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A eleição para a escolha do presidente da Câmara dos Deputados vai ocorrer no dia 2 de fevereiro. Diante disso, uma ala do PSOL divulgou uma carta aberta nesta quarta-feira (13), defendendo que a esquerda "precisa ter voa na eleição para a presidência da Câmara".

A carta é assinada por Áurea Carolina, Glauber Braga, Ivan Valente, Luiza Erundina e Talíria Petrone. Os deputados confirmam que maioria dos partidos de oposição ao governo Bolsonaro optou por integrar o bloco encabeçado por Baleia Rossi (MDB), indicado pelo atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM).

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No entanto, os pessolistas apontam que identificaram nessa escolha um risco para o avanço das propostas da esquerda no debate sobre o papel da Câmara dos Deputados na defesa da democracia e no enfrentamento à crise brasileira".

Os deputados que assinam a carta defendem ser fundamental uma candidatura de esquerda, no primeiro, para a presidência da Câmara dos Deputados. Eles asseveram que propostas como a prorrogação do Auxílio Emergencial, ampliação dos direitos das minorias políticas e a abertura do processo de impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não serão empunhadas pelos postulantes Baleia Rossi e Arthur Lira (Progressistas).

"Embora se portem de maneira distinta em relação ao governo Bolsonaro, todos são artífices do “Centrão” e defensores da agenda ultraliberal de desmonte do Estado e degradação sistêmica das políticas de proteção social", diz a carta.

Os pessolistas que assinam o documento asseguram que derrotar Lira, que é considerado o 'candidato de Bolsonaro', é "uma das tarefas indispensáveis desta eleição". No entanto, eles alegam que isso pode ser feito no segundo turno, o que pode trazer melhores condições para negociar elementos defendidos pela esquerda brasileira. 

"Defendemos a construção de uma candidatura independente, com compromissos nítidos em favor do impeachment e do enfrentamento à crise, combatendo o bolsonarismo e o ultraliberalismo. Certamente, saberemos encontrar aliados nesta tarefa tão importante dentro da Câmara dos Deputados", finaliza a carta.

Racha no partido

No início da construção dos blocos que lançariam candidatura, o PSOL já havia afirmado que lançaria uma candidatura própria para marcar oposição. No entanto, a carta lançada nesta quarta-feira (13), demonstra o racha interno do partido. 

A líder do PSOL na Câmara, deputada Sâmia Bomfim, já declarou que prefere que o partido siga a maioria das siglas de esquerda e se junte à Baleia Rossi.

A bancada do PSOL na Câmara conta com 10 deputados, cinco deles assinaram a carta - que deve ser submetida à Direção Nacional do partido. 

Mas, além de Sâmia, deputados como David Miranda, Marcelo Freixo, Vivi Reis e Fernanda Melchionna não assinaram a carta e fazem parte da ala que integra o bloco liderado por Rodrigo Maia.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Polícia Civil cumprem nesta quinta-feira  (28) 23 mandados de busca e apreensão de veículos usados em rachas (corridas automobilísticas ilegais) em rodovias do Rio de Janeiro. Também estão sendo cumpridos 24 mandados de busca em residências dos suspeitos de envolvimento com a prática.

As investigações começaram há cerca de um mês, após um racha envolvendo 26 veículos ser realizado na rodovia BR-040, entre Petrópolis e Itaipava, na Região Serrana.

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Durante a competição, um dos carros capotou e o motorista fugiu do local por não ter habilitação. Além disso, solicitou a remoção do carro da via antes da chegada da perícia, desfazendo a cena do acidente.

De acordo com a Polícia Civil, o grupo teria se encontrado às 9h da manhã do dia da competição, em um posto de gasolina na Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul do Rio, e seguido em comboio até o distrito de Itaipava, em Petrópolis. Durante o trajeto, na Serra, tiveram início as disputas em alta velocidade e com a realização de manobras perigosas.

A identificação dos suspeitos foi feita com o apoio da PRF, que fez filmagens e identificou os motoristas. Também foi identificado um canal em uma rede social, onde os envolvidos na prática criminosa postavam vídeos das competições ilegais.

A Associação do Ministério Público de Pernambuco (AMPPE), entidade civil que reúne os Promotores e Procuradores de Justiça do Estado de Pernambuco, se posicionou depois da “Nota de esclarecimento à sociedade pernambucana – Lockdown”, divulgada no site do Ministério Público de Pernambuco. Segundo a entidade, a posição do procurador-geral da Justiça é um “afronta a independência funcional conferida pela Carta Magna aos membros do Ministério Público brasileiro, especialmente a do Promotor de Justiça Solon Ivo da Silva Filho”, aponta a AMPPE.

Esse racha se mostra ao público depois que parte do Ministério Público solicitou ‘lockdown’ em Pernambuco - o que foi negado pela 1ª Vara da Fazenda Pública da Capital nesta quinta-feira (7). Com a repercussão na imprensa, foi postado no site oficial do MPPE que a decretação do isolamento total em Pernambuco seria uma medida de extrema gravidade e que só poderia ser adotada quando todas as demais falharem, necessitando ainda de uma base científica.

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A nota foi assinada pelo procurador-geral de Justiça Francisco Dirceu Barros. Diante disso, a AMPPE aponta que o “procurador-geral de Justiça tem suas atribuições definidas pela Constituição Federal e pela legislação infraconstitucional, manifestando-se oficialmente pelo Ministério Público no exercício de tais competências, tal como os demais membros, Promotores e Procuradores de justiça, não sendo possível desautorizar qualquer membro quando no exercício de suas atividades finalísticas, pois inexiste hierarquia funcional entre eles, mas apenas administrativa”.

Para acompanhar a situação da Covid-19 em Pernambuco, o procurador-geral diz que montou um Gabinete de Acompanhamento, que é coordenado pelo próprio. No entanto, a AMPPE assegura que o citado gabinete de crise, embora com relevante função consultiva diante do cenário de pandemia, não tem atribuição como órgão de execução ministerial.

“Dentro de tal contexto, a Associação do Ministério Público de Pernambuco, reafirma a independência funcional dos membros do Ministério Público pernambucano, ressaltando que permanece atenta e adotará toda e qualquer medida administrativa ou judicial necessária para defender os direitos e prerrogativas dos seus associados, fundamentais para o pleno exercício dos seus desideratos constitucionais”, pontua.

A Polícia Rodoviária Federal prendeu em flagrante um motociclista que disputava corrida na rodovia Presidente Dutra e aterrorizou romeiros que seguiam a Aparecida na sexta-feira, 11.

A PRF fazia a ronda no entorno das entradas para Aparecida, onde muitos romeiros andavam pelo acostamento. Por volta das 17h20, os agentes rodoviários encontraram dois motociclistas que disputavam "racha", fazendo manobras perigosas.

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Ao receberem ordem de parada, os dois motoristas fugiram em alta velocidade pelo acostamento, forçando os romeiros a se jogarem às margens da rodovia, diz a assessoria de comunicação da Polícia Rodoviária Federal.

Um dos motoristas foi preso em flagrante, e encaminhado para a Polícia de Aparecida do Norte.

Após uma acirrada disputa interna, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, será empossado nesta segunda-feira, 10, presidente do diretório paulista do PSL. Mas seu nome não é consenso. Nas últimas semanas, o parlamentar enfrentou um movimento de oposição liderado por Alexandre Frota (SP), seu colega na Câmara dos Deputados, que contesta a forma como Eduardo foi escolhido e promete "colocar fogo" no partido durante sua gestão. O pano de fundo é a disputa pela Prefeitura de São Paulo no ano que vem.

Alinhado ao grupo do governador João Doria, o grupo de Frota defende que o PSL escolha a também deputada federal Joice Hasselmann, líder do governo no Congresso, para disputar a eleição municipal, enquanto Eduardo e o senador Major Olímpio rejeitam uma aproximação com os tucanos e trabalham pela candidatura de José Luiz Datena. Em 2018, o apresentador chegou a se lançar ao Senado pelo DEM, mas neste ano negocia a filiação ao PSL.

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Também cotada para a vaga de candidata a prefeita, a deputada estadual Janaína Pascoal tenta se manter neutra no debate interno. "Fiquei neutra, como tenho ficado em todas as questões partidárias. Defendo as candidaturas avulsas. Até por coerência não me envolvo em nada que diga respeito a partidos. Mas gosto de ambos. Não quero nenhum cargo partidário. Penso que Joice seja um bom nome, mas há outros tantos. Somente a própria pessoa pode decidir. Só sei que não serei eu", disse a deputada.

A solução final - com Eduardo na presidência do PSL de São Paulo - foi articulada pelo deputado federal Luciano Bivar (PE), presidente nacional. Mas o racha se espalha pelo partido. Para Olímpio, Frota critica a escolha de Eduardo sem fundamento. "O Frota tenta fazer barulho sem ter o menor conhecimento do estatuto. Isso só causa turbulência negativa", disse o atual presidente da sigla.

"Gosto do Major Olímpio ainda, apesar de ele ter corrido nas eleições com Márcio França e eu e Joice com João Doria. Na campanha, fomos 'Bolsodoria', não 'Bolsofrança'. Respeito a opinião dele, mas não concordo. Barulho faz parte da política, ele sabe disso", respondeu Frota.

O deputado disse, ainda, que não foi contra a escolha de Eduardo, mas sim contra a "forma" como o processo foi conduzido. "Estou aguardando há dez dias os documentos de prestações de conta do diretório estadual e até agora não me enviaram", afirmou Frota. Neste domingo, 9, o parlamentar compartilhou nas redes sociais uma reportagem multimídia do jornal O Estado de S. Paulo sobre os seis meses do caso Fabrício Queiroz - o ex-assessor de Flávio Bolsonaro investigado por movimentações financeiras atípicas.

O PSL tem 271,7 mil filiados e planos de lançar candidato a prefeito em todas as cidades onde estiver organizado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os partidos de extrema direita que negociavam a formação de um poderoso bloco eurocético no Parlamento Europeu para minar o projeto de integração sofreram um golpe ontem, quando os nacionalistas da Polônia e o Partido do Brexit, do Reino Unido, disseram que não se juntarão ao grupo.

A ultranacionalista Liga, da Itália, foi uma das maiores vencedoras das eleições europeias da semana passada. Seu líder, o vice-premiê Matteo Salvini, tentou convencer os partidos nacionalistas europeus a deixar de lado as diferenças para formar um bloco coeso no novo Parlamento.

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A ideia era reunir o maior número possível de legendas na Aliança Europeia dos Povos e Nações. Dez partidos do grupo elegeram eurodeputados, dos quais os principais são Liga, da Itália, Reunião Nacional (RN), da francesa Marine Le Pen, e a Alternativa para a Alemanha (AfD).

Os eurocéticos de direita, ultradireitistas ou conservadores conseguiram eleger 173 eurodeputados - 23% do total. No Parlamento, essas forças estão divididas em três grupos, sendo dois ultradireitistas e um conservador críticos à UE.

A posição pró-Rússia de Salvini, da RN e da AfD levou Jaroslaw Kaczynski, líder do Partido Lei e Justiça (PiS), que governa a Polônia, a descartar a possibilidade de participar da coalizão. Além disso, o Partido do Brexit de Nigel Farage, que obteve 29 dos 72 assentos britânicos no Parlamento Europeu, também disse que não se juntará ao grupo - o Reino Unido deve deixar a UE em 31 de outubro, mas deputados tomarão posse em julho e permanecerão até o Brexit.

Expressando ceticismo, Kaczynski criticou o vice-premiê italiano. "Quando se trata de Salvini, temos um problema: ele quer criar um novo grupo com formações que não podemos aceitar. Temos propostas totalmente divergentes que não podemos aceitar."

O partido de Marine Le Pen, a AfD e a Liga têm boas relações com a Rússia, uma posição com a qual o PiS polonês não concorda, tanto por discordâncias em relação aos projetos russos para a Polônia quanto pela tradicional desconfiança polonesa com relação ao Kremlin.

O partido polonês defende valores católicos tradicionais e é contra aquilo que considera ser o expansionismo russo na Ucrânia e em outros lugares. A sigla conquistou 26 dos 51 assentos atribuídos à Polônia no Parlamento Europeu e deve se unir ao grupo dos Conservadores e Reformistas Europeus.

Disputas. Salvini apostava que a ambição comum dos partidos eurocéticos de moldar o futuro do bloco, devolvendo mais poderes aos Estados-membros e impondo novas restrições à imigração, superasse qualquer preocupação com a influência da Rússia. No geral, os partidos de extrema direita tiveram um desempenho menor do que o esperado nas eleições da União Europeia, particularmente na Alemanha e na Holanda.

Na semana passada, o primeiro-ministro nacionalista húngaro, Viktor Orbán, também distanciou seu partido, o Fidesz, do grupo eurocético de Salvini, enquanto tentava restaurar laços com os principais partidos de centro-direita da Europa.

O chefe de gabinete de Orbán, Gergely Gulyas, disse ontem que não vê "muita chance de cooperação em nível partidário ou em um grupo parlamentar conjunto" na UE.

Em um aparente gesto para apaziguar os principais aliados da UE, Orbán, que está suspenso do Partido do Povo Europeu (EPP), grupo de partidos de centro-direita, interrompeu inesperadamente reformas judiciais que, segundo os críticos, reduziam a independência do Judiciário na Hungria

O grupo da Europa das Nações e da Liberdade (ENL) no Parlamento tem 34 deputados, depois de várias saídas de partidos e até de cisões. Após as eleições, poderá crescer para 58 deputados, o que não chega perto das expectativas de Salvini, de um grupo com mais de 100 deputados de 10 países.

"Era uma cisão esperada, por que as direitas nacionalistas na Europa têm expectativas diferentes e desejos completamente diferentes", afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo o pesquisador britânico Jamie Bartlett, do Instituto Demos, especialista em populismo na Europa. "Essas discordâncias podem ser colocadas de lado em algum momento, mas algumas delas são difíceis de superar e exigirão negociações." (Rodrigo Turrer, com agências internacionais)

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um acordo fechado entre a Vale e a Defensoria Pública do Estado de Minas para vítimas da barragem da mineradora em Brumadinho rachou a força-tarefa que investiga a tragédia. A tratativa é avaliada pela promotoria e pela Defensoria Pública da União como prejudicial aos atingidos, enquanto a Defensoria Pública do Estado afirma que "não existe" uma força-tarefa atuando em relação ao rompimento da barragem.

O acordo, segundo o Ministério Público, foi assinado à revelia de outros integrantes da força-tarefa que atuam nas negociações para pagamento de indenização e ressarcimento por danos provocados pelo rompimento da barragem; o caso completa três meses nesta quinta-feira, 25. "Temos todo respeito ao Ministério Público, mas não temos de ter sua autorização para trabalhar", rebateu o defensor público estadual Felipe Soledade. "Nosso compromisso é com os atingidos", disse.

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O termo, segundo o promotor André Sperling, foi estabelecido com critérios da própria Vale, que já haviam sido recusados nas negociações com toda a força-tarefa. A prova disso, ainda segundo o promotor, é que valores previstos no acordo fechado entre a mineradora e a Defensoria Pública do Estado já haviam sido apresentados, e recusados, na mesa de negociação envolvendo todo o grupo investigador.

Havia, por exemplo, proposta para pagamento de R$ 500 mil em caso de filho morto no rompimento da barragem e de R$ 150 mil por irmão morto na tragédia. "O que a Vale fez no acordo foi construir uma tabela, uma matriz de danos, para encaixar cada vítima. E fez tudo isso sem ouvir os atingidos. É uma tabela construída pelo próprio causador do dano", explicou o promotor.

A Vale confirmou o acordo celebrado com a Defensoria. "A Vale ressalta que, embora tenha criado esta via direta de negociação consensual, caberá ao atingido optar qual é o meio mais adequado para buscar seus direitos. O Termo de Compromisso é um documento sigiloso por conter valores sobre danos morais." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As eleições para presidente do Brasil neste ano de 2018 causou muitas brigas e até inimizade por conta de uma polarização que se instalou no país. No mundo dos famosos, houve quem se absteve de manifestar sua opinião mas, também, quem fez questão de se colocar e até mesmo fazer campanha. Os comportamentos acabaram gerando mal estar em alguns segmentos e comenta-se estar havendo um 'racha' nos bastidores da TV Globo por conta disso. Porém, na última quinta (8), alguns atores desmentiram essa história.

Durante a festa de lançamento da novela das 21h, O Sétimo Guardião, alguns nomes do elenco falaram, em entrevista ao UOL, sobre o assunto. Tony Ramos disse desconhecer qualquer quebra no meio dos artistas. "Cada um tem o direito de apoiar um candidato A ou B. Eu nunca subi em palanque, nunca fui partidário e é muito fácil alguém vir e me acusar de ser 'em cima do muro', mas eu sou um ser político que não uso a minha notoriedade para fazer política", disse o veterano.

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Já Paulo Betti comentou sobre um suposto boicote que estaria barrando atores que declararam apoio ao candidato eleito Jair Bolsonaro e até de colegas que estariam se recusando a trabalhar com outros. "A classe artística sempre foi democrática. Todo mundo se conhece e se respeita. Você pode não concordar com um ou outro pensamento, mas apontar o dedo, jamais. E tem mais: quem hoje em dia recusa um trabalho? Quem fecha uma porta? Só louco mesmo".

Outro que colocou sua opinião sobre o assunto foi o ator Dan Stulbach. Ele afirmou não ter ouvido nenhum comentário a respeito do assunto e deixou expresso seu desejo de que não haja qualquer desconforto do tipo de qualquer maneira. "Se isso está acontecendo, que seja passageiro. Intolerância em qualquer situação já não cabe mais".

O candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, criticou na noite desta quarta-feira (24) o esforço que parlamentares eleitos pelo partido estão fazendo por candidatos a governos estaduais em detrimento da campanha ao Planalto. Usando o exemplo de São Paulo, onde o partido se dividiu no apoio a Márcio França (PSB) e João Doria (PSDB), ele falou que é preciso "seriedade" e "empenho" por parte dos correligionários.

Ainda que a direção nacional do PSL tenha pregado a neutralidade em São Paulo, membros do partido se dividiram nos apoios. O senador eleito Major Olímpio subiu no palanque de França, enquanto a deputada federal eleita Joice Hasselmann faz campanha ao lado de Doria. Nesta quarta-feira, ela chegou inclusive a dizer, em tom de brincadeira, que gostaria de levar o tucano para o PSL.

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"A gente apela para os deputados e senadores que se preocupem não com as campanhas para governador do seu Estado. Eu tô vendo São Paulo, por exemplo... uma briga em São Paulo. Em vez de brigar pelo voto para mim, ficam lá apoiando um candidato contra outro. Tem de dar uma devida resposta, pô. Pelo amor de Deus, deputados eleitos em São Paulo! O objetivo de vocês é Jair Bolsonaro. Depois é França ou Doria", afirmou Bolsonaro.

O candidato ainda cobrou mobilização dos aliados. Para ele, o engajamento está muito fraco se comparado aos parlamentares de esquerda. "Eu apelo aos parlamentares que entrem nesta briga, não acabou a eleição ainda. Vocês sabem que se elegeram, são 52 do meu partido, em grande parte por causa do meu trabalho como candidato a presidente da República. Foram eleitos com seus méritos também, mas vamos deixar bem claro que ninguém acreditava que um partido com oito segundos de televisão, sem fundo partidário fizesse uma bancada de 52", disse. "Com toda certeza, se vocês fossem candidatos, alguns seriam eleitos e outros não. E agora falta trabalhar com seriedade. O que tá em jogo é a cadeira presidencial."

Paz, união, amor e diversão. Estes quatro elementos resumem o lema do movimento Hip Hop, estabelecido pelo DJ americano, Afrika Bambaataa, considerado o padrinho desta cultura. Porém, os princípios estimulados por Bambaataa não têm encontrado espaço dentro da cena no Recife. Integrantes de frentes distintas do movimento local parecem não conseguir se entender em determinados aspectos e o confronto, ainda que a nível retórico, e até de rima, tem sido inevitável, nas redes sociais e fora delas.

O estopim do entrave parece ter se dado na última quinta (9), com a chamada para solenidade de oficialização da Lei da Semana Municipal do Movimento Cultural do Hip Hop (Lei 17697/2011), realizada na Câmara de Vereadores do Recife. O projeto, levado ao poder público pela Frente Metropolitana de Hip Hop de Pernambuco (formada por membros da Associação Metropolitana de Hip Hop em PE e outros coletivos), causou surpresa e revolta em alguns e as redes sociais encheram-se de questionamentos. Parte dos hip hopers recifenses alegou desconhecer em quais circunstâncias o projeto de lei havia chegado até à Câmara, já os representantes da Frente defendiam-se afirmando terem convocado todos aqueles que fazem parte do movimento para reuniões acerca do tema.

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Das antigas

Procurado pela reportagem do LeiaJá, Sérgio Ricardo, o coordenador geral da Associação Metropolitana de Hip Hop em PE, se posicionou em relação ao 'racha'. Conhecido como Sociólogo da Favela, Sérgio se dedica ao Hip Hop desde 1989, quando começou como Bboy, e foi categórico ao afirmar que a cena "nunca foi unida" e que por se tratar de "um movimento cultural, é muito movido por egos".

À frente da Associação, surgida em 2004, ele também sugere um choque de gerações ao falar sobre as divergências encontradas no meio: "É um público jovem que não tem cinco anos de Hip Hop e que está se achando o porta-voz do movimento. Não entendem que a gente tem que deixar as diferenças de lado para fazer um trabalho." Sobre tais diferenças, o coordenador apontou um desacerto em relação às propostas da entidade que coorderna: "A gente trabalha para uma ressignificação dessa cultura reacionária que existe, desse rap recheado de machismo, sexismo, misoginia e individualismo, que foge da perspectiva da Associação. Não somos uma produtora de eventos que não se preocupa com princípios e valores". E completou: "A luta, a gente tem que travar é contra o sistema que nos oprime. A minha tristeza maior é por conta disso, ao invés da gente se fortalecer diante das dificuldades..."

Outro membro da Associação, e da Frente que propôs o reacendimento da Lei 17697/2011, o rapper Tigger, também se colocou sobre esta problemática: "Não vejo o movimento rachado, vejo algumas pessoas que não têm empatia por um dos nossos e ataca o geral". Ele falou sobre as convocatórias para discussão o projeto de lei: "Todos esses insatisfeitos foram convidados para participar das reuniões da frente, como está comprovado na carta aberta (publicada no Facebook)".

Tiger declarou acreditar que as divergências estão ancoradas na falta do espírito de coletividade de alguns: "Essas pessoas são de outros coletivos que não aderem ao debate político dentro da cultura, pessoas que têm suas carreiras solo e não vêem outro lado a não ser o deles. O critério é corrermos juntos, construirmos juntos. Mas por antipatia, (eles) não participam condenando muitas vezes a nossa entidade." No entanto, o rapper pareceu otimista ao desejar o fim desta polaridade: "Tenho 28 anos de cultura Hip Hop e sempre vi picuinhas que se dissolveram com o tempo, tendo hoje vários amigos, antigos rivais. Espero que isso passe, se resolva, ou se resolvam, porque o nosso inimigo é outro e não nós mesmos".


Nova geração

A discussão tomou as redes sociais, sobretudo a partir da solenidade que oficializou a Lei 17697/2011. Parte do movimento, descontente com a condução do processo - e, também, alegando total desconhecimento a respeito - usou perfis e páginas do Facebook para se posicionar. Comentários como “O que isso vai trazer de positivo para nossa cena e o porque da Associação Metropolitana de Hip Hop estar também por trás disso, sendo que nós do movimento Hip Hop em PE nunca nos sentimos representados por eles”; e “Que conquista tão importante foi essa que tanta gente desconhece? Uma lei de 2011, que passou sete meses sendo reconstruída. Onde foram publicadas as convocações para essa construção? Quem são os líderes desse movimento? Se esforçaram para mobilizar os membros da cena de fato?”, foram compartilhados.  

Selmo Reinberg Pacheco, o MC Anêmico, responsável pelo Centro Cultural Arvoredo - espaço de fomento à cultura de rua no Recife, e hip hopper desde 2004, é uma dessas pessoas. "Existe, sim,esse rachado entre o movimento Hip Hop. O que acontece é que pessoas mais antigas do movimento vêm dialogando com o poder público antes e elas acabam meio que fechando as portas para as pessoas que estão chegando agora", explica. Ele também acredita que os "mais antigos" acabam por se sentir "donos" da cena e, assim, estreitam os caminhos para os mais novos: "Muitas pessoas do movimento não têm o conhecimento do que elas podem fazer, mas elas são hip hopper reais, elas estão na rua todos os dias. O que eles (os antigos) poderiam fazer é estruturar essa pessoas para conseguirem fazer as coisas junto ao poder público também."

Sobre a proposta da Semana Municipal do Hip Hop, Anêmico diz ter sido pego de surpresa: "Como que não teve nada no Arvoredo ligado a essa Semana Municipal? Nunca chegaram lá pra dizer isso pra gente. O Hip Hop só quem faz são eles? A galera não faz as paradas às claras, divulga pouco, divulga só para quem já sabe do que está rolando. É só a bolinha de meia ali. Eu não tenho raiva dos caras, eu só acho que tem que fazer melhor, mais aberto." Com ressalvas, o MC reconhece a relevância da lei: "É muito importante para todo mundo, mas só se for para as pessoas que fazem o Hip Hop realmente, que são muitos coletivos. Que isso não seja fechado que é o que tem acontecido na cidade."

Ainda sobre o trabalho da Associação Metropolitana de Hip Hop, o artista faz críticas: "Ninguém sabe como funciona essa Associação e também o pessoal não procura saber por conta da forma de trabalho da galera. Acho que quem está na rua e realmente sabe o que é Hip não curte muito a forma de trabalho deles e não tem interesse por estar lá dentro." Anêmico aponta o pequeno número de "cabeças" dentro da entidade como um dos impeditivos para que esta atue, de fato,  como representante do movimento e reconhece haver um choque de gerações entre os hip hoppers: "Acho que isso não deveria acontecer porque tem que respeitar ambos, quem está há bastante tempo e quem está chegando agora. Acho que a galera quer ser dona do Hip Hop e isso acaba estragando uma cena, daria para todo mundo fazer uma parada massa se respeitando".


[@#relacionadas#@]

O deputado federal Betinho Gomes (PSDB) classificou como “agressiva” e “ desrespeitosa” a decisão do senador Aécio Neves de destituir o senador Tasso Jereissati da presidência nacional do PSDB. Segundo ele, agora é hora de “criar um movimento para resgatar” a legenda.  

“O senador Aécio Neves não consultou as principais lideranças da legenda, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o governador de São Paulo Geraldo Alckmin. No entanto, fez questão de consultar o presidente Michel Temer para tomar essa infeliz decisão. Com essa atitude, reduziu o PSDB a um mero apêndice do presidente e do seu governo”, criticou o pernambucano. 

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Chamando ainda de “unilateral” e “desrespeitosa com a história do partido e dos seus militantes”, Betinho Gomes disse que é necessário resgatar as bandeiras da legenda. “Agora, é hora de criar um movimento para resgatar o PSDB e devolvê-lo aos militantes. O senador Tasso Jereissati chegará forte da convenção nacional do partido, empunhando a bandeira da renovação e da mudança dentro do ninho tucano”, declarou.

Quem assumiu o comando do PSDB foi o ex-governador de São Paulo, Alberto Goldman. A eleição da nova Executiva nacional está marcada para o dia 9 de dezembro, Tasso vai disputar o cargo.

Integrante da ala do PSB que faz oposição ao governo Michel Temer, o deputado Júlio Delgado (MG) foi escolhido nesta quarta-feira, 18, novo líder do partido na Câmara. Ele assumiu o posto após conseguir assinaturas de 20 dos 37 integrantes da bancada apoiando a destituição da então líder, deputada Tereza Cristina (MS), e a escolha dele como substituto dela. O parlamentar mineiro deve ficar no posto até o fim do ano, quando a bancada deve realizar eleição de novo líder, que atuará no ano legislativo de 2018.

Ao Broadcast Político (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado), Delgado informou que mudará dois dos quatro membros titulares do PSB na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que deve votar nesta quarta-feira a segunda denúncia contra o presidente Michel Temer.

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O novo líder deve substituir os deputados Danilo Forte (CE) e Fábio Garcia (MT), que são da ala governista, pelos deputados Danilo Cabral (PE) e Hugo Leal (RJ), que devem votar contra Temer. Os outros dois integrantes titulares do PSB na CCJ são o próprio Delgado e Tadeu Alencar (PE), também favorável à aceitação da denúncia contra Temer.

Delgado já tinha conseguido assinaturas suficientes para ser escolhido novo líder do PSB no fim da noite da terça-feira, 17. Na manhã desta quarta-feira, contudo, perdeu uma das assinaturas, em razão da exoneração do ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho, que retornou ao mandato de deputado.

Com a volta de Coelho para a Câmara, a deputada Creuza Pereira (PE), que era suplente, teve de deixar o mandato e, assim, sua assinatura não valeu. No fim da manhã, porém, Delgado conseguiu uma nova assinatura: a do deputado Leopoldo Meyer (PR).

Coelho foi exonerado do cargo, oficialmente, para retomar o mandato parlamentar e garantir a apresentação de emendas individuais ao Orçamento de 2018. Assim como o ministro de Minas e Energia, o ministro da Defesa, Raul Jungmann (PPS-PE), também foi exonerado. Jungmann, porém, ainda não tinha reassumido o mandato quando Delgado protocolou a lista. Caso tivesse assumido, ele faria Delgado perder mais uma assinatura: a do deputado Severino Ninho (PE). Como o ministro da Defesa não reassumiu a tempo, a assinatura de Severino foi validada.

Racha

O PSB vive uma crise interna por causa do racha na bancada, dividida entre o grupo pró-Michel Temer e o grupo de oposição ao governo. Essa divisão fica mais evidente na CCJ, na qual o partido tem quatro vagas. No colegiado, dois votam a favor do arquivamento da denúncia e outros dois pela admissibilidade do pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). A direção do partido fechou questão a favor da denúncia, mas só Delgado e Tadeu Alencar seguirão a determinação partidária.

Integrantes da ala governista, Tereza Cristina, Danilo Forte, Fábio Garcia e Fernando Coelho enfrentam um processo de expulsão do partido. A saída forçada dos filiados só não se concretizou na segunda-feira, 16, porque o Tribunal de Justiça do Distrito Federal manteve uma liminar proibindo o PSB de expulsá-los.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso admitiu nesta quinta-feira (3) que o PSDB está dividido e que a probabilidade de abandonar o governo de Michel Temer é "de meio a meio". Tentando amenizar a situação, o tucano, porém, afirmou que a crise política que o Brasil enfrenta "preocupa mais" que os problemas internos do seu partido.

"A situação é ruim, porque o PSDB está dividido. A votação de ontem mostrou isso e o PSDB não está fora desse jogo geral dos partidos. Houve perda de crença nos partidos, e isso inclui o PSDB. A essa altura, me preocupa menos o PSDB do que o cojunto da situação política brasileira. O sistema político que nós criamos, a Constituição de 1988, está esgotado", disse o tucano em um evento no Instituto FHC, em São Paulo, um dia após o presidente Michel Temer sair vitorioso de uma votação na Câmara dos Deputados que barrou o pedido da Procuradoria Geral da República (PRG) para que fosse processado por corrupção, o que abriria caminho para seu impeachment.

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No total, 22 deputados do PSDB votaram a favor de Temer, 21 deram voto contrário e quatro se ausentaram. Atualmente, o partido detém postos em quatro ministérios: Relações Exteriores (Aloysio Nunes), Cidades (Bruno Araújo), Direitos Humanos (Luislinda Valois) e Secretaria de Governo (Antonio Imbassahy).

Questionado sobre o resultado da votação, FHC afirmou que "foi uma vitória de pico". "Para o presidente Temer, essa vitória adianta, mas, para o país, essa não era a questão". "O país não pode mudar de presidente a cada seis meses. O país tem que ter horizonte de esperança, uma visão que motive as pessoas", comentou o tucano, explicando que as eleições de 2018 colocarão à prova os nomes que podem "resgatar a confiança dos brasileiros".

De acordo com FHC, os tucanos deverão apoiar o governo na aprovação das reformas, mas a permanência na base aliada será discutida. "Governar quer dizer aprovar medidas de reforma. E o PSDB vai ter que aprovar [as reformas], não há dúvida. Mas ficar no governo é uma questão mais complicada.

A possibilidade é meio a meio", anunciou o tucano. "A minha inclinação hoje é: 'vamos aprovar as reformas e pensar no que fazer no futuro'. Não devemos ter uma posição oportunista, mas não há motivo também para ficar ligado àquilo que não concordamos. Quem deu a sustentação maior do governo foi o 'centrão', e eu não concordo com o que o centrão como estilo político", criticou.

Fernando Henrique também defendeu a continuação das investigações e ressaltou a necessidade de uma Justiça rápida. "Temos um problema que não está resolvido. A corrupção foi muito grande no Brasil, pegou muito gente, de vários lados, vários partidos, há uma descrença da população", disse. "É preciso que os processos continuem, que a Justiça seja mais rápida, porque cansa esperar, esperar, esperar e não ter resultado, e é preciso que haja uma transformação mais profunda. Os partidos estão muito desmoralizados". 

O presidente Michel Temer está tendo de dedicar tempo à "administração" da disputa interna em seu partido, o PMDB. Na noite dessa quinta-feira (9) ele recebeu no Palácio do Planalto o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que está se sentindo desprestigiado, com perda de espaço no partido, e quer apresentar suas demandas ao presidente.

Temer, por sua vez, quer evitar que disputas internas do PMDB prejudiquem a aprovação de reformas consideradas importantes pelo governo no Congresso. O governo sabe o motivo dos ataques de Renan: o ex-presidente do Senado reclamou da nomeação do deputado Maurício Quintella (PR-AL), que não integra seu grupo político, no Ministério dos Transportes. Agora, o senador pleiteia a Secretaria de Portos, vinculada ao Ministério dos Transportes, para tentar ter influência na pasta e mostrar seu poder.

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Lava Jato

A briga interna do PMDB envolvendo nomes da cúpula da legenda também tem se agravado, segundo auxiliares palacianos, por causa dos avanços da Operação Lava Jato. Às vésperas do recebimento, pelo Supremo Tribunal Federal, da lista de investigados pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, com base nas delações da Odebrecht, o presidente da legenda e líder do governo no Senado, Romero Jucá (RR), tem sido um dos principais alvos.

As queixas contra o senador - alvo da Lava Jato - vão desde a falta de atendimento no gabinete às acusações de uso de recursos do partido sem transparência. "Acho que é preciso ter transparência. É preciso renovação. Não vou entrar no mérito das denúncias, mas acho que seria bom para o partido que o Jucá se licenciasse", disse o segundo-vice-presidente do PMDB, deputado João Arruda (PR). Procurado, Jucá não comentou.

Arruda integra um movimento encampado pelo deputado Carlos Marun (PMDB-MT) que pede a saída do comando do PMDB de todos aqueles que são alvo da Lava Jato. Em meio a esse impasse, Temer também deverá ser procurado por integrantes do grupo nos próximo dias, ocasião em que serão apresentas as queixas relacionadas à condução da legenda.

Na noite de anteontem, Temer teve mais uma das suas reuniões com Jucá, seu fiel aliado. Na pauta, o atendimento de demandas para tentar reduzir a "ira" de peemedebistas insatisfeitos com o líder. No Planalto, a avaliação é de que essa tentativa de tirar o senador do comando do partido não vai longe e também será resolvida com uma "conversa" com os parlamentares descontentes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A eleição da Mesa Diretora da Câmara nessa quinta-feira (2) foi marcada por rachas na bancada governista. No PSDB, a briga interna foi exposta no plenário pela vaga da Segunda-Secretaria e no PMDB, partido do presidente Michel Temer, o candidato oficial da sigla para a Primeira Vice-Presidência sequer chegou ao segundo turno.

No ninho tucano o impasse se deu quando a deputada Mariana Carvalho (PSDB-RO) - vice-presidente nacional da sigla - passou por cima da decisão da bancada e lançou sua candidatura avulsa. O deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) foi escolhido em votação interna para representar o partido na Mesa Diretora e Mariana, apesar de brigar pela indicação da bancada, não participou da eleição interna por receio de perder para o colega.

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Aconselhada por parlamentares do Centrão e do PMDB, que queriam derrotar Sampaio em plenário, Mariana manteve a candidatura, mas sofreu o constrangimento de ver o deputado se retirar da disputa e ouvir o líder do PSDB na Câmara, Ricardo Tripoli (SP), dizer que seu nome não representava o partido.

Embora tenha levado o posto por 416 votos, Mariana recebeu recados de que seu gesto terá consequências. "Não estou nem aí, não tenho nada a perder", disse à reportagem. Tucanos concluíram que Mariana saiu chamuscada do episódio.

Entre os peemedebistas, o irmão do ex-ministro Geddel Vieira Lima sofreu as consequências do parentesco e foi atropelado pelos colegas de bancada. Lúcio Vieira Lima (BA) teve 133 votos e não passou do primeiro turno. Entre o preferido da bancada ruralista, Osmar Serraglio (PR), e o fornecedor de fartos jantares nas sessões noturnas, Fábio Ramalho (MG), ganhou por 265 a 204 votos o deputado que oferece comida de graça para os colegas. Ramalho e Serraglio disputaram em candidaturas avulsas a Primeira Vice-Presidência. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A preferência do Palácio do Planalto pela reeleição do atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), provocou mal-estar no grupo ligado ao deputado Jovair Arantes (PTB-GO), que também está na disputa. Aliados do líder do PTB não descartam que a vitória de Maia possa causar um racha na base aliada e trazer problemas para o presidente Michel Temer.

A estratégia do atual presidente da Casa para pavimentar a sua recondução ao cargo contou com o apoio o Planalto e teve como um dos pilares fechar alianças com partidos que faziam parte do chamado Centrão, grupo de 13 partidos que ganhou força durante a presidência do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

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Nas últimas semanas, cinco partidos do grupo - PSD, PP, PR, PRB e PSL - declararam que vão apoiar a reeleição de Maia. Sem o aval da sua legenda, o deputado Rogério Rosso (PSD-DF) decidiu suspender a sua candidatura na semana passada.

Diante da debandada dos partidos do Centrão, Jovair pediu uma reunião com Temer para reclamar da atuação de ministros a favor de Maia. No encontro, avisou ao presidente que não estava "satisfeito" com o tratamento que estava recebendo do Planalto.

Aliados de Jovair também disseram a Temer que ele deveria pensar "lá na frente", no "day after" da eleição, quando o governo iria precisar do apoio de todos os integrantes da base para aprovar medidas importantes na Câmara, como a reforma da Previdência.

O presidente do PTB, Roberto Jefferson, que ficou conhecido como delator do esquema do mensalão no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, também se queixou da situação ao Estado. "Você perder uma eleição disputando com justiça, tudo bem. Você perder uma eleição quando o governo opera contra você, aí complica, aí te fere, aí te magoa", afirmou.

Apesar dos recados do grupo de Jovair, assessores palacianos descartam a possibilidade de haver uma racha na base. Pelas contas do governo, o líder do PTB não terá mais que 100 votos na disputa, e tanto o PTB quanto as outras legendas que o apoiaram poderão ser "recompensadas" de outras maneiras.

Há ainda quem acredite que, diante da derrota iminente, Jovair reavalie o cenário e abra mão da disputa. O deputado goiano, porém, afirma que irá manter a sua candidatura até o fim. A eleição está marcada para a próxima quinta-feira, 2. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Preocupado com a possibilidade de um racha que reduza o PT à condição de partido pequeno, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem articulado uma proposta de consenso sobre a forma de escolha da nova direção petista a ser apresentada na reunião do Diretório Nacional do partido, marcada para quinta (10) e sexta-feira (11), em São Paulo.

A reunião será o ápice de uma semana crucial para o futuro do PT. Nos próximos cinco dias, o partido vai definir a forma de escolha da nova direção, que pode implicar em uma mudança radical no comando da legenda, e a profundidade do processo de reconstrução do partido.

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O Diretório Nacional deve convocar na sexta-feira, 11, o 6º Congresso Nacional do PT, que vai definir os rumos da sigla em data a ser definida. "A semana será crucial, pois nessa reunião será convocado o 6º Congresso", disse o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), um dos vice-presidentes da legenda.

Hoje Lula se reúne com as bancadas do PT na Câmara e no Senado em um hotel em São Paulo. "É um diálogo para dar os contornos da reunião do Diretório Nacional", disse Teixeira.

Nas últimas semanas, Lula ouviu todas as correntes internas com representação nacional, algo que não fazia desde que foi eleito presidente, em 2002. Depois de escutar mais do que falar, Lula passou a conversar diretamente com as principais lideranças de cada força interna do PT. Segundo relatos, ele tem consultado o partido sobre uma proposta de consenso para a escolha da direção.

Pela sugestão, o partido realizaria eleições diretas nos diretórios municipais para a escolha dos dirigentes locais e de delegados para os congressos estaduais que, por sua vez, elegeriam delegados para o 6.º Congresso Nacional com plenos poderes para escolher a nova direção e dar início ao processo de reconstrução partidária depois dos fortes abalos causados pela Lava Jato, o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e a derrota histórica nas eleições municipais deste ano.

Com essa proposta, Lula espera agradar tanto à corrente majoritária, Construindo um Novo Brasil (CNB), que defende eleições diretas para escolha da direção, quanto ao Muda PT, grupo que congrega as cinco principais correntes de esquerda do partido e trabalha pela escolha da nova cúpula no 6º Congresso Nacional.

Urgência

Lula corre contra o tempo. O objetivo é costurar um acordo até quarta-feira, quando as correntes se reúnem para definir qual posicionamento terão na reunião do Diretório Nacional. O ex-presidente quer evitar que a forma de escolha da nova direção seja decidida pelo voto e aprofunde as divisões internas dentro da legenda.

Enquanto isso as correntes petistas preparam suas propostas. A CNB consulta as outras sobre a possibilidade de um mandato-tampão de dois anos, até as eleições de 2018.

Pressão

Durante a semana, deve aumentar a pressão para que Lula aceite presidir o PT, mesmo que interinamente. Lideranças petistas vão argumentar que o ex-presidente é o único nome capaz de evitar uma debandada de parlamentares do partido assustados com a rejeição ao PT nas eleições municipais e que procuram alternativas partidárias para garantir a sobrevivência política.

Dirigentes do partido avaliam que se Lula não agir rápido, mais da metade da bancada na Câmara pode deixar o PT.

Por outro lado, líderes da esquerda petista, como o ex-governo do Rio Grande do Sul Tarso Genro, preveem a saída de quadros do partido caso a CNB interdite a reconstrução profunda da sigla.

O debate sobre mudanças na forma de organização e a necessidade de uma profunda reformulação dos métodos e programa petistas têm dominado todos os espaços do partido. Anteontem, durante plenária de avaliação da derrota que o partido sofreu no Estado de São Paulo (onde caiu de 72 para apenas oito prefeitos), o ex-ministro da Comunicação Social Edinho Silva, prefeito eleito de Araraquara, verbalizou a possibilidade de debandada.

"Muitos daqueles que estão conosco vão se utilizar da crise para construir um novo caminho", disse ele.

Segundo Edinho, a reconstrução passa por assumir os erros cometidos e sair da agenda da disputa interna. "O pior caminho é a luta interna", disse o ex-ministro.

Ao menos 363 motoristas são autuados por mês no País por participar de rachas de veículos. Neste ano, só até junho, o Registro Nacional de Infrações (Renainf), ligado ao Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), já registrou 2.179 casos, média maior do que nos dois anos anteriores – 327/mês, em 2015, e 282/mês em 2014. Minas tem o maior número absoluto de autuações: só neste ano, foram 259.

Os dados, obtidos pelo jornal O Estado de S. Paulo por meio da Lei de Acesso à Informação e em pesquisas em boletins de ocorrência de São Paulo, podem estar subnotificados, já que não foram consideradas todas as autuações por alta velocidade. Para o levantamento, só foram somados os dados de duas violações do Código de Trânsito Brasileiro (CTB): "utilizar veículo para demonstrar ou exibir manobra perigosa mediante arrancada brusca ou derrapagem com deslizamento de pneus" e "disputar corrida".

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Os praticantes do racha – que é ilegal, pode levar a até 10 anos de prisão, apreensão do veículo, multa e suspensão da carteira nacional de habilitação – muitas vezes divulgam vídeos dessas competições no YouTube e em outras redes sociais. Os eventos são avisados por meio do Facebook e do aplicativo WhatsApp. Um dos vídeos, publicado em abril, mostra um grupo de jovens tomando cerveja e ouvindo funk em um posto de gasolina na Avenida do Estado, enquanto acompanham a "largada" da corrida. Em outro, publicado no mês passado, o autor da publicação registra a disputa entre um Classic 1.0 e um Honda Fit 1.4.

Avenidas

Em São Paulo, o local preferido dos infratores é a Avenida das Nações Unidas, na zona sul. Em abril do ano passado, a Polícia Civil autuou ali cinco pessoas, na altura do 15.107. Um mês depois, mais três foram autuadas. Neste ano, em março, mais um caso foi flagrado. A Avenida do Estado também continua como local com corridas frequentes.

"É só vir aqui em um domingo qualquer que você vê", diz o frentista Tiago da Silva, de 23 anos. Ele trabalha em um posto de gasolina na altura do 14.000 da Avenida das Nações Unidas. "Há mais ou menos um mês, um veículo colidiu com uma bomba do posto. É muito comum isso acontecer por aqui", disse. Um comerciante, que trabalha próximo do posto, também confirmou a informação. "Não é de hoje. Falta fiscalização nessa região, mas parece que só olham quando tem acidente."

O mecânico José de Souza Alves, de 45 anos, conta que é comum ver rachas acontecendo na região. Em abril do ano passado, ele foi vítima de um episódio, perto da Estação Granja Julieta da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). O homem seguia de carro para o trabalho, por volta das 5 horas, quando foi "fechado" por dois veículos em alta velocidade, que disputavam racha, e deu uma freada brusca.

Na sequência, dois motoqueiros bateram em sua traseira. "O prejuízo não foi muito grande, mas foi um susto", conta Alves. O carro dele, um Gol, teve as laterais amassadas e um vidro traseiro quebrado. O caso foi registrado no 11.º Distrito Policial (Santo Amaro).

Perfil

Os rachas não se restringem à "alta classe" de veículos. Dados levantados pela reportagem nos boletins de ocorrência registrados em São Paulo mostram que a polícia apreendeu de um BMW 335I 2012, que pode custar cerca de R$ 160 mil, até um Gol CLI 96, de R$ 8.400, nessas disputas. O perfil predominante dos participantes é de homens, de 17 a 35 anos. Mas há exceções: no mês passado, policiais militares autuaram um homem de 61 anos por participar de um racha na Rodovia Raposo Tavares, com um Land Rover Evoque Dynamic, avaliado em R$ 165 mil. As características dos veículos, que geralmente têm o motor adulterado para participar das competições, são uma forma de a polícia diferenciar os acidentes comuns de rachas. Mas nem sempre isso é possível.

Em maio do ano passado, um veículo Chevrolet Camaro em alta velocidade atingiu uma árvore na Avenida das Nações Unidas, sentido Jaguaré. As vítimas, motorista e passageiro, foram levadas para o Hospital das Clínicas. Uma delas, um empresário de 38 anos, quebrou a clavícula e a outra, de 23 anos, morreu.

As investigações do 11.º DP concluíram que o carro havia sido adulterado e, por isso, há suspeita de que houve racha. Mas o caso segue sem esclarecimento. No boletim de ocorrência, o registro é de "lesão corporal culposa na direção de veículo automotor". "O problema desses casos é que, dependendo da justificativa do motorista e das características do acidente, não se pode configurar como racha. É preciso buscar imagens, testemunhas que possam provar que houve, de fato, a disputa", explica a delegada Luciara de Cássia.

Cultura

Para o médico Dirceu Rodrigues Júnior, diretor da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), falta presença ostensiva de policiais na região dessas disputas ilegais. "Todos conhecem os pontos de racha. Só a presença do policial nesses pontos já inibiria a realização desse tipo de evento", diz.

Ele destaca ainda a necessidade de se implementar a educação de trânsito nas escolas. "O sujeito adquire a primeira CNH, um passaporte para a maioridade, e passa a experimentar aquilo que já vivenciava na infância: a competição com os colegas. Ele traz uma fantasia da infância para a vida adulta. É preciso mudar essa cultura", afirma. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) "convocou" quatro governadores tucanos e lideranças partidárias nacionais para a convenção que oficializará neste domingo, 24, a candidatura do empresário João Doria à Prefeitura de São Paulo. Para compensar a ausência de quadros paulistas históricos do partido, Alckmin pretende fazer do evento uma demonstração de sua influência, apesar das faltas já anunciadas.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o chanceler José Serra, o ex-governador Alberto Goldman e o senador José Aníbal, presidente do Instituto Teotônio Vilela, não participarão do ato. A única presença paulista de peso será a do senador Aloysio Nunes Ferreira.

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O presidente nacional do partido, senador Aécio Neves (MG), também não virá à capital, mas já gravou uma mensagem para expressar a chancela da Executiva Nacional. "As disputas existem e fazem bem à política, mas neste instante é hora de unidade e de concentrarmos nossos esforços em torno do candidato do PSDB", afirmou Aécio, no vídeo.

Os governadores Beto Richa (PR), Marconi Perillo (GO), Pedro Taques (MT) e Reinaldo Azambuja (MS) confirmaram participação no evento. Também estarão em São Paulo os dirigentes dos nove partidos que formam a coalizão - os maiores são PSB, PP e DEM.

Doria vai anunciar nesta quarta-feira, 20, mais adesões à sua candidatura. "A convenção do PSDB será uma demonstração da força, da integração partidária e da relação do Geraldo (Alckmin) com outros partidos", afirmou o pré-candidato.

Ao comentar as ausência, Doria lembrou que Fernando Henrique "nunca participou" de uma convenção municipal, exceto quando ele próprio foi candidato, na década de 1980. Já Serra, segundo ele, deverá estar em uma viagem ao exterior. "Não há divisão. Não dá para classificar o PSDB como um partido dividido. Quem faz o PSDB são seus filiados. O PSDB cada vez menos é um partido de caciques", disse Doria.

Divisão

Alckmin apoiou Doria nas prévias tucanas da capital à revelia das principais lideranças do PSDB paulista. Quadros como Fernando Henrique, Serra, Nunes e Goldman apoiaram a pré-candidatura do vereador Andrea Matarazzo, que migrou para o PSD e também se lançou pré-candidato.

A disputa interna no PSDB provocou um racha sem precedentes. Goldman, que é vice-presidente do PSDB nacional, e Aníbal denunciaram Doria ao Ministério Público Eleitoral por compra de votos e abuso de poder econômico.

"O episódio das prévias foi extremamente traumático para o PSDB. Ele (Doria) obteve a legenda de forma ilegítima. Não vou compactuar com isso", disse Goldman à reportagem. "A candidatura divide o partido", afirmou o ex-governador.

Aliados de Alckmin e Doria, por sua vez, minimizam a fissura interna. "A candidatura do João (Doria) unifica o partido. As dissidências não vão atrapalhar o desempenho dele", afirmou o deputado federal Silvio Torres (SP), secretário-geral do PSDB nacional.

Vice

O comando da campanha de Doria e o PSDB devem definir nesta quarta o nome do candidato a vice-prefeito na chapa. A tese majoritária é a de que seja lançada uma "chapa pura" - ou seja, com dois tucanos. O nome mais cotado é o do deputado federal Bruno Covas, que disputou o primeiro turno das prévias do partido. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Parece que a briga entre os integrantes da banda Nação Zumbi (NZ) está apenas começando e não será pequena. Depois do percussionista Gilmar Bola 8, um dos fundadores do grupo, divulgar que havia sido demitido, a Nação publicou seu posicionamento sobre o ocorrido em sua página do Facebook e, agora, Lula Louise, filha de Chico Science, também se posicionou publicamente através de sua rede social.

Em seu perfil, Louise postou um longo desabafo sobre o racha da banda. Ela disse estar triste e decepcionada com a situação e com as pessoas que estão dando ouvidos a apenas um dos lados da história: "Difícil acreditar o quão baixo podem chegar pra tentar denegrir o trabalho de artistas que sempre foram honestos com seu público. Eu nunca vi tanta mentira inventada à cara dura fazendo alguns virarem as costas para a Nação Zumbi. Com uma lista de acusações friamente elaboradas e enumeradas, fica realmente difícil pra quem vê de fora, acreditar no que a banda quer tentar explicar aos poucos", escreveu. Ela também pediu que parassem de usar o nome de seu pai, Chico Science, ao tratar do assunto: "Aos fãs donos da razão, peço que parem de falar como se soubessem o que meu pai estaria sentindo nesse momento. Parem de sugerir pensamentos e atitudes de uma pessoa que nem entre nós está mais. Peço respeito a todos que estão usando o nome do meu pai em vão". Louise ainda deixou uma sugestão para os que estão acompanhando o caso: "Na minha posição de admiradora da banda, eu esperaria".

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O post foi bastante compartilhado, inclusive pelo perfil da própria NZ. Na última segunda (21), a banda já havia usado a rede social para falar ao público sobre os problemas com Bola 8. Em seu comunicado eles alegaram que a saída do músico foi espontânea e que tudo será rsolvido em âmbito judicial: "É lamentável ver essa reação do Gilmar levando inverdades a público sem argumentos reais. Os motivos, que não ousamos listar aqui, serão conhecidos em seu devido tempo", publicou a banda. No dia seguinte, terça (22), Bola 8 também divulgou sua versão: "Fui realmente pego de surpresa com a decisão de ser retirado do grupo. Não fui oficialmente informado por nenhum dos componentes da banda, e sim pela produtora Ana Almeida, da Babel Produções. Só me restaram duas alternativas: a de esclarecer ao público o que vinha realmente acontecendo". 

Confira na íntegra a declarção de Lula Louise:

"Em profundo estado de decepção e tristeza me encontro agora. Difícil acreditar o quão baixo podem chegar pra tentar denegrir o trabalho de artistas que sempre foram honestos com seu público. Eu nunca vi tanta mentira inventada à cara dura fazendo alguns virarem as costas para a Nação Zumbi. Com uma lista de acusações friamente elaboradas e enumeradas, fica realmente difícil pra quem vê de fora, acreditar no que a banda quer tentar explicar aos poucos. Me destrói ver tanta gente dando crédito a esses absurdos. Infelizmente estamos condicionados a acreditar nas mentiras que chegam através da tela do computador e do celular. Já estive inúmeras vezes na mesma posição de quem recebe a notícia: é automático, a gente lê a matéria/texto fajuto e ainda consegue concluir que não tem como aquilo não ser mentira. Parece que o primeiro a apontar o dedo é quem está com a razão, e assim começam as longas audiências no tribunal do facebook com seus juízes irredutíveis e imediatistas. 

Aos fãs donos da razão, peço que parem de falar como se soubessem o que meu pai estaria sentindo nesse momento. Parem de sugerir pensamentos e atitudes de uma pessoa que nem entre nós está mais. Peço respeito a todos que estão usando o nome do meu pai em vão. Na minha posição de admiradora da banda, eu esperaria. Há muito a ser esclarecido. Sei que as coisas parecem ser como estão tentando fazer parecer. Mas existe uma verdade no meio dessa história que mais cedo ou mais tarde vai chegar, e espero que os que acusam sem conhecê-la tenham a humildade de admitir que erraram ao julgar de forma grosseira como fazem agora. Lembrem-se sempre da lei do retorno, ela nunca falha.

'Outro dia, um cabeludo falou: Não importam os motivos da guerra, a paz ainda é mais importante que eles'." 

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