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A Câmara e o Senado decidiram oficializar o pedido para que os salários de parlamentares e servidores sejam reajustados. Por meio de emendas, as duas Casas pedem a reserva de R$ 370,4 milhões do Orçamento de 2023 para aumentar as remunerações da Câmara e R$ 199,3 milhões para elevar as do Senado. Se aprovado o reajuste, os salários de deputados e senadores subiriam de R$ 33,7 mil para R$ 36,8 mil.

O Estadão revelou em agosto que a cúpula do Congresso já estava com o pedido de aumento salarial engatilhado e planejava apresentar a proposta após a eleição, para não prejudicar deputados federais e senadores que tentavam renovar o mandato. Nesta sexta, 18, a Coluna do Estadão mostrou que a medida foi oficializada no meio do feriado da Proclamação da República.

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A articulação para aumentar os vencimentos ocorreu após iniciativa de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Em 10 de agosto, a Corte aprovou, por unanimidade, uma proposta de aumento de 18% para seus integrantes e todos os magistrados da Justiça Federal, o que representa um impacto de aproximadamente R$ 4,6 bilhões. O reajuste, se aprovado, eleva o salário dos ministros do STF de R$ 39,3 mil para R$ 46,3 mil.

Os pedidos de ampliação dos salários ainda precisam ser autorizados pelo Congresso, mas a tendência é dar aval às iniciativas com a aprovação do Orçamento para 2023.

Questionado pelo Estadão, o presidente da Comissão Mista de Orçamento do Congresso, deputado Celso Sabino (União Brasil-PA), evitou comentar o assunto. "Nem vi ainda", afirmou.

O parlamentar disse estar focado nas negociações para aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, que é articulada pela equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com o objetivo de abrir espaço fiscal para pagar o novo Bolsa Família de R$ 600 e o aumento do salário mínimo. "A pauta é a PEC", disse o deputado federal.

Caixa

As emendas foram apresentadas após reuniões feitas pelos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), com as Mesas Diretoras das duas Casas. O argumento para a correção dos valores é de que há recursos no caixa e, ainda, que deputados, senadores e servidores estão há oito anos sem reajuste. O último foi dado em 2014.

Quando os ministros do Supremo decidiram aumentar os próprios salários, o movimento despertou forte reação negativa na sociedade civil, que tem cobrado um enxugamento da máquina pública.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro de Finanças do Reino Unido, Jeremy Hunt, fez novos anúncios sobre o planejamento fiscal do governo do primeiro-ministro Rishi Sunak, em discurso no Parlamento britânico na manhã desta quinta-feira (17). De acordo com ele, os novos planos devem tornar a recessão econômica no país "mais rasa" e o aumento do desemprego "menor".

Entre as principais mudanças planejadas, o governo vai reduzir o piso da alíquota máxima de 45% do imposto de renda, de 150 mil libras a 125,140 mil libras por ano, e aumentará a taxa a ser paga sobre lucros inesperados de empresas do setor de petróleo e gás, de 25% a 35%.

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O novo piso do IR britânico terá prazo inicial de dois anos, enquanto a taxa sobre lucros inesperados do setor energético vigorará de janeiro de 2023 a março de 2028, segundo Hunt.

Downing Street ainda vai reduzir o subsídio de dividendos, de 2 mil libras atuais para 1 mil libras no próximo ano e, em seguida, para 500 libras em abril de 2024, anunciou o ministro.

O plano fiscal do governo contém também metas, como reduzir a dívida pública sobre o PIB a partir do quinto ano do período de rolagem. Ele ainda destacou que, apesar das reformas no imposto, as alíquotas cobradas sobre a renda dos britânicos não foram alteradas.

"Enquanto um governo do partido Conservador, não deixaremos nossa dívida para as gerações futuras", afirmou o ministro, sob protestos da oposição Trabalhista.

De acordo com Hunt, as prioridades do governo são "estabilidade, crescimento e serviços públicos".

Hunt ainda destacou as novas projeções do Escritório de Responsabilidade Orçamentária (OBR, na sigla em inglês) do Reino Unido, uma agência independente do governo. Segundo ele, a entidade crê que a economia britânica está em recessão.

O OBR projeta crescimento do PIB de 4,2% em 2022, e contração de 1,4% em 2023. Já a inflação deve ficar em 9,1% este ano e 7,4% no próximo. Por fim, a taxa de desemprego terminará 2022 em 3,6% e atingirá 4,9% em 2024, destacou Hunt.

A Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro informou nesse sábado (15) que os casos de sífilis no estado subiram 14% de 2020 para 2021. Segundo a Secretaria, os casos passaram de 4.448 em 2020 para 5.068 no ano passado.

O alerta para o crescimento da doença no estado foi divulgado na data em que se celebra o Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita.

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De acordo com o Boletim Epidemiológico Sífilis do Ministério da Saúde de 2021, o Rio de Janeiro registra taxa de 21,1 casos por mil nascidos vivos; quase três vezes acima da notificação nacional (7,7 casos para cada mil nascidos vivos).

Apesar do aumento dos casos, a Secretaria registrou queda de 13% no número de mortes provocadas pela doença, de 2020 (216) para 2021 (188).

Segundo a Secretaria de Saúde fluminense, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem contribuir para enfrentar a doença, que tem tratamento, com injeções de penicilina, e pode ser curada.

Sífilis

Caso não seja tratada, a doença pode levar a paralisia, cegueira, demência e a morte. A sífilis é transmitida através de relação sexual sem uso de preservativos ou passada de mãe para filho durante a gravidez.

A doença se desenvolve em três estágios. No primeiro, ela se manifesta até o 90º dia após o contágio por meio de uma ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca ou outros locais da pele). A ferida não dói, não coça, não arde e não tem pus, mas pode estar acompanhada de ínguas na virilha.

O segundo estágio se desenvolve após o surgimento e cicatrização espontânea da ferida, quando surgem manchas no corpo, principalmente, nas palmas das mãos e plantas dos pés.

No estágio mais avançado, os órgãos internos (cérebro, olhos, nervos, coração, vasos sanguíneos, fígado, ossos e articulações) podem ser danificados, mesmo após décadas da doença.

O Brasil terá um Congresso com maior diversidade em 2023, mas a população negra, que é majoritária no país, seguirá sub-representada, apesar dos novos incentivos às suas candidaturas.

Entre os 540 congressistas eleitos - 513 deputados e 27 senadores - no pleito de 2 de outubro, 141 se autodeclararam negros - entre eles 111 pardos -, 26% do total, com base em dados oficiais.

No caso da Câmara dos Deputados, que foi totalmente renovada, 135 parlamentares negros foram eleitos, 12 a mais que em 2018. Já o Senado, que renovou um terço de suas 81 cadeiras, terá seis negros entre os 27 vitoriosos, metade deles pardos.

Assim, serão 22 senadores negros ou pardos no total, um crescimento mínimo em relação aos 19 de 2014, depois da primeira eleição em que a Justiça Eleitoral passou a exigir uma autodeclaração de cor ou raça aos candidatos.

Em relação ao campo político, os partidos de direita foram os que mais elegeram deputados negros.

O Partido Liberal (PL) do presidente Jair Bolsonaro, um político com histórico de declarações ofensivas às minorias, é a legenda que mais levará deputados negros ao Congresso no ano que vem, com 25 eleitos, enquanto o Partido dos Trabalhadores (PT), do candidato de oposição Luiz Inácio Lula da Silva, terá 16.

Apesar de negros e pardos representarem, somados, 56% da população brasileira, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Congresso é majoritariamente branco, uma situação que costuma se repetir em altos cargos dos poderes Executivo e Judiciário.

O leve aumento de negros no Legislativo ocorre após medidas voltadas a aumentar sua participação política e a corrigir sua sub-representatividade, um cenário que também se repete em relação às mulheres.

Em setembro de 2021, uma emenda constitucional determinou que os partidos políticos que recebessem mais votos para candidatos negros e mulheres teriam acesso a proporções maiores do fundo eleitoral para campanhas futuras.

Com a nova regulamentação, o total de candidaturas de negros e pardos saltou de 42% em 2018 para 47% nesta última eleição, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) baseados nas autodeclarações dos candidatos.

A falta de recursos para fazer campanha e o medo da violência política num país em que o racismo continua enraizado em muitos setores da sociedade são apontados por especialistas como as principais barreiras para que lideranças negras viabilizem suas candidaturas.

A autodeclaração que os candidatos preenchem com sua raça ou cor ao registrarem suas candidaturas na Justiça Eleitoral também gerou polêmica e suspeitas de fraude, como uma manobra para obter recursos públicos.

Uma reportagem do jornal Folha de São Paulo mostra que 42 deputados eleitos como brancos em 2018 alteraram seu registro de cor de pele ao se inscreverem para o pleito deste ano.

Os transtornos mentais são consequência de uma vulnerabilidade biológica herdada pelo ser humano, da influência que existe dentro das famílias e dos fatores ambientais, disse o professor Jair Mari, do Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), ao participar nessa quinta-feira (6) do 39º Congresso Brasileiro de Psiquiatria, em Fortaleza.

Com a pandemia, os fatores de estresse ambientais tornaram-se muito mais importantes, principalmente nos grandes centros urbanos. “Porque nós vivemos um momento de reclusão, de afastamento, de ameaça, de mortes. Várias situações inusitadas. Costumamos dizer que foi um dos maiores experimentos psicológicos que a humanidade já enfrentou”, afirmou Mari.

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Na interação entre fatores biológicos e ambientais, com o peso pendendo para o crescimento dos fatores ambientais, é esperada uma epidemia de transtornos mentais, disse o professor, em entrevista à Agência Brasil. Segundo Mari, os problemas mais emergentes envolvem várias situações, e os transtornos mentais já estavam entre as condições em que normalmente havia crescimento da sobrecarga das doenças.

“Enquanto se tem condições, como câncer e doenças cardiovasculares, que estão reduzindo a incapacitação, mesmo antes da pandemia, a incapacitação relacionada com os transtornos mentais e, em particular a depressão, já estavam aumentando”, disse o psiquiatra. Por isso, essa sobrecarga, “muito provavelmente”, tende a aumentar ainda mais. São esperados vários transtornos mentais relacionados com o que aconteceu e que tenderão a crescer, acrescentou.

Adolescentes

Com o confinamento, os adolescentes, que necessitam do contato social, do apoio dos pais, passaram a usar a mídia social com mais intensidade, o que trouxe riscos, como o sex bullying, a rejeição virtualmente imaginada ou real e sanções dentro de um grupo. O professor lembrou que, para um adulto, dois anos passam mais rapidamente do que para adolescentes, para os quais aquele período é importante na definição da sexualidade, da profissão futura e no reconhecimento que os pares têm deles. A covid-19, porém, mudou totalmente o contato com as pessoas. Para eles, o período da covid-19 foi marcante e trouxe consequências.

Cresceu muito o uso da internet, de videogames, houve adição à internet, transtornos associados com a adição à internet. De acordo com Mari, são elementos que já vinham aparecendo, e os problemas foram acentuados com a pandemia. Os adolescentes ficaram muito ligados à internet, e veio também a questão do contágio social. Um exemplo foi a divulgação de notícias nas escolas, como massacres, que rolam rapidamente entre os alunos, ou mesmo cópia de movimentos como anorexia nervosa e violência. “Esse contágio muito maior do que nas nossas épocas de mídias sociais também traz algo importante em termos de saúde mental”, afirmou.

Mari destacou ainda a vulnerabilidade dos adolescentes ante o tédio e a solidão. “Antes da pandemia, os dados já denotavam uma frequência elevada de solidão, que é a porta de entrada para um estado de ansiedade importante, para um estado de depressão. E estamos notando que, nessa população, está havendo aumento importante de estados de ansiedade, de depressão e de solidão.”

Crianças

Outra consequência da pandemia foi o fechamento das escolas, que levou as crianças à perda de tempo de aprendizado, de leitura e de matemática, entre outras disciplinas. “Sabemos que elas têm um atraso de desenvolvimento nessas áreas, mas não sabemos o quão recuperável ele vai ser”, ressaltou Jair Mari.

Para o psiquiatra, isso pode acentuar um impacto no desenvolvimento das crianças, em especial as de classes sociais mais desfavorecidas, de escolas públicas, que não têm muito estímulo ou condições para continuar estudando no formato online.

Com isso, acentua-se mais um fator de desigualdade social importante no país, e essa desigualdade social está fortemente relacionada com transtornos sociais, como ansiedade e depressão. “Não sabemos o impacto que esse atraso trará no desenvolvimento das crianças. Já foi percebido que muitas crianças e adolescentes abandonaram a escola. E, quando não existe inclusão dessa parcela da população, pode haver aumento de transtornos mentais.”

Idosos

Outro grupo vulnerável é o dos idosos que, na grande maioria, não têm domínio da internet, nem das novas tecnologias, e ficaram mais afastados das pessoas, reduziram a atividade física, aumentaram o nível de estresse, de solidão. O professor disse que pode haver grande impacto na vida dessas pessoas, com aumento da solidão e, mesmo de casos de demência, por causa da falta de estímulos cognitivos, de leitura e de compartilhamento.

Mari mencionou ainda mudanças provocadas pela pandemia nas famílias, com aumento de divórcios e construção de novos núcleos familiares, levando os mais velhos a um isolamento maior, que também propicia o desenvolvimento de transtornos mentais.

Na população em geral, há os efeitos do vírus em si, que traz consequência cognitiva importante, a chamada covid longa, que é a perda de paladar, olfato, o impacto que o vírus pode ter trazido entre um grupo de pessoas na parte cognitiva, de memória, exigindo reabilitação dessa área, alguns com fadiga intensa e outros com o fenômeno do branco cerebral ou apagão cerebral. “Aí, a pessoa perde toda a capacidade de processamento da linguagem, de raciocínio e também preocupa, porque está deixando de exercer sua capacidade funcional, laboral, afetiva. Nós temos aí vários ingredientes nas crianças, nos adolescentes, nas pessoas adultas e nos idosos que nos levam a imaginar que teremos, sim, uma consequência importante na área da saúde mental”.

Aspectos positivos

Jair Mari destacou que, de positivo, ocorreu a aceitação de que não somos invulneráveis. “Somos seres humanos vulneráveis, saúde mental faz parte da saúde geral e é algo relevante para se cuidar. Está se abrindo uma perspectiva de olhar para esses problemas de forma menos preconceituosa, mais inclusiva”. Este é o ponto positivo, afirmou.

O que se deve fazer então, questionam as pessoas. É preciso identificar precocemente os problemas, ampliar o treinamento de profissionais capazes de dar o tratamento psicológico necessário, expandir a parte de acolhimento, assistência a terapias breves, fazer uso benigno das tecnologias, usar a telemedicina, o atendimento online, evitando que as pessoas gastem dinheiro em transporte e beneficiando a população socioeconômica mais vulnerável.

Mari ressaltou ainda que a sociedade tem que saber o quanto a desigualdade social influencia nas doenças, porque não foi só uma pandemia, mas o que se chama de uma ‘sandemia’. Ou seja, pessoas com diabetes, obesas, que praticam menos atividades físicas, tendem a ser mais infectadas.

O professor observou que, diferentemente do que ocorre em países desenvolvidos, como a Suécia, onde as pessoas moram sozinhas e não infectam os outros e têm uma educação mais avançada, no Brasil, as pessoas precisavam sair na pandemia para obter o sustento da família e, ao voltar para casa, onde várias gerações podem estar compartilhando o ambiente, a aceleração do vírus foi muito maior.

Políticas

O professor da Unifesp salientou a necessidade de políticas para inclusão de todas as adversidades humanas, desde os transtornos mentais até os problemas de gênero, de raça, de modo a tornar a sociedade mais inclusiva, oferecendo melhores condições de habitação, saneamento e educação, para reduzir o risco de a pessoa desenvolver transtorno mental. “É preciso entrar com políticas eficazes para cuidar dos adolescentes, de modo a evitar comportamentos de contágio de violência, de bullying, de sex tape (gravação de ato sexual), identificar esses problemas e agir.”

Mari recomendou também ações para combater o uso de drogas e o tédio na adolescência, estimulando nas escolas aulas de arte, como teatro, e de esporte. Ele lembrou também o quanto é importante para uma criança vestir uma camisa e uma meia do time de futebol. Com isso, há integração entre as pessoas. Essas iniciativas evitam os problemas emergentes, disse o professor.

No caso dos idosos, Mari sugeriu que se procure saber se estão desenvolvendo uma depressão importante e que se busque a integração destes em redes de saúde, promovendo saúde e diversão, e cuidar do ambiente. “A pandemia também mostrou o quanto o ambiente é importante. As pandemias surgem por causa desse desequilíbrio. É importante preservarmos a floresta e buscarmos menos consumo, uma sociedade com consumo responsável, com reutilização, a chamada economia circular, e evitar o consumismo. A pandemia nos alertou para várias questões futuras que a humanidade deve olhar com mais cuidado”, concluiu o professor.

O 39º Congresso Brasileiro de Psiquiatria é promovido pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP)

A Medida Provisória (MP) 1.118/2022, que dá subsídios a energias renováveis (eólica e fotovoltaica) e concede créditos tributários para o setor de combustíveis perdeu a validade nesta terça-feira (27).

O texto acabou sem consenso para votação depois que, de última hora, durante a votação na Câmara dos Deputados, o relator da matéria, deputado Danilo Forte (União-CE), incluiu no texto um trecho que aumenta o preço da conta de luz.

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A novidade foi mal recebida pelos senadores, que acabaram deixando a MP caducar. A sessão para votação do texto chegou a ser convocada para ontem (26) pelo presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), mas depois foi cancelada.

A próxima sessão para votação de MPs no Senado será na próxima terça-feira, 4 de outubro. De acordo com presidência da Casa, a sessão vai analisar, entre outras propostas, a MP 1.119/2022, que estende até 30 de novembro o prazo para a migração de servidores públicos federais para o regime de previdência complementar.

Hoje (21) é o Dia Mundial da Doença de Alzheimer, criado pela Associação Internacional do Alzheimer. No Brasil, a data marca o Dia Nacional de Conscientização da Doença de Alzheimer, instituído para esclarecer os brasileiros sobre a importância da participação de familiares e amigos nos cuidados aos diagnosticados com a doença.  

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 55 milhões vivem com algum tipo de demência, sendo a mais comum a doença de Alzheimer, que atinge sete entre dez indivíduos nessa situação em todo o mundo. A OMS alerta para a tendência de aumento preocupante dos números, por conta do envelhecimento das pessoas. Estimativas da Alzheimer’s Disease International, sediada no Reino Unido, mostram que os números globais poderão chegar a 74,7 milhões, em 2030 e, 131,5 milhões, em 2050. Já aqui no Brasil, dados do Ministério da Saúde indicam que em torno de um milhão de pessoas têm a doença e 100 mil novos casos são diagnosticados por ano.

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No caso do Alzheimer, um conjunto de neurônios sofre um processo defeituoso e começa a morrer. Como esses neurônios são justamente aqueles responsáveis pela memória, o paciente começa a ter incapacidade de gerar novas memórias. O Alzheimer é uma das formas de demência neurodegenerativa que, geralmente, afeta os idosos, já que se trata de um processo lento e progressivo. Os sintomas começam, em geral, depois da sexta ou sétima década de vida. Para especialistas, a doença em jovens é muito rara e ocorre quando há predisposição genética para a doença. Vale lembrar que, Alzheimer é uma doença e não o envelhecimento natural do cérebro. O tratamento pode ser feito através de medicamentos, após feitos os exames e ter o diagnóstico.

A melhora da qualidade de vida do paciente é propiciada quando se faz um tratamento mais precoce. O Alzheimer é uma doença sem cura e não há uma prevenção comprovada eficiente. A prevenção consiste em manter uma atividade física e mental ativa. Além dos estímulos mentais, há evidências cada vez maiores de que exercícios físicos, como as caminhadas, são benéficos para a prevenção e tratamento do Alzheimer.

Estudos recentes relacionam o Alzheimer a outras doenças como a hipertensão, diabetes, tabagismo e quadros de depressão e, por esse motivo, um cuidado com a saúde em geral pode adiar o desenvolvimento da doença. O suporte da família para o paciente com Alzheimer é fundamental para o tratamento e para lidar com a situação. 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) citou nesta terça-feira (13) pela primeira vez fora da propaganda eleitoral, o benefício extra de R$ 200 para beneficiários do Auxílio Brasil que conseguirem emprego. Na peça publicitária que foi ao ar na TV na última quinta-feira (8), a campanha do candidato à reeleição falou em conceder um benefício de R$ 800, a partir do ano que vem, para quem se empregar. Bolsonaro disse, contudo, que tudo será feito dentro do teto de gastos - a regra que limita o crescimento das despesas do governo à inflação do ano anterior.

"E mais ainda, quando é uma mulher, por exemplo, que é chefe de família, ganha R$ 1.200 por mês, e se essa mulher ou se esse homem, que está ganhando o Auxílio Brasil, caso venha a conseguir um emprego, ele não perde e Auxílio Brasil e ganha mais R$ 200 ainda", afirmou Bolsonaro, em entrevista ao Programa do Ratinho, no SBT, após reforçar que o benefício de R$ 600 vai se tornar permanente a partir de 2023 e que tudo está acertado com a equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes.

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"Com o Bolsa Família, o PT escravizava o pessoal. Se ele conseguisse um emprego, perdia o Bolsa Família. No nosso governo, ele não perde. Ou seja, é a saída para o emprego. Então, isso tudo, repito, dentro da responsabilidade fiscal. Você não vai ter aumento do dólar, cair Bolsa, ter problemas no mercado por causa disso, porque nós fazemos dentro do teto e dentro da responsabilidade", emendou o presidente.

Atualmente, o valor mensal do benefício está em R$ 600, mas o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) enviado pelo próprio governo Bolsonaro ao Congresso prevê recursos para um montante médio de R$ 405 no ano que vem.

A promessa de Bolsonaro de conceder R$ 200 a mais no Auxílio vem à tona após a campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que lidera as pesquisas de intenção de voto para o Palácio do Planalto, passar a estudar a concessão de um bônus de R$ 150 para crianças de até seis anos, além de outros adicionais aos beneficiários do programa social, antigo Bolsa Família.

Por meio de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) aprovada em julho por deputados e senadores, o Palácio do Planalto conseguiu aumentar o Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600 às vésperas das eleições, mas a medida só vale até o final deste ano. O governo promete tornar permanente o novo valor, mas ainda não indicou de que forma vai fazer isso seguindo as regras fiscais, como o teto de gastos.

Na entrevista ao SBT, Bolsonaro também voltou a dizer que é possível aprovar uma reforma tributária ainda neste ano e a afirmar que Lula vai perseguir padres e pastores se for eleito para o Palácio do Planalto. O candidato à reeleição ainda repetiu ataques indiretos ao Supremo Tribunal Federal (STF). "Algumas pouquíssimas pessoas querem roubar nossa liberdade de expressão", disse.

Candidato à reeleição, o presidente Jair Bolsonaro (PL) passou a prometer o pagamento de R$ 800 no Auxílio Brasil. Na propaganda eleitoral que foi ao ar na TV nesta quinta-feira (8), a campanha do presidente falou em conceder um adicional de R$ 200 para os beneficiários do programa que conseguirem um novo emprego.

Atualmente, o valor mensal do benefício está em R$ 600, mas o projeto de Orçamento para 2023 enviado pelo próprio governo ao Congresso só prevê recursos para um montante médio de R$ 405 no ano que vem.

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A promessa de Bolsonaro de conceder o adicional de R$ 200 aparece depois de a campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que lidera as pesquisas de intenção de voto para o Palácio do Planalto, passar a estudar a concessão de um bônus de R$ 150 para crianças de até seis anos, além de outros adicionais aos beneficiários do Auxílio Brasil - que substituiu o antigo Bolsa Família, criado durante a gestão petista.

"Os mais de 20 milhões de brasileiros que recebem Auxílio Brasil de, no mínimo, R$ 600 agora receberão mais R$ 200 se começarem a trabalhar. Vai ser R$ 800, mais o salário do trabalho", diz a peça publicitária da campanha de Bolsonaro, sem informar como os gastos serão financiados. "Quando o Bolsonaro dá os R$ 200 a mais, ele incentiva o trabalho. Isso é o oposto do que o PT fazia porque, para receber o antigo Bolsa Família, as pessoas não podiam trabalhar. Lembra?", acrescenta outro trecho do programa.

Por meio de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) aprovada em julho pelo Congresso, o Palácio do Planalto conseguiu aumentar o Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600 às vésperas das eleições, mas a medida só vale até o fim do ano. O governo promete tornar permanente o novo valor, mas ainda não indicou de que forma vai fazer isso seguindo as regras fiscais em vigor, como o teto de gastos - que atrela o crescimento das despesas à inflação.

Reação

A proposta do presidente de ampliar novamente o valor do Auxílio Brasil, sem indicar a fonte de recursos para isso, já é alvo de críticas no mercado. Para o economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale, a ideia sugere irresponsabilidade fiscal do governo.

"É uma proposta fiscalmente infactível, que vai estourar em muito o Orçamento do ano que vem e ainda vai emparedar o Lula para entregar algo parecido", diz o economista. "O governo Bolsonaro está se mostrando irresponsável no fiscal em um grau parecido com o da Dilma (Rousseff)."

Para Vale, é improvável que o presidente consiga cumprir a promessa de ampliar o benefício mesmo se vencer as eleições. "Se Bolsonaro ganhar, vai ser um estelionato eleitoral nos níveis da Dilma, e isso vai paralisar ainda mais o governo nos próximos anos", afirma.

Trunfo

O aumento do Auxílio Brasil é considerado um dos principais trunfos de Bolsonaro na eleição, mas ainda não influenciou as pesquisas de intenção de voto. De acordo com os levantamentos mais recentes, Lula ainda lidera entre os que recebem o benefício. O presidente também aposta no programa social para conquistar o voto de mulheres que são chefes de família e tentar reduzir a rejeição entre o eleitorado feminino.

Para bancar um Auxílio de R$ 600 a partir do ano que vem, Bolsonaro já sugeriu usar recursos com a venda de estatais e com a taxação de lucros e dividendos, além da possibilidade de estender o estado de emergência no País. No entanto, o que os economistas afirmam é que o governo precisaria remanejar as verbas no Orçamento, ou seja, fazer cortes para bancar o benefício e cumprir o teto de gastos.

No projeto de Orçamento de 2023, o pagamento médio previsto para o Auxílio Brasil ficou em R$ 405, suficiente para alcançar 21,6 milhões de famílias. De acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, o valor de R$ 600 não foi incluído na peça orçamentária para não ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

O preço da cesta básica voltou a subir no Grande Recife e chega a impactar 55,07% no salário mínimo do consumidor. Na nova pesquisa do Procon Pernambuco, divulgada nesta quarta-feira (31), o aumento entre julho e agosto foi de 0,82%. No acumulado do ano (de janeiro a agosto), o aumento já é de 16,64%. A pesquisa foi realizada entre 22 e 25 de agosto, para 27 itens vendidos em 22 supermercados da região metropolitana, e está disponível em www.procon.pe.gov.br.  

De acordo com o levantamento, o item com maior variação de preço foi o fubá. O pacote com 500g registrou diferença de 210,87%, custando entre R$ 1,38 e R$ 4,29 em estabelecimentos diferentes. Em segundo lugar está a farinha de mandioca, que teve variação de 158,05% para o pacote com um quilo, que estava custando entre R$ 2,98 e R$ 7,69 a depender do local. 

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A salsicha também teve diferença significativa de preço: 153,36%. O quilo foi encontrado por R$ 7,89 e até por R$ 19,99 em locais diferentes. “Elaboramos esta pesquisa de forma sistemática, trazendo dados, informações e comparativos para que sejam utilizados como uma ferramenta que auxilie o consumidor na hora de economizar”, ressaltou o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Cloves Benevides.  

Nos itens de limpeza, o sabão em pó é o mais caro, com uma diferença percentual de 211,32%. O pacote com 500g foi encontrado por R$ 1,59 até R$ 4,95; já nos itens de higiene pessoal, o papel higiênico, pacote com quatro unidades, teve a maior variação de preços, 285,71%. O menor valor registrado pelos fiscais foi R$ 1,89 e o maior R$ 7,29. 

 

 

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, determinou nesta quinta-feira (25) que as Forças Armadas do país sejam ampliadas em 137 mil agentes, para um total de 1,15 milhão, em meio à ação militar na Ucrânia.

O decreto, que entra em vigor em 1º de janeiro, não especifica se esse aumento será com voluntários, pessoas convocadas ou uma combinação de ambos, mas alguns analistas militares preveem que isso dependerá em grande medida de voluntários.

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A imprensa russa e organizações não governamentais dizem que autoridades da Rússia querem reforçar o número de soldados envolvidos na ação militar na Ucrânia com mais voluntários, o envolvimento de agentes privados de segurança e até mesmo a oferta de anistia a alguns prisioneiros, em troca do serviço militar. Fonte: Associated Press.

Em dois meses completados nesta segunda-feira, 8, a varíola dos macacos se espalhou por 67 municípios de São Paulo. O primeiro caso no Brasil - foi confirmado na capital paulista, em 9 de junho. Hoje, a cidade ainda concentra a grande maioria (80%) dos 1.636 pacientes do Estado, contabilizando 1.305 pessoas infectadas pelo vírus.

A doença se espalhou primeiro pelos municípios vizinhos à capital, atingindo Guarulhos (26 casos), Santo André (25), São Bernardo do Campo (26), Osasco (24) e quase todas as outras cidades da região. Agora, o vírus avança no interior, seguindo das maiores para as menores cidades. Em Campinas, já são 20 casos confirmados, enquanto a pequena Conchas registrou o primeiro paciente positivo no balanço desta segunda. Em Piracicaba, foram confirmados mais quatro casos nesta manhã, dentre os quais está um bebê de apenas um ano.

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Um navio cargueiro com casos suspeitos de varíola dos macacos entre os tripulantes foi autorizado a atracar no Porto de Santos, no litoral de São Paulo, nesta segunda-feira. A embarcação MV Capitain John P, de bandeira do Chipre, estava fundeada desde a última quinta-feira, 4, em área distante da costa, aguardando autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para adentrar o porto.

Três tripulantes com sintomas da doença desembarcaram entre quinta e sexta-feira, 5, e foram atendidos na rede de saúde do município. Eles apresentavam erupções cutâneas compatíveis com as produzidas pela doença, mas o resultado dos exames ainda não saiu. Outros 22 tripulantes permanecem a bordo do navio. O cargueiro saiu do porto de San Lorenzo, na Argentina.

A Anvisa foi informada sobre os casos suspeitos pelo capitão do navio e notificou a Santos Port Authority, que administra o cais, sobre a situação a bordo. A autoridade portuária informou que está seguindo os protocolos sanitários e as recomendações da agência. A entrada do navio no porto foi permitida para facilitar a inspeção que será realizada por agentes da Anvisa e das Vigilâncias Epidemiológicas estadual e municipal. A cidade de Santos tem 4 casos confirmados da doença até o momento.

Transmissão

A Secretaria de Saúde do Estado reforçou que o atual surto não tem a participação de macacos na transmissão para seres humanos. O vírus da monkeypox, que faz parte da mesma família da varíola, é transmitido entre pessoas e a prevalência de contágio é por contato íntimo e/ou sexual, especialmente com quem apresentar as erupções no corpo. A melhor forma de prevenção é evitar contato íntimo ou sexual com pessoas que tenham lesões na pele; higienizar as mãos com água, sabão e álcool em gel; não compartilhar roupas de cama, talheres, copos e objetos pessoais. Também é recomendado o uso de máscaras, protegendo contra gotículas de saliva entre casos confirmados e contactantes.

O principal sintoma da monkeypox é o aparecimento de lesões parecidas com espinhas ou bolhas no rosto, dentro da boca ou em outras partes do corpo. Outros sintomas são caroço no pescoço, axila e virilha, febre, dor de cabeça, calafrios, cansaço e dores musculares.

A Caixa Econômica Federal já se manifestou favorável a antecipar o pagamento de metade do lucro do banco deste ano no esforço para o governo fechar as contas no azul este ano. O Ministério da Economia pediu às estatais - Petrobras, Caixa, BNDES e Banco do Brasil - a antecipação do lucro direcionado à União.

O governo calcula receber R$ 54,8 bilhões em dividendos em 2022, valor que pode aumentar se as estatais atenderem ao pedido da União. A previsão antes do novo relatório era de um ingresso de R$ 36 bilhões. Até maio, último dado disponível, o governo havia recebido R$ 18,74 bilhões, 34,2% a mais do que no mesmo período de 2021. A informação, antecipada pelo Estadão em 28 de junho, poderá, na prática, retirar mais recursos do caixa do próximo presidente eleito.

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Ainda na transição de governo, em 2018, o ministro da Economia, Paulo Guedes, falava em zerar o déficit das contas públicas no primeiro ano do mandato do presidente Jair Bolsonaro, o que não ocorreu. Agora, o governo estima que pode ter um superávit ao final do ano, mesmo com o aumento de R$ 41,2 bilhões de gastos com a aprovação da PEC Kamikaze, que ampliou e criou novos benefícios sociais a três meses das eleições.

A determinação do Ministério da Economia é para que as estatais passem a transferir os dividendos trimestralmente à União. Caixa e BNDES pagam dividendos semestrais.

O prefeito do Recife, João Campos (PSB), sancionou, nessa terça (26), uma Lei que eleva do valor das gratificações de diversos cargos da Rede Municipal de Ensino. O aumento chega para equipes de gestão das escolas, profissionais que atuam em unidades de tempo integral, de tecnologia educacional e da Escola Municipal de Aulas Digitais.

Cargos como dirigente escolar, vice dirigente escolar, coordenador pedagógico, secretário escolar, coordenadores de laboratório de ciência e tecnologia, assistente de direção e professores da educação especial foram contemplados.

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"Essa sanção garante um novo modelo de gratificação para os gestores da educação, para as nossas unidades educacionais, que a gente sabe que tem um papel tão importante na formação da cidade", explicou o prefeito João Campos.

Com informações da assessoria

A Petrobras estuda repetir a fórmula do ano passado e anunciar a antecipação do pagamento de dividendos aos acionistas, incluindo a União, com a divulgação do lucro do segundo trimestre, prevista para quinta-feira, apurou o Estadão/Broadcast.

Na segunda-feira (25), o secretário especial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Esteves Colnago, disse que o governo encaminhou ofícios para Caixa, Banco do Brasil, Petrobras e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômica e Social (BNDES) pedindo o pagamento trimestral de dividendos, que geralmente são semestrais. A Petrobras, porém, já tem feito pagamentos trimestrais.

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No início da noite, a Petrobras confirmou o recebimento do ofício e esclareceu, em fato relevante, que todas as solicitações do governo já constam na política de remuneração da companhia aos acionistas. Mesmo assim, informou que ainda não há qualquer decisão tomada sobre novos pagamentos de dividendos em 2022.

O Estadão/Broadcast apurou que a proposta será submetida ao conselho de administração da estatal, que se reúne amanhã e quinta-feira para avaliar o balanço do segundo trimestre. Fonte próxima ao assunto afirmou que o pedido será aprovado tranquilamente, assim como aconteceu no ano passado, ressaltando que o caixa da empresa está forte, e por isso não haverá obstáculo. Se aprovada a antecipação, a expectativa é de que sejam distribuídos cerca de R$ 40 bilhões.

As reuniões do conselho desta semana têm por objetivo analisar o resultado do segundo trimestre, período em que a estatal deve registrar ligeiro crescimento em relação ao primeiro trimestre e registrar lucro em torno dos R$ 45 bilhões, segundo analistas do Credit Suisse. Com petróleo em alta, a receita deve ultrapassar R$ 160 bilhões e o Ebitda chegar perto de R$ 100 bilhões.

A antecipação do pagamento não é novidade e está prevista na política de dividendos da estatal. A prática foi feita pela última vez em outubro passado, quando o general Joaquim Silva e Luna antecipou o dividendo do exercício de 2021 no terceiro trimestre. No primeiro trimestre, a estatal teve lucro de R$ 44,5 bilhões e anunciou dividendos de R$ 48,5 bilhões, pagos em duas parcelas, em junho e julho.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Cansaço mental, tristeza pela pandemia e o "efeito Zoom" explicam o aumento de cirurgias plásticas faciais. As operações no rosto - nariz, sobrancelha e pescoço foram as que mais cresceram - serviram como doses de prazer para um período sombrio. Também ajudaram a "corrigir" o que muitos brasileiros percebiam como defeitos quando se olhavam nas telas durante as videochamadas.

As plásticas faciais foram os únicos procedimentos cirúrgicos estéticos que aumentaram no Brasil em 2020, na comparação com o ano anterior, segundo dados mais recentes da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps). Em 2019, haviam sido realizadas 451.546 plásticas na face. No ano seguinte, já em meio à pandemia, o número saltou para 483.800.

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A cabeleireira Karina Amorim, de 44 anos, nunca tinha feito uma plástica na vida. Desde o ano passado, já fez quatro e tem outra cirurgia agendada para este mês: todas no rosto. Quando a pandemia começou, ela demorou a aceitar que ficaria trancada em casa e não poderia abrir seu salão de beleza. As cirurgias foram uma "válvula de escape".

"O tempo dentro de casa me envelheceu. Não tinha dinheiro, estava parada e, de repente, vi o espelho mostrar que minha face derreteu", diz Karina. "O emocional estava abalado, então eu tentava mostrar que era forte." Ela, que nunca apreciou as chamadas de vídeo, teve de aderir a essa nova forma de comunicação para falar com parentes - e não gostava do que via na tela.

"Comecei a aceitar as videochamadas, a me posicionar diante a imagem e a ver o tanto que estava destruída", conta Karina, que fez plásticas nos lábios, sobrancelhas e bochechas. A cabeleireira também pensava em como retomaria os contatos sociais após o isolamento. As cirurgias na face, segundo ela, ajudaram a levantar o astral.

Enquanto as plásticas no corpo, como lipoaspiração e abdominoplastia, caíram, cirurgias para nariz, sobrancelha e pescoço aumentaram. A blefaroplastia, que retira o excesso de pele das pálpebras, é a mais comum, mas não foi a que mais cresceu. Os maiores aumentos foram em procedimentos para rejuvenescer o pescoço (27,6%), levantar a sobrancelha (24,4%) e mudar o formato do nariz (21,3%).

A aposentada Maria Guiomar Garcia, de 53 anos, já marcou a blefaroplastia. Ela afirma que o uso de máscaras (proteção que não pretende abandonar) reforçou a importância da expressão pelo olhar. E o dela está entristecido. "Por causa das coisas que passamos, mortes de parentes, amigos, o olho cai mais", diz Maria Guiomar. "Passamos por muitas coisas e isso deixou as pessoas tristes. Tem de procurar melhorar."

Saúde mental

Cirurgiões ouvidos pelo Estadão dizem que questões emocionais podem até levar pacientes aos consultórios de cirurgia plástica, mas não deveriam ser motivo para realizar um procedimento. Pacientes em depressão, por exemplo, devem ser encaminhados a tratamentos com profissionais de saúde mental e não operados.

Segundo afirmam, o aumento da exposição da própria imagem na tela do computador fez com que as pessoas identificassem imperfeições e pontos a melhorar que antes não viam. Reuniões online serviam não só para ver os outros, mas para se ver. E as câmeras de computadores e notebooks pouco ajudavam na autoestima.

Dados da Academia Americana de Plástica Facial também atribuem ao "efeito Zoom" parte do crescimento das cirurgias no rosto. Nos Estados Unidos, a entidade calcula aumento de 40% nos procedimentos cirúrgicos e não cirúrgicos na face, de 2020 a 2021. Oito em cada dez cirurgiões plásticos americanos disseram que seus pacientes querem melhorar a aparência em videoconferências.

As telas podem não ser o único gatilho para as plásticas, mas ajudam a entender onde melhorar. "Você vai se vendo, na tela e no espelho, e tem a percepção do que quer", diz Gabriela Montgomery, de 47 anos. Ela faz reuniões semanais por meio do computador e, na pandemia, também passou a participar de outras atividades pelas telas, como aulas de ioga. Neste ano, fez um mini lifting, procedimento para eliminar sinais de envelhecimento, como rugas. Também aplicou um pouco de gordura na boca. "Não ligo para o que as pessoas acham. Ligo para o que eu vejo."

'Cansada de parecer que eu não dormi'

Uma autocobrança para estar - e parecer - bem na tela de trabalho é o pano de fundo para as plásticas, na avaliação do cirurgião plástico Victor Cutait. "As pessoas chegam aqui se queixando: ‘Estou cansada de fazer reunião e parecer que eu não dormi’", conta ele. Pessoas em posição de liderança nas empresas querem mostrar um ar "fresh" e liderados, disposição.

"O foco é sempre parecer melhor, mais descansada, animada, e a face é reflexo disso", afirma o cirurgião. Há, ainda, os filtros nas redes sociais que também colaboram com a insatisfação. No Instagram, as imperfeições no rosto são eliminadas com um clique e alguns pacientes acham que podem alcançar o mesmo efeito com uma cirurgia plástica.

Se antes era comum que os pacientes chegassem aos consultórios com revistas de celebridades para orientar o trabalho dos cirurgiões, hoje desembarcam com as próprias fotos manipuladas, diz Alexandre Piassi, do departamento de mídias digitais da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). O desejo é não precisar mais manipular as imagens - o que é visto no universo online como falta de autenticidade. "Veio uma influencer aqui dizendo que precisava parar de usar filtro porque as pessoas estavam cobrando", afirma Cutait.

Para os médicos, houve uma redução no abismo entre o número de procedimentos no corpo (tradicionalmente mais frequentes no Brasil) e no rosto. A tendência é que a busca por melhorar a face continue - agora com novos focos. "Pacientes estão vindo para se preparar para eventos sociais, que estão começando de novo e sendo super valorizados", diz a cirurgiã Beatriz Lassance.

Sensação de inadequação pós-isolamento também motiva procura

Há ainda, segundo Beatriz, sensação de inadequação entre os jovens, que ficaram bastante tempo afastados de encontros sociais. A cirurgiã conta que um estudante universitário a procurou porque não estava "pegando" ninguém e atribuía ao formato do nariz a dificuldade de se relacionar. "Disse a ele: 'Você não está pegando ninguém porque não está encontrando ninguém'." Ele desencanou do nariz e melhorou a autoestima com a retomada dos encontros sociais.

Segundo Beatriz, a procura agora tem sido maior pelos procedimentos nos lábios - que, no auge das reuniões online, não eram tão importantes quanto o nariz e as sobrancelhas. "As pessoas estão tirando a máscara", diz. A busca por procedimentos no pescoço, para eliminar as chamadas "papadas" também deve se manter em alta, diante do "tech neck", o hábito de curvar o pescoço para ver o celular - o que aumenta as rugas na região.

Já a possibilidade de trabalhar em home office (que ainda dura em algumas empresas) também encoraja as plásticas: não é preciso tirar férias longas para operar e a recuperação pode ser em casa, em meio às demandas do trabalho. A biomédica Taryna Navarro, de 47 anos, por exemplo, fez a blefaroplastia em junho do ano passado. Passou o pós-operatório trabalhando pela tela do computador. "Em conferências, usava óculos escuros. Não parei nenhum dia."

Nos consultórios, o resultado disso é uma demanda constante ao longo de todos os meses do ano - o que não ocorria antes. Segundo o cirurgião Paolo Rubez, o boom de procura pré-pandemia era nas férias de janeiro e julho, quando as pessoas tinham tempo para se recuperar e não precisavam pedir licença do trabalho. Agora, as cirurgias estão diluídas ao longo do ano. "A pessoa quer aproveitar uma época que não é de férias até para estar livre nas férias."

Os recentes ataques a tiros em Buffalo, Uvalde e Highland Park, nos Estados Unidos, evidenciam uma tendência observada no país por quem monitora a violência armada. O número de ataques cresceu 48% entre 2010 e 2020, último ano disponível no banco de dados do FBI.

No mesmo período, a fabricação de armas nos EUA aumentou 69%, segundo o Escritório de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos, e leis de regulação de armas automáticas se mostraram enfraquecidas.

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O número de mortes por arma de fogo, compilado também entre 2010 e 2020 pelo Centro de Controle de Doenças (CDC), passou de 31 mil para 45 mil - um aumento de 42%. Esses dados incluem homicídios, suicídios, violência policial e ataques e colocam os EUA como o país com maior índice de violência armada entre as nações de alta renda.

Os dados sobre a produção de armas indicam uma segunda tendência. As armas de maior calibre foram as mais fabricadas, com um salto de 237% para armas com mais de 9mm, sendo que as de .32 tiveram aumento de 113%, ainda segundo o Escritório de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos. São justamente essas armas as mais usadas em ataques em massa, como em Uvalde, Highland Park e Buffallo.

"A partir de 2017, houve um aumento no consumo de armas nos EUA que é o maior aumento dos últimos 30 anos. E, com isso, a chance de haver uma elevação no número de mortes pelo uso de armas cresce", sustenta Mariana Kalil, professora na Escola Superior de Guerra. A razão para este aumento, explica ela, é a radicalização do discurso em torno da segurança pública e autodefesa, encabeçado por grupos radicais de direita.

Cultura armamentista

Segundo sondagens do Gallup, a autodefesa é hoje o principal motivo para os americanos comprarem armas, muito acima da caça e do esporte. Em 2021, 88% dos americanos alegavam a defesa para comprar uma arma, em comparação a 67% em 2005 e 65% em 2000.

"O maior motivo que leva as pessoas a quererem comprar uma arma por razões de segurança é porque elas têm uma percepção de perigo", explica Trevor Burrus, pesquisador do Centro Robert A. Levy para Estudos Constitucionais do Cato Institute, um centro de estudo de viés liberal com sede em Washington.

Segundo ele, mesmo que a violência nos EUA tenha diminuído nos últimos 20 anos, os americanos têm hoje uma percepção de insegurança muito maior que duas décadas atrás. É uma "paranoia" levando à uma corrida armamentista, explica.

"A pandemia criou uma extravagância de vendas de armas nos EUA. Mais americanos compraram armas em 2020 e 2021 do que em qualquer dos anos anteriores registrados. E isso tem a ver com o desconforto da pandemia e a ideia de que as coisas parecem estar ficando muito ruins e, portanto, você pode precisar se defender. Essas duas coisas realmente contribuem para a percepção de insegurança que leva os americanos a comprar armas para autodefesa", completa Burrus.

Segunda emenda

Pesquisadores americanos há anos se debruçam no que chamam de "cultura de armas" no país. A liberdade para possuir uma arma está garantida na Segunda Emenda da Constituição, tornando-se um direito fundamental como a liberdade de ir e vir. Para esses pesquisadores, o marketing da indústria do setor contribui para essa internalização da necessidade de possuir uma arma. Segundo Kalil, soma-se a isso o uso pela extrema direita da percepção de insegurança.

"É uma corrida armamentista pelos grupos da extrema direita, mas que leva os grupos que se sentem ameaçados, como as minorias, a também buscarem armas para autoproteção. Então é uma corrida armamentista generalizada, com base numa perspectiva paranoica", afirma.

Leis fracas

Com mais armas à disposição, sem uma regulamentação dura e um ambiente de radicalização, atiradores veem uma janela de ação, segundo especialistas. Não que a cultura das armas incentive ataques em massa, explica Trevor Burrus, mas a verificação de antecedentes de indivíduos perigosos tem sido falha. Por isso, argumenta o pesquisador, um dos caminhos para impedir atiradores é melhorar as legislações de monitoramento dos riscos.

Suicídios são maior causa de mortes por armas

Os ataques a tiros são responsáveis por um número muito baixo de mortes em relação ao total dos EUA. As estatísticas do Centro de Controle de Doenças mostram que os suicídios são a maior causa de mortes por armas de fogo no país. Logo em seguida estão os homicídios.

"Dois terços das mortes por armas de fogo nos EUA são suicídios e muitas das leis propostas visam as mortes por armas no total. Não fazemos nada por suicídios", argumenta Trevor Burrus, pesquisador do Centro Robert A. Levy para Estudos Constitucionais do Cato Institute.

Segundo ele, colocar homicídios, suicídios e massacres no mesmo debate atrapalha a criação de políticas públicas. "Uma das coisas que eu defendo é focar mais em suicídios."

"O tabu da saúde mental é algo que possui um papel fundamental nos dados de mortes por suicídio", concorda Mariana Kalil, professora na Escola Superior de Guerra. "Não se conversa sobre saúde mental na política pública, em nenhum lugar do mundo."

Já os homicídios, diz Burrus, são impulsionados por outro problema crônico dos EUA pouco explorado: a guerra às drogas. "A violência armada está altamente concentrada em cidades, até mesmo em lugares onde há leis de armas muito rígidas, como em Chicago, em Baltimore, Filadélfia e no sul."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O custo da cesta básica de alimentos aumentou em junho em nove das 17 capitais onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) realiza a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos.

Entre maio e junho, as maiores altas ocorreram no Nordeste, nas cidades de Fortaleza (4,54%), Natal (4,33%) e João Pessoa (3,36%). Oito cidades apresentaram reduções, sendo que as mais expressivas foram registradas no Sul: Porto Alegre (-1,90%), Curitiba (-1,74%) e Florianópolis (-1,51%).

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Segundo a pesquisa, São Paulo foi a capital onde a cesta básica teve o maior custo (R$ 777,01), seguida por Florianópolis (R$ 760,41), Porto Alegre (R$ 754,19) e Rio de Janeiro (R$ 733,14). Nas cidades do Norte e Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 549,91), Salvador (R$ 580,82) e João Pessoa (R$ 586,73).

Na comparação com junho do ano passado todas as capitais pesquisadas tiveram alta de preço, com variações que oscilaram entre 13,34%, em Vitória, e 26,54%, em Recife.

A pesquisa indicou ainda que o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 6.527,67, ou 5,39 vezes o mínimo de R$ 1.212,00. Em maio, o valor necessário era de R$ 6.535,40, ou 5,39 vezes o piso mínimo. Em junho de 2021, o valor do mínimo necessário deveria ter sido de R$ 5.421,84, ou 4,93 vezes o mínimo vigente na época, de R$ 1.100,00.

Produtos

De acordo com a pesquisa, entre os produtos cujo preço aumentou em todas as capitais aparece o leite integral com as maiores altas em Belo Horizonte (23,09%), Porto Alegre (14,67%), Campo Grande (12,95%) e Rio de Janeiro (11,09%). No caso da manteiga, as maiores elevações ocorreram em Campo Grande (5,69%), Belém (5,38%) e Recife (3,23%).

Em 15 das 17 capitais o preço do quilo do pão francês subiu, com os maiores percentuais em Belém (10,29%), Salvador (3,36%) e Natal (3,21%). O preço da farinha de trigo, que é coletada no Centro-Sul, teve seu preço elevado em todas as capitais, com destaque para em Brasília (6,64%) e Vitória (5,49%).

O quilo do feijão carioquinha subiu em todas as cidades onde é pesquisado e teve variação entre entre 3,67%, em Belém e 13,74%, em Recife. O preço do quilo do café em pó cresceu em 13 capitais, com as principais altas em São Paulo (4,43%), Belém (3,31%) e Recife (3,31%).

No sentido contrário aparece a batata que apresentou queda de preço em todas as cidades, com as reduções mais expressivas em Campo Grande (-19,60%), Florianópolis (-16,31%) e Belo Horizonte (-14,72%).

A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu nesta sexta-feira (1°) a adoção de medidas "urgentes" para conter a propagação da varíola do macaco na Europa, onde os casos triplicaram nas últimas duas semanas.

"É imperativa uma ação urgente e coordenada" nos próximos meses para evitar que a doença se espalhe "em áreas geográficas maiores", alertou o diretor regional da OMS para a Europa, Hans Henri Kluge, em comunicado.

De acordo com os dados mais recentes da agência da ONU, a Europa contabiliza cerca de 4.500 casos de varíola do macaco, três vezes mais do que em meados de junho.

Esse número corresponde a 90% dos registrados mundialmente desde meados de maio, quando a doença, até então considerada endêmica apenas em cerca de dez países africanos, começou a ser notificada na Europa.

Até agora, 31 países europeus registraram casos.

A varíola do macaco, ou ortopoxvírus símio, foi identificada em humanos em 1970 e é considerada menos perigosa que a varíola, da mesma família, erradicada em 1980.

No sábado (25), o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que o surto de varíola do macaco era uma ameaça à saúde muito preocupante, mas que no momento não representava uma emergência global de saúde pública.

Apesar desta decisão, "a evolução rápida e a natureza urgente deste evento significa que o comitê (de especialistas) irá reexaminar seu posicionamento em breve", informou a OMS Europa.

O Reino Unido tem o maior número de casos até ao momento (1.076 segundo as autoridades britânicas), à frente da Alemanha (838), Espanha (736), Portugal (365) e França (350), de acordo com dados do Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC).

A doença é transmitida por contato muito próximo e 99% dos casos atuais dizem respeito a homens jovens (20 a 40 anos), segundo a OMS.

A agência da ONU recomendou que os países intensifiquem a vigilância da doença, incluindo seu sequenciamento, e obtenham capacidade para diagnosticá-la e responder a ela.

A OMS também incentivou os países a se comunicarem com os grupos afetados e o público em geral.

Nesta sexta-feira, o laboratório dinamarquês Bavarian Nordic, único a fabricar uma vacina já aprovada especificamente contra a varíola do macaco, anunciou uma nova entrega de 2,5 milhões de doses para os Estados Unidos.

Esse lote se soma a um primeiro pedido de 500.000 doses das autoridades americanas feito há algumas semanas para esta vacina, comercializada sob o nome de Jynneos nos Estados Unidos, enquanto na Europa é chamada Imvanex.

Os sintomas da doença incluem febre, dor de cabeça, linfonodos inchados, dores musculares e falta de energia.

Erupções cutâneas aparecem em seguida no rosto, nas palmas das mãos e nas solas dos pés; lesões, pústulas e, finalmente, crostas. Geralmente a doença se cura em cerca de três semanas.

Pernambuco fechou o ano de 2021 com quase 44% da população do estado em situação de pobreza. O número equivale a cerca de 4,2 milhões de pernambucanos. Foi a primeira vez que o indicador ficou acima de 40% na série, pior resultado em 10 anos. O maior percentual até então havia sido 38,2% em 2012.

Esses dados foram revelados no levantamento do Instituto Mobilidade e Desenvolvimento Social (Imds), e divulgado pela Folha de São Paulo, no último sábado (25). 

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A escalada no Nordeste também foi parecida. Na região, 5,5 milhões caíram na pobreza no ano passado, elevando o número de pobres para 22,8 milhões, quase 40% da população nesta parte do país.

No Sul, o contingente aumentou em 400 mil, fazendo com que os mais pobres passassem a representar 10% do total da população nesta parte do país. Lá o ano terminou com três milhões de pessoas na pobreza. 

O maior salto do país aconteceu em Sergipe, onde a pobreza avançou 12,5%, quase o triplo da média nacional que foi de 5%. Na avaliação da equipe do Imds, um fator para a oscilação na renda foi o auxílio emergencial. 

A concessão de um benefício de R$ 600 em 2020 teve o efeito de reduzir a pobreza. No ano passado, porém, o auxílio foi suspenso e, depois, teve o valor reduzido, além de ter um corte no número de beneficiários. Como a Covid não havia cedido, e a economia tão pouco reagido, houve repique na pobreza. 

"A baixa renda depende do trabalho informal, predominantemente associado ao setor de serviços com contato físico, como venda de alimentos e negócios associados ao turismo", afirma o economista Sergio Guimarães Ferreira, diretor do Imds. "A oscilação do benefício, sem a retomada dos serviços, foi determinante para o aumento da pobreza em 2021." 

Guimarães, porém, destaca que será preciso aprofundar a análise de dados para avaliar mais detalhadamente o aumento da pobreza em alguns locais.

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