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Moradores do bairro de Aldeia, no município de Camaragibe, Região Metropolitana do Recife (RMR), denunciam a falta de policiamento efetivo e o descaso com a segurança pública nas redondezas. De acordo com o Fórum Socioambiental de Aldeia, por causa da onda de assaltos e crimes, uma reunião com moradores do bairro e autoridades públicas foi marcada para essa terça-feira (16), às 19h, no Clube Campestre da Polícia Militar em Aldeia (km 6).

Segundo Herbert Tejo, presidente do Fórum Socioambiental de Aldeia, com o crescimento de Aldeia nos últimos dez anos a região ficou com muita visibilidade e isso trouxe muitos assaltos e insegurança. "Na reunião, a gente quer debater uma série de promessas que foram feitas pelos governos e não foram cumpridas", relatou. Tejo explica que uma das reivindicações é a instalação de uma delegacia da Polícia Civil em Aldeia.

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No último dia 2 de julho, um assalto a uma farmácia na Estrada de Aldeia resultou na morte por latrocínio do idoso Nilton José Dias, 62, morador do bairro. No último dia 10 de julho, um grupo de moradores organizou um ato com a intenção de chamar a atenção das autoridades para o problema do aumento da criminalidade na região. Entre as pautas, está a criação de um sistema de monitoramento através de Câmeras ao longo da Estrada de Aldeia.

Lideranças do bairro também afirmam que a iluminação pública é quase que inexistente. Em um documento com as solicitações de melhora, os moradores de Aldeia pedem que o sistema de iluminação passe a abranger toda a região de Aldeia. O Fórum de Aldeia informou que atualmente os postes só cobrem o município de Camaragibe. "A partir do KM 14, a estrada está em completa escuridão", diz o documento.

Ainda de acordo com o Fórum, participam da reunião Alexandre Lucena, secretário-executivo da SDS, Coronel Eduardo Amorim, do 20º Batalhão da Polícia Militar, Josineide Confessor, delegada de Camaragibe. Também devem comparecer o Coronel Mario Antonio Medeiros Vidal, diretor do Campo de Instrução Marechal Newton Cavalcanti, Márcia Guimarães Lima, promotora de Justiça do Ministério Público de São Lourenço e Telma Rejane, Coordenadora do Programa “De Olho na Rua”.

Os restaurantes de fast-food KFC de várias cidades chinesas foram palco de manifestações contra os Estados Unidos em protesto contra o papel de Washington na arbitragem internacional sobre a zona disputada do Mar da China Meridional, informaram meios de comunicação locais nesta quarta-feira (20).

Os manifestantes se reuniram diante destes restaurantes agitando cartazes e gritando slogans contra os Estados Unidos em ao menos onze cidades, segundo o site Sohu. "Fora da China, vão embora, KFC e McDonalds!", afirmava um cartaz. A rede de fast-food Kentucky Fried Chicken (KFC) é para os chineses um símbolo do capitalismo americano, com quase 5.000 restaurantes em todo o país.

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Estas manifestações antiamericanas, que reuniram dezenas de pessoas em cada protesto, começaram durante o fim de semana em Hebei (província do norte que cerca Pequim), antes de se estenderem às grandes capitais provinciais de Changsha e Hangzhou. Em Jiangsu (leste), a polícia inclusive ordenou o fechamento dos restaurantes KFC para "prevenir desordens", disse Sohu.

A imprensa estatal chinesa acusa Washington de ter apoiado as Filipinas para apresentar uma demanda ante a Corte Permanente de Arbitragem (CPA) de Haia contra Pequim para resolver a disputa entre os dois países sobre uma zona estratégica do mar da China Meridional.

A CPA julgou na semana passada que Pequim não tinha "direitos históricos" para exigir a maioria das águas deste mar, diante das reivindicações de Filipinas, Vietnã, Malásia e Brunei. Após a sentença, Pequim respondeu que não aceitaria a decisão da Corte.

A padronização da frota de veículos que transporta crianças e adolescente é tema de mais um protesto na capital pernambucana. Motoristas de transporte escolar da Região Metropolitana do Recife (RMR) realizaram uma mobilização na manhã desta sexta-feira (15), no bairro do Recife Antigo, em desaprovação da nova norma técnica da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que visa uniformizar os veículos.

Com os veículos estacionados nas proximidades do Marco Zero, os motoristas levaram faixas e cartazes para protestar contra a nova medida. Para o presidente do Sindicato do Transporte Escolar de Pernambuco, José Bezerra, caso a nova norma comece a vigorar, os prejuízos serão diversos. Atualmente, de acordo com o sindicato da categoria, são 1,200 veículos cadastrados para realizar o transporte escolar em Pernambuco e 680 no Recife.

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"A uniformização dos veículos vai complicar muito a nossa vida. O novo modelo de carro custa em torno de R$ 220 mil e nem todo mundo tem condições para trocar o carro. Além disso, com a padrão de um carro maior, teremos ainda mais dificuldades com a mobilidade no Recife e nas Zona Rural, em que os acessos às estradas não são fáceis", explicou Bezerra.

Outra pauta reivindicada no protesto dos motoristas é de que a fiscalização aos condutores clandestinos seja mais rigorosa. "Existem muitas pessoas que não são treinadas e que não pagam os devidos impostos que fazem o nosso trabalho e colocal em risco a vida das crianças", afirmou o presidente do sindicato. 

A nova norma da ABNT prevê que os carros do transporte escolar em todo território nacional sejam padronizados em um mesmo veículo, no estilo do micro ônibus. Na prática, motoristas do Brasil deixariam de utilizar vans, doblôs e até kombis para realizar o transporte escolar. "Não queremos que isso nos seja imposto. Tem que ter um diálogo com a categoria porque nosso custo irá aumentar muito se tivermos que trocar os carros, o que vai prejudicar ainda mais os pais das crianças que pagam a nossa mensalidade", concluiu Bezerra.

 

Diante da atrocidade cometida por cerca de 30 homens contra a jovem de 16 anos, no Rio de Janeiro, curitibanos marcaram, para esta quinta-feira (26), uma mobilização em defesa da vítima e em busca de condenação dos culpados. O protesto-vigília será realizado na Praça Santos Andrade, a partir das 20h. 

Na página do evento, no Facebook, os organizadores convocam a população com "cartazes, velas e copinho descartável para evitar acidentes". O evento define o ato como um "protesto contra a cultura e a naturalização do estupro, contra a culpabilização das vítimas e contra a PL 5069, do deputado Eduardo Cunha", que versa sobre a criminalização do aborto. 

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Após saírem em passeata do Largo da Batata, zona oeste paulistana, manifestantes contrários ao governo interino cercaram a praça onde fica a casa do presidente em exercício Michel Temer e, à noite, decidiram acampar no local. O protesto, convocado pela Frente Povo Sem Medo, que reúne diversos movimentos sociais, começou por volta de 14h. Pouco antes das 16h, os manifestantes seguiram pela Avenida Pedroso de Morais em direção a residência de Temer, no Alto de Pinheiros.

O presidente interino havia deixado o local mais cedo e embarcou para Brasília por volta de 15h30.

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Todos os acessos à Rua Beneti e a Praça Conde de Barcelos foram fechados pela Polícia Militar (PM). Um grupo de manifestantes tentou negociar, sem sucesso, com o comando do policiamento no local para se aproximar da casa do presidente interino. Segundo a assessoria de comunicação da PM, a decisão de interditar os acessos foi tomada em conjunto pela polícia, pelas Forças Armadas e pelo comando da segurança da Presidência da República.

Os manifestantes decidiram, então, cercar os acessos à praça. “É ilegal, o nosso direito de livre manifestação está sendo cerceado, independente de quem veio a ordem. Nós ficaremos aqui, a rua dele está cercada, até que haja posicionamentos em relação a tudo que nós viemos trazer aqui hoje”, disse o coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, Guilherme Boulos, um dos organizadores do ato.

Minha Casa, Minha Vida

Além de acusarem Temer de ter praticado um “golpe” que culminou no afastamento da presidenta Dilma Rousseff, os participantes do protesto reclamam da suspensão de parte do programa Minha Casa, Minha Vida. Na última terça-feira (17), o Ministério das Cidades revogou a portaria que habilitava a contratação de unidades habitacionais na modalidade entidades.

“Aqui todos estão indignados com esse golpe que ocorreu no país e, por isso, gritam 'fora Temer!'. Mas aqui tem muita gente que veio de longe, do extremo sul, leste [de São Paulo], de ocupações. Vieram porque há poucos dias tiveram a notícia de que esse governo ilegítimo cortou as suas moradias que já estavam contratadas”, destacou Boulos ao discursar no carro de som.

Em adesão ao Dia Nacional de Luta em Defesa da Democracia, o sistema de Metrô do Recife resolveu paralisar os serviços nesta terça-feira (10), a partir das 9h. Apesar de a categoria ter garantido funcionamento nos horários de pico, o Grande Recife Consórcio de Transporte informou que haverá reforço de ônibus para a população que depende do metrô.

De acordo com o Consórcio, será colocado em prática um plano de contingência que já é utilizado em situações semelhantes. Serão criadas linhas especiais fazendo a ligação entre os seguintes Terminais Integrados: Joana Bezerra/Afogados; Afogados/Barro; Barro/Jaboatão e Cajueiro/Aeroporto. Além disso, a linha 200 – Jaboatão (Parador) será reforçada. O esquema funcionará no período das 8h às 16h e das 20h às 23h, período em que o Metrô não estará em operação. 

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O órgão informa que, para mais informações, os usuários devem entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente, no 0800 081 0158.

Às vésperas da votação que definirá se o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) será instaurado ou não, o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em Pernambuco, Carlos Veras (PT), afirmou que os movimentos que integram as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo não pretendem dar trégua a um eventual governo do vice-presidente Michel Temer (PMDB). 

"Apenas com as paralisações e greves gerais vamos conseguir barrar o golpe. Um governo golpista não terá trégua. Vamos fazer mobilizações, paralisações e uma pressão geral diante de uma gestão que quer retroceder diante dos direitos trabalhistas e das conquistas sociais”, argumentou o dirigente em conversa com o Portal LeiaJá.  “Por cima e com canetadas não vai resolver, tem muita gente corrupta”, acrescentou.

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De acordo com ele, um retrato disso foi visto durante a manhã de hoje, quando membros da CUT-PE, do Levante Popular da Juventude e do Movimento Sem Terra (MST), além de outras entidades, fecharam pontos na BR-101, em Goiana e em Jaboatão; na BR-232, na altura de Pesqueira e em Caruaru. 

Para finalizar o Dia Nacional de Mobilização contra o impeachment de Dilma, os grupos realizam um ato na Praça do Derby, área central do Recife, às 16h. No local, está montado o Acampamento Popular da Democracia desde o último dia 25. 

“Vamos reunir os trabalhadores da Compesa, da Chesf, dos bancos, das escolas, do Metrô e os movimentos. Todos eles fizeram uma paralisação durante o dia de hoje. Fomos às ruas para mostrar que não vamos permitir governo eleito a partir de um golpe”, observou Veras. Segundo o presidente da CUT, a previsão inicial é de que o ato se concentre apenas na Praça do Derby, já que o evento também marcará o encerramento das atividades no local. Os acampados devem desmontar as tendas fixadas na Praça ainda nesta terça.

No Rio de Janeiro, o Dia D de mobilização contra a gripe levou milhares de pessoas aos mais de 550 postos de vacinação fixos e itinerantes que oferecem vacina desde as 8 horas deste sábado (30). A partir de hoje a vacina está disponível para todos os grupos alvo da Campanha de Vacinação contra a Influenza: idosos a partir de 60 anos, crianças de seis meses a 5 anos incompletos (até 4 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, mulheres até 45 dias após o parto, doentes crônicos e profissionais de saúde.

A vacinação começou na última segunda-feira (25) exclusivamente para crianças de seis meses a 5 anos incompletos, gestantes e doentes renais crônicos. Nos quatro primeiros dias, até quinta-feira (28), cerca de 132 mil pessoas haviam sido vacinadas. A campanha de vacinação se estende até 20 de maio e a meta da pasta é imunizar pelo menos 80% dos grupos alvo, o que representa cerca de 1,2 milhão de pessoas.

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Em Copacabana (zona sul), a aposentada Maria Rosa Pereira, de 72 anos, chegou ao posto de vacinação na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) às 8h40 e foi rapidamente atendida. "Não fiquei mais de dez minutos na fila", contou. "A gripe parece coisa simples, mas está matando muita gente". No Estado do Rio, a H1N1 causou a morte de 17 pessoas neste ano, segundo o último balanço da Secretaria Estadual de Saúde.

Neste sábado, postos itinerantes foram montados em diversos locais em toda a cidade, como igrejas, escolas, associações de moradores, para facilitar o acesso da população. Até o fim da campanha, a vacina contra a gripe estará disponível nas mais de 200 unidades de Atenção Primária (clínicas da família e centros municipais de saúde) e policlínicas da cidade, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

Cerca de 80 jovens e estudantes da rede pública invadiram na manhã de sexta-feira, 29, a Escola Estadual Fernão Dias, em Pinheiros, zona oeste da capital, símbolo das ocupações feitas entre novembro de 2015 e janeiro deste ano contra a reorganização escolar proposta pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB). Na ocasião, o colégio ficou 55 dias ocupado. Agora, o grupo diz que a ação acontece em apoio à ocupação do Centro Paula Souza, responsável pelas escolas técnicas, feita desde quinta-feira, 27, contra a falta de merenda e pedindo punição aos envolvidos nos desvios de verbas da educação.

A ocupação da Fernão Dias começou por voltas das 3 horas e foi ganhando adesão a cada hora na manhã de ontem. Os jovens iam chegando e pulavam o portão da escola.

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Policiais Militares e agentes da Polícia Civil foram chamados à unidade pela manhã, mas não conseguiram convencer os estudantes a deixarem o local. "Essa ocupação é contra a falta de merenda e a precarização da educação. Estamos juntos com o pessoal do Paula Souza", disse a estudante Laura Santos, de 15 anos, que estuda em uma unidade no Rio Pequeno, zona oeste.

Camilla Rodrigues, de 15 anos, estudante da Fernão Dias, disse que a reivindicação está unificada com as escolas técnicas estaduais (ETECs) e também com professores da rede pública. "Certamente vai ser uma mobilização maior do que a do ano passado, porque é uma pauta nacional, que envolve não só as escolas estaduais, mas as escolas técnicas e os professores. A ideia é fazer uma greve geral nacional", disse ela, em resposta a possíveis cortes de investimentos na educação em razão da crise econômica.

No início da tarde, o dirigente regional de ensino Nonato Miranda, da Secretaria Estadual da Educação, conversou com alguns estudantes na frente da Fernão, mas disse que eles apresentaram uma pauta genérica de reivindicações que não tem relação com a unidade ocupada na zona oeste.

Onda

A onda de invasões das escolas estaduais paulistas começou em novembro do ano passado, quando estudantes ocuparam a Escola Estadual Diadema, no ABC paulista, contra o plano de reestruturação. O projeto previa o fechamento de 93 unidades e a criação de 754 colégios em turno único, com a transferência de 311 mil alunos. A segunda unidade ocupada foi a Fernão Dias, na capital.

Até o dia 4 de dezembro, eram 196 colégios invadidos, quando o governador, após uma série de manifestações de rua e decisões judiciais, suspendeu o plano. Neste ano, são realizadas audiências regionais para apresentar à comunidade estudantil o plano do governo.

O modelo de ocupações de São Paulo foi copiado em Goiás e no Rio. Em dezembro, estudantes começaram a invadir escolas em Goiás contra o plano de entregar as escolas para organizações sociais (OSs). No auge do movimento, em janeiro, eram 27 unidades invadidas.

No Rio, 76 escolas estão ocupadas no Estado, segundo a Assembleia Nacional de Estudantes-Livre (Anel-RJ). Para a Secretaria Estadual de Educação são 66 escolas.

A primeira unidade ocupada foi o Colégio Estadual Mendes de Moraes, na Ilha do Governador, zona norte. Os estudantes apoiam os professores, em greve desde 2 de março por melhores salários e condições de trabalho.

Senadores indecisos e contrários ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), já admitido pela Câmara dos Deputados, foram simbolicamente enterrados na orla da Praia de Boa Viagem, na zona sul do Recife, neste sábado (23). O ato foi organizado pelo movimento Vem Pra Rua e para simbolizar “o enterro da vergonha”, como o grupo intitulou o protesto, fotos dos 36 parlamentares – 23 contra e 13 indecisos – foram fincadas na areia da praia ao lado de faixas pretas. 

Entre os que aparecem enterrados, estão os senadores pernambucanos Humberto Costa (PT), líder do governo no Senado, Douglas Cintra (PTB) e o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro (PTB). Este último licenciado, mas que pode voltar a Casa para defender o mandato da presidente. Manifestantes também fizeram uma "cova" para os pixulecos de Dilma e do ex-presidente Lula (PT). 

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“Estamos aqui hoje para que as pessoas tenham conhecimento dos senadores que não apoiam o processo de impeachment e possam entra no site do Mapa Impeachment para ver as formas de pressioná-los”, frisou o líder do Vem Pra Rua em Pernambuco e advogado, Gustavo Gesteira. “Esperamos que ela [Dilma Rousseff] seja afastada o mais rápido possível e o trâmite no Senado seja célere”, completou. 

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Indagado sobre como o Vem Pra Rua analisava o discurso e entrevistas concedidos por Dilma em Nova York, nessa sexta (22), Gesteira classificou a presidente de “mentirosa e falaciosa”. “O impeachment é previsto desde 1950 e reforçado na Constituição de 1988. O PT protocolou pedidos de impeachment de todos os presidentes anteriores a gestão deles. É um discurso que não tem qualquer sustentação”, criticou, referindo-se a menção feita pela presidente de que havia um “golpe em curso no país”. “É um remédio que deve ser aplicado”, acrescentou. 

Ao contrário da adesão habitual aos atos do Vem Pra Rua, desta vez a mobilização que iniciou por volta das 11h30 reuniu cerca de 20 pessoas. Uma manifestação no mesmo molde aconteceu no último dia 3, quando foram expostos os deputados pernambucanos também inseridos na lista de indecisos e contrários ao processo

Os motoristas que precisam seguir pela Avenida Presidente Kennedy, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), tiveram dificuldades na manhã desta quarta-feira (20). A via, que corta do bairro de Peixinhos, foi bloqueada por um protesto.

A mobilização foi realizada por moradores da região, que cobravam a construção de moradias na área. O grupo colocou fogo em madeiras, pneus e entulhos para impedir a passagem dos veículos pelo local.

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A central do Corpo de Bombeiros (CBMPE) foi acionada e enviou uma equipe para a avenida. Os soldados apagaram o fogo e desobstruíram a via. O ato também foi acompanhado por uma viatura da Polícia Militar.

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Com o arrefecer dos ânimos em Brasília, os petistas estão descentralizando as articulações pela conquista dos votos contra o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Apesar da contabilização real abaixo dos 172 votos necessários para arquivar o pedido, o presidente do PT em Pernambuco, Bruno Ribeiro, afirmou, nesta sexta-feira (15), que a legenda não cessará, até o último minuto, as conversas com os parlamentares da base e, até da oposição, para ampliar a adesão em favor da presidente. 

“O que está em jogo é o futuro da democracia. Este país está vivendo um absurdo. Temos um congresso cheio de réus julgando uma presidenta que não tem nenhum ato ilícito. Parecer de Tribunal é recomendação. Estamos confiantes de que teremos um número bem superior aos 172 deputados, porque nem todos são réus e nem todos seguem a um político corrupto como Eduardo Cunha”, frisou, ao participar da abertura do “Acampamento pela Democracia” na Praça do Derby, área central do Recife.

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Corroborando Ribeiro, a vice-presidente do PT-PE e deputada estadual, Teresa Leitão, afirmou que “a luta está dura, mas a expectativa é de vitória”. “Sabemos que eles estão jogando com todas as armas possíveis, republicanas ou não. Este processo tem características visíveis de um golpe. Cada vez que analisamos nossa defesa isso fica mais claro”, disse. “Até hoje eles não tem esses 342 votos, estão fazendo aquele efeito de ganhar no grito, manobrando processo de votação. O nordeste tem que reagir fortemente contra isso. Demos a vitória a Dilma com muito orgulho. A articulação permanece até o dia, a contabilidade é voto a voto”, acrescentou. 

Para o superintendente da Sudene e ex-prefeito do Recife, João Paulo, caso o impeachment passe estará sendo instaurado um “caos social” no país. “Os que estão arquitetando o golpe não tem legitimidade nem social nem internacional. A confirmação deste golpe seria levar o Brasil a um clima de instabilidade total. Uma coisa é você governar a partir de um regime democrático outra é a partir de um golpe. Isto pode levar a um conflito constante de classes”, previu. 

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Com o início da discussão para a votação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) na Câmara dos Deputados, militantes contra a saída da petista acampam a partir desta sexta-feira (15) na Praça do Derby, área central do Recife. A abertura do "acampamento pela democracia" aconteceu no fim da tarde, com apresentações musicais e a montagem das barracas.

Membros da Frente Brasil Popular - composta por centrais sindicais como a CUT e a Fetape -, da União Nacional dos Estudantes (UNE), de partidos como o PT, PSOL e PDT permanecem no local até a manhã do domingo (17), quando seguirão em passeata para o Marco Zero, onde um telão será montado na Avenida Rio Branco para assistirem a votação.

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Maior grupo acampado, o Movimento Sem Terra (MST) fincou varas de bambu na grama da Praça onde habitualmente só se vê frutas caídas. Famílias integrantes de assentamentos na Região Metropolitana, da Mata e do Agreste participam da mobilização. "Estaremos sempre aqui fazendo parte desta onda que se levanta contra o golpe. Estamos otimistas com a votação de domingo, estar na rua ajuda a pressionar os deputados", observou Paulo Mansan da coordenação do MST-PE.

Com um grupo de cerca de 50 pessoas, o representante do Movimento  Levante Popular, Tércio Andrade, convocou a população para ir as ruas em defesa da democracia. "Acreditamos que isso [o impeachment] é uma tentativa de golpe. E com isso a juventude será a que mais vai ser penalizada. Precisamos nos posicionar neste momento de polarização", frisou. O grupo também fará intervenções artísticas durante o período de acampamento.

Corroborando Andrade, a membro do Comlés, Vasti Maria, pontuou a necessidade de somar forças neste momento. "Precisamos engrossar o cordão com a sociedade civil, somando forças contra o golpe", afirmou, dizendo que junto com ela estavam pessoas de Gravatá, Jaboatão dos Guararapes, Camaragibe e do Recife.

Além das barracas, tendas foram montadas na Praça do Derby. No palco, durante a noite de hoje e o dia deste sábado (15) os movimentos se revesam entre apresentações e discursos.

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Carta ao governador

As centrais sindicais e o PT entregaram uma carta ao governador Paulo Câmara (PSB) na noite de hoje, pedindo para que ele reveja a posição do PSB e respeite a história de Miguel Arraes. “A carta cobra responsabilidade do governador do estado, relembra a ele a história de tradição de Pernambuco e do PSB. O palácio do Campo das Princesas é um símbolo de resistência. Miguel Alencar resistiu ao golpe, pressionamos o governador para que ele não traia a história de Miguel Arraes. A carta pede que ele não envergonhe a história e o estado”, detalha o presidente da Central única dos Trabalhadores em Pernambuco, Carlos Veras.

Além dos movimentos da Frente Brasil Popular, políticos também participaram da abertura do acampamento, como o presidente do PT, Bruno Ribeiro, a vice-presidente e deputada estadual, Teresa Leitão, e o superintendente da Sudene, João Paulo. Apesar de compor o campo de oposição do governo Dilma, o PSOL tem endossado a campanha contra o impeachment da presidente e também está participando do acampamento. O deputado estadual Edilson Silva (PSOL) também esteve no acampamento.  

Mulheres pernambucanas se reúnem, nesta quarta-feira (13), para um ato em defesa da democracia na Praça da Independência, no centro do Recife. Intitulado de “Mulheres pela Democracia”, o ato está previsto para iniciar às 17h. Na ocasião será lançado o Comitê Mulheres pela Democracia. 

De acordo com a organização, movimentos feministas, fóruns, coletivos de mulheres, estudantes, setoriais de mulheres sindicalistas, grupos culturais de afoxé, coco e samba devem participar da mobilização. Além dos setoriais de mulheres de três partidos: PSOL, PCdoB, PT. 

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“A sociedade brasileira reconhece as conquistas dos últimos 13 anos e se mobiliza para radicalizar a construção da democracia. Por isso, entendemos que o objetivo do Comitê é maior do que a defesa de um governo: é a defesa de todo um sistema de direitos conquistados por nós e que precisa ser aprimorado”, observou a secretária de Mulheres do PT, Suely Oliveira. 

O ato inicia com as batucadas do Levante Popular da Juventude, da Marcha Mundial de Mulheres e do Fórum de Mulheres de Pernambuco. Depois, Mãe Beth de Oxum esquenta o passo com o Coco de Umbigada. A animação segue entre uma fala e outra, e contará com o Maracatu Cambinda Africano, Conxitas e Coco de Mulheres. O encerramento será com o Samba de Iaiá. A estimativa é de que a programação se estenda até por volta das 20h30. 

 

Centenas de parisienses voltaram a ocupar nesta segunda-feira a praça da República, depois de terem sido desalojados nesta manhã, dando continuidade à mobilização iniciada no dia 31 de março, conhecida como "Nuit Debout", que busca expressar seu descontentamento com a política tradicional.

No chamado movimento "Nuit Debout", toda noite, desde 31 de março, centenas ou milhares de manifestantes vão à praça da República, principalmente para expressar sua oposição à reforma do código trabalhista promovida pelo governo socialista.

A praça, para onde as manifestações em Paris costumam ser convocadas, se transformou também em lugar de homenagem às vítimas dos atentados de janeiro e novembro de 2015.

Nessa segunda-feira, a polícia expulsou os manifestantes do local, alegando que era preciso "retirar as estruturas fixas", mas, de acordo com a prefeitura, os organizadores apresentaram uma solicitação para reocupar a praça.

O protesto defende outras causas, como a defesa dos imigrantes, a ecologia, o feminismo e a luta contra a corrupção.

Quem tenta seguir pela Avenida Norte na manhã desta segunda-feira (4) está enfrentando transtornos. Um protesto interdita a via, no cruzamento com a Avenida João de Barros, na Zona Norte do Recife.

O ato, organizado por integrantes de movimentos, incluindo a Ocupação Solange Souza – MRC, cobra moradia. Com uma faixa eles questionam: cadê a solução para a habitação? Depois de realizar uma caminhada, os manifestantes atearam foto em entulho para bloquear a via.

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A central do Corpo de Bombeiros (CBMPE) foi acionada e enviou uma equipe ao local para apagar o fogo e liberar a via. Viaturas da Companhia de Trânsito e Transporte Urbanos e da Polícia Militar também acompanham a mobilização.

Recifenses contrários ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT) realizam um ato, nesta quinta-feira (17), no Recife. A intenção, segundo o movimento Direita Pernambuco, é fechar a Avenida Agamenon Magalhães nas proximidades da Praça do Derby. A mobilização está agendada para às 17h e, segundo um dos líderes do grupo, o autônomo Leandro Quirino, ainda não tem uma rota definida.  

“A intenção é fechar as faixas da Agamenon por um período, depois ainda não definimos se vamos seguir em caminhada para Boa Viagem [na zona sul] ou se faremos outro trajeto. Vai depender do calor das lideranças no local”, afirmou. O Direita Pernambuco também apoiou a manifestação que aconteceu na noite dessa quarta (16) na Avenida Boa Viagem contra a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para ministro-chefe da Casa Civil. 

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De acordo com Quirino, a principal pauta do ato de hoje é a deposição da presidente, mas o apelo contrário a posse de Lula e o apoio ao a Operação Lava Jato, que investiga o esquema de corrupção na Petrobras, também devem estar nas bandeiras levantadas pelos militantes. 

“O governo está totalmente destruído. Não existe mais República. Agora é o momento de pedir a deposição do governo. Estão querendo implantar o parlamentarismo sem consultar o povo e isso é um golpe. Se ela diz que não vai sair, vamos tira-la. Seja por impeachment ou qualquer outro meio que acharmos viáveis. Ela não vai terminar este mandato”, projetou o líder. 

Diante das manifestações organizadas pelo movimento Vem Pra Rua contra o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) em todo o país, o líder do governo no Senado, Humberto Costa (PT), pediu a militância petista e aos movimentos que integram a Frente Brasil Popular que não saiam às ruas no próximo domingo (13) para rebater os atos com mobilizações favoráveis a Dilma. 

“Parte da mídia e da oposição quer confronto no próximo domingo. Eles querem um cadáver para encontrar mais argumentos para sua retórica destrutiva. Porém, não daremos esse cadáver a eles”, argumentou o líder. De acordo com ele não é interesse do governo e do partido que haja violência e incitação ao ódio. “Temos os dias 18 e 31 de março para fazer [mobilizações]. Não vamos dar a eles, que pregam a violência e o ódio, pretextos para nos acusarem”, acrescentou. 

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Segundo o senador, é importante que "as forças de esquerda e entidades da sociedade civil não aceitem qualquer provocação". 

Apesar do apelo do senador, no Recife um ato intitulado “Sem medo de ser feliz” defenderá as bandeiras petistas no próximo domingo, a partir das 10h, no Marco Zero, no bairro do Recife.

Os desdobramentos da Operação Lava Jato prometem dar um novo fôlego as manifestações agendadas para o próximo domingo (13) em todo o país. No Recife, o ato que está sendo organizado pelo Movimento Vem Pra Rua vai acontecer às 10h, na Avenida Boa Viagem, zona sul da cidade. O local é tradicional palco dos protestos neste sentido - as últimas foram realizadas em março, abrilagosto – e de acordo com um dos porta-vozes do grupo na capital pernambucana, o advogado Gustavo Gesteira, a expectativa é de uma adesão cada vez maior.

“Se as ruas confirmarem a adesão que está tendo nas redes sociais é possível que as manifestações sejam maiores [que as últimas]. Nossa expectativa é muito positiva já que o evento se tornou o maior da história do Facebook no mundo e em Pernambuco já temos confirmações cinco vezes a mais que nas últimas três manifestações”, informou Gesteira, em conversa com o Portal LeiaJá. 

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O mote desta manifestação encabeçada nacionalmente pela Aliança Nacional dos Movimentos Democráticos, lançado em abril, é “vamos salvar o Brasil destes corruptos que estão destruindo o país” e as bandeiras que serão levantadas pedem o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT); a cassação dos mandatos dos presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL); e a resistência dos brasileiros quanto o retorno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao comando do país. 

Indagado se o Vem Pra Rua estava vendo êxito nas pautas que têm levado às ruas nas mobilizações, Gustavo Gesteira pontuou que sim. “Sem dúvida, os avanços têm sido significativos. Vemos diversos dos envolvidos em escândalos de corrupção já presos e até sendo condenados. Tivemos a prisão de um senador da República [Delcídio do Amaral] e a condenação do Marcelo Odebrecht”, observou o advogado. “Estas ações reduzem as máximas de que rico ou político no Brasil não vão para cadeia”, acrescentou.

Sobre a adesão de políticos da bancada oposicionista ao ato, Gustavo Gesteira afirmou que isso não descredencia os movimentos. “É uma adesão é natural e vem sendo crescente, diante do tamanho dos escândalos de corrupção e da ausência de competência do governo Dilma para tirar o país desta crise que ele mesmo colocou”, argumentou. Os deputados Mendonça Filho (DEM), Daniel Coelho (PSDB) e Raul Jungmann (PPS) confirmaram a participação no protesto. 

Segurança – O líder do Vem Pra Rua no estado informou ainda que o movimento já tomou “todas as medidas cabíveis com relação à segurança pública” para o bom andamento no ato. Segundo ele, as secretarias de Defesa Social de Pernambuco, Segurança Urbana do Recife e Mobilidade e Controle Urbano do Recife foram comunicadas e solicitadas para o apoio da Polícia Militar, da CTTU e do Corpo de Bombeiros. “Acreditamos que vamos fazer mais uma manifestação pacifica e ordeira, com a presença de famílias, e para isso comunicamos tudo as autoridades competentes”, destacou. 

 

O Dia Internacional da Mulher será lembrado nesta terça-feira (7) com eventos e uma marcha no centro do Recife. A concentração está marcada para às 15h, no Parque 13 de Maio, com saída prevista para às 17h.

Com o tema “É Pela Vida das Mulheres”, o ato pretende chamar a atenção da sociedade e do governo sobre os serviços públicos que não têm sido garantidos. Antes da saída, serão feitas rodas de diálogos sobre diversos temas como saúde, violência, creche, conjuntura política, trabalho entre outros.

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A previsão é de que mais de trinta coletivos e movimentos participem do ato. Os grupos denunciam que vários serviços de saúde pioraram ou desapareceram. As mulheres vão às ruas também para apontar o aumento dos casos de violência.

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