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Uma cena bem curiosa aconteceu durante uma partida da Copa da Turquia entre SinopSpor e Amasyaspor nesta terça-feira (22). Um policial, que fazia a segurança no estádio Dokuzoğlu Stadı, se distraiu enquanto falava ao celular e acabou invadindo o campo de jogo quando o cronômetro marcava 34 minutos do segundo tempo. O curisoso é que o 'passeio' ocorreu justamente no canto do gramado onde o lance estava se desenrolando. Quando o oficial foi alertado, apressou o passo e pediu desculpas ao árbitro assistente. Veja o vídeo:

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Apesar da breve interrupção, a partida de futebol seguiu normalmente. O jogo terminou em 4x2 para o SinopSpor que garantiu a vaga na próxima fase do torneio, quando encara o Erbaaspor.

Um vídeo do momento em que um carro invade uma padaria na zona norte de São Paulo foi divulgado nas redes sociais na noite desta quarta-feira, 9. O caso aconteceu na noite da última terça, na Padaria La Brunet, no bairro Santana. Na madrugada desta quinta-feira, 10, o vídeo já contava com mais de 16 mil visualizações em apenas quatro horas.

As imagens mostram que o motorista chega a estacionar em uma vaga privativa em frente ao estabelecimento, apaga as luzes do veículo, um Hyundai Santa Fe preto, e parece desligar o motor. De repente, o carro acelera quebrando a fachada de vidro da padaria e derruba mesas e cadeiras, até parar a poucos centímetros de um balcão.

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Um idoso que estava sentado de costas para a rua é arrastado pelo impacto, mas consegue se levantar e não sofre ferimentos graves. O motorista deixa o carro assustado e tenta se explicar aos funcionários e clientes do local, mas o som do vídeo de segurança não é audível. As imagens de uma câmera de segurança foram compartilhadas por usuários do Facebook.

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Segundo a Polícia Militar, o condutor alegou que houve um problema com o câmbio automático do veículo, aceitou fazer o teste do bafômetro e comprovou que não havia consumido bebida alcoólica. O filho que o acompanhava havia descido instantes antes para entrar na padaria. O caso foi registrado no 20º Distrito Policial (DP) da capital, onde o condutor e testemunhas prestaram depoimentos.

O banco italiano UniCredit foi alvo de um ataque de hackers que afetou dados de 400 mil clientes, de acordo com um anúncio feito pela própria instituição financeira nesta quarta-feira (26). O UniCredit relatou que os dados violados são de correntistas italianos, mas que nenhuma informação acessada pelos hackers permite a realização de transações financeiras.

A suspeita é de que os hackers tenham copiado apenas dados pessoais, de cadastros, e códigos Iban, e que o acesso ao sistema tenha ocorrido através de um parceiro comercial no exterior.

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O UniCredit assegurou que as informações colhidas pelos hackers não dão acesso às contas correntes e nem autorizam movimentações bancárias. Mesmo assim, a instituição não fará contatos telefônicos e nem enviará correspondências aos clientes que foram vítimas, como forma de proteger o sigilo.

As autoridades italianas foram informadas do ataque, que está sendo investigado pela Promotoria de Milão. O banco também instituiu uma auditoria interna e reforçou medidas de segurança para impedir novos ataques.

O sistema do UniCredit já foi violado em setembro e outubro de 2016, mas o banco percebeu que era alvo de um novo ataque entre junho e junho de 2017. O UniCredit foi fundado em 1473 e atualmente é o maior banco da Itália, além de estar entre os conglomerados mais importantes da Europa, operando em 22 países, com 40 milhões de clientes.

Por volta das 19h desta quarta-feira (28), um rapaz dirigindo uma espécie de van ou SUV preta chegou à portaria do Palácio da Alvorada como se fosse se identificar para entrar. Na hora que o segurança foi abordá-lo, o rapaz acelerou, derrubou o portão de entrada do palácio e seguiu invadindo a residência oficial da Presidência da República.

O soldado do Exército que estava no local começou a disparar tiros de escopeta em direção ao carro. Foram cinco ou seis tiros e o motorista, que parecia menor de idade, só parou o carro perto da igrejinha do Alvorada. Após deixar o veículo, o rapaz saiu correndo e se escondeu nos jardins do palácio. A segurança vasculhou a área e o achou.

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O rapaz, que não foi atingido por nenhum tiro, falava frases desconexas quando foi abordado. A Polícia Federal está no local para investigar o que houve.

Uma perícia está sendo realizada no local e o jovem foi detido. O presidente Michel Temer e sua família não moram no Alvorada, mas no Palácio do Jaburu. Temer, que estava no Planalto na hora do ocorrido, foi informado pelo ministro-chefe do GSI, general Sérgio Etchegoyen, do episódio. O Planalto vai emitir uma nota dando maiores esclarecimentos sobre o ocorrido. Depois do incidente, o acesso ao Palácio da Alvorada foi fechado.

A Polícia Federal vai investigar a chacina e os atos de violação a direitos humanos ocorridos no dia 24 de maio no município de Pau D'Arco, no Estado do Pará, quando dez trabalhadores rurais foram brutalmente assassinados.

A atuação da Polícia Federal foi autorizada pelo Ministério da Justiça, após solicitação formalizada no dia 29 de maio pelo Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH). "Desde o início achamos que o fato era muito grave e que, como havia uma flagrante violação do direito à vida, era fundamental a participação da Polícia Federal no caso. Posteriormente, com o surgimento de boatos de que há listas de pessoas ameaçadas, motoqueiros com fotos das testemunhas e vítimas fazendo buscas, a entrada da Polícia Federal se faz ainda mais necessária", disse o presidente do Conselho Nacional dos Direitos Humanos, Darci Frigo.

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Na terça-feira, um relatório realizado por deputados da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Pará concluiu que agentes da polícia militar e civil violaram direitos humanos, desobedeceu protocolos legais e descaracterizou a cena do crime.

Policiais sustentam que chegaram à fazenda para cumprir ordens de prisão e foram recebidos a tiros pelos ocupantes da terra. Por isso, teriam reagido. A história é contestada pelos familiares das vítimas e sobreviventes. Eles afirmam que o grupo estava refugiado na mata e foi surpreendido pelos policiais, que já teriam chegado atirando. Alguns conseguiram fugir, mas as vítimas foram torturadas e mortas.

Na madrugada da quinta-feira (25), a procuradora federal dos Direitos do Cidadão, Deborah Duprat, e o presidente do CNDH, Darci Frigo, se deslocaram até a área em missão emergencial para acompanhar a perícia, exigir celeridade na investigação e a responsabilização dos culpados pelo massacre. A realização da missão foi aprovada pelo Plenário do colegiado na tarde do dia 24. O procurador-geral de Justiça do Estado do Pará, Gilberto Martins, e a Defensora Pública, Ingrid Noronha, também se juntaram à missão.

O grupo apurou que são da mesma família sete dos dez trabalhadores rurais assassinados na manhã da última quarta-feira. Teria havido tentativa por parte das Polícias Civil e Militar de registrar as mortes como autos de resistência - à ação policial seguida de morte - e simplesmente arquivar o caso. A Polícia está fazendo uma busca pelas testemunhas vivas, porque havia 28 pessoas no local naquele momento. Dez morreram, uma está hospitalizada e outras três testemunhas foram ouvidas pelo Ministério Público.

Na semana passada, o secretário de segurança do Pará, Jeannot Jansen, determinou o afastamento dos 29 policiais - 21 militares e oito civis - envolvidos no conflito. Eles não podem mais participar de qualquer missão policial e devem colaborar com as investigações para esclarecer os fatos. Os policiais afirmam que cumpriam ordem judicial de prisão e de busca e apreensão de armas contra invasores da propriedade quando foram recebidos a tiros. Eles prestaram depoimento sigiloso ao Ministério Público Estadual.

A autorização do MJ é assinada pelo novo ministro da Pasta, Torquato Jardim. "Diante da necessidade de apuração de responsabilidade dos envolvidos na violação de direitos humanos no caso do assassinato de dez trabalhadores rurais do dia 24 de maio de 2017, no município de Pau D'Arco, Estado do Pará, determino a atuação da Polícia Federal no caso em comento", afirma o ministro no despacho.

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e o Escritório Regional para América do Sul do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) condenaram a violência que se alastra em disputas de terra pelo País. A chacina em Pau D'Arco, elevou para 37 o número de mortes no campo apenas nos primeiros cinco meses de 2017, segundo informações da Comissão Pastoral da Terra (CPT). Outros cinco casos ainda estão sob investigação da CPT e não foram inseridos no banco de dados da entidade. Os números já superam a metade das ocorrências de assassinatos no campo registrados em 2016, que foram de 61 mortes.

Os corpos dos dez agricultores mortos na última quarta-feira (24) em confronto com a polícia na Fazenda Santa Lúcia, em Pau D´Arco, no sudeste do Pará, foram velados no ginásio da escola municipal Otávio Batista Arantes, em Redenção, na manhã desta sexta-feira (26). Oito vítimas foram enterradas no cemitério municipal Parque da Paz, naquela cidade. Os corpos de outras duas pessoas seguiram para a cidade de Pau D´Arco, onde serão enterrados. O enterro teve a presença de representantes dos Direitos Humanos.

O promotor de Justiça de Redenção, Erick Fernandes, esteve na fazenda Santa Lúcia, juntamente com os procuradores da República Deborah Duprat e Igor Spindola. Representantes de movimentos sociais e da Comissão Nacional dos Direitos Humanos também estiveram no local. O objetivo da visita foi acompanhar o trabalho de peritos que buscavam cápsulas de bala, marcas de sangue e outras informações que podem contribuir para a elaboração do inquérito policial.

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Antes da visita, o Ministério Publico do Pará (MPPA) reuniu familiares das dez pessoas mortas na operação policial. O encontro foi iniciado na Promotoria de Justiça de Redenção e foi concluído na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no município. Os promotores de Justiça Jane Cleide Silva e Alfredo Amorim, que são lotados em outros municípios mas estão reforçando a atuação da instituição neste caso, também participaram da reunião.

As famílias pediram rigor nas investigações. Foram identificadas as seguintes vítimas: Hércules Santos Oliveira, Ronaldo Pereira de Souza, Antônio Pereira Milhomem, Bruno Henrique Pereira Gomes, Regivaldo Pereira da Silva, Wedson Pereira da Silva, Nelson Souza Milhomem, Clebson Pereira Milhomem, Oseir Rodrigues da Silva, Jane Julia de Oliveira. O MPPA vai aguardar o resultado da perícia para instruir os devidos procedimentos. 

As mortes dos agricultores ocorreram nesta quarta-feira (24) durante uma operação da polícia militar que cumpriam 16 mandados de busca e apreensão na fazenda Santa Lúcia, distante 50 km de Redenção, sudeste paraense. Dez pessoas morreram na operação. Não houve policiais feridos.

Equipes da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social do Pará também estiveram na área da fazenda Santa Lúcia. O objetivo é garantir maior imparcialidade e rigor nas investigações. “A Polícia Militar, a Polícia Civil e o Centro de Perícias Científicas Renato Chaves estão aqui para garantir a lisura e a imparcialidade nas investigações. Tanto quanto a sociedade, o sistema de segurança do Pará deseja que este caso seja resolvido com absoluta transparência”, afirmou o coronel Leão Braga, segundo a Agência Pará.

A operação buscava cumprir 14 mandados judiciais, mas com a resistência e reação do grupo, segundo relatos policiais, dez pessoas acabaram mortas durante o tiroteio. Antes da diligência até a área da fazenda, os responsáveis pela operação se reuniram com o subcomandante da Polícia Militar, coronel Leão Braga; o delegado da Divisão de Operações Especiais, Aurélio Paiva; dois peritos do CPC Renato Chaves; e três agentes de inteligência do Comando de Missões Especiais. Pouco depois, o grupo também se reuniu com o procurador geral do Ministério Público do Estado (MPE), Gilberto Valente, que foi até Redenção e já anunciou que vai determinar a abertura de inquérito para apurar se houve excessos na operação, que também é objeto de inquéritos da própria PM e da Polícia Civil.

A incursão preliminar dos peritos revelou a existência de dois acampamentos: um ponto de apoio para subsistência, onde estavam guardadas dezenas de cestas básicas, e um ponto de convivência, onde os invasores se reuniam e dormiam. Os peritos encontraram neste local cápsulas deflagradas de projéteis calibre 380, que coincidem com o calibre de algumas armas apreendidas com os posseiros. As marcas de bala na vegetação também indicam que pode ter ocorrido um tiroteio na área. Os técnicos voltarão nesta sexta-feira, 26, ao local.

As armas apreendidas durante a operação policial na Fazenda Santa Lúcia, município de Pau d’Arco, na quarta-feira, 24, já estão à disposição do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, em Belém. São 11 armas: espingardas, cartucheiras, um fuzil e uma pistola Glock, estas duas de uso restrito das forças policiais. As armas e coletes dos policiais civis e militares que participaram da operação na fazenda já foram apresentados e também serão encaminhados para perícia.

Com informações da assessoria do MPPA e da Agência Pará.

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Em meio a mais grave crise política de seu governo, o presidente Michel Temer ainda não fez comentários públicos ou oficiais a respeito de mais um caso de violação de direitos humanos ocorrido em seu governo. O massacre de dez trabalhadores sem-terra durante uma ação policial de reintegração de posse, em um acampamento na Fazenda Santa Lúcia, no município de Pau d'Arco, no Pará, no último dia 24, também foi um assunto evitado pelos ministros do núcleo que mais discutem conflitos sociais com o presidente.

Os ministros Raul Jungmann (Defesa), Sérgio Etchegoyen (Gabinete de Segurança Institucional) e Osmar Serraglio (Justiça) foram questionados sobre a chacina numa entrevista coletiva no Planalto, na manhã desta sexta-feira, marcada para discutir o problema da violência no Rio de Janeiro. Único a responder pergunta sobre o assunto, Serraglio disse que a sua pasta está acompanhando o caso com a "presença" da Polícia Federal, sem dar detalhes. Nenhum deles falou de solidariedade ou formação de grupo de trabalho para apurar o caso, como era comum em governos passados.

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Não é a primeira vez que Temer demora a dar respostas públicas em assuntos relacionados aos direitos humanos. No início do ano, após pressão de vários setores da sociedade civil, Temer comentou com cinco dias de "atraso" o massacre ocorrido no dia 1º de janeiro no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus.

Na ocasião, a repercussão negativa do silêncio do governo fez com que Temer realizasse uma reunião com ministros da área de segurança. Na abertura do encontro, o presidente chamou a chacina no presídio de "acidente pavoroso", o que gerou uma nova onda de críticas.

O silêncio de Temer com situações de violência não ocorre, por exemplo, com acontecimentos internacionais. No último dia 23, o presidente divulgou uma mensagem de solidariedade à primeira-ministra da Grã-Bretanha, Theresa May, após o atentado terrorista ocorrido no dia 22, na cidade de Manchester, na Inglaterra. Temer disse estar consternado com o fato, e que o "Brasil está com o Reino Unido nesta hora de dor".

O governo conta com duas autoridades de ponta para o problema dos Direitos Humanos: a ministra Luislinda Valois e a Secretaria especial de Direitos Humanos, Flavia Piovesan. As duas, entretanto, são criticadas pelo baixo protagonismo no governo. Luislinda foi designada para pasta no dia 2 de fevereiro, mas, de acordo com fontes, ainda não tem o controle total da área. Já Flavia, que o governo tenta emplacar numa vaga no Conselho Interamericano de Direitos Humanos, evita pronunciamentos sobre casos emblemáticos da área.

A assessoria de imprensa do Planalto foi procurada para dar um posicionamento a respeito do assunto, mas, até o momento, não respondeu.

Nove homens e uma mulher foram mortos por policiais militares e civis do Pará na manhã desta quarta-feira, 24, durante o cumprimento de uma liminar de reintegração de posse a favor do proprietário da fazenda Santa Lúcia, localizada a 60 km do município de Pau D' Arco, no sudeste do Estado. Segundo a versão policial, as vítimas estavam armadas e teriam reagido a tiros contra a desocupação.

A operação para cumprir a decisão judicial era comandada pela Delegacia de Conflitos Agrários de Redenção (Deca), município vizinho de Pau D' Arco. O grupo de posseiros, de acordo com as informações, vinha aterrorizando empregados da fazenda e quinze dias atrás matou um segurança da propriedade, além de atear fogo na sede e no curral.

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Policiais envolvidos na operação relataram na delegacia de Redenção que eles, em várias viaturas, foram recebidos a bala quando se aproximavam da fazenda. Os homens correram para a mata, onde se entrincheiraram, mas continuaram a disparar tiros contra os policiais. Após intenso tiroteio, ainda na versão policial, os agentes avançaram até a mata e localizaram os dez corpos.

As vítimas foram transportadas nas carrocerias de caminhonetes da polícia para o necrotério do Hospital Municipal, em Redenção. A polícia ainda não revelou a identidade dos mortos, apenas adiantou que o grupo era liderado por Ronaldo Pereira, o "Lico", e Antônio, o "Tonho". A PM não soube informar se os dois citados estão entre os mortos. Nenhum policial saiu ferido.

O prédio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Brasília foi ocupado por manifestantes da União Camponesa e do Movimento Brasileiro Sem-Terra (MBST), na madrugada desta segunda-feira (22). Conforme o 3º Batalhão de Polícia Militar da capital federal, um grupo de cerca de 70 pessoas chegou ao local por volta das 3h e aproveitou um momento de distração de vigilantes para entrar no edifício. Eles chegaram à cidade em ônibus fretados.

A PM monitora a área, mas ressalta que a segurança do prédio do governo é de responsabilidade da Polícia Federal (PF). Não há registro de depredação no local. Os manifestantes alegam que querem ser recebidos por um representante do Incra para tratar da desapropriação de áreas para reforma agrária. A reportagem não havia conseguido, até às 7h30, contato com a assessoria de comunicação do Incra e nem com as entidades de trabalhadores rurais.

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Um grupo de homens armados atacou nesta quarta-feira (17) a sede da emissora estatal do Afeganisão, localizada no centro da cidade de Jalalabad.

De acordo com o porta-voz do governo local, Attaullah Khughyani, houve confronto entre policias, agentes de segurança e os homens armados. Ao menos quatro pessoas teriam morrido na ação, sendo dois suicidas que detonaram bombas e dois militantes que foram atingidos pela polícia. Outras seis pessoas ficaram feridas e estão hospitalizadas.

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"Podemos confirmar que um número impreciso de militantes conseguiu entrar no edifício da 'National Radio Television (RTA)', que fica perto do prédio da sede do governo da província oriental afegã de Nangarhar", disse.

O grupo terrrorista Estado Islâmico (EI) assumiu a autoria do ataque por meio da agência de notícias Amaq, filiado aos jihadistas. Jalalabad fica na fronteira com o Paquistão e é considerada uma zona de alto risco.

Moradores do bairro de Maranguape I, em Paulista, Região Metropolitana do Recife (RMR) relatam casos de arrombamento de residências na localidade. O último caso aconteceu nesta terça-feira (16) e os locais afirmam que os episódios têm sido recorrentes.

A vítima, que não quis se identificar, conta que a invasão se deu durante a madrugada. “Estávamos todos dormindo, eu, minha mãe, meu pai e meu irmão. Quando eles [os suspeitos] entraram, eles bateram na cachorra, aí ela gritou muito e alto e, nesse momento, acordou todos da casa”, ela lembra.

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Os moradores da casa visualizaram dois assaltantes fugindo com duas bicicletas que estavam na garagem, por onde a dupla entrou. Nenhuma pessoa ficou ferida. O proprietário da casa chegou a acionar a polícia, que fez rondas na área, mas prendeu ninguém. 

No final da última semana, outra casa na rua ao lado também foi invadida durante a madrugada. Foram levadas ferramentas e máquinas de soldagem que se encontravam de fácil acesso no terraço da residência.

Para a vítima do caso desta terça-feira, os ladrões já haviam planejado invadir sua casa. “Meu pai desconfia que esses ladrões estavam aqui na rua domingo olhando a casa porque ele chegou a ver dois rapazes rondando a rua. A casa do vizinho tem câmera, mas eles cortaram os fios. Eles pareciam já saber o que roubar e provavelmente analisaram também a vulnerabilidade das trancas”, analisa.

Ainda segundo essa vítima, Maranguape I está tendo muito assalto e homicídios e o policiamento é mínimo. Ela menciona também que ocorrem assaltos nas paradas de ônibus por volta das 6h. “O que eu alerto é: não deixar coisas de valor à vista, na parte da frente da casa, na garagem, lugar de fácil acesso e observação porque isso chama a atenção deles”, ela complementa. 

O LeiaJa.com questionou à Polícia Militar de que forma é feita a segurança da área. A corporação informou que o bairro possui a fiscalização de Guarnições Táticas ordinariamente e conta com recobrimento do Grupo de Apoio Tático Itinerante (GATI) e apoio das Rondas Ostensivas Coronel Roberto Pessoa (ROCROP). A PM afirmou que comandante do 17º Batalhão da Polícia Militar (BPM) irá reforçar o policiamento na área. 

Na semana em que os deputados pretendem concluir a votação dos destaques à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Reforma da Previdência, na comissão especial que analisa o tema, o acesso ao prédio da Câmara dos Deputados ficará restrito para o público externo. Apenas parlamentares, funcionários e pessoas credenciadas poderão transitar pelas dependências do prédio.

A decisão foi tomada pela diretoria-geral da Casa na sexta-feira (5), dois dias após a invasão de um grupo de agentes penitenciários. Um comunicado divulgado pela diretoria detalha os critérios que serão usados para a entrada no edifício.

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A restrição de acesso valerá para terça (9) e quarta-feira (10), dias em que estão marcadas as reuniões do colegiado para a votação dos destaques, bem como as principais votações no plenário. A visitação institucional, inclusive a agendada, foi suspensa no sábado (6) e será mantida até 10 de maio.

Pela decisão da diretoria-geral, no período, o acesso de veículos à Chapelaria, entrada principal do Congresso Nacional e local de entrada e saída de deputados, ficará restrito, exclusivamente a parlamentares, podendo ser fechado completamente a qualquer momento em caso de manifestação.

Um dos estacionamentos da Câmara será fechado a partir de amanhã para abrigar viaturas da Polícia Militar e outras áreas utilizadas para estacionamento também poderão ser fechadas em caso de manifestação.

A diretoria também orienta a remarcação de reuniões agendadas pelas lideranças partidárias e previstas para acontecer no Anexo II, onde se realizam as reuniões das comissões temáticas.

Como foi a manifestação

Na noite da última quarta-feira (3) um grupo de agentes penitenciários invadiu o plenário onde deputados analisavam o relatório da reforma da Previdência. A invasão aconteceu após o destaque que tratava da inclusão da categoria na aposentadoria especial para policiais ter sido retirado da pauta. Assim, a sessão que votava os destaques da reforma foi encerrada.

A invasão durou cerca de 30 minutos. O presidente da Comissão Especial da Reforma da Previdência, deputado Carlos Marun (PMDB-MS), e o relator Arthur Maia (PPS-BA) saíram escoltados pela polícia. A confusão aconteceu após a aprovação do relatório final de Maia (PPS-BA), quando os deputados votavam os 13 destaques de bancada. Após rejeitar o primeiro destaque, o colegiado iniciou a análise de um destaque do PTB, apresentado pelo deputado Arnaldo Faria de Sa (PTB-SP), que colocava os agentes penitenciários e socioeducativos nas mesmas regras dos policiais civis.

Após dois partidos da base aliada, o PP e o PSDB encaminharem o voto a favor do destaque, o presidente da comissão suspendeu a reunião. Em conversa com líderes de partidos da base, o líder do PSDB, Ricardo Tripoli (SP) recuou em relação ao encaminhamento, mudando a posição para voto contrário. “Vamos mudar a orientação da votação e aceitamos levar ao plenário, mas sem o compromisso da aprovação do PSDB”, disse Tripoli.

A oposição questionou a interrupção da votação do encaminhamento de voto. “Quem não quer votar é a bancada do governo. Essa obstrução é da base do governo. Depois não digam aos agentes que nós não queremos votar”, disse a vice-líder da minoria, Jandira Feghali (PCdoB-RJ).

Houve discussão e a base do governo propôs a Faria de Sá que retirasse seu destaque para que o assunto seja negociado novamente e votado em plenário.

Arnaldo Faria de Sá retirou o destaque porque, sem acordo, ele seria derrotado na comissão. “Eu tinha vislumbrado a possibilidade de ganhar o destaque com a posição do PSDB, mas sem o apoio eu retiro a emenda e levo para o plenário. Vamos seguir em frente”, lamentou.

Pouco depois, os agentes invadiram o prédio. Houve bate-boca e ameaças. A maior parte dos deputados deixou a sessão, permanecendo os deputados de oposição e que apoiavam o pleito da categoria.

Policiais civis que protestavam contra a reforma da Previdência em frente ao Congresso Nacional, nesta terça-feira (18), invadiram a sede da Câmara dos Deputados. O registro do exato momento da tentativa de ocupação do Salão Verde, um dos principais da Casa, foi divulgado pela deputada federal Jandira Feghali (PCdoB) na sua página de seu Facebook.

Os policiais chegaram a quebrar o vidro do acesso principal e a Polícia Legislativa revidou a investida usando spray de pimenta e bombas para conter os manifestantes. De acordo com uma transmissão ao vivo feita pela página do PT na Câmara, o ânimo dos agentes já foi contido. 

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A imprensa que estava na Câmara foi impedida de acessar o Salão Verde, segundo a Polícia Legislativa, por precaução. Segundo a Agência Brasil, desde o final da manhã, o grupo formado por cerca de 3 mil policiais civis, militares, guardas municipais, entre outros profissionais da segurança pública, posicionou-se em frente ao gramado do Congresso Nacional para protestar contra a proposta de reforma da Previdência. O texto original encaminhado pelo governo prevê o fim da aposentadoria especial para a categoria.

Ainda segundo a Agência Brasil, após a confusão, parte do grupo dirigiu-se à rampa do Congresso Nacional e um grupo de manifestantes entrou para uma reunião com o relator da reforma da Previdência na Câmara, deputado Arthur Maia (PPS-BA).

Confira o vídeo:  

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Um grupo de criminosos que fugia de operação policial na Mangueira, zona norte do Rio, invadiu uma escola municipal em São Cristóvão, na mesma região, nesta quarta-feira (5). Houve pânico entre funcionários e alunos, que chegaram a ficar agachados em corredores para se proteger, mas não houve tiroteio.

Armados com fuzis, os criminosos dominaram o motorista de uma Fiorino que chegava com a merenda e fugiram com o veículo. O motorista foi liberado minutos depois. Ninguém foi preso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Desde que "Flash Gordon" percebeu, há oito décadas, que os extraterrestres não chegavam em missão de paz, a humanidade sofre com o perigo da destruição nos filmes sobre invasões alienígenas.

Do clássico de Frederick Stephani de 1936, passando pela franquia "Alien" de Ridley Scott, que arrecadou 1,2 bilhão de dólares, até o mais recente "Independence Day: O Ressurgimento", os heróis de mais de 500 filmes de invasão espacial se arriscaram - e morreram - de formas cada vez mais inovadoras.

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A primeira grande produção de ficção científica de 2017 é "Vida" ("Life"), do diretor sueco Daniel Espinosa.

Protagonizado por Jake Gyllenhaal, Ryan Reynolds e Rebecca Ferguson, o filme claustrofóbico conta a história de uma tripulação da Estação Espacial Internacional (ISS) que combate uma espécie microscópica, mas de evolução rápida, que já provocou a extinção de Marte e agora ameaça a vida na Terra.

"Life" estreia na sexta-feira nos Estados Unidos e no dia 20 de abril nos cinemas do Brasil.

"O ritmo do roteiro é abrasador e aterrorizante. Quando eu estava lendo, tive alguns momentos em que fiquei muito ansioso, o que é um ótimo sinal", disse Gyllenhaal à AFP.

"Não há nada que provoque mais medo do que algo que está apenas tentando sobreviver e que sabe um pouco mais que você", afirmou Reynolds no lançamento mundial do filme, no festival South by Southwest em Austin (Texas), sábado passado.

Na produção, o ator volta a trabalhar com os roteiristas de "Deadpool", Rhett Reese e Paul Wernick.

- Poderoso e hostil -

As comparações com "Alien, o Oitavo Passageiro" - produção em que um extraterrestre persegue a tripulação de uma nave espacial - são inevitáveis, justamente quando "Alien: Covenant", o sexto filme da série, tem previsão de estreia para maio.

"Quando 'Alien' foi produzido estávamos na era pós-atômica, quando todos estavam olhando para o futuro. Os jovens de hoje vivem em um mundo tão caótico que eles não pensam muito no que pode acontecer dentro de 10 anos, muito menos 100 anos", disse Espinosa.

O objetivo, completou o diretor, era criar uma trama verossímil, possível para a atualidade: um rover que descobre um organismo de uma célula em Marte e o transporta para a ISS, onde este cresce, ganha força e se torna hostil.

Para manter a trama dentro da "realidade científica", a produção consultou o geneticista britânico Adam Rutherford, que escreveu diversos livros sobre modificação genética e a criação de novas formas de vida.

A equipe do filme criou um organismo original que muda de forma e se adapta ao ambiente, além de conseguir imitar qualquer coisa com a qual entre em contato, ficando cada vez maior, mais forte e ameaçadora.

Para tornar a história mais convincente, o roteiro explica que o organismo não ficou exposto à radiação solar no planeta vermelho, e sim em hibernação.

As primeiras críticas foram divididas, com o Hollywood Reporter chamando o filme de "decepcionante".

Outros textos celebraram a direção do longa-metragem e o elenco multicultural, que inclui os atores Hiroyuki Sanada, Ariyon Bakare e Olga Dihovichnaya.

“Eu sei que é pouco, mas é tudo que eu tenho”, exibia a estampa da blusa de Fabiana Maria da Silva. A frase ostentada na roupa parece o lema não só dela mas de toda a comunidade Vila Sul, no centro do Recife, onde ela mora.

Fabiana é casada com Cláudio José da Silva e eles têm quatro filhos: Cristiano, Krislyne, Kailany e Klaudeny. O marido e a esposa estão desempregados, mas têm a própria casa – de onde pensam em sair nunca mais. Eles passaram um tempo morando ao lado do trilho do metrô. “A gente já tinha se acostumado com o barulho [do trem passando]. Mas lá tinha muita cobra, era perigoso, tinha medo de deixar meus filhos por aí”, lembra a mulher.

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A primeira ocupação intitulada Vila Sul se dava na Avenida Sul, colada com os trilhos do metrô. Lá, várias famílias vivem em barracos de madeira ou casas de alvenaria, com o muro que dá para a avenida transformado em fachadas de residências, com portas e portões. Entretanto, há um ano e sete meses houve um deslocamento de famílias para um terreno bem próximo, na Rua Escritor Souza Barros. Em formato de "u", a nova ocupação visivelmente evolui com a transformação de barracos em casas maiores e até abriga um mercadinho.

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Desde o início, a ocupação teve o apoio do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB). Segundo Serginaldo Santos, coordenador do MLB, a transferência se deu porque a ocupação inicial estava saindo do controle, com a entrada de muitas pessoas, moradores envolvidos com a criminalidade, descaracterização da luta original e um risco iminente de reintegração de posse. 

Desde a mudança de endereço, os moradores da nova ocupação Vila Sul passaram por três ações judiciais de uma mulher que se dizia com a posse da terra. Serginaldo conta que a mulher perdeu a posse na Justiça e agora o processo é de conquista da área para os moradores. Cerca de 210 famílias vivem no local, segundo o MLB.

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Para a desempregada Ângela Maria da Conceição, mudar de endereço foi positivo para evitar novos constrangimentos. Ela lembra com pesar do dia em que foi agredida verbalmente por uma delegada que a acusava de roubar energia elétrica da rua. “Foi muito constrangimento para pais e mães de família”, diz ela. A fonte de água e energia elétrica ainda não é regular, mas os moradores se sentem mais seguros contra intervenções atualmente. 

Ângela também tem a opinião de que ali é o cantinho onde quer continuar vivendo. Tanto ela quanto o marido estão desempregados e o dinheiro do mês vem de bicos, Bolsa Família e Bolsa Escola. A casa que ela tanto ama, inclusive, nem parede tem. Sem condições de montar um barraco, ela pediu para aproveitar a parede da casa dos vizinhos de ambos os lados. As telhas de fibrocimento, popularmente conhecidas como telhas Brasilit, foram conquistadas pelo marido que, em algumas oportunidades de trabalho em armazéns, pedia para ser pago com elas. 

--> Comunidade é erguida em área ferroviária do Recife

Como Ângela é uma evidente acumuladora, sua casa é cheia de aparelhos quebrados, velhos, em baldes e caixas, bicicletas sem rodas e computador quebrado que hoje é enfeite. Ela tem duas filhas, Helisângela Conceição Soares, de dois anos, e Hellen Cristina da Conceição, de oito. “O pior mesmo são os ratos. São grandes, eu tenho que colocar chumbinho, mas tirar depois por causa das crianças”, ela aponta. Apesar das dificuldades de viver em uma casa sem paredes com a visita constante de ratos, Severino Soares, o marido, se diz contente de estarem vivendo ali. “Quando morava do outro lado [à beira do trilho do metrô], a gente não tinha a esperança que tem hoje”.

“Sim, com certeza, só o fato de ser minha, dos meus filhos, já é uma benção”, responde a desempregada Luciana Filadelphia Barroso da Silva à pergunta “você é feliz com essa casa?”. A moradia é paupérrima, construída de placas de madeira. O grafite na fachada esconde um pouco a fragilidade da construção. 

Luciana tem três filhos, Siderney, de dez anos, Vanderson, de seis, e Guilherme, dois anos. Acima de seu sofá, há um grande quadro com várias fotos da família, amigos e o ex-marido, que continua sendo o principal provedor da casa. “Foi um presente das crianças de aniversário. Quando cheguei, eles tinham montado isso aí”. Apesar de se dizer contente, Luciana, sempre demonstrando vergonha em apresentar sua casa,  pretende em um futuro próximo poder levar aquele quadro e sua família para outro lugar. “Aqui dentro é bom, mas se sair à noite é perigoso e tem hora para voltar”, ela destaca. O portão da comunidade fecha às 22h e abre às 5h da manhã. “Quero comodidade, quero poder sair sem precisar de um homem de lado”, conclui. 

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O Serviço Secreto dos EUA disse que uma pessoa foi detida após escalar uma grade e chegar à parte sul da área externa da Casa Branca. A invasão aconteceu às 13h38 (horário de Brasília) de sexta-feira, quando o presidente Donald Trump estava na Casa Branca.

A agência não forneceu a identidade do indivíduo e disse que ele foi detido sem maiores incidentes. O Serviço Secreto disse ainda que realizou uma busca nas partes sul e norte do terreno e não encontrou nada que pudesse trazer preocupação para as operações de segurança.

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O secretário de Segurança Nacional, John Kelly, foi informado sobre o incidente. A agência não deu mais informações sobre a situação do indivíduo. O procedimento padrão é deixar invasores sob responsabilidade do departamento de polícia local. Fonte: Associated Press.

O FBI abriu nesta quarta-feira (8) uma investigação criminal sobre o caso de espionagem realizado pela Agência Central de Inteligência (CIA) denunciado pelo site Wikileaks. De acordo com fontes ouvidas pela "CNN", o objetivo da investigação iniciada pelo FBI e coordenada pela CIA é "na verdade para descobrir se por trás da perda de dados há funcionários federais ou contratados".

Nesta terça-feira (7), O site Wikileaks apresentou uma nova série de denúncias contra a CIA, e divulgou 8761 documentos que apontam o uso de softwares elaborados para invadir smartphones, computadores e até mesmo TV's conectadas à internet de empresas norte-americanas e europeias, como Iphone, da Apple, Google Android e Microsoft, e eletrônicos da Samsung, que são transformados em microfones secretos.

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Os documentos do Wikileaks são "extremamente perigosos e nos coloca em risco", afirmou o ex-diretor da CIA, Michael Hayden. A principal preocupação do governo é se o Wikileaks publicar códigos secretos que revelam como são realizadas as operações de inteligência da agência, o que pode causar o roubo de hackers.

"Eu acho que Julian Assange é um inimigo dos EUA e isso deve ser levado em conta na avaliação das coisas que ele diz. Eu sei que os norte-americanos usam Samsung, Iphone, mas só porque temos a capacidade de entrar nesses dispositivos não significa que trabalhamos contra os norte-americanos", acrescentou Hayden.

Embora a CIA não tenha confirmado a autenticidade dos arquivos, o vazamento aumenta as suspeitas de que a agência norte-americana tenha ultrapassado os limites de vigilância.

Entretanto, a agência MI5, serviço secreto de segurança nacional do Reino Unido, teria sido cúmplice da Agência Central de Inteligência (CIA) norte-americana ao fazer a espionagem por televisores e celulares.

Segundo a imprensa britânica, a MI5 teria sido responsável de recolher os dados e transferí-los para a CIA, principalmente dos televisores da Samsung da série F8000 invadidos por uma ferramenta desenvolvida pela própria agência.

A acusação de espionagem fez com que as várias empresas de tecnologia reagissem à revelação de que tiveram seus produtos comprometidos e invadidos.

A Apple emitiu um comunicado detalhado para afirmar que já estava analisando algumas das potenciais vulnerabilidades do sistema operacional em seus aparelhos. "A maioria das vulnerabilidades do sistema operacional do Iphone já foram resolvidas após a atualização mais recente do software.

Nossos produtos e software são projetados para atualizar-se rapidamente e quase 80% dos usuários utilizam a última versão do nosso sistema operacional", explicou a Apple.

A empresa ainda enfatizou que está "profundamente empenhada na defesa da privacidade e segurança" de seus clientes e reforça que o sistema "integrado no Iphone atualmente representa a melhor tecnologia de segurança de dados disponiveis para os consumidores".

"Estamos trabalhando constantemente para garantir que continue assim", ressaltou a gigante de Cupertino, que precisou se defender após a acusação feita pelo Wikileaks à CIA.

Já a Samsung afirmou que "proteger a privacidade dos consumidores e a segurança dos nossos aparelhos é uma prioridade. Nós estamos cientes do relato em questão e estamos urgentemente analisando o caso", disse a nota.

A Microsoft também afirmou que estava ciente dos documentos vazados e tomando providências. Por sua vez, o Google não quis comentar as alegações de que a agência conseguiu controlar o Android.

O Yahoo! informou na quarta-feira (1º) que 32 milhões de contas foram invadidas entre 2015 e 2016, explorando uma falha de segurança na rede da empresa. O grupo americano já havia revelado que hackers roubaram seu software para criar cookies. Agora, mais usuários foram comprometidos pelo mesmo método.

"Com base na investigação, nós acreditamos que uma terceira parte não autorizada acessou o código de propriedade da empresa para aprender como forjar certos cookies", informou o Yahoo, em documento. Os cookies forjados permitem ao intruso acessar a conta de um usuário sem uma senha.

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O Yahoo também disse em dezembro que dados de mais de 1 bilhão de contas de usuários foram comprometidos em agosto de 2013, tornando-a a maior brecha na história. Agora a empresa informou que não concederia à presidente Marissa Mayer um bônus relativo a 2016.

Mayer também se ofereceu para renunciar a qualquer prêmio de capital anual 2017, já que as violações ocorreram durante seu mandato, informou o Yahoo. No mês passado, a Verizon Communications Inc, que está no processo de compra dos ativos principais do Yahoo, reduziu sua oferta original em US$ 350 milhões para US$ 4,48 bilhões.

Em seu Tumblr, a CEO Marissa Mayer ressalta que trabalhou com a equipe para informar o vazamento aos usuários, órgãos reguladores e agências governamentais assim que descobriu o problema, em setembro de 2016. "No entanto, eu sou a CEO da empresa e, como o incidente ocorreu durante meu mandato, concordei em renunciar ao meu bônus anual e participação em ações neste ano", disse.

O Ministério da Educação pediu na última quarta-feira (1°) que a Polícia Federal investigue denúncias de acesso indevido a dados pessoais de seis candidatos às vagas do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). De acordo com os estudantes, a invasão teria possibilitado a alteração de suas opções de curso.

No pedido, o MEC informa que o sistema não identificou indícios de violação. A pasta também ressaltou no documento protocolado hoje que todas as ações feitas no sistema são registradas em “log”, uma espécie de histórico, que permite uma auditoria completa das movimentações. “A partir da divulgação dos casos citados, as equipes técnicas do Inep e da Secretária de Ensino Superior (Sesu) identificaram no sistema data, hora, local, operadora e IPs de onde partiram as mudanças de senha destes”, diz o texto.

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O processo de inscrição de vagas no Sisu foi concluído no dia 29 de janeiro deste ano, com 2,4 milhões de inscritos. Desde a segunda-feira (30), foram noticiadas denúncias de que hackers invadiram o sistema e mudaram a opção de curso de candidatos. Em um dos casos que ganhou repercussão na imprensa, uma candidata diz que os invasores mudaram a opção de curso de medicina para um curso tecnológico de produção de cachaça. O MEC, entretanto, disse que só houve registro da opção pelo segundo curso.

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