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“Se você bebe, o seu bebê também bebe” é o tema da campanha da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas (Abead) que visa alertar mulheres grávidas para os riscos que o consumo de bebidas alcoólicas na gestação pode trazer para os filhos. “Esse é o nosso foco de interesse, de ação in advocacy (lobby do bem)”, disse a presidente da Abead, Alessandra Diehl. A entidade busca prevenir sobre o álcool na gestação, para evitar o que os especialistas chamam de Síndrome Alcoólica Fetal (SAF).

No Dia Nacional de Combate ao Alcoolismo, lembrado nesta sexta-feira (18), a psiquiatra destaca os riscos de desenvolvimento da SAF, que ainda é subnotificada no Brasil e subtratada, por não ser identificada durante a gestação. Segundo ela, não existe informação, principalmente para quem trabalha na rede de atenção primária à saúde e que faz o pré-natal, “que são as enfermeiras, os ginecologistas”, para identificar a mulher que está bebendo.

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A SAF tem alto impacto na vida da criança, da mãe, do pai e da sociedade como um todo. De acordo com a Abead, não existe bebê seguro durante a gestação porque qualquer quantidade de bebida pode trazer complicações que incluem retardo mental, microcefalia, baixo peso ao nascer, atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, além de complicações gestacionais. 

Estudos mostram que entre 12% e 22 % das mulheres grávidas apresentam históricos de consumo de álcool durante a gravidez. Essa ingestão de álcool pode variar de beber ocasionalmente ao consumo excessivo semanal e até ao uso crônico durante os nove meses da gestação. A Abead defende medidas preventivas para o uso de álcool por mulheres grávidas devido ao risco de desenvolvimento da SAF. A estimativa é de que cerca de 1,5 mil a 6 mil crianças nasçam com SAF todos os anos no Brasil.

A Abead sugere, entre as medidas preventivas, a adoção de rótulos de advertência sobre o álcool nas embalagens das bebidas, utilizando-os como ferramentas para aumentar a conscientização sobre os riscos gerados pelo produto. Também recomenda abordagens mais amplas de políticas públicas para o controle do consumo, com informações direcionadas ao público-alvo e específicas sobre beber na gestação. A entidade apoia o Projeto de Lei (PL) 4.259/2020, em tramitação na Câmara dos Deputados, que institui o sistema de prevenção à Síndrome Alcoólica Fetal, bem como dispõe sobre a obrigatoriedade de advertência dos riscos relacionados ao consumo de bebidas alcoólicas durante a gravidez. “É uma das primeiras iniciativas que começam a colocar a advertência em bebidas alcoólicas, indicando que a mulher não pode beber, como já existe em outros países. Acho que isso pode ajudar”, afirmou Alessandra.

Adolescentes

Para a presidente da Abead, outro problema que deve ser atacado sem demora por meio de políticas públicas é o consumo de álcool cada vez mais cedo entre os jovens. De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), divulgada em setembro do ano passado, 34,6% dos estudantes consultados haviam experimentado bebida alcóolica pela primeira vez antes dos 14 anos, sendo o percentual maior entre meninas (36,8%) do que entre meninos (32,3%). Mais de 63% dos estudantes entrevistados tomaram uma dose de bebida alcoólica em 2019, contra 61,4% em 2016.

O Terceiro Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira, realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e divulgado em 2019, confirmou a dependência de álcool entre adolescentes. Segundo o estudo, 7 milhões de brasileiros menores de 18 anos, ou o correspondente a 34,3%, disseram já ter consumido bebida alcoólica na vida, sendo que 119 mil jovens entre 12 e 17 anos apresentavam algum tipo de vício em álcool.

“É um fenômeno mundial”, disse Alessandra Diehl. Os jovens estão bebendo cada vez mais cedo. A PeNSE mostra claramente que eles começam em torno dos 14 anos”.

O hábito entre mulheres, que começa quando jovens e se perpetua, também preocupa a Abead, que vem chamando a atenção para o fenômeno há algum tempo. No entanto, segundo a presidente da entidade, não há correspondência em termos de políticas públicas que olhem para essa questão do gênero. “Acho que esse é o nosso gap (lacuna) aqui no Brasil”.

Alessanda advertiu que embora haja no país uma legislação que proíbe a venda de bebidas para adolescentes, os jovens conseguem comprar bebidas alcoólicas facilmente. “É fácil e não há fiscalização”, afirmou.

Sacolé

A psiquiatra lembrou que um novo produto acaba de ser lançado, em parceria com uma indústria de bebidas, apresentando teor alcoólico de 7,9%. “É um geladinho que contém álcool, tem colorido muito interessante e que atrai, sem dúvida, o jovem. Quero ver como vai ser a fiscalização para a venda desse produto, com teor alcoólico de 7%. São coisas que vão causando impacto entre para a iniciação precoce no Brasil”. Na sua opinião, uma parcela significativa desses jovens vai evoluir para uso mais regular e um padrão de dependência. Por si só, acrescentou, o alcoolismo já é um problema de saúde pública imenso.

O professor de psiquiatria da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro, Jorge Jaber Filho, se referiu também a essa espécie de sacolé, com 7,9% de teor alcoólico, cujas amostras estão sendo distribuídas no país gratuitamente e que pode estimular o uso por adolescentes.

Jaber advertiu que as principais causas de morte de jovens nas grandes cidades são os acidentes, especialmente de trânsito, que envolvem consumo de álcool não só pelo condutor do veículo mas também pelos menores de idade na via pública. Em segundo lugar, aparecem os homicídios e, na terceira posição, o aumento de suicídio entre jovens que utilizam álcool e substâncias químicas, sendo o álcool em maior quantidade. “Em termos de saúde pública entre os jovens brasileiros, a liberação do álcool é devastadora, porque envolve as três principais causas de morte”, disse o psiquiatra.

Recomendações

Uma das recomendações feitas pela presidente da Abead no Dia Nacional de Combate ao Alcoolismo é que os pais devem estar atentos ao comportamento de beber dentro de casa, porque as crianças tendem a imitar o exemplo dos adultos. “Se a gente consegue postergar a iniciação de beber na adolescência, se o jovem começar a experimentação acima dos 18 ou 21 anos, as chances desse adolescente vir a desenvolver dependência diminuem em 50%. Essa é questão importante”. Para Alessandra, isso tem a ver também com propaganda, fiscalização da venda de bebida alcoólica, ou seja, diminuição da demanda.

Segundo a médica, é preciso aumentar os fatores de proteção, entre eles o convívio com atividades mais saudáveis que não incluam bebida alcoólica e o aumento de práticas relacionadas à prevenção ao consumo de álcool, como a realização de refeições em família. “Parece pouco. Mas há uma série de estudos que avaliaram o quanto fazer refeições em família previne o uso de álcool e outras drogas, principalmente no contexto brasileiro”. Incentivo à leitura, religiosidade, espiritualidade, educação, menos jogos e convívio com áreas que não utilizam bebida são outras indicações da presidente da Abead.

Procurado pela Agência Brasil, o Ministério da Saúde informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que está em elaboração uma linha de cuidados sobre álcool e drogas para lançamento no próximo mês de abril.

Permissividade

Jorge Jaber Filho lembrou ainda que é comum o consumo de álcool começar dentro da própria família. Argumentou que muitos pais acham que o fato de o filho tomar uma cerveja não tem nenhum problema quando, na verdade, estão estimulando o uso do produto que traz efeitos negativos para a saúde orgânica e mental. “De maneira geral, a sociedade é muito permissiva com o uso do álcool”.

Para ele, embora a venda de bebidas alcoólicas seja proibida para menores, o que ocorre é um desrespeito à lei, atingindo uma atividade alarmante, que é a venda de bebidas para adolescentes em postos de gasolina. O mesmo acontece em festas e shows, onde é comum ver jovens com garrafas de refrigerante contendo bebidas alcoólicas misturadas. “Não há nenhuma manifestação da sociedade para coibir isso. É considerado normal”.

O número de agendamentos para a primeira dose da vacina contra a Covid-19 aumentou acentuadamente esta semana no Québec, segundo o ministro da Saúde canadense, Christian Dubé. O crescimento é atribuído à exigência da vacinação para compra de álcool e maconha, legalizada no Canadá.

Em publicação feita nas redes sociais na manhã da última sexta-feira (7), Dubé observa que, nos últimos dias, as consultas para primeiras doses aumentaram de 1.500 por dia para mais de seis mil. O ministro aproveitou o momento para agradecer a quem finalmente decidiu se vacinar, reiterando que nunca é tarde para receber uma primeira dose da vacina. 

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Na quinta-feira, Dubé anunciou que os passaportes vacinais seriam necessários para entrar nos locais da Société des alcools du Québec (SAQ) e da Société québécoise du cannabis (SQDC), que comportam lojas autorizadas à venda de maconha e bebidas alcóolicas, a partir de 18 de janeiro. Ele explica que a decisão foi tomada para conter o aumento de casos da variante Omicron, altamente contagiosa. 

O ministro diz esperar que essa medida seja um incentivo adicional para algumas pessoas receberem sua primeira dose da vacina contra a covid, já que mais de 50% das pessoas atualmente hospitalizadas são pessoas não vacinadas, embora representem cerca de 10% do total da população. 

Dubé acrescenta que, nas próximas semanas, outros serviços não essenciais, incluindo cuidados pessoais, poderão ser adicionados à lista de locais que exigem passaporte de vacina. Em mensagem desta quarta-feira (12), o chefe da pasta nacional reafirmou o sucesso da campanha, informando que apenas ontem (11), 107 mil doses foram administradas. 

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Tradução (do francês): “As consultas para a 1ª dose continuam crescendo. Cerca de 5 mil consultas foram feitas em 10 de janeiro e 7 mil ontem, um recorde em dias. As consultas foram feitas em todas as faixas etárias. 107 mil doses foram administradas ontem. É encorajador!”.

De acordo com o Instituto Brasileiro do Fígado (Ibrafig), a pandemia de Covid-19 trouxe um novo cenário para o país em relação ao consumo de bebida alcoólica. Os dados da pesquisa realizada pela organização mostram que 55% da população brasileira tem o hábito de consumir álcool, sendo que 17% desta parcela relatou que aumentou o consumo em virtude de crises de ansiedade durante o isolamento social.

O estudo ainda relatou que o consumo médio diário do brasileiro está em torno de três doses, ou seja, cerca de 450ml, número que representa aproximadamente três latas de cerveja. Com isso, especialistas na área da saúde alertam para que haja um consumo consciente por parte da população, já que a recomendação do consumo diário seja em média 150ml.

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Segundo o Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (CISA), o alto consumo de álcool já está tendo consequências, principalmente em mortes. Os dados da instituição revelam que atualmente a maior causa de falecimento em decorrência do álcool é a hepatite alcoólica, que representa 18,5% das mortes. Em segundo lugar, com 16,4%, estão as mortes em acidentes de trânsito.

 

 

Um em cada dez brasileiros com mais de 60 anos faz uso abusivo de bebidas alcoólicas, indica estudo conduzido pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Na conta dos pesquisadores, são cerca de 2 milhões de idosos (6,7%) que consomem várias doses em uma única ocasião - padrão de consumo abusivo, conhecido como binge drinking. Cerca de 1,16 milhão, 3,8%, bebe de 7 a 14 doses por semana, quantidade que pode pôr em risco a saúde. No total, um em cada quatro idosos (23,7%) admite consumir álcool eventualmente.

Para chegar a esses padrões, pesquisadores da Escola Paulista de Medicina (da Unifesp) analisaram os dados de um estudo com 5.432 brasileiros acima de 60 anos. E recorreram também a informações de 503 idosos atendidos em Unidades Básicas de Saúde de São José dos Campos. O trabalho, que virou tese de doutorado da pesquisadora Tassiane Cristine de Paula, é inédito no País e aponta que o consumo de álcool entre idosos já é problema de saúde pública.

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A bebida em excesso entre os mais velhos não é exclusividade dos brasileiros. Aos 95 anos e perto de completar 70 de reinado, a rainha Elizabeth II foi aconselhada por médicos do Reino Unido a parar com seus drinques diários. Fontes próximas à família real britânica falaram do caso à revista Vanity Fair.

O estudo brasileiro indicou que os homens idosos bebem mais que as mulheres, embora essas sejam mais vulneráveis aos efeitos da bebida. Mostrou também que a frequência e a quantidade diminuem com a idade - o consumo de risco é maior entre homens de 60 a 70 anos, sobretudo os que têm maior escolaridade (acima de 9 anos de estudo). A partir dos 70 anos, o consumo cai, principalmente entre as mulheres. O fenômeno é mais comum na Região Sudeste do País.

DIA SIM, OUTRO TAMBÉM

Dono de uma empresa de turismo de pesca em Sorocaba, Carlos Alberto Dias, o Charles, de 68 anos, toma de uma a duas taças de vinho "dia sim, outro também", como afirma. É uma rotina de 20 anos, iniciada por influência da mulher, de origem espanhola, apreciadora da bebida. "Antes eu tomava cerveja. Agora, uma garrafa de vinho dura três dias depois de aberta, pois cuidamos para que não oxide", disse. Charles acredita que a idade não deve impedir o cultivo de um hábito "gostoso", que ele não considera prejudicial. "Se tirarem os drinques da rainha (referência à monarca britânica), ela morre", comparou.

O empresário diz que só vai ao médico para os exames periódicos. "Não tenho pressão alta nem hipertensão e passo longe das farmácias. Faço atividade física regular. Tenho clientes médicos e eles desaconselham os destilados, não o vinho", disse. Sua mulher, Maria Josefa, de 65 anos, o acompanha nas taças bem servidas. "Somos um casal que bebe unido", avisa.

A dupla está no limiar do consumo de alto risco, já que o estudo considera de baixo risco menos que uma dose por dia para a mulher e menos que duas doses para o homem. Acima de uma dose diária para a mulher (ou 7 na semana) e duas para o homem (14 na semana) passa a ser consumo de alto risco. Mais que quatro doses para a mulher e cinco para o homem, em duas horas, caracteriza o consumo abusivo.

COMO REDUZIR

Segundo a pesquisadora Tassiane, é fundamental entender esse problema para propor estratégias visando à redução do consumo entre os idosos, de modo a evitar que se torne um problema de saúde pública mais grave. "É um fato preocupante, pois, com o aumento da expectativa de vida, a proporção de idosos na população é maior."

Os estudos indicam, segundo Tassiane, que o consumo prejudicial de álcool em adultos e idosos pode estar relacionado não só a problemas graves de saúde - doenças cardiovasculares, hipertensão, câncer e demência. "Aumenta também o risco de quedas e acidentes com fraturas", alerta a cientista, que foi orientada pela professora Cleusa Ferri. Financiada pela Fapesp, a pesquisa foi publicada recentemente em revistas internacionais.

Como parte do estudo, a pesquisadora e seu grupo entrevistaram 503 idosos atendidos pelas UBSs de São José dos Campos. Desses, 242 foram identificados como consumidores de álcool e 80 foram acompanhados até em sua rotina domiciliar. Esse trabalho, iniciado em janeiro de 2020, foi interrompido em março, pela pandemia. "Após três meses, verificamos que a metade reduziu o consumo e 25% pararam de beber. É claro que pode haver um efeito da pandemia, pois muitos idosos sequer puderam comprar bebidas e pararam as festas familiares. Mas o resultado nos anima a continuar esse trabalho logo que possível."

PROTOCOLO

A expectativa da pesquisadora é desenvolver para o sistema público de saúde um protocolo de intervenção em relação aos idosos que bebem. Conforme a ONG Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa), os dados sobre o consumo de álcool por idosos ainda são escassos e subestimados no País, mas já se sabe que de 1% a 3% apresentam morbidade física e psiquiátrica relacionada ao uso de bebidas alcoólicas. Entre as consequências do álcool nessa população estão o déficit no funcionamento cognitivo e intelectual, prejuízos no comportamento social e aumento das comorbidades.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As autoridades da Rússia abriram neste sábado (16) uma investigação sobre a morte de 18 pessoas na região de Sverdlovsk, nos Montes Urais, após o consumo de álcool adulterado, a segunda tragédia deste tipo registrada em menos de duas semanas no país.

Segundo o comitê de investigação, "várias pessoas venderam aos cidadãos um álcool [metanol] que era perigoso para a vida e a saúde" durante as duas últimas semanas em Ekaterimburgo, o principal centro urbano da região dos Urais.

"Após a ingestão desse líquido, 18 pessoas morreram", detalhou o comitê em um comunicado, no qual também informou que duas pessoas foram detidas.

Segundo a nota, uma investigação foi aberta por "venda de produtos que não estão dentro dos padrões e que provocaram morte por negligência", um crime que pode render penas de até dez anos de reclusão.

No início de outubro, pelo menos 36 pessoas morreram na região de Oremburgo após ingerirem álcool adulterado que continha metanol, um produto altamente tóxico.

As mortes por consumo de álcool adulterado ou produtos tóxicos são frequentes na Rússia, um país onde 21 milhões de pessoas vivem abaixo da linha da pobreza.

O preço da vodca comercial é proibitivo para milhões de russos, que, por falta de recursos, obtêm álcool de cosméticos, produtos de limpeza e anticongelantes para automóveis.

O lendário cantor e compositor Bob Dylan foi processado em uma corte de Nova York por uma mulher que o acusa de ter abusado sexualmente dela há quase 60 anos, quando tinha 12.

Na ação apresentada na sexta-feira (13), a mulher alega que Dylan abusou dela, à qual os documentos jurídicos se referem como J.C., por um período de seis semanas entre abril e maio de 1965.

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O documento diz que Dylan se aproveitou de "seu status como músico para dar a J.C. álcool e drogas e abusar sexualmente dela em múltiplas ocasiões".

A ação também acusa Dylan, que completou 80 anos em maio, de ameaçar fisicamente a menina.

O suposto abuso teria ocorrido no apartamento que o cantor tinha no famoso Chelsea Hotel de Nova York.

Um relações públicas de Dylan, cujo nome de registro é Robert Zimmerman, não respondeu imediatamente a um pedido de comentários feito pela AFP.

Em um comunicado ao jornal USA Today, seu porta-voz disse que "a queixa de 56 anos atrás é falsa e será refutada de forma vigorosa".

Dylan é amplamente considerado como o maior cantor e compositor de todos os tempos. Seus trabalhos de maior destaque incluem "Blowin' In The Wind", "The Times They Are a-Changin'" e "Like A Rolling Stone".

Ele vendeu mais de 125 milhões de álbuns no mundo e ganhou o prêmio Nobel de Literatura em 2016 pelas letras de suas composições.

Estimativas divulgadas nesta quarta-feira (14) pela Agência Internacional para a Pesquisa do Câncer (Circ) apontam que 4% dos casos de câncer no mundo (cerca de 740 mil) estão ligados ao consumo de álcool, mesmo moderado.

A maioria (86%) dos cânceres atribuídos ao álcool estão ligados ao consumo "de risco e excessivo" (mais de duas doses por dia), segundo o estudo. Mas mesmo o consumo leve ou moderado representa "um a cada sete casos atribuídos ao álcool, ou seja, mais de 100 mil novos casos de câncer no mundo", em 2020, anunciou a Circ, ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS).

Isso mostra "a necessidade de pôr em prática políticas e intervenções eficazes para conscientizar o público sobre a ligação entre o consumo de álcool e o risco de câncer, e para reduzir o consumo geral", declarou a médica Isabelle Soerjomataram, funcionária da Circ.

Publicado na revista médica "The Lancet Oncology", o estudo listou sete cânceres cujo risco é aumentado pelo consumo de álcool: boca, faringe, laringe, esôfago, colorretal, fígado e mama em mulheres (ou seja, 6,3 milhões de casos em 2020). Cruzando esses dados com os do consumo de álcool por país há uma década (tempo que a doença leva para ser declarada), os pesquisadores calcularam que 741.300 desses cânceres (ou seja, 4% do total de novos casos de câncer no mundo em 2020) poderiam estar diretamente relacionados ao álcool.

“Em 2020, os tipos de câncer com maior número de novos casos ligados ao consumo de álcool foram os de esôfago (190.000 casos), fígado (155.000 casos) e mama em mulheres (98.000 casos)”, segundo a Circ. A Mongólia é o país com maior incidência de novos casos de câncer relacionados ao álcool (10%, ou 560 casos), e os homens respondem por três quartos de todos os casos de câncer atribuíveis ao álcool (567.000).

O estudo, no entanto, apresenta limitações, assinalou a The Lancet Oncology. Por um lado, não considera a interrupção dos atendimentos devido à pandemia, que pode ter levado à subnotificação de alguns casos de câncer no ano passado. Por outro, não leva em consideração interações entre o consumo de álcool e outros elementos, como o tabaco ou a obesidade, que também podem causar a doença.

Paulo César, professor de física, criou o RAC-19. Foto: Divulgação/SEE

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Um professor de física da Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Alfredo de Carvalho, da cidade de Triunfo, Sertão de Pernambuco, criou um robô que atua contra a disseminação do novo coronavírus. O RAC-19, inventado pelo docente Paulo César, higieniza as mãos dos alunos com álcool sem que eles precisem encostar em uma superfície.

Em abril deste ano, o professor começou a criar o robô. A máquina é composta por peças de robótica Lego Mindstorms, bem como possui sensores de aproximação e de toque, fazendo com que o RAC-19 jogue jatos de álcool a cada segundo.

“Desenvolvi o projeto dentro do próprio laboratório de física da escola. Atualmente, ele está sendo utilizado na fila do refeitório, para garantir que todos os alunos higienizem as mãos antes de fazer a refeição. É uma medida que protege não só os estudantes, mas também os funcionários da unidade de ensino”, contou o professor, conforme informações da Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco.

A invenção, além de ajudar no combate à Covid-19, proporciona uma aula prática de física, já que trabalha com sensores e movimentos que acionam os jatos nas mãos dos alunos. De acordo com o professor, um novo protótipo deverá ser desenvolvido, desta vez com a participação dos estudantes. “Fico muito feliz por poder contribuir junto à escola no combate dessa doença. Mesmo sem contato com nenhuma superfície, nossos alunos ficam protegidos e com as mãos limpas nas dependências da escola. Meu desejo agora é compartilhar a ideia com outras instituições educacionais para que seja um trabalho utilizado por todos na luta contra a Covid-19”, finalizou o educador.

O príncipe Harry revelou ter tido problemas com álcool, drogas e transtorno de ansiedade durante parte de sua juventude, como reflexo dos traumas provocados pela morte de sua mãe, a princesa Diana, e seus deveres como membro da família real britânica. As revelações estão num documentário coproduzido pelo próprio Harry e a apresentadora Oprah Winfrey para a Apple TV Plus.

No episódio, o príncipe britânico, que abandonou a famílias real no ano passado, descreve uma fase "de pesadelos" em sua vida, principalmente entre os 28 e os 32 anos - hoje ele tem 36. Nessa época, o príncipe disse ter abusado do consumo de álcool e drogas.

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"Eu estava disposto a beber, a usar drogas e a fazer qualquer coisa que me fizesse parar de sentir o que eu sentia", conta o príncipe.

Na entrevista, Harry ainda mostra ressentimento com o pai, o príncipe Charles. "Quando eu era mais jovem, meu pai disse a William e a mim: era assim para mim, então será a mesma coisa para vocês", revelou Harry, de 36 anos, sobre a agressividade dos tabloides britânicos que esfregam as mãos com rumores e escândalos da família real.

"Não faz sentido", continuou o duque de Sussex. "Não é porque você sofreu que seus filhos também deveriam sofrer. Deveria ser até o contrário (...) Faça de tudo para transformar as experiências ruins que você viveu em algo positivo."

Na série intitulada "The Me You Can't See" ("O eu que não podem ver"), que ele coproduziu com Oprah Winfrey e estreia nesta sexta-feira, 21, Harry diz que tinha vergonha de pedir ajuda à família real.

"Achei que minha família me ajudaria, mas todas as demandas, os pedidos, os sinais encontraram um silêncio ou uma total indiferença", explicou Harry sobre as dificuldades que ele e a esposa tiveram antes do nascimento do filho Archie.

A série conta com depoimentos de outras celebridades sobre questões relacionadas à saúde mental, como Glenn Close e Lady Gaga. Ela estreia para o público em meio à uma nova polêmica no Reino Unido sobre a morte da princesa Diana. A BBC reconheceu que adotou padrões antiéticos para uma famosa entrevista com a princesa em 1995. Tanto Harry quanto seu irmão William, segundo na linha de sucessão, criticaram o canal. (Com agências internacionais)

O ex-jogador Ronaldo participou do programa "Conversa com Bial" exibido na madrugada desta sexta (21), onde contou ao apresentador sobre o episódio em 2008, quando foi acusado por uma travesti de não ter pago um suposto programa. O ‘Fenômeno’ assumiu que abusava do álcool na época e não fazia nada para se livrar do vício.

Na época do polêmico episódio, Ronaldo jogava no Milan e estava no Rio de Janeiro para se recuperar de lesão. Mas sua passagem pela capital carioca ficou marcada pela ida do ex-jogador à delegacia, onde alegou ter sido vítima de extorsão, enquando era acusado de não pagar por um programa, que que havia feito em motel da Barra da Tijuca.

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"Isso já foi falado e é uma coisa que me incomoda, mas só fiz mal a mim mesmo. Eu precisava era da Tabata (terapeuta) naquele momento fazendo a minha terapia. Foi um momento muito difícil, com certeza ligada ao álcool. Foi um momento muito difícil pra mim naquela época", disse Ronaldo, na entrevista.

Depoimento na época

Segundo o delegado Augusto Nogueira Pinto, o jogador afirmou que queria esquecer dos problemas e extravasar com pessoas que não eram do seu convívio diário. Assim, Ronaldo contratou a travesti, achando que era uma garota de programa. No motel, teria pedido mais duas moças para participar do programa.

Mas, ao perceber que eram travestis e que uma delas havia buscado drogas, o fenômeno desistiu do programa. Na ocasião, Ronaldo alegou que havia sido vítima de uma extorsão de 50 mil reais por parte da travesti, que pediu o dinheiro em troca de não contar a história para a imprensa.

Com informações da Agência Estado

A Operação Lei Seca (OLS) em Pernambuco iniciou as ações de fiscalizações de Carnaval neste sábado (13), período que iniciaria os dias de folia, para coibir a combinação de bebida e direção, autuando aqueles que descumprirem a lei. As operações serão intensificadas até a próxima quarta-feira (17) em diversas localidades do Estado, principalmente na Região Metropolitana do Recife (RMR), Agreste e praias, que habitualmente são destino do público nessa época, além dos municípios que não suspenderam o ponto facultativo do período carnavalesco.

É importante lembrar que, apesar da data comemorativa, o Governo de Pernambuco, em decreto publicado em 07/01, já proibiu a realização de shows, festas, eventos carnavalescos e similares de qualquer tipo, com ou sem comercialização de ingressos, em ambientes fechados ou abertos, públicos ou privados.

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Na manhã de hoje, o secretário estadual de Saúde, André Longo, esteve em blitze montada no Recife para reforçar a mensagem de alerta à população. “Neste sábado que normalmente é chamado de Sábado de Zé Pereira, queremos trazer a mensagem de cuidado para que as pessoas, além de ter todos os cuidados relacionados à pandemia, não misturem álcool e direção, prevenindo assim acidentes graves e que levam os pacientes às nossas unidades hospitalares”, destacou.

As ações, que acontecerão em horários variados em todos os dias, também visam evitar as aglomerações comuns no período momesco, que poderiam gerar um aumento nos casos da Covid-19 no Estado.

"A Operação Lei Seca já tem quase dez anos de um importante trabalho de educação no trânsito em nosso Estado. As blitze estão nas ruas diariamente e não será diferente neste período de Carnaval. Vamos continuar reforçando que bebida e direção não combinam e, caso alguém teime em descumprir a lei, as sanções previstas serão efetivadas. Com as mudanças impostas pela pandemia, nossas equipes também estarão atentas e atuantes para evitar aglomerações, que possam impactar no aumento da contaminação pela Covid-19", afirmou o secretário estadual de Saúde, André Longo.

Entre as localidades que ganharão atenção especial da Lei Seca, além dos destinos tradicionais, haverá o reforço nas cidades que decidiram manter o ponto facultativo do Carnaval para seus servidores, na contramão da gestão estadual, que terá expediente normal durante a próxima semana, a exemplo de Bezerros, no Agreste, e Tamandaré, no Litoral Sul.

"O Carnaval é uma das festas mais tradicionais do nosso Estado e que está na alma e no coração de cada pernambucano. Mas, neste momento, não temos como celebrar a festa, tendo em vista o risco de contaminação pelo novo coronavírus. Precisamos evitar aglomerações e ratificar a importância de manter o distanciamento social, além das medidas de higiene e de etiqueta respiratória. Vamos guardar a famosa irreverência dos pernambucanos para quando vencermos essa batalha contra a Covid-19. Nossos atos serão decisivos neste momento e determinarão os passos que poderemos dar nos próximos meses. O recolhimento, neste momento, é necessário para que você e as pessoas que você ama possam viver, no futuro próximo, a alegria de outros carnavais", destacou o secretário estadual de Saúde.

O gestor estadual ainda reforçou a importância da população denunciar às autoridades possíveis casos de descumprimento às normas e decreto estaduais. "Pedimos a colaboração dos pernambucanos para cumprir as determinações e afirmamos também que diversos órgãos estarão fiscalizando para que haja o cumprimento.  A Secretaria de Defesa Social já confirmou reforço na fiscalização para assegurar que as medidas sanitárias sejam obedecidas e também para que as sanções legais sejam tomadas para aqueles que não seguirem o decreto", reforça Longo.

As denúncias de possíveis focos de descumprimento de medidas restritivas durante o Carnaval podem ser feitas pelo telefone 190, ou por meio do Whatsapp do Procon, pelo número: (81) 3181.7000.

Da assessoria

Dois homens cristãos foram açoitados por consumir álcool e jogar por dinheiro nesta segunda-feira (8) em Aceh, a única província da Indonésia que aplica sharia, a lei islâmica.

Os dois cristãos receberam 40 golpes de vara cada um em Banda Aceh, capital desta província que pratica um Islã conservador na Indonésia, o país com a maior população muçulmana do mundo.

Um deles, identificado por suas iniciais JF, disse à AFP que escolheu este castigo em vez de um processo civil que poderia levá-lo à prisão por um máximo de seis meses.

"A polícia da sharia nos deu duas opções e escolhemos conscientemente nos submeter à lei islâmica. Ninguém nos obrigou", afirmou à AFP.

O espancamento é um castigo raramente executado sobre os não-muçulmanos na província do norte da ilha de Sumatra, onde dois homens receberam cerca de 80 golpes cada um na semana passada em Aceh por manter relações sexuais.

Sete pessoas foram açoitadas no total nesta segunda-feira em Banda Aceh. As outras cinco foram muçulmanos castigados por adultério ou consumo de álcool.

As associações de defesa dos direitos humanos denunciam esses castigos e os comparam com a tortura, enquanto o presidente indonésio Joko Widodo pediu para acabar com eles.

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Na manhã deste domingo (24), os candidatos que estiverem nos arredores da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), para a realização da prova impressa do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, poderão usufruir de um serviço totalmente gratuito. O coletivo Frente Favela Brasil montou um espaço solidário para dar suporte aos estudantes da rede pública. É oferecido, no local, lanches, água, máscaras e álcool em gel.

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De acordo com Alexander Aguilar, a iniciativa que visa dar assistência aos alunos de escolas públicas é motivadora. Promovendo a ação pelo quarto ano, o coletivo recebe as pessoas sem nenhum tipo de comprovação com as instituições. O estudante basta dizer que estuda em escola pública e, prontamente, recebe o apoio dos voluntários. “É só chegar na tenda e se preparar um pouco antes da prova, que é extensa e difícil”, disse Alexander.

O Frente Favela é uma estrutura nacional que visa fortalecer os estudantes da rede pública de ensino. Em Recife, existe um grupo que executa a campanha de forma orgânica. Nas redes sociais, o coletivo disponibilizou contatos telefônicos para o recebimento de materiais como canetas, frascos e sacos plásticos, além dos lanches e bebidas. Para o coletivo, o Enem não deveria ser realizado, devido ao avanço da Covid-19 no país.

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--> Enem 2020: Na Unicap, movimentação começa tranquila

O ator Henri Castelli está envolvido em um suposto caso de agressão ocorrido no final de 2020, em Alagoas. Nesta quinta-feira, 14 de janeiro, o ator publicou uma foto no Instagram agradecendo os fãs e escreveu a seguinte legenda:

Muita luz pra todos!! Agradeço a todas as mensagens de carinho. No meu coração, Deus colocou amor, tirou ódio e colocou perdão! - Senhor vem depressa escuta minha voz quando clamo a ti. Defenda me, Senhor, dos que me acusam; Luta contra os que lutam comigo! Nos vimos sabemos de tudo! Não deixes que pensem: Ah! Era isso que queríamos! Acabamos com ele.

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A publicação de Henri Castelli recebeu muitas curtidas e comentários. Uma seguidora escreveu:

Força querido! O bem sempre vence o mal! Boa recuperação! Teu coração é de ouro!

O humorista Carlinhos Maia também resolveu se pronunciar nos Stories do Instagram, após ser divulgado que um dos seguranças dele que ajudou Henri após ele ser agredido. Maia afirmou que levou o ator para a sua casa em Alagoas logo após o episódio:

- Estava presente no dia porque era ao lado da minha casa. Não estava perto na hora da briga, mas chamamos o Henri para minha casa, o levamos em nosso carro. Ainda não entendi de fato o que aconteceu porque foi muito rápido e logo o Henri foi para o hospital.

Tentando achar justificativas para o episódio, Carlinhos Maia tentou pôr a culpa no consumo de álcool:

- Atitudes de agressão não representam as pessoas [de Alagoas], não pode generalizar. Lembrando que era uma festa e as pessoas estavam alcoolizadas. E que bom que a justiça está aí para isso. Nenhum tipo de agressão é válida, nem de uma parte nem de outra. Acho justo que isso vá para o Tribunal e que seja resolvido de maneira racional.

 Exames toxicológicos descartaram a presença de álcool e drogas ilegais no organismo do ex-craque argentino Diego Armando Maradona no momento de sua morte, ocorrida em 25 de novembro de 2020.

No entanto, segundo a agência de notícias Télam, as análises do sangue e da urina do ex-jogador constataram quatro medicamentos psicotrópicos: venlafaxina, quetiapina, levetiracetam e naltrexone.

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Esses remédios são usados geralmente contra síndromes depressivas, bipolaridade, esquizofrenia, epilepsia e dependência química. De acordo com "fontes da investigação" citadas pela Télam, alguns dos medicamentos produzem arritmia, e os peritos vão analisar se eram compatíveis com um paciente de doença cardíaca crônica.

"O que apareceu nessas análises de laboratório é tão importante quanto o que não apareceu, que, com um olhar rápido, confirma que davam psicotrópicos a Maradona, mas nenhum medicamento para a cardiopatia", disse um dos investigadores à Télam, em condição de anonimato.

De acordo com a autópsia, Maradona morreu de "insuficiência cardíaca aguda" e sofria de "miocardiopatia dilatada", doença que impede o bombeamento adequado de sangue para o corpo. Segundo o exame, a insuficiência provocou um "edema agudo no pulmão".

A morte do ex-craque é alvo de um inquérito do Ministério Público argentino, que investiga inclusive o médico pessoal do "Pibe de Oro" no fim de sua vida, Leopoldo Luque. Maradona havia recebido alta de um hospital em 11 de novembro, após passar por cirurgia na cabeça, e morreu 14 dias depois.

Da Ansa

A frase “cuide de quem você ama” nunca foi tão utilizada e precisa nos dias de hoje. O novo coronavírus veio para, talvez, valorizar as pessoas mais importantes e quem nem conhecemos em nossas vidas.

Neste Natal, a palavra é prevenção, mesmo dentro de casa. O “novo Natal”  terá máscaras, muito álcool em gel e festinha virtual.

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A recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde) é para que as famílias e os amigos não se encontrem. A “aposta mais segura” é não realizar as tradicionais reuniões de fim de ano.

A enfermeira Edvânia Andrelino, 32 anos, recomenda que os familiares comemorem em suas casas, a distância e de maneira segura, e faz um alerta. “Nossa maior preocupação é neste período do ano, em que os hospitais ficam mais lotados, pois aumenta significativamente quando há maiores aglomerações, principalmente em família, pois pensam que está tudo bem. Por isso devemos ficar em casa, mesmo querendo sair”, disse.

Muitas famílias vão se confraternizar de maneira diferente e segura. É o caso da empresária Edilma Silva, 27 anos, que vai passar longe dos familiares. “Infelizmente neste ano vou passar longe dos meus pais e minhas irmãs. Mesmo morando na mesma cidade, tenho preocupação com eles. Por isso será por vídeo-chamada a nossa ceia”, relatou.

Já a estudante de Arquitetura e Urbanismo Ana Maria Cruz, 23 anos, vai passar a festividade em casa com a família, mas com todos os cuidados recomendados. “Neste ano nosso Natal vai ser diferente, porque vai ser usando máscara, mesmo com a família. Meus avós já são mais velhos, por isso todos vamos usar máscaras e higienizar todos os presentes e usar muito álcool em gel. Vamos fazer isso agora para ano que vem estarmos todos juntos como antes. Com muitos abraços”, disse.

A enfermeira Edvânia ainda recomenda que as reuniões tenham no máximo seis pessoas. "Além do uso de máscaras, principalmente perto de idosos, álcool em gel, ser em um local arejado e, se possível e ter distanciamento de 1,5 metros, mesmo em família. Pessoas com sintomas de covid-19 não devem participar”, explicou.

Por Erika Castro e Matheus Mascarenhas.

A blogueira, empresária e ex-BBB Bianca Andrade, mais conhecida como Boca Rosa, usou os stories do Instagram para fazer uma reflexão. Na plataforma, ela contou que vai fazer um 'detox de bebida alcoólica', para iniciar 2021 de forma diferente. "Eu quis ficar um tempo sem beber, fazer um detox, ficar mais consciente. Comecei a dormir mais cedo, acordar mais cedo", disse.

"Foi chegando o fim do ano, comecei a refletir como meu ano passado terminou turbulento e começou mais turbulento ainda. Eu era outra pessoa, não tinha vivido tanta coisa, seja com o reality, com tudo o que vivi de aprendizado com essa pandemia, com tudo. Queria finalizar meu ano diferente, quero começar meu 2021 diferente, um ano mais tranquilo", emendou.

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No relato, a carioca garantiu que já direcionou sua mente para entrar "o ano de boa". Com mais de 13 milhões de seguidores na rede social, Bianca está radiante com o sucesso do seu projeto, o Boca a Boca. Exibido no YouTube, o programa promete dar o que falar quando for ao ar a partipação da atriz de Danna Paola, estrela da série Elite. Segundo o site F5, Bianca Andrade afirmou que a entrevista está bem engraçada.

Os preços médios do etanol hidratado subiram em 18 Estados na semana encerrada no sábado (5), ante o período anterior, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. A cotação do biocombustível caiu em outros sete Estados e no Distrito Federal, enquanto no Amapá não houve apuração.

Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol subiu 1,06% na semana ante a anterior, de R$ 3,124 para R$ 3,157 o litro. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média do hidratado ficou em R$ 3,006, alta de 0,70% ante a semana anterior (R$ 2,985).

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Na Paraíba, o biocombustível registrou a maior alta porcentual na semana, de 6,05%, de R$ 3,174 para R$ 3,366. A maior queda semanal, de 1,71%, foi verificada em Alagoas (de R$ 3,569 para R$ 3,508).

O preço mínimo registrado na semana passada para o etanol em um posto foi de R$ 2,697 o litro, em São Paulo, e o menor preço médio estadual, de R$ 3,006, também foi registrado em São Paulo. O preço máximo individual, de R$ 5,149 o litro, foi verificado em um posto do Rio Grande do Sul. O maior preço médio estadual também foi o do Rio Grande do Sul, de R$ 4,375.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País avançou 3,99%. O Estado com maior alta no período foi a Bahia, onde o litro subiu 16,56%, de R$ 3,122 para R$ 3,639. Em nenhum dos Estados onde houve apuração, o biocombustível se desvalorizou no último mês.

A PNS 2019, divulgada pelo IBGE nesta quarta-feira (18), estimou que 11,3% da população pernambucana, ou 800 mil pessoas, consumiam algum produto derivado do tabaco, fumado ou não fumado, de uso diário ou ocasional. O levantamento detectou também que 715 mil pernambucanos com mais de 18 anos, ou 10,1% do total, fumavam diariamente, sendo 13,2% homens e 7,5%, mulheres. A média de consumo é de 11,2 cigarros por dia. Além disso, de acordo com a pesquisa, 9,5% dos adultos pernambucanos e 12,9% dos recifenses com mais de 18 anos fumavam cigarros industrializados, o maior percentual do Norte e Nordeste em ambos os casos.

A proporção de pessoas que fumam todos os dias é ainda maior no Recife, com 11,6%, a maior proporção das capitais do Norte/Nordeste e o quinto maior montante das capitais brasileiras. A média é de 14,2 cigarros por dia, atrás apenas do Rio de Janeiro e Porto Alegre. Pernambuco tem, ainda, 23,8% de adultos ex-fumantes e 48,2% de fumantes que tentaram abandonar o cigarro nos 12 meses anteriores à pesquisa. Entre os que tentaram parar de fumar, 16,2% procuraram o aconselhamento de um profissional de saúde.

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Nos domicílios, 10,1% dos não-fumantes pernambucanos estavam expostos à fumaça de tabaco. As mulheres não-fumantes estavam mais expostas (10,8%) do que os homens (9,1%). Já entre os não-fumantes que trabalhavam em ambientes fechados, 8,8% estavam expostos ao fumo passivo, os homens (9,9%) mais do que as mulheres (7,8%).

19,1% dos pernambucanos ingerem bebidas alcoólicas ao menos uma vez por semana

Na população pernambucana com 18 anos ou mais de idade, 22,2% costumam consumir bebida alcoólica ao menos uma vez por mês e 19,1%, no mínimo uma vez por semana, abaixo da média nacional, de 26,4%. No Recife, esses percentuais crescem para 34,2% e 28,5%, respectivamente. O consumo abusivo de álcool no mês anterior ficou em 15,5% da população, mas foi maior entre homens (24,8%) do que entre mulheres (7,9%).

A pesquisa também investigou se as pessoas com 18 anos ou mais de idade que conduziram carro ou motocicleta ingeriram bebidas alcoólicas logo antes de dirigir em ao menos uma

ocasião no período de referência. Entre os pernambucanos, 14,6% consumiram bebida alcóolica e dirigiram em seguida, o quinto menor percentual do país e o menor do Nordeste.

*Do IBGE.

O julgamento de uma anestesista, acusada de causar a morte de uma mulher durante uma cesariana por estar sob efeito de álcool, começou nesta quinta-feira (8) na França.

Helga Wauters, de 51 anos e nacionalidade belga, é acusada de homicídio involuntário pela morte de Xynthia Hawke, uma britânica de 28 anos, durante uma cesariana realizada em 2014.

"Agora reconheço que meu vício era incompatível com meu trabalho", disse Wauters no tribunal de Pau, sudoeste da França. "Lamentarei esta morte por toda a minha vida", acrescentou.

Wauters havia realizado uma epidural em Hawke, mas surgiram complicações durante o parto que exigiram uma cesariana de emergência.

Ao entrar na sala de operações, Wauters cheirava a álcool, segundo várias testemunhas.

De acordo com os investigadores, a médica intubou o esôfago em vez da tráquea. Hawke morreu quatro dias depois de uma parada cardíaca, mas seu bebê sobreviveu.

A anestesista admitiu durante a investigação que bebeu vodka com água no início daquele dia, "como todos os dias" por 10 anos, e que havia tomado uma "taça de vinho" com amigos antes que a chamassem de novo para a operação.

No entanto, afirmou que possuía "70% de seus faculdades" e que "não estava bêbada", disseram os investigadores.

Após ser detida, foi descoberto que a quantidade de álcool em seu sangue era de 2,38 gramas por litro, o que equivale a cerca de 10 taças de vinho.

Os pais de Hawke e sua irmã viajaram do Reino Unido para assistir o julgamento. Seu companheiro e uma dúzia de amigos também estiveram presentes.

"Será difícil para eles", disse o advogado da família, Philippe Courtois. "Vão ouvir coisas que não sabiam, ou que preferiam não saber, sobre o que surgiu durante a investigação", disse.

O tribunal anunciará seu veredicto na sexta-feira. Wauters enfrenta três anos de prisão.

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