Tópicos | troca

Funcionários da Organização das Nações Unidas (ONU) trocaram o microfone e limparam o púlpito utilizado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nesta terça-feira (21), na Assembleia-Geral das Nações Unidas. Entre os 19 líderes do G-20 presentes na Assembleia Geral, o presidente brasileiro é o único que diz não ter se vacinado contra a Covid-19. As informações são do jornal norte-americano Wall Street Journal.

“Os chefes de Estado e seus assessores devem ser vacinados para entrar na sala de reuniões. Mas os funcionários da ONU não fiscalizam o cumprimento da regra, e confiam nos convidados. O presidente brasileiro Jair Bolsonaro, que testou positivo para covid-19 em 2020 e disse que não está vacinado, falou antes de Biden. A Casa Branca disse que o púlpito foi limpo e a cabeça do microfone substituída entre os discursos”, diz a matéria.

##RECOMENDA##

A apuração do Wall Street Journal não deixa claro se o mesmo tipo de higienização é adotado para todos os chefes de Estado. O procedimento, contudo, não foi feito durante as falas do presidente da 76ª sessão da Assembleia-Geral, Abdulla Shahid, ministro das Relações Exteriores das Maldivas, e do secretário-geral da ONU, Antonio Guterres.

Constrangimento

Nessa segunda-feira (20), o presidente Jair Bolsonaro participou de um encontro presencial com o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, que enfatizou ter tomado a vacina contra Covid-19 produzida pela farmacêutica britânica Astrazeneca. Bolsonaro, então, fez um gesto negativo com as mãos, ao que Johnson retrucou: “eu já tomei duas vezes”. O presidente brasileiro ainda ironizou: “eu ainda não”.

Convencido sobre a importância do acordo coletivo de imunização à Covid-19 após superar a avalanche de desinformação, um olindense que sofre de insuficiência cardíaca recebeu doses trocadas da vacina. Após sofrer fortes reações, a família teme que ele não esteja devidamente protegido e aguarda por uma orientação definitiva da Prefeitura.

Depois de esperar 84 dias pela segunda dose da AstraZeneca, na última quinta-feira (26), José Ramos, de 56 anos, foi ao ponto de vacinação na Escola Municipal CAIC Profª Norma Coelho, no bairro de Peixinhos, na esperança de complementar o esquema vacinal. Contudo, foi vítima da desatenção da aplicadora e recebeu uma dose da Coronavac.

##RECOMENDA##

Preocupada pelo quadro de insuficiência cardíaca, a filha de 26 anos - que preferiu não ter a identidade revelada -, aponta que o erro pode ter sido motivado por desrespeito à fila de cadastrados. "Se ela tivesse aplicado na ordem, ia ter dado certo, mas por alguma razão ela chamou outra pessoa que tava no final da fila", relata.

Atenta à saúde do pai, ela chegou a perguntar duas vezes se a seringa realmente continha a substância da AstraZeneca. Sem resposta na primeira ocasião, ouviu da agente de saúde que "é tudo a mesma coisa" e decidiu filmar o procedimento, como havia feito na primeira vez. 

Desconfortável pela postura da profissional, especialmente por contrariar o pedido das autoridades sanitárias para que não haja escolha de vacinas, confirmou que o cartão de vacinação do pai foi preenchido com duas doses da AstraZeneca. "O cartão dele foi preenchido antes de tomar a vacina. Se de repente ele quisesse desistir, o cartão dele tava preenchido", denuncia.

Erro confirmado

Só em casa, ao analisar as imagens das duas aplicações, percebeu que os rótulos das ampolas eram de cores diferentes. "Se a gente não tivesse filmado, era impossível saber que ele tomou a vacina errada, porque no cartão constava como certa", ressalta.

"Acredito que ele não está imunizado porque são vacinas diferentes, com períodos diferentes, com condições diferenciadas, então eu não sei, e é isso que me preocupa. Por isso a gente espera que a Prefeitura corrija a falha para que a gente possa ficar tranquilo", disse a filha.

Cerca de 2h após o erro, voltou ao local e apresentou as filmagens ao lado do pai. A intercambialidade de doses foi constatada por uma atendente, que disparou: "meu Deus, aplicou errado". A partir daí, foram deixados sozinhos, enquanto uma série de telefonemas despertaram um sentimento de desespero.

[@#galeria#@]

A espera teve fim com uma informação improvisada: "seu pai vai ter que tomar outra dose daqui a 28 dias e você escolhe se vai ser AstraZeneca ou Coronavac", lembra. Para ela, foi uma tentativa de se eximir da gravidade de possíveis complicações. "O sentimento que eu tive era de que eles tavam querendo jogar para mim a responsabilidade", considerou.

Em meio ao impasse, recusou a orientação tomada às pressas. "Eu acho um absurdo ter que escolher qual vacina meu pai vai tomar, sendo que não sou médica. A gente faz de tudo para não escolher vacina e chega em uma situação onde vocês erraram, e me mandam escolher, é estranho", rebateu.

Mais tarde, ainda no CAIC Profª Norma Coelho, recebeu uma nova posição extraoficial de que deveria tomar uma dose da AstraZeneca o mais rápido possível. A indicação para aplicar no mesmo dia teria sido passada por um médico do município que, segundo a denunciante, teria se baseado na nota técnica. "E se ele morrer? Vocês vão dizer que foi a filha dele que escolheu, né?", questionou em uma nova recusa.

Sem acordo mesmo com a posição médica, voltou para casa com a promessa de que a Secretaria de Saúde entraria em contato para definir a melhor medida para garantir a imunização. "Eu estou dando um voto de confiança para a Prefeitura de que ela vai corrigir o erro e completar o esquema vacinal do meu pai, que hoje não existe. Hoje meu foco é a saúde dele", pontuou.

LeiaJá também: Colapso funerário obriga homem a enterrar a tia no Recife

Durante o fim de semana José teve fortes reações, o que aumentou ainda mais o receio da família. "Ele passou bem mal, teve noite de calafrio, ficou com o corpo muito mole. Passou 3 dias bem baqueado. Ontem que começou a melhorar", descreveu a filha.

Mesmo com o contato diário da Secretaria de Saúde de Olinda, nenhuma posição definitiva foi repassada e José ainda não tem certeza se está imunizado contra o vírus que já matou 19.425 pessoas em Pernambuco.

O que diz a Prefeitura

O LeiaJá buscou uma posição concreta da Prefeitura de Olinda sobre o caso. Em nota, informou que "aguarda da Secretaria de Saúde Estadual (SES) a orientação sobre qual tipo de vacina o paciente deve se submeter e quando deverá ser feita uma nova imunização".

A gestão acrescentou que a aplicadora que cometeu o erro foi desligada da função e esse foi o único incidente de troca de doses registrado no município.

Sobre a mistura de imunizantes, a Secretaria Estadual de Saúde reforçou a orientação do Plano Nacional de Operacionalização (PNO) do Ministério da Saúde, que aponta que "não se recomenda a administração de doses adicionais de vacinas COVID-19". Questionada sobre o acúmulo de casos registrados dessa natureza, a pasta não informou quantos incidentes ocorrerem em Pernambuco.

Esclarecimentos médicos

Segundo o infectologista do Hospital Oswaldo Cruz, Bruno Ishigami, pesquisas consideram que a mistura de vacinas não traz prejuízos ao paciente. "O último que eu vi inclusive era com a Coronavac e a AstraZeneca, que mostraram que quando você associa a imunização é melhor. Isso tem sentido porque você estaria estimulando de forma diferente seu sistema imune", disse.

Em relação a aplicação de duas doses no mesmo dia, como sugerido ao paciente, o médico explica que “não é uma coisa comum de acontecer, mas a gente já faz com outras vacinas. Quando a gente é mais novo e vai tomar vacina, sai tomando duas ou três doses de vacinas diferentes".

"O que pode ter de prejuízo ao paciente é efeito colateral mais agudo mesmo", como febre e corpo mole, que seriam reações naturais ao estímulo das duas aplicações.

Apontado como um dos principais adversários do PSB na disputa ao Governo de Pernambuco em 2022, o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, pode estar de saída do MDB. A expectativa é que ele confirme a filiação ao Democratas (DEM) até o fim do mês.

Apesar do futuro indefinido, Miguel está em contato com o DEM e deve se reunir ainda nesta semana com o presidente local da sigla, Mendonça Filho, confirmou a assessoria.

##RECOMENDA##

Ambos estão em Brasília e devem retornar a Pernambuco nesta quinta (26), mas rumores apontam que a troca de partido pode se confirmar na segunda (30).

A assessoria do prefeito informou que o desembarque será direto em Petrolina e a agenda da semana segue com compromissos administrativos, além de uma rápida visita à Belém de São Francisco, também no Sertão.

Família Coelho no DEM

O vínculo do DEM com a família favorece a mudança de casa. Dois irmãos do gestor atuam pela sigla. O deputado federal Fernando Filho está no partido desde 2018, após passagem pelo PSB. Já Antônio Coelho foi eleito para o primeiro mandato como deputado estadual pela mesma legenda.

Após passagem pelo PSB, Miguel seguiu o rumo do pai, o senador Fernando Bezerra Coelho, e se filiou ao MDB. Ele foi reeleito pelo partido. 

O ex-governador do Ceará e presidenciável Ciro Gomes (PDT) afirmou, nesta quarta-feira (30), que o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) trocou a vida de centenas de brasileiros por um "punhado de dólares". 

O posicionamento de Ciro é exposto após vir à tona a denúncia de que o governo Bolsonaro teria cobrado propina de US$ 1 por vacina a Luiz Paulo Dominguetti Pereira, representante da empresa Davati Medical Supply, em troca de contrato com o Ministério da Saúde. A revelação foi feita pelo jornal Folha de São Paulo.

##RECOMENDA##

Em publicação no Twitter, Ciro escreveu: "Não era só incompetência e negacionismo. Era propina e corrupção! Um punhado de dólares trocados por centenas de milhares de vidas. Esse é o valor que o povo brasileiro tem para o governo Bolsonaro."

[@#video#@]

Pouco depois, Ciro Gomes também usou a mesma rede social para provocar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ciro tem travado um embate contra Lula em busca de êxito na disputa pela Presidência da República em 2022. 

O ex-governador do Ceará disse que Lula não pode falar sobre corrupção e lembrou que o atual líder do governo Jair Bolsonaro na Câmara, deputado Ricardo Barros, foi vice-líder do governo do petista. 

"Aliás, cadê a opinião do Lula sobre esses escândalos todos? Olha a encalacrada que nós caímos: o principal líder da oposição até o presente momento não deu uma palavra sobre esta absurda corrupção na roubalheira em vacinas", afirmou. "Não fala nada porque na hora que ele falar em corrupção a turma manda ver Palocci, Sérgio Machado, Eunício Oliveira... Manda ver Ricardo Barros, que era vice-líder do governo Lula", emendou Ciro.

[@#podcast#@]

Ana Maria Braga conversou com Juliette na manhã desta quinta-feira (3) para falar sobre a contratação da ex-BBB para se tornar embaixadora do Globoplay. No Mais Você, a apresentadora brincou que as duas se tornaram colega de firma, afinal, trabalham agora para o Grupo Globo.

A empolgação com a conversa foi tanta que Ana acabou fazendo uma confusão daquelas. Nas redes sociais, os internautas não perderam a chance de comentar a gafe da veterana, que acabou se confundindo e chamando Juliette pelo nome da cantora Ludmilla.

##RECOMENDA##

"A gente, inclusive, hoje tem uma visita ilustre aqui, que é a dona Ludmilla, que vem conversar com a gente. É Juliette, desculpa, tô pensando na Ludmilla. A dona Juliette vem aqui, essa linda menina que encantou o Brasil todo. Ela disse que tem um depoimento fantástico para fazer", disse Ana.

Por 6 votos a 1, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta terça-feira (25) que a deputada federal Tabata Amaral (SP) pode se desfiliar do PDT sem perder o mandato. Os ministros atenderam a parlamentar, que pediu o reconhecimento de 'justa causa' para deixar o partido, alegando discriminação e suspensão de suas atividades por divergências com o comando da sigla.

O processo, que dura 19 meses, foi aberto em outubro de 2019, quando a deputada e outros sete integrantes do PDT na Câmara votaram a favor da reforma da Previdência, contrariando a orientação da legenda. Todos os dissidentes se tornaram alvo de processo administrativo na Comissão de Ética da legenda, por infidelidade partidária. Ao TSE, Tabata disse ser alvo de 'massacre' e 'fake news' promovidos pela cúpula do PDT, que estaria agindo para vê-la 'sangrar' até pedir a desfiliação.

##RECOMENDA##

O relator do processo é o ministro Sérgio Banhos. No julgamento, ele afirmou que houve 'discriminação pessoal' contra a deputada. "Se o estatuto do PDT estabelece regras de fidelidade partidária que conformam a atuação parlamentar, bem como disposições punitivas de descumprimento, em tese, todos os filiados que tenham assim agido deveriam receber o mesmo tratamento", disse.

O ministro lembrou que o TSE já consolidou entendimento de que os partidos não podem determinar sanções disciplinares graves aos filiados quando houver acordo para autonomia política no exercício dos mandatos. A interpretação foi aplicada no julgamento que reconheceu justa causa para a desfiliação do deputado federal Felipe Rigoni (ES) do PSB. Ao incorporar as candidaturas advindas do movimento Acredito, como a de Tabata, o PDT autorizou, através do secretário-geral, a liberdade de posicionamento do grupo. Na carta-compromisso, assinada em abril de 2018, a sigla se comprometeu a 'dar voz e voto aos integrantes do Acredito filiados ao partido' e a 'respeitar as autonomias políticas e de funcionamento do Acredito, bem como a identidade do movimento e de seus representantes'.

"Os comentários ofensivos em face da autora, a quebra de confiança existente entre o PDT e o movimento Acredito e o repentino e inesperado fechamento dos espaços políticos para o grupo dissidente indicam clara situação de desprestígio e de conivência inviável", afirmou Banhos. "O referido acordo, firmado no marco final para filiação partidária, foi essencial para a decisão da autora de compor as hostes partidárias e de concorrer ao cargo de deputada federal. Sem a referenda garantia de resguardo à autonomia política, sem essa relação de fidúcia entre a agremiação e a cidadã, a autora não teria se candidatado pelo PDT", concluiu o ministro. Ele observou ainda que a eleição de Tabata 'somou muitos votos às eleições proporcionais'.

O relator foi acompanhado pelos colegas Luís Felipe Salomão, Carlos Horbach, Alexandre de Moraes, Mauro Campbell Marques e Luís Roberto Barroso.

Em seu voto, Moraes observou que, no momento da filiação, o PDT já sabia que Tabata tinha posições específicas divergentes das diretrizes da legenda. "Já sabiam dessa divergência dela em relação às questões previdenciárias, em outras questões também de cunho liberal, mas mesmo assim concederam legenda. Ou seja, houve um prévio acordo para que o partido pudesse ter uma maior representatividade nas eleições. Não pode depois essa pessoa sofrer uma perseguição desproporcional, como ocorreu", destacou.

Embora tenha acompanhado o relator, o ministro Carlos Horbach chamou atenção para as consequências da incorporação de movimentos de renovação política. "A formação desses movimentos suprapartidários, com pautas específicas, o surgimento desse fenômeno na vida democrática brasileira, pode trazer algumas consequências deletérias, impensadas, que podem prejudicar a ordem democrática. Penso que os partidos seriam levados a condição de verdadeiros hospedeiros", disse.

A divergência foi aberta pelo ministro Edson Fachin, que não viu descriminação contra a deputada e acabou isolado no julgamento. Ele considerou que as declarações públicas de dirigentes do partido não foi dirigidas especificamente à Tabata. "Não há, na minha ótica, como automaticamente concatenar o conteúdo de tais dizeres como aptos a configurar ofensas pessoais direcionadas direta e individualmente à requerente", afirmou. "[Foram] falas de teor crítico, incisivo e, evidentemente, ácido, mas não se identifica que estejam interativamente direcionadas a um filiado especificamente, mas a um grupo de filiados."

Tabata x PDT

Antes da votação, o advogado Cristiano Vilela de Pinho, que representa Tabata no processo, voltou a dizer que o PDT descumpriu o próprio estatuto ao suspender a deputada por mais de 60 dias. Ele também afirmou que o partido autorizou a 'liberdade de posicionamento' dos filiados do Acredito.

"O PDT firmou esse compromisso, através do secretário-geral do partido. Essas candidaturas foram propagadas no momento eleitoral sob essa bandeira, receberam os votos, e aí com menos de seis meses houve esse episódio e a tentativa de criminalizar, de criar uma situação insustentável, que fez com que ela não tivesse outra alternativa se não solicitar a justa causa", afirmou. "O PDT, nesse processo todo, onde suspendeu a deputada Tabata Amaral, descumpriu os artigos estatutários que regulamentam o tema."

O advogado disse ainda que o partido 'fechou as portas' para Tabata e fez com a deputada ficasse 'órfã da estrutura partidária'. Ele lembrou declarações públicas do presidente da sigla, Carlos Lupi, e do vice-presidente do PDT, Ciro Gomes, contra a parlamentar.

"Foram diversas ofensas com a finalidade de minar a figura política da deputada. São ofensas que estão em um patamar muito acima do permitido, do respeitado dentro de uma conivência harmoniosa intra-partidária", criticou ao lembrar menções como 'traidora' e 'vendida'.

Na outra ponta, o advogado Walber Moura Agra, representante do PDT, negou discriminação contra a deputada e lembrou que ela continuou a participar da Comissão de Educação. Também afirmou que o compromisso firmado com o movimento Acredito não foi chancelado pelo presidente da sigla e não pode funcionar como 'salvo-conduto' para os filiados violarem a doutrina do partido e as regras de fidelidade partidária estabelecidas na Constituição. Destacou ainda que a orientação para votação do texto da reforma da Previdência não foi uma orientação da bancada, mas uma convenção nacional.

"Isso vem de uma história que vai ser conjecturada com os posicionamentos do presidente Leonel de Moura Brizola. Quem não fecha as questões, sai do partido. Isso é histórico do PDT", disse. "Esse caso é muito além do que um simples acordo, um simples acerto, entre o PDT e o movimento Acredito."

A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, foi designada relatora da notícia-crime do ex-superintendente da Polícia Federal no Amazonas Alexandre Saraiva contra o ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, acusado de obstruir investigação ambiental e favorecer madeireiros investigados pela PF. O caso foi distribuído à ministra por prevenção.

Saraiva foi substituído do comando da PF no Amazonas após protocolar as acusações contra Salles. Ao Estadão, o delegado afirmou que 'não foi comunicado' sobre a troca de comando determinada pelo novo diretor-geral da PF, Paulo Maiurino, antes de apresentar a denúncia.

##RECOMENDA##

"Não fui comunicado antes. Recebi a ligação de um amigo perguntando se eu aceitaria uma adidância. Isso nem de longe é informar que vou sair, não disse nem quando nem onde. O documento que apresentei tem 38 páginas e ele é muito complexo, não daria tempo pra fazer isso tão rápido", afirmou.

O delegado acusa Salles de dificultar a ação de fiscalização ambiental e patrocinar 'interesses privados' de investigados da Operação Handroanthus GLO, deflagrada no final do ano passado contra a extração ilegal de madeira na Amazônia. A ofensiva apreendeu recorde de madeira ilegal em dezembro. Para Saraiva, Salles integra organização criminosa 'na qualidade de braço forte do Estado'.

O superintendente cita, como exemplo, uma exigência feita por Salles a peritos da PF sobre a documentação das madeiras apreendidas. Desde a deflagração da Handroanthus, o ministro questiona a ilegalidade das toras recolhidas pela PF, afirmando que elas seriam, na verdade, madeira extraída de forma legal.

"Mesmo amparado por farta investigação conduzida pela POLÍCIA FEDERAL - isto é, órgão de segurança pública vocacionada produzir investigações imparciais -, (Ricardo Salles) resolveu adotar posição totalmente oposta, qual seja, de apoiar os alvos, incluindo, dentre eles, pessoa jurídica com 20 (vinte) Autos de Infração Ambiental registrados, cujos valores das multas resultam em aproximadamente R$ 8.372.082,00 (OITO MILHÕES, TREZENTOS E SETENTA E DOIS MIL E OITENTA E DOIS REAIS)", registrou Saraiva.

Em outro ponto, o superintendente da PF diz que o ministro foi contrário ao posicionamento da corporação de qualificar os alvos da Handroanthus como integrantes de organização criminosa. Para Saraiva, a postura demonstra 'predileção injustificada a pouco mais de uma dezena de investigados em detrimento da comunidade local, regional, nacional e internacional'.

Saraiva também aponta que na semana passada o presidente do Ibama, Eduardo Fortunato Bom, encaminhou ofício ao diretor-geral da PF requerendo o envio de informações e documentos que embasaram a apreensão das madeiras pela corporação e que o requerimento veio logo após Salles criticar publicar as apreensões de madeira. Para o superintendente, tal pedido seria uma forma de Salles obter acesso à investigação. "O IBAMA, desde o início da operação, manteve-se inerte, desinteressado em exercer seus poderes de polícia ambiental, o que desperta a existência de interesses escusos, provavelmente a mando do Ministro do Meio Ambiente", registrou.

No início do mês, em entrevista ao Estadão, Salles questionou a operação e disse que as áreas investigadas eram legais. "Está se tentando criar em cima desses proprietários uma sensação de insegurança jurídica. Vai quebrar os caras. E essa turma vai para a ilegalidade", disse. Qual é ilegalidade? Se você me disser que pode ter outra lá no meio, é possível. Rotular tudo aquilo de ilegal, sabe o que vai acontecer? Você quebra essa turma que está lá, aí sim vão para a ilegalidade".

Após a notícia-crime, a reportagem entrou em contato com o Ministério do Meio Ambiente. A pasta informou apenas que 'a resposta será dada em juízo'.

Cinco crianças, com idade entre sete meses e quatro anos, receberam equivocadamente a vacina Coronavac no lugar da imunização contra a gripe na Unidade Básica de Saúde (UBS) Jardim das Nações, em Diadema, no ABC Paulista. Caso semelhante também foi relatado em Itirapina, no interior paulista. No entanto, a quantidade de vacinados indevidamente foi maior, sendo 18 adultos (entre eles, duas gestantes) e 28 crianças. Ao todo, 51 pessoas, entre crianças e adultos, receberam a vacina da covid-19 em vez de imunizante contra gripe nos dois municípios de São Paulo.

Diadema

##RECOMENDA##

Na quinta-feira à noite, 15, o município de Diadema, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), afirmou que foi aberto um processo administrativo para apuração dos fatos e das responsabilidades dos envolvidos, para adoção das medidas cabíveis em relação ao ocorrido. Também condenou veemente a aplicação considerada equivocada. "Além disto, a gestão determinou o afastamento imediato das duas funcionárias envolvidas no ocorrido", acrescentou.

Assim que a ocorrência foi identificada, os responsáveis das crianças vacinadas foram convocados na unidade para os devidos esclarecimentos e orientações.

"Todos eles são baseados no documento técnico, do Centro de Vigilância Epidemiológica da Coordenadoria de Controle de Doenças da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, que normatiza a campanha de vacinação contra a covid-19", disse, em nota.

Todas as crianças serão monitoradas por pelo menos 42 dias. Uma médica da Atenção Básica da SMS foi escalada para realizar esse acompanhamento de perto.

Ainda de acordo com a secretaria, a aplicação das vacinas da covid-19 e da gripe está sendo feita em salas separadas para que não haja mistura de fluxo dos pacientes. Conforme a pasta, a ocorrência envolvendo cinco crianças foi um caso isolado. A imunização continua sendo realizada normalmente nas 20 UBSs do município de Diadema.

Itirapina

Na última quarta-feira, 14, a Secretaria Municipal de Saúde de Itirapina, durante o controle do estoque das vacinas, percebeu a ausência dessas vacinas. "Imediatamente foi verificada a possibilidade de erro praticado por uma técnica de enfermagem ao separar a caixa contendo os frascos da vacina, o que acabou confirmado, resultando no envio ao local de vacinação, das doses da Coronavac, no lugar das vacinas da gripe (influenza)", disse, em nota.

Todas as providências na apuração de responsabilidades, na área administrativa e legal, também estão sendo tomadas.

A pasta comunicou à Vigilância Epidemiológica de Piracicaba sobre a falha e solicitou orientações sobre as medidas a serem adotadas. "Todas as providências para a segurança dessas pessoas foram tomadas e, segundo orientação dos médicos especialistas consultados, o fato não traz riscos para a saúde dos envolvidos", afirmou.

Outra medida adotada pela secretaria foi informar pessoalmente todos os vacinados sobre o ocorrido e disponibilizar uma equipe médica para avaliação e orientação, com acompanhamento por 14 dias.

Na quinta-feira, já foram atendidas 26 pessoas, dentre elas, uma gestante, que passou por consulta com clínico geral e um obstetra. No caso das crianças, a avaliação e as orientações também foram feitas por uma pediatra.

Até o momento não foi relatada nenhuma anormalidade em relação à saúde das pessoas vacinadas indevidamente.

O diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Maiurino, decidiu fazer mais uma troca na chefia das unidades regionais da corporação. O delegado Leandro Almada vai substituir Alexandre Saraiva no comando no Amazonas.

A decisão sobre a troca ocorreu nesta quarta, 14, mesmo dia em que Saraiva enviou ao Supremo Tribunal Federal notícia-crime contra o ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles por obstrução de investigação ambiental, organização criminosa e favorecimento de madeireiros. A justificativa é a de que o delegado já havia sido comunicado sobre a mudança.

##RECOMENDA##

Não há definição sobre o novo cargo que Saraiva irá assumir, mas o atual chefe da PF no Amazonas teria sido convidado para ir para uma missão no exterior - e ainda não teria decidido sobre o assunto.

O sucessor de Saraiva, Almada, já atuou como número 2 do atual chefe da PF no Amazonas e já foi responsável pelo grupo de investigações ambientais sensíveis na superintendência.

Saraiva está há quatro anos na chefia da PF da Amazonas e já houve ensaios para sua saída da superintendência. O delegado foi o pivô da primeira crise entre o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro e o presidente Jair Bolsonaro, em 2019.

Na ocasião, após Bolsonaro antecipar a saída do delegado Ricardo Saadi da superintendência da PF no Rio e a corporação indicar que o chefe da unidade fluminense seria Carlos Oliveira para a vaga, Bolsonaro afirmou que 'ficou sabendo' que Saraiva, próximo dos filhos do presidente, iria assumir o posto na superintendência.

O presidente Jair Bolsonaro deve mudar pela terceira vez, desde o início do seu mandato, o comando da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom). Para acabar com divergências internas e tentar melhorar a comunicação do governo, o almirante Flávio Rocha deve ser o escolhido para substituir o atual secretário, Fábio Wajngarten. Rocha, amigo pessoal de Bolsonaro, chefia atualmente a Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos (SAE) e, possivelmente, seguirá acumulando os dois cargos.

A mudança foi articulada para tentar por um fim nos desentendimentos na comunicação do governo, especialmente entre Wajngarten e o ministro das Comunicações, Fábio Faria. Há tempos que os dois estavam completamente desalinhados. A Secom é responsável pela comunicação oficial do governo e também pelo repasse de verbas publicitárias, o que aumenta o poder político da secretaria.

##RECOMENDA##

O próprio presidente tem reconhecido que a área está muito aquém do que poderia ser. Especialmente para lidar com crises de imagem, como na pandemia e também na recente demissão do presidente da Petrobrás, Roberto Castello Branco.

Apesar da troca, a tendência é a de que Bolsonaro mantenha Wajngarten no seu entorno, como assessor especial. Apesar do temperamento explosivo, o empresário é visto como um aliado fiel e uma pessoa inteligente, que pode seguir colaborando com o governo. Além disso, ele é muito próximo dos filhos do presidente e do grupo ligado a Olavo de Carvalho.

Com um perfil oposto, o almirante Flávio Rocha é considerado um militar conciliador e de diálogo. Sem deixar a ativa, entrou no governo no ano passado e é figura constante ao lado do presidente nos eventos do Planalto. Segundo um ministro, o almirante é "bom de jogo", fazendo a ponte política entre Bolsonaro e outros setores. No dia 7 de setembro, por exemplo, organizou em sua casa um encontro entre Bolsonaro e ministros do Supremo Tribunal Federal, como Dias Toffoli.

Nos últimos meses, Rocha ampliou sua proximidade com Fábio Faria e integrou a delegação que promoveu uma espécie de "road show" pela Ásia para avançar nas discussões sobre a adoção da tecnologia 5G. Como fala seis línguas, o almirante tem ajudado também nas conciliações diplomáticas com outros países, como foi o caso com a China. Na terça-feira, os dois se reuniram com o presidente para tratar da troca na Secom.

Se essa habilidade ajudou a somar pontos a seu favor, Rocha também já deu suas derrapadas. Foi ele quem levou para o presidente o nome de Carlos Alberto Decotelli como possível ministro da Educação. A nomeação foi cancelada após publicação de notícias de que o ex-futuro ministro tinha turbinado o próprio currículo.

Se for confirmado na Secom, o almirante será o terceiro ocupante do cargo. Antes, o posto esteve com Floriano Amorim, que ficou até abril de 2019, quando foi trocado por Wajngarten.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Jovens maiores de idade agora podem solicitar a alteração de seus nomes diretamente nos cartórios de registro civil. A regra vale apenas para o Estado de São Paulo e foi instituída pelo Provimento nº 01/2021 da Corregedoria Geral da Justiça paulista. Além da troca do primeiro nome, também pode ser solicitada a adição ou exclusão de sobrenome. Com a nova regra, ficam dispensadas a contratação de advogado, realização de audiência no Ministério Público e autorização judicial.

Para solicitar o procedimento, a pessoa interessada deve ter idade entre 18 e 19 anos. Não há a exigência de motivação específica para a alteração do nome, desde que não seja prejudicado o sobrenome familiar. É considerada justificativa válida para a mudança de registro: a necessidade de correção, quando comprovado erro evidente de grafia; e retificação de documentos por pessoas transexuais. As demais alterações, como exposição do nome ao ridículo ou proteção a testemunhas, ainda precisam de ser avalizados pela Justiça. Também foi mantida a necessidade de aprovação judicial nos casos em que a pessoa interessada tenha idade superior a 19 anos.

##RECOMENDA##

"Apesar de o nome ser regido pela regra da imutabilidade, ou seja, deve se manter inalterado para segurança das relações jurídicas, existem exceções em lei onde a alteração é possível, e que agora foram ampliadas, permitindo ao cidadão realizar a mudança de forma desburocratizada, em qualquer Cartório de Registro Civil, sem a necessidade de procedimento judicial", explica a diretora da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo (Arpen/SP), Andreia Gagliardi.

A inclusão de um sobrenome pode ocorrer mediante a celebração de casamentos, em atos de reconhecimento de paternidade e maternidade - biológica ou socioafetiva -, e nos casos em que os pais de filhos menores constatam, em conjunto, que o registro original não reflete todas as linhagens familiares. Neste caso, a criança que possui apenas o sobrenome de um dos pais poderá ter acrescido o nome do outro.

Já a retirada ou alteração do sobrenome pode ser solicitada pela pessoa viúva, mediante a apresentação da certidão de óbito do cônjuge falecido. Outra possibilidade agora permitida é que a pessoa viúva ou divorciada, ao se casar novamente, possa optar por voltar a usar o nome de solteira, sem a obrigação de adotar o sobrenome do novo cônjuge.

A atriz Mel Maia, 16 anos, causou um alvoroço nas redes sociais na noite dessa quarta-feira (30), ao surgir em uma foto abraçada ao jogador Jean Lucas e trocar comentários carinhosos com ele. A imagem foi publicada pelo atleta em seus stories, mas o que chamou mesmo a atenção do público foram os elogios trocados pelo casal.

"Coisa linda, meu Deus", escreveu Mel, sendo respondida pelo jogador: "Você que é minha gata". Após toda a repercussão, Mel usou suas redes sociais para negar que estava em um relacionamento com o atleta.

##RECOMENDA##

Por meio de seu perfil no Twitter, a atriz escreveu: "Tá geral falando que eu e Jean estamos namorando. Vocês estão muito apressadinhos".

Atualmente, Jean Lucas joga pelo clube francês Lyon, mas o atleta já compôs a equipe do Flamengo e também do Santos. Se posteriormente o namoro do casal engatar, este não será o primeiro atleta a ter namorado a atriz. Mel já namorou o jogador João Pedro, 19 anos, que atualmente é atacante do Watford FC.

O Irã libertou a acadêmica australiana-britânica Kylie Moore-Gilbert, que cumpria 10 anos de prisão por espionagem, em troca de três iranianos detidos no exterior.

Depois de passar mais de 800 dias detida, a especialista em Oriente Médio reconheceu que sua saída do Irã tem um sabor "agridoce", apesar das "injustiças" infligidas.

"Vim ao Irã como amiga, com boas intenções", afirmou em um comunicado publicado pelo governo australiano, no qual presta homenagem aos "iranianos de bom coração, generosos e corajosos". A pesquisadora também saudou o fim de um "longo e traumatizante julgamento" no texto e garantiu que o apoio recebido durante sua detenção "foi o que mais contou" para ela.

A família de Moore-Gilbert também manifestou enorme alívio após as primeiras imagens da televisão iraniana que mostraram a jovem depois da libertação.

O primeiro-ministro australiano Scott Morrison, que conversou com a pesquisadora, também celebrou a libertação. "É uma pessoa extraordinariamente forte, inteligente e corajosa, capaz de superar este calvário", declarou ao Channel 9.

"Um empresário e (outros) dois cidadãos iranianos detidos no exterior (...) foram libertados em troca da espiã com dupla cidadania que trabalhava" para Israel, informou o site da estação de televisão iraniana Iribnews.

O site da emissora estatal não deu detalhes adicionais sobre a troca, mas postou um vídeo no qual dois homens são recebidos com honras por funcionários e algumas imagens de uma mulher com véu, que parece ser Moore-Gilbert, a bordo de um veículo.

De acordo com o jornal Sydney Morning Herald, os iranianos são Mohamad Khazaei, Masud Sedaghat Zadeh e Saeed Moradi, que estavam detidos na Tailândia após uma tentativa frustrada de assassinato de diplomatas israelense em 2012. Moradi perdeu as duas pernas em uma explosão frustrada contra os diplomatas.

A prisão de Moore-Gilbert foi confirmada em setembro de 2019, mas sua família indicou que ela havia sido presa vários meses antes. Ela sempre negou ser uma espiã.

Em cartas clandestinas para fora da prisão e publicadas na imprensa inglesa em janeiro, Kylie Moore-Gilbert escreveu que passou dez meses isolada, o que "afetou seriamente" sua saúde.

A imprensa iraniana fez muito poucas referências ao seu caso e as poucas informações disponíveis sobre ela vêm de autoridades australianas, sua família e jornais britânicos ou australianos.

Segundo o jornal britânico The Guardian, ela foi presa em setembro de 2018 no aeroporto de Teerã após ter participado de um congresso acadêmico.

Em cartas publicadas em janeiro pelo The Guardian e pelo Times, ela dizia ter rejeitado uma oferta dos iranianos para espionar seus serviços.

Em um dos dez documentos manuscritos escritos em persa rudimentar para as autoridades iranianas, expressava sua "rejeição oficial e definitiva" à oferta de "trabalhar com o serviço de inteligência dos Guardiões da Revolução", o exército ideológico da República Islâmica, de acordo com ambos os jornais.

- "Nunca fui espiã" -

"Nunca serei convencida a mudar minha decisão", escreveu. "Eu não sou um espiã. Nunca fui um espiã".

Ela também explicou que eles propuseram uma alternativa a ela durante o recurso: ou uma sentença de prisão de treze meses, o que facilitava para fosse libertada, ou uma confirmação de sua sentença de dez anos de prisão.

Ela se sentia "abandonada e esquecida" e mencionava nas cartas escritas entre junho e dezembro de 2019 que levava uma existência precária e carente, sem visitas ou ligações, e com frequentes problemas de saúde.

Qualificando-se como "uma prisioneira política inocente", ela pediu para ser transferida para uma seção geral de mulheres da prisão de Evine, em Teerã, depois de ficar isolada por meses em uma pequena cela permanentemente iluminada.

Por fim, foi transferida para esse setor, frequentada pela estudante universitária franco-iraniana Fariba Adelkhah e a iraniana-britânica Nazanin Zaghari-Ratcliffe.

As prisões de estrangeiros, especialmente binacionais, frequentemente acusados de espionagem, aumentaram após a retirada unilateral dos Estados Unidos, em 2018, do acordo internacional sobre a questão nuclear iraniana e a aplicação de sanções.

Em uma troca com o Juventude, o Sport anunciou nesta terça-feira (17) a contratação do atacante Dalberto. Para reforçar o setor ofensivo, o clube cedeu Rogério, que seguia sem espaço no elenco e já nem era relacionado para as partidas.

A nova peça deve desembarcar no Recife nesta quarta (18), onde vai realizar os primeiros exames e avaliações no Centro de Treinamento leonino. Nas redes sociais, parte da torcida deu boas-vindas ao reforço que deve permanecer no clube até o fim da Série A. Entretanto, a maioria dos rubro-negros criticou a contratação.

##RECOMENDA##

Nesta temporada, Dalberto, de 26 anos, participou de 26 jogos e marcou quatro gols pelo time gaúcho. Além do Juventude, o atleta já rodou por Chapecoense, Sampaio Corrêa, Mirassol, Londrina, Alecrim e ABC.

Emprestado, Rogério atuou em sete oportunidades e não marcou nenhum gol pelo rubro-negro. Ele chegou ao Sport após oito partidas pelo Ceará, onde também não balançou as redes. Os direitos do atacante, de 29, pertencem ao Bahia, que o cedeu aos pernambucanos até maio de 2021.

[@#video#@]

As irmãs Maiara e Maraisa alteraram o nome de uma música que será lançada no dia 6 de novembro após serem acusadas de plágio. A canção que se chamaria "Saúde Mental" teve o nome alterado para "Veneno e Remédio".

Segundo a colunista Fábia Oliveira, do jornal 'O dia', os fãs da cantora Lauana Prado ficaram revoltados com a dupla, pois Lauana tem uma música com o mesmo nome e que será lançada em 2 novembro no DVD gravado ano passado.

##RECOMENDA##

Ainda de acordo com a colunista, Maraisa chegou a conversar com Lauana e houve um entendimento de que se tratava apenas de uma música homônima e não de plágio. Apesar disso, as irmãs optaram por alterar o nome da canção.

Em nota, a dupla comentou o ocorrido: "Sempre agimos com as pessoas da mesma maneira que gostaríamos que agissem com a gente. Por isso, decidimos mudar o nome da música. O importante é entender que temos o mesmo propósito: nos unir pela música".

As partes envolvidas na guerra do Iêmen concordaram em uma troca de 1.081 prisioneiros após uma semana de discussões na Suíça, sob a égide das Nações Unidas, confirmou neste domingo (27) o enviado especial da ONU para o Iêmen, Martin Griffiths.

M. Griffiths saudou jornalistas e delegações do Iêmen para esta troca que é "o mais importante" na história do conflito que começou em 2014.

Ele também indiciou que as delegações concordam em se reunir "para negociar novas libertações", no anúncio feito em um hotel de Glion, próximo ao Lago Genebra.

Como parte de um acordo de paz patrocinado pela ONU e concluído na Suécia em 2018, o governo do Iêmen - apoiado por uma coalizão militar liderada pela Arábia Saudita - e os rebeldes houthis apoiados pelo Irã concordaram em uma troca de cerca de 15.000 detidos no total.

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha vai supervisionar o retorno dos prisioneiros às suas famílias. O conflito no Iêmen já custou dezenas de milhares de vidas, a maioria de civis, e resultou no que a ONU descreveu como a pior crise humanitária do mundo.

A investigação sobre os homicídios de Marielle Franco e Anderson Gomes, ocorridos em março de 2018, vai trocar de mãos pela segunda vez. O delegado Moisés Santana, que era titular da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, assumiu a Delegacia de Homicídios da capital e será o responsável pelo caso, substituindo Daniel Rosa.

Quando a vereadora e o motorista foram mortos, o titular da Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro era o delegado Giniton Lages. À época, o governador era Luiz Fernando Pezão (MDB), mas a segurança pública no Estado do Rio estava sob intervenção federal. O interventor era o general Walter Braga Netto e o secretário de Segurança, Richard Nunes.

##RECOMENDA##

Um ano depois do crime, logo após identificar Ronnie Lessa e Elcio Queiroz como autores do crime, Lages foi substituído pelo delegado Daniel Rosa. O Rio já era governado por Wilson Witzel (PSC), que extinguiu a secretaria de Segurança. As delegacias passaram a ser subordinadas ao secretário de Polícia Civil, delegado Marcus Vinicius de Almeida Braga. Braga pediu demissão no final de maio e Flávio Brito assumiu o cargo no início de junho, nomeado por Witzel.

Em 28 de agosto, Witzel foi afastado do cargo pela Justiça e seu vice, Cláudio Castro (PSC), assumiu como governador interino. Dezessete dias depois, na segunda-feira, 14, Castro anunciou a troca do secretário de Polícia Civil. Allan Turnowski assumiu o lugar de Brito, e logo anunciou mudanças na pasta. Antônio Ricardo Nunes deixou a chefia do Departamento Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa (DGHPP), que foi assumida por Roberto Cardoso. O DGHPP comanda as delegacias de Homicídios da capital e da Região Metropolitana.

Cardoso então trocou Daniel Rosa por Moisés Santana. Rosa já era o responsável pela investigação da morte de Marielle em outubro de 2019, quando o depoimento de um porteiro envolveu o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no caso. Bolsonaro, que na época do crime era deputado federal, e Ronnie Lessa, um dos acusados pelo assassinato, tinham casas no mesmo condomínio, na Barra da Tijuca (zona oeste do Rio).

Um porteiro desse condomínio afirmou à polícia que no dia do crime Élcio Queiroz, outro acusado pela morte de Marielle, chegou ao condomínio perguntando por Jair. Segundo essa versão, Bolsonaro atendeu o interfone e autorizou a entrada de Queiroz. Peritos da Polícia Civil analisaram a gravação e atestaram que a voz não era de Bolsonaro, mas de Ronnie Lessa. O próprio porteiro se retratou, mas a divulgação da versão inicial dele irritou o presidente, que passou a considerar Witzel um desafeto.

Questionado pela imprensa se a substituição de Rosa foi causada por interferência política, Turnowski negou. Segundo ele, tratou-se de uma troca por razões técnicas, e a investigação sobre a morte de Marielle seguirá avançando.

A reportagem questionou a secretaria de Polícia Civil, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem.

A Petrobras vai alterar o nome do campo de Lula, no pré-sal da Bacia de Santos. A diretoria da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) autorizou a substituição para campo de Tupi. Descoberto em 2006, Lula hoje responde por mais da metade de toda produção interna.

No pré-sal, a maior parte dos campos é batizado com nomes relacionados a moluscos, como Atapu, Berbigão, Búzios, Lapa, Sapinhoá, Sépia e Sururu. A adoção do nome de Lula foi, no entanto, contestada na Justiça em 2015 em ação popular, com o argumento de que sua escolha teve intenção política, ao homenagear o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

##RECOMENDA##

No dia 2 de junho deste mês, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) informou que, como a estatal não recorreu, sua decisão pela mudança do nome foi definitiva. Agora, a companhia petrolífera deverá alterar toda referência ao nome "Lula" registrado até então.

Tupi, o novo nome do campo, foi o primeiro escolhido para a área antes da empresa informar à agência reguladora que o projeto é economicamente viável. Tradicionalmente, as áreas são rebatizadas quando é declarada a economicidade.

Sem poder usar a loja de apps do Android, a PlayStore, a Huawei planeja colocar o sistema operacional próprio HarmonyOS em todos os seus celulares em 2021. As sanções impostas pelos EUA são a principal razão da mudança da chinesa, informou o site Gizmochina.

Desde 2019, a Huawei trabalha no Harmony como seu sistema operacional próprio, depois que restrições americanas bloquearam a empresa de usar diversos produtos do Google em seus aparelhos.

##RECOMENDA##

Richard Yu, diretor de negócios de consumo da companhia, disse que o novo sistema operacional foi projetado para funcionar não só em celulares, mas também em vários dispositivos conectados. Segundo o site, a versão de testes chega este ano. O lançamento será em 2021. (Com agências internacionais)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Depois de se reunir com Bolsonaro, em Brasília, o presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), João Sanzovo Neto, afirmou que deve ocorrer uma campanha para que o brasileiro troque o arroz por macarrão. João salienta que não há prazo para que o preço do arroz reduza para os consumidores brasileiros.

Segundo o Estadão, o presidente da Abras salienta que a instituição irá promover o consumo do macarrão e orientar o consumidor para que não estoque arroz. Em resposta ao pedido de "patriotismo" feito por Bolsonaro para que os donos de supermercado trabalhassem com lucro "próximo de zero", João explicou que o setor já está fazendo isso. "Sempre fizemos isso nos produtos essenciais".

##RECOMENDA##

Sanzovo Neto reforçou que os mercados não são os culpados pela alta dos preços e que isso se dá ao excesso de demanda e a falta de oferta. "Se você tem menos produtos sendo ofertados, e no caso foi exportado, muitos dos nossos produtos estão sendo exportados, o produtor prefere exportar porque o câmbio está alto e tem uma receita maior do seu produto", explicou.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando