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A Secretaria-Geral da Presidência da República informou, por meio de nota, que 108 servidores da Presidência foram diagnosticados com a Covid-19. O número representa 3,8% dos quase 3,4 mil funcionários que atuam no órgão. A maior parte desses trabalhadores atua no Palácio do Planalto, sede do Poder Executivo federal.

"Não houve mortes e mais de 90% desses casos foram assintomáticos ou apresentaram apenas sintomas leves", informa o comunicado. Ao todo, 77 servidores já estão recuperados e 31 casos seguem em acompanhamento. A atualização divulgada nessa terça-feira (7) foi feita, segundo governo, no último dia 3 de julho.

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A Presidência também informou, na nota, que tem repassado orientações médicas relacionadas ao combate ao novo coronavírus aos servidores que atuam no órgão e que adotou rodízio entre funcionários da casa, além de ter implementado trabalho remoto para os grupos mais vulneráveis.

"Com a aquisição adicional de dispenser para álcool em gel para todas as dependências do Palácio do Planalto, seus Anexos e adjacências, para assepsia de servidores, colaboradores e visitantes, temos hoje 494 unidades estrategicamente distribuídas. Também foram intensificados os procedimentos de limpeza das áreas comuns, especialmente dos banheiros e das salas dos servidores, mediante a utilização de produtos à base de cloro e álcool, os quais contaram com o aporte de equipamentos tecnológicos de última geração, a exemplo de lavadoras sanitizadoras e secadoras especiais para carpete, que possibilitam maior aproveitamento dos insumos de higienização, bem como a redução da intervenção humana no processo de limpeza", diz a nota.

A Secretaria-Geral acrescentou não há orientação para o afastamento de funcionários que tenham tido contato com pessoas com a Covid-19, a não ser que apresentem sintomas de uma possível infecção.

"Não há protocolo médico, seja do Ministério da Saúde ou da OMS [Organização Mundial da Saúde], que recomende medida de isolamento pelo simples contato com casos positivos. A orientação que damos aos servidores é procurar assistência médica quando apresentarem sintomas relacionados à Covid-19, para avaliar necessidade de testagem. Nos casos considerados suspeitos, os servidores são orientados a ficar em casa até o resultado do exame".

Ainda de acordo com a nota, não há previsão ou orientação para o retorno dos servidores que estão em trabalho remoto e a Presidência da República seguirá as normas previstas na Instrução Normativa nº 19, do Ministério da Economia, que regulamentou as medidas proteção em órgãos públicos federais.

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) estimou na quinta-feira (25) que o número de americanos infectados com a Covid-19 seja dez vezes maior do que o de casos relatados. Segundo Robert Redfield, diretor da agência de proteção da saúde pública nos EUA, cerca de 23 milhões de americanos teriam contraído o vírus.

"Nossa melhor estimativa agora é que, para cada caso relatado, na verdade, existam outras dez infecções", disse Redfield. De acordo com o diretor do CDC, o cálculo foi feito com base em amostras de sangue, coletadas em todo o país, que detectam a presença de anticorpos contra o vírus.

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A boa notícia é que, ao expandir a base de infectados, a mortalidade é bem menor do que se imaginava. A má notícia é que, de acordo com ele, de 92% a 95% da população americana ainda é suscetível ao vírus, o que deixa a imunidade de rebanho ainda distante.

Os EUA têm quase 2,3 milhões de infectados e mais de 124 mil mortos. Mais da metade dos 50 Estados americanos registra aumento diário no número de novos casos. Ontem, três deles bateram recorde de infecções em 24 horas: Alabama, Nevada e Missouri. Sete Estados - Arizona, Califórnia, Flórida, Missouri, Mississippi, Nevada e Carolina do Sul - tiveram a pior semana desde o início da pandemia.

No Texas, um dos Estados mais afetados pela doença, o governador Greg Abbott, republicano e aliado do presidente Donald Trump, declarou a suspensão temporária da reabertura que o território vinha fazendo em razão do salto recente de infecções e de internações decorrentes da Covid-19. "Essa pausa temporária ajudará a conter a disseminação até podermos entrar com segurança na próxima fase de reabertura", disse Abbott.

Para Ashish Jha, diretor do Harvard Global Health Institute, a aceleração da pandemia nos EUA está diretamente ligada à reabertura apressada da economia do país. "É alarmante. É muito preocupante" disse. "Esperávamos ser capazes de manter o vírus sob controle por um tempo, mas estamos vendo esse ressurgimento, principalmente porque abrimos muito rapidamente e abrimos sem as salvaguardas corretas."

Confiança

Enquanto isso, a Casa Branca segue convencida de que o aumento no número de novos casos ocorre em razão de um aumento na quantidade de testes. "O número de casos do ‘vírus da China’ cresce em razão da quantidade de testes", disse Trump ontem , se referindo à origem do coronavírus, como forma de culpar os chineses pela pandemia.

Os EUA já realizaram 30,5 milhões de testes - cerca de 92 mil testes para cada milhão de habitantes. No entanto, proporcionalmente, outros países testaram mais: Reino Unido (128 mil por milhão de habitantes), Rússia (124 mil por milhão) e Espanha (110 mil por milhão).

Além disso, especialistas em saúde pública dizem que, no caso dos EUA, o aumento no número de testes, por si só, não justifica o aumento rápido de novos casos. Em vários Estados americanos, o crescimento das infecções é proporcionalmente maior do que o aumento no número de testes.

"É quase certo que o crescimento no número de casos, em alguns Estados, ocorre porque mais pessoas estão sendo infectadas", disse Jennifer Nuzzo, epidemiologista da Escola de Saúde Pública Johns Hopkins Bloomberg, que qualificou a teoria de Trump como "perigosamente errada".

Outro número que chama a atenção é a quantidade de óbitos, que vem caindo proporcionalmente ao número de casos - o que indica uma mortalidade menor do vírus. A explicação é que, no começo da pandemia, testava-se apenas quem estava bem doente - o que aumentava a taxa de mortalidade. Agora, os testes incluem pessoas assintomáticas, que nem sequer precisam de internação. (Com agências internacionais)

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Neste domingo (14), o número de mortes diárias causadas pela Covid-19 no Reino Unido foi o menor desde o dia 21 de março.

Segundo o publicou o Ministério da Saúde do Reino Unido, foram registradas 36 mortes no país ao longo das últimas 24 horas. O número é bem menor que o registrado no sábado (13), quando 181 novas mortes foram relatadas.

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A queda drástica pode ser explicada pelo fato de que, aos finais de semana, as estatísticas geralmente são melhores, uma vez que o sistema de relatórios não funciona em todo o seu potencial. Os casos não contabilizados são adicionados às estatísticas para os dias seguintes.

De acordo com as autoridades de saúde, mais de 1.514 pessoas foram diagnosticadas com Covid-19 no dia anterior, contra 1.425 neste domingo (14). Desde a chegada do vírus ao país, 6.772.602 testes foram realizados localmente, segundo o Ministério da Saúde britânico.

O Reino Unido é atualmente o terceiro país com mais mortes causadas pela Covid-19, atrás do Brasil e dos Estados Unidos, e o quinto em número de casos. Segundo os dados da Universidade Johns Hopkins, o Reino Unido tem hoje 297.342 casos e 41.783 mortes.

Da Sputnik Brasil

O Brasil ultrapassou as 40 mil mortes, segundo atualização do Ministério da Saúde divulgada no início da noite desta quinta-feira (11). O balanço apontou 1.240 novas mortes e 30.412 novos casos de covid-19 nas últimas 24h. Com esses acréscimos às estatísticas, o país chegou a 40.919 falecimentos em função da pandemia do novo coronavírus e 802.828 pessoas infectadas. O país conta ainda com 416.314 pessoas em observação e 345.595 estão recuperados.

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O balanço traz um aumento de 3,9% no número de casos em relação a ontem, quando o total estava em 772.416. Já as mortes aumentaram 3,1% em comparação com o dado de ontem, quando foram contabilizadas 39.680.A taxa de letalidade (número de mortes pela quantidade de casos confirmados) ficou em 5,1%. A taxa de mortalidade (falecimentos por 100.000 habitantes) foi de 19,5.

Os estados com maior número de óbitos são São Paulo (10.145), Rio de Janeiro (7.363), Ceará (4.663), Pará (4.030) e Pernambuco (3.633). Ainda figuram entres os com altos índices de vítimas fatais em função da pandemia Amazonas (2.400), Maranhão (1.360), Bahia (1.013), Espírito Santo (962), Alagoas (681) e Paraíba (570).

Os estados com mais casos são São Paulo (162.520), Rio de Janeiro (75.775), Ceará (73.879), Pará (64.126) e Amazonas (53.989).

 

O Brasil registrou 1.382 mortes pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, elevando o total de vítimas da doença para 37.312, informou na noite deste domingo (7) o Ministério da Saúde.

O número de novos contágios aumentou 12.581, fazendo com que o país contabilize 685.427 infecções desde o início da pandemia. Já os recuperados chegam a 277.149.

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Essa é a primeira vez que o número de mortos em um domingo fica elevado. Normalmente, aos fins de semana e às segundas-feiras, os dados são menores por conta da falta de atualização de algumas secretarias de saúde estaduais.

Além de informar os dados sobre as mortes neste domingo, o Ministério informou que está finalizando uma nova plataforma para compilar os dados da pandemia da Covid-19 após a polêmica remoção de informações do portal atual.

Segundo o órgão, o novo site permitirá uma busca com "maior precisão" sobre o avanço da crise sanitária no país. Isso porque os dados contabilizados e anunciados diariamente não se referem, especificamente, às 24 horas anteriores, mas sim aos números que entraram no sistema federal nesse período. 

Da Ansa

O atraso da divulgação dos boletins sobre a Covid-19 no Brasil e o anúncio de revisão na metodologia de compilação dos dados por parte do Governo Federal têm causado polêmicas entre políticos, juristas e jornalistas. Diante disso o Tribunal de Contas da União (TCU) e do Supremo Tribunal Federal (STF) estudam determinar um horário fixo para a divulgação dos dados oficiais sobre infectados e mortos pela pandemia do novo coronavírus (SARS-CoV-2) no país. 

Nas redes sociais, o ministro do TCU, Bruno Dantas, alegou que “cogita propor” que os tribunais de contas federais e estaduais solicitem os dados os dados sobre a Covid-19 para divulgação até às 18h, diariamente. Ele também afirma que as instituições devem atuar no sentido de superar “novas dificuldades para divulgar dados nacionais” sobre a pandemia. 

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O ministro Gilmar Mendes, do STF, apoiou o posicionamento de Bruno Dantas ao compartilhar seu texto e afirmar ainda que o dever de prestar contas sobre a Covid-19 no país se trata de uma “questão de saúde pública”. 

No que diz respeito ao Congresso Nacional, há movimentações no sentido de buscar averiguar se o governo poderia estar manipulando números. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmou que irá propor à Comissão Especial que acompanha temas ligados à pandemia que realize uma contagem paralela do número de mortos, infectados e recuperados da Covid-19 no Brasil.

Randolfe também Disse que levará ao STF uma ação alegando que o governo descumpre preceitos fundamentais da Constituição Federal, exigindo transparência de dados. 

Para o deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), que é que é líder do PSB na Câmara, está claro que Bolsonaro quer alterar dados sobre a doença e mudar a percepção sobre a real situação no país.

“Bolsonaro está desesperado para manipular o número de mortos por Covid-19, que sobe aceleradamente por causa da irresponsabilidade dele. Negar a realidade é regra nesse governo", disse ele, que também pretende acionar a justiça contra o chefe do Executivo Nacional. “Nós do PSB vamos entrar no STF, representar no TCU e convocar o ministro da Saúde para prestar esclarecimentos à Câmara", afirma o deputado.

Entenda o caso

O ápice das polêmicas em torno da divulgação dos dados sobre a Covid-19 no Brasil foi a última sexta-feira (5), quando o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) determinou o atraso do boletim do Ministério da Saúde. Na ocasião, ele disparou “acabou matéria no JN”, deixando clara a intenção de impedir a divulgação dos dados no telejornal em questão. 

Bolsonaro afirmou que os dados estavam sendo divulgados há três dias cada vez mais tarde para que os números fossem mais consolidados. “Ninguém tem que correr para atender à Globo. Se ficar pronto às nove, tudo bem, mas não vai correr às seis da tarde para atender à Globo, a TV funerária”, disse ele.

Os dados foram divulgados apenas às 22h e, apesar do horário extremamente tardio, sem o número total de mortos e infectados desde o início da pandemia no país. Quando os números finalmente foram divulgados, a Rede Globo anunciou plantão e o jornalista William Bonner anunciou os dados atualizados, gerando grande movimentação nas redes sociais. 

Questionado sobre a falta de parte das informações que usualmente são repassadas nos boletins sobre a Covid-19, o Ministério da Saúde informou por meio de nota que a divulgação dos dados de 24 horas permite acompanhar a realidade do país no presente e que “ao acumular dados, além de não indicar que a maior parcela já não está com a doença, não retratam o momento do país. Outras ações estão em curso para melhorar a notificação dos casos e confirmação diagnóstica". 

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A pandemia do novo coronavírus já infectou mais de 5 milhões de pessoas no mundo todo. A marca foi ultrapassada na madrugada desta quinta-feira (21). Dados compilados pela Universidade Johns Hopkins mostram que, mais precisamente, 5.034.458 de pessoas contraíram o vírus e 329.300 morreram por causa da doença. Os Estados Unidos seguem no topo do ranking feito pela universidade de países com mais casos e mortos pela covid-19, com 1.555.537 infectados e 93.558 óbitos registrados.

Em segundo lugar no número de mortes reportadas, o Reino Unido registrou nas últimas 24 horas mais 338 óbitos provocados pelo novo coronavírus, além de 2.615 novos infectados. No total, o governo britânico já contabilizou 250.908 casos e 36.042 mortes por covid-19.

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O primeiro-ministro Boris Johnson afirmou na tarde desta quarta-feira (20) que a Grã-Bretanha está progredindo em seu programa de testagem em massa e, por isso, disse ter "grande confiança" que até o dia 1º de junho o Reino Unido terá um sistema eficaz de rastreio da doença que ajude o país a retomar as atividades.

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, decretou nesta quinta-feira o término do estado de emergência em três prefeituras da parte ocidental do país: Osaka, Quioto e Hyogo. Ele alertou, porém, que Hokkaido e a capital Tóquio - além de três prefeituras vizinhas - seguirão em estado de emergência e devem continuar respeitando as medidas restritivas impostas em decorrência da pandemia. Ao todo, o Japão soma 16.385 casos de covid-19 e 771 mortes pela doença, segundo os dados apresentados pela Universidade Johns Hopkins.

Outro líder a se pronunciar sobre a pandemia nesta quinta-feira foi o premiê da Itália, Giuseppe Conte. Em sessão no parlamento italiano, Conte agradeceu à população por ter respeitado o isolamento social e disse que o país superou a sua pior fase da crise do novo coronavírus. Ele ainda alertou, após surgir cenas de jovens italianos se encontrando em algumas cidades, que ainda "não é o momento de festas".

Conte também anunciou que a Itália irá permitir a entrada de estrangeiros da União Europeia - além de cidadãos britânicos - no país a partir do dia 3 de junho, sem a necessidade de realizar um período de quarentena. O governo italiano registrou de quarta para hoje 642 novos casos de covid-19 e 156 mortes provocadas pela doença, elevando o total no país para 228.006 infectados e 32.486 óbitos.

Segundo país com o maior número de contaminações, a Rússia ultrapassou a marca de 3 mil mortes por coronavírus nesta Quinta-feira - 8.849 pessoas foram registradas como portadoras do vírus nas últimas 24 horas, e mais 127 russos morreram por covid-19. Ao todo, o país contabiliza 317.554 doentes e 3.099 mortos. Segundo o governo local, mais de 7,8 milhões de pessoas já foram testadas para coronavírus no país.

A Espanha segue reportando números diários baixos da pandemia no país. Nas últimas 24 horas, o governo espanhol registrou mais 344 infecções e 48 mortes pelo novo coronavírus. O país soma 233.037 casos e 27.940 óbitos provocados pela covid-19. Já a Indonésia teve um salto de novos infectados, com 973 casos adicionais de covid-19 em um dia, maior taxa diária apresentada pelo país asiático, que já conta 20.162 casos e 1.278 mortes pela doença.

Após zerar os casos de Covid-19, a chegada de 12 profissionais contaminados assombrou os nativos com a possibilidade de um novo surto em Fernando de Noronha. Nessa segunda-feira (18), populares organizaram um protesto para pedir a retirada dos infectados da Ilha.

Embora apresentem um quadro assintomático, todos os servidores que contraíram o vírus retornam em voo fretado para o Recife até esta quinta-feira (21). Segundo a administração do arquipélago, antes de embarcar para Fernando de Noronha, todos os passageiros se submeteram a testes do novo coronavírus. Já na Ilha, eles aguardaram o resultado dos exames em isolamento.

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Os contaminados fazem parte do grupo com 31 servidores que desembarcou em Noronha no último domingo (17). Eles atuam em área essenciais como abastecimento de água e telefonia, e foram acionados para substituir profissionais que precisaram retornar ao continente.

Apontada como referência na contenção do novo coronavírus, a ilha conseguiu zerar os casos e recuperar os 28 pacientes que haviam sido diagnosticados. Seguia em análise a suspeita de cinco casos, no entanto, todos foram descartados.

Estudo recente de um hospital de Nova York analisou 624 pessoas com Covid-19 e concluiu que 99% desenvolveram anticorpos contra o novo coronavírus. É preciso verificar ainda se esses anticorpos conferem a imunidade suficiente para que alguém infectado não volte a ter a doença.

O estudo, que é ainda preliminar e tem de ser revisto por outros especialistas, sugere que a quantidade de anticorpos gerados é independente da idade, género ou gravidade da doença. Outro estudo  feito na China com 175 infectados indica que os pacientes com sintomas mais graves produzem mais anticorpos.

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Os especialistas norte-americanos admitem que os doentes alcancem o pico da produção de anticorpos cerca de 15 dias depois do aparecimento de sintomas e sugerem que é apenas nessa altura que se devem realizar os testes de imunidade. Essa poderá ser a razão pela qual outros estudos, desenvolvidos precocemente, não detectaram anticorpos nos pacientes.

A quantidade de anticorpos de um paciente está relacionada à capacidade do plasma para neutralizar o vírus, de acordo com o estudo do hospital de Nova York, publicado na revista Nature Medicine. Por essa razão, o plasma dessas pessoas pode vir a ser um dos tratamentos possíveis para outros pacientes.

Em Portugal já começou a colheita de plasma de doentes recuperados para ser usado em ensaios clínicos. Os testes desenvolvidos no Hospital Mount Sinai, em Nova York, foram aprovados pela agência federal FDA e tinham menos de 1% de hipótese de produzir falsos resultados positivos, com elevado grau de confiabilidade.

Os especialistas explicam que os anticorpos se unem à proteína S, que o vírus utiliza para entrar nas células humanas, evitando assim que surjam reinfeções. Frisam, porém, que falta determinar a quantidade de anticorpos necessária para que haja imunidade e se eles têm a capacidade neutralizadora suficiente.

O estudo de Nova York é o mais amplo realizado até agorato, contando com a participação de grande número de pacientes e utilizando o mais sensível teste a anticorpos disponível.

Cerca de 3,3% da população do Estado de São Paulo, 3,35% do Rio e 10,6% do Amazonas já devem ter se infectado com o novo coronavírus, aponta estimativa divulgada na sexta-feira, 8, pelo Grupo de Resposta à Covid-19 do Imperial College de Londres. Para São Paulo, isso representa cerca de 1,5 milhão de pessoas. No Rio, 582 mil; no Amazonas, cerca de 448 mil contaminados.

A estimativa, feita para 16 Estados com mais casos até o momento, é de que cerca de 4,2 milhões de pessoas já foram contaminadas (com margem de erro entre 3,48 milhões e 4,7 milhões). O dado ajuda a dar uma ideia do quanto a doença ainda é subdimensionada no País. "Isso inclui uma parcela significativa de pessoas que nunca desenvolvem sintoma, mas contribuem para a propagação da infecção", explicou ao Estadão o estatístico brasileiro Henrique Hoeltgebaum, um dos principais autores do trabalho.

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"Como sabemos que no Brasil praticamente somente os casos graves são testados, era esperado que o número de infectados superasse bastante o de casos confirmados. Em nosso estudo, avaliamos diferentes cenários sob diferentes níveis de subnotificação", disse.

O estudo, elaborado por pesquisadores ingleses e brasileiros, avaliou a situação do País em relação à taxa de transmissão da doença - parte do número oficial de mortes para, em retrospectiva, estimar a parcela da população infectada.

Os pesquisadores afirmam que intervenções de isolamento foram capazes de derrubar em 54% o número de reprodução do coronavírus (para quantas pessoas uma contaminada é capaz de transmitir), mas a epidemia ainda está ativa e crescendo.

Segundo os autores, o número de reprodução mais alto hoje é observado no Pará, de 1,90. Em São Paulo, a taxa é de 1,47.

"Apesar de medidas tomadas até agora terem reduzido o número de reprodução, dados sugerem que a epidemia continua em aumento exponencial em todos os 16 Estados analisados", afirmou o médico Ricardo Schnekenberg, doutorando da Universidade de Oxford, que também assina a análise.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na tentativa de conscientizar as pessoas para se manterem isoladas, o Governo de Pernambuco lançou a campanha "Para salvar a vida de quem precisa, a gente precisa de você". No vídeo, o infectologista Demetrius Montenegro narra a preocupação dos profissionais que estão na linha de frente do combate ao novo coronavírus.

Com o número de infectados e óbitos só aumentando, o filme mostra que a aglomeração de pessoas nas ruas é só um passo para que a rede pública de saúde entre em colapso e, com essa dificuldade, não consiga atender todos que precisarem.

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A última atualização do painel online mantido pela Secretaria de Saúde mostra que 8.863 pessoas já tiveram o contágio confirmado, além de 691 óbitos causados pela pandemia do Covid-19.

Confira o vídeo:

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O Hemocentro da Unicamp, em Campinas (SP), vai começar a testar o uso de plasma sanguíneo de infectados pelo coronavírus que já se recuperaram para tratamento de pacientes com a covid-19 que ainda não chegaram ao estado grave da doença, quando é necessária a internação em UTI.

O tratamento consiste na transfusão do plasma (a parte líquida do sangue) de paciente recuperado da covid-19 para quem está com a doença. Desde o início de abril, o Conselho Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) aprovou testes para casos de pacientes em estado grave - aqueles que apresentam quadros de insuficiência respiratória e estão internados em UTI para uso de aparelhos de respiração forçada.

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Conduzido por médicos do Hemocentro da Unicamp, o objetivo é analisar a eficácia desse tipo de tratamento em pacientes com quadro clínico moderado, que ainda consegue respirar sem a ajuda de aparelhos. O médico Bruno Deltreggia Benites, um dos coordenadores do projeto, explica que dois grupos vão receber plasma no tratamento: um com anticorpos específicos para o novo coronavírus e o outro sem os anticorpos.

Durante 30 dias os pesquisadores vão monitorar e comparar a evolução do quadro clínico dos pacientes dos grupos. O objetivo é ter um tratamento que interrompa a progressão da doença e evite a internação na UTI.

Os pesquisadores do Centro de Hematologia e Hemoterapia da Unicamp aguardam aprovação da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) do protocolo de estudos e deve começar a coleta o plasma sanguíneo dos pacientes recuperados nos próximos dias. "A coleta de plasma será feita em pacientes curados 30 dias após o desaparecimento de todos os sintomas", explicou a médica Carolina Costa-Lima Salmoiraghi, outra coordenadora do estudo.

Consórcio

O Hemocentro da Unicamp também aguarda aprovação da Conep do protocolo de pesquisa para iniciar os testes de uso de plasma de pacientes recuperados da covid-19 no tratamento de casos graves da doença. Esse estudo integra o consórcio de pesquisas já em andamento, que envolve a Faculdade de Medicina da USP, em São Paulo, e os hospitais Albert Einstein e Sírio-Libanês, e o Hemocentro da USP, em Ribeirão Preto (SP).

Em São Paulo, os testes com plasma remanescente para tratamento dos casos graves já estão em andamento. Juntos, as três instituições públicas e os dois hospitais particulares desenvolverão estudos controlados sobre o tratamento, para comprovação científica de eficácia. Os projetos foram iniciados com aprovação da Conep no início de abril, após a Food and Drugs Administration (FDA), agência de medicamentos americana, ter autorizado o uso da terapia, em caráter experimental.

O novo coronavírus causou pelo menos 208.973 mortes em todo o mundo desde que apareceu em dezembro, de acordo com um balanço realizado pela AFP com base em fontes oficiais, nesta segunda-feira às 16h.

Desde o início da epidemia, mais de 2.997.540 casos de contágio foram registrados em 193 países ou territórios. O número de casos positivos diagnosticados, no entanto, reflete apenas uma parte do número total de infecções devido às diferentes políticas dos países para diagnosticar os casos. Alguns o fazem apenas com as pessoas que precisam de hospitalização ou casos graves.

As autoridades consideram que, até o momento, pelo menos 818.700 pessoas foram curadas da doença.

Desde o último domingo, houve 4.277 novas mortes e 67.952 infecções em todo o mundo. Os países que registraram mais mortes são os Estados Unidos, com 1.388 novas mortes, a França (437) e o Reino Unido (360).

O número de mortos nos Estados Unidos, que registrou seu primeiro óbito ligado ao vírus no início de fevereiro, é de 55.563 e foram registradas 979.077 casos. As autoridades consideram que 107.526 pessoas foram curadas.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são a Itália, com 26.977 mortes e 199.414 casos; Espanha, com 23.521 mortes e 209.465 casos; França, com 23.293 mortes e 165.842 casos, e Reino Unido com 21.092 mortes e 157.149 casos.

Quanto ao número de mortes em relação à população, o país mais afetado é a Bélgica, com 622 mortes para cada milhão de habitantes. A Espanha tem 503 mortes por milhão de habitantes, a Itália 446, a França 357 e o Reino Unido 310.

A China continental (sem contar Hong Kong e Macau), onde a epidemia eclodiu no final de dezembro, tem um total de 82.830 pessoas infectadas, das quais 4.633 morreram e 77.474 foram completamente curadas. Nas últimas 24 horas, foram registrados 3 novos casos e 1 óbito.

Nesta segunda-feira às 16H00 e desde o início da epidemia, a Europa soma 126.223 mortes (1.393.779 casos), Estados Unidos e Canadá 58.344 (1.027.306), América Latina e Caribe 8.311 (169.916), Ásia 8.117 (206.538), Oriente Médio 6.411 (159.358), África 1.458 (32.625) e Oceania 109 (8.023).

Esse balanço foi feito usando dados das autoridades nacionais compiladas pelos escritórios da AFP e com informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Com a disseminação da pandemia causada pela Covid-19, até a última quarta-feira (22), 100 cidades do estado de São Paulo registraram mortes causadas pelo coronavírus. Os dados do governo estadual registraram 1.134 vítimas fatais e 15.914 casos com o diagnóstico da doença.

Em todo o estado, são 241 cidades com pelo menos um caso da Covid-19. Além da capital, a maioria dos municípios com mais de 100 infectados está na região metropolitana (Guarulhos, Osasco, São Bernardo do Campo e Santo André), no litoral (Santos) e no interior (Sorocaba). Nestas e em outras oito localidades (Barueri, São Caetano do Sul, Diadema, Taboão da Serra, Mauá, Carapicuíba, Mogi das Cruzes e São José dos Campos) o número de mortos passou de 10.

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Ainda segundo o levantamento do Governo de São Paulo, a maioria das vítimas fatais em decorrência do novo coronavírus no estado têm mais de 60 anos. A faixa etária representa 78,3% das mortes. Dos 1.134 mortos em território paulista, 665 são homens e 469 são mulheres.

Singapura informou nesta segunda-feira (20) um aumento recorde dos casos de coronavírus, com mais de 1.400 novos contágios, que elevam o total a mais de 8.000, e cujo principal foco seriam as residências que abrigam trabalhadores estrangeiros.

A cidade-Estado combate uma segunda onda de infecções depois de ter sido considerada um modelo na luta contra a pandemia de Covid-19.

O ministério da Saúde anunciou nesta segunda-feira 1.426 novos casos, o que eleva o total de infectados a 8.014, com 11 mortes. Os números fazem de Singapura o país com o maior número de contágios no sudeste asiático.

Os casos aumentaram desde que as autoridades começaram a fazer testes em trabalhadores estrangeiros que moram em complexos residenciais lotados.

Quase 200.000 trabalhadores, a maioria procedentes do sul da Ásia, residem em 43 complexos habitacionais em Singapura, onde constituem uma parte essencial da força de trabalho do país.

Muitos deles trabalham na construção de arranha-céus e centros comerciais, durante longas jornadas. Eles recebem em média de 400 a 500 dólares por mês.

Mais 10 casos do novo coronavírus foram confirmados em Fernando de Noronha. Ao todo, a ilha já soma 24 infectados, 69 descartados e segue com 45 casos em investigação.

Segundo a Administração, os novos pacientes são seis homens e quatro mulheres, com idades entre 37 e 42 anos. Pessoas que mantinham contato com eles também vão passar por exames para descobrir se contraíram a Covid-19.

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Do total de contaminados, apenas um homem, de 43 anos, está internado no Hospital Universitário Oswaldo Cruz, localizado no Centro do Recife. Os demais seguem em isolamento domiciliar, no próprio arquipélago.

Como medida preventiva, um carro de som e informes na rádio local reforçam a necessidade de ficar em casa. Um hospital de campanha também está sendo erguido na Escola Arquipélago, para atender a população com seis leitos.

Desde o domingo (5), o desembarque no Aeroporto Wilson Campos está proibido. O prazo foi estipulado em 15 dias, mas a data para a liberação pode ser reavaliada. Apenas profissionais que prestam serviços essenciais ainda podem desembarcar, mas precisam passar por um período obrigatório de sete dias de quarentena.

No dia em que se completa exatamente um mês do registro do primeiro caso do novo coronavírus em Pernambuco, a Secretaria de Saúde do Estado (SES-PE) anunciou que 279 profissionais que estão da linha de frente do combate à covid-19, doença causada pelo vírus, foram infectados. 

No boletim deste domingo (12), divulgado no fim da tarde, a SES afirmou que “com relação à testagem dos profissionais de saúde com sintomas de gripe, em Pernambuco, até agora, 279 casos foram confirmados e 247 descartados”. 

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De acordo com a secretaria, o  Estado foi o primeiro do país a criar um protocolo para testar os profissionais da área da saúde. As testagens abrangem os profissionais de todas unidades hospitalares, sejam públicas (estaduais e municipais) ou privadas. 

Em Pernambuco, duas técnicas de enfermagem morreram após contrair a doença. Não foi informado o número de internações especificamente dos profissionais de saúde. 

Números gerais - Em todo o Estado, foram registradas 85 mortes e 960 casos. Desses, 548 estão em isolamento domiciliar e 281 internados, sendo 40 em UTI e 241 em leitos de enfermaria. Além disso, o boletim aponta 46 pacientes já recuperados da doença.

Mesmo com a recomendação de isolamento social, emitida pelo Ministério da Saúde, moradores aparentam ter ignorado as recomendações e abandonado a quarentena nas periferias no Rio de Janeiro. Através de monitoramento, realizado pela operadora de telefonia móvel TIM, o Centro de Operações do Rio (COR), da prefeitura, chegou a detectar cerca de 10,6 mil pessoas nas áreas periféricas.

Na Rocinha, há registros de um ‘rolezinho’ de motociclistas saindo às ruas da comunidade. Na mesma localidade ainda foram registradas aglomerações durante o dia, com o comércio funcionando a pleno vapor.

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Nessa sexta-feira (10) a prefeitura realizou operações para fechamento de box e lojas, que não oferecem serviços essenciais, além de comunicar sobre a gravidade da pandemia. Cerca de 250 lojas e 850 boxes tiveram as portas fechadas durante a ação.

“Operações como esta têm caráter educativo. Reforçam a necessidade de evitar a circulação de pessoas e assim reduzir o risco de contágio do novo coronavírus. A Prefeitura vem criando condições para diminuir o fluxo das ruas, como o escalonamento de horários do comércio e indústria essenciais, iniciado esta semana”, explicou o secretário municipal de Ordem Pública, Gutemberg Fonseca, ao site da Prefeitura.

O Disk Aglomeração da Prefeitura do Rio realizou 1.517 atendimentos para dispersar grupos de pessoas, em dez dias de funcionamento. Os bairros mais demandados são: Campo Grande, Centro, Bangu, Realengo, Tijuca, Santa Cruz, Barra da Tijuca, Copacabana, Recreio dos Bandeirantes e Taquara.

O serviço é coordenado pela Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) e funciona com base em chamados para a Central 1746. Nesta semana, a iniciativa ganhou um reforço tecnológico: o uso de sinais de celulares para detectar pontos de aglomeração, a partir de uma parceria com a operadora de telefonia TIM e o Centro de Operações Rio (COR).

Como funciona a nova ferramenta contra aglomerações?

A ferramenta identifica locais com aglomeração de pessoas com base no sinal emitido pelas antenas de aparelho celulares dos usuários. Esses dados chegam ao sistema que está exposto em telões do Gabinete de Crise montado no Riocentro. Os dados são atualizados de tempos em tempos no painel.

Com informações de assessoria

Um levantamento feito pela universidade americana Jhons Hopkins constatou que, até esta última terça-feira (7), mais de 300 mil pessoas conseguiram se recuperar do novo coronavírus. Com mais de 77 mil pessoas, a China é o país onde mais pessoas conseguiram a cura. Espanha (48 mil), Alemanha (36 mil)  e irã (27 mil) são os países que aparecem logo em seguida. 

No entanto, o número de pessoas contaminadas no mundo ainda impressiona: são mais de 1 milhão de infectados e mais de 70 mil mortes contabilizadas por conta da Covid-19. Esses números de cura e novos contágios devem crescer com o passar dos dias, talvez não para a China - país onde toda essa pandemia começou e que não vem mais registrando novos contágios locais, apenas importados. 

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A realidade do país asiático é diferente do Brasil, por exemplo, que deve ter o seu pico de contágio e mortes já neste mês de abril até o final do mês de maio - no mínimo – e que requer mais cuidados e trabalho por parte do Ministério da Saúde e das secretarias estaduais. Até o momento já são mais de 600 mortes no Brasil e esse número só cresce. 

Nas últimas 24 horas, mais nove moradores de Fernando de Noronha foram testados por suspeita de ter contraído o novo coronavírus. A Ilha já soma sete pessoas diagnosticadas com a infecção e, após a atualização, subiu para 22 casos investigados.

Conforme o boletim emitido nesse domingo (5), os moradores que já foram confirmados com a Covid-19 são três mulheres e quatro homens, com idades entre 26 e 48 anos. Todos estão em isolamento domiciliar e apresentam quadro estável, informou a Administração.

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No último sábado (4), os últimos nativos que estavam no continente retornaram a Fernando de Noronha. Pois, a partir desse domingo (5), qualquer desembarque de pessoas foi proibido durante os próximos 15 dias. Todas as atividades turísticas também seguem suspensas.

Um hospital de campanha é montado na região. O local de atendimento contará com seis leitos e está sendo construído na Escola Arquipélago.

Pernambuco - Nesse domingo, o Estado confirmou mais sete óbitos e atingiu 21 mortes em decorrência da Covid-19. Ao todo, 201 pacientes já foram confirmados e 25 estão recuperados, de acordo com a Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES).

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