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Seminário organizado pela Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem) abordará, nos dias 25 e 26 de novembro, os desafios do ensino remoto em meio à pandemia de Covid-19. Uso de tecnologias da informação e comunicação estão entre os assuntos pautados.

O evento será transmitido pela Universidade de Pernambuco (UPE). De acordo com o presidente da Abruem, Rodrigo Zanin, o seminário debaterá as experiências universitárias em torno do ensino remoto e fará projeções a respeito dos modelos de educação. "Algumas universidades estão mais adiantadas neste processo de ensino remoto, outras ainda em fase de implementação, mas todas compartilham o mesmo desafio imposto pela realidade da pandemia", comentou Zanin, conforme informações da UPE.

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Aberto à comunidade acadêmica, o seminário iniciará às 9h, com programação totalmente gratuita e on-line. Entre os convidados está o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Carlos Eduardo Bielschowsky, além de reitores. O evento poderá ser acompanhado via YouTube.

O Ministério da Educação (MEC) divulgou o período de adesão das Instituições de Ensino Superior (IES) ao processo seletivo do Programa Universidade Para Todos (ProUni), referente ao primeiro semestre de 2021. A manifestação de interesse deve ser realizada entre os dias 11 e 18 de novembro. Todo o processo deverá ser feito pelo portal do Prouni.

Segundo o MEC, trata-se de um procedimento obrigatório para quem faz a primeira adesão ao programa ou para instituições que desejam renovar os termos expirados, assim como uma nova adesão de mantenedoras desvinculadas.

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“Essa é uma ótima oportunidade para adesão ao Prouni daquelas mantenedoras de instituições de educação superior que ainda não participam do programa”, enfatiza o coordenador-geral de Políticas de Educação Superior, Thiago Leitão, segundo nota.

De acordo com o edital, as mantenedoras terão que emitir o Termo Aditivo ao processo seletivo do Prouni para o primeiro semestre de 2021 entre os dias  11 de novembro e 2 de dezembro deste ano. O MEC ainda informa que se houver necessidade de retificação dos termos aditivos ou de adesão, esses, deverão ser feitos entre os dias 7 e 11 de dezembro.

O Prouni é um programa que concede bolsas de estudos, parciais ou integrais, em IES particulares a pessoas interessadas a cursar ensino superior no Brasil. Para outros detalhes deste processo seletivo, basta acessar o edital de abertura da seletiva e conferir.

O prefeito de Salvador, ACM Neto, anunciou, nesta sexta-feira (30), o protocolo de retorno às aulas presenciais para as instituições de ensino superior. Além disso, ele ainda divulgou o retorno dos cursos preparatórios para concursos e para a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

“As instituições de ensino superior de Salvador poderão voltar a realizar atividades presencialmente a partir da próxima terça-feira (3). A decisão, assim como os protocolos de segurança para a retomada desse segmento, foi tomada em conjunto com o Governo do Estado. Lembrando que cada instituição ficará livre para decidir sobre o retorno. Além disso, também liberamos o funcionamento de cursos presenciais preparatórios para concursos profissionais e provas da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)”, disse o prefeito por meio das redes sociais. As atividades estavam suspensas em razão da Covid-19.

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Os protocolos de segurança citados foram os seguintes: distanciamento de um metro e meio entre mesas e cadeiras; salas de aula com metade do número total de alunos; uso da máscara obrigatório para universitários, professores e colaboradores da instituição; informações claras sobre higienização, entre outras exigências. As instituições ainda terão um protocolo de como devem proceder caso algum estudante venha a ter sintomas de Covid-19.

O prefeito ressalta que o retorno das aulas presenciais não é obrigatório. “Nós não estamos obrigando nenhuma instituição de ensino superior a voltar. A decisão de voltar ou não caberá à cada faculdade, à cada universidade, discutindo isso com sua própria comunidade acadêmica”, assegurou o gestor. 

ACM neto ainda anunciou que os professores e colaboradores da rede municipal de educação do município terão férias coletivas a partir de novembro. Essa decisão foi tomada porque não há perspectiva de retorno às aulas presenciais para os ensinos fundamental e infantil. Na Bahia, as aulas estão suspensas desde o mês de março.

O Ministério da Educação (MEC) divulgou, nesta quinta-feira (22), o “perfil” dos recém-formados em medicina e anunciou que os estudantes tiveram um bom desempenho no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2019. Segundo o órgão, a avaliação desses estudantes no Enade 2019 tem relevância particular por se tratar dos novos médicos que chegam ao mercado de trabalho durante um período pandêmico.

Segundo o MEC, esses profissionais, juntamente com outros da área de saúde, possuem papel central na redução dos impactos causados pela crise sanitária da Covid-19. O levantamento feito pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) mostra que a média nacional dos estudantes de medicina, em formação geral, é de 53,08, a maior entre as 29 áreas avaliadas no Enade 2019. Já em relação à parte específica, há uma média de 61,64.

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A média da nota geral dos estudantes foi de 59,50. Os resultados do exame foram divulgados na terça-feira (20), pelo Inep, responsável pela aplicação. Conforme o MEC, 58% dos recém-formados declararam estudar por mais de oito horas semanais, desempenhando atividades extraclasse. Outros 28% declararam que estudam entre quatro e sete horas por semana, além do que a grade da instituição educacional estabelece.

Em contrapartida, 14% estudam por até três horas semanais a mais além da carga horária obrigatória. Em 2019, a área de medicina do Enade avaliou 232 cursos no Brasil. De acordo com essa avaliação, as universidades privadas do País concentram 57% dos cursos (132).

A região Sudeste teve a maior representação, com 41,8% (97) do total nacional de cursos da área. Em contraponto, a região Norte teve a menor representação, com 7,3% do total, o que corresponde a 17 cursos. Ao todo, 77% dos estudantes de medicina concluíram o curso em instituições privadas. Por outro lado, 23% formaram-se em instituições públicas.

Entre as características predominantes dos estudantes concluintes dos cursos da área, a maioria é composta por mulheres, 59%, enquanto os homens correspondem a 41%. Os números gerais do Enade 2019, incluindo os demais cursos participantes, revelam que as mulheres correspondem a 55% dos participantes, enquanto os homens equivalem a 45%.

A maior parte dos avaliados em medicina (79%) formou-se entre os 25 a 33 anos. Em contraponto, 13% concluíram a graduação com, no máximo, 24 anos. Outros 8% terminaram a educação superior com mais de 34 anos.

Os solteiros (92%) predominam entre os estudantes formados. Apenas 6% dos concluintes do curso são casados. Outros 2% declararam outros estados civis.

Ainda sobre dados de perfil socioeconômico revelados pelo exame, 47% dos estudantes de medicina avaliados neste ciclo do Enade moram com os pais, enquanto 46% declararam ter outras relações de moradia. O levantamento ainda mostra que a maior parte dos estudantes (47%) também indicou ser filho de pais já graduados. Por outro lado, 23% declararam que tanto pai quanto mãe não possuem ensino superior completo. Em contraponto, 19% dos participantes afirmaram que pelo menos a mãe possui graduação. Outros 11% indicaram que apenas o pai formou-se na educação superior.

O Enade 2019 revela também que pessoas declaradas pretas ainda são minoria no que diz respeito a se formar como médico, representando apenas 4% do total, enquanto 67% dos concluintes são brancos, 24%, pardos e 5%, de outras cores ou raças.

A crise econômica, provocada pela pandemia do coronavírus, fez com que mais de 850 mil alunos deixassem de cursar o ensino superior da rede privada este ano. A redução representa 13,2% das matrículas nas faculdades privadas do país. O levantamento foi feito pelo Semesp (Sindicato das Entidades Mantenedoras do Ensino Superior) e divulgado na última segunda-feira (19).

Segundo o estudo, 608 mil alunos trancaram a universidade já no primeiro semestre do ano ou não se matricularam para o segundo ano universitário. Este número representa 83 mil pessoas a mais do que o mesmo período do ano passado.

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Por conta do avanço da crise, as universidades da rede privada também perderam cerca de 250 mil matriculados no segundo semestre de 2020 comparado com o ano passado, quando 1,2 milhões de novos alunos ingressaram no ensino superior. Esta queda é equiparada pela baixa dos cursos presenciais, que apresentaram 40% menos novos alunos.

 

Estudantes de universidades públicas federais e de cursos presenciais têm os melhores desempenhos em avaliações que medem a qualidade dos cursos de educação superior no país, de acordo com os resultados divulgados nesta terça-feira (20) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Entre os cursos que entraram na avaliação, estão medicina, enfermagem e engenharias.

Os resultados são do chamado Conceito Enade, calculado com base no desempenho dos estudantes no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) de 2019. A cada ano, um conjunto diferente de cursos é avaliado. No ano passado, foram os cursos das áreas de ciências agrárias, ciências da saúde e áreas afins; engenharias e arquitetura e urbanismo; e os cursos superiores de tecnologia nas áreas de ambiente e saúde, produção alimentícia, recursos naturais, militar e de segurança.

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Levando em consideração o desempenho dos estudantes nas provas, os cursos são classificados seguindo uma escala de 1 a 5. O conceito 3 é uma espécie de média. Aqueles que tiveram um desempenho menor que a maioria recebem conceitos 1 ou 2. Já os que obtiveram desempenho superior, recebem os conceitos 4 ou 5.

Conceitos

Entre as federais, 46% dos cursos ofertados conseguiram conceito 4 e 24,1%, conceito 5, que é o mais alto. Já entre as instituições privadas com fins lucrativos, aquelas que concentram o maior número de estudantes matriculados que fizeram a avaliação, 11% dos cursos obtiveram conceito 4 e 1,4%, conceito 5. A maior porcentagem dos cursos em instituições privadas com fins lucrativos obteve conceito 2, ou seja, “abaixo da média”, 40,9%.

Em números, de acordo com o Inep, considerando todas as instituições de ensino avaliadas, públicas e privadas, foram quase 144 mil estudantes se formando em cursos com desempenhos 1 ou 2 no país em 2019.

Os cursos presenciais também obtiveram melhores desempenhos que os cursos a distância. Entre os presenciais, no total, considerando todas as instituições de ensino, 20,7% obtiveram conceito 4 e 6,3%, conceito 5. No ensino a distância, 10,7% alcançaram conceito 4 e 6%, conceito 5. Cerca da metade desses cursos ficou “abaixo da média”, 46% com conceito 2 e 5,3%, com conceito 1.

Os cursos a distância são, no entanto, minoria entre os avaliados em 2019. De acordo com o Inep, a educação a distância representa apenas 2% dos cursos participantes.

Evolução

O Inep divulgou também os resultados do Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD). Esse indicador considera, além do Enade, o desempenho dos estudantes no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A meta é avaliar o quanto os estudantes progrediram no curso de ensino superior, verificando como entraram e como deixaram a faculdade.

Por esse indicador, as universidades federais seguem com as maiores porcentagens entre os cursos com os maiores conceitos, concentrando, no conceito 4, 21% dos cursos que oferecem e no 5, 6,2%. Mas, a diferença cai em relação às privadas com fins lucrativos - 14,1% ficaram com conceito 4 e 4,5%, conceito 5.

Na educação presencial, 16,7% alcançaram conceito 4 e 4,8%, conceito 5. Já na modalidade a distância, 14,3%, conseguiram conceito 4 e 3,1%, conceito 5. O Enade é um exame feito por estudantes - ao final dos cursos de graduação - para avaliar conhecimentos, competências e habilidades desenvolvidas ao longo do curso.

A prova é composta de 40 questões, divididas em formação geral, que avalia aspectos da formação profissional relativas a atuação ética, competente e comprometida com a sociedade em que vive, e componente específico, voltada para as competências, habilidades e objeto de conhecimento de cada uma das áreas de conhecimento avaliadas.

Nesta segunda-feira (14), a Universidade de Toronto (UoT), no Canadá, abriu inscrições para seleção de estudantes para o programa de bolsas de estudo Lester B. Pearson International. Interessados podem realizar as candidaturas até o dia 30 de novembro, através do site Future U Toronto.

Nesta edição, serão elegíveis para concorrer a uma das vagas um estudante não canadense, que exige uma permissão de estudo; que esteja no último ano do ensino médio ou não se formou antes de junho de 2020. A iniciativa contempla aproximadamente 37 alunos, por ano.

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Os candidatos serão avaliados em três etapas. Os selecionados irão receber auxílio financeiro as despesas acadêmicas, acomodação e livros didáticos ao longo de quatro anos. Segundo o UoT, os estudantes iniciarão as atividades educacionais em setembro de 2021. 

Para garantir a participação na seleção, é necessário que os estudantes reúnam os documentos exigidos pela Universidade. Em seguida, os concorrentes deverão submeter essas comprovações no sistema Ontario Universities 'Application Center (OUAC) até 14 de dezembro. 

Entretanto, UoT recomenda que essa submissão dos documentos seja feita até 7 de novembro, pois as vagas são limitadas. Por fim, e com essas etapas realizadas, o candidato a bolsa de estudos poderá seguir com inscrição por meio de um formulário específico. Esse último, o prazo de realização é 18 de janeiro de 2021.

Para obter mais informações sobre o processo, basta acessar o site do programa de bolsas de estudo Lester B. Pearson International ou entrar em contato pelo e-mail: pearson.scholarship@utoronto.ca.

 

O ataque foi imediato. "Feijó conclama, Tobias manda...", escreveu um usuário que se identificou como policial, citando o hino da PM de São Paulo. Outro digitou: "Parabéns Bolsonaro, parabéns às polícias, parabéns ao cidadão de bem que não defende vagabundo." Foram mais 7 mil comentários e 30 mil dislikes durante a live Polícia pra quê? Protestos antirracistas e o fim do monopólio policial, transmitida pelo Instituto de Estudos Comparados em Administração Institucional de Conflitos (InEAC), da Universidade Federal Fluminense.

O debate do InEAC-UFF foi um dos mais de 20 alvos de zoombombing, um tipo de ataque às transmissões online - lives, aulas, palestras etc - que vem acontecendo durante a pandemia de covid-19. O último caso aconteceu anteontem à noite. Em comum, os eventos traziam temas identificados com ideias progressistas - racismo, feminismo, preservação da Amazônia, violência policial e relações entre civis e militares - ou com críticas ao governo federal. E os hackers, na maioria das vezes, apresentavam-se como bolsonaristas.

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"O ataque foi orquestrado por meio de grupos de WhatsApp de policiais no Brasil que receberam a ‘ordem’ de atacar", afirmou a professora Jacqueline Muniz, do Departamento de Segurança Pública da UFF. Os envolvidos na ação não conseguiram derrubar o evento, mas perturbaram a transmissão com gracejos, ofendendo as professoras que participavam da live: a própria Jacqueline Diniz e suas colegas Jacqueline Sinhoreto e Marlene Spaniol.

"Se o bicho pegar liguem para o WhatsApp dos Vingadores ou pra Liga da Justiça", escreveu um invasor. Houve ainda ofensas misóginas e comentários políticos. "Deslike (sic) pesado! Vamos passar menos vergonha, esquerda!", afirmou outro. Ninguém pareceu se importar com o fato de que Marlene - que mediou o encontro - ser também major da Brigada Militar. Por fim, mandaram as debatedoras cuidar de tarefas domésticas.

Pornografia

Em dois casos, os professores procuraram a polícia para prestar queixa - em Minas e no Rio Grande do Sul - de crime cibernético. As ações afetaram transmissões de universidades federais e estaduais de pelo menos nove Estados e do Distrito Federal. Na maioria das vezes, os atacantes invadiram salas de aplicativos, como o Zoom - daí o nome de zoombombing - e o Google Meet.

Passaram a exibir imagens pornográficas e a xingar os participantes. Também fizeram barulhos e gracejos e tocaram músicas para impedir que os debatedores fossem ouvidos. Foi o que aconteceu às 19h40 de 19 de agosto com a professora Maria Helena de Castro Santos, do Instituto de Relações Internacionais (IREL), da Universidade de Brasília (UnB).

Havia 40 minutos que ela começara a falar quando, de repente, a audiência na plataforma online deu um salto. Em segundos, começaram os ruídos desconexos, a música alta, os xingamentos, os gracejos e a pornografia. Quem tentava acompanhar a palestra sobre as relações entre civis e militares, como o capitão de mar e guerra José Gustavo Poppe de Figueiredo e o professor Matias Specktor, não conseguia mais ouvir a professora. "São práticas fascistas, ataques à liberdade de expressão", afirmou a professora.

Para deter o ataque em Brasília, a organização tentou retirar os perfis falsos - uma dezena - que invadiram a sala do Google Meet, mas eles voltavam. Foi preciso reiniciar o encontro em novo link para prosseguir. Na operação, metade dos alunos perdeu a sequência da aula.

No Ceará, foram registrados dois ataques. O último deles foi ao curso Forças Armadas e a Construção da Nação, da Universidade Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira (Unilab). Ali também pornografia e mensagens pró-Bolsonaro interromperam a aula de dois professores. Cerca de 15 perfis falsos foram usados na ação.

Unicamp

Em São Paulo, hackers atingiram o webinário Atlântico Negro, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). A sala do evento foi invadida por vozes e imagens que impediram a professora Lucilene Reginaldo de falar. O reitor Marcelo Knobel classificou o ato como "racista". "Ao gesto mesquinho que procura intimidar o conhecimento e a verdade, interpomos nosso compromisso de que continuaremos ao lado do cidadão e da cidadania, promovendo a universidade como espaço plural", disse em nota.

Nos últimos dias, aconteceu o terceiro ataque a um evento do InEAC. Entre os participantes da live Cultura e Racismo estava a cineasta Éthel de Oliveira, que dirigiu o documentário Sementes, mulheres pretas no poder. As vozes dos debatedores ficaram inaudíveis até que o invasor anunciou: "Bolsonaro!"

Responsável pela transmissão e coordenador do Laboratório de Estudos Multimídia do InEAC, Claudio Sales, afirmou que perdeu o controle do computador na transmissão, algo novo em relação às ações anteriores.

Segundo ele, no primeiro ataque, os hackers usaram imagens de videogames de guerra para derrubar um evento. Para evitar ações desse tipo, as transmissões passaram a ser geradas por meio de um aplicativo e transmitidas pelo YouTube.

De acordo com Sales, o segundo ataque atingiu o debate das professoras sobre a polícia e usou robôs em um chat para inviabilizar a participação da audiência, que deseja enviar perguntas. "Quando isso acontece, só nos resta fechar a seção de comentários." Contra a ação, Sales ainda não sabe o que fazer. Até agora, nenhum dos hackers foi identificado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Governo de Pernambuco anunciou, na tarde desta segunda-feira (31), a autorização para a retomada das aulas nas instituições de ensino superior. A retomada poderá ocorrer a partir do dia 8 de setembro e será opcional tanto para as instituições quanto para estudantes, que poderão decidir voltar ou não à sala de aula nesse primeiro momento.

A medida, no entanto, não vale para todo o Estado: serve apenas para as macrorregiões 1 (Região Metropolitana do Recife - RMR - e Zona da Mata) e 2 (Agreste). No Sertão, apenas a região de Petrolina será autorizada.

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O anúncio foi feito pelo secretário de Educação e Esportes de Pernambuco, Fred Amancio, durante coletiva de imprensa. Segundo ele, a retomada será feita em um processo composto por quatro etapas, iniciando com a possibilidade de ter até 25% do total de alunos em sala de aula e avançando gradativamente até chegar à totalidade dos estudantes presencialmente a partir de 28 de setembro.

"Nesta fase, as instituições de ensino só poderão receber até 25% da sua capacidade, dando prioridade aos concluintes. No dia 14 de setembro, as faculdades e universidades poderão retomar as atividades com até 50% da capacidade de estudantes. O retorno às aulas presenciais deste segmento de ensino segue nos dias 21 e 28 de setembro, estando as instituições de ensino autorizadas a retomarem as atividades com 75% e 100% de sua capacidade, respectivamente", detalhou o Governo do Estado.

O secretário afirma, no entanto, que apesar da determinação dos percentuais máximos de alunos em sala de aula, as instituições de ensino terão que atender às regras do protocolo que já foi divulgado em relação às normas de higiene e distanciamento mínimo de 1,5m em sala de aula. Assim, segundo Fred, muitas instituições terão que adotar o rodízio de estudantes ou modelos híbridos de ensino para atender às orientações.

O secretário de Educação e Esportes explicou, ainda, que as instituições de ensino que optarem pelo retorno às atividades presenciais deverão definir as turmas e cursos que estarão incluídos nesse processo. De acordo com Fred Amancio, a Secretaria sugere que os alunos que estão perto de concluir seus cursos tenham prioridade.

“O Comitê de Enfrentamento à Covid-19, após análise dos números da pandemia em Pernambuco, autorizou o início da retomada das aulas presenciais nas instituições de Ensino Superior. Também foi levada em consideração a faixa etária destes estudantes, a grande maioria com mais de 18 anos. Mas, é importante ressaltar que este plano de retomada está diretamente ligado ao monitoramento do Comitê e, se necessário, este cronograma de evolução das etapas de retorno às atividades presenciais do Ensino Superior poderá ser reconsiderado, a partir dos dados da Covid-19”, avaliou Amancio, conforme informações da assessoria do Governo do Estado.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), defendeu, nesta quinta-feira (20), o pacote de ajuste fiscal enviado pelo Executivo estadual à Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) na semana passada. Em entrevista à Rádio Eldorado, Doria foi questionado sobre o dispositivo da proposta que determina o repasse de superávits financeiros de autarquias e fundações ao Tesouro estadual e afirmou que a medida não prejudica a pesquisa nas universidades. O pacote foi anunciado como resposta à previsão de déficit bilionário nas contas públicas em 2021.

"A proposta é que o caixa excedente das universidades possa ser destinado pelo governo para custeio de serviços essenciais na área da saúde e na área de educação, inclusive o pagamento de salário de professores, pesquisadores e demais servidores das próprias universidades. (...) Nenhuma universidade perderá recursos para a realização das suas pesquisas", disse o governador.

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A proposta envolvendo a devolução de recursos por parte das universidades e fundações foi uma das mais contestadas na Alesp, ao lado de algumas proposições de privatizações. O Conselho Superior da Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo (Fapesp) divulgou nota, na quarta-feira (19), em que critica a proposta, classificando como "erro técnico" o tratamento dos superávits como "sobra" de dinheiro.

"No caso da Fapesp, o valor em referência é de cerca de R$ 560 milhões. Ocorre que, ao término de 2019, os compromissos da Fapesp com projetos de pesquisa, bolsas de estudo, programas de inovações com empresas, centros de excelência e outros programas eram de R$ 1,6 bilhão, fruto da natureza plurianual dos projetos que a instituição apoia", diz a nota do conselho. "É, pois, um erro técnico tratar o 'superávit financeiro' do balanço como sobra. São recursos necessários para fazer frente a compromissos já assumidos em um ambiente em que a receita depende da arrecadação tributária do Estado - esta sim variável em função do nível da atividade econômica."

Na entrevista, Doria afirmou que a reforma não paralisaria nenhuma pesquisa e chamou de "fake news" as tentativas de caracterizá-la assim. "A reforma administrativa continua respeitando a autonomia das universidades. Mantém a vinculação entre os recursos do ICMS e as instituições, todas elas, inclusive a Fapesp", disse o tucano.

O governador ainda classificou como "saudável e democrático" o debate na Alesp sobre o projeto e aproveitou a defesa da proposta para criticar o governo federal, cujo debate sobre o orçamento do próximo ano tem elevado a tensão entre os ministérios.

"Erro de proposta é você querer furar o teto, o limite de gastos, como está se comentando no governo federal e o ministro Paulo Guedes (Economia) tem sido o bastião de resistência a isso. Aqui em São Paulo nós não vamos fazer nenhum tipo de populismo diante dessa circunstância. Faremos a reforma administrativa como deve ser feita."

Doria segue em isolamento social após ter sido diagnosticado com covid-19. No 10º dia de isolamento, ele e a primeira-dama, Bia Doria, vão repetir os exames nesta quinta-feira a fim de descobrir se já passaram da fase infecciosa da doença e se desenvolveram anticorpos ao vírus. Os dois permanecem assintomáticos, de acordo com o governador.

O pacote

O pacote fiscal também propõe a extinção de dez entidades estaduais. Entre elas estão fundações e institutos, além das estatais Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) e Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (Emtu). O governo Doria diz que o critério para sugerir o fim das entidades é que elas não teriam mais "sentido de existência" na estrutura governamental que a gestão planeja. A estimativa é economizar cerca de R$ 300 milhões por ano com o fim das dez entidades, pouco menos de um terço do valor repassado a elas no ano passado.

O rombo orçamentário previsto para 2021 é de R$ 10,4 bilhões, e o governo estadual prevê economizar R$ 8,8 bilhões caso o pacote de ajuste fiscal seja aprovado sem alterações na Alesp. Deputados estaduais já apresentaram 57 emendas, inclusive com a intenção de impedir o fim de fundações, institutos e estatais.

'Cloroquina para ema'

A crítica ao governo federal não ficou restrita à questão orçamentária. Questionado sobre qual seu papel como governador na oposição ao presidente Jair Bolsonaro, Doria disse que não tem medo do Bolsonaro. "Já me posicionei várias vezes criticando posições equivocadas do presidente, tanto posições de saúde, quanto as ameaças que já fez à própria democracia no País. Mas não posso, diante da função que tenho como governador do Estado, cumprir o papel que deve ser cumprido por deputados e senadores. Eles foram eleitos para cumprir o interesse legítimo da população e é lá no Congresso Nacional que essa oposição deve ser feito."

Apesar da declaração, Doria defendeu a condução da crise pelos gestores estaduais e reprovou a atitude do presidente.

"Nós aqui não politizamos a pandemia e nem a vacina. Não é a posição de São Paulo. Aliás, eu não vejo nem sequer um dos governadores fazendo isso. Observo todos os governadores dos Estados brasileiros focados na proteção a sua população", disse Doria.

E completou: "Eu não conheço nenhum governador que tenha propagado o uso ou consumo de medicação não autorizada. Eu não vejo nenhum governador oferecendo cloroquina para ema ou recomendando a cloroquina indiscriminadamente", afirmou o tucano, em uma referência a uma imagem em que Bolsonaro aparece exibindo uma caixa do medicamento nos jardins do Palácio da Alvorada.

No Twitter, vários alunos da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) alegaram, nesta quarta-feira (19), que não estavam conseguindo se matricular nas disciplinas, agora ministradas de forma remota, por falta de vagas. Segundo os estudantes, a instituição de ensino está ofertando poucas vagas para turmas com grande número de alunos.

“Após 5 meses de espera a UFPE deixa de fora das aulas on-line, por FALTA DE VAGAS, isso mesmo, falta de vagas em aulas on-line, boa parte do corpo discente. É inacreditável e inaceitável”, reclamou um internauta. “Mais de 25 pessoas da minha sala não conseguiram vagas em NENHUMA disciplina, vocês acham isso normal? Se o ensino remoto da UFPE é para todos, não sei o que é para ninguém”, escreveu outro.

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As informações, rapidamente, circularam na internet e a hashtag 'UFPE' estava nos assuntos mais comentados no Twitter. Assim como em outras instituições de ensino, a UFPE teve suas atividades presenciais paralisadas em virtude do novo coronavírus. Agora, de forma remota, a Universidade passou a oferecer ensino remoto.

Posicionamento

Em comunicado enviado ao LeiaJá, a Universidade Federal de Pernambuco se posicionou sobre as reclamações, mas não esclareceu se há um número de vagas inferior à quantidade de alunos interessados. A entidade também não detalhou os atuais números de matrículas e vagas disponíveis do período complementar. Confira, a seguir, o texto na íntegra:

Os Estudos Continuados Emergenciais formam um conjunto de medidas e estratégias educacionais excepcionais e temporárias para as atividades de ensino de graduação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), construídos de maneira dialogada com a comunidade acadêmica. Em relação à organização acadêmico-administrativa, a proposta geral para o Calendário Suplementar (2020.3), indica momentos importantes para os/as estudantes e para as coordenações de cursos quanto ao período de matrícula:

• 08 a 14/08/2020 - Solicitação de matrícula, através do Sig@, pelos estudantes;

• 15 a 18/08/2020 - Período de Ajustes Iniciais de oferta 2020.3 pelas Coordenações de Curso e de Área;

• 17 a 20/08/2020 - Período para concessão e solicitação de vagas pelas Coordenações de Curso e de Área para 2020.3;

• 19 a 24/08/2020 - Período para Complementação de matrícula pelos estudantes que já solicitaram matrícula entre 08 a 14/08/2020; 25 a 26/8/2020 - Ajustes finais pela coordenação de curso e de área.

O Semestre Suplementar (2020.3) contou com uma oferta de 2.259 disciplinas (através dos Estudos Continuados Emergenciais) distribuídas em 2.937 turmas e um total de 1.906 docentes.

Neste Período de Complemento de Matrícula, de 19 a 24 de agosto de 2020, a UFPE dispõe de 1.883 turmas que possuem vagas abertas para solicitação dos/as estudantes. Este período é importante para ampliação da divulgação das disciplinas que possuem vagas para o corpo estudantil, bem como para a realização de ajustes que sejam necessários na oferta de vagas.

Até o momento, a UFPE registrou 24.584 (vinte e quatro mil quinhentos e oitenta e quatro) estudantes matriculados nas disciplinas ofertadas no Semestre 2020.3 (cerca de 84% dos estudantes ativos no Sig@).

Reiteramos a importância do diálogo e registramos que a UFPE está empenhada para que o Semestre Suplementar ocorra de forma exitosa, preservando a qualidade do ensino, da aprendizagem, a saúde e a vida de todas e todos nesta travessia.

A Universidade de São Paulo (USP) é considerada umas das 150 melhores universidades do mundo, de acordo com o Academic Ranking of World Universities 2020, publicado no último dia 15 de agosto pela Shanghai Ranking Consultancy, consultoria chinesa. O ranking analisou mais de 2 mil entidades e classificou as mil melhores.

Harvard seguiu, pelo 18º ano consecutivo, na liderança do ranking, seguida por Stanford. Exceto as universidades britânicas de Cambridge, que está no terceiro lugar, e de Oxford, em nono, todas as outras instituições de ensino que estão nos dez primeiros lugares são norte-americanas.

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Além da USP, compõem a lista a Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que estão empatadas no grupo 301-400, e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), no grupo 401-500.

No total, 22 universidades do Brasil estão elencadas no ranking. Divulgado desde 2003, o ARWU é tido como um dos pioneiros dos rankings universitários. O estudo usa seis indicadores para avaliar as universidades, entre eles o quantitativo de egressos e docentes que receberam Prêmios Nobel, quantitativo dos pesquisadores mais citados, quantidade de artigos divulgados nas revistas Nature e Science, número de artigos citados no Science Citation Index – Expanded e no Social Sciences Citation Index e o desempenho de pesquisa per capita relativo ao tamanho da entidade.

A Shanghai Ranking Consultancy divulgou, em junho, o Global Ranking of Academic Subjects, vertente do ranking por segmento de concentração. Nessa categorização, a USP aparece entre as 50 melhores entidades do mundo em quatro segmentos de concentração: engenharia de alimentos (10ª posição), odontologia (10ª), ciências agrícolas (23ª) e veterinária (30ª). Em dois segmentos de concentração, a USP está no grupo que ocupa as 51ª e 75ª posições: biotecnologia e matemática. Além disso, a instituição está no grupo 76-100 em ciências atmosféricas e ecologia.

O Ministério da Educação (MEC) divulgou, nesta quinta-feira (13), que na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica 13 das 42 instituições de ensino já estão funcionando de forma remota, podendo ter esse número ampliado neste mês de agosto com a retomada das atividades em mais de 15 instituições do país.

Esse número deve crescer mais até o final do ano. Segundo o MEC, outras cinco instituições também preveem retomar as atividades partir dos próximos meses. As demais dependem ainda de definição de seus respectivos órgãos diretivos.

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Com o intuito de facilitar o ensino remoto dos estudantes, o MEC destinou aproximadamente R$ 20 milhões para as instituições de ensino da Rede Federal que solicitaram o apoio. Esse dinheiro será destinado a aquisição de equipamentos para conectividade e ações a distância, expansão de atividades em educação a distância, inclusão digital, entre outros.

Importantes instituições de ensino de Pernambuco, a UPE, UFPE e UFRPE anunciaram a criação de Períodos Letivos Excepcionais (PLE) para a retomada das aulas de graduação de forma remota. Nessa terça-feira (28), detalhes foram passados à imprensa em uma entrevista coletiva que contou com a presença dos reitores das três instituições e também do professor e padre Pedro Rubens, reitor da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). 

UFPE

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Na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o semestre remoto será iniciado a partir do dia 17 de agosto, com três meses de duração, com a possibilidade de os estudantes cursarem até 300 horas/aula. Apenas os alunos que estiverem nos dois últimos semestres do curso poderão ter uma carga horária maior, com o objetivo de agilizar a formatura.   

As atividades, de acordo com o reitor Alfredo Gomes, poderão ser realizadas tanto de forma simultânea à presença virtual do professor durante uma aula ao vivo, por exemplo (síncronas), como desenvolvidas em tempos diferentes (assíncronas). Para auxiliar os estudantes que têm dificuldades de conexão e acesso à internet e equipamentos eletrônicos, a Universidade recorrerá tanto a programas de locação e doação de equipamentos para alunos vulneráveis quanto ao programa do Ministério da Educação (MEC) para aquisição de pacotes de dados para alunos de universidades e institutos federais. 

No que diz respeito às atividades práticas, o reitor afirmou que algumas delas, como estágios curriculares, ainda serão desenvolvidas, mas com os devidos cuidados de saúde para que não haja disseminação da Covid-19. “Atividade prática é fundamental na formação, algumas serão realizadas tendo em vista o processo de conclusão, mas dentro de um regramento muito rigoroso de distanciamento e EPI para respeito à vida e não transmissão”, declarou Alfredo.

Ainda de acordo com o reitor, as avaliações dos alunos serão realizadas, mas só serão incluídas no histórico escolar se o estudante tiver êxito. “Os estudantes serão avaliados e isso será incorporado na carga horária, mas se ele não se sentir confiante com o processo remoto, não participa, mas não contabiliza a disciplina (...) Sendo avaliado e tendo sucesso, será integralizado no curso dele normalmente”, disse Alfredo. 

UPE

A Universidade de Pernambuco (UPE) terá seu período excepcional de 8 de setembro a 25 de novembro, com dez semanas de duração e 240 horas/aula em disciplinas teóricas. O semestre será optativo e o estudante que não conseguir acompanhar as aulas até o fim, desistir do semestre ou não for aprovado também não será punido nem terá registro em seu histórico. 

De acordo com o reitor Pedro Falcão, durante o período de aulas remotas, assim como já vem acontecendo com as teses na pós-graduação, as orientações e defesas de Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) serão feitas também de modo virtual, enquanto as avaliações se darão por meio de projetos, trabalhos e atividades on-line, preferivelmente assíncronas. 

UFRPE

Assim como a UFPE, a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) iniciará o semestre excepcional 2020.3 no dia 17 de agosto e irá até novembro. Haverá, ainda, o semestre 2020.4 com término em março. Os períodos excepcionais da UFRPE também serão ministrados de forma não obrigatória. 

Além disso, a instituição de ensino anunciou o pagamento de um auxílio parcelado no valor de R$ 1.380 para 3 mil estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica para aquisição de aparelhos eletrônicos com o objetivo de facilitar o acesso às aulas remotas. 

De acordo com o reitor Marcelo Carneiro Leão, cada semestre excepcional terá dez semanas de duração, com foco em atividades assíncronas, uma vez que elas não exigem uma conexão de internet tão potente quanto as que são interativas, e as avaliações serão baseadas, assim como na UFPE, em projetos e trabalhos on-line. 

Sobre atividades práticas, ele explicou que com exceção de situações de conclusão de curso, elas serão muito raras e os períodos excepcionais serão essencialmente focados em disciplinas teóricas. “As disciplinas ofertadas quase todas puderam ser adequadas à parte teórica. A não ser as de final de curso para ter a conclusão de curso pro aluno concluir, em situações raras. Por isso algumas não poderão ser ofertadas. A gente sabe que é um prejuízo, mas vai optar pela vida das pessoas”, afirmou o reitor. 

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Na tarde desta terça-feira (28), os reitores de importantes universidades pernambucanas - UFPE, UPE, UFRPE e Unicap - deram uma entrevista coletiva para apresentar detalhes sobre os semestres excepcionais remotos que serão adotados pelas instituições a partir do próximo mês. Na ocasião, um dos pontos abordados pelos reitores foi a não obrigatoriedade da adesão ou conclusão das disciplinas ofertadas, o que na prática desobriga o estudante de cursar as disciplinas remotas, sem que haja punição ao aluno. 

Segundo Pedro Falcão, reitor da Universidade de Pernambuco (UPE), uma das razões que levou à decisão de ofertar um semestre opcional foi a dificuldade de acesso à internet por parte de um número muito considerável de estudantes. “Os estudantes não vão ter prejuízos no histórico escolar. Não vai aparecer que ele perdeu um semestre se ele desistir, se for reprovado. Temos 30% de alunos com dificuldade de acesso à conectividade, devido à situação de vulnerabilidade social”, disse ele. Na UPE, o semestre remoto terá dez semanas de duração, entre 8 de setembro e 14 de novembro. 

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A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) iniciará o semestre remoto excepcional com até 300 horas/aula para a maioria dos alunos, exceto os que estão no último ano de curso, que poderão ter uma carga horária maior para acelerar o processo de formatura. A instituição de ensino também está aderindo a um programa do Ministério da Educação (MEC) junto à Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) para fornecer pacotes de plano de dados para estudantes carentes de universidades e institutos federais.

De acordo com o reitor, assim como no caso da UPE, “nenhum estudante será penalizado, tendo em vista a pandemia”, afirmou Alfredo. Em caso de reprovação ou desistência do semestre excepcional, as atividades remotas desenvolvidas no período não serão contabilizadas no histórico escolar do aluno.  

A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) também iniciará um Período Letivo Excepcional (PLE) com dez semanas de duração no dia 17 de agosto, além de ter instituído um programa de auxílio a estudantes em situação de vulnerabilidade, com o pagamento parcelado de R$ 1.380 para compra de equipamentos eletrônicos. 

O reitor da Rural, Marcelo Carneiro Leão, explica que durante esse período, além de não haver penalidades para estudantes que desistam ou sejam reprovados, as formas de avaliação serão distintas dos semestres convencionais e vão incluir tanto atividades com o professor presente (síncronas) como aquelas que podem ser desempenhadas em tempos diferentes (assíncronas). 

“[A avaliação] pode ser elaboração de projeto, trabalho, atividade online. A gente está dando ênfase nas atividades assíncronas, pois para elas a internet não precisa ser muito potente. Cada professor está fazendo plano de ensino com ênfase em atividades assíncrona, mas também pode ter momentos de atividades síncronas”, disse o reitor.

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O Governo do Estado de Pernambuco divulgou, nessa quarta-feira (15), um Protocolo Setorial da área da Educação para retomada das atividades presenciais. De acordo com o secretário de Educação e Esportes, Fred Amancio, o documento servirá de base para orientar o retorno das atividades em instituições públicas e privadas de educação infantil, ensino fundamental, médio, superior (incluindo pós-graduação) e cursos livres. 

Para combater a Covid-19, as regras previstas no protocolo determinam o uso obrigatório de máscaras e o distanciamento mínimo de 1,5m entre os alunos, professores e funcionários de estabelecimentos de educação, mas a redução do quantitativo de estudantes e adoção de rodízio ou ensino híbrido não serão obrigatórias. Segundo Fred, a aplicação dessas medidas dependerá, na verdade, das condições físicas do espaço e do quantitativo de estudantes da unidade de ensino para garantir o distanciamento necessário. 

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“Nosso objetivo é garantir esse distanciamento de 1,5m, o que poderá implicar, em diversas instituições, na redução da quantidade de estudantes, porque o número de estudantes vai ser determinado pelo tamanho da sala de aula, que poderá implicar numa redução do número de estudantes diariamente nas escolas e também em algumas instituições na implantação de um sistema de rodízio, para que todos possam ter acesso também às atividades presenciais”, explicou o secretário.

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Nesta quarta-feira (15), o Governo do Estado de Pernambuco realizou uma coletiva de imprensa para divulgação do Protocolo Setorial da área da Educação para retomada das atividades presenciais.  De acordo com o secretário de Educação e Esportes, Fred Amancio, o documento servirá de base para orientar o retorno das atividades em instituições públicas e privadas de educação infantil, ensino fundamental, médio, superior (incluindo pós-graduação) e cursos livres.

Apesar da divulgação do protocolo, o secretário explica que ainda não há data definida para o retorno das aulas presenciais, mas o desejo do governo, segundo ele, é que essa haja definição até o final deste mês de julho. “Estaremos junto com o Gabinete do Enfrentamento à Covid no nosso Estado acompanhando os números da Covid nas próximas semanas; a gente espera até o final do mês fazer a divulgação das datas”, disse Fred Amancio. 

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Além do protocolo setorial, serão divulgados outros dois, um pedagógico, que tratará de questões como reposição de aulas e calendário escolar, e um executivo, que segundo o secretário, trará detalhes sobre as datas de retorno para cada etapa de ensino. 

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A Universidade de Bolonha foi eleita a melhor da Itália entre as instituições públicas com mais de 40 mil alunos, enquanto a Universidade Comercial Luigi Bocconi, em Milão, venceu entre as privadas com mais de 10 mil inscritos.

É o que aponta a edição de 2020 do ranking anual divulgado nesta segunda-feira (13) pelo instituto de pesquisa Censis. A tradicional Universidade de Bolonha ficou em primeiro lugar em sua categoria, com 91,5 pontos, logo à frente das universidades de Pádua (88,5) e Florença (86,2).

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Considerando apenas as instituições públicas, o ranking também põe na liderança de seus segmentos as universidades de Perúgia (grandes), com 92,7 pontos; Trento (médias), com 98,7; Camerino (pequenas), com 93,5; e Milão (politécnicas), com 94,3.

Já entre as privadas, a Bocconi teve 98,2 pontos, enquanto a Livre Universidade Internacional dos Estudos Sociais Guido Carli (Luiss), de Roma, venceu como a melhor de médio porte, com 94,6; a Universidade de Bolzano, com 101,4 pontos, lidera o ranking entre as pequenas.

O levantamento é a principal referência em qualidade universitária na Itália e também aponta que, das 61 instituições analisadas, 42 levaram até uma semana para iniciar aulas a distância durante a quarentena provocada pela pandemia de coronavírus. As outras demoraram até duas semanas.

O Censis identifica um "sistema universitário reativo, capaz de otimizar recursos humanos e técnicos, apesar das carências estruturais que o afeta há anos, para dar continuidade à própria missão". 

Da Ansa

O Ministério da Educação (MEC) divulgou os resultados do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2020.2 nesta terça-feira (14), permitindo aos candidatos acessar seu boletim no Portal do Sisu e verificar se ficaram ou não entre as vagas. A matrícula dos classificados, tanto na primeira quanto na segunda opção, começa nesta quinta-feira (16) e segue até a próxima terça-feira (21).

Quem não ficou dentro das vagas pode manifestar interesse em participar da lista de espera até o dia 21 de julho e o resultado será publicado no dia 24. Segundo dados do MEC, medicina (154.466 inscrições e 1.395 vagas) e design de interiores (20 vagas e 1.481 candidatos) foram os cursos mais concorridos, com 110,73 e 74,05 candidatos por vaga, respectivamente. O terceiro lugar ficou com o curso de ciência de dados e inteligência artificial, que abriu apenas três vagas e teve 183 inscrições, o que representa uma concorrência de 61 candidatos por vaga. 

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No que diz respeito às 57 instituições de ensino que aderiram ao Sisu, as que tiveram mais inscritos foram a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com 72.526 candidatos; Universidade Federal do Maranhão (UFMA), com 55.281; e a Universidade Federal Fluminense (UFF), com 51.050 candidatos. 

No recorte regional, o Sudeste e o Nordeste ocupam os três primeiros lugares da lista de inscritos, sendo o estado do Rio de Janeiro o primeiro colocado com 168.676 inscritos, seguido por Minas Gerais com 134.231 e pela Bahia, com 107.392. 

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O Ministério da Educação (MEC) divulgou, nesta terça-feira (14), o resultado do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) para o segundo semestre. Mais de 814 mil inscrições foram registradas no processo seletivo que conta com oportunidades de ingresso em instituições públicas de ensino superior. Confira os aprovados.

Os participantes devem ter feito a edição 2019 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Uma das exigências é que eles não tenham zerado a prova de redação. No total, o Sisu oferece 51.924 vagas em 57 instituições.

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Outra seleção importante é a do Programa Universidade Para Todos (ProUni), que oferece entrada em universidades privadas por meio das notas do Enem. Um total de 167.780 bolsas está disponível, sendo 60.551 integrais (100%) e 107.229 parciais (50%). As inscrições seguem até o próximo dia 17.

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