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O Governo de Pernambuco anunciou, nesta quarta-feira (23), a convocação de 949 profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, nutricionistas e técnicos de enfermagem, radiologia e farmácia) para auxiliar no combate à pandemia, atendendo pacientes diagnosticados com Covid-19. A contratação será formalizada nesta quinta-feira (24), véspera de Natal.

Ao todo, serão 67 médicos nas especialidades de cirurgia geral e vascular, clínico geral, pediatria, traumato-ortopedia e radiologia. As 392 vagas restantes estão distribuídas entre cargos de nível superior (biomédicos, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas e nutricionistas), além de 441 técnicos de enfermagem, radiologia e farmácia. 

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Além disso, o governador do Estado, Paulo Câmara (PSB), autorizou a chamada de 49 biomédicos aprovados em seleção pública simplificada para reforçar as escalas do Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco (Lacen-PE).

Os novos profissionais irão trabalhar, segundo a Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE), nos hospitais Otávio de Freitas (HOF), Getúlio Vargas (HGV), Barão de Lucena (HBL), Agamenon Magalhães (HAM), da Restauração (HR), Correia Picanço (HCP), Ulysses Pernambucano (Hup) e Geral de Areias (HGA). Em Jaboatão dos Guararapes, no Hospital Jaboatão Prazeres (HPJP). Em Paulista, no Hospital da Mirueira. Em Limoeiro, no Hospital Regional Fernandes Salsa (HRFS). Em Caruaru, nos hospitais Jesus Nazareno (HJN) e Regional do Agreste (HRA). Em Garanhuns, no Hospital Dom Moura (HDM). E em Salgueiro, no Hospital Inácio de Sá (HIS).

Nova seleção

Nesta quarta-feira, o governo também autorizou a abertura de uma nova seleção simplificada com 60 vagas para médicos intensivistas (44 vagas para intensivista de adultos e 16 para intensivistas pediátricos) que vão atuar nas UTIs da rede pública, cujo edital ainda será divulgado. “Durante toda a pandemia da Covid-19, sempre mantivemos um olhar atento para a qualificação da nossa rede de saúde e para a segurança dos trabalhadores que atuam na linha de frente do enfrentamento à doença. A contratação de mais 900 novos profissionais, que vão se integrar no cuidado à saúde da população, é mais uma ação que empreendemos para qualificar ainda mais a assistência no atual momento da pandemia. Também é uma forma que encontramos de agradecer todo o empenho e dedicação dos profissionais de saúde neste ano tão desafiador que passamos”, afirmou o governador Paulo Câmara. 

Por sua vez, o secretário estadual de Saúde, André Longo, afirma que “neste ano houve a maior mobilização de recursos humanos da história da Saúde Pública de Pernambuco”, com mais de mais de 8,1 mil profissionais convocados para os hospitais estaduais, Lacen e Vigilância em Saúde. Ele também destaca que “mais de 1,8 mil profissionais que já atuavam na rede, mas em ambulatórios de situações eletivas, também foram recrutados para a linha de frente do combate ao novo coronavírus ou para o atendimento no aplicativo Atende em Casa”.

Com informações da assessoria

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O papa Francisco publicou nesta quinta-feira (26) um artigo no jornal americano New York Times no qual fez uma extensa reflexão sobre o período de pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2), que já matou mais de 1,4 milhão de pessoas e deixou 61 milhões infectados em todo o mundo, e comparou todos os profissionais da saúde que lutam para salvar vidas a "santos".

Segundo o Pontífice, neste último ano, ele pensa e reza, e às vezes chora, ao lembrar de tantas "pessoas que morreram sem se despedir daqueles que amavam, famílias em dificuldade, até mesmo passando fome, porque não há trabalho".

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O argentino recordou que existem diversos lugares de conflito no mundo, sofrimento e necessidade, mas são momentos na vida que podem servir para "mudança e conversão".

"Cada um de nós teve sua própria 'paralisação' ou, se ainda não o tivemos, algum dia teremos: doença, o fracasso de um casamento ou de um negócio, alguma grande decepção ou traição. Como no bloqueio da Covid-19, esses momentos geram uma tensão, uma crise que revela o que está em nossos corações", explicou ele, classificando cada frustração como uma "Covid pessoal".

No artigo, o Santo Padre lembrou de sua experiência de "limite, de dor e solidão", quando a maneira como via a vida mudou: ao ficar doente, aos 21 anos, em 13 de agosto de 1957. Na época, ele estava no segundo ano de preparação para o sacerdócio no seminário diocesano de Buenos Aires.

Jorge Bergoglio contou que não sabia quem era, se viveria ou morreria, e os médicos também não sabiam. Na época, ele fez uma cirurgia para retirar o lobo superior direito de um dos pulmões e só sobreviveu pela ajuda de duas enfermeiras que dobraram a dosagem de seus remédios e receitaram analgésicos extras: Irmã Cornelia Caraglio e Micaela.

"Tenho uma ideia de como as pessoas com Covid-19 se sentem enquanto lutam para respirar em um respirador", disse o religioso, lembrando que as profissionais lutaram por ele até o fim, até sua recuperação.

"Elas me ensinaram o que é usar a ciência, mas também a saber quando ir além dela para atender a necessidades específicas. E a doença grave que vivi me ensinou a depender da bondade e da sabedoria dos outros", acrescentou.

Francisco ressaltou que essa atitude de ajudar os outros permaneceu contigo principalmente nos últimos meses, durante o lockdown, quando muitas vezes rezou por aqueles que buscam todos os meios para salvar a vida de outras pessoas.

De acordo com o Papa, muitas enfermeiras, médicos e cuidadores estão pagando o "preço do amor", junto com padres, religiosos e pessoas comuns cujas vocações são o serviço. "É melhor viver uma vida mais curta servindo aos outros do que uma vida mais longa resistindo a esse chamado".

Em sua longa reflexão, o líder da Igreja Católica comparou os profissionais da saúde a "santos", pois despertaram algo importante nos corações das pessoas. Ele citou como exemplo o fato de diversos cidadãos, em muitos países, aplaudirem de suas janelas os médicos e enfermeiros "com gratidão e admiração".

"Eles são os anticorpos do vírus da indiferença. Eles nos lembram que nossa vida é uma dádiva e que crescemos dando de nós mesmos, não nos preservando, mas nos perdendo no serviço".

Apesar de exaltar os profissionais da saúde, o líder religioso criticou o negacionismo de alguns governos, que "ignoraram as dolorosas evidências de mortes crescentes, com consequências inevitáveis", e de parte da população mundial, que protestou contra as regras de proteção contra a Covid-19, "como se as medidas constituíssem algum tipo de ataque político à autonomia ou à liberdade pessoal".

Francisco, no entanto, enfatizou os líderes que têm feito grandes esforços para colocar o bem-estar de seu povo em primeiro lugar, agindo de forma decisiva para proteger a saúde e salvar vidas. "A maioria dos governos agiu com responsabilidade, impondo medidas rígidas para conter o surto", afirmou.

Para o Pontífice, "olhar para o bem comum é muito mais do que a soma do que é bom para os indivíduos. Significa ter consideração por todos os cidadãos e procurar responder eficazmente às necessidades dos mais desfavorecidos".

"A crise do coronavírus pode parecer especial porque afeta a maior parte da humanidade. Mas é especial apenas na forma como é visível. Existem milhares de outras crises que são igualmente terríveis, mas estão longe o suficiente de alguns de nós para que possamos agir como se elas não existissem", explicou.

Como exemplo, ele citou as guerras espalhadas por diferentes partes do mundo, da produção e comércio de armas; das centenas de milhares de refugiados que fogem da pobreza, fome e falta de oportunidades; das mudanças climáticas.

"Essas tragédias podem parecer distantes de nós, como parte do noticiário diário que, infelizmente, não nos leva a mudar nossas agendas e prioridades. Mas, como a crise da Covid-19, eles afetam toda a humanidade", lembrou.

Francisco também fez uma analogia com o uso das máscaras e questionou que atualmente a usamos para proteger a nós mesmos e aos outros de um vírus que não é possível ver, mas e os outros vírus invisíveis, de pandemias ocultas, como as de fome e violência e mudanças climáticas? "Como vamos lidar?".

"Se quisermos sair desta crise menos egoístas do que quando entramos, temos que nos deixar ser tocados pela dor dos outros", alertou.

De acordo com o argentino, "este é um momento de sonhar alto, de repensar prioridades - o que valorizamos, o que queremos, o que buscamos - e de se comprometer a atuar no dia a dia sobre tudo aquilo que sonhamos".

Além disso, ele fez um apelo sobre a necessidade de ter um sistema político e econômico decente depois da crise sanitária, porque não se pode voltar ao que tinha antes. "Precisamos de uma política que possa integrar e dialogar com os pobres, excluídos e vulneráveis, que dê voz às pessoas nas decisões que afetam suas vidas. Precisamos diminuir o ritmo, fazer um balanço e projetar melhores maneiras de vivermos juntos nesta terra".

Por fim, o papa Francisco lembrou que "a pandemia expôs o paradoxo de que, embora estejamos mais conectados, também estamos mais divididos". Conforme seu texto, "o consumismo febril quebra os laços de pertencimento. Faz com que nos concentremos em nossa autopreservação e nos deixa ansiosos. Nossos medos são exacerbados e explorados por um certo tipo de política populista que busca o poder sobre a sociedade".

"Para sair melhor desta crise, temos que recuperar o conhecimento de que, como povo, temos um destino comum. A pandemia nos lembrou que ninguém é salvo sozinho. O que nos liga uns aos outros é o que comumente chamamos de solidariedade", explicou, ressaltando que somente "sobre esta base sólida podemos construir um futuro humano melhor e diferente".

Da Ansa

Uma agora é confeiteira, e outro se prepara para ser livreiro, mas ambos têm em comum o fato de terem deixado para trás sua experiência de trabalho em hospitais, em condições insuportáveis em consequência da pandemia do coronavírus.

A francesa Nolwenn Le Bonzec chegou a Bruxelas, procedente de sua Bretanha natal, em busca de trabalho. Deixou para trás sua experiência médica para assar bolos e está convencida de que essa mudança "salvou minha saúde mental".

"Trabalhei cinco anos em hospitais e, aos poucos, vi como as condições de trabalho se deterioraram, e a saúde se tornou uma commodity", diz essa jovem de 27 anos, que hoje é responsável pelos cupcakes da loja Lilicup.

Enquanto isso, Thomas Laurent decidiu realizar "um sonho antigo", após 15 anos trabalhando em hospitais. Apaixonado por quadrinhos desde a infância, ele iniciará em janeiro a formação de livreiro, obrigatória na França.

Este enfermeiro francês de 35 anos pediu demissão, recentemente, do serviço de urgência de um famoso hospital de Lyon por considerar que as condições para o exercício da sua profissão "já eram insustentáveis".

A permanente falta de pessoal e de recursos, assim como a falta de tempo para cuidar bem dos pacientes, acabaram consumindo seu entusiasmo.

- Entusiasmo diluído -

"Passamos anos pedindo melhores condições de trabalho. Mas o governo (belga) não nos leva a sério. Se continuasse, cairia na depressão. Fizemos manifestações, nos mobilizamos, mas nada mudou", lamentou Le Bonzec, que trabalhava em uma famosa clínica da capital belga.

A jovem já questionava sua situação, quando chegou a primeira onda da pandemia do coronavírus, na primavera boreal (outono no Brasil).

"Psicologicamente, era difícil trabalhar em unidades de isolamento, tendo que lutar por máscaras. Corríamos riscos para a nossa saúde e de nossos entes queridos. E víamos pacientes que não tinham direito de visita, que estavam sozinhos, que morriam sozinhos", lembrou.

A falta de pessoal tem necessariamente pesado no atendimento aos pacientes, ponto focal da profissão.

Aos poucos, chegar ao hospital foi-se tornando cada vez mais difícil, até que não tiveram mais forças para suportar a pressão, a frustração e, sobretudo, a "perda de sentido" do trabalho.

Desde que saiu do hospital, Laurent tem dormido melhor, e a pressão "desapareceu".

Da mesma forma, Nolwenn aponta que "seis meses depois, ainda não sinto falta do meu trabalho como enfermeira. Estou feliz por vir trabalhar e contar como foi meu dia quando cheguei em casa", embora a mudança signifique acordar todos os dias às 4h para ir à confeitaria.

- Menos aplausos, mais compromisso -

O desconforto no trabalho atinge principalmente os mais jovens, "porque eles entram na profissão com seus ideais, mas recebem um banho frio diante da realidade e nem sempre têm o apoio e a supervisão que deveriam", diz Astrid Van Male à AFP, uma enfermeira belga que se especializou no "burnout" de seus colegas.

Eles "nem sempre têm o reflexo de cuidar de si mesmos, porque estão acostumados a cuidar dos outros. Esperam que todo seu mundo desmorone" para tomar consciência do que está acontecendo com eles, aponta.

Alguns até se sentem culpados por tirar uma folga e aumentar a carga de trabalho de seus colegas.

"Se não fizermos nada, logo não haverá mais enfermeiras nos hospitais. Até enfermeiras estrangeiras não aceitam mais essas condições de trabalho", alerta.

Com a segunda onda da pandemia, os aplausos da tarde nas varandas e janelas diminuíram.

"Para quem aplaude, mas não se manifesta conosco, é fácil. Coloquem suas energias em outro lugar para nos ajudar!", diz Le Bonzec sem remorso, que ainda se refere no presente à vida que já deixou para trás.

Os profissionais de saúde que compõem a linha de frente no combate à Covid-19 podem ganhar um monumento no Centro do Recife. O Projeto de Lei Nº 21/2020, de autoria do vereador e presidente da Câmara Municipal, Eduardo Marques (PSB), propõe que esses trabalhadores sejam homenageados por sua atuação durante a pandemia, por meio da construção de um monumento na Rua da Aurora, no bairro de Santo Amaro.

No texto de justificativa do projeto, Eduardo Marques diz que seu objetivo é “prestar justa homenagem àqueles profissionais que lutam noite e dia para que menos cidadãos sofram com as consequências da pandemia da covid-19, vírus letal que assola o planeta neste século”.

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Além de médicos e enfermeiros, o presidente da Câmara também cita como exemplos de homenageados farmacêuticos, biomédicos, socorristas e profissionais de limpeza que atuaram nos hospitais. “São pais, mães, filhos e filhas que dedicaram-se à mais nobre atividade humana, qual seja, salvar vidas”, acrescenta Marques.

O monumento também visa prestigiar aqueles que dão continuidade ao combate ao coronavírus. “Não se sabe quando isso vai passar, mas assim que passar, esses profissionais, seus familiares e os familiares dos que tombaram na luta contra a covid-19 poderão contemplar um monumento em homenagem aos heróis do cotidiano, os profissionais da saúde”, concluiu.

Caso aprovada, a obra deverá conter os nomes dos profissionais que perderam suas vidas no enfrentamento ao coronavírus. A Comissão de Saúde e a Comissão de Finanças e Orçamento já aprovaram o PL. Agora, o projeto espera a análise das demais comissões temáticas da Casa de José Mariano.

Através do projeto “Carta de Agradecimento: A Gratidão em forma de palavras”, 110 estudantes da Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Professora Amarina Simões, localizada em Paulista, Região Metropolitana do Recife (RMR), demonstraram gratidão a profissionais de saúde que estão na linha de frente de combate ao novo Coronavírus (SARS-CoV-2). Os estudantes enviaram cartas.

A ideia foi da professora de português Rebeca Abreu e do gestor escolar Carlos Alberto Miranda, e surgiu durante uma aula em que a professora falava sobre gêneros textuais. “Os adolescentes não têm esse hábito de escrever carta, uma comunicação que a cada dia mais está em desuso. E atrelado a essa necessidade vem a nossa gratidão aos profissionais que estão arriscando suas vidas para conter os efeitos da pandemia”, detalhou Carlos, acrescentando que as cartas foram escritas à mão antes de passar por correção e serem digitadas.

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“Esse foi um dos melhores momentos que já vivenciei como educador, porque despertamos nos alunos o ato de agradecer, que é tão esquecido nos dias de hoje, e abrir os olhos deles sobre a gravidade do momento em que estamos passando, que o vírus circula entre nós e que nós devemos levar a sério os cuidados com o outro”, disse o gestor. 

A tia da estudante Kethily Rodrigues, de 15 anos, passou dois meses internada após contrair Covid-19. Na atividade que propôs a escrita das cartas, a jovem quis agradecer o carinho e cuidado recebido pela tia. “Ela agora está bem, está em casa, mas tive muito medo de perdê-la. E quando a professora me falou do projeto, aproveitei a oportunidade para colocar todo o meu sentimento ali. Eu tenho muita admiração pela área da saúde. Quero ser fisioterapeuta e um dia salvar vidas como eles”, disse a estudante. 

Responsável pelo Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital das Clínicas, a enfermeira Andreza Cavalcanti leu mensagens de vários estudantes e afirmou que não tem como não se sentir emocionada. “O que me chamou a atenção da gente foi a sensibilidade dos professores de pensar nessa dinâmica e do empenho dos mais de 100 estudantes que escreveram para a gente. Todas as cartas chegaram envelopadas, higienizadas com todo o carinho nas nossas mãos. Não tem como um profissional que está na linha de frente, cheio de medos e incertezas, não se emocionar com mensagens encorajadoras e de carinho”, declarou ela. 

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O Ministério da Saúde informou nesta segunda-feira, 24, que 258,2 mil profissionais de saúde foram infectados pela covid-19 desde fevereiro. Segundo a pasta, 226 morreram. Técnicos ou auxiliares de enfermagem são os mais atingidos. A categoria também lidera em mortes, com 38,5% do total (87 vítimas).

A pasta também divulgou que o programa Brasil Conta Comigo, de capacitação de profissionais para atuar na linha de frente do combate à covid-19, recebeu 1 milhão de inscrições. Destes, cerca de 340 mil concluíram os estudos.

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O governo federal contratou 468 profissionais para atuar na pandemia no Amazonas, Amapá e Roraima. Outras 10 unidades da federação usaram o cadastro de profissionais para fazer contratações com recursos próprios.

O ministério também pagou um bônus mensal de R$ 667 a residentes que atuaram na pandemia, e recrutou 4.549 estudantes cadastrados no Brasil Conta Comigo Acadêmico.

O ministério anunciou que fará transmissões online nos dias 25, 26 e 27, no canal do Youtube da pasta, sobre saúde mental. No primeiro dia, a discussão será sobre saúde da criança e do adolescente. Depois, saúde dos trabalhadores e, por último, saúde do idoso.

Profissionais de saúde tinham, em abril, quase 3,5 vezes mais riscos de se contagiar com a Covid-19 em comparação com o restante da população, segundo um estudo publicado nesta sexta-feira (31) que revela um risco ainda mais elevado para as minorias étnicas.

A pesquisa, publicada na revista científica The Lancet, analisou dados introduzidos pelos usuários em um aplicativo especial "Covid" para 'smartphones', entre 24 de março e 23 de abril no Reino Unido e nos Estados Unidos, comparando os riscos de contrair a doença entre profissionais de saúde em contato com doentes e o restante dos usuários.

O número de casos confirmados de Covid-19 era precisamente de 2.747 por 100.000 profissionais sanitários usuários do aplicativo contra 242 por 100.000 usuários da população em geral.

Levando em conta as diferenças de acesso aos testes entre o pessoal sanitário e o restante da população, os autores "consideram que os profissionais de saúde são 3,4 vezes mais suscetíveis de dar positivo para a Covid-19".

O risco chega a ser cinco vezes mais alto para profissionais de saúde que se declaram integrantes "de minorias étnicas, negros ou asiáticos", inclusive levando em conta os antecedentes médicos, informaram os autores.

"Nossos resultados confirmam as desigualdades frente à COVID. Os trabalhadores sanitários procedentes de minorias eram mais suscetíveis a trabalhar em entornos clínicos mais perigosos, com pacientes de COVID suspeitos ou confirmados, e tinham menos acesso a material de proteção adequado", afirmou Erica Warner, da escola de medicina de Harvard/Hospital Geral de Massachusetts.

A desigualdade no acesso a máscaras, luvas, blusas e outros itens de proteção também é um fator de risco importante.

Os profissionais de saúde que usavam material "inadequado" tinham 1,3 vez mais riscos de contrair a Covid-19 do que os que afirmavam ter acesso a equipamentos satisfatórios, informaram os autores, que destacaram que o estudo foi feito durante uma época de escassez de equipamentos de proteção.

O estudo mostra, ainda, que um trabalhador de saúde em cada três pertencente a minorias não tinha acesso a equipamento adequado (ou precisava reutilizá-lo), contra um em cada 4 entre o restante dos profissionais.

Cerca de 2,6 milhões de usuários no Reino Unido e 182.408 nos Estados Unidos foram incluídos a princípio no estudo. Eliminando as pessoas que usaram o aplicativo em menos de 24 horas e as que testaram positivo imediatamente, participaram 2,1 milhões de pessoas, inclusive as 99.795 que se identificavam como profissionais de saúde com contato direto com pacientes.

A prefeitura de Niterói, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Butantan, de São Paulo, acertaram uma parceria para a realização de pesquisa e ensaio clínico para avaliação da eficácia e segurança da vacina contra a Covid-19 produzida pelo laboratório chinês Sinovac Biotech.

O estudo será realizado em profissionais da saúde do Hospital Getúlio Vargas Filho e da Policlínica Sérgio Arouca. A Secretaria municipal de Saúde será responsável pelo recrutamento de entre 500 e 900 participantes, pela coleta de dados e pelas amostras biológicas a partir do mês que vem.

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Segundo a prefeitura, os voluntários passarão por entrevistas e avaliações médicas e, caso concordem com os termos do estudo, receberão duas doses da vacina, com 14 dias de intervalo, e serão monitorados pelos pesquisadores por um ano para análise dos resultados sobre a eficácia da vacina e também sobre a existência ou não de possíveis reações adversas.

O pesquisador do Instituto Nacional de Infectologia da Fiocruz, André Siqueira, disse que este é um estudo de fase 3, o que significa que já se passaram duas fases iniciais que mostraram que a vacina é segura e produziu anticorpos efetivos contra o novo coronavírus. “Outras cidades do Brasil também estão envolvidas no estudo. A prioridade é aplicar em profissionais de saúde, que estão sendo mais expostos”, afirmou, em nota.

Para as pessoas voluntárias que têm interesse em participar do estudo, haverá um link, tanto na página do Instituto Butantan, da Fiocruz e da Secretaria de Saúde de Niterói, para que possam se inscrever. “Todos serão acompanhados com exames regulares pelo período de um ano. No fim deste período, teremos a avaliação se a vacina de fato funciona, como a gente prevê que ela possa funcionar, pelos resultados apresentados nas fases anteriores”, completou o pesquisador.

Foi sancionada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, a lei que prevê prioridade para fazer testes de diagnóstico da Covid-19 aos profissionais considerados essenciais ao controle da doença e à manutenção da ordem pública, como médicos, enfermeiros, policiais e agentes funerários (Lei 14.023/20).

O texto (PL 1409/20) foi aprovado pelo Congresso Nacional dia 9 de junho. De autoria do deputado Dr. Zacharias Calil (DEM-GO) e assinado por outros cinco deputados – Alexandre Padilha (PT-SP), Adriana Ventura (Novo-SP), Mariana Carvalho (PSDB-RO), Jorge Solla (PT-BA) e Dra. Soraya Manato (PSL-ES) -, o projeto foi alterado pelo Senado Federal.

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De acordo com a nova lei, os profissionais considerados essenciais, além de terem prioridade nos testes, serão “tempestivamente tratados” e orientados sobre sua condição de saúde e sobre sua aptidão para retornar ao trabalho.

Além disso, deverão receber gratuitamente - do poder público ou dos empregadores, conforme o caso - equipamentos de proteção individual (EPIs), como máscaras.

Quem tem prioridade



Confira a lista completa de profissionais considerados essenciais pela nova lei:


- médicos;

- enfermeiros;

- fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e profissionais envolvidos nos processos de habilitação e reabilitação;

- psicólogos;

- assistentes sociais;

- policiais federais, civis, militares, penais, rodoviários e ferroviários e membros das Forças Armadas;

- agentes socioeducativos, agentes de segurança de trânsito e agentes de segurança privada;

- brigadistas e bombeiros civis e militares;

- vigilantes que trabalham em unidades públicas e privadas de saúde;

- assistentes administrativos que atuam no cadastro de pacientes em unidades de saúde;

- agentes de fiscalização;

- agentes comunitários de saúde;

- agentes de combate às endemias;

- técnicos e auxiliares de enfermagem;

- técnicos, tecnólogos e auxiliares em radiologia e operadores de aparelhos de tomografia computadorizada e de ressonância nuclear magnética;

- maqueiros, maqueiros de ambulância e padioleiros;

- cuidadores e atendentes de pessoas com deficiência, de pessoas idosas ou de pessoas com doenças raras;

- biólogos, biomédicos e técnicos em análises clínicas;

- médicos-veterinários;

- coveiros, atendentes funerários, motoristas funerários, auxiliares funerários e demais trabalhadores de serviços funerários e de autópsias;

- profissionais de limpeza;

- profissionais que trabalham na cadeia de produção de alimentos e bebidas, incluídos os insumos;

- farmacêuticos, bioquímicos e técnicos em farmácia;

- cirurgiões-dentistas, técnicos em saúde bucal e auxiliares em saúde bucal;

- aeronautas, aeroviários e controladores de voo;

- motoristas de ambulância;

- guardas municipais;

- profissionais dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e dos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas);

- servidores públicos que trabalham na área da saúde, inclusive em funções administrativas;

- outros profissionais que trabalhem, ou sejam convocados a trabalhar, nas unidades de saúde durante o período de isolamento social ou que tenham contato com pessoas ou com materiais que ofereçam risco de contaminação pelo novo coronavírus.

*Da Agência Câmara de Notícias

Pernambuco registrou o número de 53 profissionais de saúde que vieram a óbito durante o combate a pandemia do Covid-19. Ao todo 15.844 profissionais testaram positivos para o coronavírus.

O secretário estadual de Saúde, André Longo, lamentou o dado. "Infelizmente até o dia de hoje (quarta-feira,2) nós temos um registro de 53 óbitos de profissionais de saúde. A gente ressalta que nem todos eles trabalham só no Estado de Pernambuco, trabalham muitas vezes em vários vínculos", salientou.

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Apesar disso, o índice de letalidade em relação aos profissionais de saúde é baixo. André Longo aproveitou ainda para enaltecer a dedicação deles na linha de frente do combate à pandemia. 

"A gente também gostaria de ressaltar que mais de 90% dos profissionais de saúde que fizemos diagnósticos estão recuperados e mais uma vez externar nosso reconhecimento pelo empenho, dedicação e esforço de todos profissionais de saúde", declarou.

Com a determinação do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), a Prefeitura do Recife terá que fazer uma ampla testagem de seus profissionais de enfermagem para a detecção do Covid-19. A decisão foi expedida nesta quarta-feira (17), pelo juiz Augusto Napoleão Sampaio Angelim, da 5ª Vara da Fazenda Pública. 

O autor da ação ação foi o Sindicato Profissional dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem de Pernambuco (SATENPE). O não cumprimento da decisão acarretará em multa diária de R$ 5 mil, após o prazo de 10 dias corridos. 

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"Essa é mais uma vitória do SATENPE. Nossa luta é diária para garantir a vida dos nossos companheiros que estão cotidianamente defendendo a saúde do povo pernambucano. Exigimos respeito e valorização, sobretudo, mais proteção a esses profissionais que estão na linha de frente em combate à Covid-19", pontua Gilberto Flávio, presidente licenciado do SATENPE.

A Secretaria de Saúde (Sesau) do Recife informa que não foi notificada da decisão, e esclarece que já testa para Covid-19 auxiliares, técnicos de enfermagem, enfermeiros e outros profissionais da área da saúde e seus contatos domiciliares, seguindo critérios estabelecidos pela Secretaria Estadual de Saúde. A Sesau também afirma que mais de 10.500 profissionais de saúde do Recife já foram testados.

Mais de 30 médicos atuantes no Ceará, integrantes do Coletivo Rebento - Médicos em Defesa da Ética, da Ciência e do SUS se manifestaram, através de um vídeo, contra as recentes falas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a respeito da atuação dos profissionais no combate ao novo coronavírus. Citando alguns trechos ditos pelo gestor da República, inclusive o que ele incita a população a entrar e filmar as unidades de saúde, os agentes recitam suas insatisfações em um esquete de quatro minutos.

"Exigimos respeito como médicos e profissionais de saúde. Não mentimos, nem desprezamos os fatos, nem temos a tua boca suja a cuspir palavrões, insanidades e acusações levianas", dizem alguns trechos do vídeo. Os profissionais de saúde que participam do "recado" apontam que, além de não respeitar as vítimas da Covid-19, Bolsonaro também não deu nenhuma palavra de apoio ou agradecimento aos profissionais da área. Médicos avisam a população: "venham aos hospitais públicos. Encontrarão cansaço, faces marcadas de trabalho, mãos limpas, amor e dedicação a profissão". 

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"Se calados ficarmos, o teu governo deixará um rastro de miséria, com uma legião de desempregados e subempregados", diz outro trecho. O vídeo foi veiculado nas redes sociais do coletivo e é descrito, pelos próprios administradores da página como "uma resposta a quem pregou a invasão e filmagem de hospitais. Para exigir respeito. Para defender todas as vidas". Confira:

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Profissionais de saúde aprovados no último concurso da Secretaria Estadual de Saúde são convocados pelo governador Paulo Câmara para reforçar o combate ao Covid-19. Ao todo serão 43 pessoas que irão atuar em Limoeiro, Recife, Caruaru, Salgueiro, Petrolina, Serra Talhada e Goiana. Lista com os convocados será divulgada no Diário Oficial do Estado nesta terça-feira (9)

A convocação foi assinada pelo governador do Estado nesta segunda-feira (8): "Com essa contratação estamos reforçando, em outras frentes, o sistema de Saúde do Estado. Esses novos profissionais vão ampliar a capacidade técnica para garantir a manutenção dos protocolos e a execução do Plano de Convivência com a Covid-19", disse. 

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Os convocados terão seus nomes divulgados em uma lista que será publicada nesta terça-feira (9), no Diário Oficial do Estado (DOE).

Serão convocados para a Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária, 20 profissionais da área de enfermagem, 12 de área farmacêutica, cinco da área nutricional. Além de seis técnicos de necropsia para o SVO. Desde o início da pandemia, o governo já convocou 7947 em processo de contratação.

Neste sábado (23), o diretor do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro, Carlos Vasconcellos, e a agente de combate a endemia, Lúcia Pádua, foram conduzidos à 26ª Delegacia de Polícia. Os dois haviam acabado de participar de um protesto que cobrava do governo estadual medidas para proteger a população e garantir equipamentos de proteção de individual necessários ao profissionais de saúde no enfrentamento à pandemia da Covid-19.

Segundo o jornal O Globo, a manifestação ocorreu por volta das 10h20, reunindo cerca de 15 pessoas na praça de pedágio da Linha Amarela e durou cerca de 20 minutos, sem que houvesse obstrução do trânsito.

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De acordo com a Polícia Civil do Rio de Janeiro, Carlos Vasconcellos e Lúcia Pádua foram autuados no artigo 268 do código penal (“infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa”) e, em seguida, liberados. O caso foi encaminhado ao Juizado Especial Criminal - Jecrim.

Segundo a deputada federal Talíria Petrone (Psol-RJ), a Comissão de Direitos Humanos da OAB-RJ chegou a comparecer na 26ª DP para acompanhar o caso. “Não a criminalização dos que lutam”, afirmou a parlamentar.

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (21) projeto que prevê o pagamento de compensação financeira de R$ 50 mil aos profissionais de saúde por morte ou incapacidade permanentemente para o trabalho após serem contaminados pela covid-19. A indenização será paga pela União. O texto retorna ao Senado por ter sido modificado pelos deputados.

O texto estabelece que, no caso de morte, o valor será dividido igualmente entre os dependentes e o cônjuge ou companheiro. Além desse valor, serão pagos R$ 10 mil a cada ano que faltar para o dependente menor de 21 anos atingir essa idade. Para dependentes com deficiência, a indenização será de R$ 50 mil, independentemente da idade. Os valores somados de todas as indenizações devidas deverão ser pagos em três parcelas mensais, iguais e sucessivas. A concessão da indenização está sujeita a perícia médica.

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Pelo texto do deputado Mauro Nazif (PSB-RO), mesmo que o trabalhador tenha outras doenças (comorbidades), não perderá o direito à indenização, que poderá ser concedida mesmo que a covid-19 não tenha sido a única causa, principal ou imediata, para a ocorrência da incapacidade permanente para o trabalho ou do óbito.

“Em função dessa interação direta e constante com diversas pessoas infectadas pelo coronavírus, [os trabalhadores da saúde] estão expostos a uma carga viral extremamente elevada, tornando-os mais suscetíveis a desenvolver formas mais graves de covid-19, que podem, inclusive, levar ao óbito. Causa preocupação, também, o grande número de profissionais de saúde infectados que necessitam de internação, o que tem aumentado ainda mais a superlotação dos leitos hospitalares”, explicou o deputado.

O projeto traz a ressalva de que deve ser mantido o nexo temporal entre a data de início da doença e o diagnóstico, comprovado por exames laboratoriais ou laudo médico atestando quadro clínico compatível com a doença.

“Em todo o mundo, os profissionais de saúde apresentam índices de mortalidade muito mais altos que o restante da população. Há um elevado risco de infecção e morte de profissionais de saúde, conforme largamente noticiado pela mídia internacional”, argumentou Nazif.

O parlamentar disse ainda que não há dados oficiais atualizados sobre o perfil da epidemia entre os profissionais de saúde, “mas sabemos que eles representam um dos principais grupos afetados”.

O projeto inclui os seguintes profissionais: agentes comunitários de saúde ou de combate a endemias que tenham realizado visitas domiciliares durante a pandemia; profissionais de nível superior sejam reconhecidas pelo Conselho Nacional de Saúde; profissionais de nível técnico ou auxiliar, que sejam vinculadas às áreas de saúde; e aqueles que, mesmo não exercendo atividades-fim de saúde, ajudam a operacionalizar o atendimento, como os de serviços administrativos e de copa, lavanderia, limpeza, segurança, condução de ambulâncias e outros.

Desligamento de serviços

O plenário também aprovou o projeto do Senado que proíbe o desligamento de serviços públicos de energia elétrica, telefonia, gás, água e esgoto por falta de pagamento em sexta-feira, sábado ou domingo ou feriados e vésperas de feriados. A matéria retorna ao Senado por ter sido modificada pelos deputados.

A medida visa evitar o corte dos serviços básicos em decorrência de atraso no pagamento das faturas desses serviços durante o estado de calamidade pública. O texto aprovado prevê que não haverá taxa para religação apenas nos casos em que não houver notificação do desligamento por parte da concessionária. No texto do Senado, havia gratuidade de religação em todas as situações.

A notificação ao consumidor deve informar a partir de que dia haverá o corte do serviço em horário comercial. O projeto também prevê que a concessionária poderá ser multada se cortar o serviço sem notificar o consumidor.

 

A Santa Casa de Misericórdia, organização civil sem fins lucrativos, está oferecendo vagas de emprego para profissionais da área de saúde. Os selecionados atuarão na unidade hospitalar localizada na Avenida Cruz Cabugá, 1563, bairro de Santo Amaro, área central do Recife. A remuneração não foi divulgada.

Entre os cargos disponíveis, há vagas para enfermeiro, técnico de enfermagem, médico intensivista, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, assistente social, nutricionista e terapeuta ocupacional. O trabalho será em regime de plantão e é desejável experiência em unidade de terapia intensiva (UTI).

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Para concorrer às vagas, os interessados devem enviar os currículos para o endereço de e-mail rh@santacasarecife.org, ou se inscrever através do site da Santa Casa de Misericórdia até a próxima terça-feira (26). 

A prefeitura de Garanhuns-PE divulgou, nesta quinta-feira (21), por meio das secretarias municipais de Saúde e Administração, abertura de novo processo seletivo destinado para cargos médicos, em razão da pandemia do novo coronavírus. Inscrições devem ser realizadas até 31 de maio. 

Ao todo, são oferecidas 16 vagas para os cargos de médico 24h (semana); médico 24h (final de semana); e médico (diarista). Os profissionais que forem efetivados terão remuneração de R$ 2.000 a R$ 2.500, atribuídos de acordo com os plantões exercidos. 

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Para participar, os interessados devem realizar as inscrições até 31 de maio, através do e-mail da secretarias: admsaudegus@gmail.com. A seleção simplificada conta com apenas uma etapa, composta de avaliação curricular, que fará o somatório de pontos de experiências e títulos.

No e-mail, deve ser entregue nos formatos JPG ou PDF as seguintes documentações: currículo, carteira de identidade, comprovantes dos pré-requisitos e comprovantes dos títulos acadêmicos, cursos, habilitações e experiências declaradas. 

Vale ressaltar que pessoas com mais de 60 anos, gestantes, portadores de doenças respiratórias ou outras pessoas pertencentes ao grupo de risco da Covid-19 não poderão participar da seletiva. Mais informações estão especificadas no edital do processo seletivo.

A participação no Big Brother Brasil está rendendo bons frutos a vencedora do reality, Thelma Assis. Após assinar contrato com algumas marcas, inclusive a L'oréal Paris, a médica ganhou agora um quadro fixo no programa ‘É de Casa’, na TV Globo.

A estreia de Thelma no programa aconteceu no último sábado (16), ainda em caráter experimental, mas com uma boa avaliação por parte da direção e do público, o que a manteve ainda por mais algumas semanas. No quadro, Thelma entrevista profissionais de saúde.

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Em sua primeira participação, a vencedora do BBB entrevistou amigos médicos que estão trabalhando na linha de frente no combate ao coronavírus, para mostrar ao público o drama enfrentado por esses profissionais diariamente nos hospitais.

Diferente do que aconteceu nos anos anteriores do reality, a vencedora não assinou contrato de exclusividade com a emissora, visto que a maioria dos programas foram suspensos, por causa da pandemia. A participação de Thelma no programa foi acertada durante as últimas semanas, mas o contrato pode ser encerrado a qualquer momento a depender da direção.

O governo de Pernambuco encaminhou nesta terça-feira (5) 90 mil testes rápidos de Covid-19 para os profissionais de saúde e segurança dos municípios do Estado. Os kits foram entregues no domingo (3) pelo Ministério da Saúde. A distribuição dos testes será feito pelo Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems). 

O quantitativo de testes encaminhado a cada cidade é acordado pelo critério populacional. A remessa anterior encaminhada pelo Estado aos municípios foi de 34,8  mil testes. Pernambuco tem celebrado o fato de ser o primeiro Estado no Brasil a criar um protocolo para testar profissionais da área da saúde. 

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De acordo com o Ministério da Saúde, devem ser testados profissionais da saúde e de segurança que completem sete dias desde o aparecimento dos sintomas. Caso tenha resultado negativo, estão aptos para retornarem às suas funções. Caso seja positivo, o paciente deve entrar em isolamento por 14 dias imediatamente. O mesmo procedimento é usado para pessoas que residem no mesmo domicílio que o profissional que testou positivo. 

Na Região Metropolitana do Recife, três centros avançados de testagem da Covid-19 foram instalados pelo Governo do Estado e já estão realizando o teste rápido, além da coleta de material para o RTPCR (teste com prazo maior para resultado). 

No Centro de Formação dos Servidores e Empregados Públicos do Estado de Pernambuco (Cefospe), na Boa Vista, no Recife, e no Centro de Convenções de Pernambuco (Cecon-PE), no Complexo de Salgadinho, em Olinda, o funcionamento é de segunda a segunda, das 8h às 17h, para os profissionais de saúde e segurança em geral, além dos seus contatos.

Já na Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), no Bongi, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h, o atendimento é exclusivo para os servidores que atuam nas sedes da SES (Bongi e Boa Vista). A marcação para os exames é feita pelos e-mails coletasede@gmail.com (Centro SES), coletacefospe@gmail (Centro Cefospe) ou coletacecon@gmail.com (Centro Cecon).

 

A Nike, empresa especializada em material esportivo encontrou uma forma de ajudar quem está na linha de frente de combate ao coronavírus e vai doar 140 mil peças de calçados, roupas e equipamentos no mundo todo. Entre os materiais está o Nike Air Zoom Pulse, tênis criado especialmente para profissionais de saúde. 

Nos Estados Unidos as doações serão administradas pela organização sem fim lucrativo, Good360. No resto do mundo a distribuição será feita por por organizações locais. O Nike Air Zoom Pulse, não foi criado especificamente por conta da pandemia do Covid-19. O tênis existe desde 2019 como forma de homenagem aos “heróis de todos os dias”.

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Entre os equipamentos doados, além do tênis criado para profissionais de saúde, estão: chapéus, garrafas de água, roupas com absorção de suor e meias de leve compressão. A empresa também se uniu para criar e doar escudos faciais e lentes respiradores com filtro purificador de ar para ajudar a proteger os profissionais de saúde contra o coronavírus.

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