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O cantor Lobão, conhecido por opiniões polêmicas, resolveu se posicionar diante do cenário eleitoral do país. Em um vídeo ao vivo publicado postado na sua página oficial do Facebook, ele declarou seu voto em jair Bolsonaro (PSL).

No vídeo, o artista afirma que a escolha "custou um tempão de ponderação e reflexão", mas que, "pondo na balança", escolheu voto. "Ele está merecendo toda a nossa confiança", diz Lobão, ressaltando no entanto que não tem motivo para chamar Bolsonaro de 'mito', e quem tem muitas restrições a um grupo de eleitores do candidato do PSL. 

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Lobão ainda conta que já votou em Lula, Aecio e Dória, mas se decepcionou com todos. "Vou votar na única coisa diferente, que pode acenar com uma possibilidade de uma diferença dessa 'Terra do Nunca' que a gente está vivendo", diz ele, completando que "O vice dele me causou uma excelente impressão".

Para o cantor, por conta de seu histórico, ele não poderia ficar à parte do processo eleitoral. "A partir de hoje, eu me declaro um eleitor de Jair Bolsonaro", finaliza Lobão.

Assista ao vídeo:

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A candidata da Rede à Presidência, Marina Silva, disse nesta segunda-feira, 3, após participar do Exame Fórum, na capital paulista, que "não é do tipo que acha que é assim mesmo", quando questionada sobre como governar com o Congresso. Lembrou ainda da ditadura militar, quando havia aqueles que resistiam e, como ela, acreditavam que a situação poderia mudar.

Com um partido na coligação, o PV, e apenas dois parlamentares, Marina disse acreditar que o Congresso vai mudar e que "não aceita a tese de que essa realidade é fixa". A título de exemplo, ela comparou o momento com a ditadura militar, em que "jovens e intelectuais sonhadores" e também acreditaram que poderiam mudar esta realidade.

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"Na época da ditadura militar, quando muitos (jornalistas) não conseguiam fazer suas matérias, eram censurados, se alguém dissesse 'é assim mesmo, não tem como mudar, a ditadura nunca vai acabar', ainda bem que existiam jovens sonhadores, intelectuais sonhadores, mulheres e homens que resistiram", disse a candidata. "Eu não sou do tipo que acha que é assim mesmo. Se ganhar, nós vamos fazer diferente", completou.

Centrão

Marina fez uma nova critica à política de alianças de Geraldo Alckmin (PSDB). No evento, a ex-senadora disse que não adianta dizer que terá "tolerância zero" com corrupção e ainda assim se aliar a corruptos na disputa eleitoral.

"Digo desde 2014 que proposta sem propósito é o que não falta (na campanha). Não há propósito nenhum dizer que terá zero tolerância com corrupção e se juntar a corruptos, por exemplo", disse a candidata. "Tolerância zero" é o termo que aparece no programa de governo do PSDB quando o tema é corrupção.

Marina ainda criticou, de forma velada, o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, ao comentar como a classe política tem criado consensos, como a necessidade de investir em educação e combater a corrupção, mas não transformá-los em ação efetiva. "Por isso reafirmo a necessidade do debate. Quando não se debate, o que prosperam são as propostas mirabolantes, que dizem que vão resolver tudo na base da força, da bala", afirmou. "Quem não tem tolerância pelo debate cultiva o terreno das ações autoritárias."

Vice

Após a declaração de Marina a jornalistas, o candidato a vice na chapa, Eduardo Jorge (PV), afirmou que acaba de voltar de Pacaraima, fronteira de Roraima, região de passa por uma crise de refugiadas.

"A questão crucial é que os outros 26 Estados acordem. Estados poderosos como São Paulo, Minas, Bahia. Não é possível Estado pequeno (Roraima) esteja fazendo toda a solidariedade", criticou. Segundo conta, a campanha está elaborando uma carta sobre a situação para ser entregue, possivelmente, para o presidente Michel Temer.

Ao final, entregou uma abóbora à candidata. Segundo conta, foi um presente das tribos Macuxis e Wapixanas, de Roraima, para a presidenciável.

O economista da campanha do presidenciável Ciro Gomes (PDT), Mauro Benevides, defendeu nesta segunda-feira, 3, o ajuste fiscal e disse que ele é necessário "independentemente de ideologia" para permitir que o Estado possa investir em áreas como a educação.

"A imprensa e os economistas brasileiros vendem mal o ajuste fiscal. Se a gente conseguir convencer que ele precisa ser feito para investir e melhorar o ensino público, seria mais fácil", disse Benevides, que participa do Fórum Exame, na capital paulista. "Para nós, ajuste fiscal não tem ideologia. Não existe estado capaz de fazer política pública sem arrumar as contas."

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O economista citou dados fiscais do Ceará e disse que, graças às medidas tomadas no Estado, ele é capaz de sustentar o maior volume de investimento sobre receita corrente líquida e simultaneamente manter uma das melhores situações fiscais entre as unidades federativas.

Benevides citou um estudo mostrando que a taxa de investimento do governo brasileiro bateu 1,8% em 2017, a menor da história brasileira, e afirmou ainda que, caso eleito, Ciro vai retirar os investimentos da Emenda Constitucional 95, também conhecida como PEC do teto. "Os maiores gastos são com pessoal e custeio, mas estes estão aumentando, enquanto o governo corta investimentos", criticou.

Educação

No evento, que tem como foco propostas para a educação, o economista de Ciro mostrou os resultados do sistema público de ensino no Ceará e disse que eles só eram possíveis graças a uma série de medidas, desde o fim das indicações políticas para as diretorias de escolas até programas para o maior engajamento dos pais na educação dos filhos. Ele também disse que as escolas que têm melhor performance no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) são premiadas com maiores investimentos.

Medicina. Oito letras formadoras de uma palavra que significa uma das carreiras mais almejadas do Brasil. Porém, muito além disso, é mais do que uma profissão, é um sonho e um planejamento de vida. E por esse sonho muitos estudantes dedicam horas, dias, meses e até mesmo anos de estudo e empenho para ingressar na graduação.

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 Carla Vasconcelos conseguiu ser aprovada. Foto: Chico Peixoto/LeiaJáImagens

Por ser um curso caro, cuja média das mensalidades das instituições de ensino superior é de R$ 6.203,57, muitos candidatos buscam oportunidade em uma universidade pública. A Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) tem o curso mais concorrido do Brasil, com um total de 266,2 candidatos por vaga. Na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que utiliza o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), em 2017 houve 1.720 inscritos para 120 vagas. 

Segundo o presidente do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), Tadeu Alencar, o curso de medicina vai continuar sendo um dos mais buscados porque os que almejam fazê-lo também buscam uma realização pessoal. “Quem quer medicina está almejando ajudar ao próximo, ter contato com as pessoas, curar ou aliviar o sofrimento delas. Ao contrário do que muitos pensam que é sobre questão financeira”, explica. 

Amor que não se apaga

Formada em fisioterapia, Carolina Rodrigues, 29, sempre quis ser médica. “Mas a gente tem mania de se auto sabotar, não é? Achei que não passaria e fui para algo que chegasse perto, fui pra fisioterapia. Mas sempre senti que faltava algo”, conta Carolina. Ao terminar o curso, ela fez uma pós-graduação em UTI, área em que mais de identificava, e resolveu tentar medicina quando sua mãe a apoiou. “‘Aproveite enquanto eu posso te ajudar, um dia você vai estar sozinha’”, relembra as falas da mãe. 

Quando decidiu que iria voltar a fazer vestibular, dessa vez para algo que realmente ama, Carolina largou o emprego e se dedicou apenas aos conteúdos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). “Estava fazendo cursinho e estudando mais quatro horas além das aulas. Mas aí as coisas apertaram e eu voltei a trabalhar, então estou só estudando em casa”, conta Carolina. Com essa mudança, a vestibulanda agora passou a estudar de acordo com suas escalas de plantão. “Eu estou me readaptando, coloquei a previsão de dois anos para passar em medicina. Seria um ano me readaptando e um ano, realmente, me dedicando”, explica Carolina. 

Insistência é o caminho 

Tentando há quatro anos ingressar em uma instituição de ensino superior de medicina, Louise Azevedo, 22 anos, tem uma rotina de estudos bem focada no seu objetivo. Chegando às 6h30 e saindo às 21h de um cursinho localizado no bairro da Madalena, Zona Oeste do Recife, a jovem dedica seu tempo aos estudos. “Eu almoço uns 15 minutos e o resto do tempo que passo aqui é para estudar e tirar dúvida com os professores”, conta a jovem. 

Os quatro anos tentando medicina também foram momentos de maturidade e autoconhecimento, em relação aos estudos, para Louise. “A grande diferença nesses quatro anos é que agora eu sei as minhas dificuldades e antes não. São coisas específicas, por exemplo, em física é termodinâmica”, explica a vestibulanda. E mesmo com tantas tentativas, ela afirma que sua motivação vai muito além do curso em si. “Eu me mantenho motivada por acreditar em um futuro melhor, principalmente da classe social mais pobre”, aponta Louise.  

Primeira - e confiante - tentativa 

Aos 18 anos, Kercia Sampaio vai em busca de uma aprovação no curso de medicina. Estudante de um cursinho pré-vestibular localizado na Zona Oeste do Recife, a adolescente tem uma rotina bem dedicada aos estudos, mas sem esquecer do descanso. “Eu chego aqui umas sete horas da manhã e saio umas nove horas da noite, e para mim não é tão cansativo porque eu aprendi a gostar de estudar. Aos domingo eu não pego muito em livro. Eu fico mais na minha, saio com minha irmã, vou à praia, faço alguma coisa”, conta Kercia. 

O dia de descanso é fundamental para a jovem recuperar as energias gastas durante os dias de semana. “Aqui eu só faço praticamente estudar. Como nas sextas-feiras aqui é avaliação, eu faço a prova e, como chego mais cedo em casa, vou estudar. Então eu estudo mais às sextas e aos sábados”, detalha a jovem. 

Quem respira aliviada 

Médica. Essa é a profissão de Carla Vasconcelos, 28 anos, que tentou cinco anos para conseguir ingressar no curso de medicina, no campus Garanhuns da Universidade de Pernambuco (UPE). A jovem “decidiu” a profissão aos cinco anos de idade. “Minha mãe conta que foi a primeira coisa que eu disse que queria ser”, relembra. 

A aprovação chegou após muito esforço, dias e noites em regime rigoroso de estudo. “Eu estudava de manhã, de tarde e de noite. Fiz cursinho, mas no último ano eu já estava saturada e fiquei estudando em casa. Passava, no mínimo, oito horas de dedicação aos estudos. Aos sábados e domingos, esse tempo aumentava para 12 horas”, detalha Carla. 

Após quatro anos de dedicação, Carla foi incentivada a fazer outro curso em uma faculdade privada. “Eu passei em primeiro lugar em fisioterapia, mas só fiz uma semana”, relata. A tentativa de ser uma universitária foi fruto das outras tentativas frustradas de entrar em medicina, mas nada apagou sua força e vontade de fazer o que amava. “Quando eu não passava, ficava triste, uma semana jogada no sofá mesmo, mas havia alguma coisa em mim que me dava força de vontade para continuar”, explica.

O nome no listão veio em 2012 - e no momento certo. “Eu fui selecionada no remanejamento para o campus de Garanhuns. Ligaram para minha mãe e disseram que eu tinha sido aprovada, só que ela achou que era trote. Depois ligaram para minha avó e aí a história se confirmou. Naquele ano, eu já tinha decidido que se eu não passasse iria fazer qualquer outra coisa” relembra Carla.

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Dedicação tem que começar de agora

“Estude por aquilo que for básico, pelo menos aquilo que for mais fácil, aquilo que você já domina um pouco. O que você não deve é dizer ‘vou tomar remédio para não dormir, vou tomar café, vou tomar energético para virar a noite’. Virar a noite não dá certo, pois você só vai se desgastar”, aconselha o médico e professor de biologia de um cursinho pré-vestibular Fernando Beltrão. 

Professor Fernandinho Beltrão recomenda que alunos estudem pelos conteúdos que eles já dominam. Foto: Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens

Mesmo que o estudante queira uma vaga numa instituição privada sem arcar com os custos, é preciso, muitas vezes, que ele faça - bem - o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para garantir as oportunidades de bolsas como as do Programa Universidade para Todos (ProUni), Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), entre outras. “A lógica do Enem é não errar besteira. Aluno que erra três ou quatro bobagens, a nota dele não sobe mais”, afirma o professor. Esse alerta do professor é em relação à Teoria de Resposta ao Item (TRI), aplicada no Enem. Confira abaixo algumas dicas de Fernandinho. 

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Na tarde desta sexta-feira (17) e na manhã deste sábado (18), a turma da edição 2018 do Programa Ganhe o Mundo Esportivo (PGME) embarca com destino ao Canadá para dois meses de intercâmbio educacional esportivo. Com 25 integrantes, esta será a maior quantidade de participantes em uma só edição da versão esportiva do programa. O primeiro voo, com nove alunos-atletas, partiu nesta sexta, às 13h25. Os outros 16 integrantes do programa viajam neste sábado, às 7h, para o Canadá do Aeroporto Internacional do Recife até São Paulo, de lá para Toronto e, por fim, Quebec.

Desde o seu lançamento em 2015 o PGME, programa que só existe em Pernambuco, já enviou 76 estudantes para uma temporada de dois meses de estudos e treinos em centros de excelência no exterior. Em 2018, o programa está contemplando 25% mais alunos-atletas do que em 2016 e 2017. Os participantes da edição 2018 vêm de 12 municípios pernambucanos e de cinco modalidades esportivas diferentes. Dezesseis deles foram destaques nos Jogos Escolares de Pernambuco (JEPs).

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“É a realização de um sonho para esses estudantes. Uma oportunidade única de conhecer o mundo, novas pessoas, e treinar tanto no campo educacional quanto no esportivo em um ambiente diferenciado. Queremos evoluir mais ainda esse programa, que há quatro anos começou com 11 alunos viajando, e hoje são 25. Após cada intercâmbio a motivação vem através de ver a evolução dos jovens, que conquistam melhor rendimento esportivo, mostram evolução na língua que aprenderam e trazem uma mentalidade diferente graças a experiência”, comenta o secretário executivo de esportes e lazer de Pernambuco, Diego Pérez.

Os critérios gerais para os estudantes selecionados foram: ter de 14 a 17 anos, estar matriculado em uma escola da rede estadual de ensino, possuir média anual mínima de 6,0 nas disciplinas português e matemática, ser beneficiado pelo Bolsa Atleta Estadual ou nos últimos 12 meses ter obtido os melhores resultados esportivos em sua modalidade olímpica individual (resultado referendado pela respectiva confederação da modalidade) e/ou ter obtido, na fase estadual, o título de campeão dos JEPs.

Em mais um recado a candidatos ficha-sujas e sem citar o ex-presidente petista Luiz Inácio Lula da Silva, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, disse na noite desta terça-feira (14) que a lei das inelegibilidades deve ser assegurada para que só os elegíveis concorram, e os inelegíveis não financiem suas pretensões com recursos públicos.

"Recursos protelatórios também não podem ter efeito suspensivo com o propósito de influenciar no resultado das eleições, sobretudo quando temos um calendário eleitoral tão curto", disse a procuradora, durante discurso na posse da nova presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Rosa Weber.

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O PT pretende registrar nesta quarta-feira (15), último dia do prazo, a candidatura de Lula à Presidência da República. O petista, no entanto, foi condenado por colegiado, em segunda instância, o que pode o tornar inelegível pela Lei da Ficha Limpa.

Raquel destacou que o MPE (Ministério Público Eleitoral) tem se preparado para atuar de "forma célere e efetiva" nas eleições de 2018. "É tarefa da Justiça Eleitoral anunciar ao eleitor, o quanto antes e com segurança jurídica, quem são os reais concorrentes, ou seja, os que têm capacidade eleitoral passiva e podem ser votados, segundo a lei vigente", afirmou Raquel.

A procuradora-geral da República destacou que as próximas eleições são complexas, reguladas por leis novas, "que floresceram sob a influência de reclamos por integridade, igualdade e justiça, que têm dominado as conversas dos brasileiros e o noticiário nacional". "Vejo que o enfrentamento da corrupção tornou-se mais eficiente com a Operação Lava Jato e desde que esse tema tornou-se a principal preocupação da população", comentou.

O Festival de Brasília recebeu este ano inscrições de maior número de filmes dirigidos por negros e conta com nova premiação, específica para contemplar a temática negra no cinema. O Prêmio Zózimo Bulbul foi anunciado durante a apresentação dos selecionados para a edição deste ano, que acontece entre os dias 14 e 23 de setembro na capital federal.

“O prêmio vai destacar um filme dentro da programação, a partir de critérios da presença e força da representação das personagens, da história e de uma série de questões que serão discutidas pelo júri para buscar esse destaque do filme a partir das questões negras, presentes na tela das produções que serão exibidas”, anunciou o diretor artístico do festival, Eduardo Valente, na última quarta-feira (8).

Este ano foram inscritos mais filmes sobre a temática ,e eles aparecem também com um percentual maior entre os filmes selecionados, segundo o diretor. Dos filmes inscritos para esta edição do festival, 68% foram dirigidos por brancos e 11% por negros. Com relação aos filmes selecionados para a mostra competitiva, os percentuais ficam em 61% de brancos, 28% de negros e 9% que não quiseram declarar.

Debate

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A edição anterior  do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro foi marcada por forte discussão sobre a representação de pessoas negras nas telas de cinema, assim como sua participação nas diferentes etapas da realização de uma obra audiovisual, em especial no roteiro e direção.

O debate aumentou com o longa-metragem Vazante, de Daniela Thomas, criticado pelo papel secundário atribuído aos personagens negros, em uma trama com recorte histórico que aborda o período da escravidão no Brasil.

Valente acredita que a discussão específica sobre o filme de Thomas ganhou dimensão maior por uma série de circunstâncias, mas considera que o debate dessa questão já se desenhava pelo menos desde a edição anterior, de 2016, que contou com uma mesa de discussão sobre a produção das minorias étnicas e raciais.

“A dimensão principal, que nos chamou a atenção positivamente e que acho que teve a ver um pouco com o que aconteceu no ano passado - não quero superdimensionar por entender que aquilo é parte de um processo -, foi o aumento realmente percentual, a força e de qualidade inclusive da produção apresentada por profissionais negros atrás das câmeras”, afirmou Valente.

Prêmios

O diretor artístico relaciona o aumento das produções inscritas por diretores negros este ano ao fato de filmes com essa temática terem sido premiados na edição do ano anterior e considera essencial que esses trabalhos estejam em primeiro plano nos festivais de cinema.

“A gente acha que isso tem uma força simbólica de representação da autoimagem, de possibilidade de quebrar esse quadro histórico de invisibilidade.O festival não pode estar distante dessa dimensão essencial, que é uma demanda do próprio criador negro, interessado em mudar essa capacidade de se perceber capaz ou em igualdade de condições no sentido criativo”, acrescentou.

O diretor Marcos Carvalho acredita que a nova premiação proporciona maior confiança aos profissionais negros e incentiva a inscrição desses filmes nos festivais. “Isso aumenta a crença no realizador negro, de que é possível inscrever e ver seu filme selecionado, porque sempre existe uma desconfiança muito grande de eventuais panelas. É uma iniciativa que combina com o atual contexto, tanto de filmes que estão sendo exibidos em Brasília, o debate que aconteceu no ano passado, e essa efervescência do cinema e da cultura negra de forma geral”.

Ao lado de seu irmão gêmeo Eduardo Carvalho, ele recebeu o prêmio de melhor direção no ano anterior com o curta-metragem Chico (2016-RJ). Os irmãos Carvalho participam novamente desta edição com outro curta, o filme Eu, Minha Mãe e Wallace.

“A gente participou no ano passado e saiu de lá extremamente animado, foi uma experiência muito enriquecedora. A gente estava sem nenhum projeto, e desenvolvemos esse curta com o objetivo de tentar chegar em Brasília novamente, vimos as datas e traçamos esse objetivo com a equipe”, contou Marcos Carvalho à Agência Brasil.

A exibição de Chico na mostra competitiva do ano anterior marcou a estreia dos irmãos Carvalho no Festival de Brasília. Com 25 anos, eles  estão começando a trajetória nos festivais de cinema. “A gente tá começando a entender esse clima agora, vai ser interessante entender melhor as reverberações do que aconteceu no ano passado. Estamos começando a entender esse circuito de festivais”, disse Carvalho.

Momento atual

Para a diretora Glenda Nicácio, as discussões que ocorreram na edição anterior do festival eram urgentes e representam o momento atual dos negros no país, com políticas públicas de acesso a universidades e de regionalização da produção cinematográfica, assim com o barateamento dos equipamentos e acesso às tecnologias digitais.

“São vários fatores que fizeram com que esse público fosse se modificando e mudando de lugar. Quem antes era apenas público, hoje também é produtor, também pensa cinema, tem acesso e pode fazer. Isso é transformador, porque faz com que coisas que aparentemente eram muito naturais comecem a ser questionadas”, afirmou à Agência Brasil.

Ela acredita que esses fatores possibilitam uma diversidade de voz e conteúdo na produção audiovisual brasileira e que o prêmio Zózimo Bulbul demarca esse momento de discussão sobre o papel do negro no cinema brasileiro, além da discussão que permeou a última edição do festival.

“É um posicionamento político do festival e das pessoas que, de certa forma, passam por ele e o cercam. Esses temas não podem ficar como discussões de um filme ou demarcadas por um debate específico. Eles precisam ser cotidianos, incorporados em nossa prática de pensar cinema, questionar, fazer curadoria, assistir e avaliar os filmes, seja você espectador, produtor ou jornalista”, observou.

Café com Canela

Ao lado de  Ary Rosa, Nicácio dirigiu o longa-metragem Café com Canela, escolhido o melhor longa-metragem pelo júri popular na edição de 2017. O filme tem, além da diretora, todo o elenco formado por negros. Eles estão de volta este ano na mostra competitiva, com um novo longa-metragem, Ilha, que já estava sendo filmado durante o festival passado.

A equipe, parte dela presente em Café com Canela, esperou no set de filmagem, no interior da Bahia, o retorno dos diretores que estavam em Brasília participando do festival para concluir as gravações. Para a diretora, a estreia em Brasília, com uma premiação do júri popular, deu mais segurança à equipe e contagiou as filmagens do novo longa.

“Estar em Brasília com Café era uma possibilidade de reconhecimento e, por estar em processo de outro filme, uma possibilidade também de segurança e de generosidade com a equipe. A gravação do Ilha ficou contagiada por esse espírito de muita celebração e certeza de que caminhamos juntos em uma direção e sendo vistos”, afirmou Glenda.

Formados em cinema pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, os diretores fundaram a produtora independente Rosza Filmes, em Cachoeira (BA), em 2011, e estrearam na direção de longa-metragem com Café com Canela. A primeira exibição nacional do filme ocorreu no Festival de Brasília.

“Partindo de uma produtora do interior da Bahia, totalmente fora do eixo principal, participar do festival nos deu um ânimo com certeza. Brasília trouxe esse recorte de com que público a gente dialoga. Esse cinema que nós estamos fazendo não funciona com todo mundo, funciona pra quem, com quem, quem é que se interessa, quem é que é tocado?. Eu acho que essa é a maior coisa que Brasília trouxe nesse processo do Ilha”, afirmou Glenda.

Apan

Viviane Ferreira, presidente da Associação de Profissionais do Audiovisual Negro (Apan), considera que houve muito esforço em discutir os equívocos de Vazante, em detrimento de outras produções como Café com Canela (BA) e Nó do Diabo (PB), de  Ramon Porto Mota, Gabriel Martins, Ian Abé e Jhésus Tribuz, que apresentaram contribuições positivas sobre o papel do negro no cinema.

“É nítido que tratar as personagens negras da forma como o Vazante tratou, sem profundidade, já não cabe no tempo histórico que a gente vive. Hoje, vivemos um momento muito especial de estar compartilhando com uma geração que tem produzido de maneira estética e narrativa, com muita qualidade e sem disposição de dar um passo atrás. São coisas que deixam a gente muito feliz, na perspectiva de integrantes do movimento de cinema negro’, disse ela.

A Apan e o Centro Afrocarioca de Cinema foram as entidades que propuseram ao Festival de Brasília a criação do prêmio Zózimo Bulbul. “No curso dos debates, no ao passado, sobre ações afirmativas e representatividade, o Festival de Brasília se mostrou como um palco potente e corajoso para o enfrentamento dos debates raciais no audiovisual”, acrescentou Viviane.

A Apan surgiu em 2016, após uma série de diálogos e debates entre realizadores que frequentavam o Encontro de Cinema Negro, África Brasil e Caribe - criado por Zózimo Bulbul em 2007 no Rio de Janeiro - para atuar frente à desigualdade racial no setor audiovisual brasileiro.

“Zózimo foi um pioneiro nessa história toda, nesse movimento que está acontecendo hoje da juventude negra e dessa necessidade que, não só essa juventude, mas acho que o povo brasileiro está tendo de ver o negro representado na tela, ele por ele mesmo”, considerou Biza Vianna, companheira de Zózimo.

Diretora do Centro Afro Carioca de Cinema, ela lembrou que as principais referências de Zózimo eram os diretores do Cinema Novo, todos brancos, e considera que a militância do cineasta pelo cinema negro deixou como legado um referencial para as novas gerações. “Essa geração tem uma referência que não é a partir do olhar eurocêntrico, é a partir da valorização do seu próprio olhar. Então fico muito feliz com esse prêmio porque é a própria juventude reconhecendo esse protagonismo dele nele mesmo e por eles mesmos’, afirma.

Zózimo Bulbul (1937-2013) é autor de filmes como Alma no Olho (1973) - sua estréia como diretor -  e Abolição (1988), ganhador dos prêmio de melhor roteiro e fotografia do Festival de Brasília daquele ano. O produtor atuou em mais de 30 filmes incluindo Cinco Vezes Favela (1962) e Terra em Transe (1968), dirigiu nove, sendo o último deles Renascimento Africano, feito a convite do governo do Senegal por ocasião dos 50 anos de independência daquele país. O Encontro do Cinema Negro Brasil, África e Caribe, criado por Zózimo, completou 10 anos no ano passado, com mais de 80 produções brasileiras e internacionais de cineastas negros premiados e de jovens revelações.

O dólar fechou o pregão de hoje (31) em alta de 0,66%, contado a R$ 3,7548 para venda, mantendo a tendência de valorização registrada ontem (30) de 0,33%. A moeda norte-americana fechou o mês de julho com uma queda de 3,16%, o que não ocorria desde janeiro, quando acabou o mês desvalorizada em 4,05%. Apesar da queda, o dólar segue valorizado em 13,29% no acumulado do ano.

O mercado financeiro também segue atento à política cambial do Banco Central, que indicou seguir com a rolagem de todo volume de swap cambial tradicional, equivalente a venda futura da moeda norte-americana.

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O índice B3, da bolsa de valores de São Paulo, Ibovespa, fechou hoje em queda de 1,31%, com 79.220 pontos. No mês de julho, a B3 acumula uma valorização de 9%. A queda no último pregão do mês de julho sofreu influência dos papéis das empresas de grande porte, chamadas de blue chip, que registraram baixa, com Itau registrando menos 3,98%, Bradesco em queda de 2,28% e Petrobras fechando em menos 0,90%.

A estudante de Artes Visuais da UFPE, Ana Flávia Mendonça, participa do Festival de Inverno de Garanhuns (FIG) com sua exposição "Vaginas-Flores", que associa as formas do aparelho reprodutor feminino àquelas que podem ser encontradas nas flores. Com a proposta de desafiar o tabu que ainda existe em torno do corpo feminino, a exposição, na época com 21 peças, já havia sido levada às unidades do Serviço Social do Comércio (Sesc) em Casa Amarela e Petrolina, durante a 9ª edição do UNICO – Salão Universitário de Arte Contemporânea do Sesc.

“Para o Festival de Inverno, irei levar 45 unidades. Espero ter um dia 100, 200, 500 vaginas. Quem sabe até fechar uma galeria com essa exposição”, ambiciona Ana Flávia. Para criar as peças, a artista conta que ouviu histórias de vida de outras mulheres, as quais considera sua maior inspiração. “Seja uma avó ou uma professora, por exemplo, partiu da admiração por mulheres próximas. À medida em que a ideia foi crescendo, começaram a participar pessoas desconhecidas, e foi incrível essa troca. Também teve gente que viu a primeira versão da mostra e quis participar. Com o tempo perdi o controle disso, e passaram a me procurar bastante”, revela, em entrevista ao Portal CulturaPE.

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Espelhos propõem reconhecimento do público com as peças. (Divulgação)

Repleta de espelhos, a instalação incentiva o reconhecimento entre mulheres, além dos relatos daquelas que foram representadas nas obras. “Quando elas eram convidadas recebiam junto à carta de convite um espelhinho, que era para se olharem e se conhecerem ou reconhecerem. Foi um processo bem mágico. Os relatos de cada mulher estarão pendurados juntos aos espelhos de cada uma”. 

As peças são compostas de cerâmica, barros e pastas de diferentes cores, utilizadas com a intenção de buscar diferentes tonalidades de pele. A exposição Vagina-Flores está montada na Casa Galeria Galpão (Avenida Dantas Barreto, 120), em Garanhuns, das 16h às 22h.

Walter Orthmann, de 96 anos, é o funcionário brasileiro com o maior tempo de registro trabalhista em uma só empresa: 80 anos. Quando o catarinense nasceu, na década de 1920, a expectativa de vida, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), era de 42 anos. Hoje, essa longevidade chega a 79,7 anos. E vai crescer.

Nas próximas décadas, o envelhecimento da população brasileira se fará sentir com cada vez mais intensidade, segundo a Projeção da População (revisão 2018), divulgada nesta quarta-feira (25), pelo IBGE. Até 2060, um quarto da população deverá ter mais de 65 anos - e o País já terá mais idosos que crianças.

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O impacto inicial será no Sul e no Sudeste. O Rio Grande do Sul é apontado como aquele que primeiro experimentará uma proporção maior de idosos do que de crianças de até 14 anos, já em 2029. Quatro anos depois, em 2033, Rio e Minas também deverão ter mais idosos do que a população infantil.

Em contrapartida, Estados mais jovens, como Amazonas e Roraima, continuarão com mais crianças do que idosos até o limite da projeção, em 2060. "O que mais impressiona é a velocidade dessa transição", afirma o economista Marcelo Neri, diretor da FGV Social. "O que a França, por exemplo, levou 120 anos para fazer, o Brasil fará em 30 anos; é muito mais rápido."

Nesse período, compara Neri, a população idosa do País crescerá cinco vezes mais que a do Japão - que hoje tem a população mais longeva, com 8% acima dos 65 anos. E o Brasil, lembra ele, já gasta mais com a Previdência do que o país asiático. "É uma bomba que terá de ser desarmada de alguma forma."

Mas aposentadoria é algo em que o nonagenário Orthmann nem pensa. Poderia ter parado há 40 anos, mas nunca desejou abandonar o emprego. Nem de férias gosta. "Você fica no sofá com o corpo todo duro, cheio de dores", explicou ele, que tem oito filhos, oito netos e quatro bisnetos. "Tenho clientes de três gerações", contou Orthmann, diretor comercial de uma empresa têxtil de Brusque (SC). Ele diz não tomar remédio e fazer exercícios diários.

A bomba demográfica, porém, não é só na área econômica. A saúde é outro ponto crítico dessa transição demográfica, segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Carlos Uehara. "Com essa transição demográfica vem também uma transição epidemiológica", afirma. "Se as pessoas mais jovens morriam mais de doenças infecciosas, com o envelhecimento aumenta o número de doenças crônicas, como hipertensão ou diabete. E o nosso problema é que os serviços não estão preparados para atender a população."

A idade média do brasileiro hoje é de 32,6 anos. Nove Estados apresentam idade média abaixo de 30 anos (todos os Estados do Norte, além de Alagoas e Maranhão). O Estado mais jovem do País é o Acre, com idade média de 24,9 anos.

Por outro lado, os Estados do Sul e do Sudeste têm idade média da população acima da projetada para o Brasil, sendo o Rio Grande do Sul o mais velho, com uma média de 35,9 anos.

Futuro

A maior expectativa de vida ao nascer é de Santa Catarina (79,7 anos). Em 2060, o Estado deve manter o posto, com 84,5 anos. A previsão é de haver mais pessoas como o pajé Guarani Mbyá de Biguaçu (a 27 km de Florianópolis), Alcino Wherá Tupã Moreira, de 100 anos. Ele e a mulher, Rosa Poty Djá Moreira, de 98, são os guias espirituais da aldeia, compartilham saberes milenares indígenas e prezam por uma vida saudável, conectada à natureza. O homem branco, diz o pajé, "pisa nos remédios das plantas e nem sabe que é remédio". É preciso, segundo ele, tratar a alma, "de onde vem as doenças".

No outro extremo, o Maranhão (71,7 anos) tem hoje a menor esperança de vida, posição que em 2060 o Piauí deve ocupar (77 anos). "Estamos vivendo mais, mas se vamos viver melhor vai depender de uma série de coisas", diz Leila Ervatti, demógrafa do Departamento de Estudos e Análises de Dinâmica Demográfica do IBGE.

"Nossos números estão aí: mostram as mudanças dinâmicas da população e indicam uma estrutura etária em transformação. Espero que (os dados) sejam usados para melhorar a vida das pessoas", afirma Leila. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Desde que deixou o MDB e se filiou ao PR, no início de abril, o empresário Josué Christiano Gomes da Silva já foi apontado como eventual nome de partidos do centro na disputa presidencial e citado como vice ideal do PT e de Ciro Gomes (PDT).

Presidente da indústria têxtil Coteminas, o filho do ex-vice-presidente José Alencar (que morreu em 2011) chegou a ser estimulado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a se aventurar como cabeça de chapa. Também é constantemente lembrado para a eleição majoritária em Minas Gerais, onde estreou numa disputa eleitoral em 2014 - Josué disputou uma vaga no Senado pelo MDB; conquistou 3,6 milhões de votos, mas não foi eleito.

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Ditado

Entre tantas possibilidades, ou "boatos", como define, o empresário prefere ser bem mineiro: "Há um ditado que diz que passarinho na muda não pia", afirmou quando questionado sobre uma real disposição de concorrer à Presidência. "Estou esperando uma decisão do PR, provavelmente nesta semana. Como militante recém-chegado ao partido, o meu papel de conversar, dialogar, eu já fiz. Minhas posições são muito claras", completou Josué.

O PR, sob o comando de Valdemar Costa Neto, negocia seu apoio na eleição presidencial com projetos bem distintos: do PT ao deputado Jair Bolsonaro, pré-candidato do PSL.

O empresário indicou o que está em jogo nas articulações. "Acho que o PR, como qualquer agremiação, tem o interesse no crescimento ou, no mínimo, na manutenção da atual bancada dos atuais 41 representantes da Câmara Federal", disse.

Sobre Bolsonaro, que trabalha para ter como vice o senador Magno Malta (PR-ES), Josué evitou se posicionar. "Não o conheço. Só estive uma vez com ele quando ele foi ao velório do papai, pelo que sou muito grato." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Depois de 24 dias e 63 partidas a Copa do Mundo 2018 terá hoje (14) o seu capítulo final no Estádio de Luzhniki, em Moscou, a partir das 12h (horário de Brasília). França e Croácia são as únicas das 32 seleções que restaram na competição e farão uma final inédita. Com seu ataque veloz e meio campo habilidoso, a França é favorita, como já era desde o início do Mundial.

No início de junho, no entanto, outras seleções também faziam parte do grupo daquelas com condições de chegar à decisão. Entre elas, Brasil, Espanha e Alemanha. Todas caíram precocemente, menos a França. Se o título for para os “Bleus”, terá passado pelos pés de Mbappé e Griezzman. Os dois atacantes têm se destacado na campanha do país neste mundial.

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Eles ainda têm a companhia luxuosa de um meio-campo talentoso e veloz, composto por Pogba, Matuidi e Kanté. Mesmo com toda essa qualidade, a França está focada em vencer, e não em inspirar o mundo com seu futebol. Na maioria dos jogos decisivos, os franceses têm deixado o adversário atacar e apostado nos contra-ataques em velocidade. Tem dado certo.

Zebra quadriculada

E no grupo das favoritas não havia a Croácia. Mas o time do Leste Europeu tinha talento para ir longe na Copa. O meio-campo croata não é celebrado à toa: Modric e Rakitic são titulares no Real Madrid e Barcelona, respectivamente. O centroavante Mandzukic, autor do gol da classificação à final, joga na Juventus, melhor time da Itália na atualidade.

O técnico Zlatko Dalic ainda contou com uma boa Copa do atacante Perisic, do lateral direito Vrsaljko e dos zagueiros Lovren e Vida, além do seu goleiro. Subasic pegou quatro pênaltis, sendo fundamental para a sequência do time na Copa.

De um time como esse se esperava uma participação até as quartas de final, quando sairiam honrosamente. Mas a Croácia mostrou, além da qualidade no toque de bola no meio-campo, muita entrega e determinação nas partidas eliminatórias. Cada bola é disputada como se fosse a última, jogadores disputaram prorrogações seguidas, lesionados, mas nunca desistiam da vitória.

É inegável, no entanto, que a Croácia entra em campo mais cansada. Enquanto a França definiu sua classificação nas três partidas eliminatórias ainda no tempo normal, a Croácia jogou três prorrogações, totalizando 90 minutos a mais que os franceses. O técnico croata Zlatko Dalic sabe da condição física dos seus jogadores que, como se não bastasse, tiveram um dia a menos de descanso. A França fez a primeira semifinal e a Croácia só venceu a Inglaterra no dia seguinte.

“Os jogadores me dirão se estão prontos ou não. Sim, alguns não treinaram, mas não temos mais que treinar. Temos sim pequenos problemas, mas acredito que resolveremos todos hoje [sábado]”, disse Dalic, na coletiva de imprensa realizada ontem (14).

França e Croácia já se enfrentaram quatro vezes, entre partidas oficiais e amistosos. Foram três vitórias da França e um empate. A Croácia jamais venceu os franceses. Mas Dalic mostrou não se importar com as estatísticas desfavoráveis e a condição de “azarão” nesta final.

“Estatísticas e recordes estão aqui para serem quebrados. Não importa quem é seu oponente na final. É nossa meta dar nosso melhor, o mundo inteiro estará assistindo a Croácia. Viemos para desfrutar do jogo e vencê-lo”, disse o treinador.

Do outro lado, a França não alimenta o favoritismo. O técnico Didier Deschamps prega respeito ao adversário e elogiou o trabalho de Dalic no comando da seleção. “Eu tenho realmente um grande respeito pelos jogadores da Croácia e pelo técnico Zlatko Dalic. Não podemos esquecer o que ele fez com um país tão pequeno”.

A Academia de Televisão dos Estados Unidos anunciará nesta quinta-feira os indicados ao Emmy, em um ano sem grandes estreias e que deve ser dominado por velhos conhecidos da indústria.

A crítica concorda que a última temporada não foi um grande ano para a TV, mas os programas já consolidados conseguiram manter a qualidade e o sucesso.

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"Como alguém que tradicionalmente gosta mais do cinema que da televisão, a riqueza da telinha nos últimos anos realmente me emociona", declarou à AFP o jornalista e produtor Simon Thompson.

"Está assumindo riscos que Hollywood ainda não se atreve a tomar e você observa os frutos", completou.

Os críticos de TV não apontam uma série que poderia dominar as indicações, que incluem programas transmitidos até 31 de maio.

"Veep", série de comédia da HBO que já venceu o Emmy diversas vezes, está fora da disputa este ano, depois que sua protagonista Julia Louis-Dreyfus se afastou para lutar contra um câncer de mama.

Outras séries que estão fora em 2018 são "Better Call Saul" e "House of Cards", esta última abalada pelo escândalo de abuso sexual em Hollywood após várias denúncias contra seu astro, Kevin Spacey, que foi demitido da produção.

"Game of Thrones" (HBO) - programa de ficção com o maior número de prêmios na história do Emmy - retorna após um ano de ausência e deve enfrentar na categoria de série dramática a vencedora de 2017, a distópica "The Handmaid's Tale", que permanece entre as favoritas.

O drama da NBC "This Is Us" também deve receber sua indicação, assim como a série da HBO "Westworld" e os sucessos do Netflix "Stranger Things" e "The Crown".

Outra série cotada é "The Americans", sobre espiões russos durante a Guerra Fria, do canal FX, muito elogiada pela crítica e que teve a sexta e última temporada exibida em 2018.

O retorno da série dos anos 1980 "Roseanne" fez muito sucesso, com sua rara representação da vida da classe operária na televisão americana, e também de simpatizantes do presidente Donald Trump, amplamente ignorados por Hollywood.

Mas um tuíte racista de sua protagonista Roseanne Barr - que na vida real apoia o presidente republicano - levou o canal ABC a cancelar o programa.

"O fato de que tantas pessoas, na frente e atrás das câmeras, perderão a aclamação que merecem pela ação de Roseanne Barr é uma verdadeira vergonha", afirmou Thompson.

A cerimônia de premiação acontecerá no dia 17 de setembro no Microsoft Theater de Los Angeles.

Um levantamento da ‘Quero Bolsa’, plataforma que viabiliza bolsas de estudos de nível superior, aponta as profissões com os maiores números de contratações nos quatro primeiros meses deste ano. O estudo teve como base dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho. Apenas admissões com carteira assinada foram consideradas durante a pesquisa.

De acordo com o levantamento, a profissão de enfermeiro foi a que mais contratou, com 16.755 admissões. Na segunda colocação aparece o cargo de analista de desenvolvimento de sistema, com um total de 15.863 contratações.

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Para o diretor de relações institucionais da ‘Quero Bolsa’, Marcelo Lima, a pesquisa norteia os profissionais que buscam oportunidades no mercado de trabalho. “A ideia é ajudar as pessoas que buscam uma vaga com carteira assinada e, consequentemente, desejam certa estabilidade na carreira”, comentou Lima, conforme informações da assessoria de imprensa da empresa.

Confira, a seguir, a lista com as 15 profissões que mais contrataram nos quatro primeiros meses de 2018:

1 - Enfermeiro

Número de contratações: 16.755

Curso: Enfermagem

2 - Analista de Desenvolvimento de Sistemas 

Número de contratações: 15.863

Curso: Análise e Desenvolvimento de Sistemas

3 - Farmacêutico

Número de contratações: 14.341

Curso: Farmácia

4 - Auxiliar de Contabilidade/Contador

Número de contratações: 13.803

Curso: Ciências Contábeis

5 - Administrador

Número de contratações: 12.441

Curso: Administração

6 - Analista de Recursos Humanos

Número de contratações: 6.364

Curso: Gestão de Recursos Humanos

7 - Médico Clínico

Número de contratações: 4.660

Curso: Medicina

8 - Programador de Sistema da Informação

Número de contratações: 4.231

Curso: Sistemas da Informação

9 - Nutricionista

Número de contratações: 3.913

Curso: Nutrição

10 - Preparador Físico

Número de contratações: 3.797

Curso: Educação Física

11 - Fisioterapeuta

Número de contratações: 3.696

Curso: Fisioterapia

12 - Advogado

Número de contratações: 3.422

Curso: Direito

13 - Designer Gráfico

Número de contratações: 3.324

Curso: Design

14 - Tecnólogo em Logística de Transporte

Número de contratações: 3.019

Curso: Logística

15 - Engenheiro Civil

Número de contratações: 2.804

Curso: Engenharia Civil

A lista dos candidatos pré-selecionados na primeira chamada do Programa Universidade para Todos (ProUni) do segundo semestre de 2018 foi divulgada hoje (2) pelo Ministério da Educação e já está disponível na página do programa. O prazo para os estudantes comparecerem às instituições de ensino e comprovarem as informações prestadas no momento da inscrição começa hoje e vai até o dia 10 de julho.

A pré-seleção assegura ao candidato apenas a expectativa de direito à bolsa. Aquele que estiver na lista deverá comparecer à instituição de ensino para a qual foi selecionado e apresentar os documentos que comprovem as informações prestadas na ficha de inscrição. A lista com a documentação necessária pode ser consultada na página do ProUni.

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O candidato deve verificar, na instituição, os horários e o local de comparecimento para a aferição das informações. A perda do prazo ou a não comprovação das informações implicará, automaticamente, a reprovação do candidato. 

O resultado da segunda chamada será divulgado no dia 16 de julho.

ProUni

O ProUni oferece bolsas de estudo em instituições privadas de ensino superior. Ao todo, neste processo seletivo, serão ofertadas 174.289 vagas, sendo 68.884 bolsas integrais e 105.405 parciais, em 1.460 instituições.

Ao contrário do que foi divulgado pela Fundarpe na coletiva de imprensa do Festival de Inverno de Garanhuns (FIG) de 2018, realizada nesta quinta-feira (28), a assessoria de imprensa de Maria Rita publicou nota esclarecendo que a cantora não irá ao evento. “Não houve acerto contratual das duas partes”, diz o comunicado.

Com o tema “um viva à liberdade”, o Festival terá início no dia 19 de julho e irá até 28 do mesmo mês. A abertura acontecerá no Palco Dominguinhos, com shows de Cordel do Fogo Encantado, Orquestra Santa Massa, Siba e a Fuloresta e Anderson do Pife com a banda de pífano Zé do Estado. Entre outras atrações estão artistas como Flávio Venturini, Odair José e Bárbara Eugênia. 

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Uma repórter de origem colombiana foi assediada enquanto trabalhava na cobertura da Copa da Rússia no primeiro dia do mundial. Momentos antes da abertura da Copa do Mundo, a repórter Julieth González Therán fazia um ao vivo para a TV Deutsche Welle. Ela estava na praça Manege em Moscou, quando foi assediada por um rapaz na hora da transmissão.

Em Seu Instagram, ela postou o vídeo no momento e desabafou: "RESPEITO! Nós não merecemos esse tratamento. Somos igualmente valiosas e profissionais. Compartilho a alegria do futebol, mas precisamos identificar os limites do afeto e do assédio".

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                Esse não é o primeiro caso de assédio envolvendo jornalistas na copa do mundo da Rússia. Na partida entre Argentina contra Islândia, um torcedor islandês ameaçou interromper a transmissão da Repórter da ESPN Argos Larocca, porém, foi interrompido por um produtor.

Em outro caso, no mesmo dia, dois torcedores Argentinos assediaram e tentaram roubar um beijo de um repórter compatriota, que trabalha para o Superesportes. Ela precisou se defender com o braço e com o microfone para impedir o ato dos agressores.

 Por Alison Marques

Oito de julho de 2014. Era noitinha de uma terça-feira e Raimundo Pereira Junior assistia perplexo ao impossível. A seleção brasileira de futebol sucumbira pelo placar de sete tentos a um para a implacável Alemanha de Muller e Klose. O silêncio da Rua “Projeto da Oito”, no bairro Real Copagre, em Teresina (PI), até então integralmente decorada com o amarelo das riquezas, o verde das matas e o azul do céu da “pátria das chuteiras”, pode ter marcado o fim de uma era ou, pelo menos, o início de uma fase bastante atípica. Revoltados com o placar humilhante e os escândalos de corrupção que assolaram o país com a ainda mais frequência no período entre a passada e a vindoura Copa do Mundo, os moradores da via, liderados por Raimundo, resolveram pintar suas paredes com as cores da Argentina, arquirrival histórica da “canarinha”.

De acordo com Raimundo, que trabalha como aplicador de películas, cada um de seus vizinhos contribuiu com uma cota de R$ 25, o que permitiu que um total de quase R$ 400 fosse investido nas pinturas. “A gente vai torcer é pela Argentina, eu tenho vergonha de ser brasileiro. No domingo, na estreia contra a Suíça, vamos nos juntar para torcer contra”, afirma.

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Não há drible de Neymar ou passe preciso de Coutinho que amoleça o coração do homem. Raimundo está irredutível e acredita que a seleção não conseguirá conquistar o hexacampeonato. “Até hoje não engoli o que aconteceu no Mineirão. Os jogadores são ricos, não vão se esforçar em campo”, lamenta. 

Segundo o instituto de pesquisas Datafolha, o desinteresse dos brasileiros pelo futebol cresceu, de 2010 (31%) para 2018 (41%). Além disso, os dados apontam que 42% do país é indiferente à Copa do Mundo da Rússia. Na rua de Raimundo, a descrença no time de Tite se estenderá às urnas, durante as eleições presidenciais deste ano. “A rua vai votar nulo, Michel Temer é uma vergonha”, comenta. De acordo com o aplicador de películas, só há um candidato capaz de mudar a comunidade de ideia. “Nós somos PT. Lula ajudava os pobres, por isso, se ele sair da cadeia, é ele que vamos eleger”, acredita. Para a seleção, contudo, parece não haver mais jeito. “Mesmo que ganhe a copa, não torço mais”, conclui.

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O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) divulgou, nesta quinta-feira (7), a prorrogação do prazo para candidatos solicitarem isenção na taxa de inscrição do Vestibular 2018.2 e entregarem a documentação comprobatória.

Com a nova data, os interessados têm até a próxima sexta-feira (8) para realizar o procedimento, através do siteOs solicitantes devem, também, entregar a documentação até a segunda-feira (11), no campus onde o candidato concorre à vaga.

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De acordo com a instituição, podem requerer isenção os candidatos com renda igual ou inferior a 1,5 salário mínimo que sejam oriundos de escolas públicas ou bolsistas de escolas privadas, assim como egressos dos programas Mulheres Mil e PROIFPE. Quem vai concorrer a uma vaga nos cursos técnicos da modalidade Proeja (Programa de Educação de Jovens e Adultos) têm isenção automática.

A decisão não afeta os prazos do calendário do vestibular, antes modificados em decorrência da greve dos caminhoneiros. As inscrições seguem até o dia 14 de junho, através do site. Para mais informações, acesso o Manual do Candidato.

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A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) divulgou, no último dia 21, a lista de cadastro de reserva para vagas da segunda entrada do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2018 para os campi Recife, Vitória de Santo Antão e Caruaru.

O documento inclui as informações dos candidatos classificáveis (candidatos que já entregaram os documentos e estão no cadastro de reserva) e a fila de espera (candidatos ainda não convocados para entrega de documentos). De acordo com a UFPE, os candidatos na fila de espera só devem entregar documentos se forem convocados.

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A partir dessa lista a instituição fará novas "classificações na primeira quinzena de julho a fim de preencher vagas ociosas da segunda entrada devido a desistências", diz comunicado à imprensa.

Listas:

Campi Caruaru

Campi Recife

Campi Vitória de Santo Antão

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