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Por muito tempo, o mercado de trabalho abrigou a figura do chefe, aquele que comanda de forma impositiva, de cima para baixo e, muitas vezes, é temido por seus funcionários. Esse arquétipo, no entanto, não se sustenta mais nas relações profissionais do mundo moderno. Hoje, quem não souber ser um verdadeiro líder não se sustenta e não gera produtividade. Saber se portar da forma adequada é essencial para desempenhar essa função com sucesso.

A figura do chefe sempre foi conhecida por ser um tipo de comando autoritário, distante da equipe, orientado apenas a resultados. Em um mundo mutável, principalmente com novas gerações que têm outras aspirações pessoais e profissionais, esse tipo de atuação não é mais possível. Qualquer gestor deve saber agir como líder, sendo exemplo e incentivando seu time a atingir os melhores resultados. Também precisa saber extrair o melhor de cada membro e, para isso, ter atenção às particularidades de cada pessoa – afinal, não se pode “pausterizar” um grupo de trabalho, admitindo que todos têm as mesmas capacidades e habilidades.

Quando uma equipe é influenciada por boas lideranças, ela se torna capaz de atingir os melhores resultados. Mas, para isso, o líder precisa estar bem preparado e qualificado para exercer tal papel. Há algumas características que o bom líder precisa desenvolver para se tornar extraordinário. Talvez a mais importante seja o espírito de equipe. Saber lidar com pessoas, unir o time e desenvolver talentos é função primordial. Esse ponto se conecta a outro: a comunicação. Ela deve ser sempre clara e de mão dupla, em que os comandados também tenham abertura para fazer sugestões, discordar, debater ideias com seu líder.

Um líder extraordinário precisa trabalhar em si a inteligência emocional. Ora, gerenciar uma equipe é, por si só, uma tarefa difícil e, para tal, o comandante deve ter ciência de suas responsabilidades e saber suportar as diversas pressões, sem necessariamente extravasá-las ou devolvê-las ao time. Uma liderança perdida, sem controle, acaba por colocar em risco o trabalho de diversas pessoas. Empatia também é palavra-chave. Além disso, é preciso ter uma visão de longo prazo, que lhe permita planejar e antever situações para guiar melhor seus comandados. Assim, o “barco” tem menos chances de afundar, e consegue navegar mais tranquilamente.

Tempos extraordinários - principalmente os de crises e grandes adversidades - pedem por líderes extraordinários. E que melhor forma de liderança que não pela admiração? Jamais deve-se comandar pela opressão. Um líder que não se preocupa em desempenhar sua função de forma sinérgica com sua equipe, fatalmente, perderá o controle, o que será fatal para ele e para a empresa em que trabalha. É preciso desenvolver-se.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, defendeu a portaria editada na segunda-feira, 1º, pelo Ministério do Trabalho e Previdência contra a demissão de empregados que se recusem a tomar as vacinas de combate à Covid-19. Ele chamou de "drástico" o movimento que exige a obrigatoriedade do esquema vacinal completo para manutenção dos empregos.

"O Ministério da Saúde historicamente, tradicionalmente, desde Lindolfo Collor, que foi o seu primeiro ministro, pugnou pela defesa do emprego. Nós achamos muito drástico demitir pessoas porque elas não quiseram se vacinar. Como médico, eu sempre consegui que os meus pacientes aderirem ao tratamento na base do convencimento".

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Em entrevista coletiva na sede do Supremo Tribunal Federal (STF), o titular do Ministério da Saúde argumentou que a portaria editada pelo ministro Onyx Lorenzoni busca proteger as vagas de trabalho existentes e estimular novas contratações. Na semana passada, o governo proibiu as empresas de exigirem o certificado de vacinação de seus funcionários ou de impor o documento como obrigatório nos processos de seleção para contratação de pessoal. Pela portaria, as empresas também não poderão demitir por justa causa aquelas pessoas que se recusarem a apresentar o cartão da vacina. Se o fizerem, terão de reintegrar ou ressarcir os demitidos.

O ato põe em prática a posição do presidente Jair Bolsonaro, que é contrário à vacinação anticovid obrigatória e ao cartão de vacinação como passaporte de entrada e saída das pessoas em diferentes lugares e estabelecimentos.

Na quarta-feira, 3, o PT apresentou uma ação à Corte na qual exige a derrubada da medida adotada pelo Ministério do Trabalho e Emprego com o argumento de que o governo não pode criar obrigações e penalidades às empresas por uma portaria - é preciso que uma lei seja aprovada pelo Congresso.

"Nós queremos criar empregos, sobretudo empregos formais. Então, essa portaria é no sentido de dissuadir demissões em função de o indivíduo ser ou não vacinado. As vacinas as pessoas devem buscar livremente", afirmou.

Em julho, a Justiça confirmou, em segunda instância, a demissão por justa causa de empregado que se recusou a se vacinar contra a covid-19. A decisão foi do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo, contra uma auxiliar de limpeza hospitalar que recusou a imunização. O entendimento do órgão foi de que o interesse particular do empregado não pode prevalecer sobre o coletivo. Foi a primeira decisão no País nesse sentido, segundo advogados especialistas nesse tipo de ação.

Antes, em fevereiro deste ano, o Ministério Público do Trabalho (MPT) já tinha orientado que os trabalhadores que se recusassem a tomar vacina contra a covid-19 sem apresentar razões médicas documentadas poderiam ser demitidos por justa causa. O entendimento do MPT é que as empresas precisam investir em conscientização e negociar com seus funcionários, mas que a mera recusa individual e injustificada à imunização não poderá colocar em risco a saúde dos demais empregados.

As declarações de Queiroga foram dadas após encontro com o presidente do STF, Luiz Fux, para discutir dois processos que aguardam aprovação do ministro, ou devolução de pedidos de vista, para ir a julgamento no plenário da Corte. As ações discutem o fornecimento do medicamento de alto custo Zolgensma e a validade de planejamentos tributários.

O encontro entre o Ministro da Saúde e o presidente do Supremo também contou com a presença do advogado-geral da União, Bruno Bianco Leal. Queiroga classificou a conversa como focada em discutir temas de "judicialização da saúde", que "oneram muito o sistema público e invertam prioridades dentro do sistema de saúde".

"É uma pauta sensível [medicamentos de alto custo]. Nós nos sensibilizamos com essas crianças e seus familiares, mas nós precisamos ter a certeza de estar oferecendo uma política que traga resultados e tenha condições de melhorar a vida dessas crianças"

Segundo Queiroga, a reunião foi centrada na entrega de memoriais para balizar o julgamento dos processos. Ao término do encontro, porém, o ministro repercutiu temas relacionados à pasta da Saúde e atribuiu aos governos estaduais e municipais papel importante na formulação da política de flexibilização do uso de máscaras.

"O Ministério da Saúde está trabalhando nessa agenda. Alguns estados e municípios já estão fazendo isso. Os entes federativos têm a sua autonomia e estão lá na ponta. Eles conhecem a realidade melhor do que às vezes eu que estou aqui em Brasília (...) A observação dos gestores municipais e estaduais é muito importante", afirmou.

Em relação à busca ativa para avançar na campanha de imunização, o ministro restringiu-se a dizer que imposições podem produzir um "efeito reverso":

"O Ministério da Saúde exorta a todos aqueles que ainda não se vacinaram a procurar as salas de vacinação e a tomar a vacina", disse. "Nós sempre defendemos que temos que ter a população como nossa aliada, através de um programa de conscientização", completou. "Às vezes imposições, como levar as pessoas à força às salas de vacinação, dá um efeito reverso. Em vez de ir buscar [a vacina], gera calor, quando o que nós precisamos é luz para termos uma das campanhas mais bem sucedidas do mundo"

A Justiça do Trabalho determinou que uma empresa de Santa Catarina não forneça ivermectina aos seus funcionários como forma de tratamento da Covid-19. Em março, a BBC Brasil identificou que a Zanotti Elásticos estava dando aos trabalhadores medicamentos sem eficácia para combater a doença. Após a descoberta, o Ministério Público do Trabalho acabou iniciando uma investigação para apurar o caso.

Assim como a Zanotti, que não se manifestou sobre o assunto, mais três empresas também faziam prática da distribuição do remédio. No ato do recebimento do "Kit Covid", colaboradores assinavam um termo dizendo que sabiam da ação, que ela era "experimental por ausência de estudos científicos de alta qualidade".

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O MPT chegou a ouvir ex-funcionários e o médico da Zanotti, revelando a entrega da ivermectina. A empresa também teria recusado do órgão um pedido de não mais fornecer a medicação, sob a orientação de que a prática não era comprovada e reconhecida pela OMS e nem pela Anvisa, dentro do TAC (Termo de Ajustamento de Conduta).

Na decisão, segundo informações do Uol, o juiz Carlos Aparecido Zardo disse: "As redes sociais foram abarrotadas de fake news sobre os tratamentos precoces, sem qualquer comprovação científica. Todavia, é público e notório que a OMS (Organização Mundial da Saúde), até o presente momento, não recomenda a utilização de ivermectina como tratamento precoce para a infecção causada pelo coronavírus".

A sentença, de caráter liminar, corre na 2ª vara do trabalho de Jaraguá do Sul. De acordo com o magistrado, a medicação foi dada para os funcionários "sem avaliação e indicação médica prévia e sem os devidos esclarecimentos acerca dos efeitos colaterais, o que revela a possibilidade de ocasionar prejuízos à saúde dos trabalhadores".

Caso a empresa interfira na relação de funcionários e médico, além de também de tentar desenvolver uma campanha de incentivo de medicamentos que não sigam indicações, a multa será de R$ 50 mil.

Pedir aumento salarial ao chefe nunca foi uma tarefa fácil. E ao avaliar o cenário atual do Brasil e do mundo, as expectativas podem dar lugar a grandes incertezas, uma vez que a pandemia da Covid-19 desencadeou uma crise financeira em vários setores.

Segundo Keila Martins, diretora de recursos humanos, antes de o colaborador pedir aumento salarial, é importante ter noção da atual situação financeira da empresa em que atua. Além disso, a especialista orienta que o profissional analise o estado emocional da chefia antes de pedir uma reunião, bem como, esse profissional deve fazer uma autoanálise sobre o próprio rendimento e produtividade. Dessa forma, ele avaliará se conseguiu ou não promover melhorias no setor onde trabalha.

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Ainda sobre esse aspecto, conhecer o próprio profissionalismo dentro da empresa é de suma importância, como salienta a gestora de RH Vera Coelho. “É fundamental planejar e estruturar seus argumentos baseados nas entregas, no valor que foi gerado, no que você agregou à área e/ou à organização, mostrar por que merece ser reconhecido com o aumento salarial. É importante, também, ser transparente, utilizar uma linguagem direta, clara e objetiva, falar abertamente sobre a expectativa”, orienta.

Ter uma boa relação com o chefe, ou qualquer vinculo externo, não é garantia de privilégios. Para Vera Coelho, é importante “agendar um momento previamente com o seu gestor, de preferência após um feedback positivo, um resultado expressivo e sólido". "É importante avaliar como a organização está naquele momento”, complementa.

Sobre o percentual de aumento desejado, a gestora indica: “A pessoa tem que ter claro o quanto ela está pensando em receber de aumento, e se esse valor que ela pensa, na verdade, já configura uma promoção", conforme a "política de remuneração" da empresa.

Sendo positiva a resposta, Keila Martins, diretora de RH, diz que é uma forma de valorização da pessoa. “É tão importante porque os colaboradores se sentirão mais motivados, proativos e mais confiantes", destaca.

Havendo uma recusa, Vera Coelho, por sua vez, orienta o funcionário a manter-se centrado e esperar outro momento para solicitar um novo pedido de promoção. “(O funcionário) pode questionar se em outro momento é possível fazer a aplicação do aumento, se podem estimar um tempo ou se é necessário buscar algo a mais, uma capacitação para ele receber o aumento”, acrescenta.

A dificuldade para conquistar um aumento salarial pode se dar por diversos fatores, tais como: falta de argumentos concisos e ausência de evidências concretas dos resultados/performance do colaborador, além da falta de reconhecimento por parte da liderança.

A estruturação da empresa, cultura e a ausência de plano de crescimento e desenvolvimento também são situações que podem impedir um desenvolvimento salarial. Além disso, o patrão pode estar inserido em uma realidade de ausência de “gordura” no orçamento da área financeira da empresa, o que impossibilita a concessão do aumento.

Quem não gosta de receber um elogio por um trabalho bem feito? Ou ser reconhecido em um projeto, mesmo que tenha contribuído apenas com alguns detalhes? Especialistas na área de recursos humanos e psicólogos são unânimes em destacar que o elogio deixa as pessoas ainda mais motivadas e engajadas em projetos, seja na vida pessoal ou mesmo no trabalho.

É com esse pensamento de promover uma cultura de feedbacks positivos que muitas grandes empresas estão trabalhando para motivar os seus colaboradores. Afinal, a satisfação deles está diretamente ligada à sua produtividade. Mas existe alguma maneira para aumentar o engajamento de todos?

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Essa é uma pergunta que muitos líderes fazem todos os dias. É claro que não existe uma fórmula mágica para chegar ao nível máximo de engajamento, mas muitas companhias estão apostando em sistemas de reconhecimento e recompensas para estimular os seus colaboradores. A ideia é incentivar os funcionários a reconhecer e exaltar as ações feitas ou as ajudas dadas pelos seus colegas de trabalho em alguma atividade.

“O elogio é algo muito significativo para a maturidade de um profissional. As emoções estão diretamente relacionadas e isso implica em uma boa saúde mental. Um funcionário quando está bem, rende mais e, quando ganha um elogio, tende a aumentar ainda mais a sua produtividade”, explica a coordenadora do curso de Psicologia da UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau Paulista, Márcia Karine.

“A cultura do elogio gera uma reciprocidade. No momento em que o funcionário recebe um elogio, ele sente-se valorizado e isso o impulsiona a buscar estar sempre em um local de destaque. Desta forma, ele tende a fazer mais e até melhor pois saberá que está sendo visto”, complementa Márcia.

“Podemos fazer um paralelo com as redes sociais. Quando um amigo nosso publica algo que gostamos, vamos lá e damos ‘like’. Quando isso acontece, a pessoa que recebe a curtida se sente valorizada. Quando levamos isso para o mundo corporativo, podemos fazer com que os colaboradores se sintam mais valorizados pelos serviços que prestam, seja por algo simples ou por encontrar uma solução para um problema mais complexo”, explica Magda Moura, gestora de recursos humanos da Pitang Agile IT.

O incentivo aos elogios já tem sido aplicado em diversas empresas e muitas delas buscam formas de encorajar os seus colaboradores a manterem esse processo de feedbacks contínuos. Pegando carona neste formato de promover o elogio por ações impactantes e trabalhos bem feitos, empresas ligadas ao setor de tecnologia estão buscando formas de inovar neste modelo. “É uma troca onde os dois lados ganham”, explica Marcia. “Sabemos que, em um mercado competitivo, quanto mais reconhecimento, mais o funcionário se dedica e quer que a sua empresa esteja em primeiro lugar no mercado”, continua.

Na busca por enraizar ainda mais essa cultura de elogios entre os seus colaboradores, a Pitang Agile IT, uma das maiores empresas de desenvolvimento de softwares e soluções tecnológicas do país, desenvolveu um sistema próprio para incentivar o reconhecimento e destacar os colaboradores que mais contribuem com os seus colegas de equipe.

Batizado de Merit Coin, “o programa começou como um sistema de reconhecimento e recompensa para os colaboradores da empresa”, conta a Product Owner do sistema, Erica Lima. “A ideia era estimular o engajamento e fazer com que a cultura do feedback se tornasse constante”, complementa.

Todo o modelo funciona por meio de uma plataforma on-line, na qual todos têm acesso. Mensalmente, todos recebem o valor de 1 mil moedas, que são personalizadas com o nome escolhido pela companhia. E esse “dinheiro” é utilizado pelos colaboradores para “reconhecer” colegas que os ajudam a desempenhar determinadas tarefas ou que impactaram de alguma forma no dia a dia do outro.

Dentro da empresa, o modelo de reconhecimento acabou motivando ainda mais os colaboradores. O resultado fez com que o alcance do projeto fosse ampliado. Hoje, ele passa a ser desenvolvido também em outras companhias que buscam formas de incentivar o feedback entre os seus colaboradores.

“A ideia principal é ter seus colaboradores sendo reconhecidos, mantendo-os sempre engajados dentro da empresa, resultando em um crescimento na produtividade e evolução deles. Desta forma, seja neste modelo de reconhecimento e premiação ou mesmo em formas mais tradicionais, como o feedback mensal, a meta é fazer com que todos saibam onde estão acertando e o que precisam melhorar em relação ao seu trabalho dentro da organização”, finaliza Erica.

Da assessoria 

A United Airlines exigirá que todos os seus funcionários nos Estados Unidos recebam uma vacina contra a Covid-19, a primeira grande aérea a emitir tal obrigação, à medida que os casos continuam a aumentar em grande parte do país devido à variante delta. O CEO, Scott Kirby, e o presidente da empresa, Brett Hart, disseram aos funcionários, nesta sexta-feira (6), que todos estão mais seguros quando todos são vacinados, de acordo com o The Wall Street Journal.

"Nos últimos 16 meses, Scott enviou dezenas de cartas de condolências aos familiares de funcionários da United que morreram devido à covid-19. Estamos determinados a fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para evitar que outra família da United receba essa carta", afirmaram os executivos.

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No início desta semana, a cidade de Nova York e a Tyson Foods também anunciaram que seus trabalhadores devem ser vacinados.

A Tyson Foods, sediada no Estado do Arkansas, disse que exigirá que todos os 120 mil de seus funcionários nos EUA sejam vacinados em um cronograma contínuo até 1º de novembro. Cerca de 56 mil dos funcionários já foram vacinados.

Amazon.com, Wells Fargo e BlackRock juntaram-se às empresas que adiaram seus planos de retornar ao trabalho pessoal em resposta ao aumento de casos de coronavírus causados pela variante Delta.

Além delas, o Goldman Sachs instituiu a determinação de que todos os funcionários relatem ao banco o status de vacinação.

A Cisco vai permitir que apenas pessoas imunizadas frequentem os escritórios. A Google também ordenou que somente trabalhadores vacinados podem entrar em suas instalações.

Na quinta-feira, a CNN demitiu três funcionários que foram à sede da empresa sem terem recebido a vacina.

A posição da deputada Tabata Amaral (PDT-SP), que votou a favor do Projeto de Lei (PL) 591/21 do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) parar iniciar o processo de privatização da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), virou polêmica nas redes sociais. Nessa quinta-feira (5), ela publicou um vídeo para explicar sua posição.

Com 286 votos a favor, 173 contra e duas abstenções, o PL sobre a venda dos Correios passou na Câmara e vai seguir ao plenário do Senado antes de ser sancionada. As bancadas do PT, PSOL, PCdoB e Rede foram contra a proposta relacionada a atuação do setor privado na distribuição de cartas, telegramas, cartões postais e emissão de selos.

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Ataques virtuais à parlamentar

Nas redes sociais, Tabata voltou a ser chamada de 'oportunista' e 'traidora' por apoiar a desestatização da empresa, defendida pelo Governo. "Será que foi em Harvard que a Tabata Amaral aprendeu a odiar pobre?"; "Mente que nem sente! Vergonha de uma politiqueirazinha como você! Vejo meu dinheiro indo pro ralo ao pagar seu salário e inúmeros benefícios! Traidora do povo! Fecha essa matraca podre!", comentaram alguns internautas.

Após repercutir negativamente, a parlamentar destacou que "nem toda concessão é ruim, e nem toda privatização é boa", mas que, "no caso dos Correios, esse serviço deixou de ser essencial a nossa Segurança Nacional e que, portanto, a iniciativa privada pode contribuir melhorando a qualidade do serviço e trazendo novos investimentos".

Demissão dos profissionais

Sobre a demissão em massa de profissionais dos Correios, ela apontou que o texto-base indica que "nenhum funcionário dos Correios poderá ser demitido no primeiro um ano e meio. Além de limitar o fechamento de agência em regiões remotas" e lembrou que o advento tecnológico vai fazer com que o envio postal seja menos presente.

Acompanhe

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A parlamentar ainda citou duas emendas que apresentou para o relatório final da proposta. Uma possibilita que os atuais funcionários dos Correios possam ser sócios das empresas que vão administrar os envios, com recebimento de 2% das ações, e a outra sugere o fim das isenções tributárias ao serviço para identificar o aumento na arrecadação Federal.

Além dos louros pela conquista de viajar para o espaço, Jeff Bezos teve de encarar críticas quando voltou à Terra. O bilionário foi alvo de reclamações sobre a decisão de investir no voo espacial enquanto os funcionários da Amazon, empresa comandada por ele até o dia 5 de julho, reclamavam de condições de trabalho ruins.

"Funcionários vão aproveitar que Bezos está no espaço para ir ao banheiro", afirmou um internauta no Twitter, referindo-se a informações de que os trabalhadores da gigante sofrem com rígidas regras em relação a pausas, incluindo para usar o toalete.

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Em março de 2021, Lovenia Scott, ex-funcionária da área de logística dos depósitos, abriu um processo contra a empresa nos Estados Unidos, acusando a companhia de não liberar os 30 minutos de almoço e as pausas durante o dia, descontando os períodos "ausentes" do pagamento dos empregados.

Segundo ela, o volume de trabalho dos empregados ultrapassa a possibilidade de terminá-lo a tempo no expediente, e a empresa não encoraja os funcionários a tirar pausas para comer ou para descansar. Um documento divulgado em 2018 relatou que os funcionários urinavam em garrafas porque o horário de pausa não era o suficiente para dar conta do trabalho.

No processo, Lovenia ainda afirmou que as escalas de intervalos geralmente incluem uma grande quantidade de funcionários no mesmo horário. Assim, para bater o ponto (e registrar a saída e a volta), é preciso gastar de 10 a 15 minutos na fila do computador. Ultrapassar o limite de 30 minutos de pausa não é tolerado.

Fortuna

Bezos acumula um patrimônio de US$ 211 bilhões, segundo ranking da Forbes. Boa parte desse dinheiro está atrelado às ações da Amazon que o empresário possui.

Durante a pandemia, os ganhos da empresa tiveram um salto gigantesco. No último trimestre, a receita da Amazon aumentou cerca de 43,8%, atingindo o valor de US$ 108,5 bilhões, no que foi o segundo trimestre em alta da empresa, ultrapassando novamente a marca de US$ 100 bilhões em lucro em um período de três meses. No mesmo período, as vendas nos Estados Unidos e Canadá aumentaram cerca de 39,5% e as vendas internacionais viram um crescimento de 60,4%.

Bezos afirmou ontem que a Blue Origin atingiu a marca de US$ 100 milhões em vendas privadas de passagens para voos futuros. Porém, não é possível saber quanto o bilionário já investiu na empresa de exploração espacial, cujo capital é fechado. Em oportunidades anteriores, o bilionário já afirmou que investia US$ 1 bilhão por ano na empresa.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) denunciou que a Petrobras está receitando ivermectina para tratamento da covid-19 a seus empregados, segundo receita fornecida a trabalhadores da empresa contaminados ou com suspeita de contaminação pela doença.

O remédio é condenado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no tratamento do covid-19, porque além de ser ineficaz, pode produzir efeitos colaterais.

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"A insistência neste tratamento contraria não só os protocolos dos órgãos de saúde mundial: a própria farmacêutica Merck, que fabrica o medicamento, declarou em comunicado oficial que, na análise de seus cientistas, não há eficácia no uso do medicamento para a covid", alerta a FUP em nota.

Os médicos da estatal seguem o mesmo comportamento do governo federal, que liderado pelo presidente Jair Bolsonaro, defende o tratamento precoce do covid-19 via medicamentos não aceitos pela OMS. A ivermectina, por exemplo, é utilizada no tratamento de parasitas, como piolhos e sarnas.

A federação criticou também a qualidade das máscaras que vêm sendo distribuídas pela Petrobras.

"Além de receitar remédios sem eficácia comprovada, a empresa resiste em fornecer máscaras de proteção PFF2 para todos os empregados, contrariando recomendações do Ministério Público do Trabalho e da Fiocruz", informou.

A entidade ressalta ainda que a Petrobras também tem se recusado a fazer testagem para covid-19 na metade do período do embarque nas plataformas (a testagem só é feita no início do embarque), e que não respeita o distanciamento social em suas atividades.

Segundo o 61º Boletim Covid-19 divulgado ontem, 14, pelo Ministério de Minas e Energia (MME), o número de óbitos na Petrobras por covid-19 mais que dobrou nos últimos dois meses e meio, para 45 trabalhadores, e 7.205 foram infectados pela doença, sendo que 6.949 já estão recuperados.

Outro lado

Segundo a Petrobras, "não há qualquer orientação corporativa quanto aos medicamentos a serem prescritos em caso de covid-19, ou qualquer outra doença. A prescrição de medicamentos para qualquer enfermidade é de escolha e responsabilidade do profissional médico e esta autonomia é assegurada pelo Código de Ética Médica".

Ainda de acordo com a estatal, os médicos da Petrobras têm como atribuição principal a saúde ocupacional e, durante a pandemia de covid-19, atuam na construção e acompanhamento de medidas de prevenção.

"A prescrição de medicamentos para tratamento de covid-19 é realizada apenas em situações pontuais. É sempre reforçada a recomendação de buscar o médico assistente para acompanhamento do tratamento, seja na rede pública ou particular conveniada", explicou.

Sobre o aumento das mortes e infecções pela pandemia, a empresa afirmou que os casos de contágio registrados seguem tendência semelhante às médias nacionais, sendo que o diagnóstico na Petrobras é mais preciso, pois os colaboradores são testados com maior frequência que a população em geral.

Também informou que a Petrobras fornece diferentes tipos de máscaras a depender do tipo de atividade desempenhada e natureza das atividades. "São usadas máscaras de tecido ou descartáveis com múltiplas camadas, máscaras cirúrgicas e máscaras do tipo PFF-2", disse em nota, reforçando que tem adotado todas as medidas de proteção aos trabalhadores para evitar a contaminação.

A filial francesa da Ikea e um de seus ex-diretores-gerais foram multados em um milhão de euros (US$ 1,2 milhão) cada, além de uma condenação a pena de prisão com suspensão condicional por espionar centenas de funcionários entre 2009 e 2012.

O tribunal penal de Versalhes os declarou culpados de roubarem dados pessoais por meios fraudulentos. As penas foram menores do que as pedidas pela promotoria, que os havia acusado de "espionagem em massa".

A promotoria havia pedido uma multa de dois milhões de euros para a filial francesa da Ikea e uma sentença de prisão firme para o ex-presidente e diretor-geral da empresa de 1996 a 2002, Jean Louis Baillot.

Ao longo do julgamento que durou duas semanas em março deste ano, Baillot negou ter ordenado a espionagem de funcionários. Nesta terça-feira, ele foi condenado a dois anos de prisão com suspensão condicional da pena e a uma multa de 50 mil euros. Foi absolvido de várias acusações, entre elas, violação de sigilo profissional.

O sucessor de Baillot, Stefan Vanoverbeke, ex-presidente e diretor-geral da Ikea France de 2010 a 2015, foi absolvido, conforme solicitado pela promotoria, por não haver "material de prova" contra ele.

Revelado pela imprensa e investigado em 2012, este caso expôs um sistema de vigilância dos funcionários e mesmo de clientes, que ia desde seus antecedentes criminais até seu modo de vida, passando pela avaliação de seu patrimônio.

Além da Ikea França, 15 pessoas passaram pela corte para relatar sua versão dos acontecimentos, como ex-diretores, gerentes de loja, policiais e o diretor de uma empresa de investigação particular.

Os réus compareceram à Justiça por atos cometidos entre 2009 e 2012, embora essas práticas ilegais remontem ao início dos anos 2000, segundo o promotor. A acusação lamentou que apenas três anos tenham sido considerados neste processo por uma questão de prescrição dos eventos.

No centro do "sistema" de vigilância estava o diretor de segurança da Ikea França de 2002 a 2012, Jean-François Paris, que reconheceu "controles em massa" sobre os funcionários. Ele foi condenado a 18 meses de prisão suspensa e a pagar uma multa de 10.000 euros.

Uma juíza rejeitou uma ação de mais de 100 funcionários de um dos maiores hospitais do estado do Texas (sul dos Estados Unidos), que denunciaram o estabelecimento depois da exigência de que se vacinassem contra a Covid-19 - informou a imprensa local neste domingo (14).

Os funcionários argumentaram que a ação do Hospital Metodista de Houston era ilegal, já que as vacinas disponíveis receberam autorização apenas para uso emergencial por parte das autoridades de saúde dos Estados Unidos. Foi esta permissão, no entanto, que abriu caminho para milhões de americanos sejam vacinados.

No sábado, a juíza da corte federal Lynn Hughes se pronunciou contra a ação, dizendo que a segurança das vacinas não estava em jogo e que a lei do Texas protege apenas os funcionários que se neguem a cometer um crime.

"Receber uma vacina contra covid-19 não é um ato ilegal e não acarreta penalidades criminais", disse Hughes.

Nesse sentido, o hospital estabeleceu o prazo de até 7 de junho para que os trabalhadores comprovassem ter recebido pelo menos uma dose, sob pena de enfrentarem a rescisão de seu contrato.

Os 117 demandantes acreditam que esta exigência é ilegal, por considerarem que as vacinas foram aprovadas pelas autoridades dos Estados Unidos como parte de um procedimento de uso de emergência. Estes funcionários queriam que houvesse mais pesquisa dos laboratórios antes de receberem as doses contra a covid-19.

Houston é uma das capitais mundiais da medicina, graças a seu Texas Medical Center, um distrito da cidade que concentra hospitais e universidades. Mais de 106.000 pessoas trabalham lá, e cerca de 10 milhões de pacientes são atendidos a cada ano.

Nos Estados Unidos, mais da metade da população recebeu pelo menos uma dose da vacina anticovid-19.

Mais de 100 funcionários de um dos hospitais mais importantes do Texas, nos Estados Unidos, processaram seu empregador, que está determinado a agir contra os funcionários que não se vacinaram contra a Covid-19.

O grupo hospitalar Houston Methodist havia dado aos funcionários um prazo até segunda-feira (7) para se vacinarem. Os 117 demandantes consideram essa exigência ilegal, alegando que as vacinas foram aprovadas por autoridades dos Estados Unidos para uso emergencial. "Não somos contra a vacina, apenas queremos ficar mais confortáveis e contar com mais pesquisas antes de nos imunizarmos", explicou a enfermeira Jennifer Bridges semanas atrás.

Vencido o prazo, o hospital informou em nota interna que os funcionários serão suspensos, ficando sem pagamento, e demitidos caso insistam em desacatar a ordem.

Em uma rede social, Jennifer pediu à população que expresse apoio à sua causa, em seu último dia de trabalho no campus de Baytown, perto de Houston. Dezenas de pessoas foram até o local no fim da tarde, entre elas Kerry Richard, 40. “Eu era enfermeira e também perdi o emprego por ser fiel às minhas convicções e não usar máscara ou viseira”, comentou.

"Estamos orgulhosos de informar que quase 100% dos nossos 26.000 funcionários tomaram a decisão correta, com a missão sagrada de proteger nossos pacientes", expressou o Houston Methodist em comunicado. "É uma pena que o passo desta segunda-feira para tornar o Houston Methodist o hospital mais seguro do país tenha sido ofuscado por alguns funcionários descontentes."

Houston é uma das capitais mundiais da medicina, graças ao Texas Medical Center, distrito da cidade que concentra hospitais e universidades. Mais de 106.000 pessoas trabalham no local, que atende cerca de 10 milhões de pacientes por ano.

Nos Estados Unidos, 52% da população recebeu ao menos uma dose de vacina contra a covid. Paradoxalmente, um estudo de dezembro passado realizado pela Kaiser Family Foundation com 1.676 adultos indicou que 29% dos que trabalham no setor médico não desejavam ou não iriam se vacinar.

Na tarde da última quinta-feira (27), o canal de TV Loading demitiu 100% do quadro dos funcionários contratados, cerca de 60 trabalhadores. A programação da emissora estava sendo exibida na televisão aberta há quase seis meses, como uma espécie de sucessora da MTV Brasil e tratava de assuntos atrelados à cultura pop em geral, como animes, quadrinhos e games. Após o anúncio de demissão, funcionários e fãs do canal foram pegos de surpresa e se pronunciaram nas redes sociais.

Felipe Goldenberg era apresentador no canal e fez questão de pronunciar sobre os seus sentimentos em relação ao ocorrido. Segundo ele, via Twitter: “Estou me sentindo super frustrado com a decisão da empresa. Pior: estou me sentindo frustrado com o modo que a empresa fez isso”. O apresentador conta que o aviso foi feito por volta das 17h, sendo que um dos programas do canal, o "Multiverso", começava às 18h.

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Outros ex-funcionários disseram que ainda é cedo para associar o acontecimento, assim como a jornalista e apresentadora Bruna Penilhas, que era responsável pelo conteúdo gamer. “Não tenho muito o que falar, gente. Muitos sentimentos, uma bomba que eu não esperava. Eventualmente volto aqui para falar um pouco mais. Obrigada pelas mensagens que já estou recebendo, obrigada aos colegas maravilhosos e todos que apoiaram tanto”, terminou a mensagem via Twitter.

Apesar desta ser uma situação desconfortável para os funcionários, de acordo com o professor de direito e processo do trabalho e prática trabalhista da Universidade Guarulhos (UNG), Pedro Marques, atualmente não há ilegalidade quando se trata de demissões em massa. “O Congresso Nacional, por meio da Lei 13.467 de 2017, conhecida como Reforma Trabalhista, passou a permitir as demissões em massa, não havendo necessidade de autorização prévia de entidade sindical ou de celebração de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho para sua efetivação, nos termos do art. 477-A da CLT”, explica. 

Desta forma, mesmo que seja uma demissão em massa, ainda se trata de uma demissão comum, por isso os funcionários fazem jus aos direitos trabalhistas conforme a legislação. “Saldo de salário, férias vencidas (se houver), férias vencidas, mas não gozadas e férias proporcionais. Também terão direito ao décimo terceiro proporcional referente a 2021, direito ao aviso prévio e direito ao saque de fundo de garantia, com uma multa de 40%”. Marques completa dizendo que dependendo da situação do trabalhador, ele também tem direito ao seguro desemprego. 

O professor ressalta que apenas em uma circunstância é possível recorrer a uma ação judicial. “O primeiro ponto é, caso a empresa não pague todos os direitos do funcionário”. A partir deste momento, Marques aponta a necessidade de haver uma participação mais efetiva dos sindicatos, bem como o Ministério Público do Trabalho, que possa representar essa massa de trabalhadores. 

Outdoors e bicicletas de som espalhadas pelo Recife protestam contra a licitação marcada para esta quinta-feira (6), que vai contratar 307 funcionários temporários para o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) por um gasto anual superior a R$ 14 milhões. O sindicato dos servidores aponta falta de rigor na seleção, já que o único requisito para os novos contratados é o ensino médio completo.

O Sindicato do Servidores do Ministério Público de Pernambuco (Sindsemppe) lançou nesta semana a campanha de Valorização e Respeito ao Servidor Público, em alusão ao mês do trabalhador. A categoria é contra a licitação estimada em R$ 14.253.826,801, que vai selecionar uma empresa responsável pelos profissionais de almoxarife e auxiliares administrativos para o MPPE.

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O salário previsto para o almoxarifado é de R$ 5.472,141. Já o auxiliar administrativo vai receber R$ 3.858,05. “O Ministério Público de Pernambuco quer encher nossa instituição de contratos precários sem estabilidade para funções essenciais e importantes", anunciam as rádios e bicicletas para reforçar que as contratações podem comprometer o trabalho do órgão.  

"A terceirização do servidor abre espaço para a alta rotatividade de profissionais, comprometendo o trabalho do MPPE com a sociedade", adverte presidente do Sindsemppe, Ronaldo Sampaio.

Ele acrescenta que falta rigor na escolha dos servidores temporários. “O MPPE deveria colocar o mesmo peso para si. Ele deveria utilizar o mesmo padrão para contratações. A gente concorda com essa crítica que é feita. Essa não é a melhor prática”, compara com as admissões nas prefeituras. O MPPE ainda não se posicionou sobre as reclamações.

Cinco ex-assessores de Jair Bolsonaro, ainda da época em que era deputado federal, receberam R$ 165 mil em auxílios na Câmara, indica o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ). Eles são suspeitos de serem funcionários 'fantasmas' e tiveram o sigilo quebrado na investigação da prática de 'rachadinha' contra o filho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos).

A investigação aponta que também há indícios de "rachadinha" - quando o assessor devolve parte do salário para o político que o emprega - no antigo gabinete do presidente. Em dois casos, o valor dos auxílios alimentação era o único que permanecia nas contas dos funcionários, enquanto o resto do abono depositado pela Câmara era sacado em caixas eletrônicos.

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A filha do Queiroz é investigada

Na quebra de sigilo no período em que trabalhavam no gabinete de Jair, entre 2007 e 2018, o MP-RJ percebeu que quatro dos ex-funcionários - Fernando Nascimento Pessoa, Nelson Alves Rabello, Jaci dos Santos e Daniel Medeiros da Silva - sacaram entre 70% e 77% do que haviam recebido.

Já a outra investigada é a filha de Fabrício Queiroz, a personal trainer Nathália Queiroz, que transferia cerca de 65% para o pai e só em auxílios recebeu R$ 21 mil. Ele chegou a ser preso e é apontado como operador do suposto esquema de "rachadinha" no antigo gabinete de Flávio.

Atualmente, Fernando Pessoa é assessor parlamentar de Flávio no Senado e recebeu R$ 22,9 mil no último mês, de acordo com o Estadão. Ele é um dos advogados que defendeu a família Bolsonaro ao mesmo tempo em que tinha cargo nos gabinetes.

Rabello também rodou como funcionário da família e chegou a integrar os gabinetes de Jair, Flávio e do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos).

Só em auxílio, Daniel Medeiros recebeu R$ 36,3 mil ao todo, mas morava em uma casa humilde em Bento Ribeiro, na Zona Norte do Rio de Janeiro, mesmo bairro em que a família possui escritório.

Trabalhadores da multinacional americana Amazon fazem nesta segunda-feira (22) uma greve de 24 horas em toda a Itália por melhores condições de emprego.

Convocada pelos principais sindicatos do país, a paralisação engloba funcionários dos galpões e centros de logística da gigante do comércio eletrônico e trabalhadores de empresas de transporte terceirizadas.

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Essa é a primeira greve na Itália em toda a cadeia de logística da Amazon e, segundo as organizações sindicais, tem cerca de 70% a 75% de adesão, de um total de aproximadamente 40 mil trabalhadores.

Os grevistas cobram a abertura de negociações sobre os horários e ritmo de trabalho dos empregados, a estabilização dos funcionários temporários e o respeito de normas de segurança e saúde. "A Amazon e todas as multinacionais devem respeitar os sindicatos e assumir sua responsabilidade social", disse o secretário-geral da União Italiana do Trabalho (UIL), Pierpaolo Bombardieri.

Já a empresa, por meio de uma nota, afirmou que "respeita o direito de cada indivíduo de exprimir a própria opinião". "Continuaremos assegurando que nossos funcionários sejam adequadamente protegidos", declarou a empresa, que não se manifestou sobre o pedido dos sindicatos para a abertura de negociações trabalhistas.

Da Ansa

O gerente de um abrigo para idosos em Eskilstuna, na Suécia, foi criticado por desviar vacinas para imunizar a própria família. Na última semana, as doses haviam sido enviadas pelo governo para serem aplicadas na equipe de cuidadores.

"Estamos muito irritados. Os primeiros devem ser os cuidadores. Fiquei chateado porque poderia ter sido chamado e recebido a vacina", afirmou um dos funcionários do asilo, que optou em não se identificar, à emissora SVT.

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O chefe do Departamento de Cuidados a Idosos, Viktor Hård, confirmou o desvio e garantiu que a atitude do gerente, que não teve a identidade revelada, será investigada. "Nós sabemos que isso aconteceu. Investigamos as circunstâncias que cercam o caso, mas não posso comentar até que tudo esteja esclarecido", disse.

A gerente de Operações de Atendimento a Idosos do município, Fridha Söderqvist, fez duras críticas e classificou o caso como 'inaceitável'.

Com mais de 200 mil mortes confirmadas no Brasil por causa da Covid-19, muitos brasileiros esperam ansiosamente para tomar a vacina aprovada pela Anvisa e evitar o contágio da doença. No entanto, em meio ao início da campanha de vacinação, hoje destinada apenas para os grupos prioritários, como idosos em asilos, indígenas e profissionais da saúde, há quem pense em não se vacinar.

Em dezembro de 2020, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a vacinação contra o novo coronavírus é obrigatória, mas não é forçada, e que sanções podem ser estabelecidas contra pessoas que não se imunizarem. Com essa decisão, muitas empresas poderão exigir de seus funcionários a vacinação, com risco de serem demitidos por justa causa.

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A advogada trabalhista Virlândia Ramos explica que, em tese, a organização não pode obrigar um funcionário a se vacinar. “Contudo, se a empresa inclui em seu programa de controle médico de saúde ocupacional (PCMSO) a previsão da vacinação contra a Covid-19, e o trabalhador se recusa a cumprir o programa, ele incorre na penalidade prevista no artigo 482 da CLT; a demissão por justa causa”, disse.

Essa demissão, segundo Ramos, será por ato de indisciplina do funcionário, “uma vez que o programa decorre da lei nº 6.514/77 que foi criada para preservar a saúde ocupacional e a integridade física dos trabalhadores”. “Desse modo, é legítima a obrigatoriedade de seu cumprimento”, esclarece.

Renata Berenguer, advogada trabalhista, confirma que após a decisão do STF, os empregadores podem exigir a vacinação de seus funcionários. “Agora que as autoridades instruíram como obrigatória, entendo que o empregador pode sim fiscalizar a aplicação no empregado apto para tomar a vacina, inclusive em prol dos demais que convivem com ele”, observou.

Berenguer esclarece que, além da demissão por justa causa, há outras consequências que as empresas podem adotar: “Se o colaborador se negar cumprir uma ordem de segurança, ele pode sofrer as sanções disciplinares previstas na nossa legislação. Dentre essas sanções estão: advertência verbal ou escrita, a suspensão do contrato de trabalho por até 30 dias, e a penalidade máxima aplicada que é a justa causa”. Ela ainda reafirma que a escolha de uma dessas penalidades vai depender da análise do caso e da gravidade em que envolve aquele empregado.

Para finalizar, a advogada Virlândia reforça que “as empresas devem dar publicidade ao seu programa de controle médico de saúde ocupacional, para que os empregados se conscientizem que se trata de previsão legal a vacinação e o uso da máscara.”

 

Por conta de um ketchup, o cliente de uma unidade da McDonald's de Ribeirão Preto, em São Paulo, intimidou funcionários e quase agrediu outros clientes. Nas imagens, o comerciante Luiz Rodrigo Franco Zucoloto pede o dinheiro de volta e chega a jogar um dos pedidos contra os atendentes para protestar pela falta do condimento.

Ele grita com funcionários da rede e tenta constranger um homem que acompanhava uma criança. Em determinado momento, pessoas precisam intervir e o seguram para evitar que agredisse outro cliente, no último sábado (26). “Toda vez eu sou tapeado aqui, sempre acaba o ketchup. Está pensando o quê? Toda hora acaba o ketchup nessa m**** aqui”, grita.

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Enfurecido, ele vai até o balcão e joga os lanches. Um dos sanduíches atingiu um dos funcionários, que ficam acuados no fundo do estabelecimento. Para tentar explicar sua raiva, Zucoloto conta que descontrolou-se porque se sentiu desrespeitado. Em entrevista ao G1, ele sugere que o vídeo só foi gravado quando ele já havia perdido a paciência.

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“Eu falei que já que não tinha o ketchup, que eu queria que devolvesse o dinheiro. Aí o gerente falou pra mim que ele não era obrigado a fornecer ketchup. Eu falei ‘como não? Qualquer lanchonete de esquina te dá ketchup, maionese, tudo, e vocês que são uma potência não querem me dar ketchup’?", relatou.

O comerciante acrescenta que é cliente da unidade e sempre utiliza o serviço drive-thru para comprar lanches para a filha. “Eu acho errado, mas é normal [não ter ketchup]. Só que nesse dia eu constatei que não faltava ketchup, tinha, mas eles não quiseram dar. Eles tinham que acabar com o lote de mostarda, porque ela sempre sobra. Eu me senti desrespeitado, mas 99% das pessoas não veem dessa forma”, analisou.

A repercussão do seu momento de descontrole o fez procurar a polícia, pois ele diz sentir medo de ser linchado. O cliente também confessou que se arrependeu da sua postura.

A rede de fast-food não chegou a registrar boletim de ocorrência e informou que a companhia tem compromisso de promover um ambiente de respeito, sem tolerar nenhum tipo de violência em seus restaurantes.

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