos de química, que o aluno, mesmo sem perceber, está totalmente inserido em sua vida”, comentou.

Química geral:

*Formação das substâncias e misturas  (tabela periódica e ligações Químicas)

*Processos de separação de misturas

*Grupos inorgânicos

*Reações químicas (cálculos estequiométrico também devem ser estudados). -->

Física química:

*Termoquímica ( a relação do calor nas reações cotidianas)

* Eletroquímica (entender o funcionamento das pilhas e a eletrolise na obtenção de metais e seus processos) 

*Radioatividade (o processo nas usinas nucleares e seus pontos positivos e negativos em relação às hidrelétricas) 

Química orgânica:

*Hidrocarbonetos (principais no nosso cotidiano)

*Oxigenados (em especial os álcoois e os ácidos carboxílicos)

*Nitrogenados (suas presenças em medicamentos e produtos do nosso consumo usual) 

*As reações orgânicas na obtenção dos polímeros 

--> Física 

*Leis de Newton

*Conservação de energia

*Fenômenos ondulatórios

*Circuitos elétricos

“Lembrando que circuitos elétricos caíram em todas as provas do Enem até hoje, e que os feras devem ficar ligados em associação de resistores em série e em paralelo, para saber onde encaixar os medidores elétricos voltímetro e amperímetro”, disse Eduardo Perez.

“O voltímetro se encaixa em paralelo ao resistor que se quer medir a voltagem. O amperímetro em série ao resistor que se quer medir a intensidade da corrente elétrica”, acrescentou o professor.

--> Matemática e suas tecnologias

Para o professor Ricardo Rocha, a menos de quatro meses para o Enem, os candidatos precisam se concentrar nos assuntos que têm maior frequência em questões fáceis da prova para fortalecer a nota devido o TRI. 

Razão, proporção, porcentagem, regra de três, equação, estatística, probabilidade, função do 1º e 2º grau e progressão aritmética foram mencionados como assuntos que devem ser revisados nestes últimos meses para a prova.

--> Linguagens, Códigos e suas tecnologias

*Figuras de linguagens

*Funções das linguagens

*Linguagem verbal e não verbal

*Variação linguística

“Os alunos já devem estar por dentro desses assuntos. São elementos que caso não tenham se aprofundado, terão que focar mais um pouco”, mencionou o professor Felipe Rodrigues.

Dentro das variações linguísticas é interessante entender o regionalismo, divisões geográficas e grupos minoricos, como na questão que deu o que falar, com “Pajubá”, que é uma variação linguística também  do grupo LGBTQIA+”.

Ciências Humanas e Suas Tecnologias

--> Geografia

*Clima urbano

*Hidrografia

*Agricultura

*Globalização

--> História

*Liberalismo e Socialismo

*Unificação da Itália e Alemanha

*Imperialismo e Colonialismo no século XIX

*I Guerra Mundial e Revolução Russa de 1917

*Crise de 1919 e Nazismo e Fascismo

*II Guerra Mundial

*Guerra Fria

História do Brasil:

*I Reinado

*Período Regencial

*II Reinado e sua economia

*República das Espadas e Velha (Oligarquia Café com Leite)

*Era Vargas

*Governo Populista

*Ditadura Civil-Militar de 1964

*Redemocratização e atualidades na política

--> Sociologia

*Mudança e herança social

*Cultura e Ideologia

*Gênero e sexualidade

*Mudança social e Sociologia - Revolução e transformação social

*Mudança e transformação social no Brasil

*Bauman e a Modernidade Líquida

--> Filosofia

*Filosofia moderna (Renascimento, Reforma Protestante e Revolução Científica)

*Descartes e o Racionalismo Moderno

*John Locke e David Hume: O Empirismo Moderno

*A filosofia de Kant

*O Iluminismo e o Romantismo do século XVIII

*O Idealismo Alemão: Hegel e o absoluto

*Nietzsche e a Crítica à Cultura

*O Existencialismo Cristão e Ateu

*A Fenomenologia de Husserl

*A Fenomenologia de Heidegger

*Filosofia da Linguagem: Russel

*Filosofia da linguagem: Wittgenstein

De acordo com Cristiane Pantoja, “os assuntos de sociologia são em menor quantidade comparado com a matéria de filosofia".

"Oriento que possam começar a revisão em sociologia ou, se houver domínio da matéria, repassar o tempo para alguma que haja maior dificuldade para o aluno”, disse.

A professora ainda indica que os alunos não passem o mês sem pelo menos fazer uma ficha de questões com assuntos que já dominam ou que mais acertam. “A regularidade da aproximação com os conteúdos tende a acalmar os alunos mais ansiosos”, afirma a docente.

A nova geração de estudantes está cada vez mais conectada e por dentro das redes sociais. O espaço, inclusive, já não serve mais apenas como passatempo, mas é usado para diversos fins, inclusive de estudos.  É o caso de Ana Carolina Felício, de apenas 11 anos, moradora da Tijuca, município localizado no Estado do Rio de Janeiro. A garota tem se tornado uma pequena grande professora de matemática para seus colegas.

Quem segue a menina no perfil do Instagram @matematicacomcarol, acompanha suas dicas para gabaritar as provas de matemática. Como se não bastasse, a pequena ainda ensina, por meio de videoaulas, conteúdos completos da matéria no seu canal no YouTube. Para Ana Carolina, o importante é ajudar os amigos e compartilhar conhecimento.

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“Neste período tão difícil que estamos passando devido a pandemia, descobri que tenho prazer de ensinar. Coloquei em prática minha criatividade, fiz um canal nas redes sociais de matemática para ajudar as pessoas que têm dificuldade com a matéria e, tudo isso, ainda me ajuda a me dedicar aos estudos. Assim, fui capaz de exercer minha comunicação, perseverança e colaboração”, conta a Carol.

De forma altruísta, Ana Carolina, quando tinha 10 anos, começou a ensinar o que aprendia sobre a disciplina para ajudar seus colegas e diz como faz para se preparar: “Eu estudo as minhas disciplinas atuais e as passadas, observo as dificuldades de alguns amigos e coloco nos vídeos”, explica.

Incentivo

Há quem se engana achando que a iniciativa da pequena surpreende seus pais. Sua mãe, Ana Lúcia Felício, relata como se sente com a atitude da filha. “Nós enxergamos como uma atitude nobre porque saber ensinar é tão importante quanto saber aprender”. Ela ainda comenta: “Ela sempre gostou da disciplina e nós incentivamos muito a nossa filha a fazer os vídeos, mostrando a importância de ajudar o próximo”. Veja, abaixo, como a menina produz seus vídeos:

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Além dos pais, a garota, com seu estilo "tiktoker", ainda recebe vários comentários positivos nos vídeos incentivando-a continuar produzindo. "Eu gosto dos seus vídeos", comentou uma internauta. "Agora sim eu aprendo matemática", disse a outra. Ana Carolina ainda recebe de seu público-alvo, os colegas de turma, um feedback gratificante. “As dicas dela ajudam a memorizar o conteúdo e ela explica muito bem”, disse uma das colegas de classe.

Sonho

As crianças possuem, essencialmente, o sonho de explorar o mundo, fazer novas amizades e se divertirem ao máximo. Assim como muitos outros, também é o desejo da pequena Ana Carolina. “Meu maior sonho é conhecer outros países, vários parques de diversões pelo mundo e conhecer minha banda preferida, Now United" Ela conta também o que pretende seguir profissionalmente quando for a hora. “Quando eu crescer tenho vontade de ser militar, médica e professora”, revela.

A Escola de Referencia em ensino fundamental e médio (EREFM) de Fernando de Noronha retomou as atividades presenciais nesta terça-feira (22). A Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE-PE) informou ao LeiaJá que a Ilha não tem registro de transmissão comunitária da Covid-19 desde o mês de abril e que possui apenas uma escola.

Vale lembrar que o Governo de Pernambuco anunciou a autorização para a retomada das atividades presenciais das escolas estaduais e privadas do Estado apenas para o dia 6 de outubro para estudantes do ensino médio.

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 De acordo com a SEE-PE, a decisão pela retomada das aulas na ilha considerou a ausência de transmissão comunitária há vários meses. (Considera-se que há transmissão comunitária da doença quando não é possível rastrear a origem da infecção nos casos registrados, indicando que o vírus circula entre as pessoas, independente de terem viajado ou não para fora da ilha). “Apesar dos bons índices alcançados, é de fundamental importância que as escolas observem as normas estabelecidas no protocolo setorial da Educação, respeitando as orientações sobre distanciamento social, as medidas de proteção e prevenção, bem como as de monitoramento e orientações”, informou SEE-PE

 Dos 25 alunos do primeiro ano do ensino médio que eram esperados, 23 estiveram presentes na EREFM. Todos receberam um novo kit escolar e orientações dos gestores da instituição em relação ao protocolo de segurança. A EREFM é a primeira escola do estado a reabrir.

 “Iniciar a retomada das aulas por Noronha é uma responsabilidade muito grande, mas aos mesmo tempo é motivo de orgulho pela situação que a Ilha vive atualmente.  As nossas últimas semanas foram de muitas expectativas e muito trabalho. Para receber os alunos, a equipe trabalhou em conjunto com muita dedicação na preparação da nova estrutura. A recepção dos estudantes foi muito emocionante pois observamos a recompensa de todo o esforço da equipe para trazê-los de volta” disse a superintendente de Educação, Rúbia Uchoa.

Além disso, as aulas presenciais dos anos finais do ensino fundamental  serão retomadas na próxima terça-feira (29), já os anos iniciais do mesmo nível está prevista para 06 de outubro.  De acordo com a funcionária da coordenação da escola Priscila Soares, “vale a pena tentar o novo normal pela educação e vamos gradativamente vendo o que vai acontecer. Essa semana é o ponto de partida e vamos vendo no decorrer dos dias com os pais e os alunos se conseguimos retornar às atividades normais”, disse Priscila.

 Já  para a  presidente do Grêmio Estudantil o retorno das atividades presenciais da EREFM superou as expectativas. “Os gestores fizeram tudo com muita cautela respeitando todo protocolo de segurança para nos receber. Fui a primeira aluna a chegar na escola para ver como ficou a estrutura e me surpreendi. Estou muito feliz”, disse Andreza Beatriz. 

 Ao chegar na escola os alunos aguardaram na entrada nas marcações indicadas no chão. Na medida em que entravam, tinham a temperatura medida, recebiam orientações sobre o protocolo e eram direcionados ao totem de álcool em gel para fazer a devida higienização das mãos. Na sala de aula, respeitaram o distanciamento adequado entre as cadeiras. Além desses cuidados, o refeitório também teve sua estrutura modificada com os bancos marcados.

Com informações da assessoria

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