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A vereadora do Recife Michele Collins (PP) entrou com um pedido de abertura de inquérito junto ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) para apurar eventuais “ofensas a símbolos das religiões cristãs” durante a exposição coletiva “Tramações: Cultura Visual, Gênero e Sexualidades”, que está sendo realizada no Centro de Artes e Comunicação (CAC) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A solicitação, segundo a parlamentar, foi entregue na última sexta-feira (1º), ao procurador-geral de Justiça. Francisco Dirceu de Barros.

Para Michele, a exposição é uma agressão à família e às instituições religiosas. “Essa exposição vai contra todos os princípios religiosos. Além disso, ela é gratuita e aberta ao público, com faixa etária mínima de 14 anos, ou seja, sem qualquer impeditivo ao acesso de adolescentes, ainda que menores de idade, sem um aviso sequer de precaução antes da entrada”, afirmou.

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A parlamentar disse ainda que “não é contra a realização de eventos culturais, desde que não ofendam raça, cor, sexo, credo ou classe social”. Além de Michele, outros vinte e três vereadores subscreveram o ofício apoiando a iniciativa.

Na semana passada, o deputado estadual Cleiton Collins (PP) - que é marido da vereadora do Recife - também anunciou uma solicitação que faria, através da Assembleia Legislativa de Pernambuco, para que a exposição fosse retirada da cartaz

Além disso, a Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure) também emitiu uma nota de repúdio acusando a iniciativa de "ir contra todos os princípios religiosos e conter peças não apenas provocativas, mas caricaturas e distorções nitidamente ofensiva a símbolos das religiões cristãs”. 

Começou há pouco a apuração das prévias do PSDB para a escolha do candidato que disputará o governo do Estado pela sigla. Neste começo de apuração, o prefeito João Doria saiu na frente, vencendo nos diretórios de Itapecerica, Franca, Francisco Morato, Botucatu, Limeira e Região, Araras, Bauru, Rio Claro e Região e Lins e Região. Doria saiu na frente também, em São Bernardo do Campo, com 94,5% dos votos. O prefeito de São Paulo teve 360 votos contra 7 de Floriano Pesaro, 4 de Luis Felipe D'Ávila e 8 de José Aníbal, além de um voto nulo e um em branco.

O prefeito também largou com vantagem na capital, vencendo em bairros como Bela Vista, Ipiranga, Itaim Paulista, Lauzane Paulista, Vila Sabrina e Vila Matilde. Em Nossa Senhora do Ó, Doria teve 38 de 71 votos. Na Mooca, o prefeito levou 53 dos 71 votos e na Vila Maria teve 62 dos 71 votos. Doria vence também no Jardim São Luis com 115 votos de um total de 123 votantes; na Vila Prudente, teve 80 de 98 votos e em Santo Amaro teve 55 votos de um total de 67. O prefeito venceu ainda em Jaraguá, com 52 votos de um total de 56. Em Cidade Tiradentes, Doria teve 51 votos de 57 votantes.

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O presidente Michel Temer (MDB) se manifestou sobre o assassinato da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL). Temer classificou a morte como um ato de “extrema covardia” e afirmou que pediu para que o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann (PPS) colocasse a Polícia Federal à disposição do interventor do estado do Rio de Janeiro, general Walter Braga Neto, para a investigação do crime. 

“Lamento esse ato de extrema covardia contra a vereadora Marielle Franco. Solidarizo-me com familiares e amigos, e acompanho a apuração dos fatos para a punição dos autores desse crime”, disse o presidente, em publicação no Twitter. “Esse crime não ficará impune”, acrescentou. 

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A parlamentar foi morta na noite dessa quarta-feira (14), quando voltava do evento Roda de Conversa Mulheres Negras Movendo Estruturas, realizado na Lapa. A polícia trabalha com a hipótese de que o crime tenha sido uma execução. 

A parlamentar era conhecida pelos seus posicionamentos contrários à atuação arbitrária da Polícia Militar do Rio. Um dia antes, inclusive, a vereadora denunciou a morte de um jovem no Jacarezinho e atribuiu o crime ao que chamou de “homicídios da polícia”.

O deputado estadual Edilson Silva (PSOL) criticou, nesta quinta-feira (8), a atuação da Polícia Militar (PM) durante a confusão generalizada que deixou dezenas de feridos no clássico entre Santa Cruz e Sport, dessa quarta (7), na Ilha do Retiro, no Recife. O parlamentar disse que “não houve prudência” dos agentes e afirmou que vai cobrar uma investigação rigorosa sobre a responsabilidade dos fatos.

“Apenas por sorte não tivemos uma tragédia maior no clássico entre Santa e Sport. As cenas são chocantes. Tudo indica que a PM errou ao adentrar em meio a torcida do Santa para caçar um sinalizador, no alto da arquibancada. Óbvio que a força da gravidade iria desabar aquela coluna humana para baixo. Não houve prudência. Um sinalizador pode sim ferir alguém, mas uma ação desastrada da PM pode ferir dezenas, como de fato aconteceu”, salientou o deputado.

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Para Edilson, “o problema não acaba aí”. “Isso tudo aconteceu entre o primeiro e o segundo tempo. Enquanto dezenas de pessoas estavam sendo atendidas, desesperadas, fraturadas, sangrando, o juiz apitou para reiniciar o jogo! É inacreditável. Onde estamos?”, questionou em publicação no Facebook. 

O deputado, que é presidente da Comissão de Cidadania, Direitos Humanos e Participação Popular, ponderou ainda a necessidade para que seja realizada uma “investigação e apuração rigorosa de todas as responsabilidades. Da PM, dos clubes, das empresas que transmitem via TV”. “Não podemos aceitar isto como normal”, bradou o parlamentar.

No final do primeiro tempo do clássico entre Sport e Santa Cruz, na noite desta quarta-feira, uma confusão deixou dezenas de machucados na torcida coral. De acordo com o tenente coronel Cezar Moraes, comandante do Batalhão de Choque da Polícia Militar de Pernambuco, o tumulto começou após a tentativa de apreensão de um torcedor que portava um sinalizador. 

Na ação policial entre os tricolores; houve uma queda generalizada, em que torcedores caíram uns sobre os outros. Foram, em média, 60 feridos.

Depois de cinco dias de impasse nas investigações, a Justiça Militar anunciou nesta quinta-feira (16) que vai apurar a chacina ocorrida no sábado (11) durante um baile funk no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo. Apesar de sete homens terem morrido baleados no mesmo momento em que se desenrolava uma ação conjunta de militares e policiais civis, os comandos das forças garantem que nenhum tiro foi disparado por seus agentes.

Até agora, no entanto, só os civis eram investigados. "Temos sete corpos no chão que ninguém reconhece", afirma o sociólogo Ignácio Cano, do Laboratório de Análise da Violência da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). "Isso é algo novo até para o Rio. E é extremamente grave.

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"A Procuradoria Militar instaurou na terça um Procedimento de Investigação Criminal e já pediu ao Comando Militar do Leste (CML) informações sobre a ação na comunidade. A depender do apurado, novas diligências ou provas técnicas podem ser requeridas ou a instauração de um inquérito policial-militar será solicitada. Se isso ocorrer, será a primeira investigação desse tipo realizada sob a nova legislação, que garante julgamento na Justiça Militar de militares que participem de ações de segurança pública.

A investigação aberta pela Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo ouviu os policiais que participaram da ação - e negaram ter feito disparos. Mas não poderia tomar depoimentos dos militares porque a Polícia Civil não teria atribuição para investigar crimes dolosos contra a vida cometidos por homens das Forças Armadas.

"Até que seja comprovada a ação dos militares, a investigação deveria ser inteiramente da pela Polícia Civil, mas cria-se um novo espaço de impunidade, no qual todos estão se escorando para que nada seja apurado", sustenta Cano. "O uso excessivo da força é uma tradição das incursões a comunidades no Rio, mas uma intervenção que ninguém reconhece é inédito. Só revela os perigos dessa mudança na legislação.

"Oficialmente, a ação foi chefiada pela Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil e contou com o apoio de 15 militares do Exército, dois blindados e dois motoristas. Outros 15 policiais civis participaram, juntamente com um terceiro blindado, da Core.

Nem o CML nem a Polícia Civil informam o motivo da incursão. Moradores contam que os tiros foram disparados por encapuzados saídos de blindados. Perícias foram feitas no local do crime, nos corpos e nas armas dos policiais, mas nenhum laudo foi divulgado. No caso dos militares, nem a perícia das armas foi pedida.

"Os procedimentos investigatórios já estão sendo realizados com os militares", disse nesta quinta o porta-voz do CML e do Estado-Maior Conjunto, coronel Roberto Itamar. "O Ministério Público também pode solicitar as armas, que estão à disposição. Mas nenhuma perícia foi feita ainda nas armas porque não houve disparo na ocasião.

"O governo federal autorizou o uso das Forças Armadas para reforçar a segurança do Rio em julho. No total, 8,5 mil agentes foram deslocados para a missão. Desde então, eles têm ajudado as polícias em operações para prender traficantes e apreender armas.

Notas

A Secretaria de Segurança se recusou a dar esclarecimentos, alegando que "seria uma atribuição da Polícia Civil, que coordenou a ação". A Polícia Civil, porém, diz que "não tem o que falar, o processo investigatório é sigiloso e só voltará a se pronunciar ao fim das investigações". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com 99% das urnas apuradas, o ex-governador Amazonino Mendes (PDT) venceu o primeiro turno da eleição suplementar para o governo do Amazonas com 38,3% dos votos, o que equivale a 574.395 votos. Em segundo lugar ficou o também ex-governador Eduardo Braga (PMDB), com 27,4% dos votos (372.941 votos). Os dois vão disputar o segundo turno, que está marcado para o dia 27 de agosto. A ex-deputada Rebecca Garcia (PP) ficou em terceiro, com 17,6%, seguida por José Ricardo (PT), 11,9% dos votos.

Fora de época, o pleito foi convocado após a cassação do governador José Melo (PROS) por compra de votos nas eleições de 2014. O vencedor só será diplomado após o julgamento, pelo TSE, dos últimos recursos da defesa de Melo, que ainda não foi marcado.

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O ministro Gilmar Mendes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), esteve neste domingo, 6, em Manaus para visitar o quartel-general da eleição suplementar para o governo do Amazonas na sede do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). O magistrado garantiu que o processo não corre mais risco de ser suspenso ou anulado. "Essa questão está praticamente resolvida. Me parece que essa decisão é definitiva. Claro que pode haver recursos ao STF, mas a reclamação (embargos de declaração) é mais de índole formal, o fato de ter se mandado cumprir o julgado sem a publicação do acórdão. O eleitor amazonense pode ir às urnas com segurança."

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou que a Procuradoria-geral da República (PGR) solicite os dados de entrada no Palácio do Jaburu, residência oficial do presidente Michel Temer, no dia 28 de maio de 2014.

A data foi citada pelo ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht Cláudio Melo Filho, em acordo de delação premiada, e consta em inquérito aberto contra os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência).

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No dia em questão, Melo Filho relata que houve um jantar no Jaburu com a presença do ex-presidente do grupo, Marcelo Odebrecht, Padilha e Temer. Ali teria sido feito um pedido de repasse de R$ 10 milhões, sob pretexto de financiar a campanha eleitoral de 2014.

Em seu depoimento, Marcelo confirmou o pedido e declarou que R$ 6 milhões seriam destinados a Paulo Skaf e outros R$ 4 milhões a campanha de Temer à vice-presidência.

"Temer nunca mencionou para mim os 10 milhões, mas obviamente que no jantar ele sabia. Acertei com isso e acertei com o Padilha que dos 10, 6 iriam para o Paulo", afirmou Marcelo, que ainda avaliou que 'Temer não falaria de dinheiro', nem com ele, 'nem com a esposa, nem com ninguém'.

De acordo com a Procuradoria, "há fortes elementos que indicam a prática de crimes graves, consistente na solicitação por Eliseu Padilha e Moreira Franco de recursos ilícitos em nome do PMDB e de Michel Temer, a pretexto de campanhas eleitorais".

Após as delações premiadas da Odebrecht, o próximo passo dos investigadores será verificar as informações dos depoimentos. No inquérito sobre os principais ministros de Temer, Fachin autorizou ainda levantamento sobre emendas parlamentares propostas por Padilha, à época em que foi parlamentar; o levantamento das obras da Odebrecht relacionadas ao cargo ocupado por Moreira na Secretaria de Aviação Civil e a oitiva do advogado José Yunes, amigo de Temer e ex-assessor especial do presidente.

Apesar de não poder ser investigado por atos anteriores ao mandato de presidente, Temer é citado em outro inquérito, aberto para investigar o senador Humberto Costa (PT-CE). "A investigação deve tramitar em conexão com a do senador Humberto Costa, com exceção do atual presidente da República, Michel Temer. Isso porque ele possui imunidade temporária à persecução penal", disse o procurador-geral Rodrigo Janot no pedido de abertura de inquérito.

O ex-presidente da Odebrecht Engenharia Industrial Márcio Faria da Silva, disse em seu acordo de delação que Temer comandou em 2010, quando candidato a vice-presidente da República, uma reunião na qual se acertou pagamento de propina de US$ 40 milhões ao PMDB. O valor era referente a 5% de um contrato da empreiteira com a Petrobras.

Em depoimento gravado, Silva disse que o encontro se deu no escritório político de Temer, em Alto de Pinheiros, em São Paulo, em 15 de julho daquele ano. Ele afirma que se surpreendeu com a forma com que se tratou do pagamento de propina.

Outro lado

Por meio de nota, o Palácio do Planalto reforçou que Temer jamais tratou de "negócios escusos". "Como reiterado em outras ocasiões, o presidente contesta de forma categórica qualquer envolvimento do seu nome em negócios escusos." O texto diz ainda que Temer "nunca atuou em defesas de negócios particulares, nem defendeu pagamentos de valores indevidos a terceiros".

Em vídeo publicado nas redes sociais do Planalto na quinta-feira (13), Temer admite que fato que participou de uma reunião, em 2010, com Marcelo Odebrecht, mas nega que tenha solicitado propina. "A mentira é que nessa reunião eu teria ouvido referência a valores financeiros ou a negócios escusos da empresa com políticos", afirma o peemedebista no vídeo.

A defesa do ministro Eliseu Padilha, representada pelo criminalista Daniel Gerber, já se manifestou dizendo que "todo e qualquer conteúdo de investigações será debatido exclusivamente dentro dos autos". O ministro Moreira Franco declarou, por meio de assessores, que não vai comentar a abertura de inquérito contra ele no Supremo Tribunal Federal (STF).

O candidato de oposição nas eleições presidenciais do Equador, Guillermo Lasso, afirmou, na noite deste domingo (2), ter sido vítima de fraude. Ele prometeu contestar os resultados do pleito em todas as 24 províncias do país.

Em discurso para correligionários após a divulgação do resultado parcial da apuração - que aponta a vantagem do situacionista Lenín Moreno por 51% a 49%, com 94% dos votos já considerados -, Lasso afirmou ser improvável que uma pesquisa de boca de urna que apontou sua vitória com vantagem de seis pontos tenha errado por tamanha margem.

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O candidato da oposição também questionou a celeridade com que os resultados do segundo turno foram divulgados neste domingo, quando, no primeiro turno, a apuração demorou três dias.

"Isso é muito revoltante, não vamos permitir isso", disse o ex-banqueiro, que conclamou seus apoiadores a protestar contra os resultados de maneira firme, mas pacífica. Lasso afirmou ainda que o governo de Moreno seria "ilegítimo".

Com o apoio de 208 parlamentares, a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados recebeu um requerimento que solicita a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as denúncias que estão sendo apuradas pela Operação Carne Fraca, da Polícia Federal. A solicitação é uma iniciativa dos deputados Carlos Zarattini (PT-SP), Ivan Valente (PSOL-SP) e Júlio Delgado (PSB-MG).

A partir da instalação da CPI, os oposicionistas querem averiguar a participação de agentes públicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no escândalo de corrupção que envolve empresas fornecedoras de carnes, aves e derivados. Segundo os deputados, os envolvidos seriam funcionários do primeiro escalão do Poder Executivo Federal, que atuavam diretamente na proteção de grupos de empresários em detrimento do interesse público.

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Para Zarattini, a denúncia gerou impacto econômico imediato e tirou o prestígio do setor de carnes brasileiro no cenário mundial. “Tanto que as exportações foram reduzidas em mil vezes de um dia para o outro. De R$ 74 milhões para R$ 74 mil. Ou seja, praticamente parou a exportação de carne no Brasil e isso é um desastre econômico”, avaliou.

Os parlamentares ressaltam, ainda, que a Polícia Federal identificou que as empresas investigadas teriam destinado dinheiro para campanhas políticas de partidos como PMDB e PP. As legendas negam essa denúncia.

“A Câmara vai participar de forma isenta. Como teve envolvimento de agentes públicos, de fiscais, a gente precisa fazer essa investigação de forma séria, rápida e responsável”, justificou o deputado Júlio Delgado.

Ainda de acordo com o pessebista, a CPI pode recuperar a credibilidade da carne brasileira no mercado internacional, além de desmitificar a ideia de que toda a carne brasileira é de má qualidade. “Não pode haver generalização. A gente sabe que tem muitos pequenos e médios produtores que trabalham com muita dificuldade e geram empregos. Eles dependem dessa renda”, explicou.

Já para o deputado Ivan Valente, o Parlamento não deve ficar de fora do tema, pois tem que esclarecer essa questão como forma de serviço à opinião pública. “O Parlamento brasileiro precisa entrar nessa questão, pois teve um grande impacto para a saúde pública. Além disso, tem que investigar a corrupção nesse setor e, também, os impactos econômicos monstruosos que foram criados com o processo”, assinalou.

O pedido da CPI da será analisado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Ele decidirá sobre a admissibilidade da comissão, se a investigação tem fato determinado e prazo. 

Deputados petistas protocolaram nessa terça-feira (14), denúncias de plágio contra o ministro da Justiça licenciado, Alexandre de Moraes, na Procuradoria-Geral da República e no conselho de Ética da USP, onde ele é professor associado. Na semana passada, o jornal "Folha de S.Paulo" revelou que um livro de direito de autoria de Moraes, indicado pelo presidente Michel Temer para o Supremo Tribunal Federal, contém trechos idênticos aos de uma obra do jurista espanhol Francisco Lorente (1930-2016). Moraes negou ter cometido plágio.

"Ele não desenvolveu a obra científica e copia sem citar. Isso desmente o notável saber jurídico e, além disso, plagiador não tem reputação ilibada", disse o deputado Wadih Damous (PT-RJ), um dos autores, citando dois pré-requisitos para a vaga no STF.

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Em outra reportagem, o site "Jornalistas Livres" aponta que o livro "Legislação Penal Especial", no qual Moraes é coautor ao lado do hoje procurador-geral de Justiça de São Paulo, Gianpaolo Poggio Smanio, contém trechos idênticos à obra "Tóxicos, Prevenção - Repressão", escrito pelo professor de Direito Vicente Greco Filho.

Em nota, Moraes disse que o capítulo questionado é de autoria de Smanio. Também em nota, o procurador afirma que os trechos tratavam de conceitos sobre os tipos penais, de domínio comum e foram apresentados de maneira direta "para melhor compreensão dos alunos". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O senador Randolfe Rodriges (Rede-AP) apresentou um requerimento, nesta sexta-feira (20), solicitando a criação de uma comissão de investigação externa, para acompanhar a apuração das causas do acidente aéreo que provocou a morte do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki. A queda do avião bimotor aconteceu nessa quinta-feira (19), em Paraty, no litoral sul do Rio de Janeiro. 

No requerimento, Randolfe destaca a importância do Congresso Nacional acompanhar as investigações. Ele sugere que o colegiado seja formado por membros da Câmara e do Senado. 

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"A condição do Ministro Teori Zavascki, por ser membro do STF e relator da Lava-jato, a maior operação de combate à corrupção do país, exige uma investigação detalhada, célere e independente do ocorrido", argumentou o senador, em nota divulgada nessa quinta logo após a divulgação do acidente.

Ele também defendeu a "homologação imediata das delações premiadas, com avanço das investigações que devem redundar em novas práticas políticas, como o Brasil exige" para eternizar a memória do ministro. Se estivesse vivo, Zavascki deveria homologar em fevereiro as declações de mais de 70 executivos da Odebrecht sobre a Lava Jato. 

A polícia italiana negou nesta quinta-feira as acusações da ONG Anistia Internacional, que denunciou casos de tortura contra migrantes na Itália. "Nego categoricamente que sejam utilizados métodos violentos contra migrantes, seja durante sua identificação ou sua repatriação", afirmou, em um comunicado, o chefe da polícia italiana, Franco Gabrielli.

Na véspera, a AI denunciou que a polícia italiana usou métodos "similares à tortura" para obter impressões digitais de migrantes. O documento da ONG considera a União Europeia em parte responsável por essa situação. "As pressões da União Europeia sobre a Itália para que seja mais 'dura' com os migrantes e com os refugiados levaram a expulsões ilegais e a maus-tratos que, em alguns casos, são semelhantes à tortura", escreveu a ONG, em um relatório.

A política de "hotspots" - os centros de registro criados pela UE para facilitar a identificação de migrantes em sua chegada ao território europeu - levou a Itália a agir além da legalidade e a cometer "abusos escandalosos" por parte de alguns policiais, explica o coordenador do informe, Matteo de Bellis. Para poder se instalar, ou para pedir asilo no país que escolherem, muitos migrantes se negam a se identificar em sua chegada à Itália.

A Anistia reuniu 24 testemunhos de pessoas que foram maltratadas. Dessas, 15 foram agredidas, inclusive com bastões de choque. "Usaram um bastão de choque várias vezes na minha perna esquerda, depois sobre a direta, no peito e na barriga. Estava muito fraco para resistir e pegaram minhas duas mãos" para obter - à força - as impressões digitais, contou uma sudanesa de 16 anos. Um homem de 27 anos relatou, por sua vez, ter sido obrigado a se sentar em uma cadeira de metal com um buraco, através do qual a Polícia usou alicates em seus testículos.

Diante desses relatos, a Anistia considera indispensável uma investigação independente, embora reconheça que "o comportamento da maioria dos policiais continue sendo profissional, e a grande maioria da tomada de impressões digitais aconteça sem incidentes". As vítimas da violência não quiseram denunciar as agressões sofridas - disse Bellis à AFP -, mas a Anistia informou o Ministério italiano do Interior sobre esses fato em uma carta.

O Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) ficou na sexta colocação nacional no segundo turno das eleições municipais, com uma das apurações mais rápidas do Brasil. O resultado se deve à logística, aumento dos pontos de transmissão, de 16 para 20, e ao fato de Belém ser a única cidade do Pará que teve segundo turno. O município possui 1.043.219 eleitores. As informações são do TRE.

Zenaldo Coutinho, do PSDB, foi reeleito prefeito de Belém com 396.770 votos, o que representa 52,33%. O candidato da coligação União por Uma Belém do Bem ganhou em oito das 11 zonas eleitorais. Edmilson Rodrigues, do PSOL, da coligação Juntos Pela Mudança, obteve 361.376 votos, o correspondente a 47,67%. O resultado saiu às 17h40, com 98% das urnas apuradas, mas a totalização só foi encerrada às 18h43. Foi a apuração mais rápida da história do Estado do Pará.

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A apuração começou às 17h06 e nos seis primeiros minutos Edmilson Rodrigues chegou a ficar em 1° lugar, com 50,64%, mas às 17H19 Zenaldo Coutinho apareceu com 52% e permaneceu com resultado crescente até a vitória. Cerca de 30% dos eleitores não votaram em nenhum dos candidatos. Os números correspondem aos votos brancos e nulos e às abstenções.

A votação começou às 8 horas e terminou às 17 horas. Logos após o encerramento da votação foi dado início à apuração, que em menos de 40 minutos confirmou a reeleição do candidato do PSDB. Quatro urnas eletrônicas precisaram ser substituídas por problemas técnicos.

No começo do segundo turno, a maioria das pesquisas eleitorais apontava para a vitória de Edmilson Rodrigues. Mais próximo da eleição, as pesquisas colocaram Zenaldo na frente. No primeiro turno a maioria das pesquisas tirava Zenaldo da disputa. Apenas o Instituto Doxa apostou no avanço do candidato e acertou. O resultado nas urnas levou o candidato para o segundo turno com 31,2% dos votos e Edmilson, com 29,5%.

Com informações de Alinny Oliveira, Joyce Cursino, Maria Rita Kapazi, Mariela Santos e Karla Amaral.

 

Das 26 capitais brasileiras, 18 elegeram os prefeitos no segundo turno neste domingo (30). A maioria dos resultados já havia sido apurada antes mesmo das 21h (horário de Brasília).

Ao todo, treze partidos conseguiram vencer nas capitais. O PSDB foi quem mais levou: sete -São Paulo, Maceió, Porto Alegre, Belém, Manaus, Porto Velho e Teresina. O PMDB veio em segundo lugar, com quatro prefeituras nas capitais – Florianópolis, Cuiabá, Goiânia e Boa Vista. O PDT venceu em três – Fortaleza, São Luís e Natal - e o PSD e o PSB, duas cada. PMN, PRB, PHS, PPS, PCdoB, Rede, PT e DEM venceram um uma capital cada.

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Confira a lista dos prefeitos eleitos nas capitais em segundo turno:

Porto Alegre (RS) – Nelson Marchezan Junior (PSDB)
Florianópolis (SC) – Gean Loureiro (PMDB)
Curitiba (PR) – Rafael Greca (PMN)
Rio de Janeiro (RJ) – Marcelo Crivella (PRB)
Belo Horizonte (MG) – Alexandre Kalil (PHS)
Vitória (ES) – Luciano (PPS)
Campo Grande (MS) – Marquinhos Trad (PSD)
Cuiabá (MT) – Emanuel Pinheiro (PMDB)
Goiânia (GO) – Iris Rezende (PMDB)
Aracaju (SE) – Edvaldo Nogueira (PCdoB)
Maceió (AL) – Rui Palmeira (PSDB)
Recife (PE) – Geraldo Júlio (PSB)
Fortaleza (CE) – Roberto Claudio (PDT)
São Luís (MA) – Edivaldo Holanda Junior (PDT)
Macapá (AP) – Clécio Vieira (Rede)
Belém (PA) – Zenaldo Coutinho (PSDB)
Manaus (AM) – Artur Neto (PSDB)
Porto Velho (RO) – Dr. Hildon (PSDB)

Confira a lista dos prefeitos eleitos nas capitais em primeiro turno:

Boa Vista (RR) - Teresa (PMDB)
João Pessoa (PB) - Luciano Cartaxo (PSD)
Natal (RN) - Carlos Eduardo (PDT)
Palmas (TO) - Amastha (PSB)
Rio Branco (AC)- Marcus Alexandre (PT)
Salvador (BA) - ACM Neto (DEM)
São Paulo (SP) - João Dória (PSDB)
Teresina (PI) - Firmino Filho (PSDB)

A Braskem - petroquímica da Odebrecht, em sociedade com a Petrobras - diz ter determinado apuração sobre suspeita de pagamento de propinas relacionadas ao ex-ministro Antonio Palocci. A afirmação vem em nota de esclarecimento à Superintendência de Relações com Empresas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que questionou reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, da última semana, de que investigadores da Operação Lava Jato apuram suspeita de que a Braskem pagou parte das propinas destinadas a Palocci, via Setor de Operações Estrutura, o chamado "departamento da propina da empreiteira".

Conforme nota veiculada no Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado) dia 29 de setembro e dia 30 no jornal O Estado de S.Paulo, há indícios, segundo investigadores, de que um dos destinatários finais do dinheiro seria o ex-marqueteiro do PT João Santana, responsável pelas campanhas eleitorais de Dilma Rousseff (2014 e 2010) e Luiz Inácio Lula da Silva (2006).

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"A este respeito, a Companhia informa que, tão logo tomou conhecimento das alegações mencionadas na notícia, determinou que as mesmas fossem devidamente apuradas pelos assessores externos contratados no contexto da investigação independente em curso". A companhia mantém investigações internas sobre suspeitas de ilícitos desde março de 2015.

Nesta segunda-feira, a empresa também anunciou que iniciou diálogos com o Department of Justice (DoJ) e a Securities and Exchange Commission (SEC) e "que espera resultar em negociações formais de acordo e na resolução das denúncias de irregularidades surgidas no âmbito da Operação Lava Jato".

O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PSD), foi reeleito em primeiro turno com 59,67% dos votos válidos. A derrota da candidata Cida Ramos (PSB), com 33,54% dos votos válidos, enterra o projeto político de continuidade do governador Ricardo Coutinho (PSB) na prefeitura da Capital.

Cartaxo venceu as eleições com apoio dos principais adversários do governador, o senador Cássio Cunha Lima (PSDB) e o senador José Maranhão (PMDB). Cássio Cunha Lima perdeu as eleições para governo da Paraíba em 2014 para Ricardo Coutinho.

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Nos bastidores, o acordo político seria para o PMDB assumir a prefeitura em 2018, com o vice-prefeito Manoel Júnior (PMDB). Enquanto isso, Cartaxo disputaria a vaga para governador do Estado ou senador.

Cartaxo diz que a hipótese é especulação e que seu interesse agora é continuar o projeto de desenvolvimento de João Pessoa. "Agradeço a todos que estiveram comigo durante todo a campanha e vamos seguir juntos na construção e desenvolvimento da cidade", disse Cartaxo.

Cida Ramos disse que a eleição foi difícil e que serviu para manter quem já está na administração. Ela agradeceu o apoio da militância e vai seguir trabalhando no apoio do PSB para 2018.

O prefeito e candidato à reeleição pelo PSDB à prefeitura de Belém (PA), Zenaldo Coutinho, irá disputar o segundo turno com o candidato do PSOL, o ex-prefeito Edmilson Rodrigues. Com 98,93% dos votos apurados, Coutinho teve 31,05% dos votos válidos, enquanto Edmilson ficou com 29,52%. Éder Mauro (PSD) ficou em terceiro lugar, com 16,52% dos votos válidos.

A candidata pela Rede, Ursula Vidal, ficou com 10,30%. Professor Maneschy, do PMDB, contabilizou 9,65% dos votos válidos, enquanto Regina Barata (PT) somou 1,71%. O candidato Lelio Costa (PCdoB) registrou 0,76%, seguido por Cleber Rabelo (PSTU), com 0,25%, e Professor Ivanildo (PRTB), com 0,24%.

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Com 40% das urnas apuradas, a tendência é de que o pleito municipal em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), seja definido apenas no 2º turno. De acordo com os dados já divulgados pelo Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), o candidato Anderson Ferreira (PR) lidera os votos com 34,31% e Neco (PDT) configura o segundo lugar com 31,99%. Caso o cenário se consolide, os jaboatonenses voltas às urnas no próximo dia 30.

Indicado pelo atual prefeito Elias Gomes (PSDB), o candidato Heraldo Selva (PSB) está em terceiro lugar com 17,73%. O pastor Cleiton Collins tem 14,15% dos votos e o petista Inaldo Metalúgico 1,29%.

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Os candidatos Adelson Veras (PCB) e Adilson de SOuza (PCO) não contabilizaram ainda 1% dos votos cada. Edmar de Oliveira (SD) não está tendo os votos contabilizados pelo TRE por estar concorrendo sub judíce. 

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, e o ministro da Defesa, Raul Jungmann, acompanharam o início da apuração dos votos das Eleições Municipais, no Centro de Divulgação das Eleições, em Brasília. Eles estavam acompanhados de outros ministros da Corte Eleitoral e não falaram com a imprensa

Mais cedo, Gilmar Mendes frisou o clima de tranquilidade das votações durante o dia, especialmente após o reforço de segurança feito pelas Forças Armadas em 491 municípios. O ministro ressaltou ainda que há uma equipe de monitoramento contra ataques virtuais, ressaltando que não houve ataques de hackers às urnas eletrônicas. “É bom frisar que nós temos tido ataques à página do TSE na internet. Ontem nós tivemos cerca de 200 mil ataques à página do TSE, não às urnas”, destacou.

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Raul Jungmann também lembrou que 25,4 mil militares estão atuando juntamente com as polícias locais e que há uma comunicação online com todo o país. “As únicas alterações registradas foram em São Luís. Lá, durante a madrugada, três escolas foram alvos de coquetel molotov, que foram apagados, não gerando incêndios e não comprometendo a votação e a apuração. Em uma dessas escolas foi feito um disparo de advertência”, informou mais cedo.

A apuração dos votos foi iniciada às 17h e já há candidatos comemorando a vitória, como Dayse do Gás (Primavera), Neto Barreto (Joaquim Nabuco) e Vavá Rufino (Moreno), todos em Pernambuco.

A Polícia Civil instaurou um procedimento para apurar a suposta agressão sofrida pelo senador Lindbergh Farias (PT-RJ) e sua esposa na zona sul do Rio de Janeiro. O fato foi relatado pelo petista nesse domingo (25) em nota divulgada nas redes sociais. 

A queixa da agressão foi prestada na 15ª Delegacia de Polícia (DP) na Gávea. Até o momento o agressor não foi identificado. O Portal LeiaJá entrou em contato com a unidade para saber mais detalhes sobre o andamento do caso, mas os responsáveis pela DP informaram que para resguardar as investigações não passariam mais informações.

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O episódio aconteceu na última sexta-feira (23), quando o senador e a esposa deixavam um restaurante. Ao deixar o local, foi surpreendido com gritos de "quem apoia Lula não pode jantar aqui". Um vídeo, que circula nas redes sociais, mostra o momento em que um homem e Lindbergh trocam ofensas. O senador é chamado de ladrão" e "pilantra", mas rebate:  "fascista". 

Segundo o relato do político, o agressor teria empurrado sua esposa, que teve escoriações no joelho e no braço. “Não satisfeito, o homem tirou a camisa, empurrou minha esposa no chão, deixando-a com escoriações no joelho e no braço, e partiu para a agressão física contra mim, que reagi, indignado e em legítima defesa”, relatou.

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