Tópicos | aluguel

Servidores e funcionários da Prefeitura de Goiânia, na capital de Goiás, foram indiciados pela Polícia Civil do Estado após serem apontados como parte de um esquema ilegítimo de cobrança de aluguéis por pontos de comercialização em feiras municipais. A autuação foi realizada nesta segunda-feira (2), por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Administração Pública (Dercap).

De acordo com a polícia, os indiciados exerciam a função de supervisores de Feiras Livres e Especiais realizadas semanalmente em Goiânia. No entanto, teriam se apropriado ilicitamente de pontos e barracas da feira denominada “Feira da OVG” e cobravam ilegalmente aluguéis mensais de feirantes que desejavam exercer a atividade comercial no local. A autorização é gratuita, conforme o Decreto Municipal n° 2.835/2014, para comerciantes cadastrados.

##RECOMENDA##

A polícia também apurou que um dos indiciados, visando ocultar a vantagem ilícita solicitada, informava aos feirantes um nome falso e recebia os valores cobrados por meio de contas bancárias de terceiros.

O inquérito foi remetido ao Poder Judiciário e aguarda a análise do Ministério Público acerca dos indiciamentos realizados.

Estimulado pelas 'motociatas' do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pelas rodovias do Brasil, o vice-prefeito de Angra dos Reis, Christiano Alvernaz (Republicanos), organiza uma mobilização marítima na costa do Rio de Janeiro, neste domingo (3). Com caráter "popular", a "Barqueata do Mito" oferece aluguel de lanchas a R$ 1.750 e vaga em escuna por R$ 100.

Sem a presença do presidente confirmada, o evento em formato turístico se concentra às 10h e deve durar 3h, com saída da Enseada da Praia das Flechas rumo à Enseada da Praia do Anil, e parada para banho em uma das ilhas da Costa Verde.

##RECOMENDA##

Quem deseja participar do evento e não possui embarcação precisa reservar uma vaga na escuna, com direito à água mineral, mediante o pagamento antecipado do valor total de R$ 100 via PIX ou crédito.

As regras da reserva são as mesmas para custear a diária de 6h em uma lancha privativa com capacidade para 11 pessoas por R$ 1.750.

Caso o participante tenha embarcação própria, deve cadastrar seus dados previamente no site da organização da ‘Barqueata’.

A Igreja Internacional da Graça de Deus do missionário RR Soares foi condenada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) a pagar a dívida de cerca de R$ 16,2 milhões com o fundo de investimento Distressed. A dívida é pelo aluguel de três meses de exibição do “Show da Fé” na programação do horário nobre da TV Bandeirantes. 

A igreja ocupa a faixa de horário mais cara da Band e participa da programação desde 2003. Os valores da dívida são referentes aos alugueis dos meses de maio, junho e agosto de 2020.

##RECOMENDA##

O aluguel deve ser pago diretamente ao Distrassed, mas o processo contra a igreja indica que a Band, com intenção de antecipar receitas, fechou um contrato que cedeu créditos de anunciantes ao fundo de investimento, inclusive os da Igreja Internacional da Graça de Deus. Dessa forma, o templo de RR Soares não fez o repasse à empresa, segundo o Uol.

A Igreja Internacional da Graça de Deus garantiu que não está inadimplente e defendeu-se sob alegação que havia renegociado os termos do contrato de arrendamento da grade com a emissora devido à pandemia. Ela confirmou que fez os pagamentos por ‘boa-fé’ diretamente à emissora, como autorizada as cláusulas do aditivo contratual.

Na condenação, o juiz Daniel Serpentino compreendeu que o Distressed adquiriu “regularmente” o crédito e “não concordou com qualquer redução” no aluguel mensal de aproximadamente R$ 5,4 milhões. 

"Por mais que aponte boa-fé em suas ações, caberia à Igreja realizar o pagamento a quem de direito", destacou. 

A emissora afirma que “as alegações do fundo são improcedentes”. Enquanto a igreja deve recorrer da decisão.

Juliette Freire passou o último domingo (8) em seu novo endereço: uma mansão com aluguel de R$ 25 mil, no Rio de Janeiro. A campeã do BBB 21 mudou-se da casa da amiga Anitta, onde estava hospedada desde o fim do reality, e agora já fez uma nova amizade em terras fluminenses: a também ex-sister Rafa Kaliman, que é sua vizinha. 

A campeã do BBB 21 apareceu nos stories de seu perfil no Instagram, no último domingo (8), para contar aos fãs sobre a novidade. Muito sorridente, ela disse que agora tem um novo lar que vai dividir com sua mãe, o irmão, e “os amigos”, os profissionais que trabalham em sua equipe. Por enquanto, o imóvel é alugado. “Eu tenho outras prioridades agora, não quis comprar”, disse.

##RECOMENDA##

Segundo o jornal Extra, o aluguel de um imóvel com as mesmas características e no mesmo condomínio custa R$ 25 mil mensais, além dos  R$ 2,2 mil de condomínio e IPTU de R$ 2,5 mil. Outra ex-BBB mora no mesmo endereço, Rafa Kaliman, que tratou de ir até a casa de Juliette para dar-lhe as boas vindas. “Vamos fazer alguns ajustes pra ficar com minha carinha. A casa é muito bonitinha. Espero que esse lar me traga muita felicidade e aos poucos voces vão vendo tudo”, disse Juliette. 

Reprodução/Instagram

 

Foram entregues, nessa quinta-feira (1º), seis chaves aos primeiros beneficiados pelo programa Aluguel no Centro, iniciativa do Governo do Maranhão através da Secretaria de Estado de Governo (SEGOV). Pelo programa, o Maranhão custeia cerca de 80% do valor do aluguel, incentivando o acesso à moradia e a habitação na área central da capital, São Luís.

O Aluguel no Centro integra o eixo habitacional do macro programa Nosso Centro. Os vencedores foram anunciados em sorteio no dia 24 de maio. Segundo o governador Flávio Dino (PSB), a primeira fase deve incentivar novas inscrições de proprietários e inquilinos.

##RECOMENDA##

“[O programa] tem três dimensões fundamentais, a primeira é essa, a dimensão social: garantir o acesso à moradia a um custo muito baixo. As famílias vão pagar apenas R$ 150 a R$ 300 para poder residir em uma casa boa. Há a dimensão econômica de valorização dos imóveis e viabilizar renda aos proprietários, que estão, às vezes, com as casas fechadas há muito tempo. E terceiro lugar, a dimensão cultural e urbanística, de valorização do Centro. Acreditamos em todos os programas de valorização que temos feito, mas é preciso ter moradores no Centro, para que haja vida. É a preservação do patrimônio histórico, tombado, importantíssimo para São Luís e o Maranhão”, destacou Dino, durante solenidade no Palácio dos Leões.

[@#video#@]

No evento, foram entregues seis chaves aos beneficiários contemplados em sorteio realizado no final de maio. A pessoa que aluga paga apenas 20% do valor do contrato e pode permanecer no imóvel por cinco anos. O Aluguel no Centro é executado com recursos do Governo do Estado. Todos os imóveis incluídos na iniciativa passaram por intervenções estruturais.

A primeira residência, na Rua do Sol/Nina Rodrigues, n º535, tem valor do aluguel de R$ 1,2 mil. O locatário pagará apenas R$ 300. O segundo imóvel, na Rua Pespontão, nº154, custará R$ 1 mil, sendo R$ 800 do Governo. Proprietária de imóvel no bairro, Dorivan Lima parabenizou a iniciativa. “O programa nos dá uma garantia a mais e é um apoio maravilhoso, que trará um novo ar ao Centro Histórico. Agradeço, de coração, a oportunidade do programa e de ter minha casa valorizada”, frisou.

O terceiro imóvel, na Rua da Alegria, n°152, tem aluguel de R$ 700 e o Governo pagará R$ 560. Na Rua do Apicum, 70, o quarto imóvel custa R$ 1 mil, sendo R$ 800 para o Governo custear. O quinto imóvel, na Rua do Apicum, 70, custará R$ 1 mil, sendo apenas R$ 200 ao beneficiário. “Era um sonho, desde jovem, morar no Centro Histórico. Vai fazer muita diferença na minha vida, que ainda não tenho imóvel e não conseguiria pagar para morar no bairro. O projeto é incrível e que outros proprietários venham aderir”, disse Thaís Guimarães, beneficiária do programa.

O programa

O Aluguel no Centro foi lançado em 27 de janeiro deste ano e deve voltar a aceitar inscrições em breve, mas a data ainda não foi confirmada pelo governo. Para se inscrever, é preciso acessar o site aluguelnocentro.ma.gov.br e comparecer presencialmente à

Secretaria de Estado de Governo (SEGOV), no Ed. João Goulart, Av. Pedro II, centro de São Luís.

Já a inscrição dos interessados na moradia estará disponível no site, podendo o interessado fazer a sua escolha. Em caso de haver mais de um interessado pelo mesmo imóvel, o beneficiário será definido por sorteio.

Para tirar dúvidas e obter mais informações, os interessados podem entrar em contato pelos seguintes canais de comunicação: pelo site aluguelnocentro.ma.gov.br , e-mail aluguelnocentro@segov.ma.gov.br ou pelo telefone (98) 2016-4275.

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), normalmente usado para reajustar os contratos de aluguel, desacelerou em junho e fechou o mês com variação de 0,60%, depois de subir 4,10% em maio. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre).

Com o resultado de junho, o índice acumula alta de 15,08% no ano e de 35,75% em 12 meses. Segundo o instituto, em junho de 2020 o índice havia subido 1,56% e acumulava alta de 7,31% em 12 meses.

##RECOMENDA##

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) também desacelerou em junho, variando 0,42%, depois de subir 5,23% em maio. O coordenador dos Índices de Preços do Ibre/FGV, André Braz, disse que a desaceleração decorre da valorização do real e do recuo do preço de commodities.

“A combinação da valorização do real com o recuo dos preços em dólar de commodities fez o grupo matérias-primas brutas do IPA cair 1,28% em junho, ante alta de 10,15% no mês passado. Com este movimento, a taxa registrou expressiva desaceleração fechando o mês com alta de 0,42%”, informou o instituto.

Por estágios de processamento, o grupo bens finais subiu 1,32% em junho. No mês anterior, o índice havia registrado alta de 1,59%. O subgrupo alimentos processados deu a principal contribuição para a desaceleração, passando de 2,98% para 2,45%.

O índice de Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, subiu 1,95% em junho, desacelerando ante a alta de 2,08% verificada em maio.

No grupo Bens Intermediários, a taxa passou de 2,59% no mês passado para 1,78%. O principal responsável pelo movimento de desaceleração foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, que passou de 3,32% em maio para 1,71% em junho.

O índice de Bens Intermediários (ex), que exclui o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, subiu 2,03% em junho, contra 3,00% em maio.

No estágio Matérias-Primas Brutas, o índice caiu 1,28% em junho, depois da alta de 10,15% em maio. O recuo foi influenciado pelos itens minério de ferro (20,64% para -3,04%), soja em grão (3,74% para -4,71%) e milho em grão (10,48% para -5,50%). As principais altas foram no leite in natura (1,24% para 6,20%), bovinos (0,41% para 1,19%) e aves (3,82% para 4,96%).

IPC

O Ibre/FGV divulgou também o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que variou 0,57% em junho, próximo à variação de 0,61% em maio. Entre as oito classes de despesa componentes do índice, cinco tiveram decréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Saúde e Cuidados Pessoais, que passou de 0,89% para 0,07% de maio para junho. A taxa de medicamentos em geral passou de 2,39% para 0,62% em junho.

Outros grupos que apresentaram decréscimo em suas taxas foram os de Comunicação (0,67% para -0,03%), Habitação (1,16% para 1,10%), Educação, Leitura e Recreação (-0,59% para -0,69%) e Vestuário (0,45% para 0,40%). Tiveram destaque o combo de telefonia, internet e TV por assinatura, que passou de 1,35% em maior para -0,03% em junho; a tarifa de eletricidade residencial (4,38% para 3,30%), boneca (1,40% para -0,41%) e calçados (0,57% para -0,02%).

Por outro lado, os maiores aumentos de preço foram verificados nos grupos Transportes, que passou de 0,75% em maio para 1,43% e junho, e Despesas Diversas, que passou de 0,19% para 0,29%. Os destaques dessas classes foram a gasolina (1,03% para 2,72%) e alimentos para animais domésticos (1,02% para 2,60%).

O grupo Alimentação teve alta de 0,31% em junho, mesma taxa de maio, com destaque para a alta dos laticínios, que foram de 0,15% para 1,86%, e as hortaliças e legumes que baixaram de 0,43% para -4,06%.

Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) acelerou em junho, com alta de 2,30% depois da alta de 1,80% em maio. Entre os componentes do INCC, Materiais e Equipamentos desaceleraram de 2,93% em maio para 1,75% em junho, Serviços passaram de 0,95% para 1,19% e Mão de Obra foram de 0,99% para 2,98%.

Reportagem do site 'Metrópoles' diz que o senador Marcos Rogério (DEM), vice-líder do governo Bolsonaro no Senado, tem usado recursos da sua cota parlamentar para pagar à ex-esposa, Andréia Schimdt, um aluguel do que ele afirmou ser seu escritório de apoio em Rondônia. A matéria aponta que o imóvel, localizado na cidade Ji-Paraná, custa mensalmente R$ 4,6 mil, e que os valores foram pagos nos meses de março e abril deste ano, em nome da administradora 'OK Imóveis'. 

Os valores repassados constam no site do Senado, mas as notas fiscais não mostram o nome do proprietário, apenas o endereço. A assessoria do senador informou ao site que a casa pertencia a Rogério, que usou o espaço como seu escritório entre os anos de 2017 e 2020, sem custo para os cofres públicos. No entanto, com o divórcio e partilha dos bens, o imóvel ficou com a sua ex. 

##RECOMENDA##

A pandemia do novo coronavírus tem deixado marcas na vida de muitas pessoas. Para a atriz Suely Franco, de 81 anos, não tem sido diferente. A carioca, famosa por suas interpretações na televisão e no teatro, disse à coluna de Ancelmo Gois, em ‘O Globo’, que tem enfrentado algumas dificuldades, entre elas, pagar o aluguel de seu apartamento.

Ela relata as razões que a fizeram sair do apartamento localizado em um bairro do Rio de Janeiro. “Tenho problemas no joelho e precisei sair da minha casa por conta das escadas. Aluguei um apartamento no Catete, porém, tive de retornar ao antigo endereço por não conseguir pagar o condomínio”, ela explica.

##RECOMENDA##

Franco também tem sofrido pela saudade que sente dos palcos. "O teatro representa a minha vida, meu coração, meus pulmões. Sem ele, não há vida, fica tudo muito difícil. Eu sinto falta do público, dos aplausos e dos companheiros das coxias. Ficar sem subir num palco é a morte em vida. Eu não sou contratada de nenhuma emissora e dependo do teatro para meu sustento", declarou.

Mesmo com as dificuldades enfrentadas, a atriz não perde as esperanças do retorno ao trabalho presencial. "Apesar de ter participado de duas leituras on-line de um espetáculo contemplado pela Lei Aldir Blanc, estou me mantendo graças a algumas economias de uma vida dedicada à arte. Hoje estou isolada, já tomei a primeira dose da vacina e aguardo a segunda dose em maio, esperando dias melhores com a retomada das nossas atividades", conclui.

A carreira de Suely Franco na TV começou em 1960, na novela ‘Gabriela Cravo e Canela’. Desde então, fez mais de 50 personagens na teledramaturgia. Também construiu uma trilha no teatro, além de ter feito filmes nacionais e dublagens de animações.

 

A igreja Mundial do Poder de Deus pagou R$ 53.650 de dívidas referente a aluguéis atrasados, na última terça-feira (2). O pagamento foi realizado logo após a Justiça solicitar a quebra de sigilo bancário do seu fundador Valdemiro Santiago e do então presidente da comunidade religiosa, Mateus Machado de Oliveira. A informação foi divulgada pelo Uol.

Segundo o colunista Rogério Gentile, o documento enviado à Justiça pelos advogados de Valdemiro e Mateus diz ser "desnecessária a realização da quebra do sigilo bancário dos réus" mediante ao pagamento. O processo foi aberto pelo proprietário de um imóvel em Guararema (SP) que afirma não ter recebido aproximadamente R$ 22 mil de aluguéis atrasados da igreja.

##RECOMENDA##

O pastor Valdemiro teve a quebra de sigilo bancário solicitada pela Justiça de São Paulo. A decisão pretende investigar se o patrimônio da igreja evangélica tem ligação com o do apóstolo.

A juíza Monica Di Stasi, da 3ª Vara Cível de São Paulo, havia determinado a quebra do sigilo ao período limitado ao de vigência do contrato, de 28 de agosto de 2018 a 26 de janeiro de 2021.

Os advogados de Valdemiro e Mateus alegaram no processo que a dívida era da igreja e não tinha nenhuma ligação com os dois religiosos. "Valdemiro Santiago não faz parte do contrato social da igreja e nem assinou o contrato de locação como fiador", disseram.

Até agora a juíza que cuida do caso não analisou o pedido de revogação da quebra de sigilo bancário.

O pastor Valdemiro Santiago, fundador da igreja Mundial do Poder de Deus, teve a quebra de sigilo bancário solicitada pela Justiça de São Paulo. A decisão pretende investigar se o patrimônio da igreja evangélica tem ligação com o do apóstolo.

O proprietário de um imóvel em Guararema (SP) abriu um processo contra a igreja após alegar não recebimento de aproximadamente R$ 22 mil referentes a aluguéis. O processo investiga se Valdemiro Santiago e Mateus Machado de Oliveira, presidente da igreja, possuem patrimônio vinculado à Mundial e podem ser responsabilizados pela dívida.

##RECOMENDA##

Segundo publicado pelo Uol, os advogados de Valdemiro e Mateus, que também sofreu quebra de sigilo bancário, alegam que a dívida é da igreja e não tem ligação com os dois religiosos. "Valdemiro Santiago não faz parte do contrato social da igreja e nem assinou o contrato de locação como fiador", disseram.

Mateus alegou à Justiça apenas representar a igreja Mundial do poder de Deus e que não assinou nenhum contrato com nome próprio. 

A juíza Monica Di Stasi, da 3ª Vara Cível de São Paulo, determinou a quebra do sigilo ao período limitado ao de vigência do contrato, de 28 de agosto de 2018 a 26 de janeiro de 2021. As investigações seguem em curso.

Eita! De acordo com a coluna do Leo Dias, a equipe da Karol Conká está preocupada que a cantora não tenha mais condições de pagar o aluguel do apartamento de luxo onde vive em São Paulo.

Durante briga com Carla Diaz, a participante chegou a comentar que queria sair da casa do BBB21 para voltar ao seu apartamento de luxo. Envolvida em diversas polêmicas no reality, as coisas para Karol Conká não estão nada boas. Ainda de acordo com a coluna, o financeiro da rapper tem enfrentado dificuldades, já que projetos e contratos que levam o nome da artista estão sendo cancelados.

##RECOMENDA##

Embora não tenham fotos do imóvel alugado pela sister, cujo aluguel gira em torno de dez mil reais, é possível ver alguns detalhes do duplex em várias fotos de Karol.

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado no reajuste de contratos de aluguel, registrou inflação de 2,58% em janeiro deste ano. A taxa é maior que as de dezembro (0,96%) e janeiro de 2020 (0,48%). Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV),  em 12 meses o  acumulado é de 25,71%.   

A alta de dezembro para janeiro foi puxada pelos preços no atacado, medidos pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo, cuja inflação subiu de 0,90% para 3,38% no período.

##RECOMENDA##

O Índice Nacional de Custo da Construção também teve alta, ainda que de forma mais moderada, ao subir de 0,88% em dezembro para 0,93% em janeiro.

Já o Índice de Preços ao Consumidor, que mede o varejo, teve queda ao passar de 1,21% em dezembro para 0,41% em janeiro.

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) disparou no ano passado, mas isso não mexeu no preço de aluguéis no Brasil, embora o indicador seja comumente usado como indexador de contratos de locação.

Segundo especialistas em inflação da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), diferentes fatores seguraram os reajustes. A queda na renda da população por causa da crise provocada pela pandemia de Covid-19, o mercado de trabalho ainda deteriorado e o elevado estoque de imóveis vazios disponíveis levaram a negociações diretas entre inquilinos e proprietários.

##RECOMENDA##

Em consequência, o aluguel residencial encerrou 2020 com uma alta de apenas 2,77%, segundo a inflação oficial no País, apurada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do IBGE. Já o IGP-M avançou 23,14% no ano passado, divulgou a FGV. A taxa acumulada em 12 meses já tinha iniciado 2020 em 7,81%, permanecendo elevada durante todo o ano.

"Teve muita negociação de inquilinos em função da pandemia e da dificuldade financeira que ela representou. O aluguel residencial subiu menos em 2020 do que em 2019", lembrou André Almeida, analista do Sistema de Índices de Preços do IBGE.

Em 2019, o aluguel residencial ficou 3,80% mais caro, segundo apurado pelo IPCA, embora o IGP-M tenha encerrado o ano com uma elevação de 7,30%.

André Braz, coordenador dos Índices de Preços do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), argumentou no mesmo sentido. "O IGP-M ainda é amplamente utilizado como indexador dos aluguéis residenciais. Só que no momento, principalmente por conta da pandemia, o mercado imobiliário foi bem afetado. Muitas famílias perderam emprego, renda, sua capacidade de pagar aluguel. Então a oferta de imóveis para alugar aumentou nos últimos meses. Isso aumenta o poder de barganha do inquilino, porque como a oferta é maior, consegue espaço para negociar melhor o reajuste do aluguel."

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 14,3% no trimestre encerrado em outubro de 2020, mostrou a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do IBGE. O País tinha então 14,1 milhões de pessoas atrás de emprego. A massa de salários em circulação encolheu em R$ 11,721 bilhões em um ano.

Índice

Especialista em inflação, o professor Luiz Roberto Cunha, decano do Centro de Ciências Sociais da PUC-Rio, lembra que o IGP-M é muito influenciado pelo câmbio e pelos preços de commodities, como minério de ferro, soja e milho, no mercado internacional. Embora esses fatores pressionem diretamente a inflação no atacado, influenciam pouco os preços ao consumidor. Logo, não deveriam ser usados como referência nos contratos de locação. "O mercado de aluguel depende da demanda aquecida ou não. Se a demanda está fraca, e tem um inquilino que está fazendo tudo certo, você faz negociação", opinou Cunha.

No início de janeiro, o assistente de direção de TV Luiz Henrique Campos recebeu o aviso de que o reajuste anual no contrato de locação do apartamento em que mora com a família deixaria o aluguel 20% mais caro. Reajustado em contrato pelo IGP-M, o valor mensal subiria dos atuais R$ 3.000 para quase R$ 3.700. "O prédio tem vários apartamentos vagos. Soubemos de um apartamento no mesmo andar que o nosso, todo reformado, muito melhor que a unidade em que eu moro. Então decidimos nem negociar o reajuste do aluguel, vamos fazer a mudança", contou Campos.

A família planeja se transferir para a casa nova já no início de fevereiro. Pagará menos do que antes do reajuste, R$ 2.800.

Segundo o Índice de Preços ao Consumidor-Semanal (IPC-S) apurado pela FGV, o aluguel residencial subiu em média 3,22% entre janeiro e dezembro de 2020. Ficou abaixo da inflação de 5,17% acumulada pelo índice no período.

Desequilíbrio

Braz lembrou que os reajustes salariais dos trabalhadores costumam usar como referência índices de preços ao consumidor. Isso faz com que a adoção do IGP-M para reajuste do aluguel prejudique o orçamento de quem aluga.

"Como o IGP-M não indexa salário, ele fica um pouco distante da realidade dos inquilinos", reconheceu Braz. "O que interessa para o proprietário agora é um inquilino bom pagador, aquele que coloca as contas em dia, que cuida bem do imóvel. Então muitas vezes o proprietário também abre espaço para negociação para não ficar com o imóvel vazio tendo ele que arcar com boa parte dos encargos, seja condomínio, IPTU, e também sem a renda do aluguel. Então no momento tem havido muito espaço para negociação", avaliou.

Em todo o Brasil, 90% dos contratos de locação são regidos pelo IGP-M, de acordo com estimativas do Secovi-SP, sindicato de profissionais do setor imobiliário. Uma sondagem da entidade entre imobiliárias da capital paulista sobre contratos de locação que utilizam o IGP-M e fizeram aniversário recentemente apontou dificuldades para reajustes. Elas vieram tanto da pandemia quanto do aumento exacerbado do indicador de inflação no último ano. Não foi detectado nenhum padrão de aumento. Prevaleceram as negociações, apontou o Secovi-SP.

"O que a gente tem visto é que os proprietários que têm inquilino bom pagador têm preferido negociar e não repassar", contou Adriano Sartori, vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP.

Uma das ferramentas utilizadas em algumas negociações foi a de adiar o reajuste para o ano seguinte, para então verificar se haveria equilíbrio entre o valor de mercado e o valor do contrato. Na sondagem, também foram frequentes as menções a negociações que resultaram em manutenção dos valores; reajustes de 10%; ou reajustes de metade da variação do IGP-M acumulado em 12 meses. Uma fatia menor apontou aumentos de até 5% ou aplicação integral do reajuste pelo IGP-M.

A última Pesquisa de Valores de Locação Residencial, divulgada mensalmente pelo Secovi-SP, mostrou aumento de 1,71% entre dezembro de 2019 e novembro de 2020 no valor dos contratos de locação residencial na cidade de São Paulo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Neusa Borges já fez bastante sucesso em algumas novelas da Rede Globo e em uma conversa com Patrícia Kogut, do jornal 'O Dia', ela revelou que teve que vender o seu brechó por não conseguir arcar com as despesas do aluguel durante a pandemia do novo coronavírus.

A atriz, que está atualmente desempregada, contou no bate-papo com a jornalista que a situação do brechó já era uma preocupação que ela tinha porque a crise financeira no país estava cada vez mais se agravando, e por conta do isolamento social, ela não conseguia fazer as suas vendas para gerar dinheiro. "Vendi porque era uma preocupação. Depois, recebi algumas cestas básicas dos amigos que nunca se esquecem de mim e está tudo bem", declarou.

##RECOMENDA##

E mesmo com o problema em vista, Neusa não perde o sorriso e tentar tirar da situação o melhor que pode. A atriz está passando o isolamento em Salvador com a família.

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado no reajuste de contratos de aluguel em todo o país, registrou inflação de 4,34% em setembro deste ano, taxa superior aos 2,74% de agosto. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), com o resultado o indicador acumula 14,40% no ano e 17,94% em 12 meses.

A alta de agosto para setembro foi puxada pelos três subíndices que compõem o IGP-M. O Índice de Preços ao Produtor Amplo, que mede o atacado, passou de 3,74% em agosto para 5,92% em setembro.

##RECOMENDA##

O Índice de Preços ao Consumidor, que mede o varejo, subiu de 0,48% em agosto para 0,64% em setembro. Já o Índice Nacional de Custo da Construção passou de 0,82% em agosto para 1,15% em setembro.

Em depoimento à Polícia Federal (PF), o Pastor RR Soares afirmou que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) o procurou pedindo ajuda para alugar uma rádio em São Paulo no primeiro semestre de 2020. Ele é fundador da Igreja Internacional da Graça de Deus e apresentador de programas evangélicos na televisão e no rádio, ouvido pela PF no inquérito que investiga a organização, financiamento e lavagem de dinheiro em atos antidemocráticos realizados neste ano.

Em seu depoimento, o pastor afirmou que “não tem relação pessoal com o deputado Eduardo Bolsonaro” e se recorda de ter tido “apenas um encontro com o deputado na cidade do Rio de Janeiro num feriado no primeiro semestre do ano de 2020”. Ele declarou também que Eduardo teria dito quem estava interessado na locação da rádio era “um amigo” que nunca foi identificado. 

##RECOMENDA##

Trecho do depoimento de RR Soares à Polícia Federal

O Pastor RR Soares afirmou ainda que após um primeiro contato por telefone com o deputado do PSL, procurou empresários do setor de radiodifusão para levantar informações sobre o mercado, mas não encontrou interessados em locação de suas rádios. No depoimento, ele também cita ter contado pessoalmente a Eduardo Bolsonaro que o dono de uma das rádios fatura R$ 1 milhão por mês, valor que o deputado afirmou ser inviável o negócio. 

Entornos do presidente

RR Soares afirmou ainda que, depois do encontro, chegou a tentar contato duas vezes com o filho do presidente, mas não teve retorno. Depois, esteve no Palácio do Planalto para entrevistar o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), ocasião na qual conheceu o secretário de Comunicação, Fábio Wajngarten. 

O pastor afirma que ele e Wajngarten nunca conversaram sobre a concessão de rádios, nem falaram sobre o interesse de Eduardo na locação de uma rádio para um amigo não identificado. Até o momento, o deputado federal Eduardo Bolsonaro não se manifestou a respeito do assunto. 

LeiaJá também

--> PF investiga verbas do governo a sites antidemocráticos

--> PF intima Carlos e Eduardo Bolsonaro a depor, diz CNN

Além do esquema na coleta de lixo, que causou o prejuízo de R$ 21 milhões ao município de Paulista, o prefeito Júnior Matuto (PSB) é investigado pelo superfaturamento de aluguéis de imóveis usados pela Prefeitura. Ao todo, a fraude nos contratos resultou em um rombo de mais de R$ 900 mil.

Na manhã desta terça-feira (21), a Polícia Civil deu detalhes sobre a Operação Locatário, que apura os crimes de peculato, lavagem de dinheiro, uso de documento falso e associação criminosa por meio de duas dispensas irregulares de licitação. Segundo as autoridades, os contratos de aluguel de quatro imóveis destinados à profissionais da Saúde, como integrantes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e médicos cubanos, foram superfaturados.

##RECOMENDA##

A investigação iniciada em julho deste ano aponta que todos os imóveis pertencem ao mesmo dono, um empresário que não teve o nome divulgado. Contudo, foi verificado que ele é amigo pessoal de Júnior Matuto (PSB). "Essa imobiliária foi montada logo após as eleições e investiu mais de R$ 2 milhões em imóveis. Logo após a compra, o então secretário de Saúde solicitou que alugassem os mesmos", informou o delegado Diego Pinheiro.

O acordo foi cumprido entre 2014 e 2019 e as autoridades calculam o prejuízo de cerca de R$ 1 milhão ao município. No mesmo período, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) percebeu que houve um aumento patrimonial injustificado por parte do prefeito. Na manhã desta terça (21), ele foi afastado por 170 dias do cargo.

LeiaJá Imagens:

--> Prefeito de Paulista é afastado do cargo por 170 dias

--> Esquema envolvendo prefeito rendeu prejuízo de R$21 mi

Após o afastamento do prefeito de Paulista, Júnior Matuto (PSB), na manhã desta terça-feira (21), a Polícia Civil deu detalhes sobre as operações que apuram o envolvimento do gestor e servidores do município da Região Metropolitana do Recife (RMR) em lavagem de dinheiro, fraude licitatória, associação criminosa e outros crimes. Contratos superfaturados de aluguéis e coleta de lixo causaram o prejuízo acumulado de aproximadamente R$ 21 milhões.

Documentos apreendidos em 2018 apontam que o ex-presidente da Câmara dos Vereadores de Paulista, Iranildo Domício de Lima, era beneficiado por Júnior Matuto através de uma empresa de fachada, que terceirizava o serviço da empresa Locar, responsável pela coleta de lixo do município.

##RECOMENDA##

A Operação Chorume apurou que Júnior Matuto é ex-funcionário da Locar. Ele destinou dois servidores públicos lotados em seu próprio gabinete como motoristas particulares responsáveis pelos caminhões caçamba da empresa de fachada.

A auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE) indicou que, mensalmente, a Prefeitura pagava cerca de R$ 300 mil a mais pelo recolhimento dos resíduos. Todo contrato rendeu uma perda de R$ 21 milhões aos cofres de Paulista.

O delegado Diego Pinheiro explica que a empresa apresentou determinado plano de negócio, mas outro plano, com outros valores, foi posto executado. "Havia em cláusula contratual que devia ter um comitê gestor com a função de fiscalizar o contrato. Mas observamos que esse comitê, formado pelo prefeito e seis secretários, só existia no contrato e no nome", esclareceu Pinheiro ao ressaltar a negligência na fiscalização dos contratos.

LeiaJá também:

--> Prefeito de Paulista é afastado do cargo por 170 dias

As férias de verão de 2020 na Itália serão muito diferentes para os turistas locais ou estrangeiros. Depois de um longo período de lockdown por conta da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2), apesar da vontade de sair, é preciso organizar um período de estadia seguro, especialmente, nas questões sanitárias.

Por conta dessas novas preocupações, as viagens de carro até os destinos de descanso devem ser escolhidas pela maior parte dos italianos - bem como a opção pelo aluguel de casas ao invés de reservas em hotéis com muitas pessoas.

##RECOMENDA##

Por isso, a Polizia Postale - órgão criado para investigar crimes na internet - e a União Nacional de Consumidores (UNC) uniram forças e criaram um guia com oito dicas para não cair em golpes durante esse período.

Confira quais são:

1 - Buscar por imagens realísticas, completas e não visivelmente editadas. Para isso, eles aconselham usar sites ou motores de busca para comparar as imagens de quem oferece a residência e as que estão disponíveis em outros portais;

2 - Pegar sempre a descrição total e detalhada do imóvel;

3 - Buscar contato através de mais de um canal, como e-mail, chats e um número de telefone fixo. Nessas conversas, pedir mais detalhes e fotos do imóvel e fazer perguntas mais aprofundadas sobre ele;

4 - O preço do imóvel deve ser adequado ao local. Desconfie sempre de preços muito baixos;

5 - Encontrar-se com o negociante. Se possível, se encontrar com quem está oferecendo o aluguel para verificar documentação ou, até mesmo, fazer uma visita prévia;

6 - Confirmar valores antes do depósito;

7 - Nunca enviar documentos pessoais;

8 - Efetuar pagamentos apenas por depósitos bancários ou métodos de pagamento que permitem rastreio. Em caso de golpe, será possível tentar reaver o dinheiro pago. 

Da Ansa

A perda de renda devido à crise econômica causada pela pandemia de coronavírus levou muitos inquilinos a buscarem a renegociação dos aluguéis. Um levantamento da Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo (AABIC) indica que pelo menos um em cada cinco aluguéis residenciais passaram por processo de renegociação nos últimos meses no estado de São Paulo.

Segundo o presidente da associação, José Roberto Graiche Júnior, os descontos nos aluguéis variaram entre 10% e 50%, por períodos de aproximadamente três meses. Segundo ele, em 90% dos acordos, os valores foram reduzidos apenas temporariamente e deverão ser repostos em parcelas nos próximos meses. Apenas 10% foram reduções sem retorno.

##RECOMENDA##

Esse processo de acerto entre os moradores dos imóveis e os proprietários evitou, na avaliação de Graiche, um aumento expressivo da inadimplência, que permaneceu baixa, mesmo com a crise. “Inadimplência não aumentou, tendo em vista que houve essa composição entre os proprietários e inquilinos”, disse. Em média, antes da crise, os atrasos dos pagamentos de aluguel representavam 1,8% do total dos contratos de locação e ficaram, de acordo com ele, em 2,8% nos últimos dois meses.

Negociar para não perder

O vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Sindicato da Habitação (Secovi) de São Paulo, Mark Turnbull, disse que a orientação é negociar, lembrando que para os donos, pode ser mais caro deixar a casa ou o apartamento vazio do que uma redução do valor do aluguel. “Não vale a pena para o proprietário perder esse inquilino, que é uma renda. Se perde o inquilino, fica sem o aluguel e tem despesas fixas”, diz.

Os dados do Secovi referentes a abril já refletem a desaceleração sofrida pelo mercado de aluguéis na crise. Segundo a pesquisa mensal, o tempo que um apartamento pode ficar vazio até ser feito novo contrato ficou entre 27 e 57 dias na cidade de São Paulo. No mesmo período de 2019, esse tempo variava entre 24 e 49 dias. Para as casas, o tempo de espera por novos inquilinos aumentou de 18 a 43 dias no ano passado para 20 a 53 dias no último mês de abril.

Turnbull destaca que a crise vai definir os rumos dos aluguéis daqui para a frente. “O que vai continuar daqui para a frente é a negociação. Quem vai querer pagar, vai querer pagar menos”, enfatiza. Mesmo os reajustes anuais dos contratos, que costumam seguir a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), devem ser repensados. “O proprietário não vai fazer esse ajuste, ou vai fazer até metade disso”, afirma sobre o percentual do índice de inflação, que acumula alta de 7,24% nos últimos 12 meses.

Quando negociar

Caso o inquilino perceba que a perda de renda vai dificultar o pagamento do aluguel estipulado para o imóvel onde vive, o ideal é procurar o proprietário ou a administradora e buscar um acerto, recomenda o vice-presidente da comissão de Direito Contratual da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo, Victor Cerri. “O exercício que tem que se fazer é ver se aquela inadimplência surgiu por causa da pandemia”, diz o advogado sobre a avaliação que os donos de imóveis devem fazer na hora de negociar com os locatários.

Ele lembra que os inquilinos também devem ser flexíveis e entender as necessidades do dono do imóvel. “O locador, muitas vezes, tem isso como única renda”, diz Cerri. Um levantamento do Secovi mostra que 70% dos proprietários têm só um ou dois imóveis.

“O que a gente orienta é fazer concessões recíprocas. Talvez postergue o pagamento desse aluguel que ficou aberto, talvez não onerando o locatário com multas”, exemplifica o advogado a respeito de possibilidades que podem ir para a mesa de negociação. Ele diz que caso as primeiras conversas não deem resultado, o inquilino pode buscar um mediador para tentar conduzir os termos. “Procurar um intermediário, uma administradora, uma imobiliária. Não sendo eficaz, talvez buscar um advogado habilitado”, acrescenta.

Cerri ressalta ainda que mesmo nos casos em que não há um contrato formalizado por escrito, os locatários têm os direitos assegurados por lei.

A produtora Marina Barbosa, de 26 anos, foi uma das que buscaram readequar o aluguel da casa onde vivia na zona oeste da capital paulista. “Os trabalhos diminuíram, alguns acabaram. Teve gente que ficou praticamente sem trabalho”, contou, ao falar sobre como a pandemia afetou a vida profissional dela e das duas amigas com quem dividia a moradia.

“A gente tem amigos que acabaram tendo boas resultados com a negociação”, lembra sobre o impulso para pedir a redução do valor que pagava pelo imóvel. Mas, apesar das cartas enviadas à imobiliária e à proprietária, e o auxílio de uma advogada, o resultado acabou ficando aquém do esperado. “Não teve negociação”, resume. No final das conversas, foi concedido um desconto de R$ 130 do valor total de aluguel, R$ 1,5 mil, muito abaixo dos 50% pedidos inicialmente.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando