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Um jacaré de papo amarelo, encontrado na calçada de uma residência na Avenida Brasil, em Maranguape I, Paulista, Região Metropolitana do Recife (RMR), foi capturado nesta segunda-feira (28). O animal de mais de um metro de comprimento foi visto pelos moradores, e apresentava alguns ferimentos leves.

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O resgate foi feito por equipes da Prefeitura do Paulista, Corpo de Bombeiros de Pernambuco e da Companhia Independente dos Policiais do Meio Ambiente (CIPOMA). O réptil foi conduzido ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas Tangara), no bairro da Guabiraba, Zona Norte do Recife, onde passará por exames e um período de quarentena, até ser devolvido ao seu habitat natural.

Apesar de ser mais comum no sudeste da América do Sul, o jacaré do papo amarelo também pode ser encontrado em ecossistemas costeiros, como o mangue, presente em boa parte do Recife e Região Metropolitana. Também é comum avistar o animal em canais de esgoto urbanos.

Não é a primeira vez que o CIPOMA e autoridades ambientais capturam um animal dessa espécie em áreas urbanas da RMR. Em julho do ano passado, um jacaré de porte médio da espécie papo-amarelo foi preso a um poste de energia após ser capturado por moradores do Prado, Zona Oeste do Recife. Em julho de 2018, aconteceu o mesmo do bairro do Jiquiá.

Quando o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, admitiu pela primeira vez, na quinta-feira, que o fogo no Pantanal tomou "proporção gigantesca", a maior série de queimadas no bioma em décadas tinha alcançado seu ápice. Na avaliação de especialistas, o ritmo das ações do governo federal para conter os incêndios indica demora e uma oferta de recursos e infraestrutura incompatíveis com o tamanho da devastação. Por outro lado, organizações não governamentais e voluntários agem para frear o avanço do fogo na região.

Somente no Parque Estadual Encontro das Águas, que abriga grande concentração de onças-pintadas, a destruição alcançou 85% dos cerca de 108 mil hectares, segundo cálculos do Instituto Centro de Vida, que monitora queimadas no País. Fundamental para a preservação do felino, a área atrai milhares de turistas ao Pantanal todos os anos.

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O descompasso entre Brasília e o fogo estava evidente há semanas para ONGs, especialistas e voluntários. Professor do Instituto de Biociências da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Thadeu Sobral avalia que uma parcela importante do trabalho de contenção não foi assumida pelo poder público. "O que a gente sente é que quem toma a liderança dessas questões são o terceiro setor e as universidades. Temos vários amigos na linha frente de combate ao fogo. Precisamos entender o que ele está causando na biodiversidade e não temos visto os governantes sentados para conversar", reclama.

No Pantanal, ONGs trabalham tanto para conter as chamas quanto para resgatar animais feridos e providenciar alimentos aos que conseguiram sobreviver. A ONG Panthera tem uma fazenda de cerca de 10 mil hectares. Da área, cerca de 6 mil hectares são acessíveis e poderiam ser poupados do fogo para servir de moradia para a fauna. Cerca de metade desta parte foi salva, o que para a entidade foi uma vitória.

"É um pouco complicado avaliar se (o Estado) foi eficiente. Foi um incêndio nunca antes visto. Quanto mais aparato estatal, bombeiros, Exército, ICMbio (órgão do Ministério do Meio Ambiente responsável pelas unidades de conservação), melhor seria. Mas as linhas de fogo de quilômetros eram situação em que não se tinha muito o que fazer", pondera Fernando Tortato, pesquisador da Panthera.

Juntar esforços. Outros integrantes de ONGs são mais enfáticos. "Temos o pior incêndio de todos os tempos e o que o governo faz para mitigar? São as ONGs que precisam construir postos anti-incêndios? Não são, mas, como vemos que não tem apoio, vamos juntar os esforços e criar", afirmou Raquel Facuri, diretora da Ampara Animal.

Entre pantaneiros que buscam minimizar as consequências das queimadas que afetaram 15% do Pantanal, há um argumento de que o bioma é resiliente e, por isso, dentro de um ou dois anos, tudo estará de volta no seu devido lugar. "A quantidade de chuva que veio de julho do ano passado até agora foi muito pouca, colocou pouca água dentro do Pantanal. A gente nunca espera uma coisa (as queimadas) desse tamanho", afirmou Ivan Costa, presidente da Associação de Defesa do Pantanal (Adepan), entidade que reúne os produtores.

Biólogos afirmam que ainda é cedo para descartar impactos e, caso eles ocorram, pode haver severo desequilíbrio no ecossistema. Como exemplo, o professor da UFMT Victor Landeira destaca que o fogo deixa pelo caminho nutrientes que deveriam estar presos à vegetação. Com as chuvas, o material vai parar dentro de rios e alagados, criando outra vegetação que tomará o oxigênio que deveria ser dos peixes. "O Pantanal pode vir a ter uma cara diferente nos próximos anos."

Ação de governo. Desde o primeiro semestre, a falta de chuvas já prenunciava tempos difíceis na região. A fauna e a flora pantaneiras ardem desde julho, mas medidas emergenciais do governo só começaram a aparecer nos últimos dias - quando mais uma vez cresceram as críticas sobre a gestão da crise ambiental. Em 25 de julho, a pedido do governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), o Exército enviou ao Estado um helicóptero e um avião. Na véspera, Azambuja havia declarado estado de emergência por causa de grandes queimadas próximas de Corumbá.

m 18 de agosto, Salles foi ao Pantanal para um rápido sobrevoo. Na ocasião, acompanhou o início do funcionamento de aviões agrícolas que passariam a ajudar no combate às chamas. Foi o primeiro compromisso público do ministro para tratar das queimadas no bioma. Em agosto, o fogo no Pantanal foi quase o dobro do registrado no mesmo mês de 2019. Mas, nesse período, Salles se via às voltas com a polêmica suspensão do combate ao desmate ilegal por causa de bloqueio orçamentário, medida da qual mais tarde o governo recuou, reagindo à pressão interna e externa.

A viagem de Salles não surtiu resultados para o combate aos incêndios. Com a mobilização de entidades ambientais na última semana, o governo mandou o ministro Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional, a Mato Grosso, anunciar recursos. Ao todo, a pasta liberou R$ 13,9 milhões para o enfrentamento das queimadas. As medidas apareceram na esteira de uma série de reportagens do Estadão que mostraram prejuízos à natureza e ao trabalho de pantaneiros e voluntários.

O presidente Jair Bolsonaro chegou a dizer na quinta-feira que o Brasil estava "de parabéns" pela maneira como preserva o meio ambiente, quando a área atingida pelos incêndios no Pantanal se aproximava dos 3 milhões de hectares. Anteontem, avião em que Bolsonaro estava chegou a arremeter na chegada em Mato Grosso por causa da baixa visibilidade causada pela fumaça das queimadas.

Por presidir o Conselho da Amazônia e ser o foco das críticas internacionais à política ambiental brasileira, o vice-presidente Hamilton Mourão é outra autoridade do governo cobrada sobre o tema. Nas entrevistas, o tom usado por Mourão é de que o governo fez o que podia. "É um problema de seca que se arrasta há alguns anos na região. Está queimando de cá, está queimando de lá, na Bolívia, na Argentina."

De julho a agosto, o Ministério da Defesa enviou 200 homens para atuar contra queimadas em cidades como Poconé e Barão de Melgaço (MT). Para comparação, cerca de 100 militares da Força Nacional foram enviados para a Bahia para conter conflitos em assentamentos da reforma agrária no extremo sul do Estado. Em nota enviada na sexta, a Defesa informou que as Forças Armadas coordenam operação que emprega, neste momento, 542 profissionais. Procurado pela reportagem, o Ministério do Meio Ambiente não respondeu. Já o Planalto informou que não se manifestaria.

A Rede foi ao Supremo Tribunal Federal (STF) cobrar uma força-tarefa. "O Pantanal está sendo consumido pelas chamas, mas o governo federal fica de braços cruzados. Solicitamos ao procurador-geral da República que as medidas legais sejam devidamente tomadas", disse o senador Fabiano Contarato (Rede-ES). Uma comissão temporária do Senado foi instalada para acompanhar o problema. Para o presidente Bolsonaro, as queixas têm motivação política.

Eduarda, uma guerreira em defesa das onças

A guia turística Eduarda Fernandes, de 20 anos, tem o rosto de uma onça-pintada tatuado no antebraço esquerdo. É a espécie que apresentava com mais entusiasmo a grupos de viajantes nas margens dos rios do Pantanal. No combate ao incêndio, nos últimos meses, a jovem despontou como uma liderança que traduz a importância do trabalho desempenhado por voluntários na linha de frente da defesa do patrimônio natural.

De Cuiabá, Eduarda vive e acompanha o Pantanal desde os 15. Especializou-se na prestação de serviços a turistas e, neste ano, viu-se obrigada a agir em defesa da região que a conquistou. Ainda em julho, procurou autoridades locais em busca de ajuda para tomar providências em defesa dos animais que começava a ver mortos nas redondezas.

A resposta não foi eficaz. Decidiu, então, agir por conta própria. Começou a acionar ONGs e voluntários de várias partes do País, até perder as contas de quantas organizações e pessoas conseguiu mobilizar.

A pousada do namorado, João Paulo, virou uma base para alojar voluntários e oferecer os primeiros socorros a animais feridos. "O governo precisa de tempo para se organizar, tem muita burocracia. Eu nunca tinha feito isso antes, até porque nunca tinha visto uma situação dessas. Vi os animais queimados e senti que alguém precisava fazer alguma coisa", contou.

Entre pantaneiros que buscam minimizar as consequências das queimadas que afetaram 15% do Pantanal, há um argumento de que o bioma é resiliente e, por isso, dentro de um ou dois anos, tudo estará de volta no seu devido lugar. "A quantidade de chuva que veio de julho do ano passado até agora foi muito pouca, colocou pouca água dentro do Pantanal. A gente nunca espera uma coisa (as queimadas) desse tamanho", afirmou Ivan Costa, presidente da Associação de Defesa do Pantanal (Adepan), entidade que reúne os produtores.

Biólogos afirmam que ainda é cedo para descartar impactos e, caso eles ocorram, pode haver severo desequilíbrio no ecossistema. Como exemplo, o professor da UFMT Victor Landeira destaca que o fogo deixa pelo caminho nutrientes que deveriam estar presos à vegetação. Com as chuvas, o material vai parar dentro de rios e alagados, criando outra vegetação que tomará o oxigênio que deveria ser dos peixes. "O Pantanal pode vir a ter uma cara diferente nos próximos anos."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Encontrado morto na praia de Juquehy, em São Sebastião, no Litoral Norte de São Paulo, um pinguim teve sua morte investigada e ambientalistas apontaram que uma máscara facial N95 (usada para prevenção contra o coronavírus) foi encontrada dentro do seu estômago.

O caso aconteceu dois dias depois do feriado em meio a Pandemia, no dia 9 de setembro. A equipe do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) do Instituto Argonauta para Conservação Costeira e Marinha foi acionada para recolher o animal, da espécie Pinguim-de-Magalhães (Spheniscus magellanicus).

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O pinguim foi levado para a Unidade de Estabilização (UE) do Argonauta que executa o PMP-BS Área São Paulo para necropsia, mas, para surpresa de todos, o exame localizou lixo oriundo da pandemia enrolada em seu estômago, uma máscara facial N95.

Presidente do Instituto Argonauta, o oceanógrafo Hugo Gallo Neto atenta para os problemas que estão sendo ocasionados pelo descarte inadequado de resíduos, em especial a esse tipo de lixo da Pandemia. “Nós já vínhamos alertando o aparecimento de máscara, e esse caso é a prova inequívoca de que esse tipo de resíduo causa mal e mortalidade também na fauna marinha, além da irresponsabilidade da pessoa que dispensa uma máscara em um lugar inadequado, pois é um lixo hospitalar com risco de contaminação de outras pessoas”, critica.

Gallo Neto reforçou ainda que a questão de resíduos precisa ser trabalhada em todos os níveis, desde criança nas escolas, ainda com a criação de legislação mais rígida para evitar que as pessoas joguem lixo em qualquer lugar. “Também são necessárias políticas de fiscalização na legislação que coíba com multa, e ainda trabalhar a colocação de lixeiras. O impacto não é somente na fauna, mas também na saúde e na questão econômica, porque tem que limpar a sujeira que as pessoas deixam. Se deixar a Praia Grande (foto abaixo) com o lixo que as pessoas estão deixando, por exemplo, no dia seguinte ninguém vai querer ir lá. Está se tornando um problema crônico e de grande impacto”, completa o oceanógrafo.

Com informações a assessoria do Instituto Argonauta

Recentes ataques de baleias a diferentes tipos de embarcação ao longo do litoral de Portugal e Espanha têm deixado cientistas surpresos.

Os incidentes, protagonizados pelas orcas, comumente chamadas de "baleias assassinas", têm sido relatados desde finais de julho.

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Desde então, pelo menos dois barcos já tiveram seus lemes danificados, enquanto outros apresentaram danos consideráveis devido a investidas das orcas, segundo publicou o jornal The Guardian.

O último dos incidentes se deu próximo de Coruña, na Espanha, na última sexta-feira (11). Na ocasião, a empresa Halcyon Yachts conduzia um barco de dez metros para o Reino Unido quando uma orca se chocou com a popa pelo menos 15 vezes. No vídeo abaixo é possível ver o momento em que a orca atingiu a embarcação.

Quase que simultaneamente, alertas por rádio foram feitos após orcas terem sido vistas a cerca de 110 quilômetros de Vigo, na Espanha, próximo de uma área de outras duas colisões.

Em 30 de agosto, um navio de bandeira francesa solicitou ajuda à Guarda Costeira espanhola relatando estar "sob ataque" de um grupo de orcas.

Enquanto isso, em 29 de julho, um barco próximo do cabo de Trafalgar ficou cercado por nove orcas. Batendo no casco da embarcação por cerca de uma hora, as baleias lograram fazer o barco girar 180 graus, danificando motor e leme da embarcação.

Segundo Victoria Morris, que estava no barco, a ação das baleias foi "totalmente orquestrada". Outros ataques semelhantes também foram reportados.

'Gangue de baleias'?

Embora não se saiba se os incidentes são protagonizados pelo mesmo grupo de baleias, de acordo com a especialista em baleias Ruth Esteban, é muito improvável que tal comportamento esteja sendo apresentado por dois grupos de baleias.

Por sua vez, Alfredo López, biólogo da Coordenação para o Estudo de Mamíferos Marinhos na Galícia, Espanha, as baleias vão para a costa no mês de setembro a partir do golfo de Cádiz para buscar atum na baía de Biscaia.

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Da Sputnik Brasil

Nessa sexta-feira (14), a passagem de dois tornados preocupou moradores de Irineópolis e municípios vizinhos, em Santa Catarina. Um dos registros mostra quando a coluna de ar toca o chão. A Defesa Civil do Estado ainda aponta que o forte temporal castigou outras regiões e deixou um rastro de destruição. Como consequência, o fenômeno natural feriu 16 pessoas e deixou cerca de 945 desabrigados ou desalojados.

A passagem de outro espiral de ar fez o dia virar noite em Água Doce, que ficou em escuridão ainda durante a tarde. Mais de 700 casas ficaram destelhadas e 25 foram destruídas na cidade. Ao todo, cerca de 700 pessoas foram desalojadas ou desabrigadas, e 11 sofreram ferimentos, sendo duas de forma grave. Em Tangará, a estimativa é que 90% dos imóveis tenham sido afetados.

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O levantamento da Defesa Civil informa ainda que não há registro de mortes, porém 16 pessoas ficaram feridas. Outras 945 estão sem lugar para ficar e cerca de 4.200 imóveis foram diretamente afetados pelo mau tempo. Ao menos 40 prédios públicos também foram danificados.

Acompanhe

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A Amazônia registra no início deste mês de agosto o maior número de incêndios florestais em uma década, informou a mídia Unearthed, que pertence à organização ambiental não-governamental (ONG) Greenpeace.

Nos primeiros 10 dias de agosto, foram detectados 10.136 focos de incêndio na Amazônia, 17% a mais do que os 8.669 focos registrados no ano anterior.

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"Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais do Brasil (INPE) mostram que é o maior número registrado no início de agosto ante 11.280 (focos do mesmo período) em 2010, quando ocorreu forte estiagem na Amazônia fez com que o rio Negro atingisse seu nível mais baixo em 109 anos", diz a matéria sobre os incêndios florestais de agosto na Amazônia.

A temporada de incêndios florestais na Amazônia geralmente começa no final de julho e entra em uma fase intensa no início de agosto, explicou a mídia.

"Um aumento nos incêndios também foi detectado em julho: houve 6.803 incêndios na Amazônia no mês passado, 28% a mais do que em julho de 2019", revelou a nota.

Segundo especialistas citados pelo Unearthed, a Floresta Amazônica enfrenta uma tripla ameaça: o desmatamento descontrolado, o "apoio tácito do governo [do presidente Jair] Bolsonaro" e um clima mais seco que o normal. Tudo isso é capaz de "desencadear uma crise ambiental ainda pior nos próximos meses".

Em particular, o Unearthed lembrou que o jornal O Estado de S. Paulo havia noticiado que o Ministério do Meio Ambiente decidiu cortar o número de helicópteros que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis ​​(Ibama) utiliza para prevenir crimes e apagar incêndios. A agência terá à disposição quatro aeronaves em vez de seis.

A mídia do Greenpeace também cita Beth Uema, secretária executiva da Associação Nacional dos Especialistas em Meio Ambiente (Ascema), que alerta que o Ministério do Meio Ambiente vai mais uma vez cortar o orçamento de 2021 dos órgãos ambientais entre 20% e 25%.

Dados do INPE indicam que entre agosto de 2019 e julho de 2020 ocorreram alertas de desmatamento em 9.205 quilômetros quadrados da Floresta Amazônica, 34,5% a mais do que entre agosto de 2018 e julho de 2019. Isso tem impacto direto sobre o aumento dos incêndios na região.

Em 6 de setembro de 2019, os chefes de estado e representantes da Colômbia, Peru, Bolívia, Brasil, Equador, Guiana e Suriname assinaram o Pacto de Letícia pela Amazônia, cujo objetivo é coordenar as ações da comunidade internacional para a conservação daquela região.

Da Sputnik Brasil

Serviços de socorro e militares tentavam, nesta quinta-feira (9), acessar milhares de casas isoladas, devido a inundações e a deslizamentos de terra, que desde o último sábado (4) causaram a morte de dezenas de pessoas e grandes danos materiais, no Japão.

Na região turística de Gifu, localizada no centro do território, autoridades disseram que deslizamentos e inundações deixaram mil casas isoladas, atingindo cerca de 2.300 pessoas. Na região mais afetada, Kumamoto (sudoeste), já começaram os trabalhos de reparo pelos danos causados pelas chuvas, consideradas as mais violentas dos últimos anos.

"O número de pessoas bloqueadas em suas casas caiu para zero. Conseguimos chegar a todos os lugares onde se encontravam isoladas", disse uma autoridade à AFP.

O povoado de Kuma, localizado ao sul de Kumamoto, foi o grande cenário da devastação, com trechos de estradas cobertas pelas águas, segundo um repórter da AFP. Um senhor tentava remover os escombros e os móveis que cobriam a maior parte de sua casa. No chão, apenas tatames cobertos de lama.

Essas chuvas torrenciais que castigam o Japão desde sábado - no sudoeste e no centro - provocaram o transbordamento de rios, causando inundações.

Quase 60 mortos

"As chuvas fortes devem continuar" até domingo em extensas regiões, anunciou a Agência Meteorológica do Japão (JMA), pedindo à população "extrema vigilância" diante dos riscos de inundações e de deslizamentos de terra.

A agência também emitiu sua segunda ordem do nível mais alto de evacuação, que envolve cerca de 350.000 pessoas. No Japão, porém, essas "ordens" não são obrigatórios.

O porta-voz do governo, Yoshihide Suga, confirmou hoje a morte de 58 pessoas, a maioria no sudoeste do arquipélago. As autoridades também verificam se outros quatro óbitos têm ligação com o fenômeno climático, enquanto 17 pessoas continuam desaparecidas, acrescentou Suga.

Os soldados conseguiram socorrer 40 habitantes da aldeia Ashikita, na região de Kumamoto, bloqueados por cinco dias. Kinuyo Nakamura, de 68 anos, chorou ao chegar a um centro de acolhimento.

"O que eu temia. Minha casa está arrasada, não poderei mais morar lá", disse ela a uma pessoa no abrigo. "Tivemos muitas inundações no passado, mas nenhuma é comparável a essa", comentou Kinuyo, em entrevista à televisão pública da NHK.

Medo de oferecer ajuda

Sua voz assumiu um tom trágico, ao contar que um vizinho morreu na inundação. "Era realmente uma pessoa fantástica", enfatizou. "Isso foi o mais duro de tudo", lamentou.

Cerca de 130.000 socorristas e membros das Forças de Autodefesa do Japão foram enviados nesta quinta-feira para tentar salvar vidas, anunciou o primeiro-ministro, Shinzo Abe.

A pandemia da COVID-19 complica a tarefa dos socorristas, que precisam redobrar os cuidados. Até agora, o país registrou 20.000 casos e mil mortes desde o início da crise sanitária.

A necessidade de manter uma distância social segura entre as pessoas limita a capacidade de abrigos montados em caso de desastre natural, e muitas pessoas preferem ficar em seus veículos por medo de serem infectadas.

De acordo com um funcionário do serviço de resgate citado pela televisão pública NHK, o coronavírus pode ter levado muitas pessoas a não prestarem ajuda às vítimas.

Em tempos de pandemia e isolamento social, a criatividade de uma fotógrafa especializada em registrar a natureza tem chamado a atenção de seus seguidores no Instagram. Acostumada a viajar pelo mundo para clicar paisagens deslumbrantes, a canadense Erin Sullivan reproduziu cenários alusivos aos naturais por meio da ilusão de ótica. Para isso, ela usa itens que estão ao alcance das mãos, como objetos e alimentos.

Que tal tentar adivinhar como foram feitas as imagens da fotógrafa? Veja:

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Além de surpreender os fãs com a ação, Erin sugeriu a tag #OurGreatIndoors e desafiou os mais de 150 mil admiradores na rede social a fazerem as próprias montagens de cenário relacionados à natureza. O resultado foi ainda mais espantoso. A iniciativa, que começou no final de abril, tem mais de 1,5 mil reproduções inspiradas pela criação da canadense. "Como fotógrafa de viagem, passo muito tempo fora de casa e fotografando lugares interessantes ao redor do mundo. Quando a ordem de ficar em casa entrou em vigor, quis me desafiar a continuar criativa em meu ofício sem sair de casa", relata a fotógrafa, em entrevista ao site lituano de turismo Bored Panda.

Os cenários são compostos por objetos como bonecos, pratos, recipientes, candeeiros, papel, travesseiros, cobertores, além de alimentos, como panquecas e brócolis. Junto ao conteúdo fotográfico, Erin compartilha um modelo de making-off da produção com os seguidores.

A Guarda Municipal de Olinda foi acionada na manhã desta quinta-feira (25) por um motivo diferente. Um jacaré foi encontrado por pescadores no calçadão da Orla, em Bairro Novo.

Os pescadores prenderam o animal em um freezer desativado enquanto acionavam a Guarda Municipal, que o levou para o Instituto Tangará, para ser solto na natureza.

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A Guarda alerta para cuidados que a população precisa ter em momentos como esse, como não tocar no animal e acionar imediatamente as autoridades. Os telefones do órgão: 153 e 3429 2947.

A Amazônia tem a maior devastação já registrada para os cinco primeiros meses de um ano. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), houve alertas de desmatamento para 2.032 km² entre janeiro e maio de 2020.

O valor é o maior para o período desde o início da série histórica do sistema Deter-B, em 2015, 34% maior que o do mesmo período no ano passado (1.512 km²) e 49% acima da média dos quatro anos anteriores (2016 a 2019), que foi de 1.363 km². 

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De acordo com o escritório brasileiro do Fundo Mundial para a Natureza (WWF-Brasil), o cenário de aumento da devastação é ainda pior quando considerado o período que se estende de agosto do ano passado a maio deste ano, e que corresponde aos 10 primeiros meses do calendário de monitoramento do desmatamento do sistema Prodes/INPE. Nesse período, o desmatamento foi de 6.499 km², o que representa um aumento de 78% em comparação ao período anterior (agosto de 2018 a maio de 2019), quando foram desmatados 3.653 km².

Além disso, esse devastação é significativamente maior do que a média de 3,6 mil km² registrada nesse período desde o início da série histórica, sendo ainda mais preocupante porque exclui os meses de junho e julho, quando o desmatamento é historicamente mais alto.

Só em maio, a área sob alertas de desmatamento foi de 829 km², a maior dos últimos cinco anos e 12% acima do registrado em 2019. No mês anterior, tinham sido devastados 407 km², a metade.

"Os dados de maio preocupam e indicam uma tendência crescente de desmatamento no período, com níveis ainda maiores do que 2019, um ano já excepcionalmente alto. Estamos diante de um cenário de total catástrofe para a Amazônia, com a expectativa de mais áreas abertas, invasões e queimadas somadas ao triste cenário do alastramento da pandemia pelo bioma”, afirma Mariana Napolitano, gerente de Ciências do WWF-Brasil, em nota enviada à Sputnik Brasil.

Para Raul do Valle, diretor de Justiça Socioambiental da instituição, "o governo federal precisa parar de enviar sinais de que está do lado dos grileiros, garimpeiros e madeireiros ilegais, como tenta fazer com a ex-MP 910 e o atual PL 2633, que pode legalizar a grilagem".

Da Sputnik Brasil

Antes mesmo da queda dos indicativos econômicos, os impactos da pandemia foram notados pelas mudanças na natureza, que aproveitou a redução das atividades do ser humano para se purificar. Os canais de Veneza, reconhecidos pela poluição, ficaram limpos e dois alemães decidiram aproveitar para nadar na principal via aquática da cidade italiana. Após serem flagrados, a dupla foi multada na última quarta-feira (3).

A ausência de turistas e o próprio isolamento fez com que os barcos e gôndolas ficassem atracados por alguns meses. Como resultado, as águas do Grande Canal surgiram límpidas e convidativas para a prática de nado. No entanto, o esporte é proibido no local de aproximadamente cinco metros de profundidade. Ainda assim a dupla foi flagrada apenas de shorts nos canais de Veneza.

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Autuados pela polícia, eles foram expulsos da cidade e cada um foi multado em £ 350, equivalente a cerca de R$ 1.960, de acordo com a CNN.

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Um jacaré de quase dois metros de comprimento foi avistado caminhando pela calçada de rua próxima a uma lagoa de captação em Natal.

O episódio ocorreu nesta sexta-feira (15) na calçada da lagoa de captação na Zona Sul de Natal. Pessoas que estavam passando pelo local acionaram as autoridades após se depararem com o réptil.

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A ocorrência foi atendida pela Companhia Independente de Polícia Ambiental (Cipam) durante a tarde desta sexta-feira, segundo o portal G1.

De acordo com as autoridades, o jacaré-de-papo-amarelo encontrado na região pesava 35 quilos e provavelmente saiu da lagoa durante as chuvas que atingiram a região durante a madrugada.

Após ser resgatado, o réptil foi solto em um local seguro, onde deve seguir seu caminho em paz.

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Da Sputnik Brasil

Com as medidas de isolamento social devido a pandemia do novo coronavírus, é possível observar que os animais estão aparecendo de forma mais intensa em todo o globo, inclusive no mar. Depois de sardinhas e capivaras, agora circula um vídeo com vários tubarões da espécie galha-preta, no mar azul de Angra do Reis.

A gravação, feita pelo perfil @luxxboat,  focado em passeios náuticos, mostra com nitidez os animais em uma distância curta da faixa de areia, sem serem "incomodados" por embarcações, barulho, turistas ou pescadores.

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De acordo com o Extra, o empresário Cesar Duarte testava um jet-ski perto da Praia do Laboratório quando foi surpreendido pelos tubarões. Ele, que carregava um drone, parou para fazer a filmagem. “Todo ano os tubarões aparecem. Mas eram sempre dois, três juntos. Ontem, eram 15. Alguns pulavam na água. Nunca vi tantos tubarões juntos, muito menos perto da praia”, disse.

“O que está acontecendo é que eles estão tendo uma folga com um pouco menos de pesca e com menos gente de alguma forma causando alguma perturbação no ambiente deles. Os tubarões são animais muito tímidos e relutantes à presença humana, que agora estão mais à vontade por causa da menor circulação de pessoas. Por isso, são vistos se aproximando mais das praias”, explicou Otto Gadig, professor do Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista (Une), também em entrevista ao jornal Extra.

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No Brasil, um em cada dez domicílios ainda despeja os resíduos diretamente na rua ou na natureza, seja em fossas escavadas no terreno, valas, rios ou no mar. O número equivale a cerca de 9 milhões de lares em todo o território nacional que não têm acesso à rede de esgoto e crescem desde 2016. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua 2019, divulgados hoje (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em apenas um ano, esse número aumentou cerca de quatro vezes, passando de 2,2 milhões em 2018, o que representava 3,1% do total dos domicílios pesquisados, para 9 milhões em 2019, que representam 12,6% do total. Antes disso, em 2016, 2,8% dos domicílios depositavam os dejetos diretamente na natureza, o que equivalia a 1,9 milhão de casas.

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De acordo com o IBGE, parte desse crescimento entre 2018 e 2019 deve-se a aprimoramentos na coleta de dados.

A pesquisa mostra que o cenário é mais crítico na Região Norte, com 29,6% dos domicílios (1,6 milhão de lares) sem rede de esgoto e com despejo de resíduos na rua ou na natureza. Esse percentual é maior do que o de casas com acesso à rede geral de esgoto, que é de 27,4%.

Na Região Nordeste, o índice chega a 22,1% ou 4,1 milhões de lares. Já no Sudeste, o percentual cai para 5,5% ou 1,7 milhão de domicílios.

Em todo o país, 62,3% dos domicílios são conectados à rede geral de escoamento do esgoto sanitário. Outros 5,6% têm fossa séptica ligada à rede, ou seja, o esgoto do banheiro está ligado a um ou mais tanques de concreto, plástico, fibra de vidro ou outro material impermeável, sendo a parte líquida canalizada para a rede geral de esgoto. Outros 19% têm fossa séptica que não está ligada à rede.

Rede de esgoto e coleta de lixo

A pesquisa mostra ainda que o percentual de domicílios ligados à rede de esgoto aumentou entre 2018 e 2019, tanto aqueles ligados diretamente quanto os que têm fossa séptica conectada à rede. Esse percentual passou de 66,3% para 68,3%. O levantamento indica que há, de alguma forma, canalização dos dejetos, mas não necessariamente que esse esgoto é tratado.

Todas as regiões apresentaram crescimento em relação a 2018, principalmente a Norte, que passou de 21,8% para 27,4% de cobertura em um ano, e a Centro-Oeste, que passou de 55,6% para 60%. “Apesar de apresentar a menor estimativa de acesso à rede geral, a Região Norte teve a maior expansão em relação a 2016, quando 18,9% dos domicílios tinham esse serviço”.

A pesquisa mostra também que aumentou a coleta direta do lixo por serviço de limpeza no Brasil. O índice de moradias atendidas passou de 82,7%, em 2016, para 82,9%, em 2017; 83% em 2018; e 84,4% em 2019. Entre 2018 e 2019, a expansão de 3,6% da coleta direta do lixo significou o crescimento de 2,1 milhões de domicílios atendidos por esse serviço.

De acordo com o IBGE, todas as regiões tiveram avanço da coleta direta. “Esse movimento foi acompanhado pela redução da participação da coleta em caçamba de serviço de limpeza nas regiões”.

Água canalizada

Dos 72,4 milhões de domicílios estimados pela Pnad Contínua em 2019, 97,6%, ou 70,7 milhões, tinham água canalizada e 88,2%, ou 63,8 milhões, tinham acesso à rede geral de abastecimento de água.

Em 85,5% dos domicílios a principal fonte de abastecimento de água era a rede geral de distribuição. Há, no entanto, diferenças regionais. No Norte, esse percentual é 58,8% e, no Sudeste, 92,3%. De acordo com a Pnad Contínua, na Região Norte, 21,3% dos domicílios tinham abastecimento de água por meio de poço profundo ou artesiano e 13,4% recorriam ao poço raso, freático ou cacimba.

Mesmo entre aqueles que têm acesso à água encanada, nem todos têm água na torneira todos os dias. Em 88,5% dos lares com acesso à rede geral, a disponibilidade de água é diária. Mas há locais em que ela chega apenas uma vez na semana.

Saneamento básico

Abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos, realizados de forma adequada à saúde pública e à proteção do meio ambiente, são serviços de saneamento básico. Além de estarem previstos na Constituição Federal, o direito a esses serviços é assegurado em lei (Lei 11.445/2007).

Esses serviços “são de extrema importância para a melhoria das condições de vida e saúde da população”, diz a pesquisa do IBGE. Mundialmente, assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos é um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), para serem alcançados até 2030.

Os números são da Pnad Contínua para o tema Características Gerais dos Domicílios e dos Moradores, de 2019, que consolida dados de aproximadamente 168 mil domicílios visitados pesquisadores. Eles são uma amostra que representa os 72,4 milhões de domicílios particulares permanentes estimados no país. Além das características dos domicílios, a Pnad Contínua investiga regularmente informações sobre sexo, idade e cor ou raça dos moradores.

Nos últimos dias, Recife tem registrado cenas incomuns: grupo de capivaras às margens do Rio Capibaribe, capivara cruzando a Avenida Boa Viagem e seguindo em direção à praia e um grande cardume no litoral da capital. Os registros estão ligados ao isolamento físico decorrente da pandemia do novo coronavírus, explica o biólogo e professor do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de Pernambuco (UPE) Clemente Coelho Júnior. 

 Além desses exemplos, o professor diz haver muito mais aves circulando e, entre março e abril, foi possível observar mais borboletas. "Com o tráfego de carros a gente não observa as borboletas. Impactamos o voo delas, atropelamos e elas desaparecem", diz o pesquisador.

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 O biólogo ressalta que não é de hoje que as capivaras estão entre nós, às margens do Rio Capibaribe. A palavra Capibaribe, inclusive, significa Rio das Capivaras. Com os manguezais voltando a colonizar, muito em função da diminuição de seu corte, as capivaras têm retornado para as margens. Segundo Coelho Júnior, esses mamíferos vêm de uma região rural do Recife, principalmente, da reserva ambiental do Parque Dois Irmãos, que conecta ao Capibaribe. "Estão aqui há algum tempo vivendo com a gente. A gente vê no Parque do Baobá e há relatos dos aparecimentos destas capivaras em outros locais. Não é de se estranhar. O que é estranho é ter uma capivara no calçadão de Boa Viagem", diz.

A capivara é um animal arisco, que tem um comportamento geral de fugir. A ausência de pessoas na rua, entretanto, tem feito com que ela não se sinta ameaçada e ocupe espaço maior. "Na ausência de predador, a capivara se sente mais segura. Ela atravessa onde não tem ninguém, vai até dentro do mar. Ela explora."

Sobre o cardume de sardinhas que formou uma imensa mancha na área do Cais de Santa Rita, Coelho Júnior diz que isso se deve à diminuição do tráfego de embarcações e da pesca. "Isso permitiu que cardumes menores se juntassem em cardumes grandes e fizessem um balé com antigamente".

Em áreas menos urbanas, alterações por causa da quarentena também são observadas. Em Porto de Galinhas, importante ponto turístico do litoral pernambucano, já é possível observar vegetação de restinga nascendo. "Não tem pisoteio nem pessoas arrancando", justifica o professor. Ele diz que ainda é cedo para falar em aumento significativo das espécies e que, com o fim do isolamento, a tendência é voltar ao status anterior.

"A natureza está respirando. Ela deu um respiro, diminuiu a pressão e ela está tendo a oportunidade de poder desenvolver melhor", comenta. Otimista, o biólogo acredita que o isolamento pode servir para aumentar a consciência ambiental da população. Coelho Júnior diz que nunca viu tantas pessoas comentarem sobre essas questões em toda sua carreira.

 "Há uma chance de mudanças nossas de comportamento, da gente saber o nosso local nesse planeta, o nosso papel. Do reconhecimento da importância dos outros seres vivos, da biodiversidade como um todo. Espero que essa seja a mensagem do isolamento."

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Caçadores mataram uma girafa branca rara que estava grávida na unidade de conservação de Ishaqbini Hirola, no Quênia, causando uma comoção global. A informação foi publicada pelo site queniano Nairobi News nesta terça (10).

“Este é um dia muito triste para a comunidade de Ijara e do Quênia como um todo. Somos a única comunidade do mundo que é guardiã da girafa branca. Seu assassinato é um golpe para tremendos passos dados pela comunidade para conservar espécies raras e únicas e um alerta para o apoio contínuo aos esforços de conservação ”, disse Mohammed Ahmednoor, administrador da reserva, em comunicado nesta terça (10).

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Em agosto passado, o Northern Rangelands Trust (NRT) anunciou que a girafa branca fêmea deu à luz na Comunidade Ishaqbini Hirola. "Após esse incidente, resta apenas uma girafa desta espécie", disse Ahmednoor.

Segundo o Nairobi News, a girafa branca ficou famosa em 2017 após sua descoberta, com seu couro branco, devido a uma condição conhecida como leucismo. “Essa é uma perda de longo prazo, uma vez que os estudos e pesquisas em genética, que foram um investimento significativo na área pelos pesquisadores, foram agora para o ralo. Além disso, a girafa branca foi um grande impulso ao turismo na área ”, acrescentou Ahmednoor.

Trazidas da Alemanha, 52 ararinhas azuis chegaram ao Brasil na última terça-feira (03) e desembarcaram no aeroporto de Petrolina, em Pernambuco. Os animais serão levados para a cidade de Curaçá (BA) e passarão por um período de quarentena para adaptação e treinamento, e serão introduzidas na natureza a partir de 2021.

A última vez que a espécie foi vista no Brasil foi em outubro de 2000, depois disso a espécie foi considerada extinta da natureza de forma geral, visto que a Cyanopsitta spixii habitava apenas as matas brasileiras, sendo assim, ela passou a existir apenas em cativeiros privados, em sua maioria, fora do país.

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Desde a década de 1990 quando o desaparecimento da espécie começou a ser notado por conta do desmatamento e tráfico de animais, os esforços para o mantimento das ararinhas começaram a surgir. A chegada das novas representantes em terras nacionais, por exemplo, é resultado da parceria entre o ICMBion e a alemã Association fot the Conservation of Threatend Parrots.

A Fundação Mamíferos Aquáticos (FMA) liberou em Maragogi-AL, na tarde da sexta-feira (17), uma tartaruga-marinha que havia sido encontrada com 90% do corpo coberto por óleo no dia 17 de outubro de 2019. Quando resgatado, o animal apresentava ingestão de óleo e infecção pulmonar. As informações são do portal de notícias Infonet.

Após o resgate, a tartaruga foi encaminhada ao Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre da Fundação Mamíferos Aquáticos na cidade de São Cristóvão, região metropolitana de Aracaju-SE. O réptil, da espécie Caretta, passou 91 dias em processo de reabilitação. 

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Durante o tratamento, a tartaruga recebeu medicações, fluidoterapia e suplementações vitamínicas, além de banhos para despetrolização.  

Segundo a Fundação Mamíferos Aquáticos, o réptil ganhou peso e se alimenta bem. A soltura da tartaruga ocorreu às 14h30 na praia do Aruana, em Aracaju-SE.

As manchas de óleo foram registradas desde o final de agosto no Nordeste. Os fragmentos também alcançaram os estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo. Segundo o Ibama, 130 municípios de 11 estados foram afetados. A origem do óleo ainda é investigada.

A grande ilha de Mindanao, no sul das Filipinas, foi abalada por um forte terremoto que matou uma criança e deixou várias dezenas de feridos em uma área já atingida por abalos sísmicos mortais no mês de outubro.

Uma criança morreu no desabamento de um prédio, segundo informaram fontes policiais, e pelo menos 24 pessoas foram hospitalizadas com ferimentos.

A polícia anunciou que as buscas por sobreviventes continuam, em particular num prédio muito danificado que abriga um mercado não muito longe do epicentro do terremoto, localizado 90 km ao sul de Davao, principal cidade da ilha.

Este terremoto foi medido em 6,8 de magnitude pelo Instituto Americano de Geofísica (USGS). Como medida de precaução, os pacientes foram evacuados dos hospitais, enquanto multidões ansiosas estavam reunidas do lado de fora de suas casas. Fortes tremores secundários foram sentidos após o primeiro tremor.

"Não podemos mais entrar em nossos escritórios porque as paredes estão rachadas e as escadas desabaram", disse à AFP a porta-voz da polícia local, Lea Orbuda. "Não há mais eletricidade ou água corrente", explicou.

O próprio presidente filipino, Rodrigo Duterte, sentiu o terremoto, mas não ficou ferido, anunciou seu porta-voz, Salvador Panelo. Davao é o reduto do chefe de Estado, de onde foi prefeito por 22 anos, não consecutivamente, desde o final dos anos 1980.

"A primeira-dama disse que o carro em que estavam foi sacudido", disse Panelo. "Eles não ficaram feridos". O USGS afirmou que não há risco de um tsunami.

As Filipinas estão no "anel de fogo" do Pacífico, onde a colisão de placas tectônicas causa terremotos frequentes e atividade vulcânica significativa.

Três terremotos de magnitude acima de 6,0 atingiram a ilha de Mindanao em poucas semanas em outubro, matando várias dezenas e danificando muitos edifícios, escolas e casas.

Dezenas de milhares de pessoas tiveram que ser transferidas para abrigos temporários devido à fragilidade de seus domicílios.

O terremoto mais mortal no arquipélago desde que as magnitudes passaram a ser medidas ocorreu em 1976, matando milhares de pessoas, até 8.000, segundo algumas estimativas.

Em 1990, um terremoto de magnitude 7,8 atingiu Baguio, 400 km ao norte de Manila, deixando cerca de 2.600 pessoas mortas.

Durante um passeio com a companheira no balneário de Cananéia, Litoral Sul de São Paulo, um professor, de 24 anos, encontrou uma antiga embalagem de salgadinho com data de validade de março de 2001. Com quase duas décadas no mar, a embalagem ficou à deriva, mas não se decompôs totalmente, até ser encontrada na última sexta-feira (15). Especialistas apontam que o plástico demora de 100 a 400 anos para se decompor na natureza.

Após cerca de 20 anos no ecossistema marinho, apenas parte da tinta desbotou. "Foi provavelmente comprada para uma criança do litoral paulista ou paranaense comer seu salgadinho, ato que durou no máximo dez minutos", compara o professor Paulo Roberto Baldacim. O achado levanta a discussão sobre o cuidado com o meio ambiente e a necessidade de criar uma consciência sustentável, sobretudo nas crianças.

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Em outubro, outro item que nem é mais comercializado também foi encontrado no Litoral paulista. A latinha de refrigerante possuía a data de validade para novembro de 1998 e, mesmo deteriorada, manteve as cores.

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