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Em meio a toda a polêmica envolvendo o presidenciável Ciro Gomes (PDT), que foi acusado de agredir o youtuber Arthur do Val, o pedetista mostrou mesmo que está disposto a ser o presidente do Brasil. Durante entrevista nesta terça-feira (10), Ciro falou que está se propondo a ajudar a resolver a situação em que o país se encontra chegando a afirmar que não se deixará derrubar como a ex-presidente Dilma Rousseff. 

“Vou botar meu pescoço no laço, estou novinho demais para me matar, não renunciou nem a pau Juvenal, não me deixarei derrubar como a Dilma se deixou nem a pau Juvenal também, então o jeito é dar certo”, declarou. 

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Questionado se seria o “herdeiro” do ex-presidente Lula, Ciro falou que não acha isso bom. “Porque o próximo presidente da República tem que ser uma pessoa com uma liderança muito inteira. A gente tem que ser capaz de fazer alianças, tem que ser capaz de dialogar com todas as forças, mas o presidente tem que ser muito forte para enfrentar alguma chance de êxito nessa onda entreguista, de corrupção e de anarquia política que o país está vivenciando. E essa liderança forte tem que estabelecer uma relação direta com o povo. Não é possível que você seja um presidente por procuração (...) isso o país não vai suportar”.

O ex-ministro também disse que não acredita que Lula será candidato na eleição deste ano e, por esse motivo, é necessário antecipar o futuro. “Se o Lula não é candidato e eu acredito que ele não é, lamentando isso e não fiz nada para que isso acontecesse, mas o fato é que a gente tem um país para administrar com 206 milhões de bocas para alimentar e resolver os problemas e a gente, por cruel que seja, temos que antecipar o futuro”. 

Ele ressaltou que é preciso respeitar o tempo do PT pelo “trauma” que está vivenciado. Ainda expôs que está “aflito e angustiado” com a situação do líder petista. “Porque o Lula para mim não é uma figura que eu conheço da televisão, é um velho camarada há 35 anos. Já tivemos desavenças, já tivemos convergências, mas muito mais convergências do que desavenças e isso vêm de uma historia. Com Brizola, a mesma coisa. Eu lamento muito tudo o que está acontecendo, mas é preciso pensar no país”, salientou.

 

A ex-presidente Dilma Roussef afirmou e nota, neste domingo (8), que Lula foi preso 'sem provas' e é um 'preso político'. Ela esteve com seu antecessor na última sexta-feira (6) e dividiu com Lula comício sobre carro de som, em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, antes de ele se entregar à Polícia Federal.

"O Brasil assistiu neste sábado, 7 de abril, a um dos mais tristes episódios de sua história: a injusta e cruel prisão de Luiz Inácio Lula da Silva, o mais importante líder político brasileiro desde a redemocratização do país, reconhecido mundialmente pela sua imensa capacidade de promover inclusão social e fazer política em benefício dos mais necessitados", escreveu Dilma.

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Segundo ela, "Lula tornou-se um preso político, vítima de uma perseguição implacável de adversários, que lançam mão do lawfare para calá-lo e destruí-lo, no esforço de desqualificar seu papel perante a história e o povo brasileiro".

Nas palavras de Dilma, "a mídia brasileira golpista tenta, de forma vergonhosa, negar-lhe a condição de preso político. Assim como negou a ocorrência do Golpe de 2016 e finge não enxergar a ascensão do fascismo no País e a violência da extrema direita".

"Prenderam-no sem provas. Condenaram-no injustamente. Promovem a injustiça usando o sistema judiciário. Tentam impedi-lo de voltar pelo voto ao poder. Há poucos dias, até um atentado com tiros foi montado para tentar calar Lula", diz Dilma.

Segundo Dilma, "o País segue dividido, diante de uma escalada fascista e perigosa, com o risco da implantação em definitivo de um Estado de Exceção", ela defende. "Lula foi preso porque é o líder da corrida presidencial. Querem impedi-lo de reconquistar pelo voto direto e popular a Presidência da República. Sua prisão é mais uma etapa do golpe iniciado em 2016 com o meu impeachment, aprovado pelo Congresso Nacional sem que houvesse sequer qualquer tipo crime cometido."

"Nossa resistência permanece e não vamos nos calar diante do arbítrio e da injustiça', ressaltou Dilma. "Somos a sua voz, somos o seu corpo e sua alma, somos a sua luta."

Segundo Dilma, 'a frágil democracia brasileira está gravemente ameaçada, mas será defendida nas ruas, nas praças, nos parlamentos e nos tribunais. Denunciamos a prisão política, injusta e arbitrária de Lula, que os golpistas tentam esconder".

"Lula é inocente! #LulaÉPresoPolítico #LulaLivre", finaliza Dilma.

Em reunião com líderes do PT no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, São Paulo, Dilma Rousseff afirma que será a candidata do partido ao Senado pelo estado de Minas Gerais, já para as próximas eleições. A petista deve mudar seu domicílio eleitoral para Minas nesta sexta-feira (6), onde passará a morar.

A decisão foi tomada na madrugada desta sexta, após a ordem de prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ser expedida pelo juiz Sergio Moro.

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Por Fabio Filho 

A ex-presidente Dilma Rousseff afirmou na noite desta quinta-feira (5) que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai saber enfrentar o momento. "Ele é uma pessoa íntegra, forte e corajosa", disse a petista, em discurso sobre um caminhão de som em frente à sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo (SP), onde ocorre ato de apoio a Lula.

"Ele vai enfrentar com a tranquilidade que têm os inocentes", ela acrescentou. "Nós resistimos, a resistência pacífica daqueles que têm voto", afirmou Dilma.

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A ex-presidente reiterou que considera Lula inocente e disse que não se pode prender ninguém antes que todos os recursos sejam esgotados. "Lula ainda tinha o direito de recorrer, eles se apressaram", declarou.

Para ela, a prisão de Lula representa mais uma fase do golpe iniciado com o processo de impeachment, em 2016. "Colocaram no Planalto uma quadrilha", disse. "Estão impunes aqueles que passeiam para lá e para cá com malas de dinheiro", afirmou.

A presidente cassada Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira, 26, que o PT vai esgotar todas as instâncias judiciais possíveis para ter como candidato o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República nas eleições deste ano. "Só temos um plano: Luiz Inácio Lula da Silva. Não tem plano B. Não vamos aceitar que não possamos participar das eleições. Vamos esgotar todas as instâncias", declarou Dilma em entrevista coletiva a veículos de imprensa estrangeiros.

Dilma afirmou que a comitiva do PT que acompanhava o ex-presidente Lula pela região Sul do País foi atacada por milícias. "Milícias armadas, com varas, pedras e chicote", condenou. A presidente cassada disse ainda que a intervenção federal no Rio é na verdade um projeto político para a eleição, mas garantiu que o candidato do PT vai derrotar o "golpe" e impedir a privatização da Petrobras.

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"Na torcida pela saída do Lula, o presidente ilegítimo achou que dava para concorrer", comentou Dilma. Ela ainda ironizou novos nomes que surgiram no cenário político em meio à corrida eleitoral, dizendo que fazem "política social de auditório". "Distribuição de casa e carro de auditório?", questionou.

O Mecanismo, série dirigida por José Padilha (Tropa de Elite) foi criticada nas redes sociais pela ex-presidente Dilma Roussef (PT), que acusou o diretor de deturpar fatos e usar a série para espalhar fake news.

Em uma nota divulgada no último domingo (25), Dilma diz que “uma série baseada em fatos reais não pode distorcer a realidade e José Padilha usa toda sorte de mentiras para ataca-la e ao ex-presidente Lula da Silva.”

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Uma das reclamações citadas pela ex-presidente é uma cena em que o personagem Higino, inspirado em Lula, usa a expressão “estancar a sangria”, ao mostrar na trama a necessidade de barrar as investigações. O responsável pelo termo na vida real foi o Senador Romero jucá (MDB-RR), um dos articuladores do impeachment de Dilma.

"Sobre mim, o diretor de cinema usa as mesmas tintas de parte da imprensa brasileira para praticar assassinato de reputações, vertendo mentiras na série de TV, algumas que nem mesmo parte da grande mídia nacional teve coragem de insinuar", disse Rousseff na mesma nota.

Outra parte que gerou polêmica na obra de Padilha foi a abordagem para o caso do Banestado. A petista acusa a obra da Netflix de situar o mega esquema de operações financeiras ilegais feito através do banco Banestado no início do primeiro mandato do ex-presidente Lula, quando as investigações começaram de fato na segunda metade da década de 1990, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Padilha se defendeu dizendo que o termo “estancar a sangria” não é de patente de Romero Jucá e, portanto, os roteiristas podem usar como quiserem.

Baseado no livro "Lava Jato - O Juiz Sergio Moro e Os Bastidores da Operação que Abalou o Brasil", o seriado faz referência a eventos reais, personagens e instituições investigadas na Lava Jato, porém sempre usando nomes fictícios.

Padilha, além de diretor, é produtor executivo da série.

 

 

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) acusou o cineasta José Padilha de distorcer a realidade, agir de má fé e criar notícias falsas na série "O Mecanismo", produção da Netflix que estreou na sexta-feira. Dilma publicou uma nota em seu site para se defender do que chamou de "propagação de mentiras de toda sorte" da trama, cujos escândalos da Operação Lava Jato são a principal fonte de inspiração.

"O cineasta não usa a liberdade artística para recriar um episódio da história nacional. Ele mente, distorce e falseia. Isso é mais do que desonestidade intelectual. É próprio de um pusilânime a serviço de uma versão que teme a verdade", acusa a ex-presidente em nota. Ela acrescenta que, ao produzir ficção sem avisar a opinião pública, a série tenta dissimular, inventa passagens da história e distorce fatos reais "ao seu bel prazer".

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"O diretor inventa fatos. Não reproduz 'fake news'. Ele próprio tornou-se um criador de notícias falsas", afirma Dilma sobre Padilha, que também dirigiu "Tropa de Elite", uma das maiores bilheterias do cinema nacional.

Entre as distorções cometidas na produção, Dilma diz que a série atribui ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a frase sobre "estancar a sangria", dita, na realidade, pelo senador Romero Jucá, hoje presidente do MDB, numa conversa gravada pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado em que o emedebista sugere um pacto para conter as investigações da Lava Jato.

A ex-presidente, diferentemente do que apresenta a série, nega ainda que fosse próxima do ex-diretor da Petrobras e delator da Lava Jato, Paulo Roberto da Costa, assim como afirma que o doleiro Alberto Youssef "jamais" participou de sua campanha de reeleição ou esteve na sede do comitê, como, segundo ela, mostra a série no primeiro capítulo.

"Sobre mim, o diretor de cinema usa as mesmas tintas de parte da imprensa brasileira para praticar assassinato de reputações, vertendo mentiras na série de TV, algumas que nem mesmo parte da grande mídia nacional teve coragem de insinuar", afirma Dilma.

Ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM) afirmou nesta sexta-feira (23), durante a cerimônia de anúncio da ampliação da fábrica da Jeep em Goiana, na Região Metropolitana do Recife, que o presidente Michel Temer (MDB) e a equipe econômica do governo liderada pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), colocaram o país no rumo. 

"Como pernambucano agradeço a Temer e a equipe econômica por ter colocado o país no rumo. Fui difícil, estávamos literalmente no fundo do poço. Este é o caminho", declarou o democrata. 

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Para Mendonça, o anúncio das novas 1.500 vagas de trabalhos já preenchidas pela empresa automobilística é um retrato da recuperação da indústria e da economia do país. "Dizia a Meirelles que nada melhor para ele vir para esta agenda e perceber claramente o aumento da geração de empregos. Esta região  que infelizmente sempre gerou pouquíssimas oportunidades de trabalho", salientou.

Segundo o democrata, a "planta de Jeep traz a geração de emprego de qualidade". "Aqui se fábrica sonhos, que se transformam em realidade", declarou. "O que a população precisa é de infraestrutura e oportunidade de trabalho", completou.

Prestes a deixar o comando do Ministério da Educação, Mendonça agradeceu ainda ao presidente o apoio dado a pasta, citando ações como a reforma do ensino médio. O democrata, que é um dos cotados para disputar o Governo de Pernambuco, deixa o ministério no dia 5 de abril.

Seguindo o exemplo da Universidade de Pernambuco (UPE) e de outras muitas instituições públicas de ensino superior, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) oferecerá o minicurso “O Golpe de 2016 e o Futuro do Brasil”, que abordará, a partir do olhar de docentes de diferentes áreas do conhecimento, o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. A disciplina é uma iniciativa do Comitê UFPE contra o Fascismo, composta por professores, servidores e alunos da universidade. As aulas terão início no dia 24 de abril e ocorrem nas terças e quintas, das 19h às 21h.

De acordo com Fabiana Cruz, professora do Departamento de Psicologia da UFPE e membra do Comitê, o curso é um projeto de extensão, que se dirige aos membros da comunidade acadêmica e membros da sociedade civil interessados no assunto. “Nosso objetivo é oferecer os conhecimentos teóricos de especialistas de diferentes áreas, a partir de um debate fundamentado, como a sociologia e as ciências políticas, para falar de todo o retrocesso que estamos vivendo no país”, explica.

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As inscrições podem ser feitas no formulário disponibilizado pelo comitê na internet e, apesar de terem sido abertas ontem, já cadastraram mais de 200 interessados. “O auditório do NIATE-CTG só tem capacidade para 150 pessoas, estamos tentando conseguir outro espaço. Caso não seja encontrado um local maior, vamos priorizar os candidatos por ordem de inscrição”, completa Fabiana. A professora deixa claro que os docentes têm autonomia para inserir no sistema da universidade os cursos que desejam lecionar. “Em breve teremos uma audiência com o reitor, apenas para convidá-lo a participar da mesa de abertura”, acrescenta.

Serviço

O Golpe de 2016 e o Futuro do Brasil

Inicio: 24 de abril de 2018

Horário: 19 às 21h

Dias: terças e quintas

Local: Niate CTG/CCEN (Auditório)

Carga horária: 30h

Destinatários de 105 milhões de votos no segundo turno da eleição presidencial de 2014, a presidente cassada Dilma Rousseff (PT) e o senador Aécio Neves (PSDB-MG) passaram, em apenas quatro anos, dos papéis de protagonistas para os de coadjuvantes no jogo político nacional. Mantido o cenário atual, tanto Dilma quanto Aécio devem ficar de fora da disputa eleitoral deste ano.

As trajetórias individuais da petista e do tucano refletem as reviravoltas desde 2014, período no qual o País saiu de uma relativa tranquilidade institucional, foi chacoalhado por eventos como Lava Jato, impeachment, crise econômica sem precedentes, crescimento do antipetismo e da extrema-direita, rejeição ao governo do MDB, e chega à eleição seguinte em um quadro de muitas dúvidas.

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Neste cenário, Dilma, alvo de um processo de impeachment, e Aécio, denunciado por corrupção e obstrução da Justiça na Operação Lava Jato, são dados como peças fora do tabuleiro.

A petista, que cogitava concorrer ao Senado por Minas, seu Estado natal, foi barrada pelo seu próprio partido. "Dilma não é candidata a nada. Pelo menos por Minas não vai ser", disse o deputado Reginaldo Lopes, coordenador do Grupo de Trabalho Eleitoral do PT mineiro.

"Acho que ela já cumpre um papel grande como ex-presidente golpeada. Não sei se precisa de papel no Parlamento, nessa mediocridade que caminhamos", acrescentou o parlamentar, que também deseja ser candidato ao Senado por Minas.

Segundo Lopes, o governador Fernando Pimentel (PT), amigo pessoal de Dilma, negocia ampla aliança de partidos para tentar garantir sua reeleição, em que estariam MDB, PR, PRB, PCdoB e PV, e, por isso, precisa das duas vagas ao Senado para negociar apoio. Na avaliação de petistas, a vaga se tornou ainda mais valiosa após o ex-governador mineiro e senador Antonio Anastasia (PSDB) decidir articular candidatura ao Palácio Tiradentes neste ano.

Crise

Em conversas reservadas, petistas dizem que Pimentel não quer que Dilma contamine a disputa estadual com temas nacionais, especialmente a crise econômica nascida durante o governo dela. A presidente cassada também foi excluída da chapa majoritária do PT no Rio Grande do Sul, Estado onde construiu carreira política e fixou seu domicílio eleitoral.

Petistas avaliam que uma saída seria Dilma ser candidata ao Senado por algum Estado do Nordeste, mas ela própria tem afastado a ideia, segundo interlocutores. Há, no PT, quem pregue até uma candidatura à Câmara. "Defendo que ela seja candidata até a deputada federal, para ajudar a eleger uma bancada grande aqui", disse José Guimarães (PT-CE).

Mas, segundo pessoas próximas, Dilma nem considera a hipótese. A assessoria da petista disse que ela não definiu se será ou não candidata e que a decisão será tomada junto com a direção do PT. Para assessores, será difícil Dilma ser candidata por algum Estado do Nordeste.

Desgaste

Aliados de Aécio dizem que o senador desistiu de concorrer à reeleição em função das negociações para que Anastasia dispute o governo de Minas. Anastasia se recusava a entrar na campanha com Aécio na chapa, temendo o desgaste provocado pelo grampo no qual o ex-candidato a presidente aparece pedindo R$ 2 milhões ao empresário Joesley Batista, do Grupo J&F. A informação foi antecipada pela colunista do Estado Vera Magalhães.

Em condição de anonimato, tucanos dizem que foi o próprio Aécio quem avaliou ser mais importante se concentrar em sua defesa jurídica em vez de se expor numa campanha eleitoral.

Para integrantes da Executiva do PSDB, o senador tem condições de provar sua inocência na Justiça e voltar à carreira política. Com isso, a tendência é de que ele fique alheio à eleição ou, no máximo, concorra a deputado federal. "Pelas conversas que tivemos com Aécio, ele colocou o projeto de Minas em primeiro lugar", disse o presidente do PSDB-MG, deputado Domingos Sávio.

"Ele (Aécio) diz com todas as letras que, neste momento, se preocupa em dar sua contribuição para que a gente possa resgatar Minas para os mineiros. O senador Aécio vai decidir ainda. E ele, obviamente, tem o nosso respeito. Se ele se decidir pela candidatura ao Senado, a candidatura dele não tem que ser colocada em discussão, é uma candidatura natural", afirmou o dirigente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Seguindo o exemplo da Universidade de Brasília (UnB), a Universidade de Pernambuco (UPE) é mais uma instituição pública de ensino superior brasileira que oferecerá uma disciplina sobre o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, que ocorreu no ano de 2016. Intitulado "Golpe político midiático e reflexos para a segurança do desenvolvimento social no Brasil", o curso funcionará como atividade extracurricular, no campus Nazaré, na Mata Norte do estado.

O curso contará com aulas de professores de diversas áreas do conhecimento, divididas em dez encontros, no formato de seminário. Serão mesas redondas e palestras, cuja avaliação será realizada por frequência: será exigida para aprovação a presença de, no mínimo, 75% dos encontros.

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Dilma deixou o cargo de presidente no ano de 2016. ( Cadu Gomes/ Fotos Públicas)

Dentre os assuntos abordados estão “Golpe de Estado como categoria analítica: um estudo sobre o caso brasileiro” e a “Constituição “cidadã” de 1988: um sonho não realizado”. As inscrições poderão ser feitas a partir da próxima terça (20), no Campus de Nazaré.  

Cronograma

11/4 - As Elites e o poder no Brasil, por Jair Santana

18/4 - Golpe de Estado como categoria analítica: um estudo sobre o caso brasileiro, por Pedro Peres

25/4 - Constituição “cidadã” de 1988: um sonho não realizado, por Gilda Araújo e Cleyde Ferraz

9/5 - Ascenção do governo popular: Lulismo e a construção de um “novo” país no campo socioeconômico, por Carlos André

16/5 - A imprensa e a construção narrativa do golpe contra o Governo Dilma Rousseff, por Carlos Bittencourt

23/5 - Austeridade Fiscal da EC-95 o golpe de 2016 no Sistema Único de Saúde (SUS), por Itamar Lages

30/5 - O desmonte das politicas sociais: impacto nas politicas afirmativas de gênero, da agricultura familiar e de inclusão social, por Gevson Andrade, Janaina Guimarães e Penélope Andrade

6/6 - Desmonte das politicas para educação e pesquisa – Parte 1 Impactos nos programas voltados para a Educação básica: uma análise da reforma do Ensino Médio e do Plano Nacional do Livro Didático, por Karl Schurster

13/6 - Desmonte das politicas afirmativas para educação e pesquisa – Parte 2 Impactos nos programas voltados para a Educação Superior (PIBID/PAFOR/CsF), por Ana Regina Marinho

20/6 - Analise de Conjuntura, por Luciana Coutinho e Gevson Andrade

O ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Edson Fachin enviou para a Justiça Federal de Brasília a denúncia contra os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff pelo "quadrilhão do PT". A acusação, por organização criminosa, foi oferecida pelo ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em 2017, contra 16 pessoas.

Entre os denunciados que vão passar a responder na primeira instância estão ainda Antonio Palocci (Fazenda e Casa Civil), Guido Mantega (Fazenda), Edinho Silva (Comunicação), e ainda o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto.

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A parte da denúncia contra Edinho Silva, que hoje é prefeito de Araraquara (SP), deve ser encaminhada ao Tribunal Regional Federal da 3° Região.

"Dessarte, ao serem acusados de promover, constituir, financiar ou integrar organização criminosa, a eles foi imputada a responsabilidade de compor, segundo definição da acusação, o "subnúcleo político" (fl. 288) da agremiação do Partido dos Trabalhadores (PT), atuando de forma concertada nas atividades desenvolvidas pelo grupo criminoso, sendo que, em mais de uma oportunidade, foram responsabilizados pelo recebimento, em conjunto, de vantagem indevida", cita Fachin na decisão em que desmembrou o inquérito, assinada nesta terça-feira, dia 6.

A denúncia acusa recebimento de R$ 1,48 bilhão em propinas pelos petistas, no esquema de desvios na Petrobras.

"Pelo menos desde meados de 2002 até 12 de maio de 2016, os denunciados, integraram e estruturaram uma organização criminosa com atuação durante o período em que Lula e Dilma Rousseff sucessivamente titularizaram a Presidência da República, para cometimento de uma miríade de delitos, em especial contra a administração pública em geral, afirmou Janot.

Chamado por muitos de golpista por ter votado a favor do impeachment da então presidente Dilma Rousseff, o ex-ministro de Lula Cristovam Buarque divulgou um vídeo nesta quarta-feira (7) tentando se justificar. O atual senador pernambucano falou que preza pela "coerência". 

Cristovam Buarque contou que, durante cinco anos, vinha avisando que a presidente Dilma era “irresponsável” do ponto de vista fiscal. “Eu fiz audiências aqui no Senado mostrando o que naquela época se chamava de contabilidade criativa, essa coisa depois virou o nome de pedalada. Tenho documento mostrando os debates, tudo mostrava que estava com contabilidade criativa, com irresponsabilidade fiscal, então eu alertei que ia dar errado, eu alertei que era crime”, declarou. 

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O senador disse que titubeou na hora da votação porque tirar uma presidente eleita do poder era um “negócio” muito constrangedor. “Mas se eu votasse diferente, eu seria incoerente. Se tem uma coisa que eu zelo é pela coerência, então eu preferi correr todo o risco político, perder amigos, eleitores e perder prestígio internacional”. 

“Muitos dos meus amigos internacionais de uma esquerda que eu considero absoleta, mas fascinado pelo discurso do Lula, da Dilma e do PT, até hoje estão desconfiados comigo. Eu preferi perder tudo isso e não ser incoerente. Eu fui coerente, mesmo lamentando”, reiterou Buarque. 

 

 

 

 

Muitos brasileiros insatisfeitos com o atual cenário político, entre o ex-presidente Lula (PT) e o atual presidente Michel Temer (PMDB), não escolheriam nenhum dos dois. Mas para o presidente do Partido dos Trabalhadores em Pernambuco, Bruno Ribeiro, os brasileiros farão essa escolha na eleição deste ano. Em entrevista concedida ao LeiaJá, neste domingo (4), o dirigente também garantiu que a ex-presidente Dilma Rousseff “é uma mulher honesta”.  

“O povo brasileiro é que decidirá qual Brasil quer: o de Temer ou o de Lula. Então, quando a gente diz que vai persistir e teimar como temos feito desde a fraude no impeachment, é lutar pelo retorno da democracia”, declarou.

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Apesar da afirmação, Ribeiro garantiu que a legenda não vai “endurecer o tom”. “Nós vamos persistir na defesa do direito não dele [Lula], mas do povo de votar nele. Nós vamos insistir e não vamos medir esforços de forma que a Constituição seja repeitada e a democracia restabelecida”.

“Todos os atos serão pacifico como os realizados para combater a destituição fraudulenta de uma mulher honesta e eleita para a presidência com Dilma Rousseff. Não vamos deixar de fazer atos pacíficos“, contou. 

 

 

 

 

 

A ex-presidente Dilma Rousseff voltou a defender o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante "a grande marcha" promovida pelo PT, no centro de Porto Alegre. Dilma considera que Lula está sendo "perseguido" pela Justiça diante de todos os brasileiros e de outros países da América Latina e Europa.

Ela afirmou que somente países que impedem perseguições podem ser "civilizados". "Vamos lutar, sim, em todas as instâncias do Judiciário e em todas as oportunidades (pela absolvição de Lula), assim como estamos fazendo hoje", declarou a petista.

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Dilma chegou a dizer que "o Brasil precisa de um homem", mas depois se retratou e disse: "o Brasil já precisou de uma mulher, e agora precisa de um homem, e esse homem é Lula".

Às vésperas do julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, uma série de atividades para apoiar o petista estão sendo realizadas em todo o Brasil. Em Olinda, Região Metropolitana do Recife, no último sábado (13), militantes e políticos do Partido dos Trabalhadores (PT) lançaram a primeira edição da Troça Carnavalesca Mista O Sapo Barbudo, em homenagem à Lula. Presente no evento, o ex-deputado federal pelo PT Fernando Ferro, 66, concedeu entrevista ao LeiaJá.com e atribuiu o julgamento do líder petista a mais um episódio do “golpe”.

Ferro, conhecido nacionalmente por ter um posicionamento mais firme e realista, disse que apesar de acreditar na Justiça, os sinais do processo não são bons. “Há uma espécie de pré-condenação em alguns gestos e manifestações da República de Curitiba. Agora, é claro que vamos acreditar na possibilidade de que haja o mínimo de bom senso e prevaleça o sentido de Justiça”, pontuou.

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O ex-deputado federal ressaltou também o sentido do PT está na ruas não é só por causa do julgamento de Lula, no próximo dia 24. “Não se trata de Lula ser absolvido, mas de uma luta pela democracia e pelo direito do trabalhador. Estamos muito preocupados porque sabemos que a Dilma não foi tirada do governo para eles assistirem a volta de Luiz Inácio. Tudo indica que vai ser algo muito duro”, explicou.

No dia 31 de agosto de 2016, a então presidente Dilma Rousseff (PT) sofreu um impeachment e deixou o poder, após cumprir menos da metade de seu segundo mandato. No Senado, por 61 votos favoráveis e 20 contrários, Dilma foi cassada do cargo, mas não perdeu os direitos políticos.  Michel Temer assumiu o comando do país com promessas de reformas e de estabilidade política.

(Sérgio Moro e o ex-presidente Lula Foto: Arquivo/Agência Brasil)

Em 2017, o juiz Sérgio Moro condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a cumprir 9 anos e 6 meses de prisão. A sentença é a primeira contra o petista na Lava Jato e diz respeito aos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, no caso do tríplex do Guarujá.  No próximo dia 24, os três desembargadores do TRF4 vão julgar a apelação apresentada pela defesa do petista. Caso a condenação seja confirmada, Lula pode ser considerado inelegível pela Lei da Ficha Limpa.

“Ninguém se iluda que vai ser uma luta fácil. Não é só ir para as ruas”

Fernando Ferro acredita que ir para as ruas é importante, mas não suficiente quando o intuito é protestar e radicalizar. O petista declarou que é a favor de muita greve, agitação e principalmente a entrada de trabalhadores, sindicatos e movimentos sociais na resistência, caso Lula seja condenado. “Caso contrário vão ser aprofundadas as perdas sociais, a venda do nosso patrimônio ao exterior e a entrega do país”, disse. Para ele, a disputa política de 2018 já está colocada.

“O golpe é algo mais condensado e mais amplo de interesses nacionais e internacionais para saquearem o país. A eleição de 2018 tem esse componente de disputa política muito sério e grave. Por isso, precisamos utilizar todos os espaços de fala, inclusive como aqui no Carnaval, momento de descontração e festa, mas também de denúncia, crítica e agitação”, frisou.

Além da força da sociedade civil, Ferro espera mais articulações de forças políticas, partidos de esquerda e movimentos sociais em defesa da democracia para a eleição presidencial. Questionado sobre uma possível união do PT e PSOL em um ano de turbulência política, Ferro admitiu concordar com a “junção”, mas alertou que ambos precisam ceder e discutir um programa político comum com objetivos de lutas semelhantes.

Em 2003, durante o primeiro ano de mandato presidencial, internos se opuseram à reforma da Previdência proposta por Lula e saíram do PT para fundar o PSOL, no ano seguinte. O novo partido dizia resgatar bandeiras da esquerda, do socialismo e liberdade. Uma das principais críticas dos psolistas é de que o PT deixou se corromper quando chegou ao poder e fechou alianças com partidos políticos de centro-direita e direita, afastando-se de bandeiras da esquerda.

“Eu sei que esses partidos não se unem por veleidade ou necessidade. Nós temos diferenças políticas do PSOL e eles têm resistências a governos do PT em algumas áreas, e eu até compreendo. Mas, quando se trata de uma luta desse porte com o inimigo e o adversário que temos hoje, acho importante a gente compreender a necessidade de diminuir as divergências. Isso é o que pode criar a base para que possamos constituir essa unidade, não só dos partidos políticos e diversos espaços de enfrentamento de reação ao conservadorismo e ao golpe. Tudo isso requer essa conjugação de força”, explicou o ex-deputado.

Ferro mencionou não só o apoio do PSOL, mas do PCO, PCdoB e setores do PSB para compor uma frente popular democrática no Brasil. “Ao longo dos anos, evidentemente, isso ficou de lado por causa de aliados de direita que vieram para o nosso campo e contribuíram para nossa derrota e degeneração política. Eu acho que o PT tira lições disso. Agora, a frente política que queremos para governar o Brasil é de outro perfil. Manter o que foi feito não adianta. Seria repetir o erro e a história não perdoa repetição de erro”, lamentou.

Nas próximas semanas, o petista informou que vai apoiar a agenda do Partido dos Trabalhadores para fortalecer a resistência contra a condenação do ex-presidente. Com o momento político brasileiro de indefinições, Ferro declarou que é um dos períodos mais graves da história do país, podendo ser comparado até com a Ditadura Militar, em 1964.

“Hoje apesar de não ter ainda os sinais de violência física exposta como naquele tempo, a violência política e constitucional está sendo praticada no cotidiano. As perdas dos direitos dos trabalhadores, dos direitos sociais e das conquistas do brasileiro, o retrocesso político e a cultura de intolerância e ódio indicam claramente que estamos em um momento muito crítico”, afirmou.

Julgamento em Porto Alegre

Em conjunto com a Frente Brasil Popular, o PT deve realizar uma série de manifestações em Porto Alegre e em outras cidades do Brasil (Foto: Ricardo Stuckert)

O Partido dos Trabalhadores convocou a militância para acampar em Porto Alegre às vésperas do julgamento. Sindicatos, movimentos sem terra e outras organizações sociais devem começar a chegar à capital do Rio Grande do Sul a partir do dia 20. Para ajudar a custear o transporte, o partido organizou uma campanha de crowdfunding na internet, que até o momento arrecadou cerca de R$ 80 mil.

Dirigentes petistas, entre eles a presidente da sigla, Gleisi Hoffman, e a ex-presidente Dilma Rousseff, devem comparecer ao ato do dia 23. A ex-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, foi convidada para a atividade da véspera, mas sua presença ainda não foi confirmada.

Em Pernambuco, entre os dias 15 e 22, entra em atividade a Brigada da Frente Brasil Popular nos bairros e no centro da cidade. A iniciativa, segundo a organização, visa convidar a população para a vigília que será realizada dia 23 e 24, em razão do julgamento de Lula.

A vigília “Eleição sem Lula é Golpe” está marcada para iniciar no dia 23, a partir das 16h, na Praça Tiradentes, no Bairro do Recife. Haverá um ato político-cultural com artistas pernambucanos. No dia 24, ainda na Praça Tiradentes, haverá o café da manhã “Os inocentes com Lula” e o acompanhamento do julgamento.

 

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) defendeu a candidatura à Presidência da República de seu correligionário e antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, em uma mensagem de fim de ano publicada em seu site neste domingo, dia 31.

"Que em 2018 tenhamos uma eleição realmente livre. Livre de exclusões e livre de manobras políticas e judiciais com o objetivo de interditar candidatos. Que em 2018 o presidente Lula possa concorrer", escreveu Dilma.

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Lula pode ser impedido de disputar o pleito em 2018 caso sua condenação em primeira instância pelo juiz Sergio Moro seja confirmada em segunda instância, em julgamento marcado para o dia 24 de janeiro no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). O petista foi condenado a 9 anos e seis meses de prisão no caso do triplex do Guarujá (SP), um dos processos decorrentes das investigações da Operação Lava Jato.

Dilma também desejou, na sua mensagem, que, no novo ano que chega, haja a "reconquista" da democracia. "Que 2018 seja o ano em que estaremos unidos pela recuperação do Brasil. Que 2018 seja o ano da reconquista da democracia, da força do voto para garantir os nossos direitos e oportunidades."

Confira a mensagem da ex-presidente:

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Em entrevista concedida a uma rádio, nesta quinta-feira (2), o pré-candidato a presidente da República Jair Bolsonaro (PSC) voltou a falar sobre temas polêmicos. Ao ser questionado por quem optaria, entre Lula e Dilma, respondeu: “Aí é para matar. A segunda tem as mãos sujas de sangue, fico com o primeiro então”, disparou sem se aprofundar.  

Ao comentar a situação da segurança pública no país, Bolsonaro ressaltou que era primordial o uso de armas. “Não se combate violência sem energia e sem fazer uso de arma”, declarou. Uma frase do deputado já ficou marcada ao ressaltar que queria “200 mil vagabundos mortos”. 

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Bolsonaro também respondeu porque não será candidato a um cargo menor em 2018, já que nunca disputou uma vaga de prefeito ou governador. “Porque eu não posso começar como presidente? Lula foi o que na vida? E Dilma? E FHC teve algum cargo executivo? Qual o problema?”, indagou. 

O deputado federal salientou que “está no lucro” e que, mesmo estando sozinho nesta caminhada, pretende deixar algo para o Brasil. “Já estou feliz em ter chegado aonde cheguei porque consigo mostrar coisas que os outros não mostram. Todo mundo é vaselina, paz e amor em campanha, todo mundo tem a solução para tudo, mas tem que ter gestão”, ironizou. 

“Eu sempre estive sozinho, não tive oportunidade, graças a Deus eu não tive envolvido com partido, se tivesse estaria na Papuda uma hora dessa porque, lamentavelmente, esse é o quadro político atual. Eu não tenho o governador comigo, prefeito, não tenho ninguém comigo, é o povo que está comigo".

Em discurso no município de Diamantina, no estado de Minas Gerais, na noite deste sábado (28), a ex-presidente Dilma Rousseff disse que o Partido dos Trabalhadores (PT) tem a chance de reverter “o golpe” em referência a eleição de 2018. “Nós temos que reverter esse golpe. Eles desrespeitaram 54,5 milhões de votos. Reverter todo o mal que eles fizeram”, declarou. 

A ex-presidente falou que essa era uma oportunidade única. “Quero dizer para vocês que a nossa oportunidade é única. Essa oportunidade que nós temos vamos perseguir. Fazer voltar aquilo que eles tiraram e avançar naquilo que precisamos para transformar essa Brasil em um pais de todos”, declarou também ressaltando que ela precisa honrar “as mulheres guerreiras” do país.

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Dilma não poupou elogios a Lula. “Nós temos um candidato que já mostrou a sua capacidade. Nós temos uma pessoa que o povo brasileiro conhece e que o povo sabe da sua capacidade. Nós temos o Lula. Eles estão órfãos de candidatos”.

Como de praxe, a petista falou sobre “feitos” do PT ressaltando que, agora, estão querendo acabar com o programa Minha Casa, Minha Vida e o Bolsa Família, além de não passar o recurso suficiente para a educação. Criticou, também, a área da educação. “Não sei se vocês sabem, mas aquele presidente da Câmara que presidiu meu impeachment e que hoje esta preso [Eduardo Cunha], foi responsável por tirar R$ 40 milhões do orçamento da saúde no Brasil. Nós temos o desafio de atender a saúde básica da população”. 

“No governo Lula também foi iniciado o Luz Para Todos porque sem energia não tem desenvolvimento e também iniciado o programa de cisternas. Tudo isso é fator de desenvolvimento, isso não vão tirar de nós”, continuou discursando. 

 

A ex-presidente Dilma Rousseff prestou depoimento ao juiz Sergio Moro, responsável por julgar a Operação Lava Jato, nesta sexta-feira (27) na condição de testemunha de defesa do ex-presidente da Petrobras Aldemir Bendine.

Em uma teleconferência que demorou cerca de de 30 minutos, a ex-mandatária respondeu as perguntas sobre a nomeação de Bendine ao cargo. "Eu convidei o doutor Bendini e eu disse a ele que, para mim, era importante que ele deixasse a presidência do Banco do Brasil e fosse para a Petrobras", explicou ao juiz.

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Ainda durante sua fala, Dilma deixou claro que não pretendia mudar a presidência da entidade, que era liderada por Graça Foster, mas disse que precisou fazer a mudança após a então líder "dizer, em definitivo, que se afastaria". 

"A Petrobras não podia ficar sem direção. Escolhi o doutor Bendine e o doutor Ivan [de Souza Monteiro, diretor financeiro da Petrobras] pelo desempenho que eles tinham tido diante do Banco do Brasil que era um elemento, para mim, bastante valioso", acrescentou ainda.

O ex-líder da empresa responde a um processo por corrupção passiva, lavagem de dinheiro, organização criminosa e embaraço à investigação. Bendine está preso desde 27 de julho em Curitiba.

Da Ansa

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